Pesquisar no Blog

terça-feira, 21 de março de 2023

O poder emocional para enfraquecer a Esclerose Lateral Amiotrófica?


De acordo com dados da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) a Esclerose Lateral Amiotrófica acomete cerca de 40/50 mil brasileiros e é considerada a segunda causa de incapacidade neurológica no país.

O psicoterapeuta Dr. Angelo Monesi, da equipe multidisciplinar de reabilitação do Dr. Beny Schmidt, afirma que estar emocionalmente saudável, feliz com as conquistas de toda a trajetória e grato pela vida é uma arma potente para inibir a progressão da doença.

“Quanto mais a pessoa estiver preenchida dela mesma contando a sua história e ouvindo de outras pessoas um feedback sobre suas conquistas, a pessoa fica preenchida dela mesma. Se o eu próprio estiver preenchido, a doença não entra, ela não cresce. Ela não progride. A pessoa precisa se preencher da própria história, porque a biografia de cada pessoa é sagrada”, pondera Monesi.

Segundo Monesi, a evolução da ELA está diretamente ligada a condição psicológica. As restrições físicas vão surgir, por ser um diagnóstico que atinge a capacidade motora, mas a saúde emocional e capacidade cognitiva podem ser preservadas. E até a capacidade motora pode ser trabalhada com a inteligência neuromuscular para retardar a fraqueza e a atrofia muscular.

Conversamos com o Dr. Angelo Monesi para aprender a trabalhar melhor o nosso emocional e inibir a progressão da ELA:
 

Dr. como é possível estimula a saúde emocional para pacientes com a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica)?

Primeiro é preciso fazer uma revisão serena da biografia da própria pessoa. Os pacientes recebem o diagnóstico como se fosse um câncer e automaticamente vem o momento do enfraquecimento. A primeira coisa é a negação, depois vem o momento de blasfemar “por que eu?” e depois entra em uma outra fase que é a busca pela culpa “sou eu o culpado pela doença?”. São processos que não levam a nada. O início do trabalho terapêutico é de desmistificar essas coisas e de dizer que o diagnóstico não é um diagnóstico de finitude. Ninguém está determinando um tempo de vida. Tem pacientes que receberam diagnóstico de 6 meses de vida e hoje estão com 8/9 anos de evolução de tratamento. Estão hígidas. Estão mentalmente saudáveis, conseguem se comunicar. As pessoas vão tendo restrições físicas ao longo do tempo, por conta da doença do neuromotor, mas a capacidade cognitiva está preservada. A pessoa está totalmente lucida.

 

O tratamento pode ser realizado remotamente?

Quando você vai para a terapia, você precisa digerir o que foi falado. Eu tenho pacientes que moram longe de São Paulo e normalmente levam 1 hora para chegar ao consultório. Eu sugiro a eles que gravem a consulta. Eles gravam e quando retornam, ouvem a consulta de novo. Então, ele faz a mesma consulta duas vezes. Essa segunda vez que ele ouve, ele está digerindo a consulta. E se ele quiser, na próxima consulta, ele pode ouvir de novo para absorver ainda mais tudo que foi falado na última sessão. Esses pacientes melhoram em uma velocidade meteórica. Já o paciente on-line ele fala com você, mas olha a tela porque está recebendo mensagem do WhatsApp. E para piorar, quando acaba a consulta ele já está conectado ao trabalho ou comendo um lanche. Enfim, ele não digeriu. A minha recomendação para pacientes com ELA é sempre fazer a terapia presencial.

 

E quando a coordenação motora avança e o paciente fica nervoso pelas dificuldades de falar e se locomover?

Por isso é importante iniciar a terapia anteriormente para auxiliar nesse processo. O que a gente precisa fazer antes desse estágio é descobrir caminhos de comunicação. Isso, como terapeuta, nós começamos a criar formas de se comunicar. Uma vez eu recebi um paciente e ele não abriu a boca. Nesse consultório, eu tinha duas gatas e por alguma razão essas gatas entraram na sala. Uma se colocou debaixo da cadeira dele e a outra subiu no colo. Minha assistente queria tirar, mas ao ver a reação do paciente eu pedi para deixar. Ele começou a fazer carinho no animal. Eu questionei se ele gostava de animal e ele balançou a cabeça que sim. Então, perguntei se ele tinha algum animal e ele, com dificuldades, respondeu que sim. E assim consegui fazer a consulta. Foram 50 minutos de conversa e eu consegui tirar toda a história que eu queria. Mas essa é uma situação convencional? Não. Foi um acidente. Mas foi impressionante a forma de conseguir mobilizar esse paciente. Esse paciente que vai se restringindo fisicamente, você muitas vezes consegue quebrar essa barreira de forma inusitada ou de forma criativa. O trabalho é provocar a conscientização de que, quanto mais você reduz a matéria, mais você eleva o espírito. Ou seja, quando mais você percebe a restrição física, fica nítido a importância do trabalho terapêutico para dar esse suporte. Chega um momento que o paciente tem a necessidade da terapia, eles aguardam as sessões, por ser uma forma de fortalecê-los emocionalmente.
 

Quais atividades no dia a dia podem fortalecer a saúde emocional do paciente?

Água cura. Sono cura. Musica cura. Passear com cachorro cura. Tomar banho de sol é remédio. Brincar com animal é remédio. Conversar com o amigo é remédio. Caminhar ao ar livre é remédio. Então, se nos mantermos aberto a tudo isso a nossa expansão continua e uma vez expandido e preenchendo os espaços dentro de você, a doença não entra. Você não permite que esse espaço para que ela evolua. Se a gente abre espaço para essas curas, não deixamos as doenças se proliferarem. 

