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quinta-feira, 30 de março de 2023

Estimativa de número de casos de Síndrome do X Frágil no Brasil assusta especialista


Diagnóstico precoce e apoio do governo é essencial para qualidade de vida de pessoas com a Síndrome do X Frágil e seus respectivos familiares

 

O mês de abril é destinado à Conscientização dos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), ou autismo na forma simplificada. Em estudo recente divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, do inglês Center for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos, comprova-se que 1 em cada 36 crianças de até 8 anos são autistas nos EUA, e isso representa  uma prevalência de 22% maior que o estudo anterior, divulgado em 2021. Segundo a Revista Autismo, se fizermos a mesma proporção desse estudo do CDC com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no Brasil.

Esses números passam a ser mais desconhecidos ainda quando falamos da Síndrome do X Frágil, uma condição genética correlata ao autismo. Como a Síndrome do X Frágil apresenta muitos sintomas e sinais inespecíficos, torna-se bastante difícil a definição de um quadro clínico específico das pessoas com essa condição. Por essa razão, muitas pessoas são diagnosticadas com autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade), Síndrome de Asperger ou alguma outra condição correlata ao TEA.

A Síndrome do X Frágil é a deficiência intelectual hereditária mais frequente na população mundial. A deficiência intelectual observada nesta síndrome apresenta-se na forma de graus variáveis e pode ter sinais comportamentais importantes, muitas vezes dentro do TEA. “Hoje sabemos que em torno de 40 a 60% dos pacientes com X Frágil também apresentam autismo. Nesses casos, normalmente são pessoas com quadro clínico mais acentuado”, explica Luz María Romero, gestora do Instituto Buko Kaesemodel (IBK). Para trabalhar com a orientação das famílias que possuem casos semelhantes, estudar mais a respeito da Síndrome do X Frágil, e principalmente conscientizar a classe médica e as famílias da importância de um diagnóstico precoce, foi criado o Programa Eu Digo X, dentro do Instituto Buko Kaesemodel.

Para o Doutor em Genética, Roberto Herai, que é Professor do Curso de Medicina e Coordenador do Laboratório de Neurogenética e Bioinformática da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUCPR, e também coordenador de pesquisas do Instituto Buko Kaesemodel, um rastreamento a respeito do número de pessoas com a Síndrome do X Frágil no Brasil, assim como é feito no estudo da prevalência de TEA pelo CDC, é de extrema importância, “pois somente a partir desse levantamento vamos conseguir ter uma aproximação com a realidade do Brasil”, afirma. “A população brasileira é bastante miscigenada. Outros países já possuem estudos em andamento e, portanto, melhores recursos para rastreio e tratamento”, pontua Herai.

Para um levantamento aproximado de números de casos da Síndrome do X Frágil no Brasil, o Dr. Herai comenta que um ponto de partida seria iniciar o levantamento pela cidade de Curitiba, capital do Paraná. “Hoje a cidade possui número de habitantes, miscigenação de raças e estrutura de saúde pública que possibilitam que um estudo epidemiológico seja conduzido de forma eficiente, para que os dados sejam utilizados e replicados em diversas partes do mundo”, salienta. Outra questão, segundo o pesquisador, é que com o rastreio realizado, podemos estimar a proporção de casos no Brasil e prevenir e rastrear casos futuros. “A Síndrome do X Frágil é uma condição genética hereditária, ou seja, transferida dos pais para os filhos, sendo que um pai portador da alteração genética normalmente tem filhas também portadoras ou sem a mutação genética. Já as mães portadoras da mutação genética que causa a síndrome, podem ter filhos com mutação completa ou também portadores da síndrome”, explica.

“Hoje o que sabemos a respeito da SXF é oriundo de estudos epidemiológicos que analisam a quantidade de casos de pessoas com a síndrome para uma determinada região. Neste contexto, os principais estudos de prevalência da SXF são a partir de dados coletados pelo CDC (EUA), pelo Fragile X Research Foundation (FRAXA) e pelo Programa Eu Digo X do Instituto Buko Kaesemodel”, afirma Herai. E os números são alarmantes, principalmente se pensarmos na prevalência de casos para uma população com milhões de habitantes. Ou seja, se nos basearmos no número de habitantes no Brasil com a prevalência de casos registrados no Instituto Buko Kaesemodel e na proporção de dados do CDC, teríamos aproximadamente 24.725 pessoas com a Síndrome do X Frágil. Já com os dados do FRAXA, fundação internacional de rastreio e estudo da Síndrome do X Frágil, o número passa a ser de 46.463 pessoas com SXF, sendo 31.969 homens. Já em comparativo aos dados reais de casos registrados ao longo da última década pelo Programa Eu Digo X, a estimativa é de 52.750 pessoas com a SXF, destes 34.633 homens.

“Para nós, que atuamos diariamente com famílias de pessoas com a Síndrome do X Frágil, seria fundamental o apoio de um governo municipal para consolidar os dados epidemiológicos levantados pelo Programa Eu Digo X. É somente desta forma que podemos amenizar o sofrimento de muitas pessoas que ficam em uma busca interminável por um diagnóstico, para que assim possam de fato usufruir de uma melhor qualidade de vida, com tratamentos e terapias específicas, além de acompanhamento adequado da condição que seu ente querido possui”, alerta Luz María. “Seria um sonho que todas as pessoas diagnosticadas com autismo e outras deficiências intelectuais também fossem submetidas ao teste genético para diagnóstico da SXF, assim como todas as pessoas que possuem outros casos de autismo na família ou outros transtornos mentais”, conclui.

Para o Dr. Herai, o ideal, nesse momento, com o apoio do governo, é localizar os pontos focais, tais como APAEs, hospitais e outras instituições vinculadas com atendimento de autismo e outros tipos de deficiências intelectuais, para que as pessoas atendidas realizem o cadastro no Programa Eu Digo X. “Com esses dados podemos consolidar as informações que temos a respeito da SXF, e também dar início a um levantamento mais preciso a respeito do tipo de deficiência intelectual que as pessoas atendidas em instituições de saúde possuem, incluindo dados de histórico familiar sugestivo, que também podem ser determinantes para indicar a necessidade de diagnóstico da Síndrome do X Frágil”, finaliza.

