Pesquisar no Blog

terça-feira, 11 de julho de 2023

Fatecs divulgam lista de classificação geral do Vestibular para o segundo semestre

Foto: Roberto Sungi

Fatecs disponibilizam computador e internet para quem deseja usar os equipamentos para fazer a matrícula

Site do processo seletivo traz também a primeira convocação para matrícula, a partir das 15 horas desta terça; período de matricula e envio dos documentos é entre os dias 12 e 14


Quem concorre a uma vaga no processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) pode conferir a lista de classificação geral nesta terça-feira (11) a partir das 15 horas, no site www.vestibularfatec.com.br. O mesmo endereço traz a primeira chamada para matrícula.

Os convocados devem enviar a documentação entre os dias 12 e 14 – mesmo período da matrícula – de forma remota, por meio do sistema indicado ao candidato na convocação e no Manual do Candidato.

Quem não tiver acesso a computador ou internet poderá ir até a Fatec para fazer a matrícula usando os equipamentos da unidade.

A classificação geral considera as notas finais em ordem decrescente, de acordo com a opção de curso, período e unidade. A chamada para matrículas é feita até o limite de vagas oferecidas. O candidato deve verificar a lista de classificação e de convocação nas datas estipuladas. Perderá direito à vaga quem não fizer a matrícula na data determinada ou deixar de apresentar os documentos exigidos.


Documentação

Para realizar a matrícula, é necessário anexar, via upload, nos formatos PDF, JPEG ou PNG, os seguintes documentos:

  • Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
  • Histórico Escolar completo do Ensino Médio ou equivalente;
  • Carteira de Identidade (RG) com foto, dentro da validade;
  • CPF ou documento de identidade contendo o número de CPF;
  • Uma foto 3X4 recente, com fundo neutro;
  • Documento de quitação com o serviço militar ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), para o candidato brasileiro maior de 18 anos, do sexo masculino.


Atenção

A matrícula com uso de nome social poderá ser feita no ato do requerimento. Ao fazer essa opção, é preciso preencher no sistema a autodeclaração referente à utilização do nome social.

O candidato que ingressou no Sistema de Pontuação Acrescida pelo item escolaridade pública deve apresentar histórico escolar ou declaração escolar, comprovando que cursou integralmente o Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudou.

Caso o requerente de matrícula pretenda obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior, deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem.


Conheça as próximas datas do calendário de matrículas:

  • 12, 13 e 14 de julho: período para a matrícula dos aprovados em primeira chamada e envio de documentação, pelo sistema de matrícula remota;
  • 18 de julho, a partir das 15 horas: divulgação das matrículas deferidas e indeferidas da primeira chamada;
  • 19 de julho: prazo para acerto de documentação da primeira chamada para matrícula;
  • 20 de julho, a partir das 15 horas: divulgação do resultado do recurso após acerto de documentação;
  • 25 de julho, a partir das 15 horas: segunda chamada do Vestibular das Fatecs e convocação para envio dos documentos de matrícula;
  • 26 de julho: requerimento de matrícula da segunda chamada e envio de documentação por meio digital;
  • 28 de julho, a partir das 15 horas: Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas da segunda chamada;
  • 31 de julho: prazo para acerto de documentação de matrícula da segunda chamada;
  • 1º de agosto, a partir das 15 horas: divulgação do resultado final das matrículas da segunda chamada.

É de responsabilidade do convocado para matrícula realizar o upload de todos os documentos no sistema de matrícula online, dentro do prazo estabelecido no cronograma. O detalhamento da documentação pode ser consultado no Manual do Candidato e na Portaria.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br


Centro Paula Souza


A atuação das novas gerações na construção de uma economia mais circular

Nos últimos anos, tem ocorrido uma crescente conscientização sobre a necessidade de mudanças significativas em nosso sistema econômico com o objetivo de enfrentar os desafios ambientais e sociais com os quais lidamos. Uma dessas mudanças é a transição para uma economia mais circular, que busca minimizar o desperdício, promover a reutilização de recursos e reduzir o impacto ambiental de nossas atividades. 

Os millennials e a geração Z, como são conhecidos, cresceram em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais. Desde a tenra idade, eles testemunharam os efeitos das mudanças climáticas, o esgotamento de recursos naturais e a poluição generalizada. Essas experiências moldaram sua visão de mundo e os tornaram mais propensos a buscar soluções inovadoras para os problemas que herdarão. 

Uma das características distintivas das novas gerações é sua afinidade com a tecnologia e sua habilidade de aproveitá-la para impulsionar mudanças significativas. Dessa forma, a economia circular se beneficia enormemente das inovações tecnológicas, como a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), a inteligência artificial e a análise de dados, que podem ajudar a rastrear e otimizar o uso de recursos ao longo de toda a cadeia de valor. Os jovens estão familiarizados com essas tecnologias e têm a capacidade de desenvolver soluções disruptivas que podem impulsionar a transição para uma economia cada vez mais preocupada com questões ambientais e sociais. 

