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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Saúde inicia aquisição de seringas e agulhas para vacinação

Edital prevê a aquisição de 330 milhões de seringas e agulhas para atender o Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19 e sarampo ao longo de 2021. Pregão está marcado para 29/12

 

Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira (16/12), o edital de Pregão Eletrônico nº 159/2020 de menor preço para aquisição de mais de 330 milhões seringas e agulhas de diversos modelos visando atender ao Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e sarampo ao longo de 2021. Ao todo serão adquiridos quatro tipos de seringas com agulhas. O pregão deverá ocorrer no próximo dia 29/12, às 9h.

Durante o período de oito dias, a partir da publicação do edital, as empresas interessadas podem registrar as propostas no sistema, além de solicitar informações e tirar dúvidas sobre o certame. O critério de julgamento adotado no edital será o de menor preço por item, observadas as exigências técnicas contidas no edital e anexos.

O cronograma de entrega dos produtos foi elaborado de acordo com a capacidade de produção industrial e os estoques já disponíveis nos estados para o PNI.

Cabe ressaltar que os gestores locais de saúde são responsáveis pela compra de seringas e agulhas, bem como os estoques. Contudo, o Ministério da Saúde tem saído na frente, centralizando a aquisição de insumos, EPI e ventiladores pulmonares, como apoio estratégico a estados e municípios no enfretamento à pandemia.

Poderão participar do pregão somente as empresas do ramo de atividade que seja compatível com o objeto desta licitação, e que estejam com credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF).

Publicação do Aviso de Licitação no Diário Oficial da União.

 

 

Bruno Cassiano

Ministério da Saúde


Conheça as 13 regras de ouro do mercado de trabalho para o pós-pandemia

Especialista aponta que o futuro do mercado de trabalho está pautado na geração da autonomia responsável

 

A pandemia afetou a economia mundial de forma bastante democrática, fomentando uma grande e intensa modificação das relações de trabalho. Em geral, devido às dificuldades de compreender este acontecimento inédito, o que se percebe é um “vai e volta” econômico sem avisos prévios, nos deixando à mercê de nos acostumarmos com o constante exercício de desvendar o imprevisível.

A taxa de desemprego aumentou consideravelmente desde o início da pandemia, atingindo aproximadamente 13,8 milhões de brasileiros, ou seja, 14,4% da população, a maior taxa já registrada desde 2012. Segundo June Alisson Westarb Cruz, professor de Governança, Estratégia e Finanças no ISAE Escola de Negócios e na PUC-PR, o que se percebe nas relações de trabalho é a fragilidade dos modelos de gestão pautados no “comando e controle”, que se apresentam cada vez mais difíceis e caros de serem praticados.

“O futuro do mercado de trabalho está pautado na geração da autonomia responsável, que valoriza competências como agilidade, criatividade, confiança e relacionamento humano e digital”, aponta o especialista. Atualmente, pesquisas de mercado apresentam uma recuperação econômica com picos de altas e baixas em um futuro próximo. Por hora, no Brasil, a retomada gradual da economia deve levar cerca de 2 anos para retomar ao valor nominal do Produto Interno Bruto, registrado em janeiro de 2020.

De toda maneira, interpelar o futuro do trabalho na atual circunstância requer uma reflexão de tendências oriundas de um ‘velho normal’. “Como tendência, ainda temos muito a viver e aprender nos próximos meses, tanto na dimensão cultural quanto na econômica. Neste momento, o melhor a se fazer é seguir as treze regras de ouro”, complementa June Alisson Westarb Cruz.

 

Confira a seguir as treze regras de ouro do mercado de trabalho segundo o especialista:

 

1. Gaste menos do que ganha;

2. Seja criativo;

3. Mantenha-se em movimento;

4. Valorize a simplicidade das boas coisas da vida;

5. Conviva de forma intensa com seus familiares;

6. Pense muito bem antes de usar suas economias;

7. Aprenda mais sobre si mesmo;

8. Procure novas oportunidades no mercado;

9. Reinvente novas formas de relacionamento com as coisas e pessoas;

10. Esteja aberto ao novo;

11. Mantenha-se hidratado e em segurança;

12. Nunca desperdice a chance de conhecer alguém, sempre faça networking;

13. Reconheça que, talvez, tudo que você aprendeu até o presente momento merece ser novamente aprendido.


Projeto de Lei pode flexibilizar movimentação do FGTS para aquisição da casa própria


Uma das utilizações do FGTS – e talvez a principal delas – é no financiamento habitacional. O Fundo, que serve como garantia de que o trabalhador terá um valor a receber em caso de demissão sem justa causa, pode ser utilizado como parte da entrada para a compra de um imóvel, amortização ou liquidação da dívida e para pagamento de até 80% de 12 prestações. Porém, quando se trata do uso para financiamentos fora do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pagamento de prestações em atraso, a história é outra. 

