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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

NÚMERO 13 DÁ AZAR? A NUMEROLOGIA EXPLICA



  O número 13 é formado por dois números positivos  


O número 13 é um dilema em muitos assuntos, isso porque ele está dividido entre conceitos de sorte e de azar. Alguns acreditam que este número é um sinal ruim e de más notícias, principalmente quando se refere a sexta-feira 13 - enquanto outros acreditam que é um símbolo de vibrações positivas capaz de transformar as situações. Por isso, também é considerado o “número da sorte”. 

Na numerologia não tem nada relacionado ao azar ou sorte, mas sim à chance de recomeços, ele se relaciona com um sistema organizado de início e términos de ciclos, e além disso representa em sua perfeição a força, determinação, fé e mudanças benéficas. 

Para Katrina Devilla, consultora esotérica da iQuilíbrio, o número 13 pode ser entendido como equilíbrio e estabilidade por meio de regras, planejamento e disciplina. As mudanças que surgem pedem coragem, ao mesmo tempo sensatez e pés no chão.
 

Numerologia

O número 1 simboliza coragem, iniciativa, sabedoria e disposição, já o número 3 está ligado à autoconfiança, otimismo e liberdade. Portanto, quando se junta o número 1 com o 3, referimo-nos a todas as características juntas. O mais interessante é que seguindo por essa linha da numerologia, é possível perceber que a soma dos números 1 e 3 dá o resultado 4 que é inteiramente o oposto, isto é, o 4 representa regras, estabilidade e a ausência de riscos. 

Por isso o conflito acontece dentro do próprio número 13, onde há uma luta interna de risco e segurança e ao mesmo tempo a guerra entre o rebelde e o tradicional. 

“Para a numerologia, ele é um símbolo que representa as pessoas que sabem lidar com os extremos desse número, colocando em prática a comunicação, determinação e sabendo unir o conflito, tendo a sabedoria para descartar as regras, mas ao mesmo tempo não perdendo a originalidade e sabedoria", explica Katrina, da iQuilíbrio.
 

Sexta-feira 13

O número treze representa forças opostas, isto é, ao mesmo tempo que é super positivo também poderá ser ruim, então ele é temido por ter a chave para finalizar ou iniciar diversas situações. 

Um exemplo disso são os judeus, o 13 indica evolução e destino, então pode ser tanto a alegria quanto também o sofrimento, visto que qualquer esforço para mudar o destino será anulado. É portanto considerado um número rebelde – aquele que mesmo não querendo ou sabendo que não é certo, foge de todas as regras -, e por isso relaciona-se também com eternas vibrações energéticas.
 

3ª Carta do Tarot de Marselha: A Morte

A Morte, considerada uma das cartas mais interessantes do Tarot, tem seu significado muito relacionado com o número 13. Sendo assim, ela sugere transformações, renovação e transmutação. Mas não significa literalmente algum acontecimento ou mudança negativa, pode assim ligar-se também a situações e fatos positivos, como um casamento, nascimento de uma criança e mudanças. 

É muito comum temer a morte, principalmente porque sempre temos anseio do desconhecido, da regeneração espiritual, e principalmente finalizar qualquer ciclo. Contudo, segundo Devilla, o número 13 nesse caso, vem nos lembrar que se apegar ao passado já não é certo. “Precisamos enfrentar e sermos rebeldes para desejar o novo e o futuro desconhecido, mesmo que saibamos de alguns sofrimentos. E assim podemos dizer que a morte não é só de nosso corpo material, mas também de abrir os olhos para a mudança”, conclui.
 

iQuilibrio

 

COMO O ECLIPSE SOLAR DO DIA 14 AFETA OS SENTIMENTOS



Áries, Câncer, Libra e Capricórnio são os signos que mais devem ser afetados por esse grande fenômeno.


Uma das datas de maior potencial energético se aproxima: o eclipse solar, que acontece no próximo dia 14 de outubro, e será visível em diversas partes do Brasil. Este evento pode estar associado ao surgimento de desafios, transformações, bloqueios e inícios de crise. Mas será que devemos temer? 

De acordo com Roberto Rosa, astrólogo do Astrocentro, o movimento do universo pode trazer mudanças repentinas em nossas vidas. Portanto, neste momento, ele reforça a importância de direcionar atenção para o autodescobrimento e nos preparar para enfrentar eventuais adversidades “É graças ao eterno movimento do universo que vivemos, progredimos e mudamos. Ele afeta nosso emocional, interferindo em nossos sentimentos, nossa alma, e, em a grandes e raros fenômenos como este eclipse solar, todos nós seremos afetados” resume.

 

Como o eclipse solar afeta os sentimentos - Áries, Câncer, Libra e Capricórnio devem ser mais afetados:
 

Os eclipses solares não ocorrem com tanta frequência, isso porque, para que ele se realize a Lua precisa passar entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar de maneira parcial ou total. E esse processo impacta profundamente nos signos 

“Os signos de Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, devem estar mais atentos a mudanças de humor repentinas e um grande aumento da sensibilidade, nesse período eles estarão mais frágeis. Sendo assim, toda mudança que será imposta por essa energia vai trazer muita instabilidade.” comenta o astrólogo. 

Além desses signos em específico, Roberto alerta que todo mundo precisa estar atento. “Tirando esses signos que estarão mais sensíveis nesse período, todos os outros precisam estar alerta para mudanças, porque no fim das contas esse fenômeno tende a deixar sua marca antes, durante e depois do seu acontecimento. ” complementa.

