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terça-feira, 11 de junho de 2024

A magia do Dia dos Namorados: como transformar amor em vendas

Em uma era dominada pela concorrência acirrada e pela facilidade de acesso a uma infinidade de produtos online, a experiência do consumidor emerge como um fator crucial para diferenciar marcas e lojas físicas no mercado. No Dia dos Namorados, essa experiência deve ser especialmente cativante, proporcionando aos casais uma jornada de compra que seja tão memorável como o próprio ato de dar e receber presentes.

Segundo a pesquisa CX Trends 2023, que tem como foco mapear dados sobre a importância do cuidado com a experiência do cliente (Customer Experience - CX) dentro da sua jornada de compras, 65% dos consumidores já desistiram de uma compra por causa de uma experiência ruim, 87% dão preferência para marcas que oferecem uma boa experiência, e 75% dizem fazer isso mesmo que precisem pagar mais caro.

Para criar tal experiência, é essencial entender não apenas as necessidades imediatas do consumidor, mas também seus desejos emocionais mais profundos. Isso inclui apresentar produtos que não só atendam à demanda por qualidade e preço, mas que também despertem sentimentos de romance, carinho e exclusividade.

O marketing de vendas, quando bem aplicado durante o Dia dos Namorados, vai além da simples promoção de produtos. Ele engaja os consumidores através de narrativas que ressoam com suas experiências pessoais e aspirações românticas.


Cases de Sucesso no Dia dos Namorados

Com a chegada do Dia dos Namorados, surge a oportunidade de implementar estratégias de trade marketing que não apenas atraem, mas encantam os consumidores. A seguir, destacamos ações inovadoras e exemplos de campanhas que alcançaram resultados impressionantes, proporcionando insights valiosos para marcas que desejam se destacar nessa data especial. Algumas estratégias incluem:

Criação de Displays Temáticos: Uma marca de chocolates instalou displays em forma de coração em pontos estratégicos de grandes supermercados. Além de destacar os produtos, esses displays também criaram uma experiência visual atraente, resultando em um aumento de 20% nas vendas durante o período.

Promoções Cruzadas: Uma parceria entre uma marca de perfumes e uma joalheria ofereceu descontos em joias na compra de perfumes. Essa ação combinada ampliou a visibilidade de ambas as marcas e incentivou os consumidores a comprarem mais itens, elevando as vendas em 30%. 

Amostragem e Degustação: Uma empresa de vinhos organizou degustações em lojas especializadas e supermercados na semana que antecedeu o Dia dos Namorados. Com a presença de sommeliers para orientar os consumidores, a ação gerou um aumento significativo no interesse e na compra de vinhos premium. 

Campanhas de Social Media e Influenciadores: Uma campanha de mídia social integrada com influenciadores digitais focada em sugestões de presentes e ideias de celebração criou um engajamento massivo, resultando em um aumento notável nas visitas às lojas e nas vendas online.

Assim, o Dia dos Namorados não é apenas uma data para incrementar as vendas, mas uma ocasião para as marcas fortalecerem suas relações com os consumidores, criando memórias duradouras. As estratégias de marketing de vendas, combinadas com a criação de uma experiência de consumo excepcional, não só transformam sentimentos em vendas, mas também constroem lealdade à marca e promovem um crescimento sustentável. A data oferece inúmeras possibilidades de mercado, incluindo:

Aumento nas Vendas: A data é uma oportunidade para varejistas aumentarem significativamente suas vendas, especialmente em segmentos de moda, beleza e eletrônicos.

Engajamento do Consumidor: Ações bem planejadas podem aumentar o engajamento e a fidelização do cliente, criando uma conexão emocional com a marca.

Expansão de Parcerias: A data é ideal para a criação de parcerias entre empresas, oferecendo pacotes atrativos e diferenciados para os consumidores. Ótima hora para uma collab!

Empresas que aproveitam essa oportunidade para se conectar emocionalmente com seus clientes, entender suas histórias e oferecer mais do que produtos, mas sim experiências significativas, são as que verdadeiramente capitalizam sobre a magia do Dia dos Namorados.

 

Caroline Cristina Bachion - especialista de pré-vendas na C2C, unidade de trade marketing da Gi Group Holding

 

Dia dos Namorados: compras online exigem atenção às tentativas de fraudes

 Embora a internet ofereça praticidade e uma variedade de opções, ela também apresenta riscos, como phishing, roubo de identidade e sites falsos

 

Com a aproximação do Dia dos Namorados, uma data de grande movimento no comércio, os varejistas enfrentam desafios significativos devido às crescentes tentativas de fraudes online. Embora a internet ofereça conveniência e uma ampla gama de opções para os consumidores, ela também abre portas para riscos como phishing, roubo de identidade e, cada vez mais comum, a criação de sites falsos. 

Algumas pesquisas recentes mostram que as fraudes durante datas comerciais populares têm representado um desafio significativo tanto para consumidores quanto para empresas. Só em outubro de 2023 (mês das crianças), foram registradas mais de 830 mil tentativas de golpes contra consumidores e empresas no Brasil, conforme o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. O indicador também revelou que houve cerca de 4 mil investidas fraudulentas por cada um milhão de habitantes no Brasil. 

Mas os consumidores estão atentos, de acordo com os dados da Semrush, entre junho de 2023 e junho de 2024, as buscas na internet pelo termo "como saber se um site é seguro" aumentaram em 22,73%. Essa crescente preocupação demonstra a necessidade dos usuários em protegerem suas informações pessoais e financeiras ao realizarem transações online. 

Datas sazonais costumam contar com uma maior incidência de fraudes, o que consequentemente desvia potenciais clientes das marcas, mas o risco é constante e a criação de sites fraudulentos ocorrem frequentemente. “Em média, são criados 15 novos sites falsos com nome de lojas todos os dias no Brasil. As transações desviadas para golpistas, não apenas resultam em perdas financeiras diretas para as empresas de varejo, como também causam danos à reputação da marca, custos operacionais extras e potenciais consequências legais. Por isso, reforço a importância de soluções de monitoramento e segurança que protejam as marcas, para garantir a integridade das transações. É crucial que as empresas estejam alertas e adotem medidas proativas para proteger seus negócios contra fraudes online”, comenta Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor.