Nos termos da Lei 8.036/90, o FGTS pode ser utilizado para aquisição de imóveis com financiamento vinculado ao SFH, podendo servir como entrada da aquisição, pagamento de até 12 parcelas no curso do financiamento, amortização total ou parcial do saldo devedor existente, como explica o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa. “A lei de fato é omissa quanto a financiamentos fora do SFH e ao pagamento de prestações em atraso”, admite. 

Entretanto, segundo ele, é possível recorrer à justiça para conseguir a liberação dos recursos para finalidades que vão além da interpretação restritiva indicada na Lei 8.036/90. Isso já pode ser observado em decisões de tribunais brasileiros. “Na verdade, a função social do FGTS de propiciar a aquisição da casa própria não deixa que a lei seja interpretada de forma restritiva. Ou seja, o cunho social do próprio Fundo por si só autoriza a realização de algumas operações diversas daquelas dispostas na própria lei.” 

Esse cenário poderá mudar caso o Projeto de Lei 5.216/2020, de autoria do senador Laiser Martins (Podemos-RS), seja aprovado no Congresso Nacional. O PL visa alterar a Lei 8.036/90 justamente para autorizar a utilização do saldo em conta de FGTS do trabalhador para todo e qualquer financiamento habitacional, independentemente de estar ou não dentro do SFH.

 


Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH)


Volta às aulas: nova rotina de cuidados tranquiliza famílias para o retorno às escolas

Além de recomendações dos órgãos competentes, empresas especializadas já divulgam novos protocolos para minimizar o risco de transmissão da COVID-19


Meses depois do fechamento das escolas muitas mudanças e adaptações estão sendo vividas pra quem atua com educação. A volta às aulas presenciais está acontecendo gradativamente em algumas regiões e, nesse momento, o papel das escolas - além de educar - é o de tranquilizar as famílias divulgando medidas preventivas para o retorno seguro da garotada.

As “regras de ouro” entre as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) são o uso de máscaras por todos os alunos, professores e colaboradores, a higienização frequente das mãos, o uso de álcool em gel e a distância mínima de 1,5m. Livros, brinquedos e outros materiais de uso coletivo não devem ser compartilhados. Para evitar aglomerações, diferentes horários de intervalo para cada série e, da mesma maneira, para a entrada e a saída das turmas, em cada turno, também são soluções já implantadas.

 

Segurança alimentar na volta às aulas

Um fator que tem sido muito discutido na comunidade escolar é a alimentação dentro da escola, em tempos de pandemia. Além de orientações já divulgadas pelo FNDE, Ministério de Saúde, ANVISA, OPAS, CFN e outras entidades competentes, empresas especializadas no setor - após muito estudo, análise e a busca constante por novas formas de preparar e servir as refeições - já estão prontas para voltar.

“Preparar e servir refeições exige o planejamento de uma série de cuidados para conter a transmissão do novo coronavírus, que dizem respeito ao distanciamento social, a limpeza e a manipulação correta de alimentos e utensílios”, diz Sarina Antoniassi, coordenadora de operações da It’s Cool – marca que há mais 10 anos atende escolas privadas em todo o Brasil com soluções personalizadas em alimentação.

Muitas medidas importantes foram planejadas e estão em constante atualização em nosso protocolo para serem implementadas no retorno das aulas. Os talheres, guardanapos e temperos embalados individualmente, o servimento dos alunos por nossas atendentes, a confecção de material de comunicação visual específica e a reorganização dos espaços de alimentação, com espaçamento adequado e divisórias de acrílico entre as mesas, são algumas das ações a serem tomadas.

Opções personalizadas aos clientes, como o atendimento em embalagens de almoço e lanches individualizadas, para que as crianças e adolescentes possam se alimentar nas salas de aula, em lugares abertos ou até mesmo em casa, são ações que podem ajudar a suprir demandas que surgiram nessa pandemia.

É importante ressaltar que a saúde dos colaboradores é monitorada constantemente. Além disso, eles recebem treinamento intensivo e constante sobre condutas comportamentais e de higiene no ambiente da empresa e fora dela. As ações de boas práticas de manipulação são reforçadas, buscando a manutenção do comprometimento e responsabilidade de todos os envolvidos na produção da alimentação de nossos clientes deste segmento tão delicado e particular. Além disso, nossos fornecedores também são monitorados e foram mantidos somente os que atendem aos pré requisitos exigidos.