 

Nada de decisões definitivas

O astrólogo ainda aconselha para que não se tome decisões importantes nesse período: “Espere este fenômeno ocorrer para tomar grandes decisões e fazer mudanças definitivas. Tenha em mente que essa é uma época favorável para que grandes crises ocorram. Então, o melhor conselho é: fique no seu lugar e procure se manter organizado mentalmente e fisicamente até esses dias passarem. Continue com suas atividades rotineiras e fuja de conflitos”, aconselha.

 


Astrocentro


Planetário Ibirapuera realiza sessão especial sobre eclipse solar do próximo sábado

Eclipse Solar / Divulgação - Pixabay

Em São Paulo onde o fenômeno será parcial e chegará a 40% de visibilidade em seu ápice, na sala de projeção do Planetário, os participantes aprenderão mais sobre eclipse e suas curiosidades


O Planetário Ibirapuera, coordenado pela Urbia, realiza no próximo sábado (14), às 11h, uma sessão especial ao vivo ‘Eclipse à vista’, na sala de projeção. A atividade acontece em razão do eclipse solar previsto para essa data. O astrônomo Marcelo Rubinho explicará durante 40 minutos os aspectos sobre esse evento que o Sol proporcionará, assim como outras curiosidades que estão ligadas a esse tema. A classificação etária é livre e os ingressos podem ser adquiridos no UrbiaPass a partir de 15 reais (meia entrada). 

A equipe de profissionais do Planetário Ibirapuera faz um alerta para que as pessoas nunca olhem para o diretamente Sol sem proteção, pois isso pode acarretar danos irreversíveis na retina ocular. Não é recomendável utilizar óculos de Sol comuns e nem radiografias médicas. O meio mais seguro é a observação com os filtros apropriados ou fazer projeções do Sol no chão ou em uma folha de papel. Uma sugestão alternativa é utilizar um vidro para máscara de solda que pode ser encontrado em lojas para material de construção ou elétrico. 

Os eclipses solares ocorrem quando o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados, de modo que a Lua passa entre a Terra e o Sol e bloqueia sua luz. No estado de São Paulo, o eclipse será parcial e o que veremos é a Lua passando pela borda do Sol cobrindo apenas uma parte, chegando a aproximadamente 40% no seu ápice. Já nas Regiões Norte e Nordeste do país, o eclipse será anular, ou seja, a Lua não cobrirá totalmente o disco solar e isso resulta em uma visão única e impressionante em que o Sol aparece como um anel de fogo em torno da borda da Lua. 

Os eclipses anulares são eventos fascinantes para amantes da astronomia, proporcionam uma oportunidade única para observar esse alinhamento celestial entre a Lua, a Terra e o Sol de maneira espetacular.


SESSÃO ESPECIAL AO VIVO - ECLIPSE À VISTA

Data: 14/10/23 – sábado

Horário: 11h

Duração: 40 min

Local: Planetário Ibirapuera 

Valor ingresso: R 30 (inteira); R 15 (meia entrada)

Classificação etária: Livre


Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro


Iluminação do Cristo Redentor e outros monumentos em todo o mundo
chama atenção para a importância dos quadros de trombose no Brasil. (créditos: divulgação)
 

Cristo Redentor e Senado Federal recebem iluminação especial

 

Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia chama atenção para o cenário de casos de trombose no Brasil, que passa a contar com registros oficiais.

 

 

De acordo com Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH, a cada ano quase 300 mil brasileiros são acometidos por algum fenômeno trombótico e muitos desses eventos poderiam ser evitados (com ações como prática frequente de exercícios, ingestão regular de água, controle de peso, não fumar, entre outras, e, quando necessário, o uso de anticoagulantes recomendados pelo médico). A embolia pulmonar é uma complicação grave e fatal em 30% dos casos. Entre maio de 2021 e abril de 2022, estima-se que houve quase 78 mil internações de pacientes nos serviços públicos em decorrência da trombose ou embolia pulmonar.

 

O Dia Mundial da Trombose13 de outubro - foi criado em 2014 como uma iniciativa da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) com o objetivo de chamar atenção para a educação e a prevenção, por meio de ações, eventos, campanhas de mídia e fóruns educacionais. Muitos monumentos no mundo inteiro, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e prédios como a cúpula do Senado Federal, em Brasília, recebem iluminação especial nas cores azul e vermelho (simbolizando o sangue arterial e o venoso). Sob o lema “A Vida Deve Fluir”, ressaltando a importância dos quadros de trombose no Brasil, a SBTH realizará seu segundo jantar beneficente, em novembro de 2023, no hotel Rosewood, em São Paulo, com a participação de importantes instituições, especialistas e artistas.

 

Um importante marco no trabalho da SBTH foi a inauguração do Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) do Hemocentro da Unicamp, em Campinas (SP). A iniciativa, aprovada pelo Programa de Centros de Desenvolvimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), vai contar com recursos da ordem de R$ 2 milhões, decorrente de uma emenda parlamentar ao orçamento estadual, de iniciativa do deputado Edmir Chedid. A verba será destinada à aquisição de equipamentos, na logística de transporte das amostras e no desenvolvimento de um programa educacional na área de trombose e hemostasia para profissionais da área da saúde e a população geral. “Contar com esses recursos tem uma extrema importância para o conhecimento na área, voltado especificamente para a realidade brasileira, para que nossa população cada vez mais possa ser beneficiada e ter mais acesso à informação, item indispensável para o tratamento efetivo dos casos de trombose”, afirma a médica hematologista Joyce M. Annichino, professora, coordenadora da área clínica e laboratorial de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp e presidente da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH.

