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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Novas regras - Cartão de crédito



 Quais são as novas regras?
Você só poderá usar o crédito rotativo por um mês. Após esse período, ou seja, na sua próxima fatura, este financiamento e seus juros e encargos serão incluídos no pagamento mínimo de forma integral.


Mas o que é crédito rotativo?
É um financiamento que você usa quando paga um valor entre o mínimo e o total da sua fatura até o vencimento. O saldo que você deixou de pagar entra no crédito rotativo.


Qual a alternativa ao crédito rotativo?
Você pode optar pelo Parcelamento de Fatura com juros mais baixos e parcelas fixas.


Quando você verá as mudanças em sua fatura?
A partir de 3 de abril de 2017, você terá um mês para utilizar o crédito rotativo. Assim, as mudanças só estarão visíveis nas faturas com vencimento a partir de maio.


Com as mudanças, o uso do crédito rotativo fica limitado a um mês. Após esse período, ou seja, na sua próxima fatura, este financiamento e seus juros e encargos irão compor o pagamento mínimo.


O Parcelamento de Fatura é um financiamento com parcelas fixas e juros menores que os do crédito rotativo. Você tem a vantagem de controlar seu orçamento, pois escolhe o prazo do financiamento e sabe exatamente quanto vai pagar por mês. E se desejar, nos próximos meses você pode fazer outros parcelamentos de fatura.





Sérgio Tannuri




Let’s Talk: Vamos Conversar!



Depressão é tema de campanha para o Dia Mundial da Saúde,
que acontece no dia 7 de abril de 2017



Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina.

No Dia Mundial da Saúde de 2017, comemorado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida e levar a graves consequências. Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la.

A depressão tem aumentado significativamente em todo o mundo.  Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%. Estima-se que cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, de todas as idades, sofrem com esse transtorno. No Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina.

Um dos fatores importantes na depressão é o stress, que pode tanto favorecer o aparecimento da doença como ser consequência desta. A Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças.

Muitos são os dados alarmantes sobre o crescimento significativo de doenças mentais, porém pouco tem sido discutido sobre o tema.  Conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto, reduzir o estigma associado a ele e aumentar as chances das pessoas buscarem ajuda, pois muitas escondem os seus sintomas ou sentem constrangimento, por preconceito. Outros acham que é “frescura”.
Sentir tristeza é algo que faz parte da vida, mas é bem diferente de um quadro depressivo. Por isso é importante ficar alerta aos principais sintomas desta doença, que podem se manter por semanas ou meses. São eles:


·         Tristeza, irritabilidade, ansiedade ou angústia.

·         Perda do prazer de realizar as atividades que gosta.

·         Baixa energia para fazer as coisas.

·         Agitação ou lentificação psicomotora.

·         Pensamentos negativos e pessimistas, tudo é visto num tom cinzento.

·         Perda de esperança.

·         Isolamento social.

·         Dificuldade de concentração, o raciocínio fica mais lento.

·         Alterações no sono.

·         Mudanças no apetite.

·         Baixa libido. 


A depressão pode causar intenso sofrimento e gerar impactos negativos em todas as áreas da vida. De acordo com os dados do INSS os transtornos mentais têm sido a terceira causa de afastamento do trabalho por longos períodos no Brasil. 

A depressão grave pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano - sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos em 2015.

A depressão pode e deve ser tratada. Muitas pessoas com um quadro de depressão ou não procuram ajuda ou não recebem um diagnóstico adequado, o que implica no não tratamento.

Existem diferentes tipos de depressão e de diferentes intensidades. Para cada caso se aplicam tratamentos distintos, embora a psicoterapia seja sempre recomendada. Os antidepressivos podem ser eficazes, mas devem ser utilizados com cautela e de acordo com cada caso.

Dicas para prevenir e/ou sair da depressão:

·         buscar viver uma vida equilibrada;

·         reconhecer as suas forças e potencialidades;

·         se apropriar da própria vida e sair da postura de vitimização;

·         reconhecer os problemas sem jogá-los para debaixo do tapete; 

·         focar mais em soluções do que nos problemas;

·         encontrar significado e propósito para a sua existência; 

·         desenvolver a capacidade de sentir gratidão e reclamar menos ;

·         criar e manter relacionamentos sociais; 

·         desenvolver a capacidade de se abrir com pessoas em quem você confia;

·         respeitar os seus limites e aprender a delegar; 

·         praticar atividade física regular; 

·         não deixe de procurar a ajuda de um psicólogo.






Rosalina Moura - psicóloga formada pela USP, especialista em stress e coach de bem-estar. Diretora da Rumo Saudável. Atuou por 12 anos como coordenadora de psicologia no Hospital das Clínicas de São Paulo. É terapeuta individual, de casais e de famílias.
facebook: @rosalina.moura.3





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