O conceito de One Stop Shop aplicado pela startup permite monitorar e notificar atividades suspeitas ou desleais, além de oferecer suporte no lado jurídico para resolver casos mais complexos. Principalmente em ferramentas de busca, marketplaces e redes sociais, ajudando os departamentos de marketing e jurídico das empresas a protegerem suas reputações. Os serviços incluem o combate ao brand bidding, identificando e eliminando concorrentes e afiliados desleais nas ferramentas de busca, bem como detectando e removendo vendedores de produtos falsos em marketplaces. 

Uma pesquisa realizada pela Neotrust e o E-Commerce Brasil mostrou que nas duas semanas que antecedem o Dia dos Namorados, o faturamento do e-commerce brasileiro já registrou um aumento de 8,4% em relação às duas semanas anteriores, trata-se de um acréscimo de R$ 834,4 milhões. 

Ao levar em conta os números do primeiro trimestre de 2024, o faturamento do varejo online no Brasil cresceu 12,7% quando comparado a 2023, o maior avanço anual desde 2022. Ao verificar os dados de janeiro a março de 2024, a previsão das vendas para o Dia dos Namorados pode chegar aos R$7 bilhões, segundo o E-Commerce Brasil.

Um estudo encomendado pela Pagaleve – fintech que oferece o meio de pagamento do Pix Parcelado - e realizado pela consultoria GMattos, mostra que em março de 2024, o custo médio de gestão de fraude de um lojista representa aproximadamente 1,9% de sua receita, entre custos com chargeback e ferramentas antifraude."O Pix Parcelado representa uma forma de inclusão para os consumidores que não são plenamente atendidos pelo cartão de crédito,  contribuindo assim, com a expansão da oferta e aumento das taxas de conversão, já que  não repassa qualquer risco ou custo de fraude para o lojista, o que é uma vantagem quando comparada a outros meios de pagamento", explica Guilherme Romão, Chief Risk Officer da Pagaleve.

“Empresas que investem em tecnologias avançadas de segurança para proteger seus clientes estão em melhor posição para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de ameaças digitais em constante evolução. Portanto, é fundamental que as empresas permaneçam vigilantes e atualizadas em relação às melhores práticas de segurança cibernética, colaborando com parceiros confiáveis e adotando uma postura proativa na prevenção e detecção de fraudes online. A proteção dos consumidores contra fraudes não é apenas uma responsabilidade ética, mas também um imperativo comercial para garantir a confiança e fidelidade do cliente a longo prazo”, conclui Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor.

Diante do aumento das tentativas de fraudes em datas comerciais como o Dia dos Namorados, e do crescente interesse dos consumidores em garantir a segurança de suas transações online, é essencial estar alerta e adotar medidas de proteção, que vão desde verificar a segurança dos sites e utilizar métodos de pagamento seguros, até optar por soluções financeiras que ofereçam proteção contra fraudes. Com esses cuidados, os consumidores podem reduzir significativamente os riscos e desfrutar de uma experiência de compra mais tranquila e segura.

 

Brasileiros estão divididos em pagar com cartão de crédito ou Pix no Dia dos Namorados

Amor à vista ou no crédito? 50% pretendem comprar os presentes no cartão e 47% no Pix.

Intenção de uso do Pix sobe 28 p.p. em relação ao ano anterior
 

O Dia dos Namorados está chegando e o amor está no ar. E, de acordo com o levantamento do Mercado Pago, banco digital do Grupo Mercado Livre, os brasileiros estão divididos entre pagar os presentes com cartão de crédito ou Pix. O estudo que aconteceu em abril apontou, dentre os 1.600 entrevistados, revela o cartão de crédito em primeiro lugar na intenção de uso de meio de pagamento para a data, mencionado por 50% dos entrevistados, e logo atrás, com apenas 3 p.p. de distância, aparece o Pix, mencionado por 47%. Dos participantes da pesquisa, 91.5% pretendem presentear no dia 12 de junho. 

“Em relação ao ano passado, quando realizamos a mesma pesquisa, a diferença da intenção de uso do cartão de crédito para o Pix era de 45 p.p., com cartão escolhido por 64% dos entrevistados e Pix foi mencionado apenas por 19%”, afirma Ignácio Estivariz, vice-presidente de banco digital do Mercado Pago no Brasil. “Enxergamos uma evolução muito grande na intenção de uso do meio de pagamento instantâneo que pode ser motivada por existirem muitas campanhas de descontos para quem pagar via Pix, diante do baixo custo que esse meio de pagamento tem para a operação do vendedor”, comenta. 

“Com a facilidade do meio de pagamento, que já caiu há tempos no gosto dos brasileiros, aliada a vantagens de promoções atreladas a eles, vemos os consumidores cada vez mais considerando o Pix como meio de pagamento de compras em datas sazonais, como o Dia dos Namorados”, conclui. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de abril, com 1.600 usuários do Mercado Pago, e os usuários podiam escolher mais de uma resposta para eleger o meio de pagamento, porém cartão de débito, BNPL - crediário digital, boleto e dinheiro foram escolhidos por uma porcentagem inferior a 2%. A maioria dos respondentes tem entre 18 a 29 anos (52%) e o restante (48%) tem a partir de 30 anos ou mais, segundo a pesquisa.

