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terça-feira, 13 de junho de 2023

Crianças a partir dos 4 anos podem começar o tratamento ortodôntico


Thatiana Ginciene Leonardis da Trellege  
Divulgação

Dependendo da má oclusão, é possível começar a intervir cedo e preparar a face para um crescimento harmônico. Especialista ressalva que a criança precisa ter maturidade para iniciar o tratamento


Muitos pais e mães perguntam sobre a idade ideal para começar o tratamento ortodôntico nos filhos. Para a Thatiana Ginciene Leonardis, dentista especializada em Ortodontia, Ortopedia Facial e Odontopediatria, tudo depende da má oclusão da criança - isto é, a posição dos dentes inseridos nas bases ósseas do crânio. Se já tiver uma alteração ortopédica ou na mordida, é possível intervir com o tratamento a partir dos 4 anos, desde que a criança tenha maturidade para usar os aparelhos.

“Quanto mais cedo podemos começar, melhor, porque assim é possível redirecionar e preparar para o crescimento harmônico da face”, disse Thatiana. Além dos aparelhos ortopédicos convencionais, os modernos alinhadores invisíveis podem ser utilizados tornando o tratamento menos dolorido e mais simples, uma vez que estes aparelhos promovem uma correção lenta, constante e sem incômodos. 

O diagnóstico é feito pelo especialista em ortopedia, que dependendo do caso, pode optar pelo tratamento convencional ou alinhadores. Caso, os alinhadores forem indicados, é produzida uma sequência de placas que são substituídas a cada semana ou em um intervalo de 10 dias. “As consultas ortodônticas são simples, assim como a higienização e utilização.  Como são transparentes, e abraçam apenas os dentes, a adaptação é fácil, sem interferir na estética e na fala dos pacientes”, disse a especialista. 

“Se no passado os pais acreditavam que era melhor esperar a troca da dentição de leite para a permanente, para então buscar tratamento ortodôntico, hoje a recomendação é buscar ajuda sempre que perceber alterações na mordida”, esclarece Thatiana.  



Thatiana Ginciene Leonardis - Dentista especializada em Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, Especialista em Odontopediatria e Invisalign Top Doctor.
https://www.trellege.com.br/


Amigo do peito: sono de qualidade é essencial para a saúde do coração


Sono e o coração- ABS  
Heri Santoso por Pixabay
O cardiologista Luciano Drager, presidente da Associação Brasileira do Sono, fala sobre o impacto dos distúrbios de sono nas doenças cardiovasculares

 

Dormir bem é essencial para manter o coração saudável. Essa é a mais recente recomendação da American Heart Association (AHA), que incluiu o sono de qualidade aos fatores mais importantes nos cuidados com o coração e o cérebro. A AHA – uma das maiores entidades de saúde do mundo – publicou em 2022 o Life’s Essential 8 (ou “os 8 fatores essenciais da vida”, em tradução livre) na revista científica Circulation, em atualização ao Life’s Essential 7, lançado em 2010.

Agora, o sono de qualidade faz parte do checklist oficial como o 8o item essencial para a saúde do coração. O hábito de dormir bem em termos de qualidade e quantidade ganhou a mesma relevância que parar de fumar, realizar atividades físicas, ter uma alimentação saudável, controlar o peso, a pressão arterial e o colesterol e reduzir o açúcar no sangue.


7 a 9 horas diárias de sono ininterruptas para diminuir o risco de doenças cardíacas

A entidade recomenda que adultos tenham de 7 a 9 horas diárias de sono ininterruptas para diminuir o risco de doenças cardíacas, derrames e outros problemas graves de saúde. “O sono adequado promove a cicatrização e a reparação de células, tecidos e vasos sanguíneos, deixa o sistema imunológico mais forte, melhora a função cerebral, o humor e a energia, o que envolve o estado de alerta, a tomada de decisões, o foco, a memória, o raciocínio e a resolução de problemas. Reduz ainda o risco de doenças crônicas”, diz o documento.

Para o cardiologista Luciano Drager, presidente da Associação Brasileira do Sono, a decisão da AHA acompanha os estudos produzidos nas três últimas décadas, reforçando que não se pode mais ignorar o sono no contexto cardiovascular. “Em linhas gerais, quem tem algum distúrbio do sono tem maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como hipertensão e arritmias. Por isso, é importante tratar os problemas do sono precocemente”, afirma. “A ciência já nos mostra que pacientes com apneia do sono, por exemplo, que permaneceram sem tratamento, evoluíram ao longo dos anos com mais hipertensão arterial do que aquelas pessoas sem apneia ou que trataram a apneia”, reforça o médico.

A preocupação está atrelada a uma realidade epide-miológica sombria, já que problemas do coração e/ ou vasos sanguíneos são a principal causa de morte no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardio- logia (SBC), são mais de 1.100 mortes por dia – cerca de 46 por hora, ou uma morte a cada 90 segundos.

“Existe esse mito de que a doença cardiovascular afeta somente idosos e/ou homens. Não é verdade. São condições que atingem igualmente a mulher e que de forma alguma apenas os idosos. Para se ter uma ideia, a doença isquêmica cardíaca já é a tercei-ra principal causa de morte de brasileiros de 45 a 49 anos”, alerta o cardiologista João Fernando Monteiro Ferreira, presidente do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

No final de 2022, a estimativa era de que quase 400 mil brasileiros teriam morrido de doenças do coração e de circulação. A SBC adverte que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas com cuidados preventivos, dentre eles, o sono.

