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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Cereais sem glúten




Estudos médicos demonstraram que a sensibilidade ao glúten é uma questão mais sugestiva que orgânica. Na realidade as únicas pessoas que não podem comer cereais com glúten são aquelas que sofrem da doença celíaca (7% da população mundial). Para eles existem outros cereais sem glúten que podem consumir sem nenhum problema.

Arroz, o clássico para o celíaco

Segundo o blog Allergy Chef: “é rico em potássio, magnésio e fósforo, além de conter muita vitamina B. Parece bem verdade?

“O arroz é um cereal que estimula a atividade dos neurotransmissores e ajuda a evitar doenças como o Alzheimer. Além disso, tem propriedades digestivas ótimas para o fluxo intestinal”.


Milho, do México para o mundo

Obviamente sem glúten, é um cereal rico em vitaminas A, B e E, que favorecem o metabolismo do organismo e fortalecem os ossos. O Allergy Chef completa: “É um alimento com uma excelente função antioxidante graças aos carotenos e a vitamina A. Os antioxidantes ajudam ao rejuvenescimento das células e a manter sua saúde em bom estado”. 


Quinoa, o cereal dos Andes

Na América do Sul praticamente é elemento de quase qualquer prato: sopas, saladas o acompanhamentos.

“É um cereal que combina propriedades do grão e dos legumes, portanto um alimento rico em fibra e em proteínas vegetais, sendo um dos preferidos pelos vegetarianos e veganos”, afirma a Allergy Chef.

Contém certa quantidade de “gordura boa”, como o Omega 3 e 6; o que resulta um aliado do nosso coração. Além disso é fonte de micronutrientes como o zinco, o fósforo, o potássio e as vitaminas B e E.

Não é por casualidade que junto com o amaranto, a NASA optou como alimento no cardápio dos astronautas.


 
Mijo, um africano em nossa mesa

“O mijo é um cereal de origem africana e asiática de grande conteúdo proteico que aporta muita energia. Em ambos continentes é uma das bases da alimentação, ainda que no ocidente continua sendo um grande desconhecido”, explica a Allergy Chef.

Rico em fibra, é um dos melhores cereais para conservar a saúde digestiva e modular a entrada da glicose na corrente sanguínea. A vitamina B e E que aporta na dieta, o converte em um potente estimulante do sistema imunológico.

Faça uma dieta variada, prová-los, agrega estes cereais a seus pratos; a mudança em sua saúde e nutrição será evidente. E o paciente celíaco comerá deliciosamente e sem limitações.




O super poder dos cereais integrais




Simplesmente por moda, e não por outra coisa, os cereais integrais começaram a ser separados das dietas habituais nos últimos anos. Os comentários diziam diretamente que “engordavam”; era preciso fugir deles de todas as formas.

Nada mais errado. Os cereais integrais são elementos indispensáveis, sim, indispensáveis de uma dieta saudável por seus benefícios à saúde.

“Recentes investigações epidemiológicas a grande escala demonstram que o consumo regular de cereais integrais podem reduzir o risco de sofrer transtornos cardíacos coronários e alguns tipos de câncer até em um 30%”. Por isso mesmo, não é de se estranhar que no Simpósio Internacional sobre os Alimentos Integrais e a Saúde, que se celebrou na Finlândia em junho de 2001, concluíram que “comer mais alimentos integrais pode melhorar a saúde”, confirma a European Food Information Council (EUFIC).

“Durante séculos, os cereais como o trigo, o arroz, o milho, a aveia e o centeio foram elementos fundamentais para uma dieta. Em todo o mundo se consumiu uma grande variedade de produtos, desde o macarrão em Itália até os mingaus de aveia na Escócia”.

Na América, o milho foi primordial na alimentação das culturas pré hispânicas e das sociedades mestiças, que apareceram depois da chegada dos europeus.

Em que beneficia o consumo de cereais integrais? O EUFIC contesta: “O verdadeiro poder dos cereais integrais se baseiam em seus efeitos de proteção contra as doenças cardíacas coronárias e certos tipos de câncer. Um estudo prospectivo onde entrevistaram a mais de 34 mil mulheres de idades entre 55 e 69 anos, realizado em Iowa, Estados Unidos, revelou que aqueles sujeitos que tomavam pelo menos uma porção de cereais integrais ao dia, apresentavam um risco significantemente inferior de morrer por uma doença cardíaca que aqueles que apenas consumiam este tipo de alimentos”.

