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quinta-feira, 17 de março de 2016

Manutenção do peso previne doenças graves em mulheres





A maioria das mulheres vive uma eterna batalha contra a balança. Em alguns períodos, dedicam-se a dietas e exercícios e conseguem eliminar os indesejados quilos extras. Em outros, dão-se o direito de aproveitar mais a vida e acabam recuperando em poucos dias o peso que levaram meses para perder. Geralmente, a motivação é estética, mas a importância da manutenção do peso vai muito além da satisfação com a imagem refletida no espelho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade como um dos principais problemas de saúde da atualidade. É considerada obesa uma pessoa com Índice de Massa Corporal (IMC), acima de 30. O IMC pode ser obtido dividindo o peso pela altura ao quadrado (altura x altura).

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em conjunto com Ministério da Saúde, em 2014, mostrou que o problema é ligeiramente mais incidente em mulheres (18,2%) do que em homens (17,6%). Os principais fatores que contribuem com este resultado são o maior sedentarismo entre as mulheres, gestação, história familiar, casamento em idade jovem, cessação do tabagismo e níveis de educação e urbanização baixos.

“Muitas doenças são causadas e/ou agravadas pela obesidade em mulheres, sendo as mais importantes a diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e tromboses), apneia do sono, doenças musculoesqueléticas (artroses, degeneração das articulações e hérnias), depressão, infertilidade e alguns tipos de câncer”, alerta o gastroenterologista e chefe do Ambulatório de Tratamento da Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital São Camilo Santana, Ivan Vasconcellos.

Ainda segundo o especialista, a relação entre o IMC, diabetes mellitus tipo 2 e doença coronariana é mais forte para as mulheres do que para os homens. “Uma mulher com 1,65cm e 95 kg (IMC 35 - obesidade), por exemplo, terá mais chances de ser acometida por doenças crônicas do que um homem com as mesmas medidas. Comparadas a mulheres com peso normal, as obesas têm 11 vezes mais chances de diabetes mellitus tipo 2 e três vezes mais chances de óbito por doença cardiovascular”, analisa.

Para prevenir esses problemas, a manutenção do peso é fundamental. “Em alguns casos, uma dieta saudável e balanceada, prática regular de exercícios físicos, controle hormonal e de ansiedade podem ajudar as mulheres a atingir e manter o peso ideal. É importante manter tais hábitos continuamente, para evitar o famoso ‘efeito sanfona’, que é prejudicial ao organismo Em outros, é preciso uma avaliação médica para indicação de cirurgia bariátrica. O objetivo desse procedimento é reduzir a quantidade de alimentos ingeridos e/ou absorvidos pelo organismo, bem como melhorar o metabolismo, levando à perda de peso mais sustentada”, explica Vasconcellos.

Apesar do número de obesos ser pouco diferente entre os gêneros, as mulheres fazem mais cirurgia bariátrica do que os homens e representam até 80% dos procedimentos realizados. “A maioria tem entre 25 e 45 anos, é casada ou tem união estável. Entre as razões para realizar a cirurgia bariátrica, estão a cobrança social e pessoal sobre a imagem corporal da mulher, aumento da possibilidade de engravidar, redução das complicações da gestação e parto e doenças e limitações causadas pela obesidade”, revela.

“Até o momento, nenhum país conseguiu demonstrar, efetivamente, redução na incidência de obesidade. A situação é muito preocupante, pois se acredita que a expectativa de vida deverá diminuir, caso esse problema não seja controlado e continue a aumentar”, finaliza o gastroenterologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Ivan Vasconcellos.


Ivan Vasconcellos - gastroenterologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

CLASSE C X CRÉDITO: UMA RELAÇÃO SEM DATA PARA ACABAR






Nos anos 80, até o início da década de 90, o Brasil conheceu a chamada hiperinflação. De acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), entre 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 233,5% ao ano (a.a.). Na década seguinte, mais precisamente de 1990 a 1999, esse número mais que dobrou e chegou a 499,2% a.a.

Os números exorbitantes contribuíram para corroer o já reduzido poder de compra do consumidor; desvalorizar ainda mais a moeda nacional (Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro novamente, Cruzeiro Real e, por fim, Real) e continuar provocando a alta generalizada dos preços, resultando em recessão. Depois de um longo período turbulento, a economia voltou a se estabilizar a partir da criação do Plano Real, em 1994.

Uma vez com o cenário econômico brasileiro voltando a entrar nos eixos, a população readquiriu um hábito há muito abandonado: o de ir às compras. O consumo voltou a impulsionar o varejo e foi visto um movimento de ascensão das classes sociais. Surgia, ali, a nova classe média (de acordo com a pesquisa Data Federal, da Secretária de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, quase quarenta milhões de brasileiros migraram para a classe C entre 2001 e 2011). Esta parcela da população deixava para trás as condições de vida miseráveis – marca da classe pobre brasileira desde o início da colonização do Brasil – e passava a vivenciar uma nova realidade social.

