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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Aposentadoria na Europa: Brasileiros escolhem viver na Espanha em busca de qualidade de vida

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A Espanha emerge como um dos destinos preferidos devido suas políticas de imigração favoráveis e estabilidade; especialista explica como planejar a mudança

 

Com o envelhecimento saudável e o aumento da expectativa de vida, a aposentadoria tem se tornado um momento de aproveitar conquistas e buscar novos horizontes. Para muitos brasileiros, a Europa representa a realização desse sonho, oferecendo uma combinação de qualidade de vida, segurança e oportunidades para recomeçar.

Dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE) indicam que aproximadamente 5 milhões de brasileiros vivem fora do país, e a Espanha tem se destacado como um dos destinos preferidos. Nos últimos anos, mais de 161.000 brasileiros migraram para o país, atraídos por fatores como custo de vida acessível, segurança e políticas de imigração facilitadas. A Europa, em especial, oferece vantagens como a facilidade de adaptação cultural e a possibilidade de obter vistos permanentes. Entre os países mais procurados, a Espanha se destaca por sua infraestrutura, clima agradável e custo de vida relativamente baixo em comparação com outras nações europeias.  

Renata Barbalho, fundadora e CEO da Espanha Fácil, consultoria especializada em imigração para o país ibérico, com mais de 17 anos de experiência, explica que o planejamento é essencial para quem deseja fazer a transição. "A mudança para a Espanha exige uma preparação financeira, tributária e cultural. Além disso, é importante entender como o Acordo Previdenciário entre Brasil e Espanha pode beneficiar os aposentados, onde é possível juntar os anos de contribuição em ambos os países, sem perder o que já foi contribuído no país de origem ", afirma. Só em 2024, a Espanha Fácil deu entrada em mais de 90 processos para aposentados.

O Acordo de Seguridade Social entre os dois países, em vigor desde 2018, permite a totalização dos períodos de contribuição, ou seja, o tempo trabalhado no Brasil pode ser somado ao tempo contribuído na Espanha para cumprir os requisitos necessários para obter uma pensão. Isso facilita a vida dos brasileiros que desejam usufruir dos benefícios previdenciários no exterior.  

Além disso, a Espanha tem passado por reformas em seu sistema de aposentadoria, com a idade mínima para se aposentar aumentando progressivamente até 2027, quando chegará a 67 anos. No entanto, quem cumprir o tempo mínimo de contribuição pode se aposentar antes dos 65 anos. Para os brasileiros que planejam viver no país, é fundamental estar atento a essas mudanças e buscar orientação especializada para garantir uma transição tranquila e segura. 

 

Espanha Fácil


No Dia Mundial dos Animais de Rua, Grupo Pereira reforça seu compromisso com o cuidado dos animais e celebra a presença dos “cãolaboradores” em suas lojas

 

Cão Caramelo

Ao todo, mais de 40 cães de rua foram adotados por lojas da bandeira Fort Atacadista, ganhando cuidados, carinho e até crachá

 

No Dia Mundial dos Animais de Rua, celebrado nesta sexta-feira (04), o Grupo Pereira, sétimo maior varejista do país, reforça seu compromisso com o cuidado e o bem-estar dos animais com o programa “Cãolaborador”. Atualmente, a iniciativa beneficia 44 cães que foram retirados das ruas e hoje vivem nas lojas da bandeira Fort Atacadista, com direito a crachá, abrigo e cuidados veterinários, além de receberem carinho de funcionários e clientes. 

Os “cãolaboradores” do Grupo Pereira contribuem para um clima de trabalho mais descontraído e agradável entre os colaboradores e interagem de maneira carinhosa com os clientes. Além disso, esses animais desempenham um papel importante na segurança das lojas, especialmente durante o período noturno, auxiliando na vigilância do local. “O cuidado com os animais sempre foi parte do nosso compromisso com a sociedade e com o bem-estar das pessoas. Quando adotamos um pet, estamos não só transformando a vida dele, mas também criando um ambiente mais acolhedor, humano e seguro para todos ao nosso redor”, explica Simone Cotta, Head de Comunicação Corporativa e ESG do Grupo Pereira. 

Atualmente, no Brasil, existem mais lares com cães e gatos do que com crianças de até 14 anos. E 61% dos tutores consideram seus cães e gatos como membros da família, exigindo atenção e cuidados, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Por outro lado, há uma população de milhões de animais abandonados nas ruas no país, que vivem em condições precárias. 

