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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Medicina Nuclear: entenda a técnica que usa radiação para o diagnóstico precoce de doenças


Medicina Nuclear já é realidade no Brasil e atende cerca de 2 milhões de pessoas anualmente; método ainda gera dúvidas - especialista explica


Nem todo mundo já ouviu falar sobre a Medicina Nuclear e seus exames, mas essa especialidade médica existe há mais de 60 anos e é muito importante para o diagnóstico e o tratamento de doenças como o câncer, problemas cardíacos, neurológicos, entre outros. 

A Medicina Nuclear analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos para doenças como cânceres, problemas do coração e problemas neurológicos, entre outras. A especialidade utiliza radiofármacos em quantidades mínimas que, aliados a equipamentos de alta tecnologia, permitem a detecção antecipada destas doenças. Entre os exames mais conhecidos estão a cintilografia e o PET/CT.

"Muitas pessoas temem a Medicina Nuclear, pela associação com a radioatividade, mas esta é uma especialidade que utiliza material radioativo em baixíssimas quantidades para a detecção de alterações das funções do organismo acometidos por alguma enfermidade e para o tratamento", afirma o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da DIMEN SP (www.dimen.com.br).

A medicina nuclear oferece inúmeras vantagens:


Diagnosticar câncer de próstata mesmo antes das alterações e sintomas

A combinação PET/CT com PSMA, exame altamente específico para detectar precocemente metástase provocada pelo câncer de próstata, permite que a condição seja diagnosticada antes mesmo de provocar alterações anatômicas ou em casos de lesões com níveis baixos de PSA (antígeno prostático específico usado para detecção de câncer de próstata em homens assintomáticos). Estruturas com aspecto normal, mas acometidas pela doença, também podem ser identificadas durante o exame.


Tratamento localizado da doença

As tecnologias disponíveis na especialidade permitem diagnosticar com rapidez e exatidão diversas doenças, o que aumenta as chances de um tratamento localizado – diretamente no foco da doença - diminuindo os efeitos colaterais e possibilitando o aumento das chances de cura. "Essas tecnologias também permitem avaliar a resposta ao tratamento e mudar a conduta, se necessário", explica o médico nuclear, George Barberio Coura Filho.





DIMEN



Saiba tudo sobre demência, doença que pode triplicar casos até 2050


Estatísticas apontam necessidade de políticas de redução de riscos


De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), a cada três segundos uma pessoa desenvolve demência no mundo, totalizando, aproximadamente, 10 milhões de novos casos por ano. Estima-se que a população de portadores de demência triplique até 2050 caso não sejam implementadas estratégias de redução de riscos no mundo. Apesar dos dados alarmantes, a condição ainda enfrenta tabus e desconhecimento generalizado.
Marcus Tulius Silva, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói, explica que demência é um termo genérico que envolve diversas doenças, cuja principal característica em comum é a perda de habilidades cognitivas – como memória, atenção, habilidades motoras e função executiva – ou capacidade de organização.

“Quando alguns sintomas, como o esquecimento, de forma geral, começam a atrapalhar a vida de uma pessoa, sendo frequentes, torna-se um sinal de alerta. Outras situações comuns para os portadores de demência são, por exemplo, o abandono do cuidado com a casa, a realização de movimentações financeiras desvantajosas e confusão”, esclarece o médico.

O grupo mais afetado pela demência são as pessoas idosas – na maior parte dos casos, a partir dos 60 anos –, mas existem igualmente casos de demência em pessoas mais novas. Conforme a idade avança, as chances de desenvolver a doença também aumentam.

O diagnóstico geralmente é feito por um médico especializado, como o neurologista, o psiquiatra ou o geriatra, por meio de entrevista com o próprio paciente e sua família. Além disso, testes clínicos neuropsicológicos e exames de imagem, como a ressonância magnética, possibilitam a identificação da patologia.

Existem diversos tipos diferentes de demência, sendo o mal de Alzheimer o mais comum. Além deste, há também a demência senil – associada à idade –, a demência vascular – resultado de múltiplos infartos cerebrais –, a demência de Pick e a demência por corpos de Lewy.

