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quinta-feira, 30 de março de 2023

Saúde mental no trabalho: leve muito a sério

 De acordo com pesquisa 71% dos entrevistados no Brasil, acham que organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos colaboradores

 

Um dos assuntos comentado no mercado de trabalho, principalmente nos últimos anos é a saúde mental. E para quem é empresário não pode fechar os olhos para esse problema. “Essa sensação vai interferir na capacidade de assumir responsabilidades e cumprir metas, no engajamento com os compromissos das empresas e nos relacionamentos interpessoais”, alerta André Minucci, Mentor e CEO da empresa Minucci RP. 

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Pearson (uma empresa de educação) afirma que para 71% dos entrevistados no Brasil, as organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos colaboradores. 

São dois aspectos fundamentais a serem analisados quando o assunto é saúde mental no trabalho, o psicológico e o emocional. A saúde mental sempre foi vista como algo a ser abordado apenas clinicamente, ou seja, algo relacionado quase que exclusivamente aos cuidados com a vida pessoal. Há uma variedade grande de transtornos mentais que afetam os colaboradores de uma empresa. Vamos citar os principais, conforme a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).


Depressão 

Segundo levantamento de 2019 sobre saúde no território nacional, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população tem com esse problema, que pode levar à perda da autoestima, à redução das atividades que requerem esforço físico e mental e, a pensamentos de inferioridades, com tendências suicidas. É doença, sim, e precisa urgentemente de apoio clínico.

 

Ansiedade

Surgem diferentes sintomas físicos e emocionais que atrapalham o dia a dia, como a cobrança e dificuldade com prazos, são exemplos de ansiedade nas empresas. Para controlar os sintomas é preciso fazer: atividade física, ter um sono regulado e uma dieta saudável. 

 

Síndrome de burnout

Trata-se de um transtorno ainda recente, mas diretamente relacionado ao trabalho. Na pandemia, por exemplo, houve muitos casos e surge exatamente a partir de várias situações de estresse no próprio emprego. O trabalhador pode se desgastar muito rápido a ponto de não conseguir mais assumir nenhuma tarefa. 

 

Quais ações a empresa pode promover para ajudar o colaborador?

Ações para fazer com que o colaborador se sinta bem é primordial para o cuidado com a saúde mental dos colaboradores. “São ações que vão ajudar a fortalecer a confiança e a boa relação - que toda empresa se orgulha em formar. É preciso ir muito além. Posicionar-se como uma empresa inovadora com treinamentos de inteligência emocional, humanizada no mercado. Acentua Minucci.  

São atitudes práticas, simples e indispensáveis:

·         Formação de equipes com psicólogos organizacionais disponíveis para sessões de plantão psicológico dentro da própria instituição; 

·         Oferta de benefícios flexíveis voltados para o lazer, acesso à cultura e a promoção do entretenimento; atividades que garante diversão e desconexão dos colaboradores com a rotina de trabalho;

·         Divulgação de serviços psicológicos externos que atendam gratuitamente ou em parceria com a organização. 


minuccirp.com.br
Facebook e instagram: @minuccirp e @andreminucci


Mapeamento de retina: saiba como funciona e quando fazer o exame para monitorar o desenvolvimento de doenças oculares graves

Por vezes silenciosas e assintomáticas, doenças oculares requerem uma atenção especial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60% a 80% das dificuldades visuais poderiam ser evitadas com exames periódicos. A exemplo prático, o exame preventivo de mapeamento de retina auxilia na investigação e identificação precoce de diversas doenças oculares, bem como de doenças sistêmicas com repercussão ocular.

“O mapeamento de retina é fundamental, principalmente, para doenças que não são perceptíveis no início”, ressalta Dr. Daniel Lucena, médico oftalmologista do Núcleo de Oftalmologia.

Uma cultura de prevenção é necessária, com visitas periódicas ao oftalmologista de acordo com a doença apresentada. “O ideal é que haja uma consulta pelo menos uma vez por ano. No caso de pessoas com doenças crônicas como diabetes, pode ser recomendada a realização do exame de mapeamento de retina com mais frequência”, aconselha Daniel. 

O médico esclarece ainda que durante o exame é feita uma investigação detalhada da retina, parte do olho responsável pela formação das imagens. ”É essencial para manter um olho saudável a realização do procedimento, que atua também como um check-up. Com ele é possível analisar a região central e periférica da retina, o nervo óptico, o vítreo e os vasos sanguíneos”, discorre.

Além do diagnóstico, o exame consegue acompanhar o desenvolvimento de diversas doenças e fazer controle de cura, segundo o especialista. “Má formações oculares, inflamações, problemas neurológicos, reumáticos e hematológicos, retinopatia diabética, hipertensão arterial, glaucoma, descolamento de retina, e até tumores são alguns exemplos de doenças que podem ter sua evolução assistida pelo exame”, destaca o especialista.

 

Núcleo de Oftalmologia 


Casos graves de epilepsia têm na Medicina Nuclear opção para planejamento terapêutico e consequente melhora

Condição atinge 2% da população brasileira e mais de 50 milhões em todo o mundo e pode ser diagnosticada por meio de exames que localizam com mais precisão o foco da crise

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo possuem epilepsia. Já no Brasil, estima-se que a proporção seja de 2% da população. A Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, por sua vez, alerta que pelo menos 25% dos pacientes brasileiros têm epilepsia em estágio grave. A condição determina a necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, uma vez que os acessos são frequentes e incontroláveis. Por esta razão, muitos pacientes são candidatos à intervenção cirúrgica. 