Ações de adoção e apoio a organizações que cuidam de animais estão entre os compromissos do Grupo Pereira. Desde 2019, a empresa realiza doações a ONGs que atuam na proteção e cuidado dos animais. Em cada abertura de uma nova loja, um valor de até R$ 3.000, que seria utilizado para fogos de artifício, é convertido em doações para uma ONG da causa animal local. Ao longo dos últimos anos, o grupo já destinou mais de R$ 120 mil.


 Alguns cãolaboradores que já passaram pelas lojas Fort Atacadista

Pereirinha, no Fort Atacadista da Baixada Santista


Rodovia Anhanguera terá desvio de eixo de sinalização horizontal para implantação de faixa adicional

 


A CCR AutoBAn irá executar uma obra de desvio de eixo de sinalização horizontal na Rodovia Anhanguera (SP-330), no trecho entre os kms 20 e 23, em São Paulo. O trabalho consiste em mudar temporariamente a pintura de solo de lugar, para futura implantação de faixa adicional na rodovia, sentido Norte (interior).

Os trabalhos serão realizados a partir do dia 04/04/2025, e têm previsão para término no dia 06/04/2025, ocorrendo sempre das 22h às 5h (período noturno) a fim de gerar o menor impacto possível ao cliente da rodovia.

Para a realização da obra, será necessário a interdição parcial da via, permanecendo uma faixa de rolamento disponível para o tráfego.

O local será monitorado pelo Centro de Controle Operacional da concessionária, e por viaturas da equipe operacional. A obra será realizada pela empresa Ordine Terraplanagem LTDA e respeitará todas as diretrizes do Manual de Sinalização Rodoviária do DER (Departamento de Estradas e Rodagem).

Em caso de condições climáticas adversas, o cronograma de execução da obra pode ser alterado.

 


Bruno Colla

Fonte: https://logweb.com.br/rodovia-anhanguera-tera-desvio-de-eixo-de-sinalizacao-horizontal-para-implantacao-de-faixa-adicional/



Castração de cães e gatos: médico veterinário explica as vantagens

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Brasil estuda políticas públicas para reduzir o número de animais abandonados; professor do UniCuritiba reforça a importância da guarda responsável

 

Fazer o controle populacional de cães e gatos é um desafio no Brasil. O último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica uma população de mais de 54 milhões de cães e 24 milhões de gatos, com projeção de aumento de 26% até 2030.

 

Para implementar políticas públicas contra o abandono e maus tratos, o Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente trabalha na elaboração do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos.

 

No levantamento inicial, os dados preocuparam: 62% dos municípios que participaram da pesquisa não têm legislação específica para o controle populacional ou bem-estar de cães e gatos; 75% não contam com estrutura para acolhimento de animais abandonados ou vítimas de maus-tratos e 55% consideram urgente ou muito urgente a implementação de políticas públicas contra o abandono, maus-tratos, controle populacional e guarda responsável.

 

De acordo com o médico veterinário Luís Felipe Kühl, a situação dos animais abandonados ou maltratados no Brasil é preocupante, o que reforça a responsabilidade dos proprietários.


 

Dia Mundial dos Animais de Rua

 

Aproveitando a passagem do Dia Mundial dos Animais de Rua (4 de abril), o professor do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba lembra que a castração é uma solução eficaz e responsável não apenas para controlar a população de animais abandonados, mas também para promover a saúde e o bem-estar de cães e gatos. 

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“A castração é um procedimento cirúrgico que evita a reprodução de cães e gatos, trazendo uma série de benefícios. A idade indicada para realizá-la varia conforme diversos fatores, como raça, porte, condição de saúde e estilo de vida do animal, devendo ser determinada de forma individualizada para garantir os melhores resultados”, explica Luís Felipe.

 

Segundo o professor, a castração contribui para o controle de comportamentos territorialistas relacionados à produção hormonal, reduzindo o risco de doenças do sistema reprodutivo. Além disso, a recuperação cirúrgica costuma ser rápida e tranquila na maioria dos casos.

