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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Saiba como não cair em trotes telefônicos



 “Você acaba de ganhar um prêmio no valor de R$ 15 mil”, “Sequestramos seu filho, deposite R$ 20 mil para pagar o resgate”, “Nossa empresa fez um sorteio e você ganhou um carro” . Diariamente, golpes por telefone fazem centenas de vítimas com frases como essas. Aproveitando-se da fragilidade emocional das pessoas, os criminosos realizam ligações e enviam mensagens por celular na tentativa de enganar quem está do outro lado da linha.

Esse é um crime comum no Brasil. Muitas pessoas já receberam uma ligação do tipo ou conhecem alguém que já caiu no golpe. Com o objetivo de ajudar as pessoas a evitar esquemas como esses, a ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do Brasil, elaborou algumas dicas. Confira:


·         Desligue a chamada: caso receba uma ligação de um desconhecido dizendo ser de uma empresa e solicitando dinheiro, número de documentos, dados de conta bancária ou cartão de crédito, desligue imediatamente;


·         Não atenda ligações a cobrar: a não ser que você esteja à espera da ligação;


·         Informe a polícia: se você atender a ligação e a pessoa lhe ameaçar, isso pode constituir uma violação das leis locais ou do estado. Portanto, ligue para a delegacia de polícia mais próxima e registre um boletim de ocorrência;


·         Informe sua operadora telefônica: muitas operadoras têm setores específicos destinados à chamadas indesejadas e inconvenientes; Veja se sua operadora possui serviços que possam lhe ajudar a evitar trotes;


·         Fique calmo: se os criminosos informarem que um parente ou amigo está em perigo, tente manter a calma e, antes de tomar alguma decisão, telefone para a pessoa que possa estar em risco para saber onde ela está. Se parecer real, ligue para a polícia;


·         Saiba quem está ligando: para não atender a um trote, saiba qual é o número de quem está chamando. Para isso, instale uma caixa postal, secretária eletrônica ou um identificador de ligações;


·         Envie os trotes diretamente para sua caixa postal: crie um contato em seu celular com o número da pessoa que está te ligando. Muitos celulares oferecem a possibilidade de mudar o destino de uma ligação recebida, definir um toque telefônico diferente e enviar a chamada diretamente para o correio de voz; 


·         Use um aplicativo; procure na loja online de seu celular por aplicativos que gerenciem e bloqueiem ligações. Eles podem te ajudar a rejeitar chamadas de determinado número;


Nesse contexto, a ADT também adota alguns cuidados para evitar que seus clientes sofram algum tipo de golpe telefônico. “Nós temos alguns procedimentos para impedir que pessoas enganem nossos clientes em nome da empresa. O principal método que utilizamos está relacionado ao nosso contato com os clientes via telefone”,  explica Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. “Funciona da seguinte forma: o cliente cadastra uma senha e contrassenha. Na ligação, a ADT se identifica ao dizer a senha e o cliente, por fim, responde com a contrassenha. Desta forma, ambos têm a confirmação de que a chamada é verídica”, completa.





ADT  -pertence à Johnson Controls, ​​líder global em múltiplas indústrias e diversificadas tecnologias que serve a uma vasta gama de clientes em mais de 150 países. Nossos 117 mil colaboradores criam edifícios inteligentes, soluções eficientes de energia, ​​infraestrutura integrada e sistemas de transportes de última geração que trabalham perfeitamente ajustados para viabilizar a proposta de comunidades e cidades inteligentes. Nosso compromisso com a sustentabilidade remonta às nossas origens, em 1885, com a invenção do primeiro termostato elétrico para ambientes. Estamos comprometidos com os bons resultados dos nossos clientes e criando valor para todos os nossos stakeholders, por meio do nosso foco estratégico em edifícios e plataformas de otimização de energia. Para informações adicionais, por favor, visite http://www.johnsoncontrols.com ou siga-nos @johnsoncontrols no Twitter.




O caminho lúcido de salvação nacional



Há muitos modos de se içar alguém de um poço negro e profundo. Nesse momento, a força pode ter seu lugar, porém o predominante é a inteligência coletiva dos salvadores, que se unem em torno do nobre objetivo comum. Os salvadores do Brasil são seu povo, pura e simplesmente.

Quando os brasileiros foram beneficiados pelo primeiro plano monetário honesto e produto de uma das mais sábias engenharias financeiras de que o mundo teve conhecimento, o plano real, ele somente teria uma estrutura de muito longo prazo e seria irreversível se mudanças profundas na política e na economia do Brasil fossem operadas de imediato, como corolário de seus pressupostos, antes de seu desgaste.