A epilepsia pode ser definida como uma condição neurológica em que, durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, causando crises que podem se manifestar em convulsões ou outros sintomas. Durante esses episódios, há um agrupamento de células cerebrais que passam a se comportar de forma super estimulada, levando às manifestações da epilepsia. As consequências dessas crises podem ser neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e até sociais. 

A medicina nuclear, por meio de estudos e exames, durante as crises e em seus intervalos, pode garantir maior precisão e eficácia na localização do foco epileptogênico (onde surge a alteração). Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Dra. Cristina Matushita, “a avaliação de focos epileptogênicos é de grande valia, especialmente em casos complexos, de difícil manejo clínico e para os quais a opção de tratamento cirúrgico é indicada. As imagens permitem identificar (ou, ao menos, sugerir com grande acurácia) focos epileptogênicos para que o tratamento seja guiado de forma personalizada”. 

Ainda de acordo com a especialista, a medicina nuclear não exerce papel direto no tratamento propriamente dito da epilepsia, mas se mostra uma ferramenta importante para o adequado planejamento terapêutico do paciente. “Não há radiotraçadores que sejam utilizados com o intuito de curar as crises epilépticas. Após o procedimento cirúrgico, caso haja a suspeita de persistência de focos epileptogênicos, novamente a medicina nuclear pode auxiliar na identificação destes focos secundários”. 

Os principais exames da medicina nuclear utilizados para a detecção desses pontos originários das crises são a cintilografia de perfusão cerebral, em estados interictal (entre as crises) e ictal (após as crises); e PET-CT neurológico, em estado interictal. Este último apresenta maior definição de imagem, o que permite melhores chances de identificação do foco epileptogênico. “Com o avanço da tecnologia, houve importante aumento na sensibilidade do método. Os atuais exames permitem a obtenção de imagens metabólicas do cérebro, com muito boa definição anatômica e funcional”, explica a vice-presidente da SBMN.
 

Risco ou contraindicações

Pelo fato de a medicina nuclear realizar exames que se utilizam de radiação, ainda há certo receio por parte de algumas pessoas quanto ao risco ou contraindicações. Dra. Cristina Matushita desmistifica essa crença: “Muito se fala da exposição ao material radioativo. Apenas para efeito de comparação, estudos de tomografia computadorizada, usualmente, expõem o paciente a maiores doses de radiação do que os estudos de medicina nuclear. Todo método diagnóstico preza pela segurança do paciente. Se há a necessidade de que ele se submeta a qualquer um destes exames que utilizam radiação ionizante, o médico nuclear (ou radiologista, em casos de tomografias) será responsável pela redução dos níveis de exposição de radiação e será capaz de orientar riscos e benefícios em todo o momento”. 

Destacando que ainda existem mitos em torno da especialidade, a médica nuclear reforça que a medicina nuclear, de forma geral, não apresenta contraindicações absolutas aos seus exames. “Hipersensibilidade a algum fármaco utilizado pode ser um limitador, embora não haja registros de alergia significativa aos radiotraçadores. Outro limitador são casos em que o paciente não é capaz de ficar parado durante os exames (pacientes claustrofóbicos ou que apresentem algum déficit neurológico), que demoram cerca de 20 a 30 minutos. Uma contraindicação relativa é gestação ou suspeita de gestação. Por utilizar material radioativo, a orientação é sempre a de evitar a exposição de fetos ao material. Em certas situações, entretanto, em que haja maior benefício que o potencial risco associado à exposição do feto ao material radioativo, a medicina nuclear pode ser empregada em mulheres gestantes”, finaliza Dra. Cristina Matushita, vice-presidente da SBMN.
 

Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN


Harmonização orofacial por dentistas abre caminhos para a logística da beleza

Cada vez mais os consultórios odontológicos estão sendo procurados por aqueles que buscam um equilíbrio no rosto. 

 

A expansão da odontologia como uma área da saúde humana capaz de elevar a autoestima e garantir o bem-estar de milhares de pessoas tem sido reforçada por marcas renomadas e líderes no mercado estético. E a quantidade de profissionais interessados nas novas soluções deixa clara a mudança de perfil dos cirurgiões dentistas.

Foi em janeiro de 2019, após uma Resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que a categoria profissional recebeu o respaldo necessário para atuar com a harmonização orofacial. Diante da legislação recente, ainda há quem prefira optar por um dermatologista para a realização de procedimentos estéticos. No entanto, cada vez mais os consultórios odontológicos estão sendo procurados por aqueles que buscam um equilíbrio no rosto.

Os procedimentos liberados para realização pelos cirurgiões dentistas são aplicação de toxina botulínica, procedimentos com preenchedores faciais, aplicação de agregados leucoplaquetários autólogos (como PRP, I-PRF, Alb-PRF/plasmagel), intradermoterapia, uso de bioestimuladores de colágeno; procedimentos de lipoplastia facial (química, física ou mecânica); procedimento cirúrgico de bichectomia e procedimento cirúrgico de lip lifting.

