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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Mais da metade das quedas de idosos ocorrem em casa, saiba como preveni-las

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70% dos idosos sofrem acidentes domésticos envolvendo quedas, especialista cita os cuidados necessários e mudanças básicas para garantir a segurança dentro de casa

 

Chegada a terceira idade, o cuidado por parte dos familiares e cuidadores são fundamentais para garantir a saúde e a qualidade de vida dos idosos, o que inclui a atenção ao ambiente doméstico para prevenir quedas. Isto porque, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 70% dos acidentes envolvendo a queda de pessoas com mais de 65 anos ocorrem em casa, 30% delas caem ao menos uma vez por ano e aproximadamente 25% precisam ser hospitalizadas.

Por mais que a queda possa não provocar a morte da pessoa idosa, a fragilidade física, natural pelo avanço da idade, torna o acidente perigoso pelos riscos potenciais de fraturas, cortes e internações. Como em um efeito cascata, os ocorridos podem gerar complicações que, além da saúde física, impactam também a saúde mental, como a depressão gerada pela diminuição da independência do idoso diante das necessidades de cuidados específicos para sua recuperação.

 

Acidente ou problema relacionado à saúde?

Segundo Kaened Ferreira, enfermeira e instrutora do curso de cuidador de idosos do Instituto Embelleze, em um primeiro momento, as quedas podem sim sinalizar a necessidade de mudanças no ambiente doméstico como medida de proteção, mas é preciso investigar a possibilidade de problemas relacionados à saúde, principalmente em caso de quedas recorrentes.

“Dificuldades ligadas às funções motoras e à visão, por exemplo, tendem a dificultar a movimentação na terceira idade. A fragilidade da musculatura, para além dos efeitos do envelhecimento, pode ser intensificada em casos de sedentarismo, o que aumenta ainda mais as chances de quedas provocadas por problemas de saúde”, destaca Ferreira.

Nestes casos, a enfermeira ressalta a importância de um olhar atento dos familiares ou cuidadores dos idosos, a fim de conseguir identificar a necessidade de acompanhamento médico para tratar e amenizar os problemas diretamente ligados à saúde.

 

Cuidados para prevenção das quedas

Com a mobilidade reduzida e a fragilização natural do corpo, mudanças no estilo de vida e modificações nos ambientes domésticos são ações práticas para prevenir as quedas, tornando o lar um local mais seguro para a vivência dos idosos. “A grande preocupação de familiares e cuidadores deve ser construir um ambiente que atenda às necessidades e limitações da pessoa idosa, considerando adaptações estruturais, como a instalação de corrimãos no banheiro, por exemplo, e físicas, incentivando a atividade física supervisionada”, afirma Ferreira.

 

Confira os cuidados estratégicos apontados pela enfermeira: 

·         Manter os ambientes bem iluminados.

·         Proteger bordas de móveis que sejam pontiagudas.

·         Optar por pisos antiderrapantes, principalmente em banheiros e áreas que tendem a ficar molhadas com frequência.

·         Instalar corrimãos para facilitar a locomoção, sobretudo em corredores, próximo à cama e nos banheiros.

·         Evitar fios expostos, tapetes, objetos e degraus que obstruem o caminho.

·         Investir em calçados presos aos pés e com solas antiderrapantes.

·         Manter os acompanhamentos médicos em dia, bem como a ingestão de medicamentos receitados para o idoso.

·         Incentivar a prática de atividade física supervisionada, principalmente para fortalecer a musculatura.

 

Instituto Embelleze


5 passos para lidar com a saudade de forma saudável

Especialista do CEJAM dá dicas para enfrentar o sentimento e alcançar o crescimento pessoal


Que atire a primeira pedra aquele que nunca sofreu de saudade. Essa emoção universal, muitas vezes descrita como uma mistura agridoce de boas lembranças e uma pontada de nostalgia, normalmente, nos acompanha ao longo da vida, seja pela falta de um amigo, um amor, um familiar, um pet, uma rotina, ou até mesmo um lugar.

Até então, tudo bem! O problema é quando ela se transforma em um peso, e as memórias do passado passam a impedir os avanços em diferentes pilares da vida.