Contudo, quando se fala em reformas, os beneficiados pela situação petrificada e injusta apontam para supostas crises que elas ocasionariam, para que não sejam feitas. Tocar em  parafernália  normativa pode levar os cofres públicos à vaziedade, dizem, como se já não estivessem vazios, posto que, se temos alguma coisa, é tomada de empréstimo. A barafunda de leis poderia ser simplificada ao extremo, poderíamos ter uma forma de manter o Estado higiênico, límpido, compreensível, por todos os seres viventes que ocupam esta Terra, desde o grande empresário ou banqueiro até o pequeno dono do estabelecimento ao qual alguns crônicos amantes do etílico comparecem, todos os dias, lá pelas seis horas,  ao entardecer, aguentando umas pingas e suportando alguns pedaços de linguiça adormecida, impregnadas das bactérias de frigoríficos ricos, mantidos por corrompedores do BNDES e outras instituições.

Do mesmo modo, a política, como verdadeiro tratamento da "polis", poderia ser compreendida e resgatar consensos até mesmo nos botecos, desde que moralmente íntegra, fundada numa clareza ética, numa representação autêntica, como devem ser todas as representações humanas. A educação, saúde, cultura etc vêm naturalmente. Assim comporíamos nosso futuro, a partir do primeiro ato, que é de superação dessa guerra burra entre extremos de esquerda e direita, que, inopinadamente, dividiu amigos, parceiros, namorados, casais, amantes, famílias, antes um só.

Ocorre que muita gente ganha com essa dissidência; na política, ganha a "classe política", que não tem classe nem dignidade política. Para  saltar sobre essas idiossincrasias tenho toda pressa,  como aquela de um romancista que se encontra no último capítulo e tem intuição de haver construído uma obra prima paralisada em suas últimas intuições conclusivas. 

Na vida social, dar uma mínima tranquilidade de vida a quem não a tem, seria a "magnum opus" de cidadãos conscientes. Nada era impossível para os velhos alquimistas, segundo seus testemunhos históricos: "Numa alusão à obra divina da criação e ao projeto de redenção nele contido, o processo alquímico foi designado por "Grande Obra". Nesse processo, uma matéria inicial, misteriosa e caótica, chamada matéria prima, em que os opostos se encontram ainda inconciliáveis, num conflito violento,  deve ser transformada progressivamente num estado de libertação e de harmonia perfeita, a "Pedra Filosofal" redentora, ou o "lapis philosophorum". "Primeiro, combinamos, em seguida decompomos, dissolvemos o decomposto, depuramos o dividido, juntamos o purificado e o solidificamo-lo. Deste modo, o homem e a mulher transformam-se num só". 

Hoje, os brasileiros se encontram naquele estado de matéria prima convulsionada, e somente partir do zero para uma nova evolução, pela dissolução do grupamento político e formulação de uma nova Constituição e de outros transmissores da vontade geral, poderíamos encontrar a mágica poção alquímica de nossa libertação e de nosso futuro.

Se nos encontramos cindidos, cada vez mais fortemente, em nosso corpo espiritual, em duas maniqueístas ou mais correntes, e, com sinceridade, queremos legar a nossos filhos, netos e bisnetos, uma grande e promissora plantação, não podemos continuar no caminho errático das indicações exteriores de responsabilidades pelo que nos ocorreu. Procuremos, em primeira plana, implodir nossas posições rígidas e estéreis. Em segundo lugar, criar um consenso mínimo, não sobre ideologias e projetos já exauridos pela história, mas em torno de ideias que, pragmaticamente, devem orientar nossos atos comuns, privados e públicos, e suas respectivas propostas, um projeto de governo brotado da beleza de nossas árvores e de seus perfumes, não remendos daquelas provenientes de políticos que tomaram conta de nossa casa por todos esses anos - e a destruíram. Da nossa interioridade e, sobretudo, da dos homens honestos que formam nossa "intelligentsia", é que soprará uma rajada de vento benfazeja, capaz de abrir as portas da construção original de nosso ainda jovem Brasil.

Os excrementos deverão ficar apartados, por contas de juízes, promotores e advogados, e não mais toldar nossos momentos de descanso quando retornamos ao lar, pelos jornais vespertinos que já nos embruteceram o suficiente.





Amadeu Roberto Garrido de Paula - Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados, com uma ampla visão  sobre política, economia, cenário sindical e assuntos internacionais. 







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