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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O 13º salário está chegando: veja três formas inteligentes de usar o dinheiro extra



A chegada do 13º salário está logo aí e coincide com o aumento de gastos típicos de final de ano, como troca de presentes, ceia de Natal e viagens. Mas é preciso considerar as despesas previstas para o início de 2020, além de olhar para a vida financeira e usar essa renda extra de forma consciente, respeitando o padrão de vida da família.
É importante entender que o 13º salário foi criado para ser uma gratificação de fim de ano, algo a ser recebido pela população como um presente. Hoje, muitos contam com ele para pagar as dívidas que já têm ou para começar novas, uma evidência de que gastam mais do que a sua renda permite.

Dinheiro extra não deveria ser utilizado para quitar dívidas, afinal de contas, o correto é planejar e ter compromissos financeiros que caibam no orçamento mensal. O 13º, então, pode ser poupado, investido (para render) e destinado para a realização de sonhos de curto prazo (a serem realizados em até um ano), médio prazo (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos).

- Fazer as compras de final de ano

Muitas pessoas vão utilizar o 13º salário para fazer as compras de final de ano, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado. Uma maneira de fazer isso é escolher uma época do ano (geralmente o início). Se puder inserir as despesas com a ceia de Natal e os presentes já no orçamento financeiro mensal e poupar o 13º inteiramente para os sonhos, melhor ainda.

- Quitar as dívidas

Para aqueles que estão endividados e veem esse dinheiro extra como a solução dos problemas, saiba que ele não é. O ideal é que os compromissos financeiros caibam no orçamento financeiro mensal.
Antes de sair pagando as dívidas, analise todas elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim, reúna todas as informações possíveis. A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor e então veja a possibilidade de usar o 13º para quitar uma dívida e resolver o problema. 

- Poupar e investir

Há pessoas que estão em uma “zona de conforto”, ou seja, não devem, mas também não poupam. A esses, faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode levá-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar.
É claro que cada pessoa usa o 13º salário como bem entender e julgar coerente, no entanto, já que não possui dívidas, é importante que se guarde boa parte dele, para começar a formar essa reserva e também para realizar mais sonhos, de agora em diante.

Para os investidores, mesmo que iniciantes, a melhor opção para utilizar o 13º é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, seja ele qual for. A conclusão que podemos tirar é que dinheiro extra é muito positivo quando utilizado com educação financeira.





Reinaldo Domingos - está à frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin –www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

Computadores e serviços ecossistêmicos



Olhe com atenção para o aparelho que você tem em frente ao seu rosto. Seja ele um notebook ou um celular, ele possui diversas capacidades, extremamente valorizadas por você. Este equipamento permite que você veja fotos, se conecte com a rede mundial de computadores, assista a centenas de filmes, que você ouça suas músicas preferidas, receba notícias, mantenha contato com pessoas distantes. Por ele, você se alegra, se inspira, se manifesta, se entristece, se apaixona. Certamente, não é apenas uma máquina. É algo mais, ao qual você se apega fortemente.

Agora, imagine que você desmonte, com zelo, minúcia e cuidado, o seu equipamento, peça por peça. Você pega todos os componentes – do parafuso mais ordinário ao processador mais complexo – e coloca cada uma dessas peças em uma caixa. Agora, você olha para a caixa com atenção. Você não tem mais acesso à internet, não escuta músicas, não recebe a ligação de pessoas queridas. Apesar de todas as peças estarem ali, definitivamente, você não tem um computador ou smartphone.

O som, a imagem, a luz, o processamento, a conectividade e diversas outras funções executadas são propriedades emergentes de seu sistema computacional. Propriedades emergentes surgem como resultado da interação de diferentes partes de sistemas complexos. Elas nos mostram a importância da interação entre os diferentes componentes do sistema, pois o resultado dessa interação é maior que a simples soma das partes.

A emergência de propriedades inesperadas é uma das principais características dos sistemas complexos. Uma pessoa que vê um computador pela primeira vez é simplesmente incapaz de compreender todas as possibilidades do aparelho olhando apenas para a aparência das peças. No entanto, o computador terá todas as suas funcionalidades disponíveis, mesmo que você não saiba quais são essas possibilidades.

Agora, imaginemos que, por alguma razão, você resolva eliminar algumas peças de seu computador. Tirando alguns dos parafusos que seguram a carenagem, pouca coisa acontece. Dependendo da quantidade de peças que você remove e do que você retira, ele já apresenta problemas. Assim como computadores, os ecossistemas também dependem da estrutura, função e composição de seus componentes para produzirem suas propriedades emergentes.

Diversos estudos têm se ocupado em mensurar a escala de grandeza e a valorar serviços ecossistêmicos tais como a polinização, a produção de solo, a infiltração e evaporação de água, o controle de pragas. No entanto, diversas pessoas que eventualmente leem a palavra “polinização” não percebem a real dimensão dessa propriedade dos ecossistemas. A polinização envolve a atividade e o complexo ajuste entre diversas espécies de aves, morcegos, insetos e plantas. Segundo um relatório produzido pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviço Ecossistêmicos, apenas a atuação dos polinizadores geraram para a agricultura nacional mais de R$ 40 bilhões em 2018.