“Sentimos saudade pela distância ou ausência de algo ou alguém. Quando se trata de perdas, lidar com a saudade pode ser algo difícil e desafiador. Mas ela também pode representar momentos felizes de nossas vidas, trazendo conforto e alegria, fazendo-nos revisitar o nosso passado”, afirma Lígia Kaori Matsumoto, psicóloga do Hospital Dia M’Boi Mirim I, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Sintomas como alterações no apetite, insônia, ansiedade e vazio podem ser indicativos de como a saudade influencia não apenas nosso estado emocional, mas também nossa saúde física, confirmando como a complexidade dessa emoção pode desencadear uma série de reações no corpo, caso não seja gerenciada adequadamente.

"Para lidar com a saudade, é crucial permitirmos senti-la. É necessário compreender que as situações na vida ocorrem frequentemente sem controle, e que a saudade é um sentimento normal. Haverá dias mais tranquilos e outros nos quais ela se manifestará de forma mais intensa", explica a psicóloga.

Ainda de acordo com a especialista, nos dias em que a saudade chegar a doer, pode ser útil cerca-se de pessoas que trazem conversas e sentimentos bons. Além disso, buscar distrações também pode ajudar a desviar o foco da dor, contribuindo para a superação e a ressignificação do sentimento.

“Estimular a criatividade, seja através da escrita, fotografia, desenho, artesanato, culinária, cuidado com plantas, entre outros, pode ser uma maneira eficaz de expressar os sentimentos e melhorar o bem-estar momentâneo”, complementa.

Além do desenvolvimento de hobbies, Kaori também orienta sobre a importância de se permitir sentir e de se tratar com carinho ao vivenciar a saudade. Segundo ela, existem alguns passos para transformar essa falta em uma oportunidade de crescimento pessoal.

Confira abaixo alguns deles:


  1. Aceite o sentimento: O primeiro passo para lidar com a saudade de maneira saudável é aceitar que as emoções são fluidas. Assim, de acordo com a profissional, o segredo é se permitir sentir, sem julgamentos.
  2. Compreenda as mudanças: Que a vida é um processo contínuo de mudanças, todos sabemos. Por isso, entender que as pessoas, os lugares e as circunstâncias evoluem ao longo do tempo pode ajudar a suavizar a intensidade da saudade.
  3. Cuide-se: Sem dúvida, em momentos de saudade intensa, é crucial praticar o autocuidado. Pensando nisso, a psicóloga ressalta a importância de cuidar da saúde física, mental e emocional. Exercícios regulares, alimentação equilibrada e momentos de relaxamento são exemplos de ações que podem contribuir significativamente para o bem-estar.
  4. Estabeleça metas futuras: Ao invés de se prender ao passado, concentre-se em estabelecer metas e criar experiências para o futuro. Essa também pode ser uma boa maneira de lidar com a sensação.
  5. Mindfulness: Por fim, a prática pode ajudar a ancorar no momento presente. De acordo com a especialista, aprender a se concentrar no aqui e agora, sem se prender excessivamente ao passado, também pode ser uma ferramenta poderosa no enfrentamento da saudade.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial
site da instituição


Maternidade e saúde mental: a escrita como ferramenta para sobreviver ao puerpério


“Resolvi tentar. Um pouquinho cada dia. Depois de uma luta para uma soneca, uma discussão com o pai, um momento de dúvidas, uma gargalhada, um boa noite de sono. Escrevendo consegui desembaralhar minhas emoções. Nas minhas palavras escritas pude ter a certeza de que ainda existia e mais, meus sentimentos faziam sentido.”

Tanto se fala, tanto se discute, mas a questão da saúde mental é somente encarada com seriedade após um diagnóstico médico. Principalmente entre mães passando pelo período do puerpério. Ocorre que entre a boa saúde mental e a patologia existe um longo caminho.

 

É muito comum escutarmos termos como baby blues ou depressão pós parto. Em alguns casos, esses problemas podem ser fruto do desbalanço hormonal que ocorre ao fim da gestação. O corpo da mulher passa de uma bomba de hormônios até zero num instante. Muitos outros fatores também contribuem, principalmente para o quadro depressivo. Questões delicadas e absolutamente compreensíveis. O não compreensível é categorizar todos os eventuais sofrimentos e questionamentos da mulher como patológicos e resolvidos meramente por meio de medicamentos (lembrando que em muitos casos são de fato necessários).