E para finalizar, o Dr. faz um apelo público para ajudar esses pacientes. “É importante lembrar da questão financeira desses pacientes. A evolução desses casos demanda muito esforço da família. E vale um alerta ao poder público da necessidade de fazer projetos sociais para cuidar dos pacientes acometidos pela Esclerose Lateral Amiotrófica”, conclui o especialista.


Doença Renal Crônica

 Tratamento com diálise peritoneal pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes

 

Um paciente diagnosticado com doença renal crônica (DRG) deve fazer o tratamento de forma ininterrupta para que o seu quadro de saúde não se agrave. No método tradicional de hemodiálise são indicadas três sessões semanais externas em uma máquina, com quatro horas de duração em média. Mas há outro método menos conhecido pela população, a diálise peritoneal, que pode ser feito em casa, durante a noite, por meio de um filtro natural chamado peritônio, que substitui a função renal.

Segundo a médica nefrologista e coordenadora médica da Nefrologia do Hospital Evangélico de Belo Horizonte em Venda Nova, na capital mineira, Renata Lamego Starling, entre os benefícios da diálise peritoneal está a possibilidade de fazer o tratamento de maneira independente. Assim, o paciente consegue ter uma melhor qualidade de vida, pois terá os dias livres para trabalhar ou fazer outras atividades.

Outra vantagem desse método é que o paciente que faz a diálise peritoneal pode viajar, bastando que leve consigo o seu material para o tratamento. “Em viagens aéreas a clínica poderá fornecer um laudo de saúde a ser apresentado com antecedência à companhia aérea, para que não seja cobrado excesso de peso devido ao material para a diálise peritoneal que será transportado”, informa a nefrologista.


O tratamento

Na diálise peritoneal, o peritônio é uma membrana porosa e semipermeável que reveste os principais órgãos abdominais. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado por um cateter que é implantado no abdômen do paciente em uma pequena cirurgia.

Durante o processo, a solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois é drenada. A solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias acumuladas como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado naturalmente pelo rim.

“Os resultados dos tratamentos por diálise peritoneal e hemodiálise são iguais. Cada um deles tem as suas vantagens e desvantagens. A escolha entre hemodiálise e diálise peritoneal depende das condições clínicas e da escolha do próprio paciente, em acordo com o médico nefrologista responsável”, ressalta a médica.


Modalidades

A diálise peritoneal tem duas modalidades. A primeira – Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC), é realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou por um familiar. Geralmente, são quatro trocas ao dia (manhã, almoço, tarde e noite), que têm duração de aproximadamente 30 minutos. “No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas”, ressalta.

Já a Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) é realizada todos os dias, geralmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas, de acordo com a prescrição médica. Nesse método, antes de dormir, o paciente conecta-­se ao equipamento. A infraestrutura para o tratamento inclui uma linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes.

  

HE – Evangélico de Belo Horizonte


Vírus Marburg: como acontece a transmissão?

Clizete Aparecida Sbravate Martins, professora e coordenadora do curso de Biomedicina da Braz Cubas, explica as características do vírus e como se prevenir desse agente infeccioso que pode ser letal


Dados da OMS mostram que a taxa de letalidade de casos do vírus Marburg variaram de 24% a 88% em surtos anteriores ao que o mundo tem observado em Guiné Equatorial. Mas o que é esse vírus e como ocorre a transmissão? 

Trata-se de um agente patogênico pertencente à família Filoviridae, a mesma do vírus Ebola. É causador da doença do vírus de Marburg, anteriormente chamada de febre de Marburg e febre hemorrágica de Marburg. Sua origem é zoonótica (transmissível de animais para seres humanos) e está relacionada às secreções de animais silvestres, especialmente morcegos africanos, considerados reservatórios naturais. 


Transmissão 

A profa. dra. Clizete Aparecida Sbravate Martins, coordenadora do curso de Biomedicina do Centro Universitário Braz Cubas, conta que a infecção aos humanos, na natureza, se dá por meio de secreções de animais silvestres, em particular de morcegos, seus hospedeiros naturais, em ambientes como minas ou cavernas, mediante exposições prolongadas, ou pelas secreções de animais doentes, quando retirados de seu habitat. 

“Após a infecção humana, de pessoa a pessoa a transmissão ocorre por meio do contato direto da pele e mucosas com fluidos corporais provenientes de pacientes sintomáticos. Os líquidos corpóreos que podem se apresentar contaminados pelo vírus são saliva, sangue, urina, vômito, fezes, suor, leite materno e sêmen. Como já mencionado, trata-se de um vírus com elevada taxa de letalidade, podendo alcançar até 90% dos indivíduos infectados”, considera. 

“Embora o vírus tenha sido detectado pela primeira vez no ano de 1967, na cidade alemã de Marburg, é no Continente Africano que ele ocorre com mais frequência, seja em casos esporádicos, seja em surtos epidêmicos como os descritos na África do Sul, em Angola, no Quênia, em Uganda e na República Democrática do Congo. A mais grave epidemia ocorreu em 2005, no norte de Angola, onde morreram 329 pessoas”, assinala a docente. 


Sintomas e prevenção 

Os sintomas da doença do vírus Marburg assemelham-se à febre hemorrágica da dengue. Contudo, são mais graves e intensos, podendo progredir para a falência múltipla de órgãos, principal motivo de óbito da doença. Martins elenca que “os sintomas iniciais são inespecíficos, podendo o paciente apresentar febre, calafrios, náusea, dor de cabeça, diarreia (podendo conter sangue), vômitos, erupção cutânea, mialgia, dor de garganta, dentre outros.” 

Como ainda não há fármacos específicos contra o vírus, as recomendações da OMS para que melhorem as chances de sobrevivência do paciente orientam para o tratamento dos sintomas, o que inclui o manejo individualizado das manifestações clínicas dos pacientes, incluindo intensa hidratação oral ou endovenosa. 