Com o novo cenário e o aumento dos investimentos no setor, também foram abertas portas para a ampliação de outro negócio: a chamada logística da beleza. Exemplo disso é a Temp Log, que hoje é responsável por 40% de toda movimentação de toxina botulínica, ácido hialurônico e hidroxiapatita de cálcio no País.

Hoje, a Temp Log realiza mais de 100 mil entregas, que incluem cargas frias e produtos especiais, que somam 24 toneladas ao ano. Desse total, 25% é enviado ao comprador em até 4 horas, enquanto 45% chega ao destino final em um dia útil. O prazo limite, para todo o Brasil, é de até três dias úteis.

Não à toa, a Temp Log é constantemente procurada pelas marcas do setor de beleza, que buscam agilidade e manutenção da qualidade no transporte dos produtos. Com vasta experiência no mercado, a operadora logística oferece os serviços de distribuição das substâncias e transporte de equipamentos utilizados durante a realização dos procedimentos. A armazenagem e o fracionamento também fazem parte do escopo de trabalho da Temp Log.

Além disso, a empresa é detentora das certificações necessárias para cumprir as exigências sanitárias dos órgãos reguladores quando se trata de produtos, que demandam uma operação logística especial, cuja prioridade é a manutenção da temperatura, por se tratarem de produtos termolábeis. Outras peculiaridades envolvendo a distribuição de mercadorias destinadas à realização de procedimentos, como a harmonização orofacial por dentistas, também estão no radar da Temp Log.

"Quem recebe essa mercadoria, às vezes, não é uma pessoa jurídica. Os cirurgiões dentistas recebem na própria residência, então muda ali o perfil de distribuição e isso acaba exigindo uma logística mais próxima, que tenha muita informação de cada trecho, oferecendo essa previsibilidade de entrega e também avisando sobre qualquer inconveniência que tenha no trajeto", explicou o diretor comercial da Temp Log, Ricardo Canteras.

A empresa entende que, como operadores logísticos, são responsáveis pela integridade do produto. Então é parte da sua responsabilidade garantir a manutenção da temperatura em todos os elos da cadeia, bem como monitorar cada etapa e informar ao cliente. Não adianta ter um serviço de entrega bom se não tiver informação do que foi entregue, para quem foi entregue, imagem do comprovante, detalhamento sobre o controle de temperatura em tempo real, entre outros dados que são importantes para que o cliente tenha segurança de que o medicamento se encontra em perfeito estado. 

 

Investimento em tecnologia é fundamental para rastrear entregas


Um dos focos da Temp Log, pelo menos, nos últimos 15 anos, é o investimento em tecnologia para dar informações de rastreabilidade de ponta a ponta e, também, para o consumidor final. A estratégia garante a segurança e a confiabilidade dos clientes, sobretudo, quando o contratante não tem muita familiaridade com o processo logístico. Entre as ferramentas desenvolvidas pela Temp Log estão um aplicativo móvel próprio utilizado para rastrear todos os trechos de cada entrega.
O aplicativo é conectado com o banco de dados do TMS (sistema de gerenciamento de transporte), disponibilizando em tempo real as informações para a Torre de Monitoramento tanto dos clientes, quanto dos colaboradores e gestores. Aliás, a Torre de Controle desenvolvida pela Temp Log é considerada um divisor de águas quando se trata de melhorar o desempenho das entregas e, consequentemente, a satisfação do cliente.

A tecnologia é uma central de integração que reúne as principais informações sobre cada operação de transporte de uma empresa. Em paralelo, são necessárias ainda outras medidas para o sucesso total das atividades. Outros investimentos feitos pela Temp Log foram a instalação de sistemas de automação no processo de fracionamento e expedição dos produtos, e ajustes nos fluxos, visando aumentar a eficiência das atividades internas.


Como se proteger das doenças respiratórias do outono

Clima ameno e seco provoca aumento na procura por atendimento médico; professora do Centro Paula Souza orienta sobre prevenção


O outono começou com a expectativa de temperaturas mais amenas, mas também com a preocupação pelo aumento da incidência de doenças respiratórias. Nesta época do ano, a procura por atendimento médico, por problemas de natureza alérgica ou infecciosa, é maior e atinge de crianças a idosos.

A professora do curso técnico de Enfermagem da Escola Técnica Estadual (Etec) Parque da Juventude, Eliseth Moreira, explica que as infecções respiratórias têm esse aumento sazonal porque as temperaturas mais baixas e o clima mais seco acabam favorecendo a persistência de gotículas no ar por mais tempo. “No outono, temos maior incidência de resfriados, gripes, crises de asma, bronquite, sinusite e pneumonia.”

Segundo Eliseth, as pessoas mais velhas sofrem mais devido ao envelhecimento dos tecidos do corpo, que vão perdendo elasticidade. Esse processo também atinge os pulmões, o que favorece as doenças respiratórias.

A prevenção para pessoas acima de 60 anos é feita a partir da adoção de hábitos saudáveis. Alguns deles são:

Para evitar a inalação de ácaros, é importante que os cobertores e casacos de inverno, que ficam por muito tempo guardados, sejam lavados e expostos ao sol antes do uso;

Hidratar-se adequadamente e manter boa alimentação;

Monitorar e manter sob controle doenças de base como diabetes, hipertensão arterial, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma e bronquite;

Manter uma rotina de exercícios, executados com a respiração adequada;

Realizar exercícios respiratórios leves, como alongamentos e fortalecimento muscular. Ao envelhecer, os tecidos perdem colágeno, os músculos e cartilagens da caixa torácica têm sua mobilidade diminuída, reduzindo a capacidade inspiratória e expiratória;

Manter os ambientes ventilados, pois quando fechados e com pouca circulação de ar, são mais propícios à proliferação de doenças e alergias respiratórias.