Agora vamos imaginar que fôssemos capazes de separar todos os elementos dos ecossistemas, um a um. Esses elementos desassociados já não serão capazes de realizar nenhum serviço ecossistêmico. Mesmo coleções de organismos vivos, como observamos em zoológicos ou orquidários, por exemplo, são praticamente incapazes de exercer qualquer serviço ecossistêmico. O ecossistema vai produzir propriedades emergentes quando suas peças interagirem na captura, transformação, armazenamento e transmissão de energia em um sistema amplamente interconectado.

Olhe novamente para o seu computador. Imagine que ele perdeu 10% de todas as peças. O que você espera da capacidade desse equipamento continuar “trabalhando”? Não muito, acredito eu. No entanto, é exatamente essa porcentagem de peças que a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos estima estar ameaçada de desaparecimento no planeta. Se existe na Terra algo em torno de 10 milhões de espécies, estamos falando no desaparecimento de 10% das plantas e animais do planeta. Não se sabe quais serão os efeitos da perda desses componentes nas propriedades emergentes dos ecossistemas naturais e na manutenção da qualidade da vida humana e não-humana em futuro próximo.

No entanto, nenhuma analogia é perfeita. No caso de um computador com problemas, podemos adquirir peças novas no mercado. Embora possamos atuar, através de técnicas de manejo, no funcionamento dos ecossistemas, não podemos simplesmente ir no mercado e comprar um predador topo de cadeia. Tal situação é ainda mais alarmante quando pensamos do ponto de vista de falência de sistemas agrícolas. É estimado que apenas a polinização responda por US$ 577 bilhões por ano na produção agrícola mundial, mas cerca de 16% dos animais polinizadores estão ameaçados de desaparecimento.

Alguém pode perguntar: “Mas porque o colapso dos ecossistemas ainda não aconteceu?”. Essa é uma boa pergunta e envolve também propriedades emergentes. A regeneração de áreas degradadas, a depuração da poluição em rios e mares, a migração, a colonização e até mesmo a adaptação são propriedades emergentes dos ecossistemas e, em diferentes escalas, são responsáveis por evitarem que ocorra o imediato colapso dos ecossistemas naturais.

O fato de um computador incompleto ligar quando colocado na tomada não significa que ele vá funcionar a contento. Da mesma forma, é comum ouvirmos pessoas equivocadas dizerem que os ecossistemas naturais com os quais têm contato estão funcionando pela presença de alguns elementos naturais. Você pode chegar em um ambiente e ver plantas e animais e achar que a natureza está em “equilíbrio”, quando os componentes que você enxerga são espécies invasoras em um ambiente degradado ou apenas os últimos indivíduos de uma população sofrendo constante declínio populacional em um ecossistema esquálido.

Humanos são conhecidos pela capacidade de adaptação a diferentes condições. Vejamos como iremos nos adaptar à perda das propriedades emergentes sobre as quais construímos nossos ecossistemas artificiais.




Reuber Brandão - doutor em Ecologia, professor associado da Universidade de Brasília e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza

Alta na expectativa de vida do brasileiro (IBGE) alerta para demanda por especialistas e políticas para população idosa



A expetativa de vida do brasileiro passou para 76 anos e 3 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e se referem aos índices de 2018. Se comparados ao ano anterior, a expectativa aumentou em três meses. Ainda segundo dados do IBGE, no Brasil, existem cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e a estimativa é de que a população ultrapasse os 73 milhões idosos até 2060.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) chama atenção para o trabalho dos profissionais especializados em envelhecimento, indicados para o cuidado e a atenção aos idosos. Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostram que há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) no Sudeste. Sendo que há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos. A tendência é que esta lacuna cresça nos próximos anos.

Presidente da Geriatria da SBGG, o Dr. Carlos A. Uehara explica que a Sociedade vem dando atenção especial para esse gargalo no número de especialistas em envelhecimento e no cuidado à pessoa idosa, para que exista um interesse crescente pela área, investindo em eventos científicos e buscando o diálogo com Ligas Acadêmicas, jovens profissionais prestes a escolher uma especialização e até mesmo estudantes do Ensino Médio.

“Pelo fato de congregarmos profissionais que atuam com idosos, também participamos ativamente na construção de políticas públicas para esta parcela da população, tanto na área da saúde, quanto na área de cultura, lazer e assistência social”, explica o presidente da Geriatria da SBGG.

 “As mudanças demográficas que aconteceram nas últimas décadas, especialmente a rapidez do envelhecimento populacional, impõem à sociedade medidas estratégicas para entender esse fenômeno. E são os especialistas que podem ajudar a compreender os cuidados necessários aos idosos, o envelhecimento ativo e saudável e outras questões relacionadas à velhice”, complementa a Drª Vania Herédia, socióloga especialista em gerontologia e presidente da Gerontologia da SBGG.