 

Ranking das formas de pagamento favoritas para a data: 

1º lugar

Cartão de Crédito

2º lugar

Pix

3º lugar

Cartão de Débito


 
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Mercado Pago


Dia dos Namorados do aperto: 43% dos brasileiros estão em situação financeira mais difícil pra data este ano

Mais de 40% consideram uma data comercial

Ainda assim, 46% das pessoas comemoram a data e 60% preferem vinho para celebrar 

 

Em um cenário econômico desafiador, onde muitos brasileiros estão ajustando seus orçamentos, o Dia dos Namorados deste ano promete ser celebrado de forma mais contida. A mais recente pesquisa da Hibou, empresa de pesquisa, monitoramento e insights de consumo, revela dados importantes sobre como os brasileiros planejam comemorar essa data especial em meio às dificuldades financeiras. Realizada em junho de 2024, a pesquisa entrevistou mais de 1.170 pessoas, com uma margem de erro de 2,8% e um intervalo de confiança de 95%.


O dia dos namorados: entre o comercial e o afetivo

Os dados revelam uma divisão clara na percepção dos brasileiros sobre a importância da data. 41% dos entrevistados consideram o Dia dos Namorados apenas uma data comercial. Em contrapartida, 19% vêem a data como um motivo para celebrar a relação, enquanto 18% a consideram uma celebração ao amor. 


Como os brasileiros vão comemorar

Este ano, 46% dos brasileiros afirmam que vão comemorar o Dia dos Namorados. Desses, 27% planejam comemorar em casa, 22% sairão para jantar e 19% irão produzir um momento especial em casa, como um jantar romântico. Além disso, 10% pretendem abrir uma garrafa de uma boa bebida, 3% planejam viajar para algum lugar especial, 2% enviar flores ou presentes e 1% vai sair para comemorar em um hotel ou motel.  Já outros 31% ainda não decidiram como irão comemorar.


Preferências de bebidas e comidas

Quando se trata de bebidas e comidas imprescindíveis para a comemoração, o queridinho dos casais lidera com 60% dos entrevistados optando por vinho, seguido por espumante (22%) e refrigerantes (16%). Entre as comidas, pizza e culinária japonesa foram declaradas imprescindíveis para a celebração com 6% cada, seguidas de fondue e massas com 3% de defensores cada uma.

Situação financeira complicada

A situação financeira dos brasileiros também foi abordada na pesquisa. 43% dos participantes relataram que o bolso está mais apertado e, por isso, farão menos compras este ano, enquanto 18% manterão a tradição mesmo com a situação financeira mais restrita. 23% disseram que a situação financeira está igual aos anos anteriores, e 13% afirmaram que a situação está melhor, mas vão manter os hábitos de família. Apenas 3% aproveitarão para gastar um pouco mais.


Na hora de comprar…

Para 54% dos entrevistados, qualidade é o fator mais importante na escolha de um presente. Já para 31% o preço é o fator motivador, seguido de facilidade de compra (28%). Até indiretas do presenteado (18%) valem nesta hora. Apenas 15% consideram avaliações, bem como 12% prazo de entrega. E mesmo com o bolso apertado, apenas 11% valorizam mais o que estiver em promoção.


Vai gastar quanto?

Presentes abaixo de 150 reais são os mais procurados, respondendo por 29% das intenções de compra. 14% devem chegar de 151 a 250 reais, com apenas 4% acima da faixa dos 500 reais. 37% dos respondentes irão economizar esse dinheiro, pois não possuem o hábito de presentear na data.

O brasileiro tradicionalmente prefere a modalidade crédito como meio de pagamento, mas para o presente deste ano é especial não levar as contas mais para frente. 51% deseja pagar à vista, sendo 7% em PIX, 22% no débito e o restante em uma só parcela no cartão de crédito. O parcelamento aparece apenas para 31% dos entrevistados, quase todos feitos via cartão de crédito. 28% não se decidiram ainda.


O presente ideal

Para muitos brasileiros, a intenção e o carinho são os aspectos mais importantes de um bom presente, com 45% dos entrevistados destacando essa característica. Além disso, 21% preferem que o presente seja algo que o parceiro já queria, e 14% consideram importante que o presente caiba no bolso. Quando perguntados sobre os segmentos preferidos para comprar presentes, 51% escolhem vestuário, seguidos por perfumes (42%), calçados (32%), chocolates (29%), jóias (28%) e viagens (27%).

Em contrapartida, quando perguntados sobre que tipo de presentes gostariam de ganhar, a ordem dos preferidos é liderada por viagens (32%), seguidos por vestuário (27%), jóias e perfumes na mesma proporção, chocolates (18%) e calçados (17%).


O impacto da influência de compra 

As redes sociais desempenham um papel significativo na influência das compras, com 36% dos entrevistados sendo influenciados por elas, seguidas por anúncios digitais (20%) e recomendações de produtos ou serviços (19%). 


Compra por um clique ou passeio no shopping?

As vontades ficaram bem divididas em onde os presentes serão comprados. 28% dos brasileiros irão em lojas físicas, enquanto 22% comprarão online com entrega. Outros 10% mencionaram que o presente em si será uma experiência. 

Entre os brasileiros que preferem comprar sem sair de casa, 42% optam por sites de marketplace. Já 39% preferem sites de marcas/produtos. 19% escolhem sites de redes de varejo. Uma minoria mencionou site de chocolates (6%), seguidos de redes sociais (5%), sites de pequenos lojistas (4%) e floricultura (3%). 

Playlist romântica 

A playlist especial também faz parte das comemorações, com 24% ouvindo pop internacional, 23% preferindo MPB, e 18% escolhendo rock. Outros gêneros populares incluem sertanejo (16%), pop nacional (7%), e pagode (6%).

"A pesquisa revela como o contexto econômico está moldando as celebrações do Dia dos Namorados este ano. Apesar dos desafios financeiros, os brasileiros continuam a encontrar maneiras significativas de expressar seu afeto, destacando a resiliência e a importância do amor em meio às dificuldades." - Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.