 

A trombose venosa é uma doença caracterizada pela formação de trombos (coágulos) nas veias de qualquer parte do corpo, mas principalmente nas veias das pernas, e que pode evoluir para uma embolia pulmonar caso o trombo se movimente pela corrente sanguínea. É a terceira causa de óbito entre as enfermidades cardiovasculares e pode ser evitada na grande maioria dos casos. No Brasil, ainda não existem dados robustos sobre a sua ocorrência na população. Como consequência, as estratégias públicas para mitigação da doença são baseadas em estudos divulgados por outros países, que possuem perfis étnicos e socioeconômicos diferentes do brasileiro.

 

O trabalho da equipe do Centro de Doenças Tromboembólicas em estabelecer registros oficiais de trombose venosa, inicialmente em centros do estado de São Paulo, é fundamental para a mais correta implementação de soluções para o diagnóstico e os tratamentos efetivos e mais modernos para os casos de trombose. A análise científica dos dados coletados é feita em parceria com a Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, utilizando recursos de inteligência artificial de modo a produzir escores de predição e aplicativos para melhorar o atendimento no SUS. Entre as inúmeras variáveis mapeadas, incluem-se tratamentos, causas e consequências da trombose, inclusive em pacientes com câncer e crianças.

 

O CDT conta com uma rede de 13 centros hospitalares de seis municípios do Estado de São Paulo: o Hospital de Clínicas, o Hemocentro e o CAISM – todos da Unicamp; o Hospital da PUC e o Hospital Dr. Domingos Boldrini, em Campinas; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu; o Hospital de Base da Fundação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; o Hospital do Amor de Barretos; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto; e, na capital paulista, o Hospital Municipal M’Boi Mirim, o Hospital Municipal Vila Santa Catarina e o Hospital Santa Marcelina de Itaquera.

 

A Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH é uma entidade civil sem fins lucrativos que visa a promover a educação continuada e disseminar conhecimento para a redução do tromboembolismo e suas consequências. Fundada em 10 de outubro de 2018 e composta atualmente por mais de 200 médicos, tem como missão investir em educação continuada e pesquisas, chamar atenção para a importância da prevenção e ampliar o acesso a medicamentos e tratamentos para a trombose. Atualmente, a SBTH trabalha para o fomento de políticas governamentais, educacionais e assistenciais através da promoção de pesquisas médicas relacionadas à trombose e doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas. www.sbth.org.br | @sbth.bsth



Oito estações da CPTM recebem ação em alusão à Campanha Outubro Rosa nos dias 14 e 18 de outubro

 Iniciativa acontece no sábado (14) das 9h às 12h e 13h às 16h, e na quarta-feira (18) das 9h às 12h, 13h às 16h e 19h às 22h

 

As passageiras que circularem pelas estações São Miguel Paulista (Linha 12-Safira), Guaianases, Dom Bosco, Estudantes (Linha 11-Coral), Mauá, Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Guarulhos-Cecap (Linha 13-Jade) e Luz (Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral) no sábado (14) e na quarta-feira (18) terão a oportunidade de receber orientações sobre prevenção contra o Câncer de Mama.
 
A ação, que é realizada em parceria com o Instituto Proz Educação, busca conscientizar as mulheres sobre a importância de realizar o autoexame e faz parte da Campanha Outubro Rosa. No sábado (14) os atendimentos acontecerão das 9h às 12h e 13h às 16h, já na quarta-feira (18) os passageiros poderão tirar as dúvidas das 9h às 12h, 13h às 16h e 19h às 22h.

Os alunos da instituição farão medições de pressão arterial e de glicemia - este limitado a 100 medições por estação - em pessoas com histórico de diabetes na família ou pessoas diabéticas. Além disso, a equipe vai prestar informações e orientações sobre prevenção à doença.

 
Campanha Outubro Rosa

A edição deste ano da Campanha Outubro Rosa, mês de conscientização contra o câncer de mama, traz como tema “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. Segundo informações da cartilha do Ministério da Saúde/ Instituto Nacional de Câncer (INCA), um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e incurável.

O câncer de mama é o tipo mais comum, depois do câncer de pele, e também é o que causa mais mortes por câncer em mulheres.

Os cuidados com a saúde e o bem-estar são fundamentais para reduzir o risco de câncer de mama, como manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

 
Ações de cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço

Ação Campanha Outubro Rosa
Locais: São Miguel Paulista (Linha 12-Safira), Guaianases, Dom Bosco, Estudantes (Linha 11-Coral), Mauá, Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Guarulhos-Cecap (Linha 13-Jade) e Luz (Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral)
Data: sábado (14/10) e quarta-feira (18/10)
Horários: das 9h às 12h, 13h às 16h e 19h às 22h.