 

Para além da questão hormonal, a nova vida traz em certa medida a morte de uma vida anterior. A mulher que nasceu junto com a criança não é mais a mesma e muitas vezes ainda está tentando entender quem seria, quem foi e quem gostaria de ser. Pior, passa por todo esse processo ao mesmo tempo em que se torna a principal, senão única responsável, pela nova e frágil vida, que sente a necessidade de preservar com garras e dentes no maior estilo leoa existente. Muitas vezes acaba se esquecendo de si. Outras tantas, sente-se sozinha num mundo carente de aldeias, já que seus integrantes precisam sair para o ganha pão, incluindo o possível genitor.

 

A casa é preenchida de uma ausência ensurdecedora. Os gritos da mãe ecoam no vazio. Ninguém entende quando ela diz que não está muito contente, satisfeita. Está sozinha, um pouco triste, cansada, sobrecarregada. Quando as reclamações superam o limite do aceitável, e só nesse momento, o entorno entende que se trata de depressão. Mostram-se prestativos e procuram indicações de médicos especializados para medicamentos certeiros que restabeleçam o equilíbrio. Remédios algumas vezes desnecessários e quiçá ineficientes para casos específicos.

 

Eu sei dizer. Fui uma dessas mulheres. Para mim só um remédio funcionou: a escrita. Enquanto não conseguimos mudar o mundo, erguer nossa aldeia (vamos seguir lutando), precisamos encontrar novos meios de transbordar. O meu foi pelo papel. Aconteceu sem querer após um episódio de descontrole emocional, um momento em que meu filho bebê não dormia e eu queria apenas viver minha vida. Tive raiva, aquele sentimento que fomos ensinadas que é feio, sobretudo quando direcionado ao próprio filho. Depois da raiva, a velha sequência que me acompanhou durante todo o puerpério: culpa e solidão. Tinha a sensação de repetir sempre as mesmas palavras e não conseguir me fazer compreendida, até porque eu mesma não me compreendia. Um dia, durante uma oficina de escrita, recebi a dica de milhões: escreva. Imagine só, eu, escritora, escrevendo. Revolucionário.

 

Resolvi tentar. Um pouquinho cada dia. Depois de uma luta para uma soneca, uma discussão com o pai, um momento de dúvidas, uma gargalhada, um boa noite de sono. Escrevendo consegui desembaralhar minhas emoções. Nas minhas palavras escritas pude ter a certeza de que ainda existia e mais, meus sentimentos faziam sentido.

 

Naquele momento não escrevia com o objetivo de criar contos, crônicas ou mesmo um romance. Eu o fazia para sobreviver. O papel me escutava. Ele me acolhia após momentos difíceis sem julgamentos, caras e bocas. Ele comemorava comigo uma nova conquista, um novo suspiro de liberdade. Ele entendia o que eu estava sentindo e legitimava. Como ele me entendeu, pensei que outros também poderiam fazê-lo por meio dele. Decidi então fundir minhas histórias com as de outras tantas mulheres e quando me dei conta estava parindo novamente, mas um livro.

 

Cuidei dele assim como fiz com todos os meus filhos, com um desejo imenso de vê-los caminhando no mundo, fazendo os outros aprenderem o que tanto aprendi com eles. Meu medo nunca foi falar a verdade, meu medo foi calarem a minha voz. Hoje exponho esse filho ao mundo para quem sabe ajudar algumas vozes caladas por aí. Tenho orgulho do que me tornei e isso não seria possível se não tivesse achado a cura na escrita.

 

Penso que para escrever não é preciso se reconhecer escritora ou ter aspirações literárias. Basta sentir. Basta pegar uma folha, uma caneta, uma tela. E escrever. Nem que seja apenas para si mesma. A palavra falada se perde no ar. A escrita cria raízes. A escrita cura. Recomendo. 

 

 

Mariana Torre - Após trabalhar como advogada e empreendedora, Mariana Torres encontrou nas palavras sua verdadeira paixão. Descobriu-se escritora em meio a uma pandemia e um puerpério. Entre uma mamada e outra, escreveu seu primeiro livro (além de primeiro escrito), o “Clube do Abacate”. Durante o segundo puerpério, escreveu seu segundo romance, “Depois que a vida chegou” (Caravana Editorial). Mariana mora em São Paulo e passa os seus dias criando histórias, além de dois meninos e dois gatos.


Vale a pena ser gentil?