A prevenção, por sua vez tem dois grandes pontos a serem praticados, que são as medidas individuais e as coletivas. A medida individual de prevenção é evitar o contato com secreções de animais silvestres, em áreas endêmicas, e de pessoas infectadas. Já a medida coletiva de prevenção está associada à vigilância sanitária que envolve a testagem de casos suspeitos para o diagnóstico da doença, isolamento e monitoramento de casos registrados. 


Sem motivo para alarde: risco de o vírus se espalhar pelo Brasil é praticamente nulo 

Segundo a OMS, o período de incubação do vírus é de dois a 21 dias e, por isso, existe a possibilidade que ele se espalhe. Porém, como o vírus tem baixa transmissibilidade e, de forma geral, logo surgem os primeiros rapidamente os infectados buscam assistência médica, o que facilita a identificação e o controle da doença. 

A professora da Braz Cubas explica que a chance do agente infeccioso chegar ao Brasil é baixa. “Não há a espécie de morcego reservatório do vírus Marburg no país, portanto este modo de transmissão é praticamente nulo, mas turistas vindos da África podem trazer o vírus e isso exige atenção em termos de saúde pública.” 

Apesar de não haver registro de casos no Brasil, a RedeVírus MCTI, comitê de especialistas instituído em fevereiro de 2020 para auxiliar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações no desenvolvimento de estratégias para enfrentamento da Covid-19, criou um grupo de trabalho destinado à realização de pesquisas de testes diagnósticos para o vírus Marburg. 

Por fim, a docente salienta a importância da atenção a esse agente infeccioso. “Os trabalhos de vigilância epidemiológica são fundamentais, visto que, a doença não possui tratamento específico ou vacinas contra o agente causal. O Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ está desenvolvendo testes RT-PCR para diagnóstico do vírus de Marburg, o que contribuirá para a prevenção da disseminação do vírus.” 

 

Braz Cubas
www.brazcubas.br

 

Rinoplastia funcional ajuda a restaurar o bem-estar de pacientes

O procedimento não está relacionado apenas com melhoria de estética, mas também com proporcionar maior qualidade de vida.
 

De acordo com a ISAPS Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil liderou o ranking de rinoplastias realizadas no ano de 2020. De acordo com os dados, foram realizadas mais de 87.879 cirurgias e o número só tende a crescer. O procedimento é muito procurado por pessoas que querem mudar a aparência do nariz, porém é muito comum que a cirurgia seja realizada para corrigir problemas respiratórios. 

Conhecida também como rinoplastia funcional, o procedimento tem como objetivo melhorar a qualidade respiratória do paciente. “Se o paciente tiver problemas com desvio de septo, ele pode ser corrigido com a operação”, ressalta Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica. 

O desvio de septo é uma condição muito comum. No Brasil, estima-se que três em cada dez brasileiros tenham problemas com o desvio nasal. O problema ocorre quando a parede que separa as narinas não é alinhada como deveria ser, podendo causar desconforto como dores de cabeça, no rosto, apneia e até mesmo sangramento no nariz.

Para aqueles que possuem receio quanto ao modo que a cirurgia é realizada, Korn explica que em 80% dos casos o acesso é interno, sem necessidade de cortes na pele. Essa técnica bastante utilizada por cirurgiões garante que não haja indícios externos como cicatrizes. Dessa forma é importante que o paciente conheça o profissional e a forma como ele realiza seus procedimentos. 

Em relação à escolha do profissional para a realizar o procedimento funcional, “o cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, solicitando exames mais detalhados e fora do padrão convencional”, pontua o diretor. Além disso, Korn ressalta, “por envolver saúde, a segurança é o que deve ser prioridade, independentemente do procedimento.”


Bolinha branca com odor na boca: entenda por que elas existem e como tratar

Entre o início de sua adolescência até o presente momento, você já deve ter se deparado com uma pequena bolinha branca que saiu na sua boca, possuindo um forte odor. Essa ocasião não se repete com frequência, acontece uma vez ou outra, mas ocasionalmente vai aparecer. Afinal, o que são essas bolinhas ou melhor dizendo: os cáseos amigdalinos? 

A palavra cáseo é derivada do latim caseum, que significa queijo. Essa denominação, possivelmente, relaciona-se com o seu odor ácido e azedo, semelhante ao queijo curado. É uma pequena massa, alojada temporariamente nas criptas amigdalinas, formada por depósitos de alimentos macerados que gradualmente são deixados nos caminhos das amigdalas, no momento da mastigação e deglutição. Após um determinado tempo, dependendo do volume e quantidade de criptas destas amigdalas, as bolinhas se deslocam para a base da língua quando são engolidas involuntariamente ou expelidas para fora da boca no momento de um espirro, ou quando percebido pelo paciente. 

Os cáseos não são classificados em tipos ou graus de gravidade. Não impactam a saúde da mucosa oral, bem como não evoluem para uma doença grave, eles apenas são constrangedores quando o acúmulo é exagerado. Quanto a prevalência destas bolinhas em relação a idade, não predomina em nenhuma faixa etária, mas é menos comum antes dos 12 anos e no idoso longevo. 

Estudos mais recentes, dentro da especialidade, direcionam as conclusões para o tratamento mais eficaz, sendo eles: a cirurgia denominada tonsilectomia das palatinas (amigdalectomia) e a relação dos cáseos com a halitose crônica. 

Outras alternativas que ajudam na eliminação e tratamento dos cáseos são: gargarejos com água morna e sal, gargarejos com chás de diversas ervas, aumento da ingestão de ervas ácidas principalmente o alho, jejum de determinados alimentos derivados do leite e carboidratos, enxaquatórios diversos, sprays e uso de pomadas dentro das criptas amigdalinas. 

Também como forma de prevenção, uma medida de tratamento é realizar a retirada dos cáseos com objetos longos ou com os próprios dedos sempre que formar massas mais doloridas. Este é um procedimento que precisa ser realizado com muito cuidado ou com profissionais habilitados, isso porque feito de forma errada pode provocar uma infecção ou lesão na mucosa. 