 

Associação Brasileira do Sono

 

 

De cada mil brasileiros, apenas 16 são doadores de sangue

Michelle Gordon-Pixabay
 

Às vésperas do Dia Mundial do Doador de Sangue (14/06), biomédicos reforçam a importância desse gesto que pode salvar até 4 vidas


 

A doação de sangue é um ato de solidariedade. Essa atitude simples, rápida e segura pode salvar a vida de até quatro pessoas. Amanhã (14/06) comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue - justamente num período de dias frios, quando os estoques dos hemocentros diminuem.

 

Dados de 2022 do Ministério da Saúde mostram que 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no país. O percentual corresponde a 1,6% da população brasileira e está dentro dos parâmetros preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que 1% a 3% da população de cada país seja doadora.

 

“Apesar de estar dentro dos indicadores da OMS, precisamos conscientizar as pessoas sobre esse importante gesto humanitário, que é seguro e de fundamental importância à toda sociedade; especialmente nos dias mais frios, quando as doações diminuem”, reforça o presidente do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), Thiago Massuda.

 

As doações de sangue no Estado podem ser feitas no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) de Curitiba, Cascavel, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Campo Mourão, Umuarama, Paranavaí, Apucarana e demais Unidades de Coleta e Transfusão de Sangue no Estado. O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.


 

Dúvidas comuns


“A conscientização sobre a importância da doação e a desmistificação desse gesto devem ser rememoradas sempre para que nossa população adquira o hábito de doar sangue e entenda a grandeza desse lindo gesto que salva inúmeras vidas”, destaca o biomédico do CRBM6, especialista em Hematologia Clínica e Laboratorial, Caio Bellini.

 

Para esclarecer algumas dúvidas comuns sobre o gesto de doar sangue, Bellini responde às questões:

 

1) Doar sangue é seguro?

Sim. O volume de sangue coletado gira em torno de 450ml, lembrando que nosso organismo tem volume médio de 5 litros. Por isso, é uma quantidade segura e suficiente para salvar até quatro vidas.

 

2) Posso pegar alguma doença ao doar sangue?

Não, todos os materiais utilizados na doação de sangue são estéreis e descartáveis.

 

3) Quanto tempo o organismo leva para repor o sangue doado?

Nosso corpo repõe o volume da doação nas primeiras 72h após a doação.

 

4) A doação de sangue afina ou engrossa o sangue?

A doação de sangue não afina nem engrossa o sangue. Após a doação, existe a reposição do volume e componentes do sangue pelo próprio organismo até atingir um equilíbrio existente antes da doação.

 

5) Quem teve Covid-19 pode doar sangue?

Quem tomou a vacina deve aguardar 7 dias após a aplicação para doação. Quem teve a Covid-19 deve aguardar um período de 15 dias após a cura da doença.

 

6) Há algum substituto para o sangue?

Não há nenhum substituto para o sangue. O paciente que necessita de transfusão irá receber os materiais que lhe carecem. Por exemplo, paciente em quimioterapia que apresentam anemia grave, irá receber concentrado de hemácias; pacientes leucêmicos com contagens de plaquetas baixíssimas irão receber concentrado de plaquetas. A transfusão é adaptada à necessidade do receptor.

 

7) O que é preciso para doar sangue?

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg. Além disso, é preciso apresentar documento oficial com foto e menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.

 

8) É necessário estar em jejum para doar sangue?

O doador não deve estar em jejum, mas é importante evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação.

 

9) Quanto tempo dura a doação de sangue?

O procedimento todo (cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta do sangue e lanche) dura em média 40 minutos.

 

10) Quantas vezes por ano posso doar sangue?

Para homens, o intervalo mínimo entre as doações é de 60 dias (com até quatro doações no período de 12 meses). Para mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias (com até três no período de 12 meses).



Do prato à atividade física: como aumentar sua imunidade

A imunidade é uma palavra que frequentemente aparece em nossas conversas, especialmente quando mudamos de estação ou as temperaturas começam a oscilar. O sistema imunológico é uma rede complexa de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger nosso corpo de invasores, como bactérias, vírus e fungos. Uma imunidade fortalecida é fundamental para manter nosso corpo saudável e resistente a doenças. Mas como podemos otimizá-la, especialmente durante os dias mais frios?

As mudanças de temperatura podem afetar a nossa imunidade de várias maneiras. Por exemplo, o frio pode reduzir a capacidade do sistema imunológico de resistir, enquanto o excesso de calor pode levar à desidratação, que também pode enfraquecer nossas defesas. Para manter a imunidade alta, precisamos adotar estratégias eficazes que funcionem em harmonia com nosso estilo de vida.

“Manter a imunidade em alta é um dos pilares para uma vida saudável e vibrante. Acredito fortemente que a nutrição desempenha um papel fundamental nesse processo. Incluindo em nossa dieta alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas e vegetais de folhas verdes, podemos fortalecer nosso sistema imunológico. Além disso, não devemos subestimar o poder da vitamina D, que pode ser adquirida através da exposição ao sol e da ingestão de determinados alimentos. Não podemos ignorar o papel do exercício e do gerenciamento do esgotamento físico. Um estilo de vida ativo melhora a circulação de células imunológicas em nosso corpo, e manter o estresse sob controle ajuda a evitar a supressão do sistema imunológico”, destaca Alessandra Feltre, nutricionista da empresa Puravida.

