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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Férias escolares: acidentes envolvendo os olhos aumentam no período



Especialista reforça importância dos pais na prevenção de acidentes e ensina o que fazer em casos graves 


Todos os anos, cerca de 250 mil crianças com menos de 15 anos sofrem algum tipo de acidente envolvendo os olhos – principalmente durante o período de férias escolares e feriados prolongados. De acordo com a Academia Americana de Oftalmologia, 41% dessas ocorrências acontecem entre 10 e 14 anos – como resultado de brincadeiras com armas de brinquedo, flechas, bastões e bolas. “Qualquer coisa que puder atingir os olhos, certamente vai atingir os olhos. Não dá para obrigarmos as crianças a usar capacetes de motociclista o tempo todo”, diz David Hunter, médico oftalmologista e porta-voz da instituição.

O médico comenta que até mesmo uma aparentemente simples brincadeira de “guerra de toalhas” pode resultar numa catástrofe se uma das pontas atingir a córnea. Acidentes envolvendo espadas, tacos e bastões também ocorrem bastante. Apesar de graves, esses exemplos nem são os mais comuns quando comparados aos acidentes com produtos de limpeza – que queimam, ardem, agridem, irritam e cortam os olhos das crianças. Hunter diz que nas salas de emergência ocular é muito comum encontrar como causa do acidente lençóis, garrafas, cintos, livros, vassouras, pauzinhos, luzes de árvore de Natal, lápis, chaves, clipes, grampeadores, zíperes etc.

De acordo com Renato Neves, cirurgião-oftalmologista e presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é preciso que os pais estejam mais bem informados sobre os riscos escondidos dentro de casa e imponham limites de acordo com a faixa etária da criança. “O bom senso é o melhor dos professores. Ou seja, se acha que determinada brincadeira pode acabar mal, é porque pode mesmo. Os brinquedos de propulsão, como as armas de ar, de água ou até mesmo aquelas de jato de tinta, oferecem risco grande de dar errado. Abrasão da córnea, aumento da pressão ocular e até mesmo uma catarata traumática podem resultar desse tipo de acidente”, diz o médico.

O especialista afirma que a própria agressividade de crianças entre seis e dez anos de idade pode elevar a ocorrência de acidentes. Nestes casos, os pais devem procurar com urgência um serviço especializado, a fim de que os olhos da criança sejam examinados com mais detalhes e tratados sem perda de tempo – o que, em alguns casos, pode significar a preservação do sentido. “Enquanto o paciente é levado ao médico, é recomendável usar compressas geladas no local contundido, sem massagear ou esfregar. Já em caso de perfurações, o ideal é colocar uma proteção ao redor dos olhos, como um copo plástico, sem fazer pressão no olho afetado”.

Neves alerta, também, que os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, protetor solar, repelente, produtos de limpeza, tintas etc. “Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da vítima e seguir sem demora até uma clínica oftalmológica, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.





Fonte: Dr. Renato Neves - cirurgião oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos. Mais informações: www.eyecare.com.br





Pesquisa Salesforce revela hábitos de consumo dos brasileiros



Foram entrevistadas 9.400 pessoas em oito países para entender o comportamento e as preferências dos compradores  

O cenário político-econômico influencia diretamente os hábitos de consumo das pessoas. Por outro lado, cada povo tem um perfil bem peculiar, que define seu modo de pesquisar, escolher e comprar produtos e serviços. Para entender esses hábitos de consumo – e o uso que os consumidores fazem da tecnologia como parte do processo de compra – a Salesforce entrevistou 9.400 adultos em oito países, incluindo o Brasil, para produzir o terceiro relatório anual Connected Shoppers.

Os resultados mostram, por exemplo, que 75% dos brasileiros aceitariam compartilhar suas preferências e outros dados pessoais em troca de um serviço mais rápido e conveniente nas lojas físicas. O índice é o mais alto entre todos os países pesquisados: Alemanha (40%), Reino Unido (45%), Holanda (46%), França (47%), Austrália (50%), Canadá (51%) e Estados Unidos (54%).