Existem também medicamentos até com uma efetividade maior, por exemplo, compostos que contêm iodo ressublimado, além dos remédios fitoterápicos, estes últimos com pouca eficácia se comparado ao tratamento cirúrgico. 

Por fim, no que se relaciona com a indicação do tratamento cirúrgico como solução da amigdalite crônica caseosa, é necessário esclarecer que a eficácia está no fato de não haver mais a possibilidade de acúmulo dos cáseos. Já outros sintomas associados podem apenas melhorar em partes, como a halitose. Sendo assim, esse problema deve ser diagnosticado com precisão pois a intervenção cirúrgica implica em riscos cirúrgicos e sintomas às vezes desagradáveis no pós-operatório. 

 

Renato Tadeu Barufi - otorrinolaringologista e professor do curso de Medicina da Universidade de Franca – Unifran 

www.unifran.edu.br

 

9 benefícios da reposição hormonal

Indicada para minimizar os desconfortos que surgem na menopausa e para o tratamento de doenças ginecológicas


O corpo humano é uma verdadeira máquina, capaz de executar tarefas complexas e inimagináveis. Quando pensamos no funcionamento do corpo feminino, ficamos ainda mais impressionados com a vasta capacidade de desempenhar funções. Contudo, o desenvolvimento de doenças ginecológicas ou a chegada da menopausa provoca um declínio na produção de hormônios, que pode ser contido com a reposição hormonal. 

A reposição hormonal feminina é um tratamento que busca repor os hormônios que estão em déficit no organismo, desta forma, são utilizados hormônios bioidênticos, ou seja, que possuem a mesma composição química dos hormônios naturais.

Os principais hormônios utilizados na reposição são o estrogênio e a progesterona, mas em alguns casos a testosterona e a gestrinona também podem ser utilizadas. A ginecologista Dra. Loreta Canivilo explica:“O principal objetivo da reposição hormonal é minimizar os desconfortos que surgem com a queda dos hormônios e trazer mais bem-estar para a mulher”.

A reposição hormonal pode ser uma opção para minimizar os efeitos da menopausa ou para o tratamento de doenças ginecológicas, contudo alguns dos principais benefícios são:

  • Diminuição no risco de sofrer fraturas ósseas;
  • Colabora na diminuição do risco do desenvolvimento de Alzheimer;
  • Reduz as oscilações bruscas de humor e melhora os sintomas da depressão;
  • Melhora da qualidade do sono em mulheres que sofrem com os suores noturnos;
  • Redução das ondas de calor;
  • Melhora no aspecto da pele;
  • Aumenta a lubrificação vaginal e a libido feminina;
  • Melhora a disposição;
  • Evita e trata a queda capilar.

Alguns pacientes revelam sentir-se melhor quase instantaneamente, no entanto, em média os efeitos serão perceptíveis cerca de duas a três semanas após o início do tratamento. “Vale destacar que é necessária uma avaliação para entender as reais necessidades de cada paciente e só assim escolher de forma assertiva os hormônios que são utilizados na reposição”, ressalta Dra. Loreta. 


Dra. Loreta Canivilo - ginecologista, obstetra, ginecoendócrino e professora, formada pela Faculdade de Medicina ABC.  A médica também é especialista em assuntos relacionados a reposição hormonal, estética íntima e tratamentos de doenças do útero e endométrio.

 

Odontologia do sono pode ser a resposta para noites mal dormidas

Ainda pouco conhecida, especialidade trata problemas orofaciais responsáveis por distúrbios do sono, como bruxismo, apneia e ronco


Mudanças nos padrões de sono podem afetar a saúde física e mental causando cansaço, falhas de memória, queda na imunidade, alterações hormonais, instabilidade emocional e até mesmo problemas cardiovasculares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro em cada 10 pessoas não têm sono de boa qualidade e os motivos são muitos, entre eles a saúde bucal.


“Existem vários problemas relacionados ao sono que podem ser tratados na cadeira do dentista. Bruxismo, distúrbios respiratórios do sono e ronco são alguns exemplos”, explica o odontologista Milton Maluly Filho, Supervisor Técnico da Clínica Omint Odonto e Estética.


Segundo o profissional, o bruxismo, caracterizado por movimentos associados a contrações da musculatura mastigatória, pode ser uma ameaça à integridade do sistema estomatognático*. “Além de perturbar o sono, o bruxismo pode provocar diversos problemas, como lesões cervicais, desgastes e fraturas nos dentes, exacerbação de doença periodontal, disfunção temporomandibular (DTM) e hipertrofia do músculo masseter”, diz. Por isso, a condição precisa ser acompanhada de perto.


Já o ronco não é mais considerado uma alteração benigna que ocorre durante o sono ou apenas um motivo de chacota entre familiares e amigos. Atualmente é considerado um fator de alto risco para aterosclerose da artéria carótida, que é o acúmulo de gordura que gera a formação de placas nas paredes das artérias e, em casos mais graves, o espaço pode ser completamente obstruído, o que pode causar sérias doenças.


A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), um distúrbio respiratório crônico, progressivo, incapacitante e com graves repercussões sistêmicas, se agrava com o passar da idade e é bem mais comum do que se imagina. “Estudos indicam que a condição afeta de 33 a 35% da população brasileira, sendo que muita gente nem desconfia que sofre da doença”, diz. Porém, existem alguns sinais de alerta que podem ser facilmente identificados, como despertares frequentes durante o sono, sonolência e cansaço durante o dia, engasgos durante o sono, dor de cabeça ao acordar, problemas de memória ou concentração, arritmia cardíaca e hipertensão de difícil controle.