Em cada dez brasileiros, dois foram vítimas de fraudes nos últimos 12 meses, mostra levantamento CNDL/SPC Brasil


Fim de ano é época propícia para ação de fraudadores, que se aproveitam do aumento de transações financeiras na Black Friday e Natal. Para auxiliar consumidores, SPC Brasil libera monitoramento gratuito de CPF por 30 dias 


As transações financeiras pela internet e a circulação de consumidores nos centros de compras crescem consideravelmente com a chegada de datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal. Crescem também os riscos de exposição a fraudes e golpes financeiros. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que em cada dez brasileiros, dois (19%) foram vítimas de alguma fraude financeira nos últimos 12 meses.

Os dados mostram que o principal problema enfrentado pelos consumidores fraudados é o não recebimento de algum produto que deveria ter sido entregue em sua residência (34%). Outros golpes mais comuns envolvem a entrega de um produto com características diferentes do especificado pelo vendedor (28%) e a clonagem do cartão de crédito ou débito (27%). Há vítimas que tiveram documentos falsos usados na realização de compras (15%) e pessoas que notaram transações bancárias não autorizadas em suas contas (15%).

De acordo com o levantamento, quase um terço (30%) dos consumidores foram vítimas de fraude em transações ou compras feitas pela internet. Outros 15% relatam que os golpes aconteceram nas operações realizadas em bancos, sejam agências ou sites e 10% em lojas físicas de grandes varejistas. Há ainda 6% que citam golpes em operações com financeiras e outros 6% em pequenos comércios.



Fraudes causaram prejuízo financeiro para 44% das vítimas; quem participar da Black Friday deve pesquisar idoneidade das empresas

De modo geral, a pesquisa mostra que 44% das vítimas de fraudes tiveram algum prejuízo financeiro após ocorrência, sendo que 46% não conseguiram recuperar os valores perdidos. Outros transtornos ocasionados pelas fraudes foram o stress (34%), perda de tempo para tentar resolver a situação (20%) e a necessidade de ajustar o orçamento para cobrir prejuízos (17%).

Na avaliação do gerente de produtos do SPC Brasil, Michel Felix, as fraudes causam sérios danos aos consumidores que, ao terem suas informações pessoais utilizadas indevidamente, sofrem não apenas prejuízos financeiros, como também podem enfrentar uma verdadeira dor de cabeça. “Além de perder dinheiro, o consumidor pode enfrentar a burocracia de abrir boletim de ocorrência e avisar os órgãos competentes sobre o ocorrido”, afirma Felix.

Alguns cuidados podem ser observados para evitar as fraudes. A pesquisa investigou os comportamentos dos consumidores antes da ocorrência da fraude e identificou que 8% forneceram, acidentalmente, seus dados pessoais para terceiros através de ligação ou e-mail. Já 7% tiveram os documentos furtados, 7% tiveram dados de cartões falsificados e 6% perderam documentos pessoais.

Para Michel Felix, quem vai comprar na Black Friday deve se certificar da idoneidade do estabelecimento comercial e fazer aquisições apenas em sites seguros e confiáveis. “Alguns sites maliciosos tentam atrair o consumidor com a oferta tentadora de promoções com preços muito baixos. Por isso, antes de fazer qualquer compra pesquise sobre a reputação da empresa e redobre atenção em sites de comércio eletrônico. Também é importante ter cuidado com e-mails fraudulentos. A recomendação é não clicar em link duvidosos. Em vez disso. Procure digitar o endereço do site na barra do navegador. Buscar comentários que outros clientes já fizeram sobre a loja é outra dica preciosa para evitar frustrações”, orienta Felix.


SPC Brasil libera monitoramento grátis do CPF por 30 dias

PPara auxiliar a população na proteção a fraudes, o SPC Brasil disponibiliza, gratuitamente, por 30 dias, o serviço ‘SPC Avisa’. Com a ferramenta, o consumidor recebe informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados do SPC Brasil.

“Com o SPC Avisa, o consumidor recebe alertas em até 24 horas sempre que o seu CPF for consultado para concessão de crédito ou quando houver inclusão ou exclusão da base de inadimplentes do SPC. Trata-se de uma ferramenta que ajuda o consumidor a inibir fraudes e acompanhar de perto a situação do seu CPF, principalmente neste período em que consumidores fazem muitas compras pela internet ou podem perder documentos em estabelecimentos comerciais”, afirma Felix.

Para contratar o monitoramento gratuito do CPF por 30 dias, o consumidor deve acessar a página https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitorar-cpf-spc-avisa/spc-avisa-e-mail-mensal.html



Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Continuaram a ser entrevistados somente os consumidores que disseram ter sofrido algum tipo de fraude nos doze meses anteriores à pesquisa – o que corresponde a 5,8% da amostra inicial. O estudo ouviu pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais.




quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ana Maria Santos lança em São Paulo “Santo Desejo”, livro de contos que mergulha na sensualidade feminina


Ana Maria Santos lança em São Paulo, na quinta-feira, 28 de novembro, “Santo Desejo”, seu terceiro e mais pessoal livro, reunindo nove contos ficcionais ambientados no universo da sexualidade feminina.

