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sexta-feira, 6 de março de 2015

FEMAMA esclarece as 10 principais dúvidas sobre o câncer de mama




Tipo mais comum entre a população feminina pode ter um bom prognóstico se diagnosticado com antecedência e tratado com atenção

No Dia Internacional da Mulher, a FEMAMA - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama – responde as 10 principais dúvidas sobre câncer de mama.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até o fim deste ano, cerca de 57 mil mulheres serão diagnosticadas com a doença. “Embora as chances de cura sejam animadoras, o câncer de mama ainda mata. São, em média, 12,1 mortes para cada 100 mil habitantes, vítimas, especialmente, de diagnósticos tardios, quando o câncer já está em estágio avançado e em fase metastática”, afirma a presidente voluntária da FEMAMA e mastologista, Dra. Maira Caleffi.

Tutorial sobre o câncer de mama
O câncer de mama surge silencioso e ainda causa muitas dúvidas nas mulheres. Para esclarecê-las, a FEMAMA respondeu as 10 perguntas mais recorrentes sobre o tema para que todas possam entender um pouco mais e lidar melhor com o assunto.

10 - Silicone pode causar câncer de mama?
Não. A prótese de silicone não provoca o câncer de mama. A recomendação é que a mulher que têm implantes faça acompanhamento com um mastologista (médico especialista em mama), já que a prótese pode dificultar o diagnóstico da doença por meio da mamografia, pois pode dificultar a visualização de tumores. Mesmo assim, mulheres com próteses também devem fazer a mamografia a partir dos 40 anos.

9 – Descobri que tenho câncer de mama, mas não tenho plano de saúde. Meu tratamento recebe a mesma atenção que o da rede particular?
Além de ter direito a um tratamento adequado e de qualidade na rede pública, a paciente deve exigir que seja iniciado rapidamente.
No Brasil, uma conquista importante foi a Lei nº 12.732/13, que garante ao paciente com câncer começar o tratamento no SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença. Apesar deste avanço, ainda existem tratamentos disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. A situação mais grave é a de pacientes com câncer de mama avançado, que não têm acesso na rede pública a nenhum dos tratamentos mais modernos, que oferecem menos efeitos colaterais, maior qualidade de vida e mais tempo sem que a doença progrida. Estes medicamentos estão disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. Uma das lutas da FEMAMA é pela igualdade de direitos para todas as brasileiras, sejam elas usuárias de planos de saúde ou do sistema público.

8 – Se eu não tiver plano de saúde e precisar retirar a mama em função do câncer, é possível reconstruí-la?
Sim. A Lei nº 12.802/13 determina a reconstrução mamária imediata na rede pública após realização da mastectomia, sempre que houver condições técnicas e vontade da paciente.

7 - Antes dos 40 anos, quais exames são aconselhados?
A partir desta idade, a realização anual da mamografia é fundamental para que a doença seja diagnosticada precocemente. Antes, as mulheres devem solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas, que é um exame de toque, e fazer exames complementares caso o médico os solicite.

6 - Caroços na mama significam que tenho câncer?
Um caroço na mama não necessariamente significa câncer. Grande parte dos nódulos mamários encontrados são cistos e adenomas benignos e não estão relacionados com a doença. De qualquer forma, uma alteração no seio é motivo suficiente para que a mulher procure seu médico rapidamente, pois, se o diagnóstico mostrar que existe um tumor maligno, quanto mais cedo ele for descoberto, menos agressivo e dispendioso será o tratamento e maiores serão as chances de cura.

5 - O autoexame ainda é válido? Ele substitui a mamografia?
O autoexame não substitui a mamografia ou o exame clínico (de toque) realizado pelo médico. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista, caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar. Independente da realização do autoexame, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que o profissional solicite. A mamografia ainda é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.

4 - O que causa o câncer de mama? Ele tem cura?
O câncer de mama é resultado de mutação genética que pode ser herdada - o que costuma ocorrer em famílias com muitos casos da doença, quando o portador da mutação a transfere para a geração seguinte - ou espontânea, que pode acontecer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença.
No caso de mutações espontâneas, muito mais frequentes, não se sabe com precisão se elas ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo.
Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama, mas a doença tem 95% de chances de cura quando diagnosticada precocemente.

3 - O que eu faço para me prevenir do câncer de mama?
O mais importante é manter hábitos saudáveis para eliminar os fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama e realizar o diagnóstico precoce, realizando os exames periodicamente. Esta é uma forma válida de praticar o autocuidado.
Quanto mais peso e idade, mais chances a paciente tem de desenvolver câncer nas mamas. A cada aumento de cinco pontos no IMC (Índice de Massa Corporal), por exemplo, aumenta em 33% o risco da doença. Outro aspecto muito importante é que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo, são fatores que podem aumentar a possibilidade da ocorrência da doença.
É fundamental criar hábitos saudáveis no dia a dia para que se possa evitar um grande problema no futuro. São atitudes simples, como inserir na alimentação mais verduras, legumes e frutas. Esses três grupos de alimentos, por exemplo, contém substâncias que combatem os radicais livres, moléculas que são formadas naturalmente pelo organismo e que podem agredir o DNA das células.
É importante salientar que mesmo assim as mulheres ainda estão sujeitas a desenvolver a doença, por isso, a realização regular de exames deve estar entre as boas práticas para se reduzir o risco de mortalidade.

