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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Síndrome metabólica: como novos hábitos podem auxiliar em sua prevenção


Manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos são essenciais


Os hábitos de vida, de uma pessoa, podem revelar muito sobre o seu estado de saúde e também sobre como está o funcionamento do seu corpo. Um estilo de vida predominantemente sedentário, aliado a uma alimentação irregular, por exemplo, pode ser a chave para diversos problemas de saúde, como os cardiovasculares, é o que explica o Dr. Renato Leça, coordenador das disciplinas de Medicina Integrativa e a Nutrologia com Prática Ortomolecular de Faculdade de Medicina do ABC e consultor da Biobalance.

Um estudo promovido pela OMS, coletou dados por um período de 15 anos e revelou que cerca de 47% dos adultos brasileiros não praticam atividades físicas com frequência. Tal cenário é responsável pelo aumento de problemas cardiovasculares e até o desenvolvimento da síndrome metabólica, comenta o Dr. Renato.

Definida como um conjunto de fatores que aumentam o risco de disfunções cardiovasculares, a síndrome metabólica pode comprometer muito a saúde. Renato explica que ela é caracterizada pela presença de, pelo menos, três dos seguintes fatores de risco: obesidade, pressão alta, baixo colesterol bom (HDL), alteração de glicemia e alta concentração de triglicérides.

No entanto, tal condição pode ser prevenida através de uma simples troca de hábitos. Começar a praticar atividades físicas e ter uma preocupação com a qualidade da alimentação, são um dos elementos chave. Renato explica que inserir o ômega-3, através de alimentos ou até mesmo de suplementos, pode contribuir na redução dos sintomas da síndrome.

Estudos mostram que a suplementação com o óleo de peixe, aliado a prática física, auxilia na redução de diversos fatores de risco da síndrome metabólica. Um trabalho científico, realizado em 2018, avaliou os efeitos da combinação de alimentos funcionais e do ômega-3 em pacientes com a desordem. Os resultados mostraram que, a suplementação do ácido graxo contribuiu com a redução da concentração de triglicérides no sangue dos participantes. Tal dado reforça a importância da mudança de hábitos para se ter uma vida mais saudável, esclarece o Dr. Renato Leça.




Fonte: Renato Leça, Coordenador das Disciplinas de Medicina Integrativa e de Nutrologia com Prática Ortomolecular da Faculdade de Medicina do ABC. Consultor da Biobalance. CRM-SP 58.672


17.11 Dia Mundial do combate ao Câncer de Próstata: medicina nuclear pode identificar precocemente a doença e metástases



O Dia Mundial do combate ao Câncer de Próstata acontece no dia 17 de novembro



Ao longo de todo o mês de novembro, ocorre o movimento Novembro Azul, responsável por disseminar a grande importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. A saber, alguns desses tumores podem crescer rapidamente, afetar outros órgãos e até levar à morte. No país, este câncer nos homens só tem menos incidência do que o câncer de pele não-melanoma.

Atualmente, a tecnologia tem sido a maior aliada para a detecção precoce do câncer de próstata, bem como para a escolha do melhor tratamento - o que aumenta, de forma considerável, as chances de cura dos pacientes. 

Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a Medicina Nuclear utiliza pequenas quantidades de radiação, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças - entre elas, o câncer de próstata. 


Como funciona

A modalidade é capaz de analisar a anatomia dos órgãos e mostrar como eles funcionam, em tempo real. 

“A Medicina nuclear conta com um exame que mostra a extensão do câncer e localiza possíveis metástases, antes mesmo que ele provoque alterações anatômicas ou mesmo em alterações nos níveis de PSA muito precoces”, comenta o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP.

Além de auxiliar no reconhecimento, esse tipo de medicina também é essencial para tratamentos ainda mais antecipados e precisos, já que serve como instrumento de aplicação endovenosa das medicações específicas para cada caso.





DIMEN


ATENÇÃO REDOBRADA PARA CANDIDÍASE NO VERÃO


 Mulheres são mais afetadas, mas homens alérgicos também sofrem da doença


Com altíssimas temperaturas, aumento da transpiração e uso constante de roupas de banho (sungas e biquínis), associado a utilização indiscriminada de cosméticos, os dias de verão formam a combinação perfeita para o surgimento de diversas doenças. Mas, embora pouco falada, é enorme nesta época o número de pacientes com uma doença pouco conhecida, a candidíase de repetição, que muitas vezes pode aparecer através de processos alérgicos mal controlados.

Apesar de ser a forma mais comum, a candidíase não é transmitida apenas por vias sexuais, podendo ser causada por má alimentação, estresse, sedentarismo ou até herança genética. Mas um dos fatores que mais propicia seu surgimento nesta época do ano é o aumento da alergia pela transpiração excessiva.

"Um paciente alérgico desvia naturalmente seu sistema imunológico para o combate da alergia, facilitando o aparecimento de diversas doenças, entre elas a candidíase", comenta o Alergista Marcello Bossois, Coordenador Técnico do Projeto Social Brasil Sem Alergia. " Desde o início dessa temporada de calor acima do normal, atendo diariamente diversos alérgicos com quadros de candidíase em diferentes partes do corpo", completa.

Ainda que menos frequente se comparada a forma genital, a candidíase pode, sim, se manifestar em qualquer parte do corpo humano, desde uma candidíase na boca, até uma candidíase intestinal de repetição. A doença é deflagrada pelo crescimento desordenado de um fungo, o Cândida Albicans, organismo que habita em todos os mamíferos, por toda parte, presente do ânus à boca.

Todos estão sujeitos a sua aparição, mas as mulheres são as mais afetadas, resultando em cerca de 70% dos casos da doença, principalmente pela candidíase vaginal de repetição. Isso ocorre devido a alta exposição da região genital da mulher ao surgimento de fungos e bactérias, além do desequilíbrio hormonal que ocorre nos ciclos menstruais. 

Por isso, todas as mulheres devem estar atentas aos sinais dessa forma da doença, que se manifesta em corrimentos de líquidos brancos ou amarelados, coceiras na região genital e desconforto durante a relação sexual.

O controle da Candidíase não deve ser feito de forma isolada, apenas com a utilização de medicamentos, mas sim através de uma conduta de tratamento holístico - dessa forma o paciente manterá estável suas taxas de Cândida em todo o organismo. "Os remédios são muito importantes para combater as reações da doença, mas o uso constante de antibióticos e antifúngicos pode esconder as causas do problema, camuflando os incômodos da doença", alerta Dr. Bossois.

O equilíbrio da população do fungo está associado ao controle dos processos alérgicos, uma dieta apropriada para a doença, prática constante de atividades físicas e o uso de probióticos - os lactobacilos que equilibram os índices da Cândida Albicans. Outra importante forma de manter o paciente livre dos incômodos é fazer a aplicação de imunoterapia, as vacinas para o equilíbrio do sistema imunológico.


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