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domingo, 2 de junho de 2024

Quer adotar um gatinho? Veja 7 dicas essenciais para a chegada e a adaptação do seu felino

A convivência com gatos melhora a saúde mental de 74% dos tutores de animais.

 

Ter um animal de estimação, como um gato, pode ser muito benéfico para a saúde mental, reduzindo o estresse e a ansiedade. Um estudo do Human Animal Bond Research Institute (HABRI) nos Estados Unidos mostrou que 74% dos tutores de animais relataram melhorias na saúde mental devido à companhia de seus animais de estimação. Os benefícios não param por aí, pois os pets também agregam senso de responsabilidade e cuidado social das crianças.

 

Henrique Baccar, comportamentalista e adestrador cadastrado no Getninjas, a maior plataforma de prestação de serviço do Brasil, explica que a maioria das pessoas opta por adotar gatos filhotes e enfrenta dificuldades no processo de adaptação. Para ajudar nesse processo, o profissional dá 7 dicas para facilitar esse processo, tornando-o mais seguro e acolhedor para o pet e proporcionando a melhor experiência possível para o novo membro da família.

 

 

1- Socialização do filhote com outros animais. 

 

Socializar um gato filhote com outros animais pode ser uma experiência gradual e delicada. Permita que o filhote e outros pets se familiarizem lentamente, começando com cheiros e sons antes de se encontrarem pessoalmente. Reforce positivamente o bom comportamento durante as interações, oferecendo petiscos e elogios.

 

"Permita que ambos os animais estabeleçam seus limites e espaços pessoais. Se um dos animais mostrar sinais de desconforto, interrompa a interação e tente novamente no dia seguinte. A socialização pode levar tempo, então seja paciente e permita que os animais se acostumem um ao outro gradualmente", ressalta Baccar.

 

 

2- Evitando mordidas

 

Evite brincadeiras que envolvam morder suas mãos ou os pés, pois isso pode incentivar o comportamento indesejado. Sempre que o felino começar a morder, redirecione sua atenção para um brinquedo apropriado. Isso ensina ao gato que é aceitável morder objetos, não pessoas.

 

Elogie e recompense o animal quando ele brincar de forma adequada, sem morder. Isso ajuda a reforçar comportamentos desejados. Se o gato morder durante uma brincadeira, pare imediatamente e ignore-o por alguns minutos. Isso ensina ao gato que morder resulta na interrupção da diversão. Evite movimentos bruscos ou agitação das mãos que possam instigar o gato a morder

 

3- Ensinar bons hábitos de higiene

 

Introduza a caixa de areia desde cedo. Coloque o gato filhote na caixa de areia após as refeições e sonecas, incentivando o uso correto. Mantenha a caixa limpa e em um local acessível, longe da área de alimentação. Certifique-se de que a caixa de areia seja grande o suficiente para o gato se mover confortavelmente e que seja preenchida com a areia adequada para gatos. Remova os dejetos e troque a areia regularmente para manter a caixa limpa e atrativa para o gato. "É importante nunca punir o gato por acidentes fora da caixa, pois isso pode causar estresse e dificultar o treinamento", explica o profissional.

 

4- Evitando que gatos filhotes subam na mesa e móveis.

 

Coloque arranhadores verticais próximos aos móveis que você deseja proteger. Isso oferece ao gato uma superfície adequada para arranhar e escalar. Recompense e elogie o gato quando ele usar os arranhadores ou permanecer em locais permitidos. Isso incentiva o comportamento desejado. Use sprays dissuasivos ou repelentes naturais perto das áreas que você deseja proteger. Esses produtos costumam ter odores desagradáveis para os gatos e podem ajudar a desencorajar o comportamento de subir em móveis. Evite deixar objetos tentadores, como alimentos ou brinquedos, em cima de mesas ou móveis, pois isso pode atrair o gato a subir em locais não desejados.

 

5- Estabelecendo uma rotina saudável

 

Estabelecer uma rotina saudável para um gato filhote é fundamental para garantir seu bem-estar físico e emocional. Horários regulares de alimentação são essenciais; alimente seu gato filhote em horários fixos todos os dias. Isso ajuda a regular seu sistema digestivo e promove hábitos alimentares saudáveis.