Para isso, eles estão dispostos a repensar seus hábitos de consumo, preferindo produtos e serviços que sejam produzidos de forma sustentável e que tenham menor impacto ambiental. Por meio do poder de suas escolhas como consumidores, estão influenciando as práticas das empresas, incentivando a maior adoção de princípios circulares em suas operações e produtos. 

As novas gerações também estão desafiando o paradigma tradicional de propriedade. O compartilhamento de recursos, como carros e moradias, por meio de plataformas colaborativas se tornou uma prática comum. Essa mentalidade de acesso em vez de posse está alinhada com os princípios da economia circular, em que a utilização eficiente dos recursos é valorizada em detrimento da acumulação desnecessária. Essa mudança de mentalidade está impactando não apenas o consumo, mas também o desenvolvimento de modelos de negócios mais sustentáveis, baseados em serviços e na economia do compartilhamento. 

É importante destacar que a atuação de crianças e adolescentes não se limita apenas ao âmbito individual. Os jovens estão se engajando ativamente na política, na sociedade civil e no empreendedorismo, buscando influenciar as decisões e moldar um futuro mais sustentável. 

No entanto, para que esse novo público possa atuar plenamente na construção de uma economia mais circular, é necessário fornecer-lhes as ferramentas e oportunidades adequadas. Isso inclui a educação para a sustentabilidade desde cedo, o acesso a programas de formação empreendedora e inovação, bem como o suporte e financiamento de iniciativas que promovam a economia circular. Além disso, engajá-los em ações como mutirão de limpeza de praias e projetos de consumo e descarte conscientes nas escolas, ajuda a aproximar esse público, algumas vezes arredio, da chave do problema. 

À medida que as novas gerações passem a atuar fortemente na liderança, podemos ter esperança em um futuro em que a economia circular se torne a regra, garantindo um planeta mais saudável e próspero para as gerações futuras.

 

Mariana Cardoso e Simone Carvalho - membros do comitê técnico do Movimento Plástico Transforma, iniciativa que mantém no Museu Catavento, em São Paulo, um espaço sobre Economia Circular do Plástico.


Obesidade e tabagismo: saiba como essas condições afetam sua saúde ocular

Associadas a doenças como retinopatia e glaucoma, as condições podem ser evitadas por meio de hábitos saudáveis


De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1 bilhão de pessoas têm alguma deficiência visual que poderia ter sido evitada ou que ainda não foi tratada. Por isso, o Dia da Saúde Ocular, lembrado em 10 de julho, surgiu como um alerta sobre a importância de prevenção a doenças oculares que podem levar à perda de visão.

 

De acordo com a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), em 2019, 76,9% da população brasileira foi afetada pelo excesso de peso e obesidade. No mesmo período, a Pesquisa Nacional de Saúde indicou que os usuários de derivados do tabaco representavam 12,8% da população.

 

O que as condições têm em comum? Ambas afetam a saúde ocular, podendo causar problemas, desde dificuldades para enxergar, até mesmo a cegueira. Confira abaixo os principais impactos:


 

A obesidade pode levar a perda de visão

 

Quando se está acima do peso, há maior risco em desenvolver doenças como o diabetes e a hipertensão arterial.

 

No primeiro caso, o aumento da glicemia no sangue causa diversas alterações nos vasos sanguíneos da retina, podendo levar à cegueira que, se não tratada, torna-se irreversível.

 

Já, a pressão arterial elevada, pode causar uma doença chamada retinopatia hipertensiva, onde os vasos localizados na retina se estreitam obstruindo o fluxo sanguíneo, e com o passar do tempo, eles sofrem lesões que resultam no vazamento do sangue.

 

“Sem tratamento, as lesões podem levar à perda da visão irreversível”, alerta Camila Xavier, oftalmologista da Clínica Censo e COP, localizada em Parauapebas, no Pará.


 

Tabagismo está associado à morte celular ocular

 

Um estudo recente realizado no Japão revelou novos impactos do cigarro na saúde ocular.

 

Os resultados indicaram que a exposição à fumaça do cigarro leva ao acúmulo de ferro, causando a morte de algumas células da córnea, camada externa do olho responsável pela proteção contra infecções.

 

Embora as lesões ocorram na superfície regenerativa da córnea e não sejam permanentes, a exposição contínua à fumaça pode resultar em problemas que afetam a visão, como astigmatismo irregular e leucoma.

 

“Além disso, o uso geral do cigarro está associado a outras doenças oculares, como glaucoma, catarata e degeneração macular, que podem levar à cegueira”, explica a oftalmologista.