“Vemos que o empoderamento do consumidor gerou uma verdadeira era de expectativas elevadas, onde os vendedores estão lutando para satisfazer os desejos dos compradores por experiências de varejo cada vez mais personalizadas. Para se manter competitivo e aumentar a satisfação do cliente, os varejistas precisam fornecer uma experiência mais inteligente e cada vez mais perfeita”, diz Mauricio Prado, presidente da Salesforce.

Outra peculiaridade dos brasileiros é que a maior parte gosta quando um varejista lhe recomenda produtos com base em seu histórico de compra (80%). Já na Alemanha, esse índice é de apenas 46%. Sobre o atendimento recebido, 69% dos brasileiros percebem uma grande desconexão entre os diversos canais de atendimento das lojas, contra 51% na Alemanha.

Entre os países pesquisados, o Brasil é o que mais usa as mídias sociais para comprar produtos, com 52%. Nos
EUA, este canal é utilizado por apenas 27% dos consumidores.

Principais descobertas da pesquisa Connected Shoppers

Globalmente, os consumidores estão mais bem informados...
- 79% pesquisam online antes de ir a uma loja física
- 85% pesquisam online antes de uma compra online
- 40% dos millennials (18 a 37 anos) já usam tecnologias que não existiam 1 ano atrás para suas pesquisas de produtos - por exemplo Amazon Echo e Google Home

...e também mais conectados, utilizando diferentes canais para comprar

- Websites (67%)

- Apps móveis das próprias lojas (32%)

- Mídias Sociais (27%)

- Loja física (24%)


No Brasil, a preferência por canais online para compras é ainda maior
 
- Websites (70%)

- Mídias Sociais (52%)

- Apps de Mensagens (51%)

- E-mail (50%)

- Apps móveis das próprias lojas (46%)


No mundo, as lojas físicas ainda têm um papel importante no varejo
 
87% dos consumidores visitaram loja física nos últimos 30 dias. Por quê?

- Querem o produto na hora (gratificação instantânea)

- Querem tocar e ver o produto

- Evitar taxas de entrega


O cliente considera o atendimento é ruim

- Para 53% dos consumidores no mundo, a experiência de compra é desconectada entre os canais (por exemplo: os atendentes da loja física não têm acesso às informações de compra do site). No Brasil, este número salta para 69%.

- 63% dos consumidores acham que o varejista não o conhece. No Brasil, são 60%.

- 60% dos millennials acham que sabem mais sobre um produto do que o vendedor.

 
No Brasil, poderia melhorar se o vendedor... 

- Tivesse visibilidade do estoque dos armazéns ou outras lojas do grupo quando falta um produto (60%).

- Procurasse detalhes dos produtos nos dispositivos móveis (59%).

- Fosse capaz de procurar opiniões de outros clientes para incentivar um possível comprador (45%).

Conseguisse executar atividades de checkout em qualquer lugar na loja física por meio de um dispositivo móvel (44%).

- Usasse um dispositivo móvel para fazer referência a recomendações automáticas de produtos com base no perfil de um comprador (41%).

- Procurasse informações do perfil e histórico de compras do cliente para ajudar na compra atual (39%).

- Fornecesse ofertas personalizadas em uma loja física com base em minha atividade de navegação no site e/ou no aplicativo do varejista (33%).


Os consumidores querem personalização e inteligência artificial...

- 62% querem que o varejista dê recomendações com base em seu histórico de compra. Os brasileiros são ainda mais exigentes - por aqui 80% gostariam de receber recomendações personalizadas, enquanto que 75% estão dispostos a compartilhar seus dados em troca de experiências mais rápidas e mais convenientes nas lojas.

- Mais de 35% dos millennials gostariam de fazer buscas online e na loja física com base em imagens. No Brasil, mais de 43%. (Por exemplo: o consumidor vê a foto de uma celebridade com uma roupa e gostaria de subir esta imagem no site de um varejista para verificar se existe um modelo parecido).

