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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Vacina pode prevenir a pneumonia em todas as idades


A Prevenar 13 é recomendada especialmente para crianças e pessoas de todas as idades que apresentem condições predisponentes


O inverno e as mudanças de temperatura ajudam a elevar a incidência de doenças comuns na estação mais fria do ano. A procura por ambientes fechados e a grande concentração de pessoas em locais com pouca ventilação favorecem a propagação de vírus e bactérias como o Streptococcus Pneumoniae, provocando infecções pneumocócicas, que podem resultar em otites, pneumonia ou ainda doenças mais invasivas, como a bacteremia e meningite. A contaminação pelo pneumococo, como é comumente conhecida essa bactéria, é responsável por todas essas doenças e atinge principalmente as crianças, adultos com mais de 50 anos e pessoas com sistema imunológico debilitado.

Para se prevenir, além da já conhecida vacina contra a gripe que protege contra o vírus influenza, a vacina Pneumocócica, também conhecida como Prevenar 13 é outra importante aliada da população. De acordo com o diretor técnico do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Sérgio Kreibich, a vacina ajuda a prevenir cerca de 90% das doenças provocada pelo pneumococo. 

O médico ressalta que a imunização contra doenças pneumocócicas deve ser realizada nos primeiros meses de vida, já que o maior número de casos concentra-se nessa fase. No entanto, todos podem se beneficiar da medida preventiva. “A vacina é recomendada para todas as crianças e adultos com maior risco de desenvolver pneumonia ou outros tipos de doenças pneumocócicas invasivas”, afirma Mauro. 


Onde adquirir:

A vacina Prevenar 13 está disponível no Hospital Dia do Pulmão, localizado na Rua Engenheiro Paul Werner, 1141 - Itoupava Seca, Blumenau. A vacina também é disponibilizada em clínicas privadas de vacinação. 


Indicações: 

- Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade;

- Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se o esquema das vacinas VPC13 e VPP23;

- Para maiores de 50 e 60 anos, recomenda-se o esquema das vacinas VPC13 e VPP23;

- Procedimentos como a Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme);

- Deficiência de imunoglobulinas;

- Neoplasias malignas;

-  Portadores de AIDS;

- Fístula liquórica798;

- Pessoas com doenças pulmonares, como a enfisema, bronquite crônica, asma brônquica e bronquiectasias;

- Indivíduos com insuficiência cardíaca, renal ou hepática;

- Portadores de diabetes;

- Dependentes de álcool.


Contraindicações:

- Crianças que apresentaram quadro de anafilaxia após usar algum componente ou após a dose anterior da vacina.


Efeitos e reações: 

As reações mais frequentes são as locais como:  dor, vermelhidão e inchaço ou endurecimento.


Doses: 

Dose Única 

- Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados.  Em algumas situações, pode ser indicado duas doses com intervalo de dois meses.

- Maiores de 50 anos.
 

Dose Complementar 

- Maiores de 60 anos, recomenda-se a vacinação complementar com a vacina pneumocócica polissacarídica 23 - valente (VPP23).



Especialista alerta: “Não é normal que idosos sintam dor”


Assunto é tema do I Simpósio de Dor no Idoso, promovido em 04 de agosto pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – SBED, em São Paulo


O envelhecimento da população está diretamente ligado ao aumento de doenças e incapacidades que, em muitos casos, podem estar relacionadas à dor. Apesar disso, ao contrário do que se propaga no imaginário popular, não é normal idosos sentirem dores. Para debater essa e outras questões relacionadas ao tema, a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – SBED promove em 04 de agosto, em São Paulo, o I Simpósio de Dor no Idoso.

Com caráter multidisciplinar, o evento é voltado a todos os profissionais da área da saúde interessados em se especializar no assunto e tem o objetivo de desmitificar a associação entre dor e velhice, de forma a preparar melhor pessoas que atuam junto à população idosa para atende-los de forma mais assertiva e qualificada.
 
Segundo a Dra. Karol Thé, geriatra e coordenadora do evento e do Comitê de Dor no Idoso da SBED, além do tabu entre velhice e dor, existe um grande desafio para os profissionais, cuidadores e familiares de pessoas idosas com demência ou comprometimento cognitivo, que é compreender suas sensações dolorosas, especialmente quando há prejuízo de linguagem ou memória.

