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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Setor de alimentação saudável prevê um bom 2017



Franquias do setor continuam registrando altas no faturamento


Foi-se o tempo em que as pessoas se alimentavam mal e tinham pouca preocupação com a saúde e o bem-estar. Hoje, o brasileiro está cada dia mais ligado em questões de saudabilidade, sustentabilidade e simplicidade. De acordo com a consultoria Euromonitor, o mercado de alimentação saudável movimentou R$ 80 bilhões em 2015 e deve movimentar R$ 108,5 bilhões até 2019. Nos últimos cinco anos, as vendas nesse setor dobraram. Um ótimo nicho para quem deseja investir, ainda mais no setor de franquias. 

Segundo a ABF - Associação Brasileira de Franchising, só o segmento de saladas, tapiocas e apelo saudável faturou quase R$ 235 milhões em 2015. Um bom exemplo são os restaurantes da Let´s Wok, que unem um conceito de fast food saudável. A rede oferece um cardápio flexível, que permite milhares de combinações entre massas, arrozes, vegetais e outros ingredientes preparados em panela Wok, sua marca registrada. Como possuem pouca gordura e produtos naturais, seus pratos tem ganhado cada vez mais adeptos. 

Uma das unidades mais bem sucedidas da empresa é a loja do Shopping Patio Iporanga, em Santos. A cidade, por ser litorânea, tem uma grande aceitação do conceito - tanto que duas das quatro unidades da rede estão lá. “Nossos pratos caem muito bem tanto em dias quentes quanto frios. Por serem preparados em menos de 10 minutos e na frente do cliente, a aceitação é muito boa”, afirma Daniel Mendonça da Silva, gerente da unidade. 

De acordo com os demonstrativos contábeis da unidade, mesmo em meio à crise, o faturamento vem aumentando. “Só no mês de julho, tivemos um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. É uma prova de que o segmento de alimentação saudável tem seguindo praticamente imune à crise”, afirma. “Percebemos, muitas vezes, redes tradicionais de sanduíches e outras comidas mais calóricas, que ficam ao lado da nossa, no shopping, terem um movimento muito menor”, atesta. 

João Luis Gomes, o franqueado da unidade, não tem do que reclamar. Mesmo atualmente morando fora do país, ele consegue acompanhar a evolução do seu investimento. “A loja se valorizou muito. Na época em que abri, em 2011, investi cerca de R$ 250 mil reais. Hoje, de acordo com as avaliações da franqueadora, minha unidade vale em torno de R$ 700 mil. Em nenhum tipo de aplicação eu conseguiria quase triplicar o meu capital em menos de cinco anos”, alegra-se. 

Obviamente, não se trata de milagre. Há muito esforço e dedicação envolvidos. “No início, precisamos investir bastante na formação da clientela. Foi um tempo até as pessoas experimentarem e passarem a incluir nossos pratos no seu dia a dia. Hoje, felizmente, a grande maioria dos clientes é recorrente. Uma prova de que mais do uma refeição esporádica, eles realmente aderiram o conceito de alimentação saudável em seu cotidiano. Bom para o cliente e melhor ainda para o investidor desse segmento”, finaliza. 





Let´s Wok



Intolerantes e alérgicos à lactose só serão beneficiados pelos novos rótulos nos alimentos dentro de 2 anos



Advogada do Nakano Advogados Associados comenta a situação


A intolerância à lactose é uma condição na qual a pessoa não consegue digerir a proteína encontrada no leite de vaca – a lactose. Em geral, essa proteína é digerida pelo organismo humano pela enzima lactase. Quando a pessoa não produz a quantidade ideal desta enzima no intestino, dá-se a intolerância à lactose, cujos principais sintomas são desconfortos intestinais logo após o consumo do alimento que a contém. Mais séria que a intolerância é a alergia à lactose, que ocorre quando o organismo da pessoa reage à presença da lactose por meio da produção de anticorpos. Não tratada, ela pode causar problemas de pele, digestivos, asma e até a morte.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de divulgar uma medida que fixa as regras e prazo para os novos rótulos dos alimentos a serem produzidos. Caso o produto tenha +0,1% de lactose, ele precisa ter no rótulo: “Contém lactose”. Se tiver menos que 0,1% de lactose, o produto deve ter no rótulo um dos seguintes termos: “Zero lactose”, “Isento de lactose” ou “Não contém lactose”. E caso o produto contenha entre 100 mg a 1 g de lactose em cada 100g, ele deve ter no rótulo: “Baixo teor de lactose”. Assim, com este cuidado, ficará muito mais fácil para os intolerantes e alérgicos à lactose comprarem e consumirem produtos sem colocar a saúde em risco.