Prevenção

Uma das principais formas de contágio das doenças respiratórias é pelas mãos, já que, muitas vezes, tocamos em algo contaminado e levamos as mãos à boca, nariz ou olhos. “Por isso, é imprescindível higienizar as mãos constantemente, principalmente quando frequentar espaços públicos, como escolas, parques e transportes”, indica a professora.

Para as crianças, estimular a ingestão de água constantemente evita a queda da imunidade e dificulta o surgimento de infecções e doenças respiratórias. A hidratação é indispensável para prevenir doenças e garantir maior resistência.

Ao desenvolver algum sintoma gripal, os pacientes sem fatores de risco devem fazer hidratação oral e repouso domiciliar, sempre com orientação médica. “É importante também que a população saiba a importância de não se expor para não prejudicar outras pessoas que tenham doenças crônicas ou que estejam fazendo tratamento oncológico”, orienta Eliseth.

 

Centro Paula Souza

 

Diagnóstico e tratamento do Transtorno Bipolar podem evitar incapacitação e suicídio de portadores

Estimativas apontam que até 15 milhões de pessoas tem a doença no Brasil, mas a busca por diagnóstico e tratamento é baixa

 

O Transtorno afetivo bipolar (TAB), doença mental crônica, é uma das mais incapacitantes e com altas taxas de suicídio, acomete cerca de 4% da população mundial ou 140 milhões de pessoas de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é de que até 15 milhões de pessoas sejam afetadas pelo transtorno bipolar, caracterizado por alterações marcantes do humor, da energia e dos níveis de atividade, o que pode impactar a habilidade do indivíduo em lidar com as tarefas do dia a dia. 

Os episódios podem ter características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente, o que é chamado de episódio misto. O transtorno bipolar pode causar muito sofrimento para os indivíduos e suas famílias, chegando a incapacitar o portador. 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontaram que o transtorno bipolar foi a sexta maior causa de incapacitação no mundo na década de 1990. Como exemplo, um portador com os sintomas da doença aos 20 anos, pode perder 9 anos de vida e 14 anos de produtividade profissional, se não receber tratamento adequado.

A taxa de mortalidade dos portadores de bipolaridade também é elevada, e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os jovens. Estimativa da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) mostra que até 50% dos pacientes tentem o suicídio ao menos uma vez em suas vidas e 15% destas tentativas se efetivam.

O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado e o tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, como cafeína, anfetaminas, álcool e drogas ilícitas. 

“O diagnóstico é complexo e por isso é importante as pessoas terem mais informação e buscarem ajuda especializada de profissionais de saúde, como médicos e psicólogos. Essa procura é muito baixa e, devido a isso, muitas pessoas e suas famílias sofrem tanto com a condição. A manifestação de um episódio é particular. Com o tratamento adequado e individualizado, o transtorno bipolar reduz a incapacitação e a possibilidade de morte dos pacientes”, explica Camila Ribeiro, psicóloga da rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. Ela afirma ainda que casos de crises agudas também podem demandar internação.

 

Van Gogh e o Transtorno Bipolar

No dia do aniversário do pintor holandês Vincent Van Gogh, 30 de março, diagnosticado postumamente, como provável portador do transtorno, celebra-se o Dia Mundial do Transtorno Bipolar. A data tem o objetivo de levar informação à população, eliminar o estigma social e sensibilizar para a doença, estimulando a prevenção, diagnóstico e tratamento adequado.

 

O que é o Transtorno Bipolar?

É uma doença mental crônica que se caracteriza pela alternância entre episódios de euforia e depressão, variações intensas de humor. A causa exata da doença é desconhecida, mas vários fatores têm sido identificados, sendo a genética um dos mais importantes. Para prevenir crises, é importante manter hábitos saudáveis que proporcionem satisfação, como praticar yoga, esporte, e atividades como jardinagem ou marcenaria. O tratamento do transtorno bipolar envolve o uso de medicamentos e terapia.

 

Sintomas

Os sintomas do transtorno bipolar incluem períodos de intensidade não usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos incomuns. Durante os episódios de mania, a pessoa pode apresentar estado de euforia exuberante, valorização da autoestima e autoconfiança, pouca necessidade de sono, agitação psicomotora e descontrole ao coordenar. Em episódios de depressão, a pessoa pode apresentar tristeza sem motivo aparente, perda de interesse em prazeres, memória fraca, perda de energia e pensamentos suicidas.

 

Diagnóstico

O histórico do indivíduo é decisivo para o diagnóstico conclusivo, já que alterações de humor anteriores, episódios atuais ou passados de depressão, histórico familiar de perturbação do humor ou suicídio. Exame de sangue pode ser requisitado para verificar se outra condição é a causa dos sintomas. 

Uma avaliação psicológica cuidadosa também é realizada para identificar a severidade dos episódios, tempo de duração e frequência. É importante notar que o transtorno bipolar pode aparecer em crianças e é geralmente diagnosticado no fim da adolescência ou início da vida adulta.