O cirurgião dentista tem um grande campo de trabalho respaldado pela literatura científica no tratamento dos distúrbios do sono. Na Clínica Omint Odonto e Estética existem profissionais especialmente habilitados para tratar casos como esses que, além de atacarem o distúrbio, também resolvem possíveis problemas bucais consequentes. “O profissional que se especializa em odontologia do sono conta com um amplo conhecimento em oclusão dental, tratamentos relacionados com a dor orofacial e disfunção da ATM”, finaliza Milton.

 

*Sistema estomatognático é um conjunto de estruturas bucais, formado pela maxila, mandíbula, arcadas dentárias, tecidos moles (glândulas salivares, suprimento nervoso e vascular), ATM (articulação temporomandibular) e músculos. Está intimamente ligado à função de outros sistemas, como o digestivo, respiratório, metabólico-endócrino e, inclusive, com a postura.

 


Primeira clínica do Brasil a conquistar a certificação de boas práticas e qualidade


Em funcionamento desde 1999, a Clínica Omint Odonto e Estética conta com atendimento clínico e disponibiliza diversos exames e procedimentos em seus dois endereços, a Vila Omint no Jardim Paulistano e a unidade na Berrini, ambos na cidade de São Paulo. Ao todo são 22 consultórios e Central de Radiologia, espaço exclusivo para a realização de exames de imagem, como tomografias, radiografias panorâmicas e scanner oral. 


“Temos disponíveis 38 profissionais para um atendimento multidisciplinar e integrado. Nossos pacientes podem realizar desde procedimentos a exames dentro da própria clínica, uma facilidade que promove, além da comodidade, rapidez nos resultados e controle na qualidade dos exames”, afirma o coordenador técnico da Clínica Odontológica Omint, Marcus Azevedo do Amaral.


A Clínica Omint dispõe de 10 especialidades, com serviços em Clínica Geral, Prótese, Estética Odontológica, Odontopediatria, Ortodontia, Endodontia, Cirurgia Oral Menor, Implantes, Radiologia e Tomografia, Periodontia, Harmonização Orofacial, Disfunção Temporomandibular (DTM) e Prevenção. 


“Fomos pioneiros na odontologia brasileira ao receber a certificação Joint Comission International (JCI), principal certificação mundial de empresas de saúde, concedido em 2014”, explica Amaral.


Com tecnologia de ponta, os espaços não poupam quando o assunto é a segurança do paciente: no Centro de Radiologia Digital, os aparelhos emitem 90% menos de radiação que os convencionais do mercado e fornecem imagens em alta definição. Ainda há o escaneamento digital que fornece imagens bidimensionais ou tridimensionais da cavidade bucal, o que promove conforto e mais precisão no resultado.

 

Clínica Omint Odonto e Estética - UNIDADE VILA OMINT - CRO: 5623.
Rua Franz Schubert, 33 - Jd. Paulistano - SP
Responsável Técnico: Maurício Bellonzi Abissamra - CRO: 40238

UNIDADE BERRINI - CRO: 10732
Rua James Joule, 92 - Berrini - SP
Responsável Técnico: Milton Maluly Filho - CRO: 38955

www.omint.com.br/clinica-odontologica


Rinoplastia pode curar sinusite e rinite?

Especialista explica quais os aspectos funcionais da cirurgia de nariz que vão além da estética

 

Já imaginou conseguir realizar dois desejos com apenas um procedimento médico? É exatamente isso que pacientes de sinusite crônica e rinite esperam quando procuram por uma rinoplastia estética: remodelar a aparência do nariz e ao mesmo tempo ficar livre dos incômodos das doenças respiratórias. Atualmente, apenas no Brasil cerca de 15% da população sofre com sinusite de acordo com os dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Mas, será mesmo que a cura é possível?

De acordo com o professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Eduardo Dolci, tratar a parte funcional do nariz, melhorando a qualidade de vida do paciente, sempre é o objetivo primordial do cirurgião quando realiza uma rinoplastia. Porém, cada caso tem suas particularidades únicas que precisam ser respeitadas.

“No caso de pacientes com quadro de sinusite crônica, quando o tratamento medicamentoso não é suficiente, a rinoplastia pode ser um bom recurso. A sinusite é uma inflamação das mucosas dos seios da face devido a incapacidade de drenar o líquido excedente da região. Na cirurgia, além de realizar essa drenagem, é possível ampliar o calibre das vias naturais, facilitando o processo de escoamento e impedindo novas incidências”, enfatizou.

Quando o assunto é a rinite, a rinoplastia pode ajudar a diminuir os sintomas, mas não trará cura do quadro, já que os casos são de origem alérgica e não anatômica. Quando o organismo tem contato com o agente que causa a alergia, os cornetos aumentam de tamanho dificultando a passagem do ar. É a famosa carne esponjosa, que pode vir acompanhada de inflamação – a rinite.

“Quando a rinoplastia é realizada em pacientes com rinite, o objetivo é diminuir o tamanho dos cornetos que sofreram essa hipertrofia. Assim, conseguimos facilitar a passagem do ar, o que diminui a sensação de nariz entupido, a dificuldade de respirar para dormir e os outros sintomas, como secreção e roncos”.

Em ambos os casos, a verdade é que a intervenção cirúrgica pode ser uma boa alternativa para unir dois desejos: ter um nariz mais bonito e melhorar a qualidade respiratória. Mas, não existe a garantia de que ela possa curar a rinite e a sinusite. Afinal, muitas pessoas desenvolvem sensibilidades alérgicas ao longo da vida, o que pode evoluir para doenças crônicas.

A melhor conduta, então, é manter um acompanhamento com especialista mesmo depois de estar livre dos sintomas mais graves por conta do procedimento cirúrgico. Isso irá prevenir novas crises, outras doenças e garantir o bem-estar respiratório do paciente durante o ano inteiro.