Este novo grupo se tornou a menina dos olhos para o comércio, que abriu as suas portas oferecendo crédito com juros baixos. Imóveis, viagens, eletroeletrônicos, automóveis, viagens, eletrodomésticos e bens de consumo deixaram de ser sonho e se tornaram reais para milhões de brasileiros. Os números comprovam esta ascensão: em 2005, a classe média representava 34% da população; saltou para 36% em 2006; depois para 46% em 2007 e, hoje, passa de 50% dos brasileiros.

Mas, seguindo o movimento de desaceleração vivenciado pelo Brasil e por outros países de 2014 para cá, o cenário passou a ser outro. Contudo, isto não quer dizer que a classe média irá deixar de consumir. A diferença, neste momento, é que estas pessoas pensarão mais antes de comprar e o mercado terá de redesenhar as estratégias para atraí-las, seja para compras à vista ou parceladas (e aqui, sobretudo, usando o cartão de crédito).

E o mercado não pode titubear quando o assunto é o consumo por parte da Classe C. De acordo com uma pesquisa do “Instituto Data Popular”, em 2005, o poder de compra foi de, aproximadamente, R$ 790 bilhões e, para 2015, a estimativa girou em torno de R$ 1,35 trilhão. Como se percebe, o crédito nunca foi tão importante para estas pessoas. Entretanto, vale ressaltar que, se para a classe A o cartão de crédito funciona mais como um meio de pagamento, substituindo o dinheiro em espécie, para a C ele é comprovadamente o instrumento de crédito. E cada vez mais ela o usa para os seus gastos básicos como alimentação, saúde e educação, além de tê-lo como suporte para situações emergenciais. E assim como já é na maior parte das famílias, o poder de decisão sobre como e onde usá-lo está nas mãos das mulheres.

A crise não acabará com o consumo, mas irá reduzi-lo. Mais do que nunca é o momento de repensar as estratégias para atrairmos novos clientes, principalmente com produtos diferenciados e inovadores.

Dieta Detox não é indicada para todos



Nutricionista explica que não são todas as pessoas que podem começar a dieta desintoxicante e alerta: não deve ser feita por longos períodos.

Alimentos industrializados ricos em açúcar, gordura, sódio, refrigerantes, bebidas alcoólicas ou corantes favorecem o acúmulo de toxinas no organismo, o que afeta, principalmente, o processo digestivo. O excesso desses produtos no organismo pode ocasionar sintomas como: náuseas, estufamento do estomago, digestão lenta, irregularidade no trânsito intestinal, irritação, fadiga extrema, sono entre outros sintomas. Para se livrar dessas toxinas, que fazem mal ao organismo, a nutricionista, Patrícia Cruz, listou alguns alimentos entre eles a água, sucos de frutas, verduras e legumes que auxiliam na liberação desses produtos.
Patrícia explica que fazer uma dieta desintoxicante não se resume somente em tomar o famoso “suco detox”. “Deve abordar outros requisitos na dieta, como reduzir o consumo de sal, carne vermelha, produtos industrializados, bebida alcoólica, excesso de açúcar e gordura. Optar por preparações mais saudáveis. Ah! E se o tabaco for presente, também deve ser suspenso”, comenta a especialista.  
Segundo Patrícia Cruz, os líquidos ajudam muito na eliminação de toxinas do organismo, desde a água até os sucos de frutas. “A água é uma excelente aliada no combate à intoxicação, pois além de auxiliar na eliminação de toxinas, também auxilia na hidratação. Os sucos e caldos também são bem vindos”, ressalta a nutricionista.
Patrícia Cruz conta também que as dietas desintoxicantes têm como objetivo purificar o organismo, principalmente o trato digestivo, melhorando a função do intestino na eliminação das toxinas. Elas são feitas através de muita água, sucos de frutas, verduras e legumes preparados ao vapor de preferência, cereais integrais, carnes brancas (peixe, aves).

O momento de “entrar” em uma dieta desintoxicante
Repare mais no seu corpo: estufamentos frequentes, digestão muito lenta, cansaço extremo que não passa com uma boa noite de sono, trânsito intestinal irregular são bons sinais para procurar por hábitos alimentares mais saudáveis. A nutricionista revela que objetivo das dietas desintoxicantes é limpar do organismo, atuando principalmente no fígado e intestino. Elas devem ser realizadas por um curto período de tempo e não são indicadas para o emagrecimento, além de ser contra-indicada para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes (ama-de-leite).

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