 

"Após o procedimento, o paciente deve usar um colar elizabetano ou uma roupa cirúrgica para evitar lambeduras ou mordidas na região dos pontos. Conforme as necessidades individuais de cada animal, podem ser prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e antimicrobianos para garantir o conforto e uma recuperação adequada. A limpeza periódica da região operada também é essencial para prevenir possíveis contaminações. Além disso, é importante que o paciente permaneça em repouso nos primeiros dias para assegurar uma cicatrização tranquila e segura", explica o professor.


 

Riscos e benefícios

 

A castração é considerada um procedimento seguro, mas, por se tratar de uma cirurgia, envolve riscos como sangramento, infecção e reações à anestesia. A primeira medida para reduzir esses riscos é escolher um profissional qualificado, fazer os exames pré-operatórios para avaliar a saúde do animal e recorrer a uma clínica de confiança, com técnicas e equipamentos adequados.

 

Nesse caso, as vantagens superam os riscos, diz o médico veterinário Luís Felipe.  "A castração está relacionada à prevenção de diversas doenças, como câncer de mama, próstata, testículos, infecções uterinas e hiperplasia prostática. Além disso, pode ajudar a reduzir comportamentos indesejados, como marcação de território, fugas e brigas."

 

A alimentação adequada e o estímulo à atividade física após a recuperação são fundamentais. “A castração, de fato, não causa ganho de peso diretamente, mas pode levar a alterações no metabolismo, diminuindo a taxa metabólica e, consequentemente, podendo aumentar o apetite. Isso pode, eventualmente, resultar em ganho de peso se a ingestão alimentar não for controlada”, explica o professor.

 

Quanto à alteração da personalidade, continua Luís Felipe, é comum haver um mito de que a castração muda a personalidade do animal. “O que acontece, na verdade, é que a castração pode modificar comportamentos relacionados aos hormônios sexuais, como agressividade, marcação de território e outros comportamentos instintivos, mas não tende a alterar a personalidade básica do animal.”

 

Clínica Escola e arrecadação de ração


O UniCuritiba mantém uma Clínica Escola de Medicina Veterinária aberta à comunidade. Com capacidade para 150 atendimentos mensais, o local oferece consultas, vacinas, exames e demais procedimentos clínicos e cirúrgicos.

 

A clínica fica na rua Dr. Pamphilo D'Assumpção, em frente ao número 93, no bairro Rebouças (lateral da rua Chile, 1.678, no Campus Milton Viana). Os atendimentos são realizados de segunda-feira a sexta-feira, em horário comercial, mediante agendamento pelo telefone (41) 99979-4767.

 

Durante todo o mês de abril, o UniCuritiba receberá doações de ração úmida e seca para cães e gatos em situação de vulnerabilidade. A iniciativa é do Grupo de Estudos da Clínica Escola de Medicina Veterinária em parceria com a Fórmula Natural. As doações podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, em horário comercial.



quinta-feira, 3 de abril de 2025

Campanha "Tempo é vida - doe órgãos, salve vidas!" do Hospital Sapiranga Incentiva Doação de Órgãos


CIHDOTT do Hospital Sapiranga reforça a importância de registrar a decisão de ser doador de órgãos 

 

O Hospital Sapiranga lança sua campanha de doação de órgãos com o tema para 2025, "Tempo é vida - doe órgãos, salve vidas!", visando conscientizar a população sobre a importância de se tornar um doador. A iniciativa, que envolve a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), destaca a necessidade de esclarecimento sobre o processo de doação, especialmente quando se trata das decisões difíceis que os familiares enfrentam após o diagnóstico de morte encefálica. 

O médico da UTI Adulto do Hospital Sapiranga, Dr. Pedro Lima, enfatiza que, embora o Brasil possua um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos do mundo, ainda existem muitas dúvidas sobre a decisão de ser um doador. 

“O desafio começa muito antes de a doação ser considerada, no momento do diagnóstico de morte encefálica. Somente após esse evento é que a equipe inicia a entrevista com a família para entender sua vontade sobre a doação de órgãos”, explica Dr. Pedro Lima.

 Ele ainda ressalta a importância de registrar, em vida, a decisão de ser doador. 

“Isso facilita muito a decisão dos familiares em um momento de luto e torna a situação menos angustiante para todos. Trabalhamos para ampliar a compreensão sobre o processo e mostrar que a doação de órgãos é uma chance de vida para quem já passou por inúmeros tratamentos e está em uma luta contra o tempo”, afirma. 