Disfonia, uma das principais causas que afasta professores da sala de aula

Repetidas pesquisas confirmam que a perda de voz compromete a saúde e a carreira dos docentes; segundo a OIT, categoria é a mais propensa a desenvolver distúrbios vocais; especialista recomenda cuidados e atenção especial a sintomas 

 

A perda da voz é uma das principais causas de afastamento de professores. Dados do Núcleo de Estudos de Saúde e Trabalho da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontam que mais da metade dos docentes falta pelo menos uma vez por ano, por motivo de saúde, e as causas mais frequentes são justamente a rouquidão e a diminuição da potência vocal.

Datado de 2020, esse levantamento é um dos mais recentes sobre o tema e corrobora com outros, publicados em anos anteriores, que apresentaram resultados semelhantes. Pesquisa de 2008, feita pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinprosp), em parceria com o Centro de Estudos da Voz, revelou que 63% dos professores da rede particular já tiveram problemas com a voz.

Diagnósticos similares também foram verificados na rede pública, por meio de levantamentos do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP (Apeoesp) e da própria Prefeitura de São Paulo.

Não é por acaso que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera o professorado a categoria de maior risco de desenvolver distúrbios vocais. Dentre os principais motivos, o uso excessivo da voz é o mais óbvio, sem dúvida. Mas é certo que a falta de cuidados com o aparelho fonatório também contribui para esta situação –conforme alerta o Dr. Domingos Tsuji, médico especialista em diagnóstico de patologias de laringe e responsável pelo Voice Center do Hospital Paulista.

"Ter a voz como principal instrumento de trabalho requer muita disciplina, sobretudo no que se refere à hidratação do corpo e o descanso necessário da voz, para evitar os chamados fonotraumatismos (lesões nas cordas vocais). Há técnicas de aquecimento e desaquecimento da voz e exercícios vocais que também ajudam muito nessa proteção e devem ser associadas", destaca o médico, que elencou uma série de dicas para auxiliar nessa tarefa (detalhes abaixo).

A maior preocupação, segundo ele, é que essas lesões recorrentes possam ensejar quadros de doenças mais graves. Por isso é tão importante preveni-las. "Rouquidão que persiste em mais duas, três semanas, por exemplo, é um sinal de alerta que não pode ser ignorado. Aliás, o sintoma mais clássico de lesões pré-malignas e câncer de laringe é a alteração da voz", enfatiza o Dr. Tsuji.

Ele lembra que o Brasil é um dos países com maior taxa de diagnósticos de câncer de laringe – o que demanda atenção redobrada da nossa parte. “Embora a curabilidade seja alta, é fundamental o diagnóstico precoce e isso nem sempre acontece. Nesse contexto, a prevenção entra como uma aliada importante em casos de alterações vocais persistentes ou recorrentes que precisam ser investigadas”.

Abaixo, as principais dicas para você cuidar melhor da sua voz:


BEBA ÁGUA

Ao longo do dia, beba de 7 a 8 copos de água, em pequenos goles. Se estiver em ambientes com ar-condicionado, reforce a hidratação para manter as cordas vocais úmidas e lubrificadas.


CUIDADO COM O QUE COME

Alguns alimentos são capazes de alterar a saúde vocal. Uma alimentação saudável ajuda a prevenir o refluxo, que é prejudicial à laringe e às cordas vocais.


AQUEÇA A VOZ

Se você sabe que vai falar durante um longo período, faça exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal. A orientação de um fonoaudiólogo é fundamental para você aprender a fazer os exercícios de forma correta.


NÃO SE AUTOMEDIQUE

Existem fármacos – como os anti-histamínicos, diuréticos, descongestionantes nasais e antidepressivos – que podem afetar a voz.


EVITE USAR ROUPAS APERTADAS NA ZONA DO PESCOÇO E CINTURA

As roupas apertadas limitam os movimentos necessários para a respiração e fonação.


ATENÇÃO À FORMA COMO FALA

Fale suavemente, de forma pausada, respirando de modo adequado. Ações como gritar, por exemplo, devem ser evitadas, pois o impacto entre as cordas vocais causado por um grito pode lesionar as cordas vocais


IMPORTANTE

Evite fumar, principalmente, durante o período em que se encontra com rouquidão. A fumaça passa direto pelas cordas vocais, ressecando a área e causando irritação.

  

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


No Dia Mundial de Combate à Dor, SBGG chama a atenção para a dor crônica, que acomete 50% dos idosos

De acordo com a entidade, a dor não é normal do envelhecimento e bons hábitos ajudam a combater o problema

 

O próximo dia 17 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Dor. A data - instituída pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP), em 2004, e que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) - visa conscientizar a população sobre este problema de saúde pública. Essa experiência desagradável pode impactar significativamente na qualidade de vida das pessoas, podendo causar dificuldade para dormir, trabalhar, estudar e socializar, além de depressão, ansiedade e isolamento social. 

A dor pode ser classificada como aguda ou crônica. A aguda é de curta duração, geralmente causada por uma doença ou lesão, isto é, não há continuidade ou regularidade. Por sua vez, a dor crônica perdura por mais de três meses, podendo causar alterações na função e estrutura do sistema nervoso central, o que deixa o indivíduo mais sensível a estímulos dolorosos. 

A Dra. Bianca Figueiredo de Barros, presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), afirma que o desafio é ainda maior entre os idosos, devido às alterações fisiológicas inerentes ao próprio envelhecimento, comorbidades, uso de diversos medicamentos e insuficiência social e familiar. “A dor crônica é considerada a própria doença, acomete quase 50% das pessoas idosas, com impacto negativo na qualidade de vida e funcionalidade. A dor descompensada causa declínio progressivo na reserva fisiológica, ampliando fragilidade”. 