 

Especialista em Ciências Humanas, Domingos Sávio Zainaghi escreve sobre o poder da gentileza na construção de relações humanas sadias, e as consequências da falta dela no cotidiano

 

Como ser cordial em uma era de intensa polarização política, discursos de ódio, desavenças e egoísmo? A máxima “gentileza gera gentileza” é trazida ao debate pelo professor universitário, Ph.D. em Direito do Trabalho e especialista em Ciências Humanas, Domingos Sávio Zainaghi, no livro Vale a pena ser gentil?, publicado pela Literare Books. A pergunta que intitula a obra é respondida pelo autor página a página, mas não antes sem fazer o leitor refletir sobre as próprias atitudes na relação com a família, no trânsito, no trabalho, nos negócios e, principalmente, consigo mesmo.

De leitura dinâmica, a obra é dividida em 24 capítulos curtos e com dicas práticas para começar a aplicar no dia a dia. Como ser um bom ouvinte e dar a devida atenção ao próximo, aprender a compartilhar – materiais, problemas ou vitórias –, formas de gerar empatia e ser mais cortês, e como conseguir ser gentil mesmo enfurecido ou até aprender a corrigir alguém em público sem ser deselegante estão entre os ensinamentos abordados.

Profissionalmente, uma pessoa gentil costuma reunir outras características
muito bem apreciadas no mercado de trabalho, como a capacidade de
administrar conflitos, solucionar problemas, não se estourando com pessoas
e tem facilidade de trabalhar em grupo.
(Vale a pena ser gentil?, pág. 90)

Domingos acredita no poder da gentileza, mas também nas consequências da falta dela: “quando você se mostra distante com alguém, há uma reação negativa dessa pessoa, até de forma inconsciente”, comenta, ao exemplificar uma situação em que um desconhecido o tratou com indiferença durante um jantar, mas ao se dar conta de que era um nome conhecido da área, mudou de atitude.

Ao contrário, relembra um episódio de cordialidade entre ele e o motorista de uma antiga Kombi em um posto de combustível. Eles não se conheciam, e este homem seria o chefe de Domingos anos mais tarde. Assim, a gentileza conferida, além do bem-estar instantâneo, influenciou positivamente na relação futura.

Observador do comportamento humano desde cedo, o autor enxerga a gentileza como virtude exclusivamente voltada para o bem. Ele, que sempre se relacionou com diversos perfis – na universidade, no meio jurídico e no convívio pessoal – reuniu percepções, experiências e conhecimentos sociais para motivar a mudança de atitudes em quem busca mais leveza no cotidiano. Ao ler Vale a pena ser gentil?, a conclusão será evidente.

 Divulgação
Literare Books

FICHA TÉCNICA

Título: Vale a pena ser gentil?
Autor: Domingos Sávio Zainaghi
Editora: Literare Books
ISBN: 978-65-5922-300-8
Páginas: 111
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 44,90
Onde comprar:
Literare Books e Amazon


Sobre o autor: Domingos Sávio Zainaghi é advogado, professor universitário, jornalista, especialista em ciências humanas e palestrante no Brasil e mais de 20 países. É mestre e doutor em Direito do Trabalho pela PUC-SP, e pós-doutor em Direito do Trabalho pela Universidad Castilla - La Mancha, na Espanha. Pós-graduado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Sociologia, História e Filosofia pela PUC-RS. É professor do curso de mestrado em Direitos Fundamentais do UNIFIEO e coordenador da pós-graduação em Direito Desportivo da Faculdade LEGALE. Na literatura é autor de 20 livros jurídicos e não jurídicos, e membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas, da Academia Internacional de Literatura Brasileira e da União Brasileira de Escritores (UBE).

Instagram: @domingossaviozainagh
Facebook: /domingoszainaghi
www.nucleozainaghi.com.br


Ser registrado com nome “incomum” pode afetar a saúde mental?


Não é raro, nos depararmos com pessoas de nomes diferentes, exóticos ou estranhos. Na última semana, um torcedor do Fluminense, por exemplo, sem a mãe saber, registrou a filha com o nome do clube. Assim como este caso, temos muitas situações parecidas, como: nomes indígenas; de personagens de telenovelas; nomes muito antigos de bisavós; nomes estrangeiros, nomes ligados a natureza ou à numerologia, tais como: Aeronauta Barata; Agrícola Beterraba; Natal Carnaval; Universo Cândido; Remédio Amargo, Aimberê; Araponga; Tonho; Lupita; Savana; Coral; Liberomare. Mas a grande questão é: o nome da pessoa pode afetar a sua saúde mental? 

