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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Tire as 9 principais dúvidas sobre a aposentadoria






A aposentadoria tranquila é o objetivo de grande parte dos brasileiros, todavia, o que se observa na realidade é uma situação em que a grande maioria dos brasileiros passam por grandes dificuldades depois que conquistam esse direito. Mas, quais os motivos para esse problema?

Para esclarecer esta questão o presidente da G. Carvalho Sociedade de Advogados, Guilherme de Carvalho, respondeu as principais dúvidas que recebe diariamente sobre o tema:
 
  1. Quais os tipos de aposentadorias existentes no Brasil?

Segundo o Regime Geral de Previdência Social, as aposentadorias disponíveis ao segurado do INSS são: Aposentadoria por Tempo de Contribuição; Aposentadoria por Idade, Aposentadoria Especial, Aposentadoria Especial do Deficiente Físico, Aposentadoria do Segurado Especial (Rural); Aposentadoria por Invalidez.
 
  1. Quem pode solicitar o direito de aposentadoria?
Aqueles que preencheram os requisitos específicos do benefício pretendido. Para a mais comum, que é Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Aposentadoria por Idade, os principais requisitos são:
Aposentadoria por Tempo de Contribuição: 35 anos de contribuição, se homem e 30 anos de contribuição, se mulher.
Aposentadoria por Idade: 65 anos de idade, se homem e 60 anos de idade, se mulher, mais o cumprimento do período de carência de 180 contribuições mensais.

 Quais os maiores problemas relacionados à aposentadoria que são observados?
As maiores reclamações são com relação aos valores pelos quais se contribuiu e o resultado final da renda mensal do beneficio. Atualmente, a lei determina que seja feita uma média de todas as contribuições entre Julho de 94 até um mês antes do requerimento do benefício. No entanto, a maioria dos aposentados acreditava que seria mantido o valor aproximado do último salário que recebia antes de se aposentar. Isso sem contar a incidência do fator previdenciário, que reduz ainda mais a média final do benefício. Por fim, tem-se o fato de que este, uma vez concedido, sofre os reajustes anuais pelos índices oficiais do Governo que, nem sempre, acompanham a inflação média do período, o que gera inúmeras queixas sobre defasagem entre o poder de compra inicial do benefício e o atual.

  1. O que é Aposentadoria Especial e quem tem esse direito?
A Aposentadoria Especial é o benefício destinado aos segurados que trabalharam expostos a agentes insalubres, sendo-lhes permitido se aposentar com redução do tempo mínimo necessário. De acordo com o tipo de agente insalubre a que esteve exposto o segurado, este pode requerer o benefício com 15, 20 ou 25 anos de contribuição. A mais comum é a aposentadoria especial com exposição a agentes insalubres pelo tempo mínimo de 25 anos. Mencionada exposição deve ter sido habitual e permanente, não ocasional nem intermitente durante todo o período de atividade laborativa.

  1. Como é a gestão do Governo em relação à Previdência Social?
Precária. O que se vê diariamente é que os cofres da Previdência Social estão "quebrados" e o Governo tenta resolver a questão dificultando o acesso aos benefícios e aumentando os fatores redutores da renda mensal. Enquanto não for modificada a forma de custeio e de administração dos recursos, a solução não pode ser dada em forma de redução de benefícios e aumento dos requisitos de elegibilidade. O problema está na má administração desses recursos.

  1. É comum ver casos em que a pessoa recebe um valor muito menor em relação ao que ela contribuiu. Por que isso acontece?
Isso ocorre em razão do mecanismo de cálculo que utilizada a média dos 80% das maiores contribuições do segurado entre o período de Julho/94 até um mês antes do requerimento do benefício. Como mencionado, os segurados sempre esperam que o benefício tenha valor aproximado ao último salário percebido antes de se aposentar, sem ter a informação de que a Lei determina seja feita a média do Período Básico de Cálculo.
Ademais, um dos maiores vilões responsáveis pela redução das aposentadorias é o Fator Previdenciário que incide após a realização da média das contribuições, que já vem em valores reduzidos e ainda sofre considerável queda após a aplicação do fator redutor, que leva em conta o tempo de contribuição, a idade do segurado e sua expectativa de vida.