Após uma incursão pela novela policial em “De Volta à Escuridão” e pela não-ficção no best-seller “Polícia Federal - A Lei é Para Todos”, escrito em parceria com o jornalista Carlos Graieb, a autora dedica-se ao gênero de contos em seu terceiro livro. Mais do que a mudança de formato, na nova obra, Ana Maria inova ao trocar o macro por histórias intimistas inspiradas em sua observação do universo feminino.

A ideia do livro foi gestada em abril do ano passado, quando Ana Maria almoçava com quatro amigas num restaurante paulistano. Como já havia acontecido antes, o papo enveredou para a narrativa de aventuras sexuais e outros causos apimentados e, por vezes, engraçados, vividos pelas amigas e conhecidas.

“Eu disse a elas: ‘A gente tem que escrever um livro com essas histórias! ” Uma das minhas amigas respondeu: ‘A gente, não, quem escreve aqui é você. ’ Eu fiquei com aquilo na cabeça, ” relata Ana Maria.

A autora passou os meses seguintes escrevendo contos centrados em protagonistas femininas envolvidas em histórias fascinantes, sempre ambientadas no universo sensual e erótico. São situações ficcionais, embora dois dos nove contos sejam inspirados em duas amigas que estavam no tal almoço no ano passado.

Alguns contos descambam para o humor, como, “Meu primeiro vibrador”, no qual a vovó Cida e a sua neta Fernanda discutem os atributos de vibradores, num encontro inusitado num sex shop. Outros são tragicômicos, como, “O amor manda e tem pressa”, em que uma mulher que engordou muito durante a gravidez hesita em voltar a ter relações sexuais com o marido.

“De certa forma, ‘Santo Desejo’ faz um contraponto ao feminismo extremo em voga, ” ressalta Ana Maria. “A gente precisa dar o nome certo para cada situação. Assédio, violência e agressão são bem diferentes de paquera e sedução. ”

Mesmo antes do lançamento oficial, “Santo Desejo” já despertou o interesse de produtores interessados em transformar as histórias numa série para televisão. A negociação para a aquisição dos direitos do livro está em curso.
E antes que alguém pergunte, Ana Maria esclarece com bom humor: “Calma pessoal, não é um livro autobiográfico. São histórias ficcionais. ”



Serviço

Lançamento com sessão de autógrafos de “Santo Desejo”
28 de novembro de 2019, a partir das 18h30.
Livraria Saraiva – Shopping Eldorado

Pessoas com diabetes podem aproveitar festas de final de ano, mas é importante ficar alerta com os excessos para não afetar a glicemia


Especialistas do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas de como pacientes com diabetes podem aproveitas as ceias sem descuidar da saúde


Com a chegada do mês de dezembro, os momentos de confraternização são mais frequentes. Regadas de pratos tradicionais, as ceias de Natal e Réveillon têm uma fartura de opções e pratos considerados mais calóricos. O equilíbrio na ingestão de comidas pelas pessoas com diabetes nestas ocasiões permite participar das festas sem privações.

De acordo com a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que mais impacta na glicemia é a quantidade de carboidrato consumida e não somente o tipo. 

"Nenhum alimento deve ser consumido em excesso. Por isso, variar os alimentos sem exagerar na quantidade é a melhor opção. Não há necessidade de proibir certo tipo de sobremesa, desde que haja controle na quantidade a ser consumida. Também não adianta escolher o arroz integral e comer em quantidade exagerada, por exemplo".

Porém, há certos alimentos que ajudam a manter um bom controle da glicemia, como alimentos ricos em fibras que retardam a absorção de carboidratos, como verduras, legumes e carboidratos integrais. Ao cardápio ainda pode ser acrescentado proteínas de boa qualidade como carnes magras (peru e lombo de porco) e proteínas vegetais (lentilha, soja, grão de bico) em forma de salada ou incorporadas ao arroz.

A alimentação preponderantemente composta de carboidratos simples, como pães, massas, biscoitos e açúcares, eleva a glicemia, uma vez que esse tipo de alimento é consumido e absorvido rapidamente pelo organismo, aumentando a taxa de glicose no sangue em um curto período de tempo. Geralmente estes picos glicêmicos não apresentam sintomas, mas podem causar sede e turvação visual. Dessa forma, é importante manter a monitorização da glicemia e avaliar o efeito desses alimentos nos valores de glicemia.

Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, a cautela é necessária para todos de forma geral, independente da presença ou não do diabetes. Porém, as pessoas com diabetes devem ter uma preocupação a mais, pois o álcool é uma bebida com calorias vazias, ou seja, sem benefício para a saúde e o seu consumo pode interferir no controle glicêmico. Consequentemente, bebidas alcoólicas associadas a opções açucaradas, como caipirinha, batidas e coquetéis são mais prejudiciais.

"O ideal é sempre evitar a bebida alcóolica. Caso a bebida seja ingerida, é importante que ela seja acompanhada de refeições. A hidratação e o controle da glicemia antes, durante e após a ingestão do álcool também devem ser intensificados", afirma a nutricionista Tarcila Ferraz de Campos, do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Para desfrutar de bebidas saborosas e aproveitar as festas tranquilamente a nutricionista dá dicas de drinks práticos sem álcool.