 

Transformando a refeição em um momento de aprendizado

 Mais que um cardápio saudável e planejado para cada escola, a It’s Cool preza por ambientes de alimentação agradáveis, planejados em todos os detalhes, para cada perfil de colégio e faixa etária do público, desde as cores até os tipos de utensílios. Isso faz com que as crianças interajam com o ambiente, se interessem pelo que estão comendo e queiram aprender sobre a alimentação saudável e balanceada.

Aliás, a educação nutricional é um dos focos da empresa, contando com nutricionistas que, além de elaborar os cardápios, prezando pelo sabor e qualidade dos alimentos, também auxiliam no processo de reeducação alimentar dos alunos, com materiais informativos, palestras, campanhas e brincadeiras relacionadas à alimentação saudável.

 

Top Malware - Novembro de 2020

 Cibercriminosos voltam a usar o botnet Phorpiex para disseminar ransomware

A Check Point Research relata um novo surto de ataques usando o botnet Phorpiex, por meio do qual é disseminado o ransomware Avaddon em campanhas de spam maliciosas; no Brasil, seu impacto foi maior que o global


A Check Point Research (CPR), braço de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, divulgou o Índice Global de Ameaças referente ao mês de novembro de 2020. O destaque ficou por conta do botnet Phorpiex, cujo novo surto de infecções afetou aproximadamente 4% das organizações em todo o mundo e pouco mais de 8% no Brasil. A última vez em que o Phorpiex figurou na lista de top malware da Check Point foi em junho deste ano.

O botnet Phorpiex foi relatado pela primeira vez em 2010 e, em seu auge, controlou mais de um milhão de hosts infectados. Conhecido por distribuir outras famílias de malware por meio de spam, bem como fomentar campanhas de spam de "sextortion " em grande escala e criptomin er ação, o Phorpiex distribuiu novamente o ransomware Avaddon, conforme relataram originalmente os pesquisadores da Check Point no início deste ano. O Avaddon é uma variante de Ransomware-as-a-Service (RaaS) relativamente nova, e seus operadores têm novamente recrutado afiliados para distribuir o ransomware oferecendo uma parte dos lucros. O Avaddon foi distribuído por meio de arquivos JS e Excel como parte de campanhas de malspam e é capaz de criptografar uma ampla variedade de tipos de arquivos.

"O Phorpiex é um dos botnets mais antigos e persistentes, e tem sido usado por seus criadores por muitos anos para distribuir outras cargas de transmissão de malware, como GandCrab e ransomware Avaddon, ou para golpes de ‘sextortion’. Esta nova onda de infecções, que prossegue atualmente, está espalhando outra campanha de ransomware, o que mostra o quão eficaz é uma ferramenta Phorpiex ", diz Maya Horowitz, diretora de Inteligência e Pesquisa de Ameaças e Produtos da Check Point. "As organizações devem conscientizar e treinar os funcionários sobre como identificar possíveis malspam e ser cautelosos ao abrir anexos desconhecidos em e-mails, mesmo que pareçam vir de uma fonte confiável. Eles também devem garantir a implementação de segurança que os impeça ativamente de infectar suas redes. "

A equipe de pesquisa da CPR também alerta que a "HTTP Headers Remote Code Execution (CVE-2020-13756)" é a vulnerabilidade de execução remota de código explorada mais comum em novembro, afetando 54% das organizações globalmente, seguida por "MVPower DVR Remote Code Execution" impactando 48% das organizações em todo o mundo. Enquanto a vulnerabilidade "Dasan GPON Router Authentication Bypass (CVE-2018-10561)" impactou 44% das organizações globalmente.

Principais famílias de malware

* As setas referem-se à mudança na classificação em comparação com o mês anterior.

Em novembro, o Phorpiex foi o malware mais popular com um impacto global de 4% das organizações, seguido de perto pelo Dridex e Hiddad, os quais impactaram pouco mais de 3% das organizações em todo o mundo.

Phorpiex - Um botnet conhecido por distribuir outras famílias de malware por meio de campanhas de spam, além de alimentar campanhas de extorsão do tipo "sextortion" em larga escala.

Dridex - É um trojan bancário direcionado à plataforma Windows e é distribuído via campanhas de spam e kits de exploração, baixado por meio de um anexo de e-mail de spam. O Dridex entra em contato com um servidor remoto, envia informações sobre o sistema infectado e pode baixar e executar módulos adicionais para controle remoto.