 

Prevenção conta com um estilo de vida saudável

 

“Os cuidados com os olhos passam por um estilo de vida saudável e acompanhamento especializado. Dessa forma já é possível se prevenir contra os impactos na saúde ocular e outras complicações da obesidade e tabagismo”, indica a profissional. Confira alguns cuidados a seguir.

 

1. Consulte um oftalmologista pelo menos uma vez por ano;


2. Dê preferência para alimentos naturais, ricos em vitamina C e ômega 3;


3. Se movimente. Dê preferência para exercícios ao ar livre;


4. Pare de fumar;


5. Evite hábitos associado ao fumo;


6. Ao expor a vista ao sol, use óculos escuros;


7. Use colírios apenas sob prescrição médica;


8. Mantenha as mãos higienizadas ao tocar os olhos.




Além da perda de peso: Os impactos da cirurgia bariátrica na saúde e qualidade de vida

Cirurgião especialista em cirurgia bariátrica, Dr. Fabio Rodrigues, explica como a cirurgia bariátrica pode melhorar diversos aspectos da vida do paciente 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é atualmente um dos problemas mais significativos enfrentados pela sociedade contemporânea. Os dados são alarmantes, revelando que mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo são consideradas obesas, uma das principais técnicas contra o problema é a cirurgia bariátrica, que tem sido cada vez mais realizada.

 

De acordo com um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o número de cirurgias bariátricas no Brasil apresentou um crescimento de 84,7% nesse tipo de procedimento cirúrgico entre os anos de 2011 e 2018, mesmo com um aumento moderado no percentual de obesos na população brasileira, em 2011, foram registradas 34,6 mil cirurgias bariátricas no país, enquanto em 2018 esse número saltou para 63,9 mil.  

 

Como é feita a cirurgia bariátrica?


A forma como a cirurgia bariátrica é realizada em cada paciente pode variar de acordo com as especificidades de cada caso, mas a técnica mais comum envolve a redução do tamanho do estômago e o desvio do intestino , limitando a quantidade de alimentos que podem ser consumidos e alterando os hormônios incretínicos,  o que favorece a melhora do metabolismo como um todo.

O procedimento é realizado sob anestesia geral, podendo ser feita  de forma minimamente invasiva ou por meio de cirurgia robótica. A escolha da técnica depende do paciente e do cirurgião.

 

Os benefícios da cirurgia bariátrica vão além da perda de peso

Apesar da redução de medidas ser o aspecto mais conhecido da cirurgia bariátrica, o cirurgião especialista no procedimento, Dr. Fabio Rodrigues, a perda de peso é um meio e não o fim da cirurgia.

 A perda de peso não é o objetivo final de uma cirurgia bariátrica, sua pretensão é melhorar a qualidade de vida do paciente,lhe dar mais autonomia, reduzir e prevenir as doenças associadas à obesidade, tudo isso é obtido através da perda de peso e do acompanhamento multidisciplinar durante todo o processo”. 

 

Prevenção de doenças


Um dos principais impactos da cirurgia bariátrica está relacionado às condições de saúde associadas à obesidade, muitos pacientes relatam melhorias significativas e já há estudo comprovando o poder preventivo da bariátrica para doenças como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono e doenças cardiovasculares”.

A perda de peso resultante da cirurgia bariátrica também pode ajudar a reduzir a necessidade de medicamentos e melhorar o controle dessas condições, proporcionando uma maior qualidade de vida” Explica Dr. Fabio Rodrigues.

 

Saúde mental


A cirurgia bariátrica também pode ter um impacto positivo na saúde mental dos pacientes, a obesidade muitas vezes está associada a problemas de autoestima, depressão e ansiedade. A perda de peso após a cirurgia e o acompanhamento psicológico contribui para um aumento da confiança e uma melhora no bem-estar mental dopaciente”.

 

Melhora da mobilidade


Outro benefício importante é a melhora da mobilidade e da capacidade de realizar atividades diárias. A redução do peso corporal alivia a pressão sobre as articulações, tornando mais fácil a realização de exercícios físicos e tarefas cotidianas, isso não só melhora a qualidade de vida, mas também aumenta a autonomia e a independência dos pacientes” Afirma Dr. Fabio Rodrigues.

 

 

Doutor Fábio Rodrigues - graduado em Medicina desde 2003, com especialização em cirurgia geral e bariátrica, além de pós-graduação em cirurgia minimamente invasiva. Atua como cirurgião da obesidade e das doenças metabólicas desde 2015 e já acumula mais de 1.500 cirurgias realizadas. Atualmente, além das cirurgias bariátricas, vem concentrando também seu foco na performance dos pacientes após a cirurgia. 