Coquetel sem álcool
  • 500 ml de água com gás
  • 1 limão espremido
  • 1 xícara de chá de suco de maracujá ou abacaxi
  • Folhas de hortelã
Em um liquidificador, bata todos os ingredientes. Sirva em copos old fashioned com gelo e decore com as folhas de hortelã.



Piña Colada
  • 1 dose de suco de abacaxi
  • 1 dose de leite de coco
  • 1 colher de sopa de creme de leite
  • Pedras de gelo
Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata até obter uma mistura homogênea. Sirva em um copo longo.



Drink de Morango
  • 4 morangos
  • 1 dose de água com gás
  • 10 ml de suco de limão siciliano
  • 4 folhas de sálvia
  • Pedras de gelo
  • Adoçante a gosto (opcional)
Bater os ingredientes em liquidificador e servir em um copo longo.
A endocrinologista Dra. Tarissa Petry relembra que as orientações para o período de festas devem ser adotadas durante todo o ano. "Se usarmos datas comemorativas como desculpa, isso vai acontecer o ano todo. A saúde não permite abusos em decorrência de comemorações".




Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Como cuidar da saúde durante as festas de fim de ano


Os excessos na alimentação podem causar problemas de saúde e os portadores de doenças crônicas devem redobrar a atenção nesse período


As festas de Natal e Ano Novo são repletas de saborosos pratos salgados e sobremesas irresistíveis que, muitas vezes, aparecem somente nesta época do ano e, com isso, abrem caminhos para os exageros na alimentação. Com isso, a ingestão de carboidratos e açúcares excedem o recomendável.

Para a professora de Enfermagem da Anhanguera - Pirituba, Luciene Rodrigues Barbosa, exagerar nos alimentos, principalmente aqueles ricos em gordura e açúcares é uma realidade nesse período. "O consumo excessivo pode levar a desconfortos relacionados a má digestão, como refluxo, náuseas e dores abdominais. Para os portadores de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão, o cuidado deve ser dobrado", alerta.

Outro fator que requer atenção, é o consumo de bebidas alcoólicas, que, se consumida em excesso, pode levar a embriaguez, coma alcoólico ou, até mesmo, problemas graves no fígado. Segundo Alessandra Esquivel, docente de Enfermagem da instituição, a dica é revezar as bebidas com a ingestão de água ou suco.

Além dos cuidados relacionados com a alimentação, outro item que merece cuidado é a qualidade do sono. "Com tantas comemorações é frequente dormirmos menos horas do que o habitual, o que pode ocasionar um déficit de concentração e, até mesmo, a queda de imunidade. Procure se programar para dormir o suficiente e estar descansado para as comemorações", finaliza a Alessandra.


Especialista desvenda 4 fatos relacionados ao paladar que não passam de mitos


Comitê Umami 
(Divulgação)
Com o surgimento da globalização, barreiras físicas e comunicativas foram rompidas, causando uma nova dinâmica no fluxo de informações. Da mesma forma, a apuração dos fatos, às vezes, pode se tornar secundária, e assim, influenciar na criação do senso comum e no fomento aos mitos.

Pensando em desmitificar falsas informações, Hellen Maluly, Doutora em Ciência de Alimentos do Comitê Umami, desvenda quatro mitos relacionados ao paladar humano.

  1. Existem 4 gostos básicos
Até os anos 2000, só havia informação sobre os quatro gostos: doce, salgado, azedo e amargo. Até então, muitos desconheciam a existência do umami, quinto gosto do paladar humano. Hellen explica que o umami foi descoberto por Kikunae Ikeda, em 1908, mas só a partir do século XXI foi reconhecido pela sociedade científica como um gosto. “O umami proporciona uma nova característica gustativa e está presente em vários alimentos do nosso dia a dia, como tomate, cenoura, milho e queijos. Além disso, incluir alimentos umami na refeição traz muitos benefícios para a saúde, como melhora na aceitação alimentar de crianças e idosos, auxílio na higiene bucal pelo aumento da salivação e digestão de proteínas”.

  1. Existe o mapa da língua
Ao degustar um novo prato, é comum sentir sensações presentes em toda região da língua. Isso acontece porque ao ingerir alimentos que sejam doce, salgado, azedo, amargo ou umami, a língua é capaz de identificá-los. No entanto, Hellen Maluly explica que o conceito que temos de um mapa que define onde cada gosto é identificado é errônea. “A ideia de que a língua possui regiões específicas que são afloradas de acordo com a substância em contato não é verdade. A língua é formada por papilas gustativas que possuem receptores específicos espalhados por toda sua superfície, portanto, podemos sentir os cinco gostos por toda região. Além disso, podemos modular o nosso paladar conforme as experimentações. Quanto mais variada a dieta, menos monótono fica o nosso paladar”, ressalta.