Hiddad - É um malware Android que "reempacota" aplicativos legítimos e os libera para uma loja de terceiros. Sua principal função é exibir anúncios, mas também pode obter acesso aos principais detalhes de segurança integrados ao sistema operacional.

Principais vulnerabilidades exploradas

No mês de novembro, a "HTTP Headers Remote Code Execution (CVE-2020-13756)" é a vulnerabilidade explorada mais comum, afetando 54% das organizações globalmente, seguida por "MVPower DVR Remote Code Execution" com impacto de 48% e "Dasan GPON Router Authentication Bypass (CVE-2018-10561)" que afetou 44% das organizações em todo o mundo.

  HTTP Headers Remote Code Execution (CVE-2020-13756) - Os HTTP Headers permitem que o cliente e o servidor passem informações adicionais com uma solicitação HTTP. Um atacante remoto pode usar um HTTP Header vulnerável para executar código arbitrário na máquina da vítima.

  MVPower DVR Remote Code Execution - Uma vulnerabilidade de execução remota de código que existe nos dispositivos MVPower DVR. Um atacante remoto pode explorar essa deficiência para executar código arbitrário no roteador afetado por meio de uma solicitação criada.

Dasan GPON Router Authentication Bypass (CVE-2018-10561) - Uma vulnerabilidade de desvio de autenticação que existe em roteadores Dasan GPON. A exploração bem-sucedida desta vulnerabilidade permite que atacantes remotos obtenham informações confidenciais e o acesso não autorizado ao sistema infectado.

Principais malwares móveis

Em novembro, o Hiddad continua sendo o malware móvel mais prevalente, seguido por xHelper e Lotoor.

• Hiddad - Um malware para Android que empacota novamente aplicativos legítimos e os libera para uma loja de terceiros. Sua principal função é exibir anúncios, mas também pode obter acesso aos principais detalhes de segurança incorporados ao sistema operacional.

• xHelper - Um aplicativo Android malicioso, observado desde março de 2019, usado para baixar outros aplicativos maliciosos e exibir anúncios. O aplicativo é capaz de se esconder do usuário e se reinstala caso seja desinstalado.

• Lotoor - Uma ferramenta de invasão que explora vulnerabilidades no sistema operacional Android para obter privilégios de root em dispositivos móveis comprometidos.

Os principais malwares de novembro no Brasil

O principal malware no Brasil em novembro, bem como em nível global, é o botnet Phorpiex, cujo impacto nas organizações no mundo foi de 3,65%, ao passo que no Brasil o índice foi de 8,31% das organizações brasileiras impactadas.

Outro dado relevante no Brasil é o de que, nos últimos seis meses, 67% dos arquivos maliciosos no país foram distribuídos via e-mail, sendo que o arquivo .xls foi o tipo predominantemente adotado (30,9%) nos ataques.

O Índice de Impacto Global de Ameaças da Check Point e seu Mapa ThreatCloud são baseados na inteligência ThreatCloud da Check Point, a maior rede colaborativa para combater o cibercrime que fornece dados de ameaças e tendências de ataques de uma rede global de sensores de ameaças. A base de dados do ThreatCloud inspeciona mais de 2,5 bilhões de sites e 500 milhões de arquivos por dia e identifica mais de 250 milhões de atividades de malware diariamente.

A lista completa das Top 10 principais famílias de malware de novembro pode ser encontrada no Check Point Blog:

https://blog.checkpoint.com/2020/12/09/november-2020s-most-wanted-malware-notorious-phorpiex-botnet-returns-as-most-impactful-infection/

Os recursos de prevenção de ameaças da Check Point estão disponíveis em: https://www.checkpoint.com/threat-prevention-resources/index.html

 

Imagem de divulgação da Check Point


  

Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

https://research.checkpoint.com/

https://twitter.com/_cpresearch_

https://blog.checkpoint.com/

https://www.twitter.com/checkpointsw

https://www.facebook.com/checkpointsoftware

https://www.youtube.com/user/CPGlobal

https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies


Pela primeira vez, compras de Natal pela internet vão superar vendas nas lojas físicas no País

Segundo pesquisa da agência Conversion, varejo virtual soma 31,94% das intenções de compra dos brasileiros para a data, seguido pelos aplicativos de lojas e marcas, com 22,53%


Pela primeira vez no País, o Natal deste ano terá mais compras pela internet do que no varejo físico. Segundo pesquisa inédita da agência Conversion, especializada em SEO e e-commerce, as lojas virtuais somam 31,94% das intenções de compra dos brasileiros para a data, seguidas pelos aplicativos de lojas e marcas, com 22,53%. Os estabelecimentos em shopping centers e comércio de rua aparecem em seguida com, respectivamente, 19,25% e 18,77% das preferências. 