O Hospital Sapiranga, por meio da CIHDOTT, também destaca a necessidade de uma maior compreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica e a impossibilidade de reversão do quadro, o que pode reduzir o impacto das recusas familiares e salvar vidas. 

A campanha reforça a importância de discutir a doação de órgãos com a família enquanto ainda é possível, para que, em momentos de dor, as decisões sejam mais claras e conscientes.

 

Marcelo Matusiak


Você sabe o que é gastrite nervosa?


A dispepsia funcional (nome correto para gastrite nervosa) é muito comum nos consultórios. Em todos os casos, é necessária uma avaliação detalhada dos sintomas e buscar sinais de alarme para orientar quais exames solicitar e, assim, fechar o diagnóstico correto. 

De acordo com o gastroenterologista Dr. Eric Pereira, do Hospital & Clínica São Gonçalo, a doença aparece principalmente em momentos de estresse emocional, muitas vezes causado por ansiedade ou depressão.  

É importante esclarecer que o estresse e a ansiedade isoladamente não causam a gastrite”, alerta o médico.  

Eric complementa que é preciso fazer uma série de exames para excluir outras doenças. 

“Muitas vezes o paciente tem parasitose intestinal, intolerância à lactose ou doença do refluxo, e o importante é investigar. Caso seja verificado que é gastrite nervosa, o tratamento é direcionado em associação a um acompanhamento psicoterápico ou até mesmo psiquiátrico”. 

Os principais sintomas de gastrite nervosa são:

  • Dor no estômago; 
  • Queimação;
  • Sensação de estômago cheio e de má digestão;
  • Náuseas e vômitos. 

Para falar sobre o tema, eu indico o médico gastroenterologista do Hospital & Clínica São Gonçalo, Dr. Eric Pereira. 

 


Dr. Eric Silva Pereira - Médico gastroenterologista. Membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia e da Sociedade de Gastroenterologia do RJ e Gastroenterologista do Hospital & Clínica São Gonçalo.

 

Cuidados com os ouvidos: o que fazer se o tímpano estourar?

Especialista explica as causas, sintomas, tratamentos, mitos e verdades sobre a ruptura timpânica

 

O tímpano é uma membrana fina e delicada localizada no fundo do canal auditivo, sendo um dos principais componentes da audição e na proteção do ouvido médio. “O tímpano vibra com os sons e os transmite para o sistema auditivo interno, além de proteger o ouvido médio contra água, sujeira e infecções”, explica o Dr. Marcel Menon Miyake, otorrinolaringologista credenciado pela Omint.


A ruptura dessa estrutura, também conhecida como perfuração timpânica, pode ocorrer por diversos motivos, como o uso incorreto de hastes flexíveis, traumas na cabeça ou no ouvido, infecções no ouvido médio e mudanças bruscas de pressão. “Em caso de suspeita de perfuração, é fundamental procurar um otorrinolaringologista para diagnóstico e tratamento adequados”, orienta o especialista. 

Os sintomas mais comuns incluem dor intensa, sangramento, sensação de ouvido entupido, perda temporária da audição e tontura.


A complicação mais frequente é a predisposição a infecções, já que a membrana timpânica não está mais protegendo o ouvido médio. “A perfuração do tímpano pode aumentar o risco das chamadas otites médias, comuns em crianças, além de levar à diminuição da audição”, alerta o Dr. Miyake. “Por isso, é fundamental evitar a entrada de água no ouvido, seja durante o banho, na natação ou na lavagem do ouvido."


O tratamento varia de acordo com a causa e gravidade da perfuração. Em casos de infecção, antibióticos podem ser prescritos. Para proteger o ouvido, recomenda-se o uso de protetores auriculares de silicone ou algodão embebido em substância oleosa. “Na maioria dos casos, o tímpano se regenera espontaneamente em algumas semanas. No entanto, se a perfuração persistir, pode ser necessária uma cirurgia chamada timpanoplastia”, explica o Dr. Miyake.


Embora a perfuração do tímpano possa causar diminuição da audição, geralmente não leva à perda auditiva permanente. “A audição volta ao normal após a cicatrização na maioria dos casos, mas lesões nos ossículos do ouvido médio podem afetar a recuperação”, ressalta o médico. 