 

Reserve tempo diariamente para brincar e interagir com seu gato filhote. Isso ajuda a mantê-lo mentalmente estimulado e fisicamente ativo. Brinquedos interativos e sessões de caça simulada são ótimas opções. Garanta que seu gato tenha acesso a um local tranquilo e confortável para descansar, longe de áreas movimentadas da casa. Os gatos filhotes precisam de muito sono, então certifique-se de que eles tenham tempo suficiente para descansar durante o dia.

 

Mantenha uma rotina consistente e previsível para seu gato filhote. Mudanças frequentes na rotina podem causar estresse e ansiedade, então tente manter horários e atividades regulares sempre que possível.

 

6- Saúde e longevidade

 

Cuidar da saúde do seu gato é essencial para garantir uma vida longa e feliz. Ofereça uma dieta equilibrada e de alta qualidade, adequada à idade, peso e necessidades específicas do seu gato. Consulte o veterinário para orientações sobre alimentação adequada. Mantenha sempre água fresca e limpa disponível para o seu gato. A hidratação adequada é crucial para a saúde renal e geral do gato.

 

Leve seu gato para check-ups veterinários regulares, pelo menos uma vez por ano, para exames de rotina, vacinação e prevenção de doenças. Siga o cronograma de vacinação recomendado pelo veterinário e administre regularmente medicamentos desparasitantes para prevenir pulgas, carrapatos e vermes. Escove a pelagem do seu gato regularmente para evitar nós, queda excessiva de pelo e problemas de pele. Mantenha as unhas aparadas e limpe regularmente os ouvidos e os olhos. Certifique-se de que o ambiente onde o seu gato vive seja seguro, livre de plantas tóxicas, produtos químicos perigosos e objetos pequenos que possam representar riscos de engasgamento.

 

 

7-  Atenção dedicada

 

Garantir que seu gato esteja feliz envolve atender às suas necessidades físicas, emocionais e sociais. Dedique tempo exclusivo para interagir e prestar atenção ao seu gato filhote. Cada gato tem suas preferências individuais de interação, então observe o que o seu gato mais gosta e ofereça isso.

 

"Seguindo essas dicas e prestando atenção às necessidades individuais do seu gato, você estará contribuindo significativamente para a sua saúde e bem-estar geral, além de fornecer um lar adequado a todas as necessidades do seu felino e fazer uma introdução correta do seu filhote no novo lar", finaliza o profissional.

 



GetNinjas
"GetNinjas: Clientes"


Pets merecem cuidados redobrados com as temperaturas mais baixas

A +Pet dá dicas de como prevenir doenças no inverno. Na cidade de São Paulo, Hospital Veterinário fica no Morumbi

 

Com o inverno cada vez mais perto, tutores devem ficar atentos com a saúde de seus pets. Na capital paulista, por exemplo, a temperatura média diária está na casa dos 20ºC, com mínima de até 9ºC. Apesar de os animais terem uma temperatura média mais elevada que a humana - entre 2 e 3ºC a mais - e de os pelos manterem os bichinhos mais aquecidos naturalmente, os cuidados neste período devem ser redobrados.

 

“Os animais suportam mais frio que a gente, mas, mesmo assim, correm mais risco de ter gripe no período de frio. O que a gente recomenda é sempre a prevenção”, explica Hebert Justo, sócio e diretor hospitalar e médico veterinário da +Pet. Segundo ele, os cães são mais suscetíveis à gripe do que os gatos e as raças que mais correm risco são as que já têm alguma dificuldade respiratória natural, como Shih Tzu, Buldogue e Pug.


 

Dicas de prevenção


Entre as dicas de prevenção estão rotinas simples do dia a dia, como não permitir que durmam em pisos frios, ter sempre disponível uma caminha ou tapete com cobertor para que eles possam ficar quentinhos e evitar, principalmente nos dias mais gelados, atividade físicas em excesso ao ar livre.