O cadastro pode ser realizado gratuitamente pelo site https://www.eudigox.com.br/cadastro/ . O Instituto Buko Kaesemodel ainda auxilia no diagnóstico da Síndrome do X Frágil, bem como disponibiliza diversas ações e projetos que propiciam o bem-estar e qualidade de vida às famílias.

 

Especialista explica as 10 principais dúvidas de clientes sobre Seguro de Vida

Corretor de seguros, Thiago Sena, afirma que mercado de seguros tem apresentado crescimento apesar da situação do país, mas muitos não aderem a ele por terem algumas dúvidas-"

 

O seguro de vida tem ganhado cada vez mais destaque e sido mais buscado no Brasil, segundo levantamento da Fenaprevi - Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - 17% dos brasileiros com mais de 18 anos já possuem seguro de vida. 

Mas com essa tendência também surgem uma série de dúvidas sobre o modelo, uma das principais diz respeito à sua cobertura, muitos acreditam que ela engloba apenas casos de morte, mas ela pode ser bem mais ampla que isso. O corretor de seguros Thiago Sena esclarece as principais dúvidas sobre o tema:

 

01 - Seguro de vida cobre apenas casos de morte?

Definitivamente não, essa é uma dúvida bastante comum, inclusive, esse é um dos grande motivos pelo qual muito resolvem não optar por um seguro, mas na verdade ele também oferece diversas coberturas, além da morte, como invalidez permanente ou temporária, doenças graves, entre outras, elas podem ser escolhidas de acordo com as necessidades e perfil de cada segurado e pagas ainda em vida, o seguro de vida acaba cobrindo bem mais em vida do que após a morte” Explica.

 

02 - Seguro de vida cobre apenas no Brasil?

Não, normalmente o seguro de vida oferece cobertura tanto no Brasil quanto no exterior para oferecer uma proteção mais ampla ao segurado” Afirma Thiago Sena.

 

03 - Não sou casado ou tenho filhos, devo fazer um seguro de vida?

Sim, mesmo que você não seja casado ou não tenha filhos, é importante ter um seguro de vida para garantir a sua segurança financeira em caso de imprevistos, ele não é voltado para proteger apenas ‘quem fica’, mas também lhe cobre o próprio segurando trazendo liquidez e reservas financeiras em caso de invalidez, doenças graves não cobertos pelo plano de saúde ou para afastamentos temporários em uma reposição de renda”.

 

04 - Posso mudar o beneficiário do seguro de vida a qualquer momento?

Sim, o beneficiário do seguro de vida pode ser alterado pelo segurado, basta entrar em contato com a seguradora e solicitar a mudança, muitas vezes pelo próprio aplicativo da seguradora ou do corretor que realizou seu seguro, beneficiários podem ser retirados e incluídos apenas redistribuindo as porcentagem” Explica.

 

05 - Seguro de vida tem valor de franquia para uso, como um seguro de automóvel?

Não, quando ocorre o sinistro, seja morte, invalidez ou doença, é necessário apenas a entrega dos documentos solicitados pela seguradora para o recebimento do benefício, sem cobrança de franquia”.

 

06 - Ganho pouco, eu devo fazer um Seguro de Vida?

"Com certeza, mesmo quem ganha pouco precisa de um Seguro de Vida pois em caso de alguma eventualidade o risco de dilapidar o seu patrimônio é bem maior. Existem opções bastante acessíveis a qualquer faixa de renda que oferecem uma cobertura bastante ampla de acordo com as suas necessidades”.

 

07 - Seguros de Vida é melhor que previdência ou planos de saúde?

Não é possível criar níveis entre produtos diferentes, cada um tem o seu objetivo específico e nenhum substitui o outro, por exemplo, plano de saúde tem como objetivo custer despesas médicas e hospitalares, mas não fornece renda para o segurado que pode perder sua renda enquanto estiver internado, já a previdência privada não foca em trazer proteção em caso de eventualidades e sim em formar uma reserva financeira para complementar a aposentadoria, o seguro de vida tem por objetivo proteger financeiramente o segurado, patrimônio, familiares e reservas financeiras, trazendo liquidez em caso de emergências”.

 

08 - Eu tenho uma boa renda, investimentos e patrimônio, preciso de seguros de vida?

Se você já possui uma situação financeira estável, um bom salário, investimentos e etc., ainda sim é necessário ter um seguro de vida para proteger todo o seu patrimônio já construído e evitar redução da sua renda no caso de eventualidades com gastos como inventário ou gastos com emergências”. 

 

09 - Seguro de vida é um investimento financeiro?

Não, o seguro de vida não é uma opção de investimento e não tem como objetivo principal trazer rentabilidade, e sim garantir a segurança financeira dos beneficiários em caso de imprevistos, oferecendo uma indenização para cobrir despesas e manter o padrão de vida dos dependentes, apesar de haver produtos dentro do seguro que oferecem resgates”.

 

10 - Seguro de vida entra em partilha de bens, pode ser penhorado ou alienado?

Não, de acordo com a legislação vigente o seguro de vida não entra em partilha de bens e também não pode ser penhorado ou alienado, sendo um dos produtos mais protegidos em relação aos benefícios ao segurado e seus beneficiários”.

 

Além das citadas, existem diversas outras dúvidas que muitas vezes, pela falta de conhecimento sobre um produto como o seguro de vida, faz com que muitos deixem de adquiri-lo, mesmo que ele seja necessário para sua segurança. 

O seguro de vida é uma importante opção de proteção financeira para o segurado e sua família em caso de imprevistos, ele oferece diversas opções de coberturas, é uma opção flexível e por isso, é fundamental buscar um corretor de seguros de confiança para entender todas as possibilidades e escolher a melhor opção de acordo com as suas necessidades.

  

Thiago Sena - corretor de seguros com mais de 12 anos de experiência no mercado. Thiago acumula títulos como o de pós-graduação em gestão estratégica de pessoas, especialista em Marketing Digital, Tráfego e Lançamentos, Especialista em Mentoria pela Fundação Getúlio Vargas e membro da MDRT, que é uma organização composta pelos melhores profissionais do mundo dos seguros de vida/pessoas. Thiago também é fundador da corretora Grupo Sena e dos cursos Trilha do Corretor e O Alvo em Seguros de Vida com alunos em todo Brasil e Portugal.