“A decisão da Anvisa é uma vitória do consumidor. Apesar de a regra dar um prazo de dois anos para o consumidor efetivamente ver as mudanças nas gôndolas, a decisão ajudará e muito aos consumidores. Essa decisão vem para detalhar um direito já estabelecido no Código de Defesa da Consumidor, que é o direito à informação clara, precisa e prévia, para que o consumidor possa fazer a compra consciente do que está adquirindo e ingerindo”, afirma a Dra. Tatiana Viola de Queiroz, advogada do Nakano Advogados Associados.

Como os fornecedores de ingredientes terão até 12 meses para se adequar ao regulamento, e o produto final mais 12 meses, na prática os produtos devidamente rotulados com relação à presença da lactose estarão disponíveis ao consumidor em até 2 anos.





Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada pós-graduada e especialista em Direito do Consumidor e Direito Bancário, Tutora em Direito do Consumidor na Comissão do Jovem Advogado da OAB/SP. Conselheira no Conselho de Administração do Procon RJ. Membro do CDUST - Comitê de Defesa dos Usuários da Anatel. Atuou por mais de 7 anos como advogada na PROTESTE - Associação de Consumidores. Colaboradora da Comissão de Saúde Pública e Suplementar da OAB/SP - Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Santana/SP.



Alimentação no verão exige cuidados especiais



Para curtir a estação mais quente do ano, é preciso preocupar-se com alimentação, hidratação correta e ainda ficar atento com os perigos de contaminação


O verão é o período de maior temperatura. Por causa disso é importante o cuidado especial com a alimentação, pois é muito comum casos de virose por má higiene dos alimentos e também desidratação. Os especialistas alertam, então, para a importância de tomar bastante líquido e prestar atenção com os alimentos consumidos. Diante disso, é necessário mudar alguns hábitos nesse período para que o funcionamento do organismo ocorra de maneira correta.

Nesse período também ocorre grande perda de líquidos através do suor, fazendo com que o corpo se desidrate com maior facilidade. Por isso a importância da hidratação. “Além de tomar água, também podemos nos hidratar comendo alimentos com maior teor de líquidos como frutas e legumes”, alerta Tatiana Stela Kruger, nutricionista da Fundação Pró-Rim.

Outro cuidado essencial, segundo a especialista, é com o armazenamento dos alimentos. “Manter os alimentos sempre sob refrigeração evita contaminação. É importante também ter cuidado no manuseio, como lavar as mãos antes de tocar em qualquer alimento e higienizar a bancada onde será preparado”, explica.

Cuidado com alimentos expostos à temperatura ambiente por muito tempo, principalmente aqueles muito manipulados, pois, segundo Tatiana, no calor a multiplicação de microrganismos acontece de forma mais rápida, estragando os alimentos mais rapidamente.

A má alimentação ou intoxicação alimentar pode provocar sintomas desagradáveis como vômitos e diarreias. Em casos de pessoas com imunidade mais baixa, doenças crônicas, idosos e gestantes, pode demorar mais tempo para se recuperar, podendo, em alguns casos específicos, serem até ser fatais.



Alimentando-se bem

Nesse período do ano, é importante ficar atento à nutrição dos alimentos. Frutas e verduras são essenciais, pois, além de leves e cheios de vitaminas e minerais, também ajudam a manter a hidratação "em dia". 

“Alimentos muito pesados como carnes vermelhas em grande quantidade, devem ser evitados, pois a sensação de ‘cansaço’ que o calor provoca pode aumentar”, diz Tatiana. Já os alimentos muito quentes como sopas devem ser trocados por saladas de folhas cruas, frias e leves. Os molhos muito condimentados e industrializados, também devem ser evitados.

A nutricionista aconselha tomar água longe das refeições. Para variar a hidratação é possível beber água de coco e sucos naturais sem adição de açúcar. “Mas é importante lembrar de não exagerar. Evite consumir refrigerantes, refrescos em pó ou até mesmo de caixinha, pois estes contêm muitos conservantes”, diz.

Para finalizar, a nutricionista alerta: “equilíbrio é essencial. Não devemos exagerar nem mesmo com as indicações. Até consumir água em excesso, de uma só vez, pode fazer mal”.







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