 

O especialista também destaca a importância da imunização dos cães saudáveis por meio da vacinação contra a gripe e outras infecções respiratórias. “A atitude preventiva é sempre melhor que a curativa. Nós trabalhamos com uma vacina nasal, muito tranquila para aplicar, pois não tem agulha e tem ação muito rápida - cerca de 36 horas depois o pet já está imunizado”, diz.

 

Os sintomas de gripe em pets são basicamente os mesmos dos humanos: espirros, coriza, tosse com muco, perda de apetite, prostração e febre. “É difícil para o tutor identificar a febre no animal, mas se ele está mais prostradinho, quietinho e, ao mesmo tempo, ofegante, com movimentos respiratórios rápidos, pode ser febre”, explica Justo. 

Também como em humanos, nos bichinhos a gripe sem tratamento adequado pode evoluir para problemas respiratórios mais sérios. Por isso, aos primeiros sintomas, procurar um veterinário é sempre o mais indicado. 




Hospital +Pet
Av. Morumbi com a Chucri Zaidan


Medo, movimentos repetidos e traumas: Veterinária explica reações dos cães durante resgates nas enchentes no Rio Grande do Sul

Imagens das reações de cachorros ao serem resgatados estão viralizando e emocionando usuários nas redes sociais. Por que eles agem de forma tão diferente ao serem socorridos?

 

As recentes enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram à tona comportamentos únicos e preocupantes de cães durante os resgates, atraindo a atenção da mídia e do público. Marcela Barbieri (@marcela.barbieri no Instagram), veterinária especialista em comportamento canino, analisa como esses eventos traumáticos afetam os animais e como podemos ajudá-los. 

Vídeos e relatos nas redes sociais mostram cães reagindo de diferentes formas durante os resgates. Alguns correm em direção aos socorristas, enquanto outros, dominados pelo medo, tentam fugir. Além disso, há registros de comportamentos pós-traumáticos, como movimentos repetitivos de natação mesmo fora d'água e uma busca incessante por locais altos, indicando medo de novas inundações.

 

Comportamentos observados

1.   Confiança vs. medo: Muitos cães correm em direção aos socorristas, possivelmente devido a experiências positivas anteriores com humanos. Em contrapartida, cães mais traumatizados reagem fugindo.

2.   Movimentos repetitivos: Alguns cães, após serem retirados da água, continuam fazendo movimentos de natação com as patas. "É uma resposta automática do corpo devido ao trauma e ao estresse," explica a veterinária.

3.   Busca por locais elevados: A insistência em subir em telhados ou pontos altos indica um medo profundo de novas inundações. "Esses comportamentos são memórias traumáticas associadas ao que acabaram de passar," comenta Marcela.

 

Como ajudar cães traumatizados

Segundo Marcela Barbieri, há algumas recomendações para ajudar cães que passaram por situações traumáticas:

1.   Se o cão já reencontrou a família, é importante restabelecer a rotina aos poucos, controlar um pouco o gasto de energia de forma até que o cachorro se recupere e possa retomar atividades mais intensas. A rotina restabelecida ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade do cão;

2.   É o momento de caprichar no enriquecimento ambiental para estimular o sistema cognitivo do cão, essa é uma ferramenta de grande valor e impacto na promoção da saúde física, mental e emocional dos animais.

3.   Garantir um ambiente seguro e confortável: é importante proporcionar um espaço tranquilo, longe de estímulos estressantes.

4.   Paciência: usar técnicas de reforço positivo e evitar punições.

5.  Consultas veterinárias e comportamentais: se possível, procurar a ajuda de um veterinário especializado em comportamento animal. 

 

Marcela Barbieri -veterinária comportamental, zootecnista e adestradora há mais de 8 anos. Dedicada ao bem-estar e ao comportamento canino, ela transformou a vida de centenas de tutores e dos animais deles. Além de atendimentos presenciais e online, ela também compartilha conteúdo sobre comportamento canino nas redes sociais.