2 – Existem sintomas que indiquem que estou com câncer de mama?
O câncer da mama inicial geralmente é assintomático, ou seja, a mulher não percebe nenhum sintoma ou sinal. Este tipo de câncer é normalmente descoberto em exames (mamografia, ultrassom ou ressonância magnética). Quando o câncer de mama apresenta sintomas é porque já existe um tumor normalmente com mais de um centímetro. Algumas alterações físicas nas mamas podem ser indícios, como a presença de nódulos, retração de pele, mudança no formato, na textura ou no tamanho do seio, vermelhidão e calor na região, inversão do mamilo ou saída de secreção.

1 – Caso alguém da minha família tenha tido câncer de mama, qual a probabilidade de eu também ter? Existe um exame que detecte esse risco?
Cerca de 90% das mulheres que desenvolvem esse tumor não têm parentes próximos com o mesmo problema. Somente em 10% dos casos o câncer de mama é hereditário, mas considera-se alto o risco de câncer de mama quando um ou mais parentes em primeiro grau tiveram a doença, em especial se aparecer antes da menopausa. Nesse caso, a indicação é iniciar a avaliação dez anos antes da idade em que o câncer de mama surgiu no familiar. Pode, inclusive, ser indicado o teste genético, em busca de mutações que predisponham ao câncer.
O exame para avaliar a disposição genética da mulher em desenvolver o câncer de mama é o que busca a existência de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam muito as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário. A Femama é proponente de projetos de Lei para incluir o exame no SUS, hoje disponível para pacientes com plano de saúde.

Alana solicita que Lei de Diretrizes Orçamentárias garanta às crianças prioridade absoluta




Carta, enviada nesta quinta-feira (5/3) para o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, pede para que o Estado cumpra seu dever constitucional e preveja recursos específicos voltados à infância
O Instituto Alana, por meio do projeto Prioridade Absoluta, enviou na quinta-feira (5/3) carta ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, solicitando que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2016) considere em seu texto a criança como prioridade absoluta, conforme determina o artigo 227 da Constituição Federal e os incisos c e d do artigo 4o do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“A prioridade absoluta das crianças no orçamento e a destinação de recursos específicos para elas são condições fundamentais para a efetividade de suas garantias e direitos previstos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente.”, afirma Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana.
Na carta, o Instituto destaca que é obrigação constitucional do Estado colocar a criança em primeiro lugar em todas as suas decisões, inclusive na definição das diretrizes orçamentárias.
O Alana pede para sejam realizadas modificações no texto inicial apresentado pelo Executivo, como, por exemplo, a inclusão de um novo artigo no Capítulo I da LDO, sobre “Metas e Prioridades da Administração Pública Federal”, prevendo destinação prioritária específica de recursos a políticas públicas voltadas à infância. A carta, ainda, solicita que os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União prevejam verbas próprias para áreas da infância quando forem encaminhar suas respectivas propostas orçamentárias.
A carta foi encaminha também para Pedro de Carvalho Pontual, diretor da Secretaria Nacional de Participação Social; ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa; Eduardo Cunha, presidente da Câmara de Deputados e para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.
A LDO está em fase de consulta pública e deve ser encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril. A LDO orienta a elaboração do orçamento federal, sintonizando a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública.

Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne projetos na busca pela garantia de condições para a vivência da plena infância. Criado em 2002, o Instituto é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

Campanha MOVE Brasil apresenta ação especial para o Dia Internacional da Mulher - #MoveMulher