A perfuração do tímpano em si não causa tontura, mas pode deixar o ouvido interno mais vulnerável a fatores que desencadeiam esse sintoma, como ressalta o especialista: “Variações bruscas de temperatura ou jatos de ar frio podem causar tontura em pessoas com tímpano perfurado."


Crianças com infecções de ouvido recorrentes, mergulhadores, pilotos de avião e pessoas expostas a ruídos intensos são mais propensas a sofrer a ruptura do tímpano. “É importante diferenciar a perfuração do tímpano de outras condições, como o acúmulo de cera ou otites médias, que apresentam sintomas semelhantes”, destaca o especialista. 

 

“A prevenção é fundamental para evitar a perfuração do tímpano”, finaliza o Dr. Miyake. “Cuidado ao utilizar hastes flexíveis, proteja seus ouvidos de traumas e procure um otorrinolaringologista em caso de infecções de ouvido recorrentes ou antes de realizar atividades como mergulho ou viagens de avião, especialmente se estiver gripado”.

 



Omint

 

Mamografia: mitos e verdades sobre a principal aliada no diagnóstico precoce do câncer de mama

Mês de fevereiro tem dia dedicado à conscientização dessa radiografia que identifica lesões em estágios iniciais

 

Um exame essencial à saúde feminina, indicado a mulheres acima dos 40 anos, tem uma data destinada à conscientização da sua importância: 5 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia e do Mastologista. Recomendada para detectar alterações na mama precocemente, essa radiografia do tecido mamário é feita por um equipamento de raios X, o chamado mamógrafo, capaz de identificar lesões nos estágios iniciais. Mesmo sendo bastante conhecida, a mamografia ainda gera dúvidas em muitas pessoas. Entre os mitos mais comuns, está a ideia de que não pode ser realizada durante o período menstrual e que mulheres com silicone não devem passar pelo rastreamento. 

Para esclarecer algumas dessas questões, o oncologista Gustavo Bretas, do Hospital Marcos Moraes e da Oncoclínicas Rio de Janeiro, respondeu a seis perguntas que costumam intrigar pacientes e que, em alguns casos, devido à falta de conhecimento, podem levar ao atraso na realização de um exame simples e fundamental. 

No Brasil, estima-se que, neste ano, vão surgir 73.610 novos casos de câncer de mama, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No Rio de Janeiro a previsão é de 10.290 ocorrências.

A seguir, saiba o que é mito ou verdade sobre a mamografia:

 

:: O exame é incômodo?

DEPENDE. Pode causar desconforto ou dor, mas a experiência varia entre as mulheres e depende de diversos fatores, como o período menstrual. Uma maneira de minimizar o incômodo é, ao conversar com seu médico, solicitar a indicação de um analgésico antes do exame.

 

:: A mulher não pode fazer mamografia se estiver menstruada?

 

MITO. A mamografia pode ser realizada em qualquer fase do ciclo, e seu resultado não sofre interferência por isso. No entanto, para evitar desconforto ou dor causados pelo aumento da sensibilidade mamária, é recomendável evitar esse período. Se for possível, a sugestão é agendar na primeira semana após o término da menstruação, sempre considerando que isso pode variar em cada mulher.

 

:: Mulheres com silicone não podem fazer mamografia?

 

MITO. Mulheres com silicone não só podem, como devem fazer a mamografia. Pra isso existe uma manobra realizada durante o exame que consiste em empurrar a prótese para trás e o tecido mamário para a frente, permitindo melhor visualização e sem riscos de rompimento do implante.

 

:: Lactantes não podem fazer mamografia?

 

MITO. Não é proibido, mas é bom evitar. O tecido mamário sofre muitas alterações nesse período, devido às mudanças fisiológicas, e a região pode ficar mais sensível. Se há possibilidade de fazer o rastreamento posteriormente, melhor. Entretanto, se a suspeita é de câncer durante a amamentação, a mamografia pode ser realizada.

 

:: Autoexame pode substituir a mamografia?

 

MITO. Eles têm finalidades diferentes. Enquanto o autoexame é uma prática para conhecer o próprio corpo, a mamografia é o principal método de rastreamento para a detecção precoce do câncer de mama, muitas vezes identificando alterações já palpáveis e, possivelmente em estágios avançados, aumentando a chance de cura. Portanto, uma mulher pode fazer sua própria investigação, mas deve ser submetida à mamografia da mesma maneira.