Células-tronco em pets: Nouvet é o mais novo posto avançado de tratamento em São Paulo

Por meio da parceria com a Biocell, centro veterinário — que já tem atendimento hospitalar, centro de estética e escola para cães — eleva seu portfólio com ênfase em terapia celular

 

Entregar inovação e bem-estar não está apenas no DNA da medicina humana, mas também na veterinária. Esse é um dos grandes objetivos do Nouvet, que em menos de um ano de história atingiu o marco de se tornar um centro de referência em tratamento de células-tronco para cães e gatos.  

Localizado em São Paulo, o centro veterinário dá esse novo passo em parceria com a Biocell, um dos laboratórios pioneiros do Brasil autorizados a realizar, fornecer e treinar médicos para o tratamento. Com isso, o Nouvet, sendo uma unidade avançada da Biocell, ficará responsável pelo preparo e encaminhamento do material para aplicação da terapia celular. As células preparadas podem ser aplicadas tanto em seu centro veterinário quanto enviadas para outras clínicas. 

A novidade posiciona o centro veterinário como um dos únicos centros expandidos da capital paulista. Ele já dispõe da infraestrutura necessária para as etapas de tratamento: sala exclusiva para o preparo do material com os protocolos de esterilização, maquinários e toda a documentação necessária. Nesse cenário, a Biocell fica responsável pela disponibilização das células-tronco e o apoio fundamental no processo. 

“É um momento muito significativo para nós, pois marca mais um grande passo que damos rumo à especialização em tratamentos e qualidade de atendimento humanizado aos pets, aproximando a medicina humana e a veterinária. É um prazer poder ter uma parceria como a Biocell, com toda sua experiência clínica, nos apoiando em todas as etapas”, comenta Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet. 

A terapia celular age, em especial, contra doenças articulares, algumas das principais patologias que mais respondem positivamente ao tratamento. Também trata doenças autoimunes, oculares e sequelas de cinomoses, além de atuar como tratamento paliativo de distúrbios renais e auxiliar a recuperação celular em processos cicatriciais de lesões, por exemplo. 

“A avaliação do diagnóstico e a realização do check-up, com exames de sangue ou de imagem, se fazem necessários antes de qualquer outra ação. É preciso analisar com cautela o quadro clínico do paciente para entender o tipo da doença e ver como, quando e se o tratamento é aplicável”, explica Nathalia Chiroze, patologista clínica e citologista responsável pelo setor de laboratório do Nouvet. 

Por serem de origem embrionária, as células-tronco têm potencial para se transformarem em diferentes tipos de células presentes no tecido lesionado, sejam ósseas, tendíneas ou cartilaginosas, além de liberarem biofatores que promovem a recuperação do tecido. Dessa forma, elas operam no reparo de lesões, migrando para o local lesionado, controlando a inflamação e degeneração do tecido e estimulando sua regeneração. Em alguns casos, se transformam nas células do tecido danificado, substituindo as células perdidas, como no caso das osteoartroses. 

“Para muitas doenças, as células-tronco agem auxiliando etapas e agilizando o tratamento, principalmente em casos paliativos, que ajudam muito os pacientes. As respostas nem sempre são imediatas, mas é possível observar seu efeito positivo, por menor que seja”, comenta Chiroze. 

Para se consolidar como um centro referência em pesquisa e aplicação da terapia celular, todo o corpo médico do Nouvet passou por um treinamento: tanto os patologistas, que ficam responsáveis por manipular as células e realizar o tratamento, como os médicos clínicos, que podem direcionar os pacientes ou fazer o acompanhamento dos casos encaminhados. 

Um dos treinamentos foi feito com uma cachorrinha de raça Poodle, 22 anos, que apresentava várias comorbidades, como doença articular, disfunções cognitivas e alterações renais, sendo os sintomas causados pela doença articular como principal queixa relatada pela tutora. Depois da avaliação primária, ela recebeu o tratamento de forma intravenosa e, após uma semana, a equipe observou melhoras em sintomas específicos. Se antes estava mais apática devido às dores, depois da intervenção ela se mostrou mais ativa e brincalhona. Segundo Nathalia, na pós-avaliação — que pode levar de 15 a 30 dias —, percebe-se diferença mesmo nos sintomas mais tímidos. 