 

Tipos

De acordo com o DSM.IV (manual diagnóstico e estatístico da Associação Psiquiátrica Americana) e o CID-10 (documento de Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde da OMS), o transtorno bipolar pode ser classificado da seguinte forma:

Transtorno bipolar: Tipo I

O indivíduo apresenta períodos de mania, que duram, pelo menos, sete dias, acompanhado de sintomas depressivos, que se estendem por duas semanas ou mais. Tanto na mania quanto na depressão, os sintomas são intensos e provocam grandes mudanças comportamentais e de conduta, podendo interferir em diversas áreas da vida.

Transtorno bipolar: Tipo II

Há alternância entre os episódios de depressão e de hipomania.

Transtorno ciclotímico

É o quadro mais leve do transtorno bipolar, marcado por oscilações crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia. O paciente alterna sintomas de hipomania e de depressão leve o que, muitas vezes, pode ser interpretado como o próprio temperamento do indivíduo.

Transtorno bipolar não especificado

Pode surgir como consequência de outras doenças ou induzido pelo uso de substâncias.

 

 Rede de Hospitais São Camilo


Dia do Autismo, como a otorrinolaringologia pode ajudar crianças com TEA

No 16o. ano em que a Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, a otorrinolaringologista Dra. Roberta Pilla demonstra a importância de sua especialidade na detecção e tratamento do transtorno e dá 15 sinais cruciais para prestar atenção nas crianças 

 

Ouvir e compreender os sons, responder à voz dos pais, formular as primeiras palavras e frases, reagir a tons de voz diferentes… todos esses processos nos lembram o desenvolvimento normal de um bebê em seus primeiros meses de vida. E, de fato, mostram isso. Qualquer comportamento atípico nessa área liga o alerta para a possibilidade de distúrbios auditivos e linguagem. O que poucos sabem é que anormalidades na fala e audição também podem levantar a hipótese de um transtorno de espectro autista (TEA), ou autismo. Por isso, a presença de um otorrinolaringologista é vital num diagnóstico precoce do transtorno, a fim de detectar e, eventualmente, tratar a questão, minimizando as dificuldades da vida da criança e de sua família. 

Dra. Roberta Pilla, médica otorrinolaringologista membro da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), conta que sua especialidade pode ser considerada a primeira em importância para investigar possibilidades de autismo, principalmente quando há questões relacionadas à habilidade auditiva e de desenvolvimento de linguagem. "Numa consulta de avaliação otorrinolaringológica em si, podemos investigar a criança em relação a questões de desenvolvimento e questões sociais. Distúrbios de sono que também podem estar relacionados ao autismo também podem ser inicialmente investigados pelo otorrinolaringologista. Conforme alguns sinais e sintomas de alerta, ele inicia a triagem precoce deste distúrbio", detalha. 

As questões ligadas ao sono, ao sistema respiratório, a alterações auditivas e distúrbios da linguagem são muito frequentes nesse grupo de pacientes, segundo a especialista, que salienta o quanto essas comorbidades podem interferir negativamente no quadro clínico comportamental e social das crianças autistas. "O otorrino, por conta disso, acaba colaborando com pais e cuidadores no afastamento de desordens que possam agravar o quadro de autismo, da mesma forma que ajuda no diagnóstico e investigação desse transtorno", acrescenta. 

Uma vez que o sistema de comunicação humano carrega tantas complexidades e órgãos inter-relacionados, o otorrino figura como um importante aliado na realização de diagnósticos diferenciais e na elaboração de programas terapêuticos. "Na perda auditiva, por exemplo, do diagnóstico à conduta terapêutica, o otorrino é fundamental na elaboração do tratamento clínico ou até cirúrgico", diz Dra. Roberta, ao reforçar que as perdas auditivas estão relacionadas diretamente a um maior risco de atrasos no desenvolvimento nas habilidades de comunicação receptiva e expressiva. 

 

Diagnóstico precoce, sempre uma vantagem para a criança 

Entre as principais ponderações de Dra. Roberta, o diagnóstico no tempo certo pode ser o maior aliado para o tratamento e bem-estar da criança, já que recupera a possibilidade do desenvolvimento das habilidades do autista, evitando perdas nos processos de aprendizagem e de interação social. 

Muitas vezes, segundo Dra. Roberta, a criança pode aprender a sentar, engatinhar e andar de acordo com os marcos de desenvolvimento, mas apresentar dificuldade na comunicação não verbal, como o contato visual, na linguagem e na interação social. Em casa, segundo ela, os pais devem observar se a criança está com comportamentos diferentes de outras da sua faixa etária. 

"A partir do momento que se nota um comportamento não habitual, é muito importante procurar um profissional para uma avaliação mais completa e para definição de possíveis diagnósticos", recomenda a especialista. 