A primeira, e mais importante estratégia, é manter uma dieta balanceada. Comer uma variedade de alimentos frescos e nutritivos fornecem ao corpo os nutrientes necessários para manter o sistema imunológico funcionando eficientemente. Alimentos ricos em vitamina C, como laranjas, morangos e pimentões, ajudam a fortalecer as células imunológicas. 

A vitamina D é outro nutriente crucial para a imunidade. Esta vitamina é produzida pela pele em resposta à luz solar, mas também pode ser adquirida através da alimentação ou suplementos. A vitamina D é essencial para a função imunológica adequada e sua deficiência pode levar a um aumento da suscetibilidade a doenças. É importante lembrar que uma exposição solar segura é a melhor maneira de garantir níveis adequados de vitamina D. 

Os multivitamínicos também podem ser úteis, já que trazem em sua formulação uma ampla gama de vitaminas e minerais, que são necessários para o bom funcionamento do metabolismo e da imunidade. Podem ser um ótimo reforço à uma alimentação rica e equilibrada.  

Manter-se hidratado é outra estratégia importante. Beber água suficiente ajuda a manter todas as funções corporais, incluindo o sistema imunológico, funcionando de maneira ideal. Além disso, dormir bem é vital para a imunidade. Durante o sono, o corpo produz e distribui células imunológicas-chave, por isso, garantir um sono de qualidade é essencial para manter a imunidade alta.

O exercício regular também é uma excelente maneira de fortalecer o sistema imunológico. Atividades físicas moderadas, como caminhar, correr ou andar de bicicleta, ajudam a aumentar a circulação de células imunológicas, tornando o sistema imunológico mais eficiente.

Por fim, mas não menos importante, o controle do estresse é vital para a manutenção da imunidade. O estresse intenso pode suprimir o sistema imunológico e torná-lo menos eficaz na luta contra patógenos. Técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou simplesmente passar tempo com entes queridos, podem ajudar a gerenciar o estresse e manter o sistema imunológico forte.

Lembre-se, cuidar da imunidade é um investimento na sua saúde e bem-estar. Embora essas estratégias possam ajudar a manter uma imunidade alta, é sempre importante procurar aconselhamento médico para entender melhor suas necessidades individuais.


Puravida

 


Dia do Turista: Brasil atrai estrangeiros em busca de cirurgias estéticas

 

Setor de turismo estético brasileiro projeta crescimento de 35% nos próximos cinco anos, impulsionado por preços competitivos e reputação dos profissionais de saúde

 

Nesta terça-feira (13/06), quando o Brasil celebra o Dia do Turista, destaca-se uma tendência em ascensão no país: o turismo estético. Com preços competitivos, segurança hospitalar e a reputação dos profissionais de saúde, o Brasil tem se consolidado como o destino preferido por turistas estrangeiros em busca de cirurgias estéticas. Essa escolha é impulsionada também pela facilidade de entrada no país, seja pela isenção de visto para alguns países ou pela redução da burocracia na obtenção do visto em outros casos.

De acordo com a publicação especializada "Patients Beyond Borders", que é conhecida por produzir guias de turismo médico, o mercado de viagens para procedimentos cirúrgicos movimenta uma cifra expressiva entre US$ 65 bilhões e US$ 87,5 bilhões em todo o mundo. Estima-se que cerca de 24 milhões de pacientes realizem essas viagens, desembolsando em média US$ 3,4 mil por visita. Esses custos incluem despesas médicas, serviços locais, transporte, internação, acomodação e tratamentos estéticos. No Brasil, o preço pode ser até 30% menor em relação a outros destinos, como os Estados Unidos. Esse fator tem contribuído para que o Brasil se torne o destino preferido de turistas em busca de cirurgias estéticas.

No último ano, mais de 3,63 milhões de turistas internacionais escolheram o Brasil como destino. Esses visitantes gastaram US$ 4.952 bilhões no país em 2022, registrando um crescimento de 68% em comparação ao ano anterior. Esses números, divulgados pelo Ministério do Turismo, refletem o impacto positivo do turismo no país. Setores como o da saúde também têm se beneficiado, como no caso do cirurgião bucomaxilofacial, Rafael Evaristo (CRO 12231 SC), especialista em emagrecimento e rejuvenescimento facial, que tem visto um aumento significativo no número de pacientes estrangeiros em seus consultórios, representando mais de 30% de seu público no último ano.

Tais Heberle, uma paciente de 39 anos da Alemanha, encontrou no sul do Brasil a solução para seu problema com a papada. Após experiências frustrantes com três cirurgias de lipoaspiração e outros procedimentos sem sucesso, ela conheceu o cirurgião por meio de recomendação de uma familiar. Fascinada pelas transformações alcançadas pelo profissional, Tais acompanhou suas redes sociais até decidir marcar uma consulta. Ao chegar ao país, foi acolhida com atenção e segurança pela equipe do cirurgião, o que reforçou sua confiança na escolha. Após o bem-sucedido procedimento estético, ela expressa sua gratidão: "Hoje só tenho a agradecer por ter colocado o Dr. Rafael Evaristo e sua equipe na minha vida. Estou linda de novo, meu rosto está magrinho, definido sem flacidez e papada. O mais belo é me olhar no espelho e me reconhecer novamente!". 