 

Hibou

 

Amor Sem Dívidas: Dicas para Economizar no Dia dos Namorados

Divulgação
Consultório da fama

Com o Dia dos Namorados se aproximando, muitos casais enfrentam o dilema de como comemorar a data especial sem comprometer suas finanças pessoais. Em tempos de incerteza econômica, é essencial planejar de forma inteligente para celebrar o amor sem cair nas armadilhas do endividamento. O educador financeiro André Charone, mestre em negócios internacionais e especialista em finanças pessoais, dá dicas valiosas sobre como economizar e manter a saúde financeira no Dia dos Namorados.

 

1. Planeje com Antecedência

A chave para evitar gastos excessivos é o planejamento. “É importante definir um orçamento realista para a comemoração e se ater a ele. Planejar com antecedência permite aproveitar promoções e descontos, evitando compras de última hora, que tendem a ser mais caras,” explica Charone.

 

2. Invista em Experiências, Não em Bens Materiais

O educador financeiro sugere que, ao invés de presentes caros, os casais podem optar por experiências que criem memórias duradouras. “Um jantar caseiro, um piquenique no parque ou até mesmo uma caminhada juntos, pode ser tão significativo quanto presentes caros. Experiências compartilhadas fortalecem os laços sem pesar no bolso,” destaca.

 

3. Personalize os Presentes

Uma alternativa econômica e que demonstra cuidado é a personalização dos presentes. “Itens feitos à mão, como cartões, álbuns de fotos ou até mesmo um vídeo com momentos especiais, têm um valor sentimental imenso e são mais acessíveis,” sugere Charone. Ele acrescenta que esses presentes mostram um toque pessoal que não pode ser comprado em lojas.

 

4. Aproveite os Benefícios de Programas de Fidelidade e Pontos

Para aqueles que preferem presentear com algo específico, Charone recomenda o uso de pontos de programas de fidelidade. “Muitas pessoas acumulam pontos em cartões de crédito ou programas de recompensas que podem ser trocados por produtos ou serviços. Utilizar esses pontos pode ser uma forma inteligente de presentear sem gastar dinheiro,” explica.

 

5. Evite o Crédito e Prefira o Dinheiro Vivo

Um conselho importante do especialista é evitar o uso de crédito para financiar presentes ou celebrações. “O uso indiscriminado do cartão de crédito pode levar a dívidas difíceis de controlar. Prefira usar pagamentos à vista, assim você tem um controle mais rigoroso do quanto está gastando,” alerta Charone.

 

6. Compre de Pequenos Negócios Locais

Por fim, Charone incentiva o apoio a pequenos negócios locais, que muitas vezes oferecem produtos únicos e de qualidade a preços justos. “Comprar de artesãos locais não só ajuda a economia da comunidade, mas também pode resultar em presentes exclusivos e personalizados,” conclui. 

Celebrar o Dia dos Namorados de forma consciente e econômica é possível com um pouco de planejamento e criatividade. Seguindo essas dicas, os casais podem desfrutar de momentos especiais sem comprometer a estabilidade financeira, provando que o amor verdadeiro não tem preço. 



André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou dois livros com o tema "Negócios de Nerd", que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone


Dia mundial de combate ao trabalho infantil: exposição precoce de crianças influencers e a necessidade de conscientização

 

EPIC
 
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A campanha deste ano foca na necessidade de reconhecer e abordar as formas menos visíveis da exploração; confira! 

 

Na próxima quarta-feira (12), é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Na data, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e diversas organizações reforçam a importância de enfrentar a violação dos direitos das crianças. 

No Brasil, entre 2019 e 2022, havia cerca de 1,9 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil — conforme dados divulgados pelo IBGE. Este número alarmante revela a urgência de políticas eficazes para erradicar essa prática que compromete o desenvolvimento e o futuro de milhões de jovens.

A campanha deste ano, intitulada “O trabalho infantil que ninguém vê”, foca na necessidade de reconhecer e abordar as formas menos visíveis de exploração. Enquanto muitos associam o trabalho infantil a atividades rurais ou manufatureiras, um novo fenômeno surge: o trabalho de crianças influenciadoras digitais.

Para Heloisa Castro, Head de Influência na EPICdigitais, crianças influenciadoras estão sendo submetidas a pressões que podem afetar profundamente seu desenvolvimento. A especialista diz ser essencial que a sociedade se conscientize e proteja esses jovens. 

"Precisamos reconhecer que a atuação de crianças como influenciadores digitais não é apenas brincadeira. Elas estão trabalhando e, muitas vezes, sem a proteção adequada. A regulamentação é crucial para garantir que seus direitos sejam respeitados", alerta.


Influenciadores mirins: diversão ou exploração?

A atuação de crianças como influenciadores digitais levanta sérias questões sobre os limites entre diversão e trabalho infantil. Muitas vezes, a gravação de vídeos, inicialmente vista como um passatempo, pode transformar-se em uma obrigação, com consequências prejudiciais para o bem-estar e o desenvolvimento das crianças. 

Além disso, a exposição constante à câmera e o recebimento de produtos de marcas criam um ambiente que pode ser considerado exploração, especialmente quando há pressão para produzir conteúdo regularmente.

“Assim como muitos casos de artistas mirins de Hollywood, devemos lembrar que essas crianças um dia serão adultos que terão que lidar com tudo o que foi exposto da vida deles durante a infância”, destaca a especialista.

É fundamental que pais, responsáveis e legisladores reconheçam os riscos e estabeleçam diretrizes claras para proteger essas crianças, garantindo que sua infância não seja comprometida. 


Regulamentação e proteção

Em maio, a Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal realizou uma audiência pública interativa para discutir o Projeto de Lei (PL) 2.628/2022, que visa proteger crianças e adolescentes no ambiente digital. A comissão destacou a necessidade de regulamentação e proteção para as crianças que estão se tornando cada vez mais ativas nas plataformas digitais.