Para auxiliar nesse aspecto, a seguir, Dra. Roberta Pilla reúne 15 principais sinais de alerta para os cuidadores observarem na criança, na intenção de um diagnóstico precoce dos transtornos do espectro autista (TEAs): 

  1. Dificuldade em manter contato visual;
  2. Não responde ao sorriso ou outras expressões faciais dos pais;
  3. Não olha para objetos para os quais os pais estão olhando ou apontando;
  4. Não fala nenhuma palavra aos 15 meses ou frases aos 24 meses;
  5. Repete exatamente o que os outros dizem sem entender o significado;
  6. Pode não responder quando chamado pelo nome, mas responde a outros sons (como a buzina de um carro ou o miado de um gato);
  7. Pode perder a linguagem ou outros marcos sociais entre os 15 e 24 meses de idade;
  8. Balança as mãos, balança o corpo ou roda em círculos; anda na ponta dos pés por um longo tempo ou agita as mãos (chamado de “comportamento estereotipado” ou estereotipia);
  9. Prazer em atividades incomuns, em interesses obsessivos, fazendo-as repetidamente durante o dia;
  10. Brinca com partes de brinquedos em vez do brinquedo inteiro (por exemplo, girando as rodas de um caminhão de brinquedo);
  11. Pode ser muito sensível ou nada sensível a cheiros, sons, luzes, texturas e toque;
  12. Não brinca de brincadeiras simbólicas, como faz de conta, casinha, boneca;
  13. Tem dificuldade para entender gestos, linguagem corporal ou tom de voz;
  14. Confunde o uso dos pronomes, por exemplo, diz “eu” quando queria dizer “você”;
  15. Tem dificuldade para elaborar frases, usa somente uma palavra por vez.


Dra. Roberta Pilla - Otorrinolaringologia Geral Adulto e Infantil. Laringologia e Voz. Distúrbios da Deglutição; Via Aérea Pediátrica. Médica Graduada pela PUCRS- Porto Alegre/ Rio Grande do Sul (2003). Pesquisa Laboratorial em Cirurgia Cardíaca na Universidade da Pensilvania -- Philadelphia/USA (2004). Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (2009). Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS- Porto Alegre/RS) (2012-2016). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORLCCF) (2016).

Mitos e verdades sobre a obesidade e doenças cardíacas

Cardiologista da Mayo Clinic esclarece as principais dúvidas sobre causas, diagnóstico, tratamento e prevenção

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade atinge mais de 6,7 milhões de pessoas no Brasil e as  consequências da enfermidade para a saúde do coração podem ser alarmantes: a obesidade causa certos fatores de risco,  como diabetes, hipertensão ou alterações no colesterol,  que eventualmente conduzem a doenças cardiovasculares graves.  O  Dr. Francisco Lopez Jimenez diretor de Cardiologia Preventiva da Mayo Clinic , esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto.  Confira alguns mitos e verdades sobre a relação entre a obesidade e o aparecimento de doenças cardiovasculares:

 

  1. É mais difícil diagnosticar doenças cardiovasculares em pessoas obesas 

VERDADE.  Um paciente com obesidade para receber adequadamente o diagnóstico de doença cardiovascular enfrenta mais dificuldade que pacientes não obesos.  A obesidade faz com que praticamente todos os exames que temos em cardiologia sejam afetados, ou seja, a capacidade dos exames para diagnosticar doenças cardiovasculares quando o paciente tem obesidade já não é tão exata, tanto que a presença de obesidade faz com que as provas diagnósticas saiam falsamente negativas.  

O  paciente pode ter problema cardíaco, mas porque tem obesidade o resultado pode sair como dentro da normalidade e  isso acontece, pois há um panículo adiposo, entre a superfície da pele e o coração, se ele é  muito grosso, como acontece em muitos casos de paciente obesos, ele  pode impedir a leitura correta dos dados de um eletrocardiograma, de um ecocardiograma, de uma ressonância magnética ou de uma tomografia, então muitos diagnósticos cardiovasculares escapam. 

Além disso, pessoas com obesidade vão ter mais probabilidade de ter sintomas que normalmente chamam a atenção também para a possibilidade enfermidades cardíacas, por exemplo, falta de ar, palpitações, sensação de desmaio, e também sentir dor nas pernas ao caminhar, sintomas que podem ser também sinais de outras doenças cardíacas. Então, o clínico tem que saber, com certa experiência,  em que momento esses sintomas já estão além do que seria normal para um paciente obeso.

 

  1. É possível não ter sobrepeso e sofrer as consequências da obesidade

VERDADE. Sim, é possível pessoas sem sobrepeso terem um alto índice de gordura corporal e isso gerar consequências à saúde cardíaca. Isso  acontece quando o índice de massa corporal é normal (IMC), mas a pessoa tem percentagem alta de gordura acumulada e a única maneira de saber isso é medindo a gordura corporal.

     Se uma mulher tem mais de 35% de gordura corporal, ou homem  tem mais de 25% de gordura, mesmo que o índice de massa corporal seja normal, essa pessoa está em perigo, de todos os problemas que a obesidade causa. Essa combinação pode oferecer riscos à saúde cardíaca,  pois significa a presença de muita gordura abdominal e muito pouco músculo. 

 

    3 . Pessoas obesas com problemas cardíacos não podem fazer cirurgia bariátrica  

MITO. É preciso analisar caso a caso, mas em geral, a maioria dos pacientes não tem uma contraindicação absoluta somente por ter uma enfermidade cardíaca.  No entanto, essa enfermidade tem que estar bem controlada, sem estar na fase ativa. Por exemplo, se o paciente tem insuficiência cardíaca, mas  esta condição está  bem controlada, o paciente pode realizar a cirurgia.   Se o paciente acabou de estar no hospital porque teve um quadro de exacerbação da insuficiência, a cirurgia é contraindicada até que isso esteja bem controlado.  