 

Colaboração entre bancos e correspondentes bancários impulsiona a inclusão financeira

 

Brasil é pioneiro nessa iniciativa, afirma especialista 


A busca por uma inclusão financeira mais ampla se tornou um objetivo central para governos e instituições financeiras em todo o mundo. Reconhecendo que o acesso a esse tipo de serviços é essencial para o desenvolvimento econômico e social, os bancos têm explorado diferentes estratégias para atingir populações não bancarizadas ou sub-bancarizadas. 

De acordo com Gabriel Ramalho, fundador da Universidade Gerando Resultados, um hub de treinamentos e cursos direcionados a despertar a alta performance e desempenho para correspondentes bancários, a colaboração entre bancos e correspondentes bancários tem se mostrado uma abordagem eficaz para alcançar essa meta. “Dessa forma, é possível promover o acesso a serviços financeiros em áreas remotas e para indivíduos de baixa renda, desempenhando um papel fundamental na busca para ampliar a inclusão financeira”, destaca.

Ao fornecer acesso a contas bancárias, pagamentos, depósitos e outros serviços financeiros básicos, ocorre a capacitação desses indivíduos, fortalecendo comunidades e resultando no desenvolvimento econômico local. “À medida que essa colaboração continua a evoluir e se expandir, é possível alcançar uma inclusão financeira mais abrangente e proporcionar oportunidades igualitárias para todos os cidadãos”, destaca.

Os bancos e instituições financeiras desempenham um papel crucial na busca por inclusão. “Eles oferecem uma ampla gama de serviços, como contas bancárias, empréstimos, seguros e investimentos. No entanto, muitas pessoas em regiões remotas ou de baixa renda não têm acesso a esses serviços devido à falta de agências ou da documentação necessária para abrir uma conta tradicional. Isso cria uma barreira significativa para o crescimento da inclusão financeira”, aponta Gabriel.

O especialista salienta que os correspondentes bancários são agentes autorizados pelos bancos a realizar transações em seu nome, permitindo que esses serviços cheguem a áreas onde não existem agências físicas. “Isso é especialmente benéfico para pessoas que vivem em áreas rurais ou afastadas, que seriam obrigadas a percorrer longas distâncias para acessar serviços financeiros básicos”, pontua .

Uma outra vantagem significativa é que esses profissionais podem ajudar a reduzir as barreiras de documentação para abrir uma conta bancária. Em muitos casos, eles podem utilizar tecnologias como a biometria para verificar a identidade dos clientes, tornando o processo mais simples e acessível.

Ao oferecer serviços financeiros em estabelecimentos comerciais locais, os correspondentes bancários proporcionam maior conveniência aos clientes, evitando a necessidade de longos deslocamentos e reduzindo o tempo gasto em filas de agências tradicionais. “Além disso, por serem habilitados a fornecer informações básicas sobre economia, poupança e gerenciamento de finanças, podem desempenhar um papel importante na educação financeira, capacitando os clientes a tomarem decisões mais informadas e responsáveis”, destaca.

A colaboração entre bancos e correspondentes bancários tem sido implementada com sucesso em diferentes partes do mundo. Alguns exemplos notáveis incluem o Brasil, um dos pioneiros nessa abordagem. Um exemplo é o programa "Correspondente Bancário Caixa Aqui", da Caixa Econômica Federal, que tornou-se fundamental para expandir o acesso aos serviços financeiros em comunidades de baixa renda e áreas remotas.

O Quênia é conhecido por sua inovadora colaboração entre bancos e correspondentes bancários. Através de parcerias com empresas de telefonia móvel, como a M-Pesa, os quenianos podem realizar transações financeiras básicas usando seus celulares e aproveitar a rede de correspondentes bancários para depositar ou sacar fundos.

A Índia, por sua vez, implementou o conceito de "Business Correspondents" para atender às necessidades das populações não bancarizadas. “Esses correspondentes bancários, muitas vezes agentes de microfinanças, estão ajudando a levar serviços financeiros até áreas rurais remotas, promovendo inclusão financeira e empoderando as comunidades locais”, finaliza Gabriel.

 

Gabriel Ramalho - Formado em Gestão Comercial, empresário, treinador e especialista em técnicas de vendas de crédito com mais de 12 anos de experiência no mercado, Gabriel já treinou mais de 15 mil consultores e correspondentes bancários. Mentor de centenas de empresários de sucesso, ele ajuda profissionais a alavancarem suas vendas e alcançar números extraordinários. Saiba mais no Instagram, Youtube ou Facebook.


Universidade Gerando Resultados
https://universidadegr.com.br/


A atuação das novas gerações na construção de uma economia mais circular


Nos últimos anos, tem ocorrido uma crescente conscientização sobre a necessidade de mudanças significativas em nosso sistema econômico com o objetivo de enfrentar os desafios ambientais e sociais com os quais lidamos. Uma dessas mudanças é a transição para uma economia mais circular, que busca minimizar o desperdício, promover a reutilização de recursos e reduzir o impacto ambiental de nossas atividades.