  1. Sabe-se que a longevidade dos brasileiros tem aumentado e grande parte da população não realiza um planejamento financeiro para a aposentadoria. Qual o impacto que estes fatores geram para a população?
A falta de planejamento previdenciário faz com que os segurados tenham que se aposentar cada vez com idade mais avançada. As pessoas não se preocupam com os recolhimentos previdenciários no momento em que estão na ativa, preferindo, em muitos casos a informalidade, para gerar ganhos mensais maiores, sem pensar que o período sem recolhimentos será imprescindível para a aposentadoria no momento mais avançado da vida. Isso faz com que as pessoas acabem tendo que trabalhar mais a fim de atingir o tempo necessário à concessão dos benefícios. Além disso, as contingências sociais (doença, acidentes de trabalho etc) estão presentes no dia-a-dia do trabalhador que não pode ficar desatento acerca do seu planejamento previdenciário, o que pode lhe causar desamparo no momento em que mais precisa da proteção social. Não se pode esquecer, ainda,

  1. Quais os malefícios para as pessoas que não fazem um planejamento financeiro para sua aposentadoria?
Em alguns casos, o desamparo previdenciário, visto que sem o planejamento necessário o trabalhador pode se ver sem o benefício no momento em que mais precisar. Para aqueles que conseguem o benefício, a falta de planejamento financeiro gera, ainda, a necessidade cada vez mais gritante de o aposentado ter que continuar trabalhando mesmo após a concessão do benefício, para que possa manter condições dignas de sobrevivência, dado o valor reduzido das aposentadorias.

Quais as dicas para as pessoas não se decepcionarem com suas aposentadorias?
Efetivamente planejarem sua vida previdenciária, enquanto ainda estão em condições de fazê-lo, ou seja, enquanto estão com saúde e em condições de trabalhar, mantendo a regularidade das contribuições e evitando períodos de trabalho informal sem recolhimentos previdenciários.

Novo estudo revela associação do hipotireoidismo com AVC




 ·         Risco de morte por AVC em pacientes com hipotireoidismo < 65 anos é quatro vezes maior

 
Estudo que traz dados importantes sobre a associação do hipotireoidismo subclínico com o acidente vascular cerebral (AVC) é publicado na versão online no periódico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, a mais importante publicação internacional especializada em Endocrinologia. O estudo teve alto impacto de publicação (em torno de 6,5) e de referência A pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência de fomento à pesquisa brasileira.
As pesquisas indicam que o risco de eventos de AVC (conhecido popularmente como derrame cerebral) foi três vezes maior, e de morte por AVC foi quatro vezes maior em indivíduos com idade inferior a 65 anos, com hipotireoidismo subclínico, comparados aos indivíduos com função tireoidiana normal. Em indivíduos com hipotireoidismo subclínico com idade superior a 65 anos, o risco não foi aumentado.
Os dados foram extraídos de 17 populações em todo o mundo totalizando mais de 47.000 indivíduos, e reforçam a necessidade de tratamento do hipotireoidismo subclínico persistente em pessoas com menos de 65 anos. Por outro lado, os dados fortalecem estudos anteriores, que mostraram um menor impacto clínico do hipotireoidismo subclínico em pacientes idosos.
Os dados da população brasileira foram coordenados pelos especialistas Dr. José Augusto Sgarbi e Dr. Rui Maciel, membros da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP), com financiamento FAPESP.
Conduzido em 2013, "Subclinical Hypothyroidism and the Risk of Stroke Events and Fatal Stroke: An Individual Participant Data Analysis" é fruto do esforço colaborativo de investigadores internacionais, o Thyroid Studies Collaboration. A publicação impressa do estudo está prevista para junho.

Hipotireoidismo subclínico - O hipotireoidismo subclínico é uma forma leve, inicial e geralmente assintomática do hipotireoidismo. Em geral, os casos são diagnosticados por meio de exames de rotina ou de check-up. A frequência desta condição clínica na população geral é elevada, sendo de aproximadamente 9% em estudo populacional brasileiro conduzido na Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob a coordenação dos professores José Sgarbi (Famema) e Rui Maciel (Unifesp).
Estudos anteriores já demostraram que o hipotireoidismo subclínico associa-se com maior risco de infarto agudo do miocárdio e morte por doença cardiovascular.
  