“O método padrão-ouro de avaliar a dor de uma pessoa, da criança maior ao idoso, é através do autorrelato. O idoso com comprometimento cognitivo grave, em que o prejuízo de linguagem já está muito comprometido pela evolução da doença, terá dificuldade de expressar suas experiências dolorosas. Isso não significa que ele sinta menos dor”, alerta a especialista.

A geriatra alerta que é preciso haver atenção às mudanças de comportamento que podem auxiliar no diagnóstico. Para isso, ela lembra que a Sociedade Americana de Geriatria indica seis dimensões que podem indicar que o idoso com déficit cognitivo está sentindo dor. São elas:
  • Mudanças na expressão facial
  • Verbalizações ou vocalizações
  • Movimentos corporais
  • Mudanças na interação interpessoal
  • Mudanças nas atividades rotineiras
  • Mudança no estado mental
Dra. Karol reforça ainda que, mesmo os idosos que não tenham comprometimento cognitivo podem deixar de relatar o sintoma de dor por medo de se tornar um peso para a família, ou de realizar exames ou de descobrir uma doença potencialmente grave. Além disso, podem ocorrer crenças culturais, religiosas, receio de efeitos adversos das medicações, ou mesmo por acreditarem ser normal sentir dor ao chegar nessa fase da vida.

“Quando não há avaliação e tratamento adequados, os idosos sofrem consequências psicossociais, como depressão, ansiedade, piora cognitiva, isolamento social e redução das atividades de vida diárias e físicas. Por isso, indicamos que a família fique atenta e procure sempre a orientação de um médico”, finaliza a especialista. 
 
Para participar do I Simpósio de Dor no Idoso da SBED e manter atualizado sobre essa discussão, basta se inscrever no site da Sociedade. O evento acontece no dia 04 de agosto, das 8 às 17 horas, no Hospital Moriah, em São Paulo.








Sobre a SBED
A Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - SBED foi fundada por iniciativa de um grupo de médicos que participou do 1º Simpósio Brasileiro de Tratamento da Dor, realizado em São Paulo, em 1982. Em agosto de 1984, durante o Congresso Mundial da Dor, que aconteceu em Seattle, nos Estados Unidos, a SBED foi reconhecida como Capítulo Brasileiro (IASP Brazilian Chapter) da Sociedade Internacional para o Estudo da Dor – International Association for the Study of Pain- IASP.


Inverno não dispensa protetor solar


Atualmente, segundo dados do INCA, o câncer de pele é os mais prevalentes entre a população brasileira, correspondendo a 30% de todos os diagnósticos de tumores malignos


Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 165 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por isso, o verão é marcado por intensas campanhas de conscientização sobre a doença, mas isso não significa que as estações mais frias do ano não representam risco para a pele.

Em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. O sol durante o inverno, apesar de parecer mais "fraco", continua emitindo radiação, que possui um efeito cumulativo na pele.

De acordo com Dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética da unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo - Centro Paulista de Oncologia (CPO) -, é importante a avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como 'ABCD'- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce".

Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo - podem apresentar manchas suspeitas.


Imunoterapia e o melanoma

O melanoma é o tipo de câncer que apresenta o maior número de mutações genéticas no DNA do tumor. Essas mutações podem confundir o sistema imunológico do paciente e dificultar a ação de terapias tradicionais. Por isso, a imunoterapia é uma das grandes aliadas no tratamento da doença.

"A Imunoterapia é o tratamento que promove a estimulação do sistema imunológico por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica. Em resumo, trata-se de um grupo de drogas que, ao invés de mirar o câncer, ajuda as nossas defesas a detectá-lo e agredi-lo", explica o Dr. Bernardo.De acordo com ele, 3% dos melanomas são hereditários. O especialista do Grupo Oncoclínicas indica alguns pontos de atenção que podem indicar propensão à doença:
  • Pessoas que possuem uma grande quantidade de pintas escuras espalhadas pelo corpo;
  • Incidência de melanoma em algum parente muito jovem (menos de 35 anos);
  • Mais de dois casos de melanoma na família (em qualquer idade).

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