“É uma etapa na medicina veterinária que abre um leque de possibilidades. É um procedimento que ainda está ganhando visibilidade, com os especialistas pesquisando mais a fundo e entendendo a dimensão de seus efeitos e vantagens. De qualquer forma, é visto com muito bons olhos pela comunidade veterinária e estamos com boas perspectivas para esse novo momento”. complementa.
 


Nouvet


Doença renal em pets: o que é preciso saber?


Mais comuns em gatos, a doença acomete 3 em cada 10 felinos. Em cães, o índice é menor, mas a preocupação com os sintomas deve fazer parte dos cuidados

 

Seu cão ou gato está ingerindo mais água que o comum, ou fazendo mais ou menos xixi que o normal? Fique atento, porque isso pode ser sinal de algum problema renal. Sim, os animais podem sofrer com complicações nos rins, conforme explica a professora de clínica médica e coordenadora no Hospital Veterinário da UniMAX Indaiatuba, a médica veterinária Nathalia Xavier.

Alguns dos sintomas mais comuns nesse tipo de doença podem ser vistos na urina, com alteração de cor e odor, além da presença de sangue. E um problema renal pode levar a infecções, inflamações, traumas, intoxicações, doenças autoimunes, entre outras. “Sem tratamento, as doenças renais podem acarretar outros problemas no animal, por isso a importância em passar com ele em hospitais veterinários, que contam com especialistas em nefrologia”, explica Nathália Xavier.

As doenças renais são condições médicas que afetam os rins, órgãos vitais responsáveis pela filtragem de resíduos do sangue, regulação do equilíbrio eletrolítico e controle da pressão arterial. São é mais comum em gatos, atingindo três em cada dez, mas cães também são acometidos pela enfermidade. É mais comum atingir cães e gatos a partir de 6 anos de idade e só aparece quando 75% da função renal está comprometida. “Uma das formas de prevenir é por meio de exames de imagem e de sangue”, menciona a profissional. O tratamento varia dependendo da causa subjacente da doença, mas pode incluir terapia de fluidos intravenosos e dieta especial.


Maior cuidado

Uma condição comum em cães e gatos mais velhos é a Doença Renal Crônica (DRC, caracterizada pela perda gradual da função renal ao longo do tempo. “Os sintomas incluem aumento da ingestão de água, aumento da frequência urinária, perda de peso, letargia e diminuição do apetite”, destaca a médica veterinária.

Outro grave problema é a Insuficiência Renal Aguda (IRA), condição súbita e grave em que os rins perdem repentinamente a capacidade de funcionar adequadamente. “Pode ser causada por intoxicação, infecções graves, obstrução do trato urinário, entre outras causas. Os sintomas incluem vômitos, diarreia, desidratação, fraqueza e anorexia”, menciona a professora.

Já as infecções renais, tanto em cães quanto gatos, podem desenvolver infecções bacterianas nos rins, conhecidas como pielonefrite. Os sintomas incluem febre, dor abdominal, dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária.

“Por isso é sempre importante os tutores ficarem atentos aos sinais do seu animal. Quanto mais cedo diagnosticada, maiores serão as chances de aumento da longevidade do seu cão ou gato”, enfatiza a médica.


Sinais

É importante estar atento aos sinais de problemas renais em cães e gatos e procurar atendimento veterinário imediatamente se houver preocupações. “A detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e aumentar as chances de recuperação desses animais”, salienta a professora de clínica médica e coordenadora no Hospital Veterinário da UniMAX Indaiatuba, a médica veterinária Nathalia Xavier.

 



Grupo UniEduK



Ícone, guardião e terapeuta: Conheça as múltiplas facetas dos felinos na sociedade

Divulgação
Mars Petcare
Os gatos, reconhecidos por suas habilidades naturais de brincar, correr e saltar, estão consolidando sua posição como os pets do futuro. Antes considerados independentes e misteriosos, cada vez mais os felinos são vistos como companheiros leais de seus tutores. Mas não é de hoje que se destacam. Há anos são representados de diferentes formas e nos mais variados contextos, desde culturais e religiosos até terapêuticos, uma vez que possuem personalidade autêntica e singular. 