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo). Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/


Motociclista pode ser autuado em vias públicas por causa do capacete



 

RS1, especializada em itens para motociclistas, esclarece algumas dúvidas sobre validade, modelo e selo do INMETRO
 
 
Não é de hoje que o capacete precisa de uma atenção especial. Há muitas incertezas relacionadas a este item, por exemplo, o prazo de validade, selo do INMETRO, modelos, etc. Pensando nisso, a RS1, uma das principais empresas de e-commerce do setor, resolveu esclarecer algumas dúvidas recorrentes.

A primeira questão mal resolvida é a validade do capacete, muitos condutores acreditam que isso pode desencadear problemas futuros como multas, mas a verdade é que o item não é um produto perecível, e portanto, não tem prazo de validade. Em contrapartida, é necessário ressaltar que os órgãos fiscalizadores de trânsito têm autuado proprietários de capacetes por inúmeros fatores, que muitas vezes o motociclista nem tem conhecimento.

Sem prazo de validade o motociclista não pode ser multado ou punido com base nessa questão. Mas, é importante lembrar que os capacetes costumam ter datas colocadas nas etiquetas, sugerindo que o item seja trocado após três anos de uso contínuo. Entre os motivos para substituição estão diminuição da altura das espumas, que formam a forração interna, quedas, entre outros.

Os condutores podem ser autuados por problemas de conservação, se o capacete não estiver encaixado devidamente na cabeça do motociclista, falta de refletivos, passageiro sem proteção, entre outros. A resolução 203|2006 possui mais algumas diretrizes sobre o assunto, que são de extrema relevância;

-  O capacete deve possuir adesivos refletivos na parte frontal, lateral e traseira. Se o item for usado por um motociclista profissional, por exemplo, motoboy e similares, a resolução 219|2007 estabelece que há a necessidade de uma faixa refletiva especial, nas cores branca e vermelha.

- Capacete tipo “coquinho” não são permitidos, pois cobre apenas a cabeça, sendo assim, partes como nuca e queixo ficam amostra.

- Capacete sem viseira, esse item deve ser usado com óculos parecidos com os de motocross isso irá proteger o condutor. Não são permitidos óculos escuros, de grau ou de segurança do trabalho para esta finalidade.

“Óculos de proteção não pode possuir película (insulfilm). As viseiras escuras como fumê ou espelhada podem ser usadas, mas até às 18h, após esse horário apenas viseiras transparentes são permitidas”, destaca o executivo da RS1, Felipe Prado.


 - FISCALIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS

A autoridade de trânsito e seus agentes, ao abordar um motociclista trafegando em via pública, deve verificar:

1) Se o condutor e o passageiro estejam utilizando capacete(s) motociclístico(s), certificados pelo INMETRO;
2) Se o capacete ostenta afixado na parte de traz do casco, o selo holográfico do INMETRO, conforme definição;
3) Na ausência do selo holográfico do INMETRO, examinar existência da logomarca do INMETRO, na etiqueta interna do capacete, especificada na norma NBR7471;
4) O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
5) A existência de dispositivo retrorrefletivo de segurança como especificado nesta Resolução.

Fonte: Denatran | INMETRO

Genocídio armênio completa centenário nesta sexta, e dia deve ser marcado pela emoção e por homenagens em São Paulo