Em primeiro lugar, é preciso estar claro que a principal função do nome é nos identificar, permitir que sejamos diferenciados entre as outras pessoas. O nome é uma marca distintiva reveladora da personalidade uma vez que, é pelo nome que passamos a ser identificados na sociedade. 

Ou seja, ele integra a personalidade do indivíduo, trazendo uma conotação clara de reconhecimento, conexão, dignidade e subjetividade. É a marca registrada da pessoa. 

Conforme a Lei Federal 14.382 de Julho de 2022, todo e qualquer cidadão brasileiro, maior de 18 anos, possui permissão para trocar de nome sem a necessidade de processo judicial. No entanto, até que se complete essa idade, a pessoa vai ter que conviver com o nome ao qual foi registrada. Por este motivo, vemos muitas pessoas que preferem ser identificadas por apelidos, por não gostarem ou por falta de afinidade com seus nomes de registro. Elas se sentem mais confortáveis com apelidos, por exemplo, como se esses lhe imputassem uma “Nova Persona”. 

Porém, quando esse nome instiga sentimentos contrários a essa apropriação individual, identificar-se estímulos negativos na saúde mental do ser humano. Já que, em muitos caos, os nomes são tão diferentes que podem causar vergonha, raiva, entre outros sentimentos. 

Além disso, podem ser o ponto de partida para ataques de ódio ou práticas de Bullying, causando até mesmo, depressão, pânico, necessidade de isolamento intenso, TOC, fobia social, vazio existencial, compulsões diversas e inúmeros distúrbios ou transtornos emocionais. 

Pela ótica psicológica e pelos efeitos desses registros na saúde mental, esse sentimento de reprovação pessoal pode ser um fator desencadeante de sofrimento emocional intenso, motivado pelo desejo de mudanças. 

Tanto que, crescem entre os jovens, apelidos ou nomes criativos para ocultar a real identidade, uma vez que muitos preferem um “nome social” ao nome verdadeiro, pelos motivos aqui já descritos. 

Enfim, ser registrado com um nome que desagrada, pode desencadear um desequilíbrio emocional intenso, culminando no estimulo a sentimentos de insatisfação, angústia, raiva, entre outros. 

Por este motivo, lembramos da grande responsabilidade dos pais, no momento de registro das crianças. Elas não podem escolher o nome ao qual serão identificadas, por isso, o cuidado em não colocar nomes que possam dificultar a vida ao longo dos anos. Ao não se sentir pertencente ao meio em que está inserida, a tendência é não aceitar a marca registrada de sua “persona”. 

A saída é utilizar os recursos da lei para alterar o nome, no tempo permitido, ou aguardar até que se atinja a idade determinada pela sanção. Porém, independente da mudança de nome, é imprescindível trabalhar essa insatisfação na terapia, para que o nome não se torne maior que indivíduo e que isso não retire a paz e o sorriso de viver.       

 

Dra. Andrea Ladislau -Psicanalista


Sexólogas revelam os efeitos da privação sexual em reality shows

 

Dependendo da necessidade sexual, a abstinência pode ser um gatilho para o descontrole emocional

 

Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology monitorou o comportamento de 100 participantes de reality shows, antes e depois de entrarem no programa. Os resultados mostraram que os participantes que eram sexualmente ativos apresentaram níveis significativamente mais altos de ansiedade e estresse após dois meses de permanência (e abstinência) no programa. 

Ainda que muitos realities permitam as relações sexuais entre os participantes, nem todos se enroscam debaixo do edredom, seja por não querer se expor neste contexto, por ter um relacionamento fora do jogo ou mesmo pelo simples fato de não ter havido química com ninguém.   

Segundo Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexologia Clínica e membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana); dependendo da necessidade sexual do indivíduo, a abstinência no reality, somada à pressão do jogo, pode ser um forte gatilho para o descontrole emocional. 

“A falta de atividade sexual e de tudo que a cerca, como toques, carícias e estímulos, pode causar uma importante tensão sexual na pessoa e, consequentemente, uma exacerbação dos sentidos e das emoções, gerando irritabilidade constante e até agressividade”, completa Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX, e pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami. 

Abaixo, as especialistas citam 3 efeitos que a privação sexual pode causar no confinamento:

 

Aumento de estresse/ansiedade: “A ausência de sexo inibe a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar, como ocitocina, dopamina e endorfina, assim como eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse”, diz Claudia Petry, também especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC). 