- 35% dos brasileiros querem ofertas personalizadas em um canal digital (por exemplo, e-mail, aplicativo, site) com base em sua atividade de navegação no site e/ou no aplicativo da loja.


Foram entrevistados 9.400 adultos acima de 18 anos nos seguintes países: Estados Unidos (2.011 participantes), Austrália (1.076), Brasil (1.063), Canadá (1.055), França (1.020), Alemanha (1.053), Holanda (1.079) e Reino Unido (1.043).






Salesforce





como Os jovens utilizam O dinheiro de seu pagamento?



Grande maioria colabora com a família e paga a mensalidade escolar

Ao ingressar em um curso universitário, muitos jovens iniciam a busca por um estágio. A atividade, além de permitir colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula, também auxilia na percepção da escolha da carreira, afinal é possível entender se a área almejada é realmente a ideal para o perfil. Outro ganho é a remuneração e, com ela, o início da tão sonhada independência financeira. O Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um estudo para saber: “Se você é estagiário, qual o principal destino do valor recebido com sua bolsa-auxílio?”. O resultado revela mais um panorama sobre a atual realidade do país!

A pesquisa foi realizada com 21.435 pessoas, entre 15 e 26 anos, em todo o Brasil de 13 a 24 de novembro. Duas respostas chamaram mais a atenção e concentraram o maior número de votos. Para 42,36%, ou 9.080 respondentes, o dinheiro é exclusivo para “colaborar com a família”. Já para 34,89% (7.479) o valor é revertido para o “pagamento da mensalidade escolar”.

Segundo Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube, “nos últimos anos, acompanhamos o avanço do desemprego e recuo dos salários. Portanto, a composição familiar, em relação à renda, toma outros contornos, levando o jovem a contribuir com o orçamento de casa”. Além disso, a B.A. (bolsa-auxílio) é importante para muitos estudantes permanecerem na escola, seja para o custeio da graduação, ou mesmo de outros gastos decorrentes da formação, como transporte e alimentação.

Para 12,76% (2.736), o subsídio é destinado a “cursos extracurriculares” e outros 3,88% (831) utilizam para “compras de material acadêmico ou livros”. Quem tiver essa possibilidade, deve realmente investir em capacitação. Afinal, no mundo do trabalho atual, a educação continuada precisa ser uma constante na carreira. “Esse tipo de investimento enriquece a trajetória do aluno, amplia a rede de relacionamentos profissionais e, muitas vezes, proporciona acesso a conteúdos ou ferramentas não previstas na grade curricular tradicional”, incentiva a especialista.

Há quem também reverta o valor para “se divertir, ou comprar roupas e sapatos”. Essa é a opção de 3,2% (685). Na visão de Yolanda, ter uma reserva financeira não só para imprevistos, mas também para o lazer é muito essencial. “Quando isso já é previsto antecipadamente, não causa tanto impacto nas finanças pessoais”, enfatiza.

Por fim, 2,91% (624) “paga plano de saúde, ou consultas, dentistas”. De fato, ter  acesso a serviços médicos de qualidade, quando necessário, é um diferencial, contudo, é válido o jovem levar uma vida mais equilibrada. “Além de contar com um convênio, é fundamental cuidar da alimentação, do sono, fazer exercícios com regularidade e se atentar a mente. Isso, certamente, também trará bons resultados no ramo escolhido”, avalia a gerente.

Para um melhor uso da bolsa-auxílio, Yolanda indica: “é relevante traçar objetivos a curto, médio e longo prazo, saber quanto eles custam e quanto tempo levará para realizá-los. Vale a pena refletir sobre metas, seja uma pós-graduação, viajar com os amigos, fazer intercâmbio, comprar uma casa, um carro, ou simplesmente ter uma rotina mais confortável”. Afinal, é de suma relevância começar o quanto antes a planejar o futuro.




Fonte: Yolanda Brandão - gerente de treinamento do Nube
www.nube.com.br



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