 

Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci - sócio da Clínica Dolci Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial; Membro eleito da Comissão de Residência e Treinamento da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Membro titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face. www.facebook.com/clinicadolci

 

No Dia Internacional da síndrome de Down, entenda a importância da conscientização com Tathi Piancastelli

O Dia Internacional da síndrome de Down é comemorado no dia 21 de março. Tathi Piancastelli traz alguns mitos e nos inspira a entendermos sobre as terminologias adequadas para textos e postagens

 

A atriz, escritora, empresária, palestrante, digital influencer, ativista brasileira e pessoa com síndrome de Down, Tathi Piancastelli, se prepara para o Dia Internacional da síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, com uma agenda muito especial, que inclui entrevistas em programas de TV e Rádios de alcance nacional. Este dia é de extrema importância para Tathi, que usa o espaço de suas redes sociais em prol da conscientização de toda a sociedade sobre as pessoas com síndrome de Down. 

O Dia Internacional da síndrome de Down faz uma alusão à trissomia do 21 e é comemorada mundialmente, sendo reconhecido pelas Nações Unidas desde 2012. A intenção é que a data seja de conscientização global e celebração das pessoas com a síndrome, a fim de que tenham liberdades e oportunidades igualitárias a todo cidadão. 

Para este dia, Tathi Piancastelli se reafirma como uma inspiração para todas as pessoas, principalmente para jornalistas e profissionais de comunicação, que, através de seus textos, influenciam e ensinam os leitores a abrirem suas mentes para uma sociedade mais inclusiva. Pensando nisso, que tal conhecer as terminologias corretas para pessoas com deficiência?

 

Terminologias para textos inclusivos 

Segundo a Gadim Brasil (Aliança Global para Inclusão das Pessoas com Deficiência na Mídia e Entretenimento), a forma como a imprensa vem se referindo às pessoas com deficiência vem melhorando com o passar dos anos e isso se reflete em como a sociedade vê as pessoas com deficiência. Por isso, é de extrema importância se atentar aos textos. 

Eles explicam que não é correto usar o termo “portador de deficiência", já que ninguém porta uma deficiência. Essas palavras podem ser construtivas ou servir para perpetuar preconceitos. Já para o caso de pessoas com deficiência, usa-se “pessoa com deficiência" e, para síndrome de Down - com “s” minúsculo e “D” maiúsculo - também pode ser usado “pessoa com síndrome de Down”. 

Além das terminologias, é importante falar sobre o capacitismo: uma forma de preconceito contra pessoas com deficiência, que leva a sociedade a acreditar que pessoas com deficiência valem menos que pessoas sem deficiência. Segundo a Gadim Brasil, assim como a cultura do machismo e do racismo, a cultura capacitista resulta em marginalização e discriminação. 

Mas você sabia que existe também o capacitismo linguístico? Seu uso, no dia a dia, reforça normas sociais que normalizam a ofensa, o abuso e a violência contra pessoas com deficiência. Os textos reduzem a pessoa a sentimentos de piedade, como se fossem inúteis ou um fardo para família e sociedade. É essencial o jornalista estudar e evitar que seus textos façam qualquer alusão ao capacitismo. 

Para isso, também há sugestões de como evitar a proliferação do capacitismo nos textos: use a grafia correta (pessoa com deficiência e não dificiente, especial, excepcional, portador de deficiência ou com necessidades especiais), não use xingamentos (“pessoa parece demente, autista”), evite usar rótulos negativos (padecer de, a vítima sofre de…), retire de seu vocabulário a palavra “portador” para se referir à pessoas com deficiência e, para fechar, sempre escute a pessoa com deficiência e não seus acompanhantes - sugestões retiradas do site Gadim Brasil. 

Para saber mais dicas e orientações de terminologias para pessoas com deficiência, acesse: https://www.gadimbrasil.org/saiba-usar-as-palavras.

 

Mitos sobre a Síndrome de Down e o casamento de Tathi Piancastelli 

Sabemos que a luta de pessoas com deficiência por maiores espaços e conscientização da população é diária. Sendo assim, Tathi Piancastelli usa suas redes sociais em prol dessa conscientização, através de vídeos e conteúdos informativos, entre eles, os mitos sobre a Síndrome de Down. São eles: 

  • Síndrome de Down não tem grau (leve, média ou grave)
  • Pessoas com síndrome de Down são, todas, carinhosas e fofas
  • Pessoas com síndrome de Down não podem se casar
  • Pessoas com síndrome de Down precisam morar com os pais

A maior prova de todos esses mitos é a própria Tathi, que mora sozinha, não se considera fofa, além de ter se casado, no último dia 11 de março, com o escritor, palestrante e pessoa com síndrome de Down, Vinicius Ergang Streda. O casamento aconteceu na Fazenda Marambaia, em Limeira, município de São Paulo e foi transmitido nas redes sociais, com cobertura nas principais revistas e mídias da imprensa brasileira. 

A história de amor de Tathi e Vinicius é um verdadeiro conto de fadas: ambos se conheceram através do Instituto Cromossomo 21, que gravou a história de cada um, separadamente, para a websérie “Geração 21”, um projeto que traz a história de 12 jovens com síndrome de Down alcançando a autonomia. 

Para esta dia 21 de março, Tathi Piancastelli deseja seguir sendo um verdadeiro exemplo, não somente para as pessoas com síndrome de Down e pessoas com deficiência, mas para todo o mundo. Ela, que é a primeira pessoa com síndrome de Down do mundo a escrever e a protagonizar uma peça de teatro profissional e a palestrar na ONU, seguirá com sua luta por um país mais inclusivo e justo para todos. 