 

O KYC na prevenção de crimes no ambiente empresarial


Empresário, você sabe o que é KYC?

 

KYC, ou "Know Your Customer" (em português, “conheça seu cliente”), é um processo utilizado por empresas para verificar a identidade de seus clientes, avaliar sua reputação e garantir a conformidade de uma eventual contratação com relação às leis e regulamentos. O KYC envolve a coleta de informações precisas e atualizadas sobre os clientes, tais como nome completo, endereço, número de identidade e histórico de crédito. Essas informações são utilizadas para avaliar os riscos de contratar com determinada pessoa física ou jurídica e decidir se esta deve ser aceita como parceira comercial.

 

Do ponto de vista penal, é cristalina a necessidade de implementação do KYC na prevenção de crimes financeiros. A falta de conhecimento sobre os clientes pode levar a transações fraudulentas, lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, dentre outros ilícitos penais. Por sua vez, essas atividades ilegais podem resultar em danos significativos à empresa e à sociedade como um todo, além de prejudicar a reputação da companhia e a confiança dos clientes.

 

Para utilizar o KYC como ferramenta de prevenção a crimes, é importante seguir algumas diretrizes. Primeiramente, é necessário coletar informações precisas e atualizadas sobre aquele com quem se contrata, incluindo sua identidade e histórico de transações comerciais. Em seguida, a empresa deve avaliar essas informações para estabelecer o nível de risco da relação comercial e tomar decisões com base nesses dados. Além disso, é importante monitorar continuamente as transações comerciais para detectar atividades suspeitas e tomar medidas imediatas para interrompê-las. Por fim, também é imperioso manter registros precisos e detalhados de todas as transações comerciais para garantir sua conformidade com relação ao ordenamento jurídico como um todo, o que facilita a auditoria interna e externa da empresa.

 

Em resumo, a implementação do KYC é fundamental para garantir a integridade financeira da empresa e prevenir as várias formas de práticas delituosas. Ao adotar uma política de KYC, a empresa pode tomar decisões mais assertivas, proporcionando maior segurança na operação.

 

 

Lázaro Herculles Henrique Teixeira é Advogado Criminalista. Gestor da área Penal do Vigna Advogados Associados. Pós-graduando em Ciências Criminais pela USP/FDRP


Investindo com consciência

Robson Profeta, consultor financeiro fornece algumas dicas valiosas sobre como investir de forma consciente 

 

Se você sonha com a independência financeira após - ou até mesmo antes - de atingir a sua aposentadoria, o estrategista financeiro Robson Profeta explica que, inicialmente, é preciso fazer uma profunda reflexão sobre suas finanças. Construir seu patrimônio é a base para a independência financeira, entretanto alguns passos são necessários. “Primeiramente, você precisa saber qual valor deseja de aposentadoria e porquê. Depois disto, com base em um rendimento médio mensal, descobrir qual o valor do patrimônio (Meta Financeira) que terá que construir ao longo dos anos e planejar a forma de alcançá-lo”, afirma o especialista.

Robson diz que existe uma diferença grande entre a) construir o patrimônio e b) obter rendimento deste patrimônio. “A primeira preocupação do investidor deve ser aprender a poupar mensalmente para construir o patrimônio (meta financeira) desejado e durante o percurso ir aprendendo a investir em bons ativos para acelerar esta construção” conclui.

Quando se trata de investimento/rendimento, algumas perguntas são importantes para que o investidor construa algo eficaz. “Você precisa saber qual seu perfil, se é um investidor conservador, aquele que não gosta de correr risco algum; se você é moderado e até aceita correr algum risco ou; arrojado, pois não tem medo de arriscar e sabe que os rendimentos são proporcionais aos riscos.”

E não para por aí, Profeta comenta que, além do investidor conhecer seu perfil, precisa necessariamente conhecer os riscos envolvidos nos investimentos. “Na hora de investir avalie os seguintes riscos a) Liquidez: Em quanto tempo seu investimento se torna dinheiro vivo; b) Crédito: Qual o risco da empresa que investiu quebrar? Quais garantias existem? c) Mercado: Qual a volatilidade do investimento com base em fatores do mercado, por exemplo, valor do barril do petróleo se investir em uma refinaria, ou variação do dólar, se a empresa for importadora ou exportadora de produtos etc.

Além de tudo isto existem algumas outras dicas muito interessantes que Robson nos dá. “Mesmo investindo em algo seguro, como por exemplo, um título do Governo (Tesouro Direto), você pode ter problemas. Imagine que investiu em uma taxa prefixada de 10% (taxa determinada no início do investimento) e a Selic, subiu para 15% ao ano. Você poderia estar ganhando 15% e vai ganhar apenas 10%. Claro que, se a Selic tivesse caído para 7% ao ano, você teria ganhad.”, menciona Profeta.

Já na renda variável, o estrategista diz que o investidor não tem ideia do rendimento que terá. “Você pode ter um rendimento muito alto, como pode ter uma queda vertiginosa em seus investimentos, inclusive com perda de dinheiro. Alguns bons exemplos são a bolsa de valores e bitcoin. Você pode comprar uma ação agora por R$100 e daqui a cinco minutos ela ter subido 10% ou caído 20%”, explica. “Não existe almoço grátis. Se você quer ter altos ganhos, precisa correr altos riscos. Não tem como escapar desta regra. Ah, e rendimento passado não garante rendimento futuro”, destaca o especialista.

Robson completa. “Nunca coloque todos os ovos eu uma única cesta, ou seja, diversifique os tipos de investimento, prazos e instituições para poder diluir seu risco durante o período que estiver construindo sua Meta Financeira e a hora de começar é agora” conclui.

  

Robson Profeta | RP Consultoria Negócios e finanças
rp@robsonprofeta.com.br
Instagram: @teoria.riqueza

 

Carência do plano de saúde e o diagnóstico de câncer


O diagnóstico de câncer é uma notícia devastadora para qualquer pessoa, e a preocupação com o tratamento e seus custos pode ser avassaladora. Quando o diagnóstico é feito durante o período de carência do plano de saúde, muitos pacientes se perguntam se têm direito ao tratamento e quais são suas opções. 