Nos últimos 20 anos, o Brasil tem sido um destino líder em cirurgias plásticas para pacientes internacionais. De acordo com estimativas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o país realiza anualmente 1,5 milhão de procedimentos cirúrgicos, dos quais 57% são estéticos. Desse total, aproximadamente 7% são realizados em estrangeiros. O setor experimentou um crescimento de 13% em 2022 e projeta uma expectativa de crescimento de 35% nos próximos cinco anos.

 

Atendimento adaptado

Para atender a essa demanda específica, Rafael Evaristo adaptou seu atendimento, oferecendo consultas remotas aos pacientes, permitindo que eles organizem seus planos de viagem para o Brasil com antecedência. Além disso, ele também adaptou seu acompanhamento pós-operatório, trabalhando em conjunto com profissionais de saúde de outros países para garantir os cuidados necessários para uma boa recuperação após a cirurgia. Normalmente, os pacientes ficam cerca de 3 a 7 dias no Brasil antes de retornarem aos seus países de origem.

O Rafael Evaristo investiu em uma nova estrutura para atender ainda melhor seus pacientes internacionais. O recém-inaugurado Centro Brasileiro de Cirurgia Facial (CBCF), localizado em Blumenau - SC. O CBCF é um hospital dedicado exclusivamente a cirurgias estéticas na face e oferece serviços especializados de translado para receber seus pacientes nos aeroportos mais próximos. Além disso, o CBCF conta com tradutores para garantir que o idioma não seja um problema durante o atendimento. Estrategicamente localizado próximo a hotéis e restaurantes, o hospital oferece mais comodidade e conforto ao público que vem de fora.

"Recebemos pacientes de todo o mundo em busca da excelência em nossa área de atuação e, particularmente, pelo reconhecimento do Brasil como um país com profissionais altamente capacitados e experientes. Investimos constantemente em tecnologia e técnicas avançadas de cirurgia estética facial para oferecer o que há de melhor aos nossos pacientes, proporcionando resultados precisos e satisfatórios. É uma honra poder contribuir para a realização dos sonhos de pessoas de diferentes nacionalidades", afirmou o cirurgião estético. 

Com mais de 15 anos de estudos na área e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF), o cirurgião Rafael Evaristo é a escolha de pessoas de todo o mundo em busca de sua técnica inovadora na América Latina para remoção da papada e sustentação dos músculos da base do pescoço. Ele realiza um procedimento minimamente invasivo com rápida recuperação, resultando em um rosto mais jovem e magro, além da melhora na autoestima.

Mesmo residindo em Miami, nos Estados Unidos, um país com medicina avançada, Wendell Ricarte, de 41 anos, optou por viajar para o Brasil em busca de uma solução para seus problemas de saúde. Ele procurou o cirurgião Rafael Evaristo para tratar questões como sua face pesada, ronco e apneia do sono, além da falta de definição mandibular. Após a cirurgia, ficou extremamente satisfeito com os resultados, que não apenas trouxeram benefícios estéticos, mas também melhoraram sua qualidade de vida. Wendell não ronca mais e seu sono melhorou significativamente. Motivado com sua nova aparência, o paciente decidiu contar com a ajuda de um personal trainer e nutricionista, adotando novos hábitos alimentares e se exercitando regularmente.

 


Dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC) - reconhecido internacionalmente por seu trabalho em emagrecimento e rejuvenescimento facial. Com clínicas nas cidades de Blumenau e Balneário Camboriú, o especialista tem se destacado por suas técnicas minimamente invasivas e de rápida recuperação na remoção de papada e sustentação dos músculos da base do pescoço. Um profissional com 15 anos de estudos na área e mais de 2 mil cirurgias realizadas para tratar flacidez e remover a gordura facial, proporcionando uma melhora na autoestima e um rosto mais magro e jovem aos seus pacientes. Em breve, o cirurgião lança o Centro Brasileiro de Cirurgia da Face (CBCF), hospital de saúde dedicado a cirurgias estéticas na face. O projeto inovador traz o que há de mais moderno na área para cidade de Blumenau - SC. O IBCF é resultado do conhecimento de mais de 15 anos de carreira do seu idealizador e um corpo clínico de profissionais com ampla experiência em tratamentos cirúrgicos de emagrecimento e rejuvenescimento facial.
papadanegativa.com.br


Não é obesidade, não é inchaço, não é líquido: é acúmulo de gordura, é LIPEDEMA

Junho Roxo – Mês de Conscientização do Lipedema

 

O lipedema atinge mais de 10% das mulheres e tem como principais características o acúmulo de gordura nos braços, coxas e pernas. Além da gordura, é comum surgir equimose (roxinhos) nas áreas afetadas, sensibilidade e dor ao toque, sensação de peso e cansaço nas pernas, fadiga e pode até comprometer a mobilidade.

 

É uma doença crônica do tecido adiposo e pode estar associada ao comprometimento vascular. Mutações genéticas podem estar relacionadas em mais de 60% dos casos. 

 

O cirurgião plástico Dr. Fernando Amato conta que o lipedema não tem cura, mas que é possível tratar e ter qualidade de vida. “É uma doença, frequentemente, confundida com obesidade, que pode ocorrer simultaneamente, e até agravar o quadro, porém nem sempre estão associadas”, explica o especialista.

 

Quando não diagnosticada e tratada, o lipedema pode afetar a saúde mental e até levar à depressão. “Como muitas vezes essas mulheres recebem inicialmente apenas o diagnóstico de obesidade, embora cheguem a perder peso, continuam com a desproporção no corpo e sofrem física e emocionalmente. Por isso, essas pacientes precisam de acolhimento”, comenta Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e que atua com uma equipe multidisciplinar no tratamento do lipedema.