 

:: Homens também podem fazer mamografia?

 

VERDADE. Homens podem fazer mamografia, mas não com o objetivo de rastreamento, como as mulheres, e sim para identificar lesões suspeitas. Apesar de raro, esse tipo de câncer também pode acometer este público. O procedimento é semelhante, mas ajustado à anatomia masculina. Os sinais de alerta para eles procurarem um mastologista são: nódulo ou massa palpável na mama; retração, inversão, secreção e sangramento do mamilo; alterações na pele, como vermelhidão ou espessamento; histórico familiar da doença ou mutações genéticas específicas em familiares. 



Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com


Gastos de famílias com autistas são maiores do que famílias típicas

No mês de conscientização do autismo, educador financeiro explica que os responsáveis devem ir atrás de seus direitos, como a conquista da cobertura completa no plano de saúde 

 

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado no dia 02 de abril, e o mês inteiro é conhecido como ‘Abril Azul’, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é conscientizar a população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade para o tema e assim gerar mais inclusão.

O tema da campanha de 2025 é ‘Informação gera empatia, empatia gera respeito’, para justamente conseguir reforçar a importância do conhecimento como ferramenta essencial para inclusão, aceitação e respeito às pessoas autistas. Além da luta diária, as famílias também enfrentam desafios financeiros relacionados aos gastos que são necessários para cuidar da saúde e garantir qualidade de vida a quem está no espectro autista.

Dados de uma pesquisa feita pelo Instituto PENSI em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (FIPE), apontam que famílias com filhos autistas gastam três vezes mais do que famílias típicas. Na média calculada, uma família com filho com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) nível 3 pode gastar cerca de 1.859 reais mensais a mais por pessoa do que outras famílias. A pesquisa levou em consideração gastos com alimentação, transporte, educação e saúde.

Segundo o educador financeiro, João Victorino, que é pai de uma criança autista, um núcleo familiar que possui pessoas atípicas precisa se organizar de forma recorrente e ter o cuidado redobrado com o orçamento, especialmente durante a infância dessas pessoas, que é o período onde é mais comum obter o diagnóstico e também é preciso fazer vários exames para conseguir realizar eventuais tratamentos.

João explica que, diante deste cenário, diversas famílias brasileiras enfrentam desafios financeiros. “Independente do nível de suporte requerido para essa pessoa, o tratamento de quem está no espectro autista requer auxílio de profissionais de saúde de diferentes áreas e um acompanhamento contínuo para garantir a evolução. No entanto, muitos não conseguem arcar com todos esses gastos, que acontecem de forma frequente”, afirma.

Com o intuito de ajudar a situação financeira daqueles que não conseguem se manter sozinhos, o Governo Federal determina que as famílias de pessoas com o espectro autista podem receber um salário mínimo por mês, atualmente no valor de R$ 1.509. O auxílio, conhecido como Benefício de Prestação Continuada (BPC), é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e é destinado para famílias de baixa renda, sendo necessário comprovar que a pessoa com TEA é incapaz de se manter sozinha.

Além disso, um tema sensível a todas as famílias do autismo são os planos de saúde. O educador financeiro ressalta que é um problema geral, mas no autismo ganha relevância por conta dos altos investimentos nos tratamentos. “Psicólogos do Comportamento, Terapeutas Ocupacionais, Médicos, Fisioteraputas, Nutricionistas (indivíduos no TEA têm comorbidades, como no caso do meu filho, que possui intolerância ao glúten), fazem parte das equipes que apoiam aos autistas, e por muito tempo, o autismo não tem cura”, reforça.

Os planos de saúde para pessoas com TEA são de cobertura obrigatória segundo decisão do STF de novembro de 2022 com o chamado Rol exemplificativo, o que significa que mesmo que o tratamento esteja fora do rol da lista de tratamentos previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), deve ser coberto pelos planos de saúde. Porém, existem reclamações de famílias que não estão conseguindo aderir ao planos e ficam desamparadas.

João revela que alguns planos tentam se eximir de ter clientes com tratamentos amplos como os do autismo através de ‘recusa passiva’. “Temos relatos de clientes que tentaram em 5 planos de saúde diferentes e não obtém resposta ao pedido de aquisição do plano. Por isso, é muito importante fazer-se cumprir a lei, para que essas famílias tenham maior segurança de que a legislação seja seguida e suas crianças fiquem protegidas”, finaliza.
 

