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quarta-feira, 24 de julho de 2019

5 dicas para prevenir a rinite alérgica durante os dias frios


Cuidados simples com a higiene da casa evitam problemas respiratórios


Com a proximidade do inverno, quando as temperaturas caem e o ar se mantém seco, o sistema respiratório é agressivamente prejudicado, sobretudo em ambientes fechados. Uma das doenças mais frequentes nesse período é a rinite alérgica. No Brasil, o principal alérgeno é o ácaro da poeira domiciliar, responsável por cerca de 80% das alergias respiratórias, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI).

Mas como evitar esse mal, sobretudo durante os dias frios? Ricardo Monteiro, especialista em higienização da rede Quality Lavanderia, dá dicas para minimizar os malefícios, seguindo cuidados simples com a higiene de peças e acessórios que integram os ambientes da casa.


1.  Cobertores e Edredons. Com a aproximação do inverno, os primeiros itens que saem dos armários após longos meses sem uso são os cobertores e edredons. Nesse caso, ainda antes do uso, é recomendada a higienização das peças. Para quem ainda não fez a limpeza adequada, ainda há tempo.

2.  Quartos. É o ambiente mais propício a causar problemas respiratórios. Colchões, travesseiros e almofadas devem ser devidamente higienizados e trocados a cada cinco anos. As cortinas precisam ser lavadas a cada seis meses, enquanto as roupas de cama podem ser trocadas uma vez por semana. É recomendado usar aspirador e pano úmido em vez de vassouras, que espalham o pó por todo o ambiente.

3.  Tapetes. Precisa ser devidamente higienizado a cada seis meses, pois acumula número elevado de fungos e bactérias. Cada matéria-prima empregada, seja corda, algodão ou seda, necessita de um procedimento diferenciado na limpeza para evitar o desgaste dos fios, mantendo a durabilidade da peça. A manutenção pode ser feita semanalmente, com o aspirador de pó. Os tapetes de banheiro, por conta da umidade, devem ser lavados semanalmente.

4.  Poltrona, sofá e almofadas. As poltronas e sofás devem ser limpos, pelo menos, uma vez ao ano para não acumularem bactérias. O aspirador de pó precisa ser utilizado uma vez por mês para a manutenção. Já as capas das almofadas podem ser lavadas a cada dois meses para a devida manutenção.

5.  E se tiver pets na casa? Se o morador tiver um pet, é recomendado usar o aspirador de pó duas vezes por semana em tapetes, por conta do acúmulo de pelos.


“Seguindo apenas essas cinco dicas, é possível manter a casa devidamente higienizada e livre do ácaro da poeira domiciliar, mesmo durante os dias frios”, garante Monteiro.




Quality Lavanderia


Quatro métodos contraceptivos para evitar a gravidez durante a amamentação


Aleitamento materno não é suficiente para impedir uma nova gestação


Após a gestação muitas pessoas acreditam que não é possível engravidar enquanto está amamentando. Neste cenário, mulheres até deixam de tomar anticoncepcionais, no entanto, é preciso cuidado. “A amamentação só se torna um contraceptivo natural quando a mulher amamenta em intervalos de 3 a 4 horas – tanto de dia quanto de noite, devido a prolactina, hormônio responsável pela produção de leite que pode impedir a ovulação e a menstruação. Assim, quando o aleitamento exclusivo é interrompido, geralmente aos 6 meses, o bebê começa a mamar menos e o estímulo para supressão da ovulação diminui, o que pode resultar e uma nova gestação. Nas mães com dificuldade para amamentar esse risco dobra, sendo necessário fazer o uso de contraceptivos”, explica Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis.

Para não ter uma nova gestação em um curto período, o especialista separou alguns métodos contraceptivos que as mamães podem usar durante a amamentação:  


DIU - Para as mães que não pensam em aumentar a família nos próximos anos, uma opção é o DIU de cobre ou hormonal. Com duração de cinco anos – hormônio, ou dez anos - cobre, além de reversíveis têm eficácia elevada e são práticos, pois a mãe não precisa ficar lembrando de usar. “O DIU deve ser colocado de 6 a 8 semanas após o nascimento do bebê, pois a inserção é mais fácil”, comenta Renato.  


Pílulas - As pílulas convencionais com estrogênio não devem ser uma opção, pois podem diminuir a produção do leite. Nesse caso, vale a pena apostar nas minipílulas, que têm menor quantidade de estrogênio e são seguras na lactação.


Implante Subcutâneo - Fabricado à base de progesterona, o implante é um pequeno bastão flexível, mais fino que um palito de dente, que libera gradualmente a quantidade de hormônio diária necessária para inibir a ovulação. “Como contém apenas progesterona em sua composição, ele pode ser usado com segurança por até 3 anos, mas pode ser removido a qualquer momento”, complementa Dr. Oliveira.


Métodos de barreira - As camisinhas, tanto feminina quanto masculina, tem grande eficácia e não prejudicam a lactação. Além disso, é o único método que previne a gravidez e evita infecções sexualmente transmissíveis.

“A prescrição de qualquer método deve considerar a segurança para cada paciente conforme os critérios de elegibilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim, a procura médica é fundamental para evitar os riscos da automedicação”, finaliza Dr. Renato.