O PL 2.628/2022 propõe regras para redes sociais, aplicativos, sites, jogos eletrônicos, softwares, publicidades infantis, produtos e serviços virtuais, como a criação de mecanismos para verificar a idade dos usuários. Além disso, o projeto impõe supervisão do uso da internet pelos responsáveis e obriga provedores de internet e fornecedores de produtos a criar sistemas de notificação de abuso sexual e oferecer configurações mais eficientes para a privacidade e a proteção de dados pessoais.

O projeto de lei ainda prevê sanções para as plataformas de internet que se recusarem a retirar conteúdos que violem os direitos de crianças e adolescentes. Em caso de descumprimento, as multas podem chegar a R$ 50 milhões. Além disso, é importante observar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para garantir que os direitos das crianças sejam protegidos no ambiente digital.

Para Helô, essas resoluções têm um impacto significativo no mercado atual, não só por exigirem que as empresas de tecnologia implementem medidas de proteção mais rigorosas, mas por delegar aos pais e responsáveis maior responsabilidade legal ao decidirem expor os seus filhos nas redes sociais.

“De um lado, temos celebridades que escondem a identidade de seus filhos, como a Sandy, e são criticadas nas mídias sociais. Por outro, temos crianças ‘influencers’ que já possuem milhões de seguidores. É uma linha muito tênue e que precisa ser avaliada, por isso, é tão importante a regulamentação por parte do governo”, diz a especialista. 

  

EPICdigitais


Ciência e pensamento crítico

 A educação em ciência precisa mudar, e os museus podem ajudar. Devemos focar no ensino do processo, não dos resultados

 

A mais recente pesquisa nacional sobre Percepção Pública da Ciência mostra que, no ano passado, menos de 12% dos brasileiros visitaram museus de Ciência e Tecnologia. O pouco aproveitamento desses espaços pela população é uma enorme oportunidade perdida. Em maio, tive o privilégio de ser a convidada de honra e palestrante principal do Jantar Anual do Museu de Ciências de Londres. Pediram-me que falasse, em meu discurso, sobre como museus podem ajudar a promover pensamento crítico e científico, ajudando o público a entender o valor das evidências científicas para tomar decisões informadas.

 Quando as pessoas pensam em museus, o que geralmente imaginam é um lugar aonde vamos para aprender sobre o passado e o mundo natural. É como um repositório de conhecimento. E é claro que museus nos dão um vislumbre do passado, uma melhor compreensão da história e de nosso lugar no mundo, mas é só isso? 

Museus de ciência são diferentes. Têm a missão de explicar que a ciência não está escrita em pedra. A ciência muda quando surgem novas evidências sobre como as coisas funcionam e, de repente, algo que se considerava verdade no passado pode ser contestado. Mas como encaixamos isso em uma exposição? Como podemos garantir que as pessoas tenham acesso não apenas ao melhor conhecimento de acordo com a ciência de hoje, mas também a informação de que a pesquisa científica é uma atividade de autocorreção, em que conclusões podem mudar? 

Para responder a essa pergunta, gostaria de me concentrar em dois pontos: educação científica e a relatividade do erro. 

A educação em ciência precisa mudar, e os museus podem ajudar muito nisso. Em quase todo o mundo, ensinamos ciência como um grande corpo de conhecimento, informações que os alunos devem memorizar, e que vão cair na prova: verdadeiro ou falso, certo ou errado. 

Mas esta não é a maneira como fazemos ciência. Dificilmente temos respostas binárias. A ciência lida com incertezas. Ensinar como se houvesse certezas absolutas cria expectativas impossíveis. O público passa a exigir certezas absolutas e se sente traído quando não as encontra. E então, como cientistas, ficamos surpresos quando durante a pandemia, mudanças de rumo ditadas por novas evidências eram recebidas com desconfiança ou usadas para insuflar teorias de conspiração. 

Precisamos nos concentrar no ensino do processo, não dos resultados. Ao ensinar como usamos o método científico e como estabelecemos consensos científicos, evitamos as expectativas impossíveis e construímos confiança. 

O que me leva ao segundo ponto: a relatividade do erro. Como cientistas, estamos acostumados a mudar de ideia, cometer erros e falhar repetidas vezes em experimentos. Já o público está habituado a receber os resultados prontos. Precisamos mostrar o processo, mas com o cuidado de deixar claro que reconhecer erros passados não invalida todo o conhecimento anterior. 

Isaac Asimov escreveu um ensaio em 1989 para a revista Skeptical Inquirer intitulado “A relatividade do erro”, após receber uma carta de um estudante de literatura, alegando que, como a ciência errou sobre tantas coisas no passado, não se pode confiar no que ela diz hoje. Asimov respondeu que esse sentimento provavelmente vem da noção de que o certo e o errado são polos opostos e absolutos, sem gradação. E dá um exemplo: acreditar que a Terra é plana é errado. Acreditar que é uma esfera também é errado. Mas acreditar que dizer “a Terra é plana” é tão errado quanto dizer que “a Terra é esférica” está ainda mais errado! 

Acredito que os museus de ciência podem promover o pensamento crítico, ensinando sobre o método científico e o processo da ciência, e como, ao usar a ciência para desenvolver conhecimento e tecnologia, podemos, com o tempo, estar menos errados.

 

Pesquisa do banco BV realizada no Web Summit revela que 52% do público acredita que inteligência artificial é a próxima tendência financeira

 

A pesquisa foi realizada no estande do BV durante a edição do Web Summit Rio deste ano 

 

Durante a segunda edição do Web Summit Rio, que aconteceu em abril deste ano e reuniu quase 35 mil pessoas de mais de 100 países, o banco BV, uma das maiores instituições financeiras do país e patrocinador do evento, se aproximou dos participantes presentes por meio de uma ativação em seu estande que resultou em uma pesquisa que demonstrou que 52% do público participante considera que inteligência artificial deve ser o tema de maior relevância no mercado financeiro nos próximos anos. 