 

Os millennials e a geração Z, como são conhecidos, cresceram em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais. Desde a tenra idade, eles testemunharam os efeitos das mudanças climáticas, o esgotamento de recursos naturais e a poluição generalizada. Essas experiências moldaram sua visão de mundo e os tornaram mais propensos a buscar soluções inovadoras para os problemas que herdarão.

 

Uma das características distintivas das novas gerações é sua afinidade com a tecnologia e sua habilidade de aproveitá-la para impulsionar mudanças significativas. Dessa forma, a economia circular se beneficia enormemente das inovações tecnológicas, como a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), a inteligência artificial e a análise de dados, que podem ajudar a rastrear e otimizar o uso de recursos ao longo de toda a cadeia de valor. Os jovens estão familiarizados com essas tecnologias e têm a capacidade de desenvolver soluções disruptivas que podem impulsionar a transição para uma economia cada vez mais preocupada com questões ambientais e sociais.

 

Para isso, eles estão dispostos a repensar seus hábitos de consumo, preferindo produtos e serviços que sejam produzidos de forma sustentável e que tenham menor impacto ambiental. Por meio do poder de suas escolhas como consumidores, estão influenciando as práticas das empresas, incentivando a maior adoção de princípios circulares em suas operações e produtos.

 

As novas gerações também estão desafiando o paradigma tradicional de propriedade. O compartilhamento de recursos, como carros e moradias, por meio de plataformas colaborativas se tornou uma prática comum. Essa mentalidade de acesso em vez de posse está alinhada com os princípios da economia circular, em que a utilização eficiente dos recursos é valorizada em detrimento da acumulação desnecessária. Essa mudança de mentalidade está impactando não apenas o consumo, mas também o desenvolvimento de modelos de negócios mais sustentáveis, baseados em serviços e na economia do compartilhamento.

 

É importante destacar que a atuação de crianças e adolescentes não se limita apenas ao âmbito individual. Os jovens estão se engajando ativamente na política, na sociedade civil e no empreendedorismo, buscando influenciar as decisões e moldar um futuro mais sustentável.

 

No entanto, para que esse novo público possa atuar plenamente na construção de uma economia mais circular, é necessário fornecer-lhes as ferramentas e oportunidades adequadas. Isso inclui a educação para a sustentabilidade desde cedo, o acesso a programas de formação empreendedora e inovação, bem como o suporte e financiamento de iniciativas que promovam a economia circular. Além disso, engajá-los em ações como mutirão de limpeza de praias e projetos de consumo e descarte conscientes nas escolas, ajuda a aproximar esse público, algumas vezes arredio, da chave do problema.

 

À medida que as novas gerações passem a atuar fortemente na liderança, podemos ter esperança em um futuro em que a economia circular se torne a regra, garantindo um planeta mais saudável e próspero para as gerações futuras. 



Mariana Cardoso e Simone Carvalho - membros do comitê técnico do Movimento Plástico Transforma, iniciativa que mantém no Museu Catavento, em São Paulo, um espaço sobre Economia Circular do Plástico.


Onça-parda prenhe é flagrada pela segunda vez no Parque das Neblinas

As armadilhas fotográficas também já registraram a espécie com filhotes na reserva

 

 

A onça-parda (Puma-concolor) foi avistada prenhe pela segunda vez no Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano gerida pelo Instituto Ecofuturo. Com as imagens coletadas por câmeras-trap – armadilhas fotográficas monitoradas e manuseadas por guarda-parques – é possível ver o animal andando com tranquilidade pela floresta com a barriga salientada.


Com uma área de 7 mil hectares de Mata Atlântica em diferentes estágios de regeneração, o Parque é espaço para a presença constante das onças-pardas. O equipamento também já registrou a espécie anteriormente em diversas situações: acompanhada por dois filhotes, marcando território, vocalizando e até em interação com morcegos. Consideradas essenciais para a vivência da espécie, as Unidades de Conservação desempenham um papel importante na conservação do habitat e ecossistemas, protegendo a biodiversidade e oferecendo as condições necessárias para sua reprodução. 


A gestação da suçuarana, como também é conhecida, ocorre a cada dois anos e tem uma duração que varia entre 80 e 100 dias, além disso pode gerar até seis filhotes, embora o mais comum sejam apenas dois. O mamífero, que é o segundo maior felino das Américas, é classificado como Vulnerável (VU) e, apesar de estar presente em todos os biomas, sua população encontra-se bastante reduzida: na Mata Atlântica, estima-se que haja apenas 1 mil indivíduos, segundo dados do ICMBio. As principais ameaças são a caça ilegal, a destruição de habitat e a ocupação humana desordenada.