Quero que minha história, meus conteúdos e minha vida sejam exemplos de que nós, pessoas com síndrome de Down, podemos ser quem quisermos e realizar sonhos, assim como realizei os sonhos de morar sozinha e me casar. A independência torna a vida de todo ser humano mais desafiadora e proporciona experiências únicas de vida, e ser um exemplo de pessoa com síndrome de Down, independente e completamente feliz e realizada, me traz esperanças de um mundo melhor. Espero poder inspirar cada vez mais, todos que conhecem minha história”, comenta Tathi Piancastelli.

 

Tathi Piancastelli - atriz, escritora, empresária, palestrante, digital influencer, ativista e a primeira pessoa com síndrome de Down do mundo a escrever e a protagonizar uma peça de teatro profissional. Ao longo de sua vida, Tathi Piancastelli passou por diversos países, levando palavras de sabedoria, força e determinação por onde passa. Tathi é Coordenadora de Ativismo do Instituto Metasocial, responsável pelo slogan “Ser Diferente é Normal”. Faz parte do grupo de Autodefensoria da Federação das Associações de síndrome de Down ( FBASD) da região Sudeste. Seu espetáculo, "Menina dos Meus Olhos", foi apresentado em Nova York nos anos de 2013 e 2015 e no 30° Festival Internacional de Teatro Hispânico de Miami, em 2015. Em 2016, o espetáculo foi apresentado na UNICEF/ONU, em Nova York, além de conquistar o Brazilian International Press Award 2016, na categoria Melhor Teatro/Espetáculo nos EUA. Tathi Piancastelli também foi inspiração para Maurício de Sousa, o criador da Turma da Mônica. Em 2008, durante um evento de inclusão, o mesmo criou e batizou uma personagem com síndrome de Down com o nome de ‘Tati’ numa forma de homenagem à Tathi Piancastelli. Logo depois, a personagem “Tati” passou a integrar, oficialmente, a Turma da Mônica. Além disso, ela apresenta “Oi Eu Estou Aqui“ (Hi, I'm Here), um espetáculo solo escrito e atuado por Tathi Piancastelli e coescrito e dirigido por Fabio Costa Prado. Como o título sugere, esta obra coloca a artista desbravadora em primeiro plano, ecoando intensamente no palco e no mundo. Tathi Piancastelli explora suas inquietações em relação ao seu futuro e sua busca por independência e autonomia, passando por uma jornada que materializa seus desejos de morar sozinha, obter um diploma e se casar. Ela também se prepara para apresentar a exposição “De Dentro para Fora”, onde ela representa, acima de tudo, a força da mulher com síndrome de Down.
Site
Instagram
TikTok
Youtube
Facebook


#AprenderTransforma: Genial Care cria campanha para ampliar o mês de conscientização sobre o autismo


Healthtech tem como objetivo levar à população informações de qualidade sobre o tema

 

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo acontece em 2 de abril, e o Brasil se movimenta anualmente em torno da data, falando sobre o tema durante todo o mês, buscando estimular debates sobre o assunto. Neste ano, o tema da campanha nacional de conscientização do autismo é “Mais informação, menos preconceito”, e a Genial Care, clínica multidisciplinar para cuidado e desenvolvimento de crianças com autismo e suas famílias, lança sua primeira campanha #AprenderTransforma, com o propósito de fomentar conversas e disseminar informações de qualidade.

“Estamos nesse movimento de popularizar ainda mais esse dia e ajudar a acabar com a falta de compreensão que ainda tem muito impacto em pessoas com TEA, suas famílias e as comunidades. Nosso foco esse ano é mostrar as verdades e inverdades do universo do autismo, fortalecendo o acesso à informação e reduzindo a discriminação, o preconceito e ampliando o debate desse tema” ressalta Juliana Biasi, líder de Marketing & Growth da Genial Care.

A campanha busca impactar a população na dissolução de fake news sobre o autismo que normalmente são espalhadas, utilizando frases elucidativas e informativas como “Autismo não tem cara”, “Autismo não tem gênero”, “Autismo tem intervenção e é uma neurodiversidade”.

A data surgiu em 2 de abril de 2008 criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de levar cada vez mais informação à população como forma de reduzir a discriminação e o preconceito contra as pessoas autistas e suas famílias, ampliando os espaços de comunicação, inclusão e representatividade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) para a população.

A Genial Care preparou um mês inteiro de atividades para colaborar e ampliar o mês da conscientização. A campanha contará com a participação da healthtech em diversos eventos ligados à campanha nacional do autismo, como a caminhada de São Paulo do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, em 2 de abril na Avenida Paulista. Além disso, a própria Genial Care realizará o "1º Congresso Extraordinário", congresso online em parceria com a Revista Autismo em 6 de abril, online, com acesso gratuito. Inscrições podem ser feitas neste link.

“Conforme a conscientização sobre o TEA aumenta, e a população tem mais acesso a informações de qualidade sobre o tema, é possível expandir as conversas sobre acessibilidade, inclusão e diversidade”, aponta Juliana Biasi. 

A Genial Care, fundada no Brasil pelo norte-americano Kenny Laplante, trabalha de forma multidisciplinar no cuidado e desenvolvimento de crianças autistas e suas famílias, conectando tecnologia e embasamento científico às pessoas. A empresa tem o compromisso de criar ferramentas para ajudar no desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e capacitar e apoiar pessoas cuidadoras nessa jornada. A empresa também conta com uma frente de capacitação de profissionais, a Genial Care Academy. 

Saiba mais sobre a campanha acessando o site e o Instagram. Assista ao filme oficial da campanha.




Genial Care

Site / YouTube / Instagram / Facebook / LinkedIn

 

Especialista da Invillia traz 4 dicas para impulsionar o pilar Social nas empresas

Engajamento, cultura, identidade e dedicação são alguns pontos fundamentais no sucesso ao apoio de projetos sociais

 

Fatores como engajamento de colaboradores, cultura corporativa e a criação de áreas dedicadas podem ser desafiadores para as empresas que buscam ampliar seu apoio a projetos sociais. Ainda assim, o pilar Social é um dos que estão sendo mais desenvolvidos pelas companhias brasileiras. Segundo uma pesquisa publicada neste mês pela ManpowerGroup, consultoria global com especialização em recursos humanos, 42% das organizações nacionais estão priorizando a categoria. No mundo todo, o percentual é de 37%. 