Muitas vezes pacientes com enfermidades coronarianas estão tomando anticoagulantes ou medicamentos que fazem o sangue ficar muito fino . Então, normalmente, espera-se que não precisem desses medicamentos para que se faça a cirurgia.  Pacientes com problemas valvulares, se é um problema muito avançado, há certas cirurgias que estão contra indicadas. Mas no geral, se o paciente pode fazer outra cirurgia abdominal, é muito provável que ele também possa ter cirurgia bariátrica.


Dia Mundial do Transtorno Bipolar: saiba identificar e controlar as crises

 

Muito mais complexa do que alterações de humor, a doença afeta 6 milhões de brasileiros

 

Embora a covid-19 ainda não tenha se despedido de vez, a pandemia marcada pelo vírus deixou diversas consequências, principalmente, no que se refere à saúde mental. De acordo com um relatório global, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de 25% de casos de depressão e ansiedade logo após o primeiro ano de pandemia.

Além disso, a OMS também alertou sobre os efeitos da crise sanitária na saúde mental da população. Solidão, luto, perda de renda e outros fatores contribuíram para que muitas pessoas manifestassem transtornos psicológicos como a bipolaridade, distúrbio que já afeta 140 milhões de pessoas no mundo e seis milhões no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA).

O Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença psiquiátrica complexa. Muitos entendem como um estado em que o indivíduo oscila entre depressão e euforia, felicidade e tristeza, mas os quadros e crises são mais profundos e podem ocorrer apenas em determinados períodos da vida, o que dificulta o diagnóstico da doença.

Geralmente, a bipolaridade se manifesta em homens e mulheres, entre 15 e 25 anos, mas pode afetar também crianças e pessoas mais velhas. No Dia Mundial do Transtorno Bipolar (30/3), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, localizada no litoral paulista, alerta para a importância de entender os sinais do transtorno.

“Nesse caso, a euforia é um estado de agitação, inquietação, irritabilidade, muita energia acumulada e pouco sono. A doença traz diversos reflexos negativos no comportamento do paciente, um deles é que o indivíduo pule de uma atividade para outra, sem conseguir finalizar nenhuma delas”, explica Gisele Abud, médica e diretora Técnica da UPA. 

A unidade, que pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, atua como referência para urgências em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia. 


Principais sinais de uma crise

Normalmente, os primeiros sinais do transtorno bipolar aparecem no final da adolescência. Eles podem surgir através de uma crise eufórica, marcada por impulsividade, pensamentos acelerados e delírio de grandeza, mas na maioria dos casos os sinais partem de uma depressão grave, com mudanças bruscas de comportamento, isolamento e falta de sentido na vida.

Confira os principais sinais de uma crise:

1.   Autoestima elevada e sensação de grandiosidade;

2.   Diminuição da necessidade de sono;

3.   Necessidade de falar mais do que o habitual;

4.   Pensamentos acelerados;

5.   Falta de concentração;

6.   Obsessão por atividades específicas;

7.   Realização de ações de alto risco.

“O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como o controle de consumo cafeína, álcool – e outras substâncias psicoativas que podem mudar a percepção de humor e comportamento –, a redução dos níveis de estresse e o desenvolvimento de hábitos saudáveis em relação à alimentação e sono”, alerta Gisele.

 

7 dicas de como controlar as crises

 

· Faça terapia: ajuda no autoconhecimento, essencial para que o paciente consiga identificar o início de uma crise e consiga controlá-la;

· Pratique exercícios físicos: o treino ajuda no controle do cortisol, liberação de serotonina e endorfina, hormônios responsáveis pelo controle do estresse e sensação de felicidade e bem-estar;

· Ouça sua playlist: a música age no neocórtex cerebral, região responsável pela percepção sensorial, comandos motores e linguagem, ajudando a acalmar e controlar a impulsividade de quem escuta;

· Tenha um hobby: além de ajudar na preservação da saúde mental, o hobby ajuda no alívio da tensão diária e torna rotina o ato de cuidar de si mesmo;

· Mantenha contato com amigos: além de auxiliar na redução da ansiedade, o contato com amigos proporciona empatia e afeto ao paciente;

· Tente meditar: a meditação pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, aumenta a concentração e auxilia o paciente a focar no presente.


Dia Mundial da Saúde e Nutrição alerta para a mudança de hábitos alimentares


A Bio Mundo em parceria com a Nutricionista Fernanda Larralde, destaca a importância da alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos para manter a saúde em dia
 

 

Dia 31 de março é o Dia da Saúde e Nutrição, e quando se fala em assuntos relacionados a esses dois temas, qualidade de vida e alimentação saudável se destacam. Porém, diante de uma rotina agitada, muitas vezes, colocar esses conceitos em prática acaba ficando inviável.

Segundo a nutricionista parceira da Bio Mundo (rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar), Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, é importante priorizar a ingestão diária de alimentos saudáveis e funcionais, pois eles proporcionam além dos nutrientes básicos como carboidratos, proteínas, gorduras, mas compostos bioativos que promovem a saúde.