A demência de Alzheimer é uma doença de média evolução que começa com um déficit de memória. A demência de Pick causa forte alteração psiquiátrica, fazendo com que muitos pacientes sejam vistos como portadores de surtos psicóticos. Já a demência por corpos de Lewy possui evolução relativamente rápida e provoca grande alteração motora e de comportamento, além de agressividade, com características físicas semelhantes às do mal de Parkinson.

Apesar de não existir prevenção, algumas medidas podem reduzir as chances de desenvolvimento da doença quanto mais precocemente forem tomadas, principalmente do Alzheimer. Manter uma alimentação saudável, rica em óleos de boa qualidade, peixes, frutas e legumes e pobre em carnes vermelhas, bem como praticar atividades aeróbicas regularmente desde cedo, não fumar e beber moderadamente, é fundamental para a redução de riscos, mesmo quando há histórico familiar.

Por ser uma doença progressiva e degenerativa, a demência evolui com o tempo, no entanto, existem alguns tratamentos que servem para desacelerar seu progresso. Vale ressaltar que cada tipo da doença exige uma abordagem específica.

A medicação geralmente é feita por via oral, mas há também em forma de adesivo, por via transdérmica. São disponibilizados, hoje, quatro remédios aprovados para tratamento específico. Já para os sintomas associados, como alteração de comportamento e depressão – muito comuns na demência –, o uso de antidepressivos e antipsicóticos é uma possibilidade.


Grupo Microsom disponibiliza aplicativo que testa a idade dos ouvidos


 
Por meio de um teste sonoro simples é possível determinar se você já apresenta algum grau de perda auditiva


Grupo Microsom disponibilizou um aplicativo online que testa a idade do ouvido. O programa emite um sinal sonoro que aumenta de frequência até se tornar inaudível. O programa então cruza o valor da intensidade da frequência com o alcance em até onde foi ouvida e estima a idade auditiva da pessoa.

“Em geral, as pessoas não têm o hábito de visitar um fonoaudiólogo ou um otorrinolaringologista para checar como estão seus ouvidos. Muitas vezes, procuram a ajuda de um profissional somente quando apresentam sintomas mais avançados de perda auditiva. O aplicativo é um teste simples e que não substitui uma avaliação audiométrica completa, mas já permite detectar se existe dificuldade para escutar”, comenta a fonoaudióloga e gerente de produto do Grupo Microsom, Dra. Maria do Carmo Branco.


Como funciona?

“A idade dos seus ouvidos” está disponível para sistemas Android (Google Play - https://play.google.com/store/apps/details?id=app.microsom.testeauditivo&hl=pt_BR) e iOS (Apple Store - https://apps.apple.com/br/app/a-idade-dos-seus-ouvidos/id1218940376).

O usuário baixa o aplicativo no seu smartphone e clica no ícone do “Teste Auditivo”. Em seguida, preenche o campo que aparecerá com a sua idade atual.
Na tela seguinte, ele deverá clicar no botão em formato de alto-falante e mantê-lo pressionado. Um sinal sonoro será emitido. Tão logo não seja mais possível escutá-lo, o botão deverá parar de ser pressionado. O resultado será apresentado na sequência e dirá qual é a idade auditiva atual do seu ouvido.

“Se o resultado do teste for incompatível com a idade cronológica da pessoa para mais, já é um sinal de perda auditiva. Por exemplo, a pessoa tem 20 anos de idade e o teste acusou que ela tem idade do ouvido de 35, é recomendável procurar um especialista para uma avaliação mais completa da capacidade auditiva”, explica Maria do Carmo.

O usuário também poderá pesquisar qual é a loja Microsom mais próxima da sua localidade no próprio aplicativo. Ele encontrará um time completo de profissionais especializados que irão atendê-lo e orientá-lo na avaliação auditiva e na escolha da melhor opção de aparelho para o seu caso.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 466 milhões de pessoas no mundo sofrem atualmente com problemas auditivos, sendo 34 milhões de crianças. Há cinco anos atrás, esse número era de 360 milhões de casos, mas aumentou com o envelhecimento da população. A OMS prevê que 900 milhões de pessoas no mundo tenham perda auditiva em 2050.


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