A carência é um período determinado em que o plano de saúde não cobre determinados procedimentos. Isso é feito para proteger as seguradoras de riscos financeiros e é comum em muitos tipos de planos de saúde, incluindo os que são oferecidos por empresas privadas ou pelo governo. Prevista por lei, a carência existe em todos os tipos de planos de saúde: coletivos, individuais e empresariais. No entanto, a carência tem prazos e funciona de forma diferente para cada uma dessas modalidades. As carências têm prazos de 24 horas até 24 meses. 

Importante ressalta que, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde devem garantir cobertura para os procedimentos urgentes e emergenciais desde o primeiro dia de vigência do contrato, mesmo que a pessoa esteja em período de carência. 

O câncer é uma doença que pode exigir tratamento imediato, especialmente em casos graves. Portanto, se o médico responsável pelo tratamento considerar que o procedimento é urgente ou emergencial, o plano de saúde é obrigado a cobrir as despesas, mesmo que a pessoa esteja dentro do período de carência. No entanto, é importante lembrar que cada plano de saúde pode ter regras diferentes em relação ao período de carência e cobertura de tratamentos. 

E, muitas vezes, os planos se negam a cobrir os procedimentos de urgência a emergência, pois alegam estar em vigor os períodos de carência. Nesses casos, o paciente pode buscar seu direito na Justiça, com a orientação de um advogado especializado em Direito à Saúde, para tentar reverter a situação. 

Vale destacar também que o paciente que já possui o diagnóstico do câncer antes da contratação do plano de saúde terá que cumprir a carência por doença ou lesão preexistente> De cordo com a definição da ANS, essa é o tipo de carência na qual o beneficiário já era portador e sabia no momento da contratação do plano. Nesses casos, a carência é de 2 anos e deve ser cumprida, mesmo se houver urgência ou emergência neste período. Durante esses 24 meses, o paciente pode realizar procedimentos de menor complexidade, como consultas e exames laboratoriais, segundo a cobertura parcial temporária. No entanto, procedimentos mais elaborados, como quimioterapia, ressonância, tomografia, internação e cirurgias só terão autorização após o período de 2 anos. 

Para o plano de saúde alegar que o câncer de determinado paciente é preexistente, deve ser realizado um exame admissional antes da contratação. Se não houve essa perícia por parte da seguradora, não se pode alegar que certa doença é preexistente, o que determina que a cobertura seja obrigatória. 

Portanto, é fundamental verificar as condições contratuais antes de contratar um plano de saúde e entender os seus direitos como beneficiário. Em caso de dúvidas ou problemas, é possível recorrer à ANS para buscar orientação e solução ou em caso de negativa, buscar um especialista na área do direito para orientações de como proceder.

 

José Santana dos Santos Junior - advogado especialista em Direito Médico e sócio do escritório Mariano Santana Advogados

 

Cidadania Itinerante atinge marca de 50 mil serviços solicitados no Estado de São Paulo

Divulgação
SJC
Nos últimos nove meses, unidades móveis do projeto ofereceram atendimento em mais de 100 municípios



O projeto Cidadania Itinerante, da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), chegou à marca de 50 mil serviços solicitados no último sábado, 25 de março. Lançada em junho de 2022, a ação esteve em 106 municípios ao longo dos últimos nove meses, com o objetivo de oferecer atendimento gratuito às populações mais vulneráveis do Estado de São Paulo por meio das três unidades móveis – duas vans e um ônibus.  
 

“É uma marca expressiva chegar a esse número com um projeto que leva serviços de extrema importância da Secretaria da Justiça e Cidadania a regiões mais afastadas dos grandes centros do Estado. A ação já ofereceu atendimento em comunidades indígenas, zonas rurais e, mais recentemente, às vítimas das enchentes no litoral norte. O acesso à cidadania é um direito de todos e iremos ampliar essa pauta nos próximos anos”, destaca o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto. 

Entre os serviços mais solicitados neste período estão o agendamento para 2.ª via do RG (17,4 mil), orientações (10,2 mil), emissão da 2.ª via do CPF (8,3 mil), solicitação de certidões de nascimento, casamento e óbito (5,4 mil), carteira de trabalho digital (3 mil) e consulta ao Serasa (2,6 mil). A iniciativa faz parte da iniciativa da SJC de expandir a atuação de suas coordenações, programas e serviços em todo o Estado de São Paulo. 

Durante o período, as unidades móveis do projeto rodaram mais de 66 mil km por diversos bairros da capital paulista, interior e litoral do Estado.  Confira os municípios já atendidos pelo Cidadania Itinerante: Altinópolis, Álvares Machado, Americana, André Lopes, Apiaí, Araçariguama, Araçatuba, Arujá, Assis, Avaré, Bananal, Barra Bonita, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Barretos, Batatais, Bauru, Bebedouro, Bertioga, Bom Sucesso de Itararé, Botucatu, Bragança Paulista, Buritama, Cajamar, Campinas, Cachoeira Paulista, Cajuru, Campo Limpo Paulista, Cerqueira César, Cubatão, Cunha, Eldorado, Estrela do Norte, Ferraz de Vasconcelos, Fernandópolis, Franca, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guará, Guariba, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Iaras, Igarapava, Indaiatuba, Itaquaquecetuba, Iporanga, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itatiba, Itupeva, Ituverava, Jaboticabal, Jales, Jarinu, Jaú, José Bonifácio, Jundiaí, Juquiá, Juquitiba, Louveira, Miguelópolis, Mirante do Paranapanema, Mairiporã, Mirassol, Mogi das Cruzes, Monte Aprazível, Morro Agudo, Natividade da Serra, Osasco, Pederneiras, Piracaia, Piracicaba, Piratininga, Pradópolis, Praia Grande, Poá, Presidente Prudente, Regente Feijó, Registro, Ribeirão Branco, Ribeirão Preto, Ribeirão Pires, Santa Bárbara D'oeste, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Isabel, Santo André, Santo Antônio do Pinhal, Santos, São Sebastião, São Bernardo do Campo, Santana de Parnaíba, São Carlos, São Lourenço da Serra, São Luiz do Paraitinga, São Paulo, São Vicente, Sertãozinho, Sete Barras, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra, Tanabi, Tarabai e Teodoro Sampaio.


