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segunda-feira, 20 de março de 2023

Reforma do Ensino Médio: falta energia para realizar


A Lei nº 13.415 de 2017, ainda nos idos do governo Temer; alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas anuais para 1.000 horas anuais (que deveria ter sido implantado em 2022). Assim o Ensino Médio passa de 2.400 horas para 3.000 horas a serem cumpridas em 3 anos.

 

Esta reforma definiu uma nova organização curricular, mais flexível, que contempla uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que deve ser aplicada em 1.800 horas das 3.000 estabelecidas e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. Esta trilha formativa deve ser ofertada dentro de 1.200 horas que somadas às 1.800 horas da base comum totaliza as 3.000 horas que se estabeleceu.

 

Esta reforma foi debatida e trabalhada por mais de 5 anos, sem poder julgar se todas as classes e se todos os brasileiros se sentiram representados nos debates. Não podemos deixar de dar destaque ao fato de que 5 anos é tempo suficiente para se organizar uma excelente proposta, mesmo em um país continental como o Brasil.

 

Algumas metas foram colocadas com a reforma, dentre elas:

 

1 – ampliar o tempo do aluno na escola, durante o ciclo do Ensino Médio, de 2.400 horas para 3.000 horas, o que significa 25% de aumento de carga horária. Se não é o período integral implica em ocupar, ao menos, 2 turnos de 2 dias da semana dos alunos,

 

2 – trazer a possibilidade de os alunos escolherem uma trilha formativa, dentre as oferecidas pelas escolas, de maneira a fazer com que 1.200 horas das 3.000 horas do novo Ensino Médio estarem associadas a uma escolha dos alunos, expectativa de mais engajamento e mais satisfação nos estudos e 

 

3 – reduzir o currículo mínimo da etapa do ensino médio, ao menos, na carga horária, levando de 2.400 horas para 1.800 horas, uma redução de 33% do tempo de estudo para o chamado ciclo básico da etapa.

 

A mudança proposta se apresenta como tendo objetivos de garantir a oferta de educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.

Sendo assim, porque tanto debate, tanta angústia e decepção apresentadas por grupos importantes vinculados a esta etapa? 

 

Cabe lembrar que uma lei promulgada em 2017 só está sendo aplicada, ainda com tantas queixas e dúvidas, a partir de 2022, e como sendo algo a ser universal, ainda em março de 2023 sequer foi significativamente posta em prática e ainda é ponto de discussão e debate contra as suas propostas.

Apesar dos dois anos de pandemia, com isolamento social entre pleno e parcialmente aplicado, o setor de educação se mostra muito letárgico e bastante desmotivado a fazer mudanças, sejam elas quais forem.

 

A insegurança dos possíveis benefícios que a reforma alarda trazer está no fato de que docentes e alunos das escolas públicas, na sua maioria sentem que a escola que existe não está preparada para dar estes saltos e que as mudanças mal aplicadas trarão mais diferenças entre os alunos formados em escolas particulares de qualidade e as escolas privadas mais simples e mais ainda nas escolas públicas.

 

As escolas particulares de qualidade já ofertam mais de 3.000 horas de estudos desde antes de 2017, a reforma nada afetou a vida destas comunidades de docentes e alunos. Mas nas escolas que trabalham com o limite de carga horária, devido aos custos, sejam privadas ou públicas a reforma do tempo deveria ser vinculada a uma excelente discussão de seleção de temas e curadoria de conteúdo.

 

A redução de 2.400 horas para 1.800 horas dos temas comuns não pode ser aplicada sem que os professores dos sistemas de ensino, privados ou públicos definam o que deve ser retirado do currículo dado que estudar todo o conteúdo em menos tempo, 600 horas a menos, é inviável, e trará mais dificuldades no processo de aprendizagem.

 

A nova BNCC associou temas, mas sendo algo muito amplo que exige desapego dos professores e debate claro de escolha dos conteúdos e das estratégias mais adequadas. A discussão é o que sustenta melhor o aprendizado para dar autonomia aos alunos? Leitura e Interpretação de Textos? Cálculos Básicos de Razão, Proporção e Fração? Elementos de Ciências que Fundamentam Fenômenos da vida? 

 

Assim, se o trabalho de planejamento e escolha dos conteúdos e uma melhoria de estratégias não ocorrer, o grande problema que se apresenta é a mesma quantidade de conteúdo a ser desenvolvida, em menos tempo, com os mesmos professores limitados a suas formações e sem nenhuma nova estratégia ou metodologia.

 

Outro grande problema está nas trilhas formativas que serão oferecidas, pior do que não ter o que escolher é ter que escolher entre opções que não interessem, não encantam e aí os alunos se sentem ansiosos e contra uma proposta que temem que seja de escolhas por trilhas não encantadoras, sem recursos tecnológicos.

 

Como os alunos e os professores conhecem as suas escolas e percebem que nada foi feito quanto à capacitação dos docentes, implantação de estruturas laboratoriais necessárias a, pelo menos, 2 trilhas formativas que são Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia) e Profissionalizante (com dezenas de eixos) surge uma insegurança que se expressa na proliferação da preocupação de que, com menos tempo, mesmos conteúdos e sem qualquer inovação se aprenda menos do que antes, ampliando a desigualdade entre os alunos das escolas particulares e as públicas.