 

Diagnóstico - O diagnóstico de lipedema é clínico, e depende de uma boa anamnese (conversa com o paciente) e exame físico. Exames complementares como ultrassom e ressonância magnética podem complementar o exame físico, auxiliando o diagnóstico e tratamento.

 

Cirurgia é a última opção – Segundo Dr. Amato, o tratamento cirúrgico deve ser a última opção, mas, muitas vezes, acaba sendo o primeiro recurso procurado. “Somente depois de tentar o tratamento clínico e, de preferência apresentando alguma melhora, mesmo que parcial, deve ser indicada a lipoaspiração para o tratamento do lipedema”, comenta Dr. Fernando Amato que alerta ainda para a questão da segurança: “É preciso respeitar os limites de gordura a serem retirados durante a cirurgia, que devem ser entre 5% a 7% do peso corporal do paciente”, detalha o especialista. 

 

Para os casos de lipedema, Dr. Fernando trabalha com uma equipe multidisciplinar formada por cirurgião vascular, endocrinologista, nutricionista e fisioterapeuta. O tratamento endócrino envolve investigação com exames hormonais, mudança e melhora do estilo de vida, principalmente com o equilíbrio da alimentação e prática de atividade física, sendo nesses casos mais indicados exercícios aquáticos, como natação e hidroginástica.

 



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://plastico.pro/
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MITOS da semaglutida: “nenhum país no mundo, até hoje, conseguiu estabilizar os números da obesidade”

 

Novos medicamentos para diabetes estão sendo apresentados e, alguns desses, também podem ser usados em pacientes com obesidade, como é o caso da semaglutida. Estudos mostram que pode ocorrer uma perda em torno de 17% do peso corporal. Devido à perda de peso considerável causada pela semaglutida, pacientes com idades mais avançadas e que fazem uso do medicamento acabam apresentando flacidez facial na estrutura da face, a chamada Rosto de Ozempic, mas que pode ser resolvida com tratamentos estéticos avançados disponíveis na área da Cirurgia Plástica.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que o paciente pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo os mais comuns náusea, vômito, constipação ou diarreia, e pode haver sintomas de refluxo e até sonolência.

 

“A semaglutida estava sendo utilizada até então off-label para a obesidade, porque em bula estava indicada apenas para o tratamento do diabetes, mas agora já teve liberação tanto do Food and Drug Administration (FDA) quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para os casos de obesidade”, conta Dra. Lorena.

 

Ela comenta ainda que um outro novo medicamento, ainda não disponível no Brasil, mas já aprovado, voltado exclusivamente para o tratamento da obesidade é Wegovy ®. “Também temos o Mounjaro® (tirzepatida), e o Rybelsus® (semaglutina) disponível nos Estados Unidos, mas somente para o tratamento do diabetes, mas já sabemos que eles têm grande eficácia na perda de peso e, por isso, o uso off-label para o tratamento da obesidade. Acreditamos que, em breve, estarão disponíveis para o tratamento da obesidade”, explica a endocrinologista. Em geral, segundo Dra. Lorena, não há contraindicação absoluta por serem medicações extremamente seguras, com exceção para pacientes com insuficiência renal ou insuficiências múltiplas.

 

“O maior risco do uso das medicações é quando a pessoa usa sem orientação do especialista. O tratamento da obesidade, em geral, fica ineficaz quando a pessoa faz a automedicação porque ela não sabe quando é o momento correto para aumentar a dose, como manejar possíveis efeitos colaterais, acaba abandonando o tratamento antes da hora, achando que já perdeu o peso que queria. Mas ATENÇÃO: a perda de peso inicial que o medicamento causa – parando o tratamento sem orientação – pode ocasionar o efeito rebote e a pessoa volta a ganhar peso. É muito comum ver isso no dia a dia, além do perigo dessa automedicação, temos os riscos com a interação medicamentosa e efeitos colaterais não controlados que podem ser até graves eventualmente”, alerta a médica.

 

MITOS da semaglutina – Nenhum país no mundo - até hoje - conseguiu estabilizar os números da obesidade, doença crônica e de difícil controle. Mas o que muitos ainda não entendem é que o tratamento também precisa ser crônico, mas ainda vemos muitos médicos querendo tirar a medicação. 

 

Outro mito é a confusão entre tratamento da obesidade com a prevenção da obesidade. Quando você fala em modificação do estilo de vida (atividade física, alimentação de qualidade) como uma forma de prevenção, é bastante efetivo. Mas quando a pessoa já está com obesidade, o médico só enfatizar a modificação do estilo de vida como forma eficaz de tratar a doença é um grande erro. A pessoa já tem uma doença, ela precisa de mais do que isso e ficar insistindo só na modificação do estilo de vida só leva a pessoa a ficar mais desestimulada e mais desanimada com o tratamento.

