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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Natação para bebês estreita relações afetivas



Bebês podem desenvolver noções de relacionamento em grupo e respeito por meio do esporte


Além de prazeroso, por ser praticada dentro da piscina, a natação é um esporte completo, trabalha diversas partes do corpo, como o fortalecimento da musculatura, a noção de espaço e de equilíbrio. No caso dos bebês esses não são seus únicos benefícios.

O Professor de Educação Física da UNG Universidade Clóvis Paes Marques explica que "O corpo imerso no meio líquido recria a experiência do período intrauterino, por isso é tão atraente e convidativo. Se faz necessário que a nova experiência seja tão segura e acolhedora quanto, para que haja reconhecimento e pronta adaptação". Para isso, as aulas são acompanhadas pelos pais ou responsável. A interação do acompanhante pela fala, toque ou afago, torna a adaptação à nova atividade mais confortável. É neste período que o laço de confiança entre eles se estreita e o desenvolvimento afetivo é construído, o que desperta a inteligência emocional da criança e proporciona sensação de bem-estar, estimulando o convívio com os demais integrantes do grupo. Sendo assim, ela aprende desde pequena a respeitar as diferenças e se tornar sociável.

Ao contrário do que muitos pensam o bebê não faz natação para aprender a nadar, mas para praticar exercícios que estimulem sua coordenação motora, por isso as aulas são lúdicas, cheias de brincadeira e diversão. Normalmente a turma é composta por alunos de seis meses a dois anos de idade e duram por volta de 30 minutos, tempo o suficiente para que a ele estimule os sentidos sensoriais desenvolvendo o cérebro e ainda gaste toda sua energia. “O contato da pele com a água, a temperatura, a proximidade com o instrutor ou familiar e o estímulo motor, fornecem ricos subsídios para o desenvolvimento psíquico, motor e social da criança”, afirma o professor ao recomendar a prática do esporte.

Porém, Marques adverte que antes de matricular seu filho em uma academia, pergunte ao pediatra que o acompanha se está apto àquilo, recomenda-se que a criança faça após os seis meses por ter tomado a maioria das vacinas. Verifique também as condições higiênicas da academia e certifique-se da qualidade do profissional que irá instruir seu filho, afinal más experiências podem resultar em traumas e o pequeno pode ter dificuldades de entrar na água novamente.







Como montar uma lancheira saudável e prática para seu filho



As aulas se aproximam e, com elas, a tarefa de montar a lancheira do seu filho. Este desafio exige fazer escolhas certas. Segundo a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Patrícia Citelli Berger, é importante que a lancheira seja recheada de lanches saudáveis, atrativos, nutritivos e rápidos de preparar, equilibrando fontes de proteína, vitaminas, fibras e minerais, carboidrato e líquidos. “Os pais não podem desanimar e se render aos lanches prontos, pois são menos nutritivos, MAS não adianta insistir para o filho comer bem se os pais não dão o exemplo em casa”, ressalta a nutricionista.

Para uma lancheira ideal, os alimentos devem ser saudáveis e, ao mesmo tempo, do gosto da criança. “É importante envolve-los na montagem. Pedir a opinião desperta o interesse pelo alimento que ele irá ingerir”, diz. Variar os alimentos também é importante, pois levar sempre o mesmo alimento no lanche pode enjoar e desestimular a comer bem. Confira as dicas da especialista para montar a lancheira ideal para o seu filho: 

  • Prefira as lancheiras térmicas, pois permitem um melhor acondicionamento dos alimentos e mantêm a comida mais fresca.
  • Abuse da variedade das frutas. além da maçã ou banana, outras também são práticas para o consumo, como laranja, mexerica, pera, uva, morango, manga, melão ou melancia. As frutas devem ser enviadas já lavadas e secas, em potes vedados, e podem ser picadas em formatos divertidos. Importante aproveitar as frutas da estação, além de mais saborosas tem melhor custo.
  • Incentive, desde cedo, a ingestão de líquidos, principalmente água mineral. Se preferir sucos naturais, congele o líquido em forminhas e coloque os cubos na garrafa térmica. A bebida irá descongelar aos poucos até a hora do lanche. Polpas ou sucos integrais livres de corantes, acidulantes, sódio e açúcar também são indicados.
  • Prefira pães ou biscoitos integrais, multigrãos, de arroz, mandioca, cenoura ou de milho ao invés de pães brancos, bisnaguinhas, bolachas recheadas e salgadinhos. Os pães podem ser preparados com ricota, queijo tipo cottage ou cream-cheese como base.
  • Petiscos são atrativos para as crianças. Queijos em cubos, tomate cereja e cenouras baby podem ser levados em um pote ou em formato de espetinho. Também são boas opções os biscoitos de polvilho, frutas desidratadas e mix de castanhas e cereais sem açúcar.
  • Seu filho gosta de bolos? Faça opções mais saudáveis e saborosas, como de cenoura, limão, coco, laranja e até o de chocolate (feito com cacau em pó). Se puder, troque a farinha de trigo refinada por integral, aveia ou biomassa de banana verde. O açúcar comum pode ser substituído pelo mascavo.
Se mesmo assim seu filho preferir o lanche do colega, procure saber o que o amigo costuma levar e inclua no cardápio da semana. Se forem guloseimas, combine o consumo a cada 10 ou 15 dias.





Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
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Atenção pais e familiares: entendam melhor o momento do “volta às aulas”



Segundo a psicóloga e franqueada da Tutores, Ádrinne Uchôa, é de suma importância o diálogo dos pais com os filhos ao inseri-los na escola ou em qualquer atividade que requer dedicação


As aulas começaram. Chegou o tão sonhado dia para algumas crianças que não veem a hora de começar ou retomar os estudos. Será possível essa afirmativa? Na realidade, o primeiro dia para alguns pais é bem difícil. É aquela correria, crianças dando trabalho para acordar, fazendo “corpo mole” para se vestir, um verdadeiro sufoco. Tirar os filhos da cama e convencer de que vai ser legal e importante esse primeiro momento é uma tarefa árdua, mas necessária e é de suma importância o diálogo dos pais com os filhos ao inseri-los na escola ou em qualquer atividade que requer dedicação.

O “volta às aulas” deve ser o cenário de um dia que oferta novas possibilidades e oportunidades, e não um sacrifício, que é o que muitas crianças acabam achando. Para a psicóloga e franqueada da Tutores em São José dos Campos, Ádrinne Uchôa Dias, este momento está relacionado à maneira com a qual os pais repassam as informações para os seus filhos e dá algumas dicas de como eles podem se preparar para o retorno das aulas.

Para aquela criança que está indo à escola pela primeira vez, é interessante a mãe manter-se confiante e passar essa segurança para o filho, a fim de atravessar a fase de adaptação da melhor maneira possível. Percorrer o caminho até a escola com a criança antes do início das aulas pode ser uma boa ideia, assim como deixar algumas horas reservadas para ir se adaptando com o novo local. O mesmo conselho é válido para aquela criança que precisou mudar de escola e não tem nenhum amiguinho ainda aguardando por sua chegada. Nesse momento, a criança precisa ser acolhida e sentir-se segura. 


Não basta estar por perto apenas no “volta às aulas”

Acompanhar o desenvolvimento escolar do filho é outra tarefa que precisa ser feita constantemente. Alguns pais se limitam em ensinar os filhos quando eles apresentam dificuldades escolares, e tais limitações podem estar relacionadas à questões emocionais (se desgastam ao tentar ensiná-los) e com a falta de conhecimento.

Porém, é imprescindível fazer o acompanhamento, pois são nesses momentos que a criança pode apresentar uma dificuldade de aprendizagem e alguns fatores biológicos e psicológicos podem contribuir com esse processo.

É importante que os pais saibam o momento certo para buscar uma ajuda profissional. Uma dica é não esperar o filho ficar para recuperação em determinadas disciplinas - e somente depois saírem correndo em busca de aulas particulares ou de reforço para sanar as dificuldades, mas sim recorrer a profissionais habilitados para ajudar o seu filho no crescimento e desenvolvimento durante o ano letivo, quando este sinalizar as primeiras dificuldades.

Respeitar o tempo da criança também é muito importante. Toda criança precisa ter o tempo de estudar e brincar e, de acordo com o psicanalista Winnicott, é no brincar que a criança expressa sua criatividade. Alguns pais, nas melhores das intenções, enchem seus filhos de atividades extracurriculares, mas nem sempre é o ideal.

Praticar alguns esportes é muito bom, estudar inglês é excelente, mas deve-se ter o cuidado para não sobrecarregar o filho com várias atividades no dia a dia.

Ofertar cursos extracurriculares que ajudem no desenvolvimento e mantenha uma agenda organizada com algumas atividades, mas sempre priorizando e acompanhando o processo de ensino aprendizagem da criança é recomendável, pois é na fase da infância, que a criança assimila e acomoda o conhecimento. As estruturas operatórias da inteligência não são inatas.




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