Continua: “Outros dados, procedentes de um estudo realizado entre enfermeiras, demonstra que as mulheres que tomavam 2.7 porções de alimentos integrais ao dia apresentavam um risco de sofrer de doenças cardíacas um 30% menores que aquelas que ingeriam apenas 0.13 porções ao dia. Por outra parte, se acredita que o consumo regular de alimentos integrais também reduz o risco de infartos e diabetes do tipo II”.

Relacionado com o câncer, o tipo de proteção que oferecem os cereais integrais foi reconhecido pela Food and Drug Administration, órgão máximo de proteção de riscos contra a saúde nos EUA (e do mundo). “Por esta razão autorizaram que estas propriedades benéficas apareçam indicadas tanto nas embalagens deste tipo de alimentos como nas mensagens publicitárias”. Um dos cânceres mais agressivos que os cereais integrais podem ajudar a prevenir é o câncer colorretal, como confirmou estudos realizados em várias partes do mundo. Exemplo: o estudo publicado em 2011 no British Medical Journal, realizado no Imperial College de Londres; na Universidade de Leeds, Reino Unido e na Universidade de Wageningen, na Holanda.

O EUFIC conclui: “Os alimentos como o pão, os cereais integrais, o arroz e os biscoitos integrais constituiriam uma iniciativa agradável e prudente, desde o ponto de vista da nutrição que está ao alcance da população. Basta comer uma porção de cereais integrais no café da manhã ou começar a consumir pão, arroz e macarrão integral para melhorar a saúde e reduzir o risco de contrair certas doenças”.




Nutricionista explica os sintomas da compulsão alimentar e dá dicas de como driblar o desejo insaciável e além do necessário de comer



Será que a gulodice não pode se transformar em um transtorno? Passar da medida em uma refeição um dia ou outro é normal, mas quando isso se torna recorrente e a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeita, cuidado! Isso é um sintoma de compulsão alimentar. 

Mariana Nacarato, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), explica que os principais fatores que levam a esse distúrbio são: depressão, ansiedade, preocupação constante com o peso e cardápios restritivos. 

“Na maior parte dos casos de compulsão, a pessoa começa a comer com culpa e arrependimento quando está fissurada em cumprir à risca alguma dieta restritiva, daqueles falsos modismos que erroneamente cortam alimentos fonte de energia e indispensáveis no cardápio, como pães, massas e doces, que são vistos como ‘proibidos’. No primeiro contato com estes pseudos ‘vilões,’ a ansiedade gera perda de controle e falta de bom senso com a quantidade a ser ingerida”, explica. 

Além das questões comportamentais, a gula também pode sinalizar algumas deficiências nutricionais do corpo. O desejo aumentado por doces pode indicar falta de magnésio (mineral que ajuda a produzir energia) ou cromo (mineral queauxilia nas funções deinsulina), por exemplo. 

Para driblar essa vontade exagerada de comer, é essencial começar pela mudança no pensamento, compreendendo que excessos não fazem bem e que dentro de uma alimentação saudável é possível ter uma variedade de produtos, incluindo os mais ricos em energia (carboidratos) ou gordura. “É importante considerar que cada alimento tem uma porção e frequência adequada, e até os conhecidos como “guloseimas” podem fazer parte de uma rotina equilibrada, desde que consumidos com moderação”, explica a nutricionista.

Alimentar-se prestando atenção nos sinais de fome e saciedade do corpo também é uma dica para contornar os momentos de gula. É claro que ela requer paciência e autoconhecimento, mas é muito eficaz! “Quando abrir espaço para uma indulgência, escolha um que goste bastante e aprecie com calma, pois desta forma é mais fácil se saciar com uma quantidade menor. Caso exagere, evite comportamentos de compensação como omitir refeições ou fazer jejuns, pois eles apenas agravam a sensação de culpa”, diz Mariana. 

Por fim é válido lembrar que alimentação não é apenas o consumo de nutrientes, e sim um ato social e um prazer que sempre acompanhou os seres humanos. Portanto, aproveite este momento sabendo equilibrar frequência e quantidade, sem recorrer à gula.



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