E para contar sobre as diferentes atuações dos felinos no mundo, a Mars Petcare, especialista em nutrição e bem-estar animal, detentora das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, destaca algumas curiosidades históricas e contemporâneas da espécie. Confira!

 

Símbolos culturais e religiosos: Com presença marcante em diversas culturas ao redor do mundo, os gatos são venerados e associados a símbolos culturais e religiosos em muitas tradições. Na Europa, durante a Idade Média, eram considerados raros, preciosos, e eram valorizados por suas habilidades de caça e companhia.

Já na mitologia egípcia eram reverenciados como criaturas sagradas e associados a divindades como a deusa Bastet, cuja representação incluía uma cabeça de gato, enquanto no contexto romano simbolizavam liberdade.

 

Guardiões: Os gatos desempenham um papel crucial tanto em locais sagrados, como catedrais e templos, quanto em seus lares, onde exercem o papel de guardiões do lar, alertando os residentes sobre a presença de estranhos ou intrusos por meio de sua sensibilidade auditiva e comportamento vigilante. Em diversas culturas, acredita-se ainda que esses animais protegem seus tutores de energias negativas e más influências.

 

Ícones populares: Desde as civilizações antigas até os dias atuais, os felinos também ocupam lugar como ícones culturais e fontes de inspiração criativa. Na literatura, por exemplo, o poeta francês Charles Baudelaire dedicou um poema inteiro à sua relação com seu gato em "O Spleen de Paris". Na pintura, artistas como Edouard Manet e Pierre-Auguste Renoir retrataram gatos em suas obras, destacando sua elegância e mistério. Além disso, personagens de desenhos animados tornaram-se ídolos ao longo dos anos, cativando gerações com suas personalidades fascinantes.

 

Anfitriões: Os Cat Cafés têm adaptado seus espaços para proporcionar, além da experiência gastronômica, uma oportunidade de adotar um pet de forma responsável. Nesses espaços, os visitantes podem desfrutar de interações felinas, ao mesmo tempo em que têm a chance de encontrar um novo companheiro. Muitos desses estabelecimentos acolhem gatos resgatados por ONGs, oferecendo uma segunda chance para eles encontrarem um lar amoroso. Além disso, os gatos são frequentemente anfitriões em eventos de caridade e programas terapêuticos, contribuindo para um ambiente acolhedor e relaxante.

 

Terapeutas: Os gatos desempenham um papel significativo como terapeutas, oferecendo conforto emocional e apoio a pessoas em uma variedade de contextos. Em locais como hospitais, lares de idosos e, até mesmo, entre policiais militares, os felinos demonstram uma capacidade interessante de estabelecer vínculos afetivos profundos com os humanos. Sua presença amigável e reconfortante proporciona momentos de calma e conexão, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade do cotidiano. A interação com gatos terapêuticos pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional das pessoas, destacando o valor desses animais como parceiros na promoção do bem-estar humano.

 

Mars Petcare
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Todo gato deveria ter uma bruxa para chamar de sua

Em cozy fantasy publicado pela Record, Índigo Ayer mostra a difícil vida de um felino que cansou de ser cobaia e sonha em ter um lar


A sina de Bijoux era nunca pertencer, nunca desfrutar do aconchego de um lar com uma poltrona velha com as marcas das garras dele, mas algo está prestes a mudar. É assim que a escritora Índigo Ayer introduz a aventura vivida pelo felino de Sete bruxas e um gato temporário. O livro é o primeiro do gênero cozy fantasy publicado no Brasil pela Galera Jr., selo do Grupo Editorial Record.

Com excelente pontuação e avaliações entre os funcionários do Disk Katz, Bijoux é um Gato Temporário ou GT. A obrigação dele é estar sempre à disposição caso alguma bruxa precise de auxílio, seja para encontrar seus óculos, embaralhar cartas de tarô ou fazer experimentos sem colocar os próprios gatos guardiões em risco.