“Com a abstinência, os agentes estressores podem ser agravados, tornando-se uma das possíveis razões pelas perdas frequentes do controle emocional ao longo do programa que, por si só, já é pura adrenalina”, pontua Bárbara Bastos, que é ainda sócia da boutique sensual Désir Atelier, além de especialista em Terapia Cognitiva Sexual.

 

Fome emocional (e ganho de peso!): Quem assiste aos reality shows já reparou que, em um determinado ponto do jogo, a comida se torna uma válvula de escape para os confinados. Segundo estudos da escritora e professora Jena La Flamme, publicados em seu livro Pleasurable Weight Loss, a compulsão por “guloseimas” tem forte relação com a falta de sexo. 

Neste caso, conforme Claudia Petry, a pessoa não come por fome fisiológica, mas para compensar a necessidade sexual. “A preferência é por alimentos ricos em açúcar e carboidratos. Eles oferecem a sensação rápida de prazer, já que ativam o sistema límbico no cérebro, região envolvida com o mecanismo de ‘ganho e recompensa’. Ao comer doces, por exemplo, há uma diminuição momentânea da ansiedade, cujo efeito acaba sendo registrado pelo cérebro como uma solução para lidar com o sintoma”. 

“Ou seja, automaticamente haverá uma associação aos doces, como uma espécie de alívio e fuga da tensão sexual, fazendo com que a pessoa os consuma de forma descontrolada. Não à toa, muitos participantes de realities chegam ao final do programa com vários quilos a mais”, complementa Bárbara Bastos.

 

Sono de má qualidade: Em um estudo publicado pelo Journal of Sleep Research, tanto homens quanto mulheres relataram que o sexo em parceria e a masturbação com orgasmo melhoraram a qualidade do sono. A atividade sexual orgástica também reduziu o risco de latência do sono (demora para adormecer). 

“O sexo também estimula a liberação de prolactina, um hormônio associado à lactação e aos ritmos circadianos. Ou seja, dormir bem em um reality show já é uma tarefa difícil. Sem sexo, a insônia ou os despertares noturnos são praticamente inevitáveis”, aponta Claudia Petry. 

“Vale lembrar que a sexualidade tem uma importância diferente para cada indivíduo. A privação do sexo pode não pesar tanto para algumas pessoas, mas, para outras, pode ser inimaginável ficar uma semana sem ter relações. Quem tem esse perfil, o ideal é buscar um terapeuta sexual, que irá avaliar se sua relação com o sexo é saudável ou se demanda atenção”, finaliza a sexóloga Bárbara Bastos.



Precisamos ajudar os jovens na conquista de uma autonomia saudável

Vivemos em uma era em que a autonomia dos jovens é cada vez mais valorizada e incentivada, mas, especialmente com o aumento do uso das redes sociais, há muitos riscos aos quais eles estão expostos.

Nesta fase do desenvolvimento humano, a capacidade de fazer escolhas conscientes, principalmente no que diz respeito à carreira e às decisões que moldarão o futuro, torna-se crucial para o desenvolvimento saudável e bem-sucedido dessas pessoas. No entanto, justamente por ser um momento de descobertas constantes, falta maturidade para tomar certas decisões.

Criar autonomia não significa agir sem orientação, e é nesse contexto que destaco a importância de auxiliar os jovens em suas escolhas. A tomada de decisões é um aspecto fundamental na construção do caminho profissional e pessoal de qualquer indivíduo.

Quando se trata dos jovens, a pressão para escolher uma carreira, por exemplo, muitas vezes se torna avassaladora, e as escolhas feitas nesse período podem ter impactos significativos no futuro.

A orientação adequada por parte dos pais, educadores e uma rede de apoio sólida são fatores cruciais para que esses jovens possam fazer escolhas que resultem em um futuro mais promissor. É notório que, em algumas situações, jovens podem fazer escolhas que geram consequências indesejadas.

Nesses casos, é crucial oferecer suporte emocional e orientação para auxiliar esses jovens a reconhecerem a importância de avaliar suas escolhas e, se necessário, redirecionar seus caminhos.

É importante buscar abrir um canal de comunicação para tratar desses temas. Ferramentas como o livro-caixinha “Escolhas e Consequências: 50 perguntas para falar sobre decisões no universo teen”, publicado pela editora Matrix, podem auxiliam nessa abertura e ser de grande ajuda, já que transformam esse desenvolvimento em uma atividade fácil, divertida e eficaz

Os jovens que possuem boas referências familiares e uma rede de apoio consistente têm uma base sólida para construir escolhas conscientes e bem fundamentadas.

