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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Sete sinais de que você pode estar sofrendo um AVC



Conhecer os sinais de alerta é fundamental para diminuir o risco de morte ou incapacitação decorrente do acidente vascular cerebral


O AVC – acidente vascular cerebral, também conhecido popularmente como derrame – mais ocorre quando há uma obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de sangue e, consequentemente, de oxigênio para as células cerebrais, que morrem. “Essa condição decorre de um processo de isquemia ou hemorragia encefálica”, afirma Dr. Renato Hoffmann Nunes, neurorradiologista do Delboni Medicina Diagnóstica. 

Segundo informa o médico, a diferença do AVC isquêmico para o AVC hemorrágico é que o segundo decorre do rompimento de um vaso, e não do seu entupimento. “A obstrução da artéria pode ocorrer por um trombo, que é um coágulo de sangue que se forma na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo, que é um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso sanguíneo menor que a sua extensão”, detalha ele. Mas você sabe reconhecer um AVC?

Conhecer os sinais de alerta e controlar os fatores de risco são dois pontos fundamentais para diminuir o risco de morte ou incapacitação decorrente desse problema. “Na maioria das vezes, as pessoas não percebem imediatamente o AVC. Normalmente, os amigos e familiares ao redor podem acreditar que o paciente está confuso, e não debilitado. Por esse motivo, é importante conhecer os sinais e sintomas e saber como agir.”


Sinais comuns de AVC

- Entorpecimento ou fraqueza súbita na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo;

- Súbita confusão mental, problema para falar ou compreender;

- Súbito problema para enxergar em um ou ambos os olhos;

- Súbito problema para caminhar, tontura, falta de equilíbrio ou coordenação.

- Dor de cabeça forte súbita sem causa conhecida;

- Visão dupla;

- Sonolência, náusea e vômito. 


Dr. Hoffmann reforça ainda que algumas vezes, os sinais de alerta podem durar somente alguns momentos e então desaparecer. 


Exames para detectar o impacto do AVC

Os exames recomendados para auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC, estimando o impacto no organismo são a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. O primeiro é extremante rápido e eficiente nos casos agudos, permitindo inclusive a realização de estudos de perfusão do encéfalo, utilizando baixo volume de contraste intravenoso. Já o segundo consiste em adquirir, de forma mais detalhada, informações complexas do corpo humano, como até mesmo a avaliação da integridade dos feixes de neurônios do cérebro.
Ao observar um ou mais dos seguintes sinais de um AVC ou “derrame cerebral”, chame uma ambulância imediatamente.





Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica






Desmistificando a Mamografia: o IBCC alerta sobre os mitos que impedem a mulher de realizar o exame com frequência



O único método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é o exame de mamografia. Por meio desse método, é possível identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente. Porém, apesar de ser bastante conhecida, existe ainda muitos estigmas e especulações sobre a mamografia, que deixam as mulheres desencorajadas a fazerem o exame com a periodicidade que deveriam.

Para acabar com essas dúvidas, o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) esclarece quais são os MITOS que rondam o exame.


A radiação do exame é perigosa: MITO. Embora o aparelho de Raios-X utilizado na mamografia emita radiação, o risco a exposição é mínimo, principalmente se seguir o controle de qualidade adequado.


Ninguém tem câncer na família, não preciso fazer o exame: MITO. Segundo dados, a maioria das mulheres que são diagnostica com câncer de mama não tem histórico familiar, por isso a mamografia deve ser feita por todas as mulheres e estar na agenda de exames anual.


O exame pode machucar e doer: MITO. Em algumas mulheres pode gerar um desconforto, dependendo da sensibilidade de cada pessoa, porém é algo tolerável, pois a mamografia é um exame muito rápido. Algumas dicas podem evitar esse desconforto, como: não agende o exame antes da menstruação, pois este período deixa os seios mais sensíveis. Caso necessário, tome um analgésico antes do exame, mas avise a técnica de enfermagem sobre sua condição.


Tenho silicone, não posso fazer mamografia: MITO. Mesmo com próteses é possível fazer o exame e se for o caso, diagnosticar a doença. Para algumas mulheres, o médico pode solicitar exames complementares, como uma ultrassonografia ou ressonância.


Sou jovem, não preciso fazer exame porque não corro risco: MITO. Apesar da maioria dos casos aparecerem em mulheres com mais de 55 anos, a doença pode ser detectada em mulheres mais novas. Por isso, a partir dos 40 anos, há o rastreamento mamográfico, que consiste em realizar a mamografia anualmente. Já a partir dos 70 anos, a frequência dependerá do que o médico determinar. Para mulheres com risco aumentado, a mamografia deve ser anual a partir dos 35 anos de idade.


Faço o autoexame, apalpando meus seios em busca de caroços. Não preciso de outros exames: MITO. O autoexame das mamas é uma prática positiva, que deve ser estimulada. Contudo, ele não é capaz de detectar tumores em fase inicial. Já a mamografia consegue detectar nódulos a partir de 2 a 3 mm. E é devido a essa realidade que o IBCC incentiva e estimula a realização anual do exame para obter um diagnóstico precoce e aumentar a chances de tratamento e cura.





Asma atinge 20% das crianças



Doença também pode ser desencadeada pelo esforço físico


Conhecida também como bronquite, bronquite asmática, entre outros nomes, a asma atinge cerca de 20% das crianças do Brasil. Por ano, são 2 mil mortes de adultos e crianças, e a falta de informação é um dos fatores que mais contribuem para os óbitos por asma, doença respiratória que está entre as mais prevalentes do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma. 

Caracterizada pelo chiado no peito, tosse e falta de ar os especialistas a classificam como controlada ou não, e de difícil tratamento ou com pouca resposta.

Diz-se que é considerada de difícil tratamento quando o paciente não aceita o uso das bombinhas, tem medo de usar corticoide, devido aos efeitos colaterais, e isso faz com que a pessoa não observe o tratamento. “Além de dificultar o tratamento, a doença fica sem controle, ou seja, a asma pode impedir que a criança deixe de realizar as suas atividades cotidianas, como ir à escola, jogar bola, correr, já que a falta de ar incomoda muito”, explica Dr. Nelson Rosário, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

A participação ativa do médico nesse acompanhamento é fundamental, segundo Dr. Nelson, já que é muito importante explicar para a família o que é a doença, que tipo de terapia a criança vai usar, qual medicamento vai receitar, e o que se espera do tratamento. 

“Só assim, pais e mães estarão seguros para administrar a medicação e retornar ao consultório para contar como foi o período de cuidados, que mudanças precisam ser feitas, até que o paciente esteja controlado e tenha uma boa qualidade de vida”, conta o especialista. 

A asma também pode ser desencadeada pelo esforço. “A criança brinca, corre pela casa e, de repente, começa o chiado, a tosse. Há prevenção e tratamento com medicamentos adequados para essa situação. Não tenha medo do nome asma: ela só precisa ser identificada e tratada”, alerta Dr. Rosário. 





ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
Twitter: @asbai_alergia
Facebook: Asbai Alergia
www.asbai.org.br





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