  1. Sabor e gosto são as mesmas coisas

Doce, salgado, azedo, amargo e umami. Esses são os cinco gostos que o paladar humano consegue identificar. Hellen explica que a identificação de cada um deles é feita pelos receptores presentes nas papilas gustativas que, ao notarem qual é o gosto, enviam a informação para o cérebro. “Já o sabor envolve os efeitos causados por todos os sentidos, incluindo a visão, olfato, tato e até mesmo a audição, pois a combinação de ambos é capaz de aflorar as percepções e sentir sensações diferenciadas”, explica Hellen.

  1. Glutamato monossódico causa dor de cabeça
Produzido pela primeira vez em 1909 e aliado na redução de sódio, o glutamato monossódico (MSG) foi muitas vezes relacionado à enxaqueca. No entanto, após diversos estudos e evidências científicas, a Sociedade Internacional de Dor de Cabeça, organização com aproximadamente 1300 profissionais da área da saúde, retirou o MSG da lista de substâncias que originam os sintomas da dor de cabeça, em sua lista publicada em 2018. “Não há argumentos científicos que confirmem que o glutamato monossódico possa ser causador da enxaqueca”, destaca.





Descubra como incentivar a alimentação saudável nas crianças

 Freepik

Chamar os pequenos para participar da montagem da refeição e apresentar os alimentos de forma lúdica são algumas das recomendações


É fato que bons hábitos se formam na infância. E dependendo dos costumes alimentares das famílias, inserir alimentos saudáveis e nutritivos na rotina das crianças pode ser uma tarefa um pouco árdua. Mas com esforço, criatividade e dedicação, fica tudo mais fácil. Para auxiliar nessa empreitada, Ana Maura, desenvolvedora de produtos da Boali, principal rede de alimentação saudável do Brasil, separou algumas dicas para ajudar os pais a incorporar a alimentação nutritiva no pratinho da garotada.

O primeiro passo é criar um universo lúdico e divertido, afinal, o mundo dos pequenos é colorido e cheio de sonhos. Por isso, a recomendação é criar pratos que despertem o interesse pela refeição e a deixam muito mais gostosa, como formar rostinhos alegres utilizando ovos, rodelas de tomate e pão de forma.

Outra dica muito importante é que os pais ou responsáveis sejam o exemplo que eles desejam para os filhos. Isso significa que é preciso comer de tudo, ou quase tudo, sem fazer cara de aversão para determinados alimentos. Se as crianças veem os adultos negando verduras e frutas, elas são capazes de repetir esses padrões e ter uma alimentação pobre em nutrientes.

Na hora de montar uma salada de frutas, de legumes e verduras, enfim, qualquer prato, chame as crianças para ajudar. Desta forma, elas sentirão mais vontade de provar a comida e será mais fácil incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Além disso, essa atitude também estimula o senso de responsabilidade e a criatividade nos pequenos.

Procure sempre despertar a curiosidade das crianças sobre diferentes tipos de alimentos. Apresente frutas, legumes, sanduíches e até saladinhas. Vale lembrar que é preciso ser o exemplo para eles, portanto, experimente na frente deles, dizendo o quanto é saboroso e necessário para dar mais força para brincar com os amiguinhos e ir bem na escola. Faça uma ligação das vantagens dos nutrientes com o mundo lúdico que vivenciam e perceberá mais rapidamente como é possível transformar os hábitos por meio de uma alimentação variada e rica. 



Boali




“Azul Caneta” pode ser considerada uma música?



Um dia desses fui questionado se “Caneta Azul” é música, e minha reação foi imediata em afirmar: “claro que é! ”. Mas logo comecei a questionar os motivos, tanto da pergunta quanto da resposta.

Por que temos o hábito de desqualificar ou supervalorizar determinados tipos de música?

A resposta para essa questão tem inúmeras dimensões, mas gostaria de refletir a respeito da tradição de considerar a existência de “belas artes” em oposição a artes periféricas, de menor valor artístico. Esse tipo de pensamento faz com que as pessoas, mesmo de forma inconsciente, considerem como arte apenas as manifestações de artistas doutos, formados em universidades, reconhecidos por formadores de opinião ou com trabalhos circulando no mercado fonográfico.

A verdade é que a música é uma expressão sonora, estruturada ao longo do tempo e de diferentes maneiras em diversas comunidades. Aprendemos música ouvindo, dançando, cantando e tocando instrumentos. Decoramos padrões e estruturas que se juntam em infinitas combinações e forjam as músicas.

Reconhecemos esses padrões quando ouvimos uma nova canção, por exemplo, e nos identificamos com ela. Estranhamos ao ouvir um novo padrão, mas somos capazes de nos acostumar com ele. Assim também vamos construindo nosso gosto musical, separando a música “boa” da “ruim” por um grande muro que não nos permite enxergar o outro lado.

E quais os parâmetros que eu, o tal estudioso da música, usei para afirmar que “Caneta Azul” é, obviamente, uma expressão musical de valor?

Vou começar pelos últimos em que refleti e terminar pelo primeiro.