"Os alimentos funcionais são caracterizados por vários benefícios à saúde além do valor nutricional de sua composição química e podem ter um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônico-degenerativas, como câncer e diabetes e para que esses alimentos tenham o efeito adequado, é fundamental combiná-los com uma alimentação que inclua o consumo diário de vegetais, frutas, grãos integrais e carnes magras," afirma Fernanda Larralde.

Aderir novos hábitos físicos e alimentares saudáveis pode prevenir múltiplos fatores de risco, como obesidade, pressão alta e alterações nos níveis de açúcar e colesterol no sangue. O consumo regular de alimentos industrializados hipercalóricos (fast food, refrigerantes, salgadinhos, sanduíches, bebidas alcoólicas etc.), bem como práticas como pular refeições e o baixo consumo de frutas e verduras, são prejudiciais à saúde.

A nutrição é um ponto fundamental na vida de uma pessoa, desde o nascimento até a velhice, em todas as fases da vida. Pensar nesse assunto é descobrir a tamanha importância de profissionais capacitados, como os nutricionistas, que podem auxiliar no processo e no suporte da adequação de um estilo de vida mais saudável, proporcionando, saúde plena e bem-estar. 

A busca por bem-estar e saúde será uma prioridade mundial em 2023, e no Brasil não será diferente. É o que revela a Pesquisa Global de Sentimento do Consumidor, realizada pela WW, reconhecida globalmente por seu programa de perda de peso, em parceria com o Instituto Kantar, que ouviu 14.506 pessoas, entre 18 e 69 anos, em 15 países.

Feita com o objetivo de compreender as tendências e comportamentos da sociedade com relação a hábitos saudáveis, a pesquisa apontou que, entre os brasileiros, 91% estão focados em manter e/ou melhorar sua saúde e bem-estar, enquanto em todo o mundo o percentual é de 78%; 65% querem melhorar a saúde física; 63% buscam melhorar a saúde mental e emocional; 56% procuram melhorar a autoestima e confiança; e 44% consideram o cuidado com a saúde e bem-estar um facilitador para a vida cotidiana.

"É importante considerar que os efeitos terapêuticos dos alimentos funcionais são anulados quando os hábitos alimentares são desequilibrados. O ideal é que a rotina diária seja harmônica e completa, desde a alimentação saudável e funcional até a prática de exercícios físicos regulares," acrescenta a nutricionista.

Segue abaixo alguns alimentos saudáveis diferenciados, ricos em compostos funcionais, ideais para compor a rotina alimentar, que facilmente podem ser encontrados em lojas de produtos naturais, como a Bio Mundo. Hoje a rede possui o portfólio mais completo para proporcionar saúde e bem-estar com um mix de itens, incluindo produtos diet, light, integrais, veganos, funcionais, sem glúten, sem lactose, suplementos vitamínicos e esportivos. Somente o granel das unidades somam mais de 300 produtos. Em todas as lojas é possível encontrar os produtos listados abaixo e muitos outros compostos funcionais e suplementares para enriquecer a saúde nutricional.  

Composto

Ação

Alimentos 

Outras maneiras de suplementar ou encontrar 

Isoflavonas

Ação estrogênica (reduz sintomas da menopausa) e anti-câncer

Soja e derivados

Granel Bio Mundo

Ácidos graxos ômega-3

Redução do LDL – colesterol; ação antiinflamatória; é indispensável para o desenvolvimento do cérebro e da retina de recém nascidos

Peixes marinhos como sardinha, salmão, atum, anchova, arenque, etc

O Ômega 3 Bio365, marca própria Bio mundo, possui 2 opções de dosagem de EPA e DHA auxilia na suplementação desse composto necessário.

Catequinas

Reduzem a incidência de certos tipos de câncer, reduzem o colesterol e estimulam o sistema imunológico

Chá verde, cerejas, amoras, framboesas, mirtilo, uva roxa, vinho tinto

A Bio Mundo conta com opções de chá-verde e frutas secas

Flavonóides

Atividade anti-câncer, vasodilatadora, antiinflamatória e antioxidante

Soja, frutas cítricas, tomate, pimentão, alcachofra, cereja, cacau

Granel Bio Mundo

Fibras solúveis einsolúveis

Reduz risco de câncer de cólon, melhora o funcionamento intestinal. As solúveis podem ajudar no controle da glicemia e no tratamento da obesidade, pois dão maior saciedade.

Cereais integrais como aveia, centeio, cevada, farelo de trigo, etc; leguminosas como soja, feijão, ervilha, etc.; hortaliças com talos e frutas com casca

Granel Bio Mundo

Lignanas

Inibição de tumores hormônio-dependentes

Linhaça, noz moscada

Granel Bio Mundo

Probióticos – Bífidobacterias e Lactobacilos

Favorecem as funções gastrointestinais, reduzindo o risco de constipação e câncer de cólon

Leites fermentados, Iogurtes e outros produtos lácteos fermentados

A geladeira Bio Mundo possui várias opções com ou sem lactose, vegano ou não

Ácidos graxos, fibras e antioxidantes

Podem agir no organismo reduzindo o colesterol total; estimulam o bom funcionamento do intestino; protegem as células contra os radicais livres.

Nozes, castanhas, amêndoas, entre outros. São sementes comestíveis, ricas em óleo e com alto teor de gordura, de plantas.

Granel Bio Mundo

 

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