Apesar da dor crônica ser umas das condições de saúde mais comum entre as pessoas idosas, há uma crença de que a dor crônica é uma consequência inevitável do envelhecimento. Porém, a Dra. Bianca esclarece que apesar da idade ser um fator de risco, “a dor não é consequência do envelhecimento”. Hábitos e atitudes corretas de vida podem contribuir para a prevenção de quadros crônicos, considerando a individualidade de cada paciente”. Praticar exercícios físicos, controlar a obesidade, boa alimentação, cuidados com a postura e boa qualidade no sono são atitudes que ajudam a prevenção de quadros dolorosos. 

Por fim, a presidente da Comissão de Dor da SBGG ressaltou a importância de se procurar um profissional especializado para tratar a dor na pessoa idosa, pois assim como diversas condições clínicas a exemplo de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial que não têm tratamento curativo e sim controle, assim também ocorre com a dor crônica. “Atualmente, dispomos de tratamentos eficientes e seguros para a dor crônica, que abrange terapia não-farmacológica, medicamentosa, psicossocial e intervencionista. Tratar dor crônica é um problema complexo que exige uma abordagem ampla e multidisciplinar”. 

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

 


 

Cólicas incapacitantes e menstruação intensa: como a endometriose impacta a jornada de trabalho das mulheres

Doença afeta aproximadamente 8 milhões de mulheres no país 

 

Com a primeira menstruação, a mulher se depara com mudanças que a acompanharão mensalmente até o fim da sua fertilidade, como o sangramento, alterações de humor, cólicas, sensibilidade nos seios e inchaço abdominal. Em meio a essas mudanças, alguns sintomas da endometriose podem passar despercebidos por serem considerados normais para o período menstrual, o que contribui para o atraso no diagnóstico e tratamento da doença que afeta cerca de 10% das pessoas que menstruam no Brasil, ou seja, quase 8 milhões de pessoas. 

Segundo o ginecologista e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), Dr. Marcos Tcherniakovsky, algumas mulheres podem ter impactos na qualidade de vida e na rotina pessoal e profissional. "A doença traz como consequência a diminuição da vida social, a queda no desempenho das atividades sociais e a falta de disposição, atrapalhando sua rotina e criando obstáculos na busca pelo diagnóstico, prejudicando ainda mais o quadro da mulher, já que, a endometriose pode levar em média entre 7 e 8 anos para ser descoberta”, explica o médico. 

Além de causar vários impactos físicos, a endometriose também pode prejudicar a saúde emocional, já que a dor e outros sintomas associados causam estresse, problemas de sono, ansiedade e até depressão, que prejudica negativamente a qualidade de vida, principalmente quando o assunto é a carreira.  

Estudos sugerem que uma mulher com endometriose perde, em média, seis horas de produtividade por semana na jornada de trabalho, o que reforça a importância de se chegar a um diagnóstico para o tratamento adequado e individualizado para cada caso. 

"Os sintomas da endometriose acabam sendo interpretados como frescura, dor psicológica ou até mesmo uma dor que a mulher deveria suportar. Hoje, sabemos o quanto é importante se atentar aos sintomas, mesmo que estes sejam apresentados de forma leve", explica o Dr. Marcos. 

Embora a doença tenha as suas particularidades, quanto mais informações as pessoas tiverem sobre esse assunto, mais cedo haverá a desconfiança da endometriose, facilitando o diagnóstico. "Mesmo não tendo cura, a doença tem tratamento e controle, que é fundamental para a qualidade de vida em todos os seus aspectos", finaliza o médico. 

 

Dr. Marcos Tcherniakovsky – Ginecologista, Obstetra e Vídeo-endoscopia Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). Atualmente é Médico Responsável pelo Setor de Vídeo-Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. É Médico Responsável na Clínica Ginelife. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO e Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose. Membro da Comissão Nacional de Especialidades em Endometriose pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Instagram: @dr.marcostcher   


Sabará Hospital Infantil realiza ação “Vista o chapéu dos Cuidados Paliativos Pediátricos”

Os Cuidados Paliativos Pediátricos beneficiam os pacientes que vivem com doenças graves ou condições crônicas complexas 



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) os Cuidados Paliativos são um conjunto de ações que visa melhorar a qualidade de vida de um paciente e dos seus familiares, aliviando e prevenindo o sofrimento diante de uma doença que pode ser considerada ameaçadora ou limitante de vida.

No próximo dia 14 de outubro é comemorado o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. Os Cuidados Paliativos Pediátricos podem beneficiar os pacientes que vivem com doenças graves ou condições crônicas complexas. A criança é olhada de maneira integral, sempre em conjunto com a família com o objetivo de aliviar sintomas físicos, emocionais, sociais e até espirituais. Trata-se de uma abordagem de cuidados multiprofissionais que procuram olhar para a dor de maneira diferenciada, promovendo o bem-estar, qualidade de vida e conforto para a criança durante o tratamento e também desenvolver um plano de cuidados individualizado de acordo com os valores de cada família.

Um mapeamento de 2022, divulgado pela Rede Brasileira de Cuidados Paliativos Pediátricos e Comitê de Ética em Pesquisa, aponta que pelo menos oito milhões de crianças no mundo necessitam de cuidados paliativos. No Brasil, em 2019, dos 191 serviços que ofereciam esse tipo de tratamento, apenas 40,3% foram qualificados como ideais para o atendimento de crianças e adolescentes.