“A onça-parda precisa de um amplo território para habitar, por isso, essa diversidade de registros é um indicativo de que a espécie encontra no Parque um ambiente adequado para sua circulação e reprodução. Proteger a biodiversidade e contribuir para sua conservação é um dos objetivos do Ecofuturo, que atua em parceria com a Suzano e com universidades para fortalecer o monitoramento e a identificação de espécies na reserva, e apoiar o desenvolvimento de pesquisas”, afirma Paulo Groke, diretor do Instituto.


"Encontrar indivíduos que demonstrem que os processos reprodutivos estão funcionando na localidade, especialmente para predadores de topo de cadeia trófica, reforça a indicação de que o habitat supre com recursos fundamentais alguns indivíduos da espécie, que é bastante exigente em área para sobreviver. O Parque das Neblinas tem cumprido seu papel de minimizar os impactos antrópicos, compor de forma relevante um dos maiores maciços de Mata Atlântica remanescente. Parabéns pelo trabalho, que salienta o potencial de conciliação do uso público cauteloso com a conservação da biodiversidade" declara Rodrigo Nobre, Mastozoólogo Especialista em Médios e Grandes Mamíferos Silvestres que confirmou a prenhez do felino.


O registro foi possível a partir da gestão de câmeras implantadas na reserva, um importante recurso para o registro e monitoramento da biodiversidade no Parque e, também, para contribuir com ações de fiscalização e conservação da área. Outros animais também já foram flagrados no local, como o gambá-de-orelha-preta, o gato-mourisco e a anta. A instalação e manuseio dos equipamentos são feitos pela equipe de guarda-parques do Ecofuturo.



                                    https://youtu.be/dXsuAdhrAz4

 


Sobre o Instituto Ecofuturo 

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Conheça mais sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, e acompanhe em facebook.com/InstitutoEcofuturo, youtube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo

 

Sobre o Parque das Neblinas

Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária

 


Intralogística e ESG: a responsabilidade do setor no cuidado à Mata Atlântica

A atividade humana tem aumentado exponencialmente a emissão de gases de efeito estufa, o que é comprovado pelo lançamento de mais de 35 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera todos os anos. Esse acréscimo na emissão está limitando severamente o orçamento de carbono, que é a quantidade de emissões que ainda pode ser permitida para manter uma chance de 50% de que a temperatura da Terra não suba mais do que 1,5ºC. O que antes era considerado uma probabilidade remota, agora se torna uma realidade iminente. Recentemente, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) emitiu um alerta indicando que a alta pode ocorrer nos próximos cinco anos, contrariando as previsões anteriores, que apontavam para 2100.

 

Embora a intralogística represente apenas 4% das emissões totais, ela desempenha um papel crucial na cadeia de suprimentos, afetando diretamente setores-chave, como o transporte, responsável por cerca de 20% das emissões totais. Quanto maior a emissão, maior o risco de extinção. Um exemplo é a Mata Atlântica, considerada uma das áreas mais biodiversas do mundo. No entanto, as atividades humanas têm sido tão destrutivas que estima-se que apenas 12% da cobertura florestal original da Mata Atlântica ainda exista. 

De acordo com a pesquisa "Contas de ecossistemas: espécies ameaçadas de extinção no Brasil", realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já existem nove espécies animais extintas e 2.845 espécies (entre animais e plantas) ameaçadas. Isso significa que uma em cada quatro espécies está correndo um risco real de extinção. Paralelo a este cenário, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) informou que, entre 2019 e 2021, a Mata Atlântica perdeu cerca de 29.075 hectares de floresta, representando uma redução de 9,4% em relação ao período anterior. Embora esses números mostrem uma pequena diminuição no desmatamento, ainda há muito trabalho a ser feito para restaurar completamente esse bioma.

Uma das alternativas para reverter esse cenário é conscientizar as pessoas (físicas e jurídicas) sobre a importância da diversidade biológica e da preservação dos ecossistemas. O reflorestamento surge como uma estratégia poderosa – especialmente por meio do plantio de árvores nativas em áreas previamente desmatadas – para restaurar a cobertura florestal e auxiliar na recuperação dos ecossistemas. Neste sentido, é evidente que as ações sustentáveis no setor de transportes desempenham um papel fundamental no combate a essa ameaça. No entanto, é necessário que todos os atores envolvidos assumam um posicionamento mais ativo e contribuam efetivamente para a responsabilidade socioambiental, em vez de depender apenas dos esforços governamentais.