O DIREITO E REQUISITOS PARA A TROCA DE PLANO DE SAÚDE SEM O CUMPRIMENTO DE NOVAS CARÊNCIAS

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE e divulgada pelo Instituto de Estudos em Saúde Suplementar, ter um plano de saúde é o terceiro maior desejo de consumo dos brasileiros, ficando atrás apenas da educação e da casa própria. Em janeiro de 2023, foram contabilizados 50,3 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no país. Em um cenário de ajuste de orçamento, uma alternativa para manter essa segurança é a alteração do plano para outro mais barato, mediante portabilidade de carências, que permite a mudança de plano sem perder coberturas necessárias e sem que seja preciso cumprir novos prazos para utilização dos serviços de saúde.

 

Para fazer jus à portabilidade, o beneficiário deverá cumprir alguns requisitos. Em primeiro lugar, o contrato com o plano atual deve ter sido firmado após 02/01/1999 ou ser adaptado à Lei 9.656/98 e ser registrado na Agência Nacional de Saúde. Além disso, o plano atual deve estar ativo, e o usuário deve estar em dia com o pagamento das mensalidades. O beneficiário também deve ter cumprido o prazo mínimo de permanência no plano atual, que varia de acordo com a situação.

 

No caso da primeira portabilidade, o beneficiário deve ter ficado dois anos no plano de origem (ou três anos, se tiver cumprido cobertura parcial temporária). Para a segunda portabilidade, é necessário ter no mínimo um ano de permanência no plano atual, exceto se o plano anterior não previa algumas coberturas, caso em que serão necessários dois anos de permanência.

 

Além disso, o plano de destino deve ter faixa de preço igual ou inferior ao plano de origem, com exceção dos casos de portabilidade especial e planos empresariais. A Agência Nacional de Saúde disponibiliza em seu site a ferramenta “Guia ANS de Planos de Saúde – Portabilidade de Carência” para facilitar o procedimento. Essa ferramenta realiza a comparação dos planos disponíveis para troca, inclusive de mesma faixa de preços. Basta acessar o portal ans.gov.br com usuário e senha gov.br, escolher a opção “portabilidade de carência” e seguir o passo a passo.

 

Ao final do processo, serão apresentadas as opções compatíveis no mercado, e o consumidor escolherá qual mais lhe interessa. Com o número de protocolo, o beneficiário deverá requerer a portabilidade perante a operadora do plano destino com a documentação exigida e indicada, dentre elas o comprovante de adimplência das mensalidades e do tempo de permanência no plano anterior.

 

Vale lembrar que o plano destino pode ter coberturas não previstas no plano atual. Entretanto, nesses casos, poderá ser exigido o cumprimento de carências apenas para as novas coberturas, que deverão ser limitadas a 300 dias para parto e 180 dias para demais coberturas (internação, exames, consultas). É importante destacar que doenças pré-existentes ou tratamentos em andamento não podem ser obstáculo para portabilidade. Desde que beneficiário atenda aos requisitos, o plano não pode recusar à troca. Se a resposta for negativa, consulte um (a) advogado (a) especialista.

 


Pesquisas citadas:
https://iess.org.br/biblioteca/periodico/nab/79a-nab
https://www.iess.org.br/publicacao/blog/plano-de-saude-e-3deg-maior-desejo-do-brasileiro


Pablo Henrique Pessoni - Advogado desde 2016, atuante na Defesa de Direitos do Consumidor, especialmente em Planos de Saúde e Direito de Família. Atual Vice-presidente do Interior, da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/GO. Pós-Graduado em Direito Civil, Processual Civil e Direito do Consumidor.


Papel social do farmacêutico no enfrentamento a violência doméstica

A violência contra a mulher é uma questão de saúde pública, como aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), e o parceiro íntimo é o agente agressor mais comum em todo o mundo.

Este crime, que não se resume apenas à agressão física engloba diferentes tipos de abusos, tais como violência física, emocional, patrimonial, moral, sexual e financeira. E as consequências afetam diretamente a saúde mental e qualidade de vida das envolvidas e, por conseguinte, seus familiares, gerando quadros de depressão, ansiedade, transtorno pós-traumático, transtornos alimentares e até suicídios.

O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível da comunidade e sua atuação frente a esse grave problema social tornou-se cada vez mais relevante para a sociedade. Não por acaso, durante a pandemia, ocasião em que os índices de violência praticamente duplicaram mundo afora, as farmácias e drogarias se tornaram importantes agentes na comunicação contra esses crimes.

Profissionais de todo país foram mobilizados e capacitados por seus conselhos de classe para atuarem nesta frente de trabalho por meio da Campanha Sinal Vermelho (sinal “X” feito com batom vermelho, ou qualquer outro material, na palma da mão ou em um pedaço de papel) com ações emergenciais voltadas às vítimas de violência doméstica durante a fase do isolamento.

Impossível falar sobre a importância da atuação do farmacêutico no enfrentamento a violência doméstica sem mencionar o início desta luta, pela também farmacêutica Maria da Penha, cuja busca por justiça durante 19 anos resultou na aprovação de uma lei federal de proteção às mulheres: A Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340), sancionada em 7 de agosto de 2006 e considerada pela ONU como uma das três legislações mais avançadas no mundo sobre o tema.

No entanto, a despeito dessas atuações, o número de vítimas ainda é subnotificado e muitas vezes silenciados ou omitidos por medo, vergonha ou vigilância do agressor.

E o farmacêutico, quer seja na drogaria ou outras frentes de trabalho, como na farmácia estética, local onde muitas vezes a vítima procura apoio de maneira quase inconsciente, pode e deve prestar esse relevante serviço.


proteção, orientação e carinho. 

Lembrando que a denúncia pode ser feita em qualquer lugar do País por meio dos telefones 153 (Patrulha da Mulher) e também pelo número 18. 