 

De acordo com a pesquisa, realizada no dia 12 de dezembro com 1.068 brasileiros acima de 16 anos, por meio de um questionário estruturado com perguntas fechadas via internet, 83% dos entrevistados afirmaram que vão presentear alguém no Natal, mas 17% dos consumidores não irão fazer nenhuma compra para a data comemorativa.

 



A pesquisa mostra que será, de fato, um Natal muito mais econômico: 41,3% pretendem gastar menos este ano em comparação com o evento de 2019. “Por outro lado, o estudo mostra que 23,6% pretendem gastar mais com presentes neste Natal em 2020, que, por si, já é bastante surpreendente diante do atual cenário de desemprego e de queda da atividade econômica no País”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion.

“Em novembro, lançamos um estudo que apontou para a maior Black Friday de todos os tempos, impulsionada pela pandemia. Naquela pesquisa, 75% dos brasileiros pretendiam comprar pela internet por medo do contágio”, acrescenta.

O estudo mostra ainda que 48,3% dos brasileiros pretendem gastar menos de R$ 300 em todos os presentes de Natal deste ano. “Este número é diametralmente oposto ao de nossa pesquisa sobre a Black Friday, quando 32,2% afirmaram que pretendiam gastar acima de R$ 1 mil. Para o Natal, apenas 12% pretendem presentar acima de mil reais”, explica.

Para Ivo, o chamado “novo normal”, que começou em março e se estendeu durante todo o ano, está levando o consumidor brasileiro a mudar profundamente os seus hábitos. “por esta razão, teremos um Natal com mais compras por e-commerce do que por lojas físicas”, ressalta.

O prazo de entrega é, segundo a pesquisa, o fator mais preponderante para a decisão de compra dos brasileiros, seguido do custo do frete, que também será muito levado em conta, reforçando a ideia de um Natal espartano.

 

A pesquisa completa pode ser acessada gratuitamente neste link:

https://www.conversion.com.br/blog/ecommerce-natal/




 Conversion

www.conversion.com.br


Morte nas vias: falhas humanas e técnicas

A maior causa dos acidentes em rodovias é a imprudência de motoristas combinadas a inaceitável falta de recursos. Vamos esperar mais 29 anos para entender que a IoT pode salvar vidas, assim como o cinto de segurança?


De janeiro a março de 2020, o Brasil registrou 89.028 casos de acidentes de trânsito, sendo 9.298 com vítimas fatais e 59.726 com invalidez permanente. Segundo o estudo realizado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação em 53,7% dos casos o motivo foi imprudência, sendo 30% por infração às leis de trânsito, enquanto 23,4% acontecem por falta de atenção do condutor.

No entanto, a falha humana quase nunca acontece sozinha. Sempre antecede um problema mecânico ou de infraestrutura. Os dois últimos trágicos acidentes, de Taguaí -SP e o da BR-381 em João Monlevade, comprovam os números apresentados nas pesquisas realizadas pela Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa) que mostraram que 47% dos automóveis envolvidos em acidentes apresentaram algum tipo de problema mecânico.

O acidente na rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí-SP, no dia 25 de novembro, entre uma carreta e um ônibus com trabalhadores, vitimou 42 pessoas. A causa provável parece ter sido a combinação de imprudência e falha mecânica. Alta velocidade, ultrapassagem e falha nos freios. Para entender o que realmente aconteceu a perícia precisou interditar a rodovia novamente, por mais de três horas, escanear o local com um equipamento de tecnologia 3D e câmeras que fotografam em HDR para recriar a cena em 360º, o que vai permitir medições, animações e simulações que posteriormente serão combinadas aos depoimentos das testemunhas.

O mesmo aconteceu com a tragédia do ônibus que caiu da Ponte Torta sobre a Estrada Férrea Vitória-Minas, de uma altura de 35,5 metros e deixou 18 pessoas mortas e 23 feridas. Alta velocidade, freios e, neste caso, infraestrutura precária. O grande ponto para o debate é que, apesar das questões obvias como o não cumprimento das regulamentações das empresas, da legislação e investimento em uma infraestrutura melhor, seria possível não só ter previsto esses acidentes, talvez semanas ou meses antes de acontecer, como também diminuir o tempo de resgate e otimizar as chances de sobrevida, além de entender a causa do desastre minutos após a colisão.