 

“E por último, o mito de que a obesidade tem a ver eventualmente até com indisciplina, com personalidade, uma certa fraqueza, falta de força de vontade da pessoa. Sabemos que é um grande equívoco pensar assim. Existe predisposição genética e até o Lee Klaplan, que é um dos maiores estudiosos de obesidade no mundo, fala que não é comer muito que leva à obesidade, mas sim a obesidade é que leva a comer muito. Ou seja, quando você tem uma alimentação irregular, você inflama os mecanismos de percepção de saciedade do seu organismo, de forma que você acaba comendo sempre mais do que o que você precisa. Então, você continua comendo muito porque você está com o seu corpo inflamado. Isso é uma forma muito gentil de ver os pacientes com obesidade e quebra um pouco do mito da força de vontade”, finaliza Dra. Lorena Amato. 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
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Infertilidade e mercado de trabalho: o desafio do milênio

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define infertilidade como a incapacidade em conceber após um ano de atividade sexual regular, mas o tempo de espera pode ser encurtado para seis meses se a mulher tiver mais de 35 anos de idade. A recomendação reflete a queda significativa da capacidade reprodutiva feminina a partir dos 35 anos de idade que, apesar dos avanços da ciência, ainda não há como interromper nem reverter tal fenômeno. Junho é o mês dedicado à conscientização sobre infertilidade e tem o objetivo de alertar a população para o problema.

Os avanços científicos dos últimos 50 anos deram às mulheres a possibilidade de controlar seu ciclo reprodutivo e escolher ou não a maternidade, o número de filhos e de quando tê-los. Tal mudança de perspectiva feminina aliada às mudanças socioeconômicas e culturais fez surgir um novo padrão: o adiamento da maternidade. Infelizmente, o declínio da fertilidade já começa naturalmente por volta dos 25-30 anos de idade, e segue acelerado após os 35 anos, de forma que aos 41 anos as chances de infertilidade podem chegar a 50% aos 41 anos e 90% aos 45. Na verdade, as mulheres têm cerca de 400 dias ao longo da vida para tentar engravidar.

A percepção das mulheres em relação à maternidade também vem mudando em todo o mundo assim como no Brasil. Pesquisa recente, feita pela farmacêutica Bayer, com apoio da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) revelou que, em nosso país, 37% das mulheres não querem ser mães e, na União Europeia, o número pode chegar a 70%. Por outro lado, muitas mulheres só se sentem prontas para encara o desafio da maternidade quando se estabilizam no trabalho, o que em geral ocorre após os 35 anos de idade. Outra dificuldade é o acesso ao diagnóstico e tratamento adequados quando há infertilidade. Estudos revelam que até 50% das pessoas com infertilidade não chegam a buscar avaliação médica e até 25% desistem dos tratamentos devido ao estresse. Entre os vários obstáculos, além do custo dos tratamentos, é preciso conciliar os compromissos profissionais com a realização de exames e procedimentos. Infelizmente, nem sempre as empresas têm programas para apoiar seus funcionários nesta difícil jornada. Dados da literatura médica revelam que a infertilidade é um problema vivido pela maioria das pessoas em um silêncio solitário e profundamente doloroso.

Segundo a OMS, cerca de uma em cada seis pessoas enfrentam dificuldades para engravidar em todo o mundo, portanto é provável que na mesa de trabalho ao lado esteja alguém caminhado sozinho nesta longa jornada em busca da construção da própria família. É preciso considerar ainda que o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida abriu oportunidades de maternidade e paternidade para casais homoafetivos, bem como para solteiros por meio do uso da doação de sêmen e óvulos e até do útero de substituição (“barriga de aluguel”). Assim, a jornada em busca do sonho da formação da sua própria família envolve outras milhões de pessoas além dos que sofrem com a infertilidade.

Investir no cuidado das pessoas que precisam buscar tratamentos para alcançar a maternidade/paternidade traz benefícios inegáveis para colaboradores e empregadores tais como redução do estresse no ambiente de trabalho e retenção de talentos. Além disso, o acesso a informações sobre a saúde reprodutiva é um direito humano fundamental estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, é essencial orientar os jovens que assim como planejam sua educação e suas carreiras, precisam aprender a cuidar da sua saúde reprodutiva e, caso queiram, podem buscar ajuda especializada para planejar a construção de suas famílias. Estabelecer uma linha de cuidados que cubra não apenas o diagnóstico e o tratamento, mas que inclua medidas preventivas é um passo primordial. Tabagismo, obesidade e dieta inadequada são hábitos afetam adversamente a fertilidade. Por fim, a infertilidade não deve ser vivida estoicamente em silêncio. Embora Sêneca nos ensine que “Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio”, quando ao assunto é infertilidade, é preciso romper o silêncio e buscar ajuda.

 

Márcia Mendonça Carneiro - Diretora científica Clínica Origen, Professora Titular- Departamento de Ginecologia e Obstetrícia – Faculdade de Medicina da UFMG

 

Você sabe identificar os tipos de manchas na pele? Confira suas variações e saiba quando pode ser algo grave

Especialista explica que é importante sempre consultar um médico e reforça a importância da prevenção aos problemas de pele


As manchas na pele podem ser dos mais diversos tipos e variações, incluindo de cores, e por isso é importante sempre ficar atento aos sinais do corpo para compreender o que elas podem representar, além de ficar atento caso elas aumentem ou apresentem algum tipo de alteração, como sangramento ou mudança de cor, por exemplo.

A dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Claudia Escaleira, explica algumas diferenças entre elas:

- Manchas brancas: podem indicar desde uma simples micose, manchas de sol, dermatites ou até mesmo o início de um vitiligo.

- Manchas vermelhas: as manchas vermelhas podem ser consequências do excesso de sol, micoses, doenças diversas como catapora e rubéola ou até mesmo o zika vírus até algum problema sistêmico ou mesmo um sinal de câncer de pele.

- Manchas castanhas: podem estar relacionadas à exposição ao sol, a frutas cítricas e até mesmo tumores de pele.