 

Ilma Freitas – Farmacêutica Esteta, especialista em Estética Avançada e Cosmetologia. Conselheira do CRF-RO. Docente em pós de Estética Avançada. CEO Instituto Dra. Ilma Freitas - Centro de Especialização em Saúde Estética. Mentora, palestrante e escritora. Esteve em situação de violência doméstica durante 14 anos. Em 2019 após ter o rosto fraturado em dois lugares, denunciou o agressor e fugiu com sua filha de apenas 5 anos pondo fim a um ciclo de violência. Atualmente é coordenadora do grupo de mulheres Farmacêuticas do CRF-RO e dedica-se à capacitação de profissionais farmacêuticos para o enfrentamento a violência doméstica. Instagram: @drailmafreitas


Pós-graduação MBA e lato sensu aumentam rendimentos em 47%, diz pesquisa

Em um mercado de trabalho que se torna diariamente mais exigente e competitivo, cada vez mais os profissionais buscam desenvolver e ampliar suas habilidades
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Adquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências tornam o profissional melhor preparado para o exigente mercado de trabalho atual, segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro BorraschiAdquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências tornam o profissional melhor preparado para o exigente mercado de trabalho atual, segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro Borraschi

 

 

Em um mercado de trabalho que se torna diariamente mais exigente e competitivo, cada vez mais os profissionais buscam desenvolver e ampliar suas habilidades e competências. Em seis anos, a quantidade de alunos em cursos de pós-graduação MBA e lato sensu praticamente dobrou, passando de 683 mil alunos para 1,35 milhão entre 2016 e 2021, conforme pesquisa do Instituto Semesp, sendo que 90% deles frequentaram instituições de ensino privadas. Essa especialização pode representar rendimentos em média 47% maiores, de acordo com levantamento da Catho Educação.  

O MBA representa uma possibilidade de avançar na carreira e adquirir conhecimentos para estar melhor preparado para novas oportunidades e desafios do mercado de trabalho. Segundo o coordenador de MBA da ESAMC Santos, Alessandro Borraschi, adquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências destacam o profissional no mercado de trabalho atual, cada vez mais exigente. “É uma maneira de mostrar que está sempre atualizado e que continua engajado em seu desenvolvimento profissional. Representa ainda a oportunidade de melhoria nos rendimentos. Profissionais que têm progressão na carreira obtêm melhores rendimentos”, afirma.  

Para escolher um curso de MBA, segundo Borraschi, o mais indicado é levar em conta a atuação do aluno no mercado, suas necessidades e expectativas futuras, decidindo inclusive se deseja se especializar na área em que atua ou quer desenvolver competências diferentes das que já possui. “A partir daí é preciso buscar um curso que atenda às suas necessidades por meio de sua grade curricular. Eu indico ainda conversar com a coordenação desse curso para entender se as expectativas estão alinhadas com o conteúdo que será oferecido. Já conversei com alunos que mudaram de ideia na escolha da especialização para chegar a resultados melhores”, diz. 

As próximas turmas de MBA da ESAMC têm início em abril. Seu propósito é auxiliar os alunos a alcançar o próximo nível profissional e concretizar o sonho de carreira, oferecendo para isso: disciplina de planejamento de carreira e competências empresariais; foco no desenvolvimento das competências comportamentais e gerenciais; projeto de conclusão de curso construído ao longo de todo o período de estudo, com aplicabilidade na vida real; aulas dinâmicas e inovadoras.  

De acordo com o coordenador, o MBA da ESAMC oferece qualidade de ensino, projeto pedagógico muito bem trabalhado e um corpo docente com experiência de mercado e acadêmica, dando todo o suporte para o aluno. A faculdade oferece ainda infraestrutura completa, com instalações modernas, laboratórios, bibliotecas e espaços de convivência bastante atrativos, proporcionando às turmas um ambiente agradável, com um custo compatível com o mercado. “O custo-benefício da ESAMC é muito diferenciado. Preço justo por um ensino de altíssima qualidade. A escola é reconhecida por grandes empresas e mercados de São Paulo e da Baixada Santista”, afirma Borraschi. 

O coordenador aponta que o MBA presencial possibilita contato maior com professores, alunos e outros profissionais, o que permite networking mais apurado e compartilhamento mais próximo de experiências. “Em um curso a distância não há esse contato. A indicação de um MBA presencial é irrestrita. 

Habilidades comportamentais e gerenciais são trabalhadas em cada uma das disciplinas dos cursos de MBA da ESAMC. “Valorizamos trabalho em equipe, liderança, comprometimento, flexibilidade no trabalho, visão estratégica, toda uma postura profissional trabalhada ao longo de todas as disciplinas do curso”, garante o coordenador. 

A ESAMC Santos tem como diferencial uma boa diversidade de cursos em quatro áreas distintas: marketing, finanças, gestão de pessoas e gestão empresarial, com especializações em todas essas áreas. A faculdade possui um projeto diferenciado acadêmico-pedagógico, com disciplinas para o aluno desenvolver competências complementares e também competências de especialização. 

“Temos um planejamento de carreira, que é a primeira experiência que o aluno tem, a primeira disciplina no curso, na qual ele é convidado a fazer uma imersão na sua própria realidade e refletir como o MBA vai ajudá-lo a fortalecer sua carreira. O estudante conta com o apoio de um professor especializado para fazer seu planejamento para o momento do mercado em que vive”, afirma o coordenador.  

No MBA da ESAMC Santos o estudante desenvolve um projeto final simulando a realidade, a partir de casos reais, que podem ser aplicados inclusive na empresa em que o aluno trabalha. “As ideias e propostas são executáveis no mercado, o que é bastante positivo”, comenta Borraschi. Ele acrescenta que o aluno que cursa uma especialização dentro de uma das quatro áreas pode voltar para fazer outra especialização nessa mesma área em muito menos tempo, cursando apenas as disciplinas específicas para essa nova especialização.

 

 

Colaboração: a ferramenta essencial para o crescimento pessoal e profissional

Se você já trabalhou em equipe, sabe que a colaboração é essencial para o sucesso de qualquer projeto. Quando trabalhamos juntos, podemos dividir tarefas e nos apoiar mutuamente para alcançarmos objetivos em comum. Além disso, a colaboração permite que diferentes perspectivas e ideias sejam consideradas e isso pode dar origem a soluções inovadoras e criativas. 