Com a ajuda da Bolder, uma consultoria de inovação corporativa que oferece soluções de negócios customizadas para empresas, o banco instalou um mural interativo para compreender o nível de conhecimento dos presentes no evento sobre o ecossistema do mercado financeiro. Quem passou pelo estande e mural pôde elencar quais as próximas tendências financeiras. Para 52% deles será a Inteligência Artificial (IA); 19% acreditam ser as criptomoedas; 17% disseram ser as moedas digitais e o Drex para 12%.  

Em outra questão, 49% deles responderam que seu conhecimento sobre o Sistema Financeiro Nacional é médio e apenas 25% deles consideram alto. Já quando questionados sobre quem são no Open Finance, 37% responderam que acreditam ser como o Pix – colaborador que faz tudo rápido e o famoso “pau para toda obra”; outros 37% se consideram o Beyond Banking – colaborador que é super antenado, quer ajudar todas as áreas e está sempre sendo demandado por tarefas diferentes das usuais – 15% se veem como o próprio Open Finance – colaborador que é aberto, comunicativo e super integrado com a galera – e somente 11% se reconhecem como o Drex – o colaborador novo no trabalho, que nem todos conhecem, mas que é 100% conectado ao mundo digital e detesta o mundo analógico. Quase 300 pessoas interagiram com o mural, sendo a maioria (39%) colaboradores e executivos de diferentes companhias.  

Ainda sobre o Pix, 88% afirmaram que o modo de transferência monetária instantâneo impacta muito sua vida. Mesma percepção em relação ao Drex, em que a maioria (40%) acredita que a moeda digital brasileira vai impactar muito sua vida.  

“Esta ativação nos forneceu insights preciosos sobre as percepções e os entendimentos das pessoas sobre o mercado financeiro. As respostas dos participantes do evento servem como uma pequena amostragem e nos ajudam a entender ainda mais nossos clientes e a nos direcionar na oferta de novos produtos e serviços. Além disso, foi uma ferramenta vital para compreender o impacto do nosso estande no Web Summit Rio”, diz Carlos Bonetti, diretor executivo de Riscos do banco BV. 

O estande do banco BV recebeu cerca de 3.500 pessoas durante os três dias de evento e com o apoio da Bolder, contou com um sistema de monitoramento para coletar dados sobre o tráfego de visitantes. Além da colaboração da Escola 42 Rio, escola de programação e engenharia de software, para a tradução simultânea em Libras, permitindo, assim, uma análise aprofundada do envolvimento e interação de todos os participantes. 

 

Golpes digitais causam cada vez mais prejuízos para consumidores e empresas

Confira dicas de como não cair neles


Nos últimos anos, a população de todo o mundo tem enfrentado um aumento preocupante de golpes virtuais. Relatos de fraudes como alteração de dados de contato, em meios de pagamento e outras práticas ilícitas oriundas do meio digital têm se tornado cada vez mais frequentes, representando um desafio significativo para empresas e consumidores.

No setor de saúde não é diferente: segundo o diretor Comercial do Grupo Artesanal, um dos maiores conglomerados de farmácia de manipulação do Brasil, Fabiano Queiroz, o número de casos de fraudes digitais vem crescendo, alertando para a necessidade de medidas preventivas e educativas para proteger os consumidores.

Segundo Queiroz, a fraude mais comum no setor farmacêutico são alterações nos dados de contato, quando fraudadores manipulam os dados de contato das farmácias, levando os clientes a acreditarem que estão se comunicando com a empresa quando, na verdade, estão lidando com criminosos. Isso pode resultar em transferências de valores para contas fraudulentas.

Outra fraude bastante comum é a alteração de pedidos médicos: há o risco de alterações nos pedidos médicos, exigindo uma atenção redobrada dos farmacêuticos para garantir a autenticidade das prescrições e evitar possíveis fraudes.

“Os crimes digitais crescem cada vez mais. Os contraventores cibernéticos inventam formas de burlar os controles de empresas e pessoas a todo momento. O que vivemos é uma situação em que todos somos vítimas”, conta. Ele destaca que, além de atenção, é preciso investir cada vez mais em segurança e inovar sempre nesse quesito. “Por mais que a gente busque soluções, tecnologias e ferramentas para nos resguardar, o crime também sempre evolui. Atenção constante é a palavra de ordem”, afirma.


Confira algumas dicas de como realizar um pedido on-line de maneira segura e evitar cair em golpes:

Verifique a autenticidade dos canais de comunicação: sempre busque os canais oficiais da empresa para realizar pedidos ou esclarecer dúvidas. Desconfie de contatos ou ofertas suspeitas por telefone, e-mail ou redes sociais.

- Atenção aos detalhes do pedido: ao fazer um pedido, verifique cuidadosamente os detalhes, como a descrição dos produtos, valores e formas de pagamento. Se algo parecer fora do comum, questione e busque mais informações antes de prosseguir.

- Cheque os dados de contato: antes de fornecer informações pessoais ou realizar transações financeiras, certifique-se de que os dados de contato são legítimos. Caso haja alguma suspeita de alteração, entre em contato diretamente com a empresa por canais oficiais para confirmar a veracidade das informações.

- Mantenha-se atualizado sobre golpes comuns: esteja informado sobre os tipos de golpes virtuais mais comuns e compartilhe essas informações com colegas, amigos e familiares. A conscientização é uma ferramenta poderosa na prevenção de fraudes.


Caiu no golpe, e agora?

Em casos em que os clientes são lesados por fraudes virtuais, Queiroz enfatiza a importância de uma resposta rápida e responsável por parte das empresas. “Assumindo o risco com o cliente as empresas devem agir prontamente para detectar e resolver qualquer incidente, garantindo a segurança e a confiança dos consumidores”, destaca.