Daniel Schnaider, especialista em segurança no trânsito, tecnologias disruptivas e CEO da Multinacional Pointer By PowerFleet Brasil, fala sobre como esses acidentes podem ser evitados:

"Por meio da chamada IoT (internet das coisas), uma solução que combina serviços de geolocalização com câmeras, sensores e outros dispositivos conectados ao veículo, é possível mensurar uma gama de informações em tempo real que garantem a segurança da empresa, dos funcionários e usuários. São tecnologias de fácil acesso, como as câmeras, por exemplo, que ao monitorar os condutores registram o que é necessário para uma viagem segura.Enquanto um dispositivo acoplado ao veículo fica virado em direção à pista para trazer análises sobre o seu comportamento, outra câmera está virada para o motorista de modo a assegurar que ele mantenha uma postura profissional e mais proativa diante dos riscos. Essas câmeras são dotadas de uma inteligência artificial capaz de reconhecer padrões não desejados como ultrapassagem em faixa contínua, alta velocidade, direção com celular, não uso do cinto, falta de respeito ao pedestre e até mesmo distância segura do veículo da frente. Podem também identificar se o motorista está cansado demais, fazendo com que um responsável da empresa seja avisado sobre este fato por meio da tecnologia, possibilitando a troca do condutor e também remanejar a carga horária de trabalho. Ainda, é possível verificar se o motorista fuma ao volante, se está desatento, se cochila e até mesmo se carrega outros passageiros sem autorização."

Em questão de infraestrutura, problemas na sinalização do local, buracos, visibilidade, avisos de possíveis obstáculos, rotas precárias em dias de chuvas ou até mesmo desafiadoras para o peso da carga são coletadas a fim de que novas rotas possam ser calculadas e tragédias sejam evitadas. E se caso um acidente acontecer, a tecnologia permite diminuir o tempo de resgate e otimizar as chances de sobrevida por meio de sensores que detectam colisões em qualquer tipo de veículo, do leve ao pesado, enviando um alerta imediatamente a ambulância mais próxima.  

Mas com tantas soluções disponíveis, porque grandes desastres continuam a acontecer? Comparados a processos que também foram incluídos aos automóveis para segurança, como o cinto de segurança e o airbag, a IoT ainda não foi reconhecida, pela sociedade e pelo governo, como ferramentas úteis na prevenção de acidentes. O cinto de segurança por exemplo, quando usado corretamente pode reduzir em até 70% as mortes e lesões graves. Sancionado em Lei nº 9.503, do Código de Trânsito Brasileiro, em 23 de setembro de 1997, demoramos 29 anos para entender sua utilidade para segurança do condutor e passageiros e torná-lo obrigatório não só para produção de fábrica, mas para uso em todas as vias do território nacional.

Comprovadamente em frotas, o uso da IoT reduz o risco de acidentes em 400%. Portanto, quanto tempo levaremos para fazer da sociedade um mundo mais dinâmico e proativo à vida para todos?

 


Daniel Schnaider - CEO da Pointer By PowerFleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas. Contatos: daniel.schnaider@pointerbrasil.com e LinkedIn.


Covid-19: custo médio de diária em UTI é de R$ 2.102

Divulgação

 

Estudo da Planisa envolveu hospitais públicos, privados e filantrópicos


A metodologia de custeio foi padronizada, a qual se considerou que todos os custos de produção fossem alocados ao custo da diária


O Brasil já alcançou 181 mil mortes causadas pela Covid-19 e mais de 6,9 milhões de casos confirmados da doença. Ao contrário do que se imaginava, a pandemia encontra-se ainda muito presente e com perspectivas indefinidas de vacinação, o que deve demandar mais recursos para o tratamento.

A Planisa, empresa líder em soluções de gestão de saúde, realizou estudo em hospitais brasileiros (entre públicos, privados e filantrópicos), no período de maio a setembro, que disponibilizaram unidades de internação para atendimento à pacientes da Covid-19 e pacientes não Covid-19. Em unidades de internação crítica adulto com paciente Covid-19 (UTI), em 33 unidades hospitalares analisadas, o custo mediano foi R$ 2.102. Já a diária em unidade de internação não crítica com paciente Covid-19 foi de R$ 1.426 em 27 hospitais analisados. 


“A metodologia de custeio foi padronizada, a qual se considerou que todos os custos de produção fossem alocados ao custo da diária, incluindo custos diretos e indiretos, ou seja, todos os custos necessários para operação de um leito hospitalar, como custos com equipes médica e enfermagem, materiais, medicamentos, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), serviços de apoio e administrativo, entre outros”, explica o diretor técnico da Planisa e especialista em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo.