Criogênesis


ANSIEDADE EM CRIANÇAS: SAIBA COMO IDENTIFICAR E LIDAR COM O TRANSTORNO


Distúrbio pode desencadear doenças físicas e psicológicas graves; investigação minuciosa de médicos e mudanças de atitudes ajudam no tratamento 


A OMS (Organização Mundial de Saúde) apontou recentemente o Brasil como país mais ansioso do mundo. Temos 18,6 milhões de pessoas sofrendo com esse transtorno que não tem idade para começar e que afeta mais e mais crianças e adolescentes a cada ano. A ansiedade, que pode começar já na primeira infância, gera sintomas físicos e psicológicos e exige acompanhamento médico e tratamento adequado.

Os fatores que podem desencadear a ansiedade nas crianças vão desde os mais graves e conhecidos, como a perda de um ente querido ou sofrer bullyng e violência física, até fatores aparentemente menos danosos, como a superproteção dos pais que, ao demonstrarem medo com relação a tudo que a criança passa, geram uma sensação constante de risco e de insegurança.

“Há cada vez mais crianças sem tempo para serem crianças, muitas vezes se comportando como ‘mini-adultos’, que tomam para si responsabilidades impostas e que não pertencem a eles pela sua idade, vivenciando traumas e sem tratamento adequado frente ao problema”, relata a pediatra Fabíola Toffoli.  “Falta tempo para os filhos e para a família”, enfatiza. 


Como diagnosticar?

O diagnóstico de um quadro de ansiedade é complexo e passa, necessariamente, por uma investigação minuciosa por meio da anamnese, entrevista inicial com o paciente ou responsáveis, que leva em consideração fatores familiares, uso de medicações e os sintomas relatados, além de fatores ambientais, como escola, dinâmica familiar, amizades, traumas vividos etc.

Os sintomas mais comuns da ansiedade são: palpitações ou dor no peito, sensação de falta de ar, boca seca, baixo rendimento escolar, alterações gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia), agressividade, choro desproporcional ou aparentemente sem motivo, tremores, sudorese em extremidades, enurese, involução do desenvolvimento, cefaleia, tonturas e sensações de  desmaio, dificuldades para dormir, insônia, sono agitado com pesadelos,  cansaço excessivo,  tensão muscular,  medo exacerbado e agitação, podendo até fazer com que a criança se isole e deixe de fazer as atividades habituais em casos mais intensos.

Além disso, quadros de ansiedade podem desencadear doenças pelo aumento da liberação de adrenalina e cortisol (hormônio do estresse) como doenças de pele, arritmias, doenças hormonais, doenças pulmonares, obesidade, enxaqueca e hipertensão arterial.


Dicas para lidar com a ansiedade

A convite da Weleda, líder mundial na produção de medicamentos antroposóficos produzidos a partir de ingredientes naturais e orgânicos, a pediatra Fabíola Toffoli dá três dicas práticas para os pais lidarem com a ansiedade dos filhos e evitarem assim que essas crianças se tornem adultos ansiosos:


1.   Converse com seus filhos

Quando a criança tiver uma atitude inadequada, converse e explique o motivo de estar errado e de que maneira seria melhor agir. Não tenha atitudes que condenem e nem use de violência para que ela possa entender e confiar no adulto.

2.   Faça reforços positivos

Com relação a lições de casa ou notas baixas em provas, por exemplo, explique que ela deve estudar um pouco mais, sem deixar para última hora, pois precisará de mais tempo. Reforce que não é necessário tirar 10 e sim entender o que está sendo ensinado e que dará certo, pois ela é capaz. 

3.   Use críticas construtivas

Criticar com frequência e não levar em consideração os potenciais e limites dos filhos pode gerar grande frustração nesta criança e a crença de que nada que ela faz é bom o suficiente. As críticas são necessárias, mas devem ser feitas com afeto, sempre acolhendo a criança. Ressalte as qualidades e o esforço que foi feito e analise a situação junto com a criança a fim de chegar a melhor solução. 

Medicina integrativa

Nos consultórios de médicos integrativos com especialização em antroposofia, a ansiedade tem sido uma queixa constante de pais de crianças e adolescentes. Essa prática parte de um conceito que busca compreender e tratar o ser humano considerando a sua vida emocional, sua individualidade e a sua relação com a natureza. Para fazer um diagnóstico amplo e individualizado, por exemplo, ela leva em conta não apenas o quadro clínico, os sintomas, os exames físicos e laboratoriais, mas toda a história de vida do paciente. Isso também vale para as crianças; é preciso entender seu ambiente familiar, sua personalidade, seu desenvolvimento emocional e sua vitalidade.

No tratamento da ansiedade das crianças, assim como outras doenças e transtornos, a medicina integrativa com base na antroposofia busca reequilibrar o organismo. Essa prática indica terapias exclusivas como a artística (musicoterapia, desenho, pintura etc), euritmia (forma de dança que une movimento, emoção e pensamento), aconselhamento biográfico, entre outras. Medicamentos orgânicos e naturais também podem ser receitados em combinação com medicamentos alopáticos, ou não, se necessários.   






Dra. Fabíola Toffoli - Graduada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes, com Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, complementação em Urgências e Emergências Pediátricas pelo Instituto da Criança - FMUSP, título de Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.  Experiência em emergências, preparo pré-operatório e pós-operatório, com ênfase em crianças portadoras de necessidades especiais. Atualmente atua em consultório e como diarista das unidades de internação do Hospital da AACD, além de coordenar a equipe de Pediatria (UTI e unidades de internação) do Hospital da AACD.

Weleda


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