“A jornada do paciente com doença grave ou com condição crônica ou complexa é repleta de desafios. Por esse motivo, os profissionais que fazem parte da Equipe de Suporte e Cuidados Paliativos têm um olhar global para este paciente e seus familiares. A partir de uma equipe multidisciplinar oferecemos suporte clínico no manejo de sintomas, planejamento de cuidados, acolhimento e humanização, buscando aliviar o sofrimento e tornar esta jornada mais leve”, explica a Dra. Cintia Tavares Cruz, pediatra da Unidade Terapia Intensiva e responsável pela Equipe de Suporte e Cuidados Paliativos Pediátricos do Sabará Hospital Infantil.

Alguns exemplos de crianças e adolescentes que podem se beneficiar desse acompanhamento são: crianças que estão em tratamento oncológico, crianças com cardiopatias congênitas complexas, com fibrose cística, transplantados, com doenças metabólicas raras, com síndromes genéticas, com paralisia cerebral, dentre outros”.

Os Cuidados Paliativos podem ser integrados em três principais fases do tratamento: quando se descobre a doença – momento em que geralmente existem muitos sintomas desconfortáveis que precisam ser controlados e uma enorme carga emocional da criança e família em lidar com o novo diagnóstico. Uma segunda fase, na qual a criança já vem em seguimento clínico e a equipe acompanha toda sua evolução a longo prazo, identificando as principais questões que podem surgir neste seguimento como as dificuldades em relação à readaptação na vida social, questões emocionais, além de ir estruturando um planejamento de cuidados de acordo com a proposta terapêutica e valores de cada família. E uma possível terceira fase, considerada em um estágio mais avançado da doença, na qual as possibilidades curativas ou modificadoras de doença foram esgotadas e o paciente apresenta sinais deste avanço da doença, cursando com sinais e sintomas de final de vida, sendo então prioridade o foco no conforto (incluindo o excelente manejo de sintomas que possam gerar sofrimento) e na qualidade de vida tanto para o paciente quanto para seus familiares.

“Importante salientar que estar sob Cuidados Paliativos não significa estar atrelado a doenças incuráveis. Em casos de doenças graves e que podem ser curadas os Cuidados Paliativos caminham junto com o tratamento. Cuidados Paliativos também não são sinônimo de “não há mais nada a fazer”. Mesmo em doenças incuráveis e terminais há sempre algo a fazer com foco em promover um melhor cuidado, conforto e qualidade de vida. Existem estudos que mostram que Cuidados Paliativos integrados ao tratamento de forma precoce podem inclusive prolongar a sobrevida desses pacientes. Nem sempre podemos curar, mas sempre é possível CUIDAR.” explica Dra. Cintia.

 

Sabará Hospital Infantil



Outubro Rosa: Um mês de conscientização e esperança contra o câncer de mama

Especialista da Rede Hospital Casa fala sobre a importância do movimento na conscientização sobre o câncer de mama e como isso contribui para a redução da mortalidade 

 

O mês de outubro traz consigo uma importante missão: conscientizar sobre o câncer de mama e enfatizar como essa campanha desempenha um papel vital na redução da mortalidade relacionada a essa doença. Como parte desse esforço global, o Hospital Casa | Hospital de Câncer, uma instituição renomada e líder em tratamento oncológico no estado do Rio de Janeiro, está se unindo ao movimento Outubro Rosa. 

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, sendo a região sudeste uma das com maior incidência. E, entre os tipos da doença com maiores casos, o câncer de mama é o mais frequente em mulheres (depois do de pele não melanoma), atingindo 74 mil novos casos previstos por ano até 2025. 

O câncer de mama é uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres em todo o mundo. A conscientização desempenha um papel crítico na detecção precoce e no tratamento bem-sucedido. O médico oncologista do Hospital Casa | Hospital de Câncer, doutor Ernani Saltz, reconhece a importância de educar as mulheres sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento dessa doença devastadora: 

“O movimento do outubro Rosa é um alerta para que as mulheres não deixem de ir ao ginecologista e mastologista para poder detectar a doença o mais precocemente possível através dos exames recomendados para cada caso”. 

Buscando iluminar os desafios enfrentados por pacientes e suas famílias, enquanto destaca a importância do autoexame de mama como uma ferramenta fundamental na detecção precoce, o médico afirma que a conscientização sobre o câncer de mama desempenha um papel crucial na eliminação de estigmas e tabus, incentivando as mulheres a buscarem cuidados preventivos e tratamento. “É preciso saber que atualmente existem inúmeros recursos para cura e controle da doença e isso tem que ser divulgado pois são muitas conquistas e pesquisas ao longo de anos”. 

Os pacientes enfrentam uma jornada desafiadora, repleta de incertezas e obstáculos. As famílias também carregam um fardo emocional significativo. Nesse contexto, a Rede Hospital Casa e, especificamente, o Hospital Casa | Hospital de Câncer, têm desempenhado um papel vital na prestação de cuidados médicos e apoio psicológico a esses indivíduos valentes. 