Mas a colaboração é importante não apenas para a realização de projetos específicos. Ela também tem um impacto significativo na cultura geral de uma empresa. Quando é incentivada e valorizada, as pessoas se sentem mais conectadas e engajadas com o trabalho. Isso gera identificação e pertencimento e, por sua vez, pode levar a uma maior satisfação dos colaboradores. 

Não faz muito tempo, o mercado começou a valorizar e buscar os chamados “soft skills”, conjunto de características e habilidades comportamentais que envolvem criatividade, comunicação, resolução de problemas, facilidade de adaptação a diferentes cenários e também colaboração no trabalho em equipe. 

Para o professor e diretor de negócios do Centro Universitário Integrado (PR), Rafael Zampar, isso é um reflexo das mudanças na natureza do trabalho que, com o avanço da tecnologia e automatização de inúmeros processos, torna as habilidades interpessoais ainda mais importantes. 

“Hoje em dia, o mercado de trabalho considera que as hard skills são o mínimo exigido de qualquer um que tenha formação técnica ou superior. Nesse contexto, as soft skills passam a ser o diferencial que se busca. Por isso, ter essas habilidades comportamentais é importante e vai permitir que as pessoas se tornem mais competitivas e estejam mais preparadas para atender às demandas da sociedade e do mercado”, afirma. 

Com o home office, o trabalho ganhou uma nova dinâmica e manter o espírito de colaboração se tornou um desafio para os gestores. Pensando em possibilidades de como promover a colaboração nos espaços de trabalho, separei algumas dicas:


Crie uma cultura de trabalho em equipe 

Incentive seus líderes a promoverem uma cultura de trabalho em equipe onde a colaboração seja indispensável. Isso pode ser feito por meio de sessões de brainstorming e outras atividades que promovam a comunicação e a união das pessoas em uma determinada atividade. Aqui, o importante é colocar todas e todo para pensar soluções criativas, ideias de melhoria e até para decidirem sobre a melhor forma de resolver um problema da empresa. 


Forneça ferramentas e recursos para colaboração 

Para facilitar que a colaboração aconteça e seja frequente, forneça ferramentas e recursos que facilitem a comunicação e o trabalho em equipe. Isso pode incluir plataformas de colaboração online, softwares de gestão de projetos, aplicativos e outros métodos que permitam que as pessoas trabalhem juntas de forma eficiente e inteligente. 


Celebre o sucesso em equipe 

Comemorar é importante! Quando um projeto é concluído com sucesso, é celebre o trabalho da equipe e reconheça a contribuição de cada pessoa envolvida. Isso ajuda a aumentar o senso de pertencimento e também incentiva a colaboração em projetos futuros.  

Além disso, valorizar os múltiplos talentos de um time é parte indispensável nas habilidades de um líder que não perde de vista a importância das pessoas e das diferentes formas de estruturar os processos de trabalho. 

Como você pôde perceber, a colaboração é fundamental nos espaços de trabalho porque permite que indivíduos e equipes unam seus talentos em prol de objetivos comuns, aumentando a produtividade e a eficiência.

Ainda, ela estimula a inovação e a criatividade, uma vez que diferentes perspectivas e habilidades são reunidas para encontrar soluções mais eficazes e criativas. 

Ao criar um ambiente colaborativo, as empresas podem melhorar a satisfação e o engajamento dos colaboradores, bem como aprimorar e fortalecer a cultura organizacional. Agora, compartilhe comigo: quais ações você coloca em prática aí no seu posto de trabalho para incentivar ações colaborativas? 


 

Mauro Inagaki - fundador e CEO da b2finance


Investimentos publicitários no Brasil ultrapassam R$ 74 bilhões

Estudo da Kantar IBOPE Media mostra os principais movimentos da publicidade em 2022

 

Em 2022, as marcas investiram cerca de R$ 74,1 bilhões em compra de mídia nos espaços publicitários brasileiros, uma variação positiva de 7% em comparação a 2021. Para saber como esse montante foi distribuído na prática, a Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia – preparou o relatório Inside Advertising, que chega à sua 3ª edição em 2023.

Entre os setores que mais investiram em 2022, o Turismo apresentou o maior
crescimento por conta da reabertura das atividades de entretenimento – um salto de 50%. A alta foi impulsionada, principalmente, por Eventos Culturais (+197%), Viagens (+57%) e Hotéis (+36%). O segmento é seguido pelas indústrias
Automotiva (+33%) e de Bebidas (+31%), destaques que também apontam para o reflexo da reabertura econômica e maior movimentação das pessoas na disposição das marcas em investir.

Além disso, os dados mostram que o aumento do investimento não se apoia apenas no repasse de inflação nas tabelas de preços, mas também na maior veiculação de peças e maior ocupação dos inventários. A ocupação dos espaços publicitários cresceu mais de 10% tanto nos canais digitais como OOH, Rádio e sobretudo o Cinema, que se recupera dos fechamentos de 2020/2021.

“2022 foi um ano ainda atípico, de transição entre as restrições e a normalidade. Neste cenário, um aumento ainda que mais moderado, tanto no investimento como na ocupação dos inventários é uma sinalização positiva para todo o mercado, indicando a disposição das marcas e oportunidades de negócio”, diz Paula Carvalho, Diretora Comercial para Media Owners da Kantar IBOPE Media.

Ainda sobre disposição das marcas, o monitoramento apontou que as marcas mais valiosas do Brasil, segundo o Brand Z 2022, tiveram em comum o fato de usarem vários pontos de contato para entregar suas mensagens. Em média, adotaram 6,5 meios para veicular publicidade. Metade delas, inclusive, usou todos os sete meios: cinema, internet, jornal, OOH, rádio, revista e TV.

Em relação às praças, Brasília (16%), São Paulo (15%), Campinas (11%) e Belo Horizonte (10%) foram as cidades que apresentaram o maior crescimento em investimento publicitário de 2021 para 2022.

Os dados apresentados pela Kantar IBOPE Media são calculados a partir de uma metodologia proprietária e acordada com o mercado local. Com o registro das inserções publicitárias exibidas nos principais meios e veículos de comunicação e do preço de tabela de venda, antes de qualquer redução ou desconto negociados, chega-se a uma estimativa do investimento destinado para a compra de espaço por setores, anunciantes e marcas. 