 

A oferta de educação profissional é tida como uma deformação da educação pelos acadêmicos puros, que desde o século XII com a criação da 1ª Universidade debatem que o saber não pode ficar à mercê do capital. A discussão vem da proposta de que mais de 96% dos alunos das escolas públicas querem fazer cursos técnicos, como escolha da sua trilha formativa.

Enfermagem, Administração e Informática para Internet são exemplos de cursos que são tradicionais e com forte chance de empregabilidade. Porém, fazer com que aluno escolha uma carreira tão cedo pode ser incompatível com a sua maturidade.

 

Ao contrário do que pensam que a oferta desta vertical de saber, o profissionalizante, minimiza o aprendizado e limita a ciência, acreditamos que todo saber contextualizado e aplicado tem valor na empregabilidade, mas mais ainda na forma de aprender e construir saberes além dos desenvolvidos.

A resposta a este debate incessante precisa acontecer, a risco de perderemos mais uma década na discussão e passarmos a ser um país de velhos, com mais idosos do que cidadãos na idade produtiva (limite 2035) e que não definiu como formar seus jovens para a cidadania, para a governança pública e para o mundo onde o trabalho é parte cada vez mais importante, por gerar renda, autonomia e capacidade de exercer seus desejos.

 

Vamos acelerar a implantação de uma política pública de valorização do cidadão, dando a ele, na idade certa, educação que constrói saberes, contribui para os fazeres e permite que sejam ativos na sua trajetória.



Francisco Borges - mestre em Políticas Públicas de Ensino e consultor da Fundação de Apoio à Tecnologia (Fundação FAT).

 

Geração Z e Mercado de Trabalho: Como podemos ajudar o jovem de hoje a se preparar para enfrentar os desafios da vida adulta

 Doutora especialista em Comportamento Humano criou modelo de aprendizagem Zímago®, pensado para ajudar os jovens a capacitar-se para encarar o mercado de trabalho


Aprender a lidar com jovens das novas gerações não é fácil. Seja no ambiente familiar ou no trabalho, o choque quase inevitável acaba tornando o convívio entre as pessoas um desafio. Em busca de tornar essa relação mais saudável e, mais ainda, para que os “novos adultos” da Geração Z possam ser melhor integrados no ambiente de trabalho, a especialista em comportamento humano Thaís Giuliani escreveu “A Geração Z e o Modelo de Aprendizagem Zímago®”, livro recentemente lançado em Portugal e que acaba de ganhar sua versão no mercado editorial brasileiro.

Em “A Geração Z e o Modelo de Aprendizagem Zímago®”, Thaís quer se comunicar com os “parceiros estratégicos” do jovem, aqueles que terão funções cruciais em seu desenvolvimento. Essa geração jovem, nativa digital, não sabe o que é viver fora do ambiente tecnológico atual, portanto seus valores e visões de mundo são integralmente influenciados pela internet principalmente. A obra faz uma radiografia da geração Z e ainda traz em suas páginas:

  • As competências socioemocionais e comportamentais que o jovem da geração Z precisa desenvolver para encarar os desafios da vida adulta;
  • Uma revisão dos modelos de aprendizagem existentes e como eles irão ajudar na formação e preparação do jovem para encarar o mercado de trabalho;
  • Os perfis comportamentais desses jovens e como cada um reage aos diferentes desafios na vida pessoal e profissional;
  • Terá acesso ao Zímago®, modelo de aprendizagem para jovens da Geração Z que teve sua validação e comprovação científica ratificadas na Europa;

A pesquisa que baseou a criação do Modelo de Aprendizagem Zímago®, apresentado nesse livro de uma forma leve e mais palatável para pais, educadores e líderes desses jovens, teve sua eficácia comprovada na Europa e serve como base para desenvolver todas as competências comportamentais do jovem nascido entre 1995 e 2010.

O livro também é uma importante ferramenta para sanar os conflitos geracionais vividos por todos, seja em casa ou no ambiente de trabalho. A autora se vale do conteúdo de seu livro também para aplicar nos treinamentos para jovens aprendizes, estagiários e trainees com quem trabalha e, também, preparando os mentores e líderes dessas empresas sobre como lidar com esses nativos tecnológicos.

“A Geração Z e o Modelo de Aprendizagem Zímago” tem a missão de nos ajudar a entender, conhecer e instruir as novas gerações nos desafios que elas irão vivenciar, seja na vida pessoal ou profissional. Elas são o futuro do país (aqui o jargão é mais que verdadeiro) e é nossa tarefa cuidar para que esta não seja uma “geração perdida”.

“Precisamos desenvolver nos nossos jovens as competências comportamentais fundamentais para formação de melhores seres humanos, cidadãos e líderes. “ – Thaís Giuliani

 

Sobre a autora:

Thaís Giuliani tem Mestrado em Liderança no Brasil e Doutorado em Ciências da Informação em Portugal. Descobriu o seu propósito de vida aos 28 anos quando fez a transição de carreira e começou a trabalhar com desenvolvimento humano.

É mentora e coach com certificação pela The International Association of Coaching (IAC), membro da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), analista comportamental com Professional DISC Certification (PDC) pela Inscape Publishing / HRTOOLS e facilitadora do SDI certificada pela Personal Strengths Publishing. Já fez a formação e capacitação de milhares de pessoas em grandes empresas de    diversos segmentos do Brasil e do mundo

Thaís é especialista em liderança e comportamento geracional, em especial de jovens da Geração Z, ponto focal de seu livro. Criadora do modelo de aprendizagem Zímago ® é também fundadora do Programa de capacitação e formação de jovens