“Durante o mês, realizamos eventos para público interno e externo divulgando a importância da prevenção e detecção precoce. Durante o restante do ano, apostamos no nosso corpo clínico, com médicos Oncologistas e Mastologistas que realizam diagnóstico e tratam o problema, além de uma equipe Multiprofissional especializada que conduz as pacientes que procuram o hospital”, explica o doutor Ernani Saltz que destaca os desafios comuns enfrentados pelos pacientes com câncer de mama e suas famílias, e como o hospital está equipado para lidar com essas questões: 

“Contamos com medicamentos de alta tecnologia e equipamentos modernos de alta precisão tanto para o diagnóstico precoce, quanto para o tratamento. Atualmente o maior desafio para enfrentar o diagnóstico é o paciente entender a necessidade de um momento de pausa nos projetos de vida e focar na saúde. Para isso temos profissionais especializados para garantir adesão e foco do paciente e família nessa necessidade nova e, que se torna primordial”.
 

Passo a Passo do Autoexame de Mama

O autoexame de mama é uma ferramenta simples, porém poderosa, que todas as mulheres podem incorporar em sua rotina. Ao conhecer seus próprios corpos e identificar qualquer alteração nas mamas, as mulheres podem buscar ajuda médica precocemente, o que aumenta as chances de um diagnóstico precoce e um tratamento bem-sucedido. Siga este passo a passo para realizar o autoexame de mama de forma adequada:
 

1. Escolha o momento certo:

O melhor momento para realizar o autoexame é alguns dias após o término do período menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis.
 

2. Posicione-se em frente ao espelho:

Desnude a parte superior do corpo e fique em frente a um espelho bem iluminado.

Observe suas mamas com os braços ao longo do corpo. Verifique se há mudanças na forma, tamanho ou na pele das mamas. Preste atenção a qualquer inchaço, retração ou alteração na aparência dos mamilos.
 

3. Levante os braços:

Levante os braços e observe novamente as mamas, prestando atenção em possíveis alterações na forma e no contorno.
 

4. Examine as mamas deitada:

Deite-se de costas na cama, com um travesseiro sob o ombro direito e o braço direito atrás da cabeça.

Usando a mão esquerda, comece a examinar a mama direita. Use os dedos indicador, médio e anelar da mão direita para fazer movimentos circulares suaves em toda a mama.

Comece na parte externa da mama e vá movendo os dedos em direção ao mamilo.

Preste atenção a qualquer caroço, nódulo ou área que pareça diferente do tecido circundante.
 

5. Examine as mamas em pé ou sentada:

Sente-se ou fique em pé com o braço direito levantado atrás da cabeça.

Repita o mesmo procedimento de palpação da mama direita, usando os dedos da mão esquerda.

Lembre-se de cobrir toda a mama, incluindo a área sob a axila.
 

6. Verifique os mamilos:

Aperte suavemente os mamilos para verificar se há qualquer secreção anormal, como sangue ou líquido transparente.
 

7. Repita o processo para a mama esquerda:

Inverta a posição dos braços e repita todos os passos para examinar a mama esquerda.
 

8. Avalie a textura:

Além de procurar caroços ou nódulos, preste atenção à textura da mama. Note se há áreas que parecem mais espessas ou mais firmes do que outras.
 

9. Marque qualquer alteração:

Caso encontre alguma alteração, como um nódulo, pele vermelha ou descamação, ou qualquer secreção anormal, anote a localização e a descrição para compartilhar com seu médico.
 

10. Consulte um profissional de saúde:

Se notar qualquer alteração preocupante durante o autoexame, não hesite em procurar um médico ou um especialista em mama para uma avaliação mais detalhada.

Lembre-se de que o autoexame de mama não substitui a mamografia e o acompanhamento médico regular. A detecção precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido do câncer de mama. Portanto, faça do autoexame uma parte importante de sua rotina de cuidados com a saúde das mamas.
 

Autoexame, exames clínicos, visitas ao médico e conscientização, salvam vidas! 

“A recomendação é mamografia anual a partir dos 45 anos e, em casos de pessoas na família com o diagnóstico o acompanhamento pode ser com menor intervalo e em faixa etária abaixo dos 45. O mastologista é o profissional que melhor determinará esses intervalos, o importante é a mulher saber que ir ao Mastologista pelo menos uma vez ao ano é um ato de amor-próprio e preocupação com sua saúde”, diz doutor Ernani Saltz, médico oncologista do Hospital Casa | Hospital de Câncer que finaliza lembrando a importância da campanha: 

“O Outubro Rosa é uma oportunidade de quebrar estigmas e tabus que ainda cercam o câncer de mama. A conscientização pública sobre a doença ajuda a eliminar o medo e o desconhecimento, incentivando as mulheres a realizarem exames regulares e a adotarem um estilo de vida saudável. Também é uma ocasião para celebrar a força e a resiliência das sobreviventes do câncer de mama, inspirando outras mulheres a enfrentarem essa batalha com esperança e determinação. Lembrem-se: a conscientização é a primeira linha de defesa contra o câncer de mama”.



REDE HOSPITAL CASA
https://www.redehospitalcasa.com.br/


Hábitos comuns do dia a dia podem piorar saúde mental

Estresse no trabalho e má alimentação estão na lista de situações que precisam ser controladas para uma vida; psiquiatra lista mais hábitos comuns que podem piorar a saúde mental


Crédito: Canva
Na América Latina, o Brasil é o país com o maior número de casos de depressão - transtorno mental que tem como sintomas sentimentos de tristeza, irritabilidade, incapacidade, isolamento social, entre outros - de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de predominante, existem outras doenças mentais que afetam o ser humano e algumas situações do cotidiano favorecem o surgimento dos sintomas.
 