Felizmente, muitas empresas têm reconhecido a importância da sustentabilidade e estão adotando medidas para apoiar o reflorestamento da Mata Atlântica. Elas estão estabelecendo parcerias com organizações não governamentais (ONGs) e participando de iniciativas de compensação ambiental, investindo na restauração de áreas degradadas e na conservação da biodiversidade. Um exemplo para essas parcerias é a Associação Ambientalista Copaíba, fundada em 1999. Especialista no reflorestamento da Mata Atlântica, a ONG é uma das dez iniciativas escolhidas pela ONU como Referência da Restauração Mundial e tem a missão de conservar e restaurar a Mata Atlântica das bacias dos rios Peixe e Camanducaia - 651 hectares já restaurados. Nesse espaço, 6.510 árvores das árvores plantadas são fruto da campanha “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”, uma iniciativa da intralogística, que já ajudou a poupar outras 361.920 árvores - haja vista que, em dez anos, uma única empilhadeira a gás demanda 1.160 árvores para neutralizar o CO2

Esse envolvimento com diferentes esferas contribui para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental, de forma a incentivar outras entidades e indivíduos a se engajar nessa causa, que é urgente e precisa de fomento para preservar a biodiversidade, restaurar os ecossistemas e enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Afinal, a recuperação desse bioma ajuda a proteger as bacias hidrográficas, reduzir as altas temperaturas e controlar enchentes e alagamentos. Esses benefícios promovem não apenas o bem-estar da fauna e da flora, mas também das pessoas.

 

Vigold Georg - Vice-Presidente da Jungheinrich na América Latina e lidera o programa “O Meio Ambiente Ganha em Dobro” - iniciativa da marca para alcançar o propósito de aumentar a presença de equipamentos elétricos em substituição à combustão no mercado nacional.


O poder do Citizen Developer: impulsionando a inovação e a eficiência nas empresas

pixaby

A transformação digital está revolucionando a maneira como as empresas operam, abrindo espaço para novas abordagens e estratégias. Uma dessas abordagens é a iniciativa de Citizen Developer, que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado corporativo. Trata-se de capacitar profissionais de negócios para desenvolver soluções tecnológicas e automatizar processos, reduzindo a dependência das equipes de TI e acelerando a entrega de projetos.

De acordo com artigo da Forbes, a escassez global de talentos deve chegar a US$ 85,2 milhões até 2030, a opção alternativa para essa perda, e que está crescendo em popularidade, é a abertura de caminhos para desenvolvedores cidadãos.

Para que a estratégia de Citizen Developer seja bem-sucedida, é necessário criar um ecossistema propício ao engajamento e desenvolvimento desses profissionais em tecnologias de automação de processos. Isso inclui fornecer acesso a ambientes de testes, onde eles possam experimentar e se familiarizar com os sistemas da organização, mantendo a segurança necessária dos ambientes produtivos.

Além disso, a mentoria desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos Citizen Developers. A presença de um mentor, um especialista na área de automação de processos, é essencial para orientar e acompanhar os analistas de negócios em sua jornada de construção de fluxos e aquisição de conhecimentos.  A criação de uma biblioteca de fluxos compartilhados também é uma estratégia valiosa. Muitos processos organizacionais têm etapas semelhantes que podem ser reutilizadas em diferentes automações.

Além disso, o treinamento contínuo é fundamental para o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos dos Citizen Developers. Ao investir em educação e capacitação, é possível promover uma nova forma de pensamento, transformando a maneira como os processos são percebidos e executados.

Como em qualquer iniciativa de inovação, é necessário persistência e resiliência até que os primeiros resultados apareçam. No entanto, uma vez que os resultados positivos começam a surgir, a busca pela capacitação se intensifica dentro da empresa. Nesse momento, até mesmo aqueles que resistiam à mudança percebem a importância de se adaptarem a essa nova realidade do mercado.

Ao permitir que profissionais de diferentes áreas desenvolvam soluções específicas, as empresas conseguem agilizar seus projetos e reduzir custos, alcançando resultados mais rápidos e eficientes. Além disso, ao capacitar as áreas de negócio a criar e gerenciar suas próprias soluções, a dependência de equipes de TI diminui, permitindo que os problemas sejam resolvidos de forma ágil e eficaz.

A abordagem de Citizen Developer também impulsiona a inovação dentro das empresas. Ao dar aos profissionais de negócio a oportunidade de criar soluções personalizadas para suas áreas, aumenta-se a eficiência e a produtividade, estimulando a busca por melhorias constantes.

É hora de abraçar essa abordagem transformadora e criar um ambiente propício ao desenvolvimento dos Citizen Developers. Com persistência, resiliência e investimento contínuo em treinamento, as empresas estarão preparadas para colher os frutos dessa estratégia e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e digital. O futuro é dos Citizen Developers, e as empresas que abraçarem essa mentalidade estarão um passo à frente.

 

Fernando Baldin - formado em Relações Públicas, com Pós-graduação em Administração de empresas, há mais de 20 anos com Service Desk e Serviços de TI.