O diálogo aberto entre pais e filhos, a presença de mentores e a participação ativa dos educadores na vida dos jovens são fatores essenciais para criar um ambiente propício à reflexão e ao desenvolvimento de habilidades de tomada de decisão.

A conquista da autonomia é valiosa, mas esse papel dos pais, educadores e da comunidade é fundamental para garantir que essas escolhas sejam guiadas por valores, paixões e um entendimento sólido das consequências.

 

Rafaelle Benevides - mestra em psicologia e autora de Escolhas e Consequências (Matrix Editora)



O verdadeiro significado de "dar conta de tudo": equilíbrio e prioridades na vida da mãe

Mamãe,

Você com certeza já deve ter escutado a expressão "dar conta de tudo", mas o que ninguém fala é que isso não significa fazer tudo e abraçar o mundo, afinal, sabemos que o mundo é grande demais para caber nos nossos braços. 

Na verdade, dar conta do SEU TUDO é um conceito muito mais real e alcançável do que podemos imaginar.

A verdade é que é possível ter tempo para si, para o trabalho, para o marido, para os filhos, desde que a gente entenda como equilibrar os papéis da vida. E, para alcançar esse equilíbrio, precisamos aprender a identificar o que não devemos aceitar e o que realmente vale a pena abraçar.

A sobrecarga não precisa ser uma constante na vida das mães. Podemos sim ter tempo para tudo o que é importante, e a chave para isso está em alguns artifícios simples, mas poderosos. 

A agenda se torna nossa aliada, as listas são nossas companheiras e a organização diária se transforma no alicerce para uma vida mais leve e produtiva.

Sei que, como mãe, a rotina é intensa e desafiadora, mas cada desafio pode ser encarado de forma mais tranquila quando compreendemos o verdadeiro significado de dar conta do SEU TUDO. 

É como uma dança harmoniosa, onde cada passo é importante, e o equilíbrio é a chave para não perdermos o ritmo.

Acredite, mamãe, você é capaz de administrar cada papel que desempenha. O segredo está em aprender a direcionar suas energias para o que realmente importa e deixar de lado o que apenas adiciona peso desnecessário à sua jornada.

Mas a grande questão que fica é, como descobrir o SEU TUDO?

Uma dica prática é criar uma lista de prioridades e valores pessoais. 

Aqui está um passo a passo simples:


  • Reflexão:

Reserve um tempo tranquilo para refletir sobre o que é mais importante para você na vida. Pergunte a si mesma: O que realmente me traz felicidade? Quais são os meus valores fundamentais?


  • Lista de Prioridades:

Anote em uma folha as principais áreas da sua vida, como família, carreira, saúde, lazer, desenvolvimento pessoal, entre outras. Em seguida, classifique essas áreas de acordo com a importância que têm para você.


  • Identificação do Seu Tudo:

Destaque as três principais áreas que você considera fundamentais para a sua felicidade e satisfação. Essas são as áreas que representam o seu tudo, aquilo que merece a sua atenção e dedicação prioritárias.


  • Estabelecimento de Metas:

Com base nas áreas destacadas, estabeleça metas específicas e realistas para cada uma delas. Pode ser algo pequeno, como dedicar 15 minutos diários para um hobby, ou algo mais amplo, como avançar em sua carreira.


  • Revisão Regular:

Periodicamente, reserve um tempo para revisar suas metas e ajustá-las conforme necessário. A vida está em constante mudança, e suas prioridades podem evoluir ao longo do tempo. 

Lembre-se, você é incrível e merece viver uma vida equilibrada e realizadora.

 


Mayra Miguez - Mamãe Superprodutiva – Autora do livro “Mamãe superprodutiva” (Literare Books International), administradora de empresas, especialista em produtividade. Instagram: @mamaesuperprodutiva


Comece 2024 cuidando do seu bem-estar sem sair de casa: conheça dicas fáceis de como ter uma rotina com hábitos mais saudáveis e seus benefícios para o corpo e mente

Com o avanço da tecnologia, manter-se ativo, mesmo em casa, buscando o bem-estar diário, tornou-se um objetivo mais acessível para a população 


 

Em um mundo cada vez mais preocupado com a saúde e o bem-estar, iniciar 2024 com uma rotina que promova hábitos saudáveis tornou-se uma prioridade para muitos. A conscientização sobre a importância da prática regular de exercícios e de hábitos saudáveis para a saúde física e mental tem impulsionado a procura por soluções práticas que se adequem à rotina cada vez mais agitada das pessoas.