Segundo o Dr. Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG - Residência Terapêutica, muitas situações inofensivas e comuns do nosso dia a dia podem contribuir para o surgimento e até mesmo a piora de alguns transtornos mentais. “Situações estressantes fazem parte da vida, mas é preciso ficar atento, além de estar sempre realizando atividades que ajudem a descontrair, como encontrar amigos, fazer exercícios e terapia”, explica. 

Pensando nisso, o profissional listou algumas situações em que devemos prestar atenção, pois podem piorar nossa saúde mental.

 

Trabalho em excesso 

O trabalho está diretamente ligado com a saúde mental, afinal, é como passamos grande parte do nosso tempo, entretanto, quando o tempo passa do limite, isso se torna um prato cheio para o estresse, ansiedade, etc. 

“É claro que tem dias que precisamos trabalhar mais, outros menos, mas quando isso se torna uma rotina, é momento de parar para prestar atenção no quanto isso vem afetando a cabeça”, explica o Dr. “Organize seus horários para que você não esteja sempre cansado e estressado e separe um tempo para se divertir”, completa.

 

Má qualidade no sono 

Boas noites de sono são fundamentais para o bom humor e isso não significa dormir muito. Segundo o psiquiatra, é importante dormir, em média, 8 horas por noite, sem acordar com frequência durante a madrugada. 

“Muitas pessoas que têm problemas de má qualidade no sono, apresentam piora na saúde mental. O sono em excesso ou a insônia podem ainda ser sintomas de ansiedade e depressão. Por isso, é importante investir no descanso”, alerta.
 

Relacionamentos tóxicos 

A boa relação com as pessoas próximas também são essenciais para o bem-estar e quando falamos de “relacionamentos tóxicos” não estamos falando apenas de uma relação amorosa. 

O Dr. Ariel comenta que é importante manter boas relações com os pais, irmãos, colegas de trabalho e todos aqueles que estão na sua rotina. “Brigas e desentendimentos fazem parte de todas as relações, sejam elas profissionais, amorosas ou familiares, mas conviver com brigas é algo que precisa ser revisto e contornado”, comenta ele.

 

Redes sociais 

O tamanho da influência das redes sociais sobre a saúde mental e seus efeitos vêm muito sendo analisado e, de acordo com o médico, muitas horas na frente das telas pode afetar a mente por diversos motivos. 

“O uso excessivo de redes sociais pode resultar em uma distorção da autoimagem ou transtorno dismórfico corporal, além de fazer com que a pessoa abandone outros hábitos para usar o celular e computador, ou seja, acabam se viciando”, explica.

 

Alimentação inadequada 

A alimentação saudável e equilibrada faz bem para a saúde de uma maneira geral e quando uma pessoa não cuida disso, pode ter diversos problemas, inclusive transtornos mentais. 

Sig Residência Terapêutica

 

Trombose em mulheres: compreenda os sintomas, fatores de risco e estratégias de prevenção

Mais de 425 mil brasileiros necessitou de hospitalização para o tratamento dessa condição 


O Dia Mundial de Conscientização e Combate à Trombose, 13 de outubro, é uma data oficialmente designada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. O propósito deste dia é ampliar a conscientização sobre os perigos da trombose e promover medidas de prevenção. A Dra. Venina Viana, presidente da Comissão de Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), destaca que as mulheres têm maior risco de trombose do que os homens, no período que se inicia com a primeira menstruação até a menopausa. Contudo, após os 60 anos, homens e mulheres têm uma incidência igual. 

A trombose é uma condição que pode afetar principalmente as veias das pernas (conhecida como Trombose Venosa Profunda) e os pulmões (sob a forma de embolia pulmonar). De acordo com um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), durante o período de janeiro de 2012 a maio de 2022, mais de 425 mil cidadãos brasileiros precisaram ser hospitalizados para tratar tromboses venosas. O estudo revela que, em média, 113 indivíduos são admitidos diariamente nos hospitais da rede pública para receber tratamento para essa condição preocupante. 

“A prevenção da trombose envolve cuidados ao longo de toda a vida. A melhor forma de prevenir a doença é manter um peso saudável, praticar atividade física regular e manter-se hidratado. Além disso, é importante consultar o médico antes de iniciar o uso de pílulas anticoncepcionais, escolhendo a opção mais adequada de acordo com idade e situação clínica”, explica a especialista.
 

Sintomas 

Os principais sintomas da trombose são dores, inchaço e vermelhidão nas pernas, sendo que algumas pacientes podem apresentar apenas inchaço e dor, sem vermelhidão. É válido lembrar também que sempre é importante dar atenção ao risco de trombose quando for ao hospital ou ficar hospitalizado. Portanto, é importante procurar atendimento médico diante de qualquer dor atípica na perna. 

“Cabe ao profissional que lida com a saúde da mulher, lembrá-la que o uso de hormônios femininos, como anticoncepcionais ou reposições hormonais orais, podem representar um fator de risco para a incidência de trombose, mas este diagnóstico é feito caso a caso. Durante a gravidez e logo após o parto, é fundamental avaliar o risco de trombose com o obstetra. O tratamento é bastante eficaz e consiste em medicamentos ou anticoagulantes. O medicamento a ser utilizado vai depender de cada situação”, conclui Dra. Venin.


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