Campanha que busca incentivar a prática esportes e atividades físicas entre os brasileiros, até 2016, convoca às mulheres para contarem suas histórias de superação no esporte
O MOVE Brasil, realiza uma ação online especialmente voltada para as mulheres, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que acontece dia 8 de março (domingo).
A proposta dessa ação é mostrar qual a importância do esporte na vida das mulheres e, para isso, convida o público feminino a participar e dividir sua relação com a prática de atividades físico-esportivas. Para participar, basta gravar um vídeo e postar nas redes sociais (facebook, twitter, youtube e instagram) com a hashtag #MoveMulher. As postagens podem ser enviadas a partir do dia 1º de março, até o dia 31 do mesmo mês.
A iniciativa se pauta nos recentes estudos que apontam que o número de mulheres praticantes de esportes é menor que o de homens. Como por exemplo, as pesquisas do Instituto Ipsos e do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), apontaram que mais da metade da população brasileira é sedentária, sendo aproximadamente 71 % são mulheres. Com estes dados, a perspectiva da ação é incentivar as mulheres, por meio de outras histórias, a mudar este quadro, incentivando as mulheres a quebrar barreiras e obstáculos encontrados no dia a dia, como estresse, cansaço e falta de tempo.
A ação tem apoio do Sesc, Consulado Geral dos Estados Unidos da América, Rede do Esporte Pela Mudança Social e Atletas pelo Brasil.
O MOVE Brasil
O MOVE Brasil é uma campanha para promover a prática de esportes e atividades físicas e aumentar o número de brasileiros praticantes até 2016, com a colaboração de instituições, empresas e pessoas. Criado em 2012, o MOVE Brasil tem o intuito de ser um diferencial entre outras ações do gênero, pois se trata de uma campanha aberta, de engajamento simples, com objetivo de formar uma rede de parceiros para difundir a mensagem e gerar ações.
Os parceiros são chamados de “Movedores” e devem desempenhar um papel de suma importância no desenvolvimento da campanha e alcance de suas metas, promovendo em diversas cidades a prática de esportes e atividades físicas, em variados espaços.

MOVE Brasil na internet:
 Site oficial MOVE Brasil: movebrasil.org.br

Empreendedorismo de batom e salto alto




O Dia Internacional da Mulher deste ano dedica-se ao tema "Fazer acontecer".  Faz sentido. O empreendedorismo – até há pouco identificado como uma qualidade masculina – subiu no salto, passou batom e conquistou uma parcela de jovens mulheres, mundo afora. Em comum, elas trazem a marca da autoconfiança.
É o que revela uma recente pesquisa do PayPal feita entre mulheres empresárias que têm um negócio próprio (a menos de três anos) e mulheres que querem abrir os seus próprios negócios. As entrevistas, conduzidas nos Estados Unidos, China, França e México, indicam que metade delas, efetivamente, descreve-se como “otimista”. Para elas, há muito o que fazer e poucas são as barreiras para o seu sucesso profissional. A independência financeira é outro grande motivador do exército feminino. O fator é citado por 64% das norte-americanas, 62 % das mexicanas e 47 % das chinesas.
No Brasil, uma nova geração de mulheres chega ao mercado não apenas nos modelos tradicionais de negócios, mas também na internet, em que o e-commerce brasileiro – segundo um levantamento IPSOS e PayPal – movimentou no ano passado perto de R$ 70 bilhões e deverá bater em R$ 93 bilhões em 2016.
Elisa Melecchi é uma das milhares de empreendedoras brasileiras que dão um rosto novo a esta tendência. Aos 28 anos, esta administradora formada pela PUC do Rio de Janeiro, abriu mão de trabalhar no marketing digital de sites do grande varejo carioca – Casa e Vídeo e Leader são dois exemplos – para montar com a sua sócia Luiza Nolasco uma empresa de sucesso na web. Seu e-commerce de bolsas de grife – à venda e para alugar – mal completou dois anos, já fatura uma média de R$ 50 mil a R$ 100 mil ao mês. O modelo de negócios é simples. A logística, baseada em entregas rápidas via correio, está aliada a um sistema de pagamento que permite à varejista trabalhar com transações pré-aprovadas de cartão de crédito, o que garante que quem aluga uma bolsa Hermès de R$ 20 mil efetivamente a devolva, para não ter o valor total do produto descontado em seu cartão de crédito.
Uma história de natureza similar dá-se no México. Olivina é uma loja online de itens de beleza. Apesar da grande concorrência, Mariana Diez, Elisheva Quiroz e Michelle Meaux detectaram uma oportunidade no segmento de higiene pessoal premium de produtos naturais e livres de ingredientes tóxicos. Investigaram os melhores, boa parte deles importados. O difícil foi convencer as empresas dessas marcas a lhes permitir comercializá-las no México. Hoje, seu modelo de negócios baseia-se em frete grátis na entrega de produtos em todo o México, dependendo do valor, e um programa de proteção ao comprador do PayPal. Por meio dele, se o produto pedido pelo consumidor não chegar, ou não for o que o consumidor pediu, ele pode pedir o reembolso do valor. O sucesso da Olivina pode ser medido pelos 20% de crescimento ao mês, registrados pelo site. 
Essas duas histórias apenas indicam que a energia para “fazer acontecer” está disseminada, de norte a sul, no Brasil, na América Latina, e ao redor do mundo. Definitivamente, não se limita a comemorações do Dia Internacional das Mulheres. Mas sempre vale a pena comemorar e convidar novas candidatas a assumirem um papel de liderança na economia.  
 

Gabriela Szprinc - responsável pela área de Pequenas e Médias Empresas e de Organizações Não Governamentais do PayPal Brasil

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