 

“Para driblar a escassez de tempo e falta de movimento no dia a dia, programas de treinos e aplicativos, cada vez mais, foram adaptados e criados especificamente para a dinâmica dos lares brasileiros, proporcionando orientação e suporte personalizado. Essa abordagem oferece uma solução prática e conveniente na palma da mão”. Destaca Roberth Resende, profissional de educação física e fundador do aplicativo Allp Home. 

 

 Que tal começar hoje? Descubra agora dicas simples e adaptáveis a diversas rotinas, que prometem instaurar melhores hábitos e práticas para o corpo e mente:


 

Prática de exercícios e atividades físicas em casa


Um dos pontos cruciais para manter uma rotina saudável é a prática regular de exercícios físicos. No atual contexto, no qual a praticidade se torna essencial, opte por soluções que ofereçam uma experiência completa e personalizada para usuários de todos os níveis. Não se esqueça de estabelecer metas e objetivos periódicos para um melhor acompanhamento de resultados.

 

“Uma pesquisa conduzida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) concluiu que mais da metade da população raramente ou nunca praticam atividades físicas. Esse número alarmante traz à luz a questão da escassez de soluções que promovam a inclusão social por meio da saúde e fitness. O desenvolvimento do aplicativo Allp Home foi justamente desenhado para suprir essas necessidades de forma ampla e individualizada”, aponta Roberth.


 

Alimentação consciente


Pratique a alimentação consciente, dedicando tempo para saborear cada refeição. Evite comer em frente à TV ou ao computador, e concentre-se nos sabores e texturas dos alimentos, promovendo uma relação mais saudável com a comida.


 

Controle do tempo nas redes sociais


Em um cotidiano cada vez mais conectado, é fácil cair na armadilha da distração constante das redes sociais, especialmente ao passar mais tempo em casa. Estabeleça limites para o tempo dedicado a essas plataformas ao longo do dia. Evite o uso excessivo, principalmente antes de dormir, para preservar a qualidade e consistência do sono. 


 

Momentos de lazer


Reserve tempo para momentos de lazer, seja assistindo a um filme, lendo um livro ou praticando o hobby favorito. Manter um equilíbrio entre trabalho e lazer é crucial para o bem-estar. 


 

Hidratação adequada


O consumo regular de água é crucial para o bom funcionamento do corpo. Para ajudar no cumprimento das metas diárias, experimente se hidratar antes ou depois de atividades fixas em sua rotina, isso ajuda na memorização e criação do hábito. 


 

Cuidado com a autoestima 


Engana-se quem pensa que a boa autoestima não está intimamente ligada com o bem-estar. O autocuidado e a imagem que a pessoa tem de si mesma estão diretamente relacionados com a segurança nas relações pessoais, profissionais e em diversos aspectos da vida. Por isso, como aponta Roberth Resende, é tão importante investir tempo para cuidar de si mesmo. “Cada pessoa tem o seu objetivo específico para se sentir melhor, seja o emagrecimento, ganho de massa muscular, resistência física ou até mesmo ter a tão sonhada ‘barriga tanquinho’, o importante é se olhar no espelho e estar satisfeito. Quando desenvolvemos a Allp Home, pensamos em atender esses diferentes tipos de anseios, justamente porque entendemos que cada indivíduo é único”, explica o educador físico.  

 

Para contribuir com o acesso do público a uma rotina de hábitos mais saudáveis, o Cartão de TODOS, maior cartão de descontos do país, que atende, atualmente, mais de 16 milhões de pessoas e a Allp Home,  plataforma de bem-estar e treinos em casa, acabam de lançar uma promoção que disponibiliza aos novos filiados do cartão seis meses de acesso ao aplicativo da Allp Home, além de oferecer a primeira mensalidade do cartão gratuita. “O propósito do Cartão de TODOS é melhorar a qualidade de vida da população, facilitando o acesso à saúde, educação e lazer, assim, com essa promoção damos mais um passo para oferecer um cuidado integral com o bem-estar físico e mental do público”, afirma Jean Kashi, Head de Branding Marketing do Cartão de TODOS.



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