Para ajudar as empresas a se fortalecerem nesse pilar, o diretor de Cultura Digital e Talentos da Invillia, Sérgio Caliani, indica alguns passos a serem tomados para fortalecer as ações de apoio aos projetos sociais e, com isso, facilitar a expansão de novas iniciativas. “Ter uma estratégia consolidada melhora não só a vida dos colaboradores, mas gera diversos impactos regionais - seja na área cultural, de educação ou de necessidades básicas para comunidades vulneráveis”, afirma.

 

  1. Cultura acessível para todos

O primeiro passo, na visão do especialista, é fazer com que a cultura de fazer o bem esteja presente em cada área da empresa, sendo parte dos valores essenciais da marca. Isso quer dizer que, o apoio aos projetos sociais não pode ser sentido como uma obrigação, mas, sim, como uma escolha que faz a diferença tanto no crescimento pessoal quanto profissional do colaborador. 

Um facilitador nesse quesito é fazer com que a cultura da empresa esteja presente desde o momento da contratação até no dia a dia do funcionário. “As pessoas devem entrar com a consciência de que esse é um pilar forte na empresa e, além disso, de que essas ações geram um impacto enorme na comunidade ao redor”, explica Caliani.

 

  1. Encontrar o que faz sentido

Tendo o pilar Social fortalecido na cultura corporativa, o próximo passo é o engajamento dos times. Neste caso, de acordo com o especialista, o ponto-chave está em buscar o que faz sentido para cada colaborador. “Ou seja, ouvir as demandas que vêm deles, o conhecimento regional e o que eles sentem falta de desenvolver ou ajudar em sua região”, esclarece. 

Para as empresas com operações em diversas cidades ou estados, esse ponto se torna ainda mais forte. O caminho ideal e ouvir as indicações dos funcionários locais que, na visão de Caliani, pode nortear as empresas a expandirem seu apoio geograficamente, principalmente, com projetos seguros e que vão fazer a diferença. 

 

  1. Construção de identidade

Outro ponto destacado por Caliani é que o pilar de Social precisa de uma identidade e, também, de uma governança própria. Isso permite que o apoio aos projetos sociais fiquem mais transparentes – tanto para quem dá o suporte quanto para quem recebe o benefício. Ao ter uma identidade (uma marca), todas as partes envolvidas sabem, por exemplo, a quem procurar em caso de dúvidas, quais projetos já aconteceram e quais elas podem se dedicar (seja por tempo ou investimento) em próximas oportunidades. 

Já sobre a questão de governança, isso colabora para que tudo se mantenha organizado e ético. “Isso ajuda a controlar o que pode ou não ser feito, principalmente, quando falamos dos recursos financeiros." 

 

  1. Equipes dedicadas

Na jornada de fortalecimento do pilar Social, outro fator importante é que as companhias tenham equipes que se dedicam total ou parcialmente para o desenvolvimento deste segmento. “Isso é relevante para que não seja algo improvisado, sem estrutura e dedicação para ir para frente. Ajuda, também, a fazer com que a área seja tão importante quanto as unidades de negócios da organização”, explica.

 

Fazer a diferença

Em seus mais de 20 anos de existência, a Invillia – multinacional brasileira que cria e desenvolve produtos e serviços digitais para empresas do mundo todo – já apoiou diversos projetos sociais, começando por Araraquara (SP), cidade em que nasceu, até regiões do Brasil inteiro ao expandir suas operações mundo afora. Uma das parcerias mais sólidas da companhia é com o instituto Fábrica de Vencedor, responsável por incentivar práticas culturais, esportivas e artísticas. 

Além de ajudá-los na migração do presencial – que antes atendia só a cidade de Araraquara – para o online, passando a impactar jovens de todo o País, a Invillia participa ativamente dos projetos desenvolvidos pela instituição. Nessa transição, no período de pandemia, a empresa forneceu equipamentos e doações mensais para que o Instituto ampliasse seu alcance por meio de aulas online. 

Com o processo de transformação digital finalizado, a Invillia continua desenvolvendo ações específicas com o Instituto para profissionais de tecnologia, por meio de programas de captação, retenção e preparação de talentos. Fomentando, além da capacitação de jovens, o segmento de tecnologia.

 Só em 2022, por exemplo, foram mais de 600 jovens impactados por meio da parceria da companhia com o Fábrica de Vencedor. Neste ano, somente até fevereiro, já contabilizam mais de 400 inscritos nas iniciativas promovidas. Além do apoio a esta instituição, a empresa conta com mais de 60 projetos que estão no radar para próximas parcerias – todos indicados por colaboradores do Brasil inteiro. Outras iniciativas sociais promovidas pela Invillia são a corrida Social Running, que conecta todos os seus colaboradores para reverter o total de quilômetros percorridos ao final da ação em doações para diferentes instituições do Brasil. 

Também, a Care Store, que é um e-commerce próprio voltado para seus funcionários com a possibilidade de adquirirem produtos em que o valor arrecadado é revertido para instituições cadastradas. Os produtos, por sua vez, podem ser físicos ou representar uma doação – por exemplo, um computador disponível para compra representa a arrecadação financeira para aquisição de computadores para organizações que precisam. 

Ainda, o projeto Cesta do Bem, uma ação mensal interna que seleciona uma instituição previamente indicada pelos funcionários para receber diferentes tipos de doação. Até 2022, essa ação havia disponibilizado, aproximadamente, 1.900 quilos de alimentos e mais de 3 mil litros de água potável para iniciativas cadastradas.


Posts mais acessados