É justamente para um experimento em sua clínica de quiropraxia que Caliandra Mortimer aciona o serviço de GT, mas o feitiço dela dá errado. Insatisfeito e cansado de ser cobaia, Bijoux decide se aposentar e encontrar uma bruxa que queira adotá-lo como gato oficial. Enquanto isso, Caliandra, incapaz de resolver sozinha o problema que causou, pede ajuda ao seu clã, e Bijoux nem imagina as verdadeiras intenções das bruxas que encontrará pelo caminho, da capital paulistana ao interior da Bahia.

Com esforço e dedicação, a maioria das bruxas consegue realizar
feitiços, mesmo dos mais sofisticados. Já o contrafeitiço é que é
o nó. Antídotos, reversões, cancelamento, desmanche... aí é que
a coisa complica. São raríssimas as bruxas com habilidade para
desfazer sem destruir.
(Sete bruxas e um gato temporário, p. 59)

Tendência no mercado internacional, o gênero cozy fantasy propõe uma leitura fantástica e curativa por meio da sensação de aconchego que o enredo pode causar. É a partir desta proposta que Índigo Ayer faz uma imersão bem-humorada no mundo mágico, neste que é seu 36º livro. Os 25 capítulos que dividem a obra mostram a rotina de uma bruxa, hábitos, manias e, principalmente, lançam olhar para este personagem clássico que é o companheiro da feiticeira.

Gateira que nutre um amor especial por cada bichano que a acompanhou na vida, a autora também reflete sobre os direitos dos pets, a importância de terem um lar com amor para dar e receber, respeito pelo mundo místico e pelos gatos pretos, além do poder da amizade, dos sonhos e do amor.

 

FICHA TÉCNICA

Título: Sete bruxas e um gato temporário
Autor: Índigo Ayer
Editora: Galera Jr
ISBN: 978-65-84824-36-2
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Páginas: 303
Preço: R$ 49,90
Onde comprar:
Amazon e Livraria da Vila

Sobre a autora: Índigo Ayer é escritora e roteirista há mais de 20 anos, com 36 livros publicados para crianças e adolescentes. Foi vencedora do 1º Prêmio Literatura Para Todos, do Ministério da Educação, na categoria contos com o livro Cobras em Compota, que teve tiragem de 300 mil exemplares e foi distribuído por bibliotecas de todo o Brasil. O livro A maldição da moleira, que descreve o que se passa dentro da cabeça de um bebê, foi finalista do prêmio Jabuti.

Escreveu cinco séries e dois longas-metragens inspirados em livros de sua autoria. Em 2021, recebeu o Prêmio por Histórico de Realização na Área – Literatura – PROAC, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. E, no ano de 2022, inaugurou o “Retiro de Escrita para Criadores e suas Criaturas” no sítio onde vive, em São Lourenço da Serra (SP). Índigo também é formada em jornalismo pela Minnesota State University (EUA) e já trabalhou como jornalista, publicitária e tradutora.

Instagram: @indigo_hoje
TikTok: @indigoayer_oficial
www.livrosdaindigo.com.br


Camilli Chamone explica como o animal regula a temperatura do corpo e aponta recomendações realmente eficazes – e que fogem do senso comum


Com a chegada do inverno, vem também a preocupação: como ajudar os cães (domésticos e os de rua) nesta estação? Será que o cão regula a temperatura do corpo como nós, humanos?

 

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica, com base em estudos relacionados à Fisiologia, como o de Guyton & Hall ("Tratado de Fisiologia Médica"), que cães são animais adaptados ao frio, uma vez que seus ancestrais evoluíram em regiões muito geladas do Planeta.

 

Prova disso é a maneira pela qual regulam a temperatura corporal: através da respiração – ao contrário dos humanos, eles praticamente nem transpiram.

 

"Ao longo do processo de evolução, inspirar o ar frio foi a forma que os cachorros encontraram de regular a temperatura do próprio corpo. Com isso, viver em locais de clima quente acaba sendo muito mais desafiador para eles, pois ficam ofegantes na tentativa de reduzir a temperatura do corpo, inspirando ar frio. Não raro, o calor leva os cães a morrerem de hipertermia", detalha.