 

João Victorino é administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec, especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.



Por que procedimentos ginecológicos estão ganhando espaço no mercado de saúde e estética?

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Saiba como o surgimento de técnicas íntimas está transformando o bem-estar das mulheres 

 

Nos últimos anos, a saúde feminina tem conquistado relevância não apenas no aspecto funcional, mas também no campo estético. Esse crescente foco em tratamentos íntimos reflete uma transformação na maneira como o público feminino enxerga o cuidado com seu corpo, buscando alternativas que promovam não só o bem-estar, mas também a qualidade de vida. Impulsionadas por avanços tecnológicos e maior acesso ao conhecimento, essas intervenções se consolidaram como uma forma de elevar a autoconfiança e proporcionar segurança para muitas pacientes.

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil registrou 12.870 procedimentos de labioplastia em 2015. Avançando para 2021, o número aumentou para 30.457, uma expansão de 136%. Em 2022, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 37.170 intervenções, o que representa uma elevação de 21,95% em comparação ao ano anterior. Esses números não apenas evidenciam a alta demanda por essas soluções, mas também demonstram que cada vez mais mulheres procuram opções que atendam tanto a aspectos visuais quanto ao desempenho da região íntima.


Saúde íntima feminina: da necessidade ao cuidado

Historicamente, o cuidado pessoal era tratado de maneira restrita, com foco em exames preventivos e diagnósticos médicos. Problemas antes ignorados, como desconforto ao se sentar devido ao aumento da vulva, dificuldades com roupas ajustadas, secura vaginal e dor durante as relações, estão sendo mais discutidos e solucionados por meio de escolhas que aliam bem-estar e funcionalidade

A rede Mulherez, pioneira nesse segmento, se destaca ao oferecer rejuvenescimento íntimo e procedimentos cirúrgicos. A Dra. Mirelle José Ruivo, ginecologista e CEO, ressalta que "as pacientes estão cada vez mais cientes de que podem buscar soluções que não apenas aprimoram a aparência, mas também melhoram o funcionamento da região, sem ser invasivas ou comprometer a rotina diária. Essa praticidade tem sido um fator determinante na escolha dos tratamentos". Ela observa ainda que a procura por métodos minimamente agressivos e de rápida recuperação aumentou 100%.


Avanços tecnológicos: alternativas mais eficazes e rápidas

A tecnologia desempenha um papel importante no desenvolvimento de tratamentos com menor tempo de reabilitação. “O laser CO2, por exemplo, é fundamental para a regeneração dos tecidos e melhoria da elasticidade na região íntima. A radiofrequência, por sua vez, tem se mostrado uma excelente alternativa para combater a flacidez vaginal, um efeito comum após o parto ou devido ao envelhecimento natural” afirma a empresária.

Outro avanço é o uso de ácido hialurônico ou da toxina botulínica, amplamente aplicados para hidratar e dar volume à área íntima, oferecendo resultados satisfatórios inclusive para mulheres na menopausa. Segundo a Dra. Mirelle, "esses procedimentos proporcionam uma combinação ideal entre estética e saúde, promovendo não apenas a recuperação da autoestima, mas também o aumento da segurança e bem-estar de maneira duradoura", relata.

Na Mulherez, a adesão a esses tratamentos cresce constantemente, com uma média mensal de 30 a 50 rejuvenescimentos íntimos e 30 ninfoplastias realizadas em cada unidade. Em 2024, a rede registrou um crescimento de 50%, impulsionado pela alta demanda por procedimentos minimamente invasivos. O faturamento da marca reflete essa expansão: em 2023, foi de R$ 2,8 milhões; em 2024, de R$ 4,5 milhões; e a projeção para 2025 é de R$ 6 milhões. 

 

Dra. Mirelle José Ruivo - ginecologista e obstetra, iniciou sua carreira na estética em 2016, com um pequeno consultório, após enfrentar dificuldades pessoais e profissionais ao mudar-se para Cianorte, PR. Em 2024, a clínica evoluiu para a rede Mulherez, a primeira no franchising em cirurgia e rejuvenescimento íntimo, além de transplante de sobrancelhas.


Transtorno do Espectro Autista: “aceitação é um processo e deve ser respeitado”

A convite da Inspirali, Dra Marlana Kusama esclarece dúvidas sobre o tema 

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um assunto que ainda gera muitas dúvidas entre a população. Como detectar? Quem procurar? Como lidar? Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem no mundo cerca de 70 milhões de pessoas com o transtorno, sendo 2 milhões apenas no Brasil. 

Pegando como gancho o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado neste dia 2 de abril, a Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, convidou a Dra. Marlana Kusama, pediatra com ênfase nos transtornos do neurodesenvolvimento e professora da UniSul, para responder algumas dúvidas sobre o tema.

 Confira:

 

O que significa Transtorno do Espectro Autista?

R: É um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento, caracterizado pelas dificuldades de comunicação e interação social e também de comportamentos restritos e repetitivos.

 

Quando ele pode ser detectado?

R: Embora seja detectado, mais frequentemente, por volta dos 2 anos de idade, hoje em dia conseguimos detectar em algumas crianças de forma mais precoce entre 12 e 18 meses de vida, sendo que os sinais de alerta já podem aparecer desde os primeiros meses de vida.

 

Quais os principais sintomas?

R: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-TR), precisamos estabelecer os seguintes critérios diagnósticos:

A)  Déficits persistentes na comunicação e interação social; 

B)  Padrões repetitivos e restritos de comportamento, atividades ou interesses;

C)  Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento;

D)  Esses sintomas causam prejuízos clínicos significativos no funcionamento social, profissional e pessoal ou em outras áreas importantes da pessoa;

E)   Esses distúrbios não são bem explicados por deficiência cognitiva e intelectual ou pelo atraso global do desenvolvimento.

 

O que os pais devem fazer quando detectarem estas manifestações?

R: Durante as consultas de puericultura, já deve ser comunicado ao pediatra as alterações de comportamento, para que ocorra a investigação mais precoce possível.

 

De que forma é feito este diagnóstico?

R: O diagnóstico de Autismo deve seguir os critérios do DSM-5 TR e existem ferramentas que podem auxiliar no diagnóstico.

 

Como os pais devem lidar com um diagnóstico positivo?

R: Acolhimento é a palavra e sempre devemos dialogar muito com as famílias, para poder esclarecer os mitos que hoje em dia temos com relação ao Autismo. A aceitação é um processo e como todo processo deve ser respeitado.

 

Quais os níveis da condição e o que difere um nível de outro?

R: São os níveis de necessidade de Suporte.

 

Existe tratamento? Se sim, como é feito?

R: O acompanhamento do Autismo é realizado de forma multidisciplinar com terapias, intervenções educacionais, adaptações ambientais e em alguns casos terapia medicamentosa para que possamos melhorar a qualidade de vida e ajudar nos desempenhos diários dos pacientes

 

Existe cura para o espectro?

R: Atualmente não existe cura para o Transtorno do Espectro do Autismo.

 

Qual o médico responsável?

R: Médicos que são capacitados, entre eles Pediatras, Psiquiatras e Neurologistas. Mas sendo médicos que estudam e estejam capacitados podem e devem diagnosticar o Transtorno do Espectro do Autismo.

 

Como é feito o acompanhamento?

R: As terapias são focadas com base na necessidade de suporte de cada indivíduo, ou seja, são individualizadas, o médico deve acompanhar a evolução dos pacientes com frequência e atualizando o laudo conforme a necessidade de suporte.

 

O tratamento precoce garante qualidade de vida para o futuro?

R: Este é o fundamento. Mas a garantia só virá de acordo com a adequação de cada família e suas realidades, adesão aos tratamentos, acompanhando o desempenho escolar, até atingir a maturidade.

 

Por que o diagnóstico de autismo vem crescendo tanto?

R: Sempre tivemos pessoas autistas o que não tínhamos eram os diagnósticos e estudos, ou seja, quanto mais estudamos, mais temos a capacidade de diagnosticar e melhorar a qualidade de vida das pessoas

 

É possível que o diagnóstico seja detectado em adultos? Ou se manifesta desde criança?

R: Hoje em dia temos muitos adultos diagnosticados tardiamente, mas o diagnóstico deve ser sempre relacionado à primeira infância.


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