Genocídio armênio completa centenário nesta sexta, e dia deve ser marcado pela emoção e por homenagens em São Paulo 
Quando os ponteiros do relógio mostrarem 12h15 em São Paulo, nesta sexta-feira, 24, na Armênia, berço da primeira grande tragédia da humanidade no século XX, serão 19h15. Neste horário, os sinos da Catedral da Igreja Apostólica Armênia, junto com o de outras inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, vão soar juntos em um ato para relembrar o genocídio cometido pelo Império Turco Otomano contra o povo armênio, que ocorria nesta data em 1915. A analogia entre esses números faz parte dos eventos que acontecem durante toda esta sexta-feira para relembrar, com tristeza, a trágica perseguição que culminou na morte de 1,5 milhão de civis.
Antes disso, às 10h15, haverá uma missa de rememoração do centenário do genocídio, também na Catedral da Igreja Apostólica Armênia (na avenida Santos Dummont, 55, em São Paulo). A celebração antecede ao ato cívico que promete marcar para sempre a lembrança de familiares das vítimas da tragédia.
Caminhando juntos, descendentes, amigos e armênios que vivem em São Paulo devem deixar a igreja após a missa e atravessar a avenida Santos Dummont rumo ao Monumento do Genocídio Armênio, na estação Armênia do Metrô, onde serão feitas a leitura da Proclamação Mundial dos Armênios, dedicada aos mártires da tragédia, e a homenagem dos presentes com coroas de flores. A expectativa é de que centenas de pessoas estejam presentes, muitas em trajes negros, como forma de luto pela tragédia
Ao longo de todo o dia 24 outros eventos acontecerão em São Paulo. Às 15h haverá, na presença de autoridades locais e armênias, a inauguração do Detran-Armênia, na avenida do Estado, 900. Entre as pessoas confirmadas para os eventos estão o embaixador da Armênia no Brasil, Ashot Galoyan, e a Cônsul Hilda Diruhy Burmaian.
No mesmo dia, às 19h30, no Centro Universitário Metropolitano de São Paulo, acontecerá o seminário “Genocídio armênio: história e direito”.
 O genocídio armênio no Brasil
Hoje vivem no Brasil aproximadamente 100 mil armênios, muitos deles descendentes diretos de famílias vítimas do massacre e da perseguição. Para se ter uma ideia da dimensão desse massacre, basta lembrar que hoje vivem na Armênia 3,2 milhões de pessoas.
No Brasil, a comunidade armênia está liderando uma mobilização para rememorar esses fatos e reivindicar junto ao governo brasileiro o reconhecimento do genocídio armênio, além de reforçar na sociedade a consciência de que tais fatos chocantes não devem se repetir contra nenhum povo ou nação.
Na América do Sul, países como Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm legislações que reconhecem o genocídio. Na Europa, a França também tem legislação reconhecendo o massacre como um genocídio e tornando crime sua negação, assim como é com o genocídio cometido contra os judeus. Muitas outras nações, como Alemanha, Grécia, Holanda, Bélgica, Itália, Suécia, Suíça, Rússia, Polônia, Lituânia, Eslováquia, Líbano, Chipre e Canadá, além do Vaticano, também reconhecem o genocídio armênio.
Fora do Brasil também há ações planejadas para relembrar a tragédia.  Em 12 de abril, por exemplo, o Papa Francisco celebrou uma missa no Vaticano em memória aos mortos no genocídio. A missa teve repercussão global sobre a importância dessa rememoração.
 Programação de 24 a 27 de abril em São Paulo e grande São Paulo:
Dia 24/04
Evento: missa em homenagem aos mártires armênios e homenagem em monumento
Local: Igreja Apostólica Armênia
Horário: 10h15

Dia 24/04
Evento: inauguração do Detran-Armênia
Local: Avenida do Estado, 900
Horário: 15h

Dia 24/04
Evento: seminário “Genocídio armênio: história e direito”
Local: FIG-Unimesp – Centro Universitário Metropolitano de São Paulo
Horário: 19:30h – Auditório Abílio Baeta – Guarulhos – SP

Dia 25/04E
Evento: seminário “Marcas da Negação”
Local: Conselho Regional de Medicina em São Paulo - auditório Flamínio Fávero
Horário: 9h

Dia 25/04
Evento: homenagem a 1.500.000 mártires armênios com plantio de 100 árvores e soltura de 1.500 balões.
Local: Estádio Enzo Piteri – Vila Yolanda – Osasco
Horário: 10h30

Dia 26/04
Evento: missa em homenagem a 1.500.000 mártires armênios
Local: Catedral da Igreja Católica Armênia
Horário: 11h

Dia 26/04
Evento: culto em homenagem a 1.500.000 mártires armênios
Local: Igreja Central Evangélica Armênia
Horário: 11h

Dia 26/04
Evento: culto em homenagem a 1.500.000 mártires armênios
Local: Igreja Evangélica Irmãos Armênios
Horário: 18h

Dia 27/04
Evento: homenagem aos mártires armênios na Assembleia Legislativa
Local: Assembleia Legislativa de São Paulo
Horário: 19h30

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