Cheguei a escrever a partitura do refrão da música do maranhense Manoel Gomes, analisei, vi a construção melódica com motivos, frases de pergunta e resposta, percebi uma harmonia intrínseca e muitos outros elementos que um compositor letrado utilizaria em suas composições. Mas Manoel não precisou usar partitura para compor, ele simplesmente se expressou musicalmente e a música nasceu. Nasceu com características semelhantes às das músicas que ouviu e cantou desde sua infância. As suas referências foram sua escola e as ferramentas que moldaram a sua música.

Mas o parâmetro principal, aquele que me motivou a responder sem pestanejar a pergunta inicial, é a própria definição de música que trago para minha vida, citando John Blacking: “sons humanamente organizados”. Aliada a ela, vem a intenção de fazer música – o que certamente se fez presente também nas composições do artista Manoel Gomes.



Alysson Siqueira - professor mestre no curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Internacional Uninter.



Viajar com o pet no verão exige cuidados e visita prévia ao médico-veterinário



Antes de preparar as malas do seu animal de estimação, é preciso se atentar aos principais cuidados sanitários e orientações para garantir uma viagem segura e saudável


Férias de fim de ano e o calor do verão são a combinação perfeita para viagens familiares. Um bom planejamento é primordial para que o passeio seja tranquilo e proveitoso para todos. O que muitos tutores não sabem é que o pet precisa ser inserido no planejamento que precede a partida para as férias e o primeiro passo começa com uma visita ao médico-veterinário de confiança.

A avaliação e a orientação de um profissional é essencial para garantir o bem-estar do animal durante os dias de descanso com a família. “O médico-veterinário vai conferir se as vacinas estão em dia e pedir os exames necessários para que o pet siga viagem da forma mais saudável possível”, explica o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

O destino, o meio de transporte e a data da viagem são informações que precisam ser apresentadas ao médico-veterinário para que ele indique os cuidados específicos para cada tipo de passeio. Também é muito importante que o tutor confira as regras de transporte de animais das companhias aéreas e rodoviárias, e as Leis de Trânsito, quando for o caso.

Dependendo do destino, lembre-se de conversar com o médico-veterinário sobre o Atestado de Saúde e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. Recentemente, o CRMV-SP lançou, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários a edição atualizada do Guia para Emissão de Atestado de Saúde de Pequenos Animais e a primeira edição do Guia para Utilização de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos com algumas orientações.

Confira a seguir as dicas do CRMV-SP do que deve ser levado em consideração antes da viagem e converse com o seu médico-veterinário:

  1. Vacinação: é preciso garantir que todas estejam em dia. Atenção especial à vacinas como V8, Antirrábica, contra Gripe e contra Giárdia/Giardíase. Algumas companhias aéreas exigem que a vacina Antirrábica seja aplicada com no mínimo 30 dias de antecedência a data do embarque.
  2. Coleira repelente e antiparasitários: Marzano é categórico: “Quando o assunto é Leishmaniose, a coleira repelente é indispensável”. A doença é mais comum no verão, pois as altas temperaturas são ideais para a proliferação do vetor da Leishmaniose, o mosquito Palha. As altas temperaturas também geram aumento na proliferação de parasitas como pulgas e carrapatos, por isso, é necessário escolher também qual antiparasitário é o ideal para o seu pet.
  3. Vermifugação: uma dúvida recorrente é se a vermifugação é necessária antes de uma viagem. O ideal é realizar um exame parasitológico das fezes. “Assim, vamos saber se existe alguma verminose. Se algo for detectado, iremos iniciar o tratamento com as medicações corretas”, explica o presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP.
  4. Verme do coração: está aqui outro vilão para a saúde dos pets no verão. A Dirofilariose, conhecida como Doença do Verme do Coração, é comum nos períodos mais quentes também por conta do cenário ideal à proliferação de carrapatos e do mosquito vetor. “O ideal é prevenir a picada do mosquito vetor e fazer a desparasitação com o médico-veterinário. Os primeiros sinais da doença são tosse e cansaço fácil”, orienta o profissional.

Sol e calor: saiba como proteger seu animal

Sombra e água fresca é uma ótima forma de definir o que se busca nas férias. No verão, tutores precisam ser vigilantes quanto aos problemas de saúde causados pelo excesso de calor.

De um modo geral, os animais são mais suscetíveis as altas temperaturas que os humanos. Por isso, a médica-veterinária Dra. Carolina Filippos, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, dá dicas de como garantir o bem-estar dos pets. “Devemos evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia, entre 10 e 16 horas, e oferecer sempre água fresca e limpa, assim como dispor de sombra para proteção contra os raios solares”, explica.

Esses são cuidados básicos, importantes a todas as raças, entretanto, algumas exigem mais atenção, sendo inclusive fator determinante na hora de decidir se é ou não viável levar o pet na viagem. “Em geral, os animais das raças braquicefálicas (de focinho achatado) são os menos resistentes ao calor e podem apresentar sérios problemas de saúde, inclusive com ocorrências de crises que podem levar o animal até ao óbito”, indica Carolina.