A cobertura do Inside Advertising monitorou sete meios: cinema, internet, jornal, OOH, rádio, revista e TV (aberta e por assinatura). 

 

Kantar
www.kantaribopemedia.com


Advogado explica como empresas podem sair da crise financeira sem necessariamente entrar em recuperação judicial

Henrique Rocha Armando, especialista em Direito Empresarial, fala como é possível negociar com os credores e suspender ações judiciais de penhora de bens

 

 

Só em janeiro de 2023, foram registrados no Brasil 92 pedidos de recuperação judicial, medida cujo principal objetivo é adiar o pagamento de dívidas. Os números representam um crescimento de 37,3% em comparação com o mesmo mês de 2022. Os dados são do Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian. Apesar disso, mesmo enfrentando dificuldades, muitos empresários por não terem condições financeiras de enfrentar um processo como esses, ou até mesmo por terem um perfil de tentar resolver extrajudicialmente os problemas, acabam se esquivando o máximo possível de recorrer a este processo. 

“Costumo dizer que o momento de buscar auxílio do judiciário ocorre quando não há mais possibilidades de negociar amigavelmente com os credores, seja pedindo algum desconto, prazo para pagamento ou abatimento de juros e multas”, inicia Dr. Henrique Rocha Armando, especialista em Direito Empresarial. 

“Importante ressaltar para todos que a crise financeira da empresa não decorre sempre de má gestão do administrador. Existem diversos fatores externos economicamente que podem trazer impactos levando a uma situação de dificuldade, a pandemia esteve aí para confirmar minha afirmação”, completa. 

A boa notícia é, segundo o advogado, existe uma forma de conseguir trazer todos os credores para a mesa de negociação, em um cenário favorável para conseguir deságios, prazos maiores e até mesmo remoção de juros e multas. 

“A empresa que estiver em situação financeira desfavorável pode, com auxilio de um advogado especialista da área empresarial, solicitar a abertura de um procedimento de mediação com seus credores, momento em que o CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos ou até mesmo uma câmara especializada nesse procedimento irá expedir cartas convite chamando esses credores para a mesa”, esclarece Dr. Henrique. 

Ele explica como funciona a mediação nesses casos. “É uma forma de solução de conflitos onde uma terceira pessoa, neutra e imparcial, estimula o diálogo e a construção conjunta de decisões, mostrando todos os pontos positivos e negativos de se negociar, objetivando que ambos saiam daquela sessão com um cenário positivo”. 

E para quem está questionando que a mediação com credores não impede que ele continue com o processo de execução penhorando bens e dinheiro da minha empresa. O advogado tem a resposta: há suspender essas ações judiciais enquanto você está negociando. 

“Como há a possibilidade com base em um artigo novo na Lei de Recuperação de Empresas que foi introduzido no ano de 2020, que caso a empresa esteja em processo de mediação o juiz é obrigado a suspender todas as cobranças e execuções contra a empresa pelo prazo de 60 dias”, destaca. 

“Dessa forma, como o credor está impossibilitado de penhorar bens, a única saída nesses 60 dias é negociar com o devedor com paridade de armas, buscando uma solução eficaz e evitando que a Recuperação Judicial seja o único caminho possível para a empresa, sendo este o pior dos cenários para ambos os lados o que acaba por postergar ainda mais o adimplemento da dívida”, conclui. 

 

Henrique Rocha Armando - advogado especialista em Direito Empresarial com pós-graduação pela Fundação Getúlio Vargas. Sócio fundador do escritório Armando & Advogados Associados.
https://armandoadvogados.com.br/

 

A importância do marketing musical na era da distribuição digital

Porque é cada vez mais importante para músicos e artistas usarem as redes sociais para promover sua música, ampliar sua visibilidade e construir uma base de fãs 

 

Divulgar as músicas no mundo digital é um dos grandes desafios para os artistas independentes da atualidade exigindo trabalho, dedicação e capacitação contínua. Esta é a conclusão do empresário Eriton Bezerra, CEO da New Music Brasil. 

A explicação para essa afirmação fica evidente conforme analisamos dados da indústria musical. Por um lado, o crescimento dos serviços de streaming de música, tornou cada vez mais fácil para o artista publicar suas faixas também fez com que fosse mais difícil delas serem ouvidas.  

Atualmente, segundo o CEO do Spotify, Daniel Ek, mais de 100 mil músicas são adicionadas todo dia à plataforma de streaming. A imensa quantidade de música dificulta a tarefa de promoção de novos singles e álbuns lançados. 

Já nas redes sociais a concorrência com influenciadores e marcas torna a disputa por atenção acirrada. A gigante das redes sociais Meta divulgou no último semestre dados que mostravam que as plataformas Instagram e Facebook já somavam mais de 236 milhões de usuários ativos. Seguindo essa proporção os vídeos de reels, populares em ambos os apps, chegam a somar mais de 146 bilhões de reproduções diariamente. 

Dados da Loud & Clear do Spotify, mostram que 42% das 158 milhões de faixas no Spotify foram tocadas 10 ou menos vezes em 2022. O aumento da oferta de conteúdo faz com que artistas precisem ser mais criativos para chamar a atenção e destacar suas carreiras musicais.  

Buscando solucionar os problemas de visibilidade artistas e distribuidoras de música e vídeo recorrem ao marketing digital musical, com a utilização de estratégias de marketing nas redes sociais e anúncios de alta performance para seus conteúdos. Entre as empresas do mercado que trabalham com marketing musical, a New Music Brasil vem se destacando.  

Com a necessidade crescente de autenticidade, empresas como a New Music Brasil vem projetando seus produtos e serviços em torno da tendência de criação de conteúdo independente, alimentando ainda mais sua aceitação na indústria. O primeiro passo segundo especialistas é entender as características de cada artista e as estratégias disponíveis para divulgação de músicas e conquista de fãs. 

A utilização das redes sociais é um método eficiente, mas contar com o suporte de uma empresa especialista em marketing digital, faz total diferença para alcançar resultados e fãs em potencial.


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