Três tendências econômicas para acompanhar no segundo semestre

Passou rápido. Essa é a sensação que temos ao ver que já avançamos a metade de 2023. O ano que iniciou repleto de incertezas, considerando o atual cenário econômico do país, transição para um novo governo e o fim da pandemia, pode se dizer que teve um primeiro semestre repleto de reviravoltas que impactaram, principalmente, a economia brasileira.  E, ao que tudo indica, nos próximos seis meses, tais movimentos terão continuidade, reforçando ainda mais a necessidade de líderes e gestores estarem atentos às tendências que continuarão ganhando força.

O atual cenário econômico é o mais diferente das últimas décadas. Contrariando o pessimismo que foi criado com a chegada de 2023, os números da economia brasileira são diferentes daquilo que era o esperado. De acordo com o IBGE, o país obteve um crescimento econômico de 1,9% nos primeiros três meses do ano – surpreendendo positivamente o estimado pelo mercado.

Em contrapartida, a economia mundial atravessa um período difícil. Segundo um relatório divulgado pelo FMI em abril, a previsão é que a inflação que foi de 8,7% em 2022, caia para 7% até o final deste ano, sendo colocado como a principal justificativa para isso, o atual contexto de incertezas acerca do futuro, após impactos deixados pela pandemia. Isso é, enquanto alguns países tiveram uma recuperação rápida, outros estão com a economia estagnada, principalmente, com a nova crise oriunda do aumento da inflação, resultando, consequentemente, na alta de juros.

Contudo, em meio ao momento de instabilidade que afeta o mundo, fatores internos e externos podem favorecer economicamente o Brasil, criando oportunidades promissoras para alavancar os negócios e fortalecer o seu crescimento. Confira três importantes tendências:

#1 Queda do dólar: a moeda mais proeminente do mundo sofreu nesse primeiro semestre sua maior queda desde 2016. De acordo com o Ptax para venda, índice de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro calculado pelo Banco Central, foi registrado um recuo de 8,38%. Essa queda traz impactos significativos para economia brasileira, uma vez que o real mais valorizado ajuda que as exportações do país se tornem mais competitivas, impulsionado a balança comercial. Além disso, atrai o interesse de investimentos estrangeiros beneficiando o crescimento em diversos setores e, sem dúvidas, auxiliando no controle da inflação – reduzindo o custo da importação de produtos.

#2 Desinflação: o cenário de desinflação é mais uma tendência que deve continuar, porém, de forma mais lenta neste segundo semestre. De acordo com o IBGE, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 0,51% registrado em maio, para 0,04% em junho. Contudo, mesmo que agora venha em um ritmo desacelerado, ainda assim, o processo será seguido de forma gradual, fortalecendo a da economia. Afinal, com a queda dos preços e aumento do poder de compra, a criação de empregos e serviços prestados para a população é favorecida.

# 3 Reforma tributária: certamente, a complexidade tributária do Brasil está entre os fatores que mais impedem o crescimento econômico sustentável do país. Mediante a isso, as empresas estão sujeitas a terem mais gastos do que outros países. Por isso, a proposta da reforma tributária prevê que sejam alteradas as leis e formas de cobranças de tributos que devem ser pagos pelos contribuintes em todo território nacional, permitindo uma maior transparência. Assim, com um sistema mais simplificado, automaticamente as organizações passarão a ter uma redução expressiva de custos, criando oportunidades para investimentos e mantendo acessível a relação entre oferta e demanda beneficiando o país.

As três tendências em si são excelentes notícias para o ambiente corporativo do Brasil. Contudo, de nada adianta vislumbrar oportunidades, sem que tenha em mãos os recursos fundamentais para usufruir de tais benefícios na prática. Deste modo, aliado a esse novo cenário que se constitui, as organizações têm a missão de adequarem os seus modelos de gestão frente a tais resoluções do mercado.

Neste aspecto, contar com o apoio de um ERP, sem dúvidas, fará toda a diferença. Afinal, a ferramenta possui inclusa funcionalidades desde adequação com diversas moedas estrangeiras, até o alinhamento com o sistema tributário e índices inflacionários de cada país de sua operação – favorecendo a tomada de decisões mais seguras e estratégicas para o crescimento da empresa, eliminando possíveis erros e gargalos.

Se, no início de 2023, o medo tomava conta do cenário econômico do Brasil, agora, o otimismo segue prevalecendo. Diferentemente de muitos anos, o clima no país é de oportunidades, mas exige cautela e estratégias efetivas para acompanhar as tendências que surgem a todo instante. Até o fim deste ano, muitas coisas estão por vir, porém, estar preparado sempre foi e será a melhor forma para obter o tão almejado sucesso.

 

Glaucia Vieira - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

G2
https://g2tecnologia.com.br/

Posts mais acessados