Exemplos de raças braquicefálicas são os Buldogues Francês e Inglês, Pug, Shih Tzu e Boxer. E se a ideia é proteção e bem-estar, os tutores devem lembrar que não são só os humanos que precisam de protetor solar. “Cães com pelagem e pele branca podem sofrer queimaduras. É preciso passar protetor nas pontas de orelhas e focinho, principalmente. Existem protetores específicos em farmácias de manipulação. Basta pedir a indicação do seu médico-veterinário de confiança”, explica Thomas Marzano.


Hora do mergulho

Quando em locais desconhecidos, a supervisão do animal é vital. Verminoses intestinais, intoxicação alimentar e ingestão de corpos estranhos são alguns problemas recorrentes por falta de atenção do tutor.

Nas cidades litorâneas de São Paulo é proibida em lei a presença de animais nas faixas de areia das praias. Respeite as leis locais e mantenha o passeio com o pet no calçadão e, consequentemente, longe do mar.

Nas piscinas, a supervisão é primordial. Thomas Marzano aponta um cuidado importante: “Sempre que levar o animal para a piscina, identifique se há um local pelo qual ele saia facilmente da água, pois pode haver risco de afogamento.”

A atenção não para por aí. Marzano explica que o contato com a água pode gerar alguns problemas de saúde ao animal. “Dermatites e otites são muitos comuns durante esses passeios. Alguns animais podem ter reações alérgicas ao cloro. É sempre fundamental dar banho com água sem cloro depois da piscina e secar bem o animal”, explica.

Deve-se também evitar a entrada de água nas orelhas do animal. A médica-veterinária Carolina Filippos informa que existem formas seguras de fazê-lo. “Pode-se utilizar algodão hidrófobo ou parafinado. Conte ao médico-veterinário sobre os planos de levar o seu pet para a piscina e só saia da consulta com as orientações de como usar o algodão nesses casos”, orienta.


Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Dicas para viajar com segurança no fim do ano


Empresa de segurança orienta sobre como viajar de forma segura e aproveitar bem as festas


Mais um ano está acabando e o mês de dezembro é marcado pelas festas de Natal e Ano-novo no mundo todo. É nessa época que muitas famílias saem de férias, em viagens ou até mesmo em passeios curtos para aproveitar a virada do ano.

De acordo com a Escola Nacional de Seguros, os riscos de acidentes são mais altos nessa época do ano, principalmente nas rodovias, onde o fluxo de veículos tende aumentar.

Pensando nisso, Sérgio Ehrlich, diretor de operações da Gocil Segurança e Multisserviços – empresa especializada na área de segurança privada há mais de 33 anos - dá dicas simples e preventivas para viajar com segurança no fim do ano e aproveitar cada momento sem correr riscos.


Antes de viajar

- Verifique se os documentos estão em ordem. Se for de carro, certifique-se de que a carteira de habilitação está em dia;

- Ao sair de casa, deixe as luzes apagadas para não chamar a atenção dos criminosos. Também é importante se certificar que as portas e janelas estejam trancadas;

- Peça para algum vizinho ou parente dar uma olhada na casa sempre que puder, pois assim, ele te acionará quando suspeitar de algo;

- Procure saber as localidades de pontos de emergência no caminho da viagem, pois se algo acontecer, saberá aonde recorrer;

- Leve a carteira do SUS ou do convênio médico. Desta forma, um possível atendimento emergencial será agilizado;

- Durma bem antes de viajar, evitando o cansaço, bem como o mal-estar durante o trajeto.

- Nas viagens de carro, tenha o cuidado de realizar uma revisão completa antes da data de partida. Veja se a manutenção está em dia, se os equipamentos obrigatórios estão completos, funcionais e se os cintos de segurança comportam todos os passageiros;

- Se tiver crianças menores, é importante verificar se o assento obrigatório é apropriado para a idade.


No trânsito

- Dirija com precaução, esteja atento às sinalizações e verifique quais rodovias estão livres para passagem. É bastante comum, em época de fim de ano, alguns trajetos serem alterados pela companhia de trânsito local para facilitar a fluidez de veículos;

- Se houver congestionamento no trânsito, tenha paciência e não saia do carro;

- Em hipótese alguma faça o uso de álcool e outras substâncias químicas enquanto dirige, isso pode comprometer a sua segurança, de sua família e dos demais ao seu redor;

- Se algum acidente acontecer, chame a emergência e mantenha a calma.


Aproveitando a viagem

- Estacione o carro em lugares iluminados e movimentados;

- Ao sair do veículo, certifique-se de que os vidros estão fechados e o alarme está ativado. Não deixe objetos de valor a mostra, pois eles podem chamar a atenção de criminosos. Uma boa dica é manter bolsas e pertences no porta-malas ou sob os bancos;

- Tome cuidado com as crianças e não as deixe sozinhas;

- Durante a virada do ano evite ficar muito próximo ao local dos fogos de artifícios;

- Use protetor solar e não fique exposto ao sol nos horários em que ele está mais forte, pois pode causar insolação;

- Se beber durante as festas, descanse e espere algum tempo antes de pegar a estrada e retornar para casa;

Seguindo essas dicas, a viagem poderá ser aproveitada de forma mais segura e você poderá curtir tranquilamente com a sua família. A Gocil Segurança & Multisserviços deseja a todos um Feliz 2020!


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