Os valores, quando comparados com custos de diárias de pacientes não Covid-19, verifica-se que não há grande variação entre custos com diárias de UTIs com paciente Covid-19 e pacientes não Covid-19, porém, observa-se variação de 66,3% maior para custos medianos de diárias de paciente Covid-19 em unidades de internação não crítica.

O diretor técnico da Planisa ressalta que estas variações podem ser justificadas pela variação na ocupação do leito hospitalar. Uma ocupação baixa no período analisado pode provocar aumento do custo unitário da diária de pacientes Covid-19, além do maior consumo de materiais hospitalares, com destaque aos EPI’s e medicamentos. 

Acidentes de trânsito causam prejuízo de R$ 220 bi por ano

Todos os anos, o Brasil desperdiça 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 220 bilhões, para pagar os custos decorrentes dos acidentes de trânsito. É o que aponta um estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Esse cálculo engloba o gasto com socorro, tratamentos médicos, investigação e outros prejuízos causados pela redução e perda de produtividade. Um recurso que poderia ser usado para construir centenas de hospitais e escolas”, afirma o coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA), Alysson Coimbra.

Com esse valor, o governo poderia construir 730 hospitais com mais de 225 leitos, ou ainda aumentar em 50% os investimentos nacionais em Educação. Todos os dias, temos um prejuízo de R$ 600 mil com a insegurança viária. “Todo esse recurso faz falta no orçamento da Educação. Segundo a ONU, gastos com acidentes são mais altos em países menos desenvolvidos, como o nosso. É um círculo vicioso, quanto menos investimos em saúde e educação, mais inseguro é nosso trânsito”, aponta o diretor da Ammetra.

O valor gasto com acidentes de trânsito 
equivale a 3% do PIB do Brasil


Além de todo sofrimento e dos efeitos psicológicos que causam nas vítimas e nas suas famílias, não tratar a segurança viária como uma questão de saúde pública custa muito caro para o Brasil e atravanca nosso desenvolvimento econômico e social. “Precisamos tratar o assunto como uma questão de saúde pública e cobrar políticas públicas efetivas para combater essa epidemia que mata 40 mil brasileiros todos os anos. A chave para mudar essa realidade é investir em prevenção. E isso é feito a partir de ações integradas entre legislação, fiscalização e ciência”, comenta o especialista.

Não é à toa que, em 10 estados brasileiros, entre eles São Paulo e Minas Gerais, o trânsito mata mais que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Estudo feito pela Seguradora Líder revelou que, em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por acidentes fatais no trânsito, contra 16.666 mortes por homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais. “Além de salvar vidas, investir em prevenção tem o poder de reduzir os gastos públicos com acidentes. Uma redução de 10% no número de acidentes pode provocar uma economia de até R$ 22 bilhões ao ano. Num país como o nosso, essa cifra é relevante e faz toda a diferença para investimentos em Saúde, Educação, Segurança Pública e Saneamento Básico. Basta boa vontade para adoção de políticas responsáveis no trânsito, que muito rapidamente já veremos o reflexo dessa economia na vida das milhões de pessoas que mais necessitam de atenção”, finaliza Coimbra.


Imagem: Depositphotos


Consumo consciente de eletrônicos: para onde vai o seu lixo?

Descartes incorretos de aparelhos eletrônicos são práticas irregulares que não devem ocorrer

 

É provável que você tenha um armário ou gaveta da sua casa reservado para o acúmulo de lixo eletrônico, ou seja, fones de ouvido quebrados, celulares velhos, partes de carregadores que não funcionam mais, pilhas, entre outros. 

Em 2018, uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), feita em quatro estados e no Distrito Federal, revelou que 85% dos entrevistados mantinham algum tipo de equipamento sem uso guardado em casa. O principal motivo é o consumidor pensar que o descarte desses aparelhos é complicado, mas isso não necessariamente é verdade. 

Os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) existem em todo Brasil. São mais de mil coletores que ficam localizados em áreas de grande movimento ou comércios. Talvez, o próprio supermercado onde você faz suas compras da semana pode ter um PEV.

Em Minas Gerais, a MG Recicla atua com o serviço de coleta de lixo eletrônico residencial. Por meio dos contatos realizados pelos clientes, a empresa busca os resíduos e destina os materiais que já não tem utilidade nas residências e precisam de um tratamento adequado para realocação da matéria-prima no mercado produtivo.

Dentre os materiais que a MG Recicla recebe, estão geladeiras, fogões, freezer, notebooks, mouse, tablets, celulares, máquinas, ferramentas entre outros.