- Manchas roxas e escuras: podem ser hematomas, problemas de coagulação no sangue (hemofilia), falta de vitamina C ou até mesmo representar o início de doenças mais graves, como infecções relativas à dengue, zika ou febre amarela e até leucemia.

A médica do Edmundo Vasconcelos explica que um tipo de mancha em especial precisa ser verificado por um especialista. “As manchas escuras com colorações variadas dentro da própria mancha, com bordas irregulares, sem qualquer divisão simétrica e de aparecimento recente e com crescimento rápido ou que tenham algum tipo de sangramento necessitam de uma avaliação com urgência”, explica. 

De toda forma, a dermatologista também ressalta que é importante que as pessoas passem por avaliações da pele ao menos uma vez por ano, embora esse intervalo possa variar de acordo com a idade, cor da pele, antecedentes familiares e pessoais. “Todas as causas e terapêuticas estão nas mãos do dermatologista. Os tratamentos podem ser variados, passando por simples pomadas e medicações orais e chegando até tratamentos mais invasivos a depender do caso. Além disso, também é importante pensar, como forma de prevenção, que o uso de fotoprotetoras, como os filtros solares, devem fazer parte da nossa rotina diária para garantir uma pele mais saudável”, finaliza.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br

 

Estação Itaquera recebe ação para conscientizar sobre doença que atinge mais de 16 milhões de brasileiros

ADJ Diabetes Brasil promove evento que conta com testes de glicemia gratuitos, questionário de avaliação de risco e orientações profissionais

 

No próximo dia 16, a estação Corinthians-Itaquera do metrô será palco do lançamento da campanha Diabetes no Alvo. Idealizada pela ADJ Diabetes Brasil, a iniciativa tem como objetivo conscientizar e sensibilizar os passageiros de uma das mais movimentadas estações de São Paulo sobre a importância de se realizar o teste de glicemia precocemente e evitar complicações causadas por um diagnóstico não conhecido do diabetes. 

Agentes de saúde estarão na estação, entre 9h e 16h, realizando os testes de glicemia, a aferição de peso, altura e circunferência abdominal, a aplicação de questionário para avaliar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 nos próximos 10 anos, além das primeiras orientações. A participação é gratuita e quem estiver passando por lá também poderá tirar fotos em um painel instagramável, com cunho educativo, disponibilizado no local. 

“O evento visa conscientizar e levar o máximo de informações sobre esta condição que atinge mais de 16 milhões de brasileiros, fazendo do país o 5º no mundo com maior prevalência de diabetes. É uma iniciativa necessária, já que um em cada dois adultos no mundo não tem o diagnóstico, segundo o Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) de 2021”, afirma Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg, vice-presidente da ADJ Diabetes Brasil e professor de Endocrinologia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

A doença

O diabetes é uma condição crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse aumento pode acontecer devido a defeitos na secreção ou na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, cuja principal função é favorecer a entrada da glicose nas células para gerar energia. 

Os casos mais comuns são de diabetes tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 costuma acometer crianças e adolescentes e é considerado uma doença autoimune, pois o sistema imunológico ataca as células beta e faz com que o pâncreas pare de produzir insulina. O tipo 2 é a forma mais comum da doença. Representa 90% dos casos e surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou até mesmo não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. 

Um dos principais fatores de risco para se desenvolver diabetes tipo 2 é a obesidade, conforme explica o vice-presidente da ADJ Diabetes Brasil: “Além da obesidade, existem outras condições a serem observadas, como a hereditariedade, a má alimentação, o sedentarismo e a pressão alta. Ao ser diagnosticada com diabetes, a pessoa precisa fazer algumas adaptações na rotina, especialmente no que diz respeito à alimentação e à prática de exercícios físicos”.

A Campanha Diabetes no Alvo será realizada em parceria com a Merck Brasil e conta com o apoio da Roche e do Metrô de São Paulo. Para participar, basta comparecer à linha Corinthians Itaquera, no dia 16, entre as 9h e às 16h.


 Sobre a ADJ Diabetes Brasil

Fundada em 1980, a ADJ Brasil Diabetes é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover educação para pessoas com diabetes, familiares, profissionais de saúde e comunidade. A entidade atende pessoas com todos os tipos de diabetes e oferece, de forma gratuita, uma ampla gama de serviços nas áreas de enfermagem, nutrição e psicologia, entre outros. Desde 1999, a ADJ é membro da International Diabetes Federation (IDF). Para conhecer mais, acesse o site da ADJ.

 

Campanha Diabetes no Alvo

Endereço: Estação Corinthians Itaquera do metrô

Data: 16 de junho de 2023

Horário: das 9h às 16h

Participação gratuita



Por que o implante hormonal está entre os métodos mais seguros para aliviar os sintomas da menopausa?

Apesar dos inúmeros avanços no campo da Medicina, dos recursos tecnológicos disponíveis e da facilidade de comunicação nos dias atuais, muitas mulheres ainda resistem a terapia de reposição hormonal, principalmente, devido a carência de informações, fato que dificulta o acesso de muitas pacientes ao tratamento.

A reposição hormonal consiste na administração de hormônios, tais como a   progesterona, o estradiol e a testosterona, com o intuito de promover o equilíbrio dos níveis dessas substâncias no organismo e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Mulheres na fase da menopausa, normalmente, necessitam da terapia de   reposição hormonal (TRH). O tratamento auxilia na diminuição de sintomas como ondas de calor, suores noturnos, insônias, secura vaginal, falta de libido, entre outros. Também pode ser usada para melhorar outras condições médicas, como osteoporose, depressão, enxaqueca. Estudos indicam que ajuda na prevenção de doenças como demência de alzheimer, infarto e AVC.