 

Assim, frentes frias só começam a ser complicadoras para o animal quando as temperaturas ficam negativas, algo raro no Brasil.

 

Além disso, duas características dos cães funcionam como isolante térmico, que os protegem do frio: pelo e gordura corporal. "Não há cobertor mais eficiente do que o pelo. Ele evita que o animal perca ou receba calor em excesso, ajudando a equilibrar a temperatura do corpo", registra Chamone.

 

No entanto, é comum que as pessoas humanizem os peludos e se preocupem com tempos invernais. Dentro de casa, eles costumam ser extremamente protegidos e, assim, adquirem mais sensibilidade ao frio. "Quando o cão vive em clima quente, em ambientes fechados, sem passeio ou contato com o ar externo, fica longe das intempéries do frio e se torna mais sensível a qualquer queda de temperatura", explica.

 

Para os cachorros de rua, a realidade é outra, já que estão, o tempo todo, expostos a ventos, chuvas e noites mais gélidas. Se estiverem saudáveis, dificilmente sentirão frio, pois são adaptados. “São como os cachorros selvagens, que vivem livres na savana africana e toleram temperaturas noturnas próximas a zero grau; os lobos, de florestas temperadas, abaixo de zero; e os ursos, que toleram temperaturas negativas, no Polo Norte”, exemplifica Chamone.


 

Recomendações


Para saber se um cão está, de fato, com frio, só existe um critério confiável: se estiver tremendo, e que não seja em contexto de dor ou medo. "Ao tremer, ele realiza uma atividade muscular involuntária, cujo objetivo é aumentar a temperatura de seu corpo", informa.

 

Nessas situações, Chamone recomenda ações simples.

 

Para cães domésticos:

 

1) Disponibilize cobertores e mantas e proteger o cão de ambientes abertos – se ele dorme em área externa, por exemplo, é interessante providenciar casinha com papelão no chão.

 

2) Evite empacotá-lo demais com roupas ou muitas cobertas. “Além de causar desconforto, isso pode torná-lo cada vez menos resistente ao frio, sendo que o ideal é sempre aumentar a adaptabilidade do cão ao ambiente em que vive. Deixar janelas abertas, para o ar circular, e acesso a áreas externas à casa são ações importantes para esta adaptabilidade”, pondera a geneticista.

 

3) Cuidado especial com cães idosos, pelo fato de comumente terem doenças articulares. "Elas costumam piorar no frio porque o cachorro fica mais quieto e encolhido, contraindo muito a musculatura. Por isso é importante estimular seus movimentos".

 

4) Mantenha os passeios diários. Chamone explica que a atividade física é recomendada, pois eleva a temperatura do corpo, além de produzir inúmeros efeitos benéficos à saúde. "Ao ficar mais ofegante, o cachorro aumenta sua taxa metabólica e a temperatura corporal, conseguindo se auto aquecer. Portanto, o passeio é essencial em qualquer estação do ano, inclusive para manter a qualidade de vida diária do animal", garante.

 

Para cães de rua:

 

1) Substitua a campanha do agasalho canina e doe alimentos. "Para se manter aquecido, através da regulação da temperatura corporal, ele precisa de energia, que será encontrada na comida; ela é o combustível que o peludo necessita para se proteger do frio. Por isso, doar comida é o passo fundamental para ajudá-lo a enfrentar o clima gelado", simplifica.

 

2) Evite roupas e doe cobertores de chão. "Além de incomodar, estas peças podem molhar, em caso de chuva, e piorar a situação. Portanto, é prudente que sejam substituídas por cobertores de chão, que também são bem-vindos".

 

3) Leve-o ao veterinário para investigar possíveis doenças, se houver grande sensibilização ao estado de saúde do cão no inverno.

 

"Estas são as formas mais eficazes de fazer o bem aos peludinhos na estação mais gelada do ano; juntamos, com essas atitudes, ajuda, conhecimento e atos de amor", finaliza a geneticista.


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