“Todo lixo que para seu funcionamento é necessário utilizar o princípio eletrônico ou alguma bateria, pode ser considerado como lixo eletrônico. O descarte correto desse material é muito importante para a preservação do meio ambiente’’, afirma Olívia Dardara, da MG Recicla.

O gerenciamento de resíduos industriais também é oferecido pela empresa. O processo envolve desde a coleta dos resíduos na linha de produção até a colocação da matéria prima no mercado, de maneira ambientalmente correta e responsável.

O número de objetos eletrônicos utilizados está cada vez maior em nossa vida, e o seu descarte no ambiente de forma irregular é altamente prejudicial. Repensar até mesmo esse consumo é necessário, pois a cada eletrônico novo adquirido, em tese é mais um que se tornará inutilizável. 

Consumir faz parte da nossa vida em sociedade, mas rever as atitudes e como está o nível desse consumo é essencial para o que queremos preservar de nosso meio ambiente. 

Todas essas informações e orçamentos podem ser encontrados no site da MG Recicla (https://mgrecicla.com/

 

 

Fonte: Olívia Dardara - graduada em administração de empresas com ênfase em marketing. Com experiência em gestão e consultoria empresarial. Na MG Recicla, atua trazendo soluções para todas as áreas das empresas, desde o financeiro, marketing e demais.

 

SOCIEDADE DESPROTEGIDA, ELITE PRIVILEGIADA, TOLOS OPINANDO

Anos 50. Nas manhãs de sábado, meu pai tinha o hábito de ir ao Café Internacional, no centro de Santana do Livramento, cidade onde vivíamos e onde nasci. Na minha memória de criança era um local estritamente masculino, convergência de amigos e conhecidos que se alinhavam em grupos ao longo do balcão. Por vezes, eu ia com ele. Não lembro por que me levava, mas sei por que eu ia. Ali, em meus oito ou nove anos, ao aroma do café, circulando no meio daquele grupo de gente mais alta, eu ficava em posição privilegiada para apreciar os coldres e revólveres portados por alguns, apesar da proibição vigente desde 1941. Para mim, o ambiente era de saloon e evocava os filmes de faroeste saudados com assobios e bate-pés nos matinês dominicais.


Meu pai não andava armado, embora tivesse um revolver em casa e o levasse consigo quando saíamos para a estrada em viagens a Rio Grande, onde visitávamos nossos avós.

Havia muito mais segurança, muito menos violência e muito mais liberdade.

O revolucionário e iluminista francês Anacharsis Clootz afirmou, certa vez, que as leis são como teias de aranha, caem nelas os pequenos insetos enquanto os grandes as atravessam. Poucos anos mais tarde, o chanceler do Império Alemão, Otto Von Bismarck, sentenciou ser inconveniente esclarecer o povo sobre como são feitas as leis e as salsichas. O povo não obedeceria as primeiras e não comeria as segundas.

Fico pensando na imensa dificuldade que teriam meu pai, meus tios, ou aqueles seus conterrâneos, em entender o que dizem os desarmamentistas de hoje. Desde o alto de sua gentilíssima e cordial modernidade, talvez considerem “selvagens” aqueles tempos de liberdade e segurança. No entanto, a geração que me antecedeu, tenho certeza, haveria de recusar, por falta de serventia, o que seja dito por gente tão perita em segurança pública quanto os famosos da Globo. Para estes, derrotados no referendo do desarmamento (2005), devemos abrir mão do direito natural à legítima defesa da nossa vida para garantir nossa vida. O simples fato de ter, e mesmo de portar uma arma em seu veículo, não transforma em potencial homicida o cidadão que preencha rigorosos requisitos pessoais. Ironizo, é verdade, mas para provar situação de risco deveria bastar o documento de identidade de cidadão brasileiro...

Quem disse que os ingênuos estão na cadeia alimentar dos mal intencionados? Eu mesmo em “Pombas e Gaviões”, livro que publiquei em 2010.

Projetos que tramitam no Congresso liberam o porte para os habitualmente privilegiados pelas nossas leis. A teia de Anacharsis se fecha sobre todos, exceto sobre os que estão fora dela porque fora-da-lei, e sobre os poderosos para quem não foi construída. Assim vamos, também nisso, com leis que fedem como salsicha, leis cujas teias são atravessadas pelos grandes. Como se atreve o Estado brasileiro a exigir dos cidadãos de bem o que não consegue impor aos bandidos que tão graciosa e benignamente põe em liberdade?

 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


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