Grande parte desses sintomas estão relacionados à diminuição dos níveis de hormônios sexuais, é o que aponta um estudo divulgado no Europe Journal Breast Heath, em 2021. De acordo com a publicação, a reposição hormonal traz benefícios a longo prazo para as mulheres e sugere reduzir os riscos de vários tipos de doenças, inclusive, o câncer de mama.

As principais vias de administração da reposição hormonal são:  via oral (comprimidos), gel, transdérmica (através da pele), vaginal e implantes. No entanto, a escolha do tipo de tratamento deve ser feita pelo médico, levando em consideração as necessidades e características de cada paciente.

Nos consultórios, ainda hoje, a pílula e o gel são os métodos mais utilizados, mas não necessariamente os mais seguros para a mulher. O tratamento via oral, por exemplo, pode aumentar os riscos de trombose e ocasionar possíveis riscos à saúde. Além disso, o esquecimento também pode ser um fator importante para as pacientes, devido ao uso diário do remédio.

Em relação ao gel, é importante tomar alguns cuidados para evitar que o produto seja transmitido para outras pessoas, principalmente, crianças, já que ele pode permanecer na pele por mais tempo. Já os implantes garantem concentrações mais constantes dos hormônios por um período mais prolongado e não precisam ser aplicados diariamente.

 O implante hormonal ainda apresenta outras vantagens em relação aos demais métodos de reposição hormonal, como por exemplo, a durabilidade. Ademais, é possível usar hormônios isomoleculares e bioidênticos, - que correspondem a molecular exatamente iguais aquelas que a paciente produziu pelo corpo, ou seja, sem modificar sinteticamente a molécula para que ela seja absorvida via oral, causando menos efeitos colaterais.

Estudos científicos apontam os benefícios da reposição hormonal via implantes, como o aumento de massa óssea com o implante de estradiol e testosterona, inclusive, sugerem a diminuição do risco de câncer de mama. O tratamento também ajuda na diminuição de sintomas psiquiátricos tais como depressão e na diminuição da incidência de demência.

Antes de iniciar a terapia de reposição hormonal é essencial realizar uma avaliação completa, incluindo anamnese, com solicitação de exames laboratoriais. Também é preciso que a paciente adote um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, prática regular de atividades físicas, sono de qualidade e ingestão adequada de água.

A reposição hormonal deve ser vista como uma forma complementar de cuidado à saúde, sendo sempre monitorada periodicamente pelo médico e ajustada anualmente de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.

 

Dr. Vinícius CarruegoCRM -SP 172.911. Diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho em São Paulo. Médico Ginecologista formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Graduação em Ciências da Obesidade e Sarcopenia. Possui especialização em Endoscopia Ginecológica. Baseou seus estudos em hormônios, implantes hormonais e temas relacionados à saúde integral da mulher.

 

Junho Vermelho: São Cristóvão Saúde incentiva generosidade pela doação de sangue

 Celebrado em 14 de junho, o Dia Mundial da Doação de Sangue é essencial para refletirmos sobre ações que atendam uma necessidade humana universal 


O sangue é um recurso vital para a saúde humana, utilizado em transfusões para tratar uma ampla gama de condições médicas, incluindo acidentes graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e doenças crônicas. Apesar da importância crucial da disponibilidade de sangue, os estoques ainda são insuficientes em muitas partes do mundo, o que representa um desafio constante para os profissionais de saúde.  

É nesse contexto que a doação de sangue ganha uma relevância imensurável. Ao doarmos sangue, estamos oferecendo um presente precioso que pode fazer toda a diferença na vida de alguém em momentos de extrema vulnerabilidade. Cada doação pode salvar até três vidas, proporcionando esperança e a chance de recuperação para aqueles que enfrentam condições médicas graves. 

"Neste mês de junho, em que se comemora o Dia Mundial da Doação de Sangue, convido todos a investir nesse ato de generosidade que salva vidas. Cada doação de sangue é um ato de solidariedade que pode trazer esperança e conforto para aqueles que enfrentam momentos de adversidade. Doando sangue, tornamos a vida de alguém mais brilhante. É um ato que pode salvar vidas", incentiva o CEO/presidente do São Cristóvão Saúde, também presidente da Santa Casa de Francisco Morato, Engº Valdir Pereira Ventura.  


Seguro e simples

A doação de sangue é um processo totalmente seguro, visto que os centros de doação seguem rigorosos protocolos de higiene e segurança para garantir a saúde tanto dos doadores quanto dos receptores. Desse modo, doar sangue não representa riscos significativos para a saúde e, ao contrário, traz benefícios tanto físicos quanto emocionais para quem o faz. 

“Devemos encorajar mais pessoas a se tornarem doadoras regulares, conscientizando sobre a importância de uma reserva adequada de sangue para atender às necessidades emergenciais. Sua doação de sangue pode ser o raio de esperança que alguém tanto precisa”, complementa o CEO, Engº Valdir Ventura. 

Junte-se a essa corrente de solidariedade e faça parte da mudança que faz a diferença. Torne-se um doador regular e ajude a construir um mundo onde a vida possa ser preservada e celebrada. 

 

Grupo São Cristóvão Saúde

 

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