Se você foi vítima de um golpe virtual, é importante agir rapidamente para minimizar os danos e buscar soluções. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar:

- Entre em contato com a loja: informe imediatamente sobre o ocorrido e forneça todos os detalhes relevantes do golpe. A loja poderá orientá-lo sobre os próximos passos a serem tomados, oferecer suporte na resolução do problema e evitar que outros clientes sejam lesados;

- Registre uma ocorrência: em uma fraude financeira, é recomendável registrar uma ocorrência junto às autoridades competentes, como a polícia e os órgãos de proteção ao consumidor;

- Mantenha-se vigilante: após enfrentar uma situação de fraude, mantenha-se atento a atividades suspeitas em suas transações financeiras e comunicações on-line. Monitorar regularmente suas contas e manter senhas seguras pode ajudar a evitar futuros incidentes.

 

ESG avança no mercado imobiliário

 Conceito fundamentado na sustentabilidade ambiental, na sociedade e na governança corporativa contribui para ações mais protetivas ao meio ambiente e incremento no mercado 

 

O setor da construção civil, um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia brasileira, deve terminar 2024 com uma expansão de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Com investimentos cada vez mais substanciais em tecnologia e inovação, o segmento também ganha notoriedade pela adoção de práticas ESG. Os conceitos preconizados nesta sigla, “sustentabilidade ambiental”, “social” e “governança corporativa”, são aliados fundamentais na redução dos impactos das obras em relação aos recursos naturais e às comunidades onde os negócios estão inseridos.

Diante das mudanças climáticas, fator de preocupação global, sociedade e consumidores têm exigido dos diferentes setores produtivos ações mais sustentáveis. Com o segmento da construção civil não é diferente. Neste sentido, a adoção de práticas fundamentadas no conceito ESG também se tornou essencial para abertura de mercados e acesso a capitais.

“O setor da construção civil é fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável e tem potencial para contribuir com este propósito em diversas frentes”, afirma Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU, plataforma que reúne o setor empresarial em torno de princípios de sustentabilidade.

Como empresa aderente ao Pacto Global, a Longitude Incorporadora investe em diversas ações. Uma delas é o projeto “Construindo um presente para o futuro”. A iniciativa visa o plantio de árvores nos residenciais construídos pela empresa.

Relatório realizado pela Universidade de Oxford, em parceria com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e outros órgãos, aponta que o segmento de infraestrutura e construção civil responde por 79% das emissões de gases de efeito estufa, o que reforça a relevância para a adoção de práticas sustentáveis.

Há 12 anos no mercado, com 30 empreendimentos em mais de 15 cidades do interior paulista e também na Capital, a Longitude Incorporadora não apenas experimenta seus melhores resultados no mercado e colhe benefícios com a aplicação de práticas ESG.

“Na etapa de construção, aplicamos metodologias para otimizar o uso de água e energia. Esta preocupação se estende às unidades residenciais, com soluções que visam à utilização mais racional destes importantes recursos”, afirma Guilherme Bonini, Co-CEO da Longitude Incorporadora.

A construção civil, que sempre respondeu por altos índices de desperdício, tem uma gestão aprimorada na incorporadora, com acompanhamento de processos em tempo real. “Aliado a isso, implementamos medidas para reduzir o volume de resíduo em nossos canteiros”, destaca Bonini.

Atualmente, a empresa está contratando 250 pessoas. As vagas estão distribuídas em setores internos e externos, olhando também para os pilares de diversidade e a formação de equipes plurais, outro quesito do ESG.

A empresa também tem a preocupação de reduzir a emissão de carbono e, no segundo semestre deste ano, vai implantar o Sistema de Gestão Integrada (SGI), que engloba o ISO 14001, norma internacional para sistemas de gestão ambiental.

“Todas estas ações e resultados vêm para demonstrar que o crescimento de uma empresa e a expansão da economia como um todo precisam, necessariamente, estar associados à visão de sustentabilidade, melhor preparação das lideranças e ambiente de trabalho com propósitos bastante alinhados”, conclui Guilherme Bonini.

 

As 5 cláusulas para as quais você precisa ficar atento antes de assinar um contrato de franquia

Katemangostar/Freepik
Só no ano passado foram registradas mais de 11 mil novas operações de franchising. Os números expressivos desse mercado atraem cada vez mais empreendedores que estão entrando ou têm interesse de entrar no segmento, com isso é natural o aumento das dúvidas e conflitos jurídicos entre franqueados e franqueadores 

 

Hoje, o Brasil possui mais de 195 mil negócios de franquias, 11.508 surgidos só em 2023, conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que aponta ainda que este mercado movimentou R$240,66 bilhões no ano passado, um aumento de 13,8% em relação à 2022. Com números expressivos como esses, é natural que uma quantidade cada vez maior de empreendedores entre ou tenha interesse em entrar nesse promissor setor. Nesse sentido, aumentam também as dúvidas e os conflitos jurídicos entre franqueados e franqueadores.

Livro é baseado em tese de doutorado
 defendida por Maurício de Lima
 
 
Assessoria de imprensa
Autor do livro “Do Contrato de Franquia - Interpretação, Convenções e Reparações de Danos”, da editora GZ, o advogado Maurício Alves de Lima, que também é mestre e doutor em Direito Civil e especialista em direito tributário, explica que a não observância de algumas cláusulas contratuais, que tratam da base do negócio, pode levar, não só ao insucesso da operação, mas também a frequentes questionamentos na justiça.

“O ponto mais comum de conflito nessa relação costuma ser em função de o franqueado não observar e não seguir as regras de padronização do negócio. E é aí, muitas vezes, que surgem os questionamentos na justiça, porque às vezes o franqueado não quer seguir aquelas diretrizes do franqueador, por entender que ele pode ter diretrizes próprias para conduzir o negócio que são melhores”, afirma o advogado.

O especialista esclarece ainda que o contrato de franquia é um documento jurídico de colaboração entre franqueador e franqueado e mesmo que este último tenha uma autonomia jurídica e financeira, ele não tem uma autonomia absoluta, haja vista que ele recebe o Know-how e treinamento desenvolvidos pela marca franqueadora. “O franqueado precisa observar as diretrizes gerais do negócio e as determinações específicas previstas em contrato, ou seja, as regras de padronização que mantém a coerência e o nível de qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela marca ao público consumidor”, frisa Maurício de Lima.

Frente às inúmeras dúvidas que um contrato entre franqueado e franqueador pode surtir, o advogado Maurício de Lima detalha cinco das principais cláusulas que precisam ser observadas antes da assinatura do documento, confira:

1 – Cláusula de uso da marca e outros objetos de propriedade intelectual de titularidade do franqueador. Essa é uma cláusula de suma importância, e que resguarda especialmente o franqueado, pois em caso de algum problema de maior repercussão, a marca franqueadora não poderá alegar que o empreendedor não está autorizado a usar os recursos de identificação visual e logomarca.

2 – Cláusula sobre a aquisição de insumos e venda de produtos ou serviços. Essa é uma cláusula que muitas vezes os franqueados esquecem de observar no contrato, se há a obrigatoriedade contratual de adquirir insumos ou serviços somente do franqueador. Em alguns casos essa obrigatoriedade não há, mas na maioria dos contratos ela está prevista.

3 – Cláusula que envolve a transferência do direito de uso dos métodos, sistemas de implantação e administração do negócio ou sistema operacional desenvolvido pelo franqueador. Essa cláusula diz respeito à essência da operação da franchising, que é justamente a transferência e autorização de uso do Know-how referente ao modelo de negócio já experimentado e reconhecido pelo mercado. Pode parecer uma questão óbvia para um contrato de franquia, mas é importante que seja muito bem detalhada e explicitada no documento assinado entre as partes.

4 – Remuneração e valores devidos. Essa cláusula precisa detalhar e ser bem clara a respeito do valor da remuneração, se inclui ou não a taxa de franquia, os royalties e os serviços prestados pelo franqueador ao franqueado. Em alguns contratos pode estar previsto o valor de aluguel de equipamentos ou do ponto comercial, taxa de publicidade e seguro mínimo. Quando se trata de valores a serem pagos e devidos, a necessidade de detalhar é ainda maior, o que inclui também os índices adotados, quando for o caso, para reajustes, e a periodicidade para o ajuste dos valores.

5 - Cláusula sobre a área geográfica de atuação do franqueado (território). Essa é uma cláusula de extrema importância para o franqueado, e pode sim levar a questionamentos judiciais, se não for observada e se não estiver bem clara. Nesse sentido, esse ponto do contrato deve prever, por exemplo, se o franqueado terá ou não exclusividade ou preferência sobre este território, e, ainda, se ele poderá ou não realizar vendas ou prestar serviços fora do seu território ou realizar exportações.

 

Divórcio pós-morte será discutido no anteprojeto do novo Código Civil

A possibilidade de realização do divórcio após a morte de um dos cônjuges apresenta um complexo debate jurídico que envolve a interpretação do instituto do casamento e do divórcio no ordenamento jurídico brasileiro. O Código Civil brasileiro, em seu artigo 1.571, estabelece que a morte de um dos cônjuges é uma das causas de dissolução do casamento, ao lado do divórcio. Dessa forma, após o falecimento de um dos cônjuges, o casamento é extinto, tornando-se, em princípio, juridicamente inviável a realização do divórcio, uma vez que o vínculo matrimonial já se encontra dissolvido pela morte. 

Não apenas tem-se admitido o divórcio post-mortem, sob a visão processual da não perda do objeto da ação ajuizada, diante da morte posterior de um dos cônjuges, no curso do processo, como também, mas também o cabimento da ação de divórcio post-mortem diante de uma separação de fato que já existia. A morte do requerente não significa perda do objeto da ação do divórcio, pela razão de que o casamento já havia terminado antes, por vontade de ambos os cônjuges.  

Questões práticas e patrimoniais podem levar à discussão sobre a necessidade de um divórcio post mortem. Uma dessas questões envolve a partilha de bens e a situação jurídica do cônjuge sobrevivente em relação à herança e aos direitos sucessórios. A jurisprudência brasileira, embora limitada nesse aspecto, tem reconhecido em alguns casos a necessidade de se resolver pendências patrimoniais que remontam ao período em que ambos os cônjuges estavam vivos, podendo, em situações excepcionais, admitir-se discussões sobre a partilha de bens como se o divórcio tivesse ocorrido. 

Nesse sentido, em jurisprudência recente e consolidada, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, decidiu, que: 

  “(...) Nos casos em que já exista manifestação de vontade de ambos os cônjuges de se divorciarem, a superveniência da morte de um dos cônjuges no curso do processo não acarreta a perda de seu objeto. A superveniência da morte de um dos cônjuges, não é suficiente para superar ou suplantar o acordo de vontades anteriormente manifestado, o qual possui valor jurídico e deve ser respeitado, mediante a atribuição de efeitos retroativos à decisão judicial que decreta o divórcio do casal (...).  

Além disso, a proposta de reforma do Código Civil traz à tona a necessidade de um reexame dessas questões, pretendendo modernizar e adequar a legislação às novas realidades sociais e familiares, podendo incluir a possibilidade de divórcio após a morte de um dos cônjuges como um mecanismo para resolver pendências patrimoniais, um avanço na tutela dos direitos das partes envolvidas. 

Extraímos então duas premissas base, o divórcio é um direito potestativo, cabe deferi-lo em presteza da jurisdição, com imediato julgamento parcial de mérito ou em sede de prestação liminar, com o divórcio concedido “in limine”.  

Diante desse entendimento, o divórcio post-mortem se torna uma realidade na vida do direito.   

 


Aline Avelar - advogada do escritório Lara Martins Advogados, responsável pelo núcleo de Direito de Família e Sucessões. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões, Planejamento Familiar, Patrimonial e Sucessório. Presidente da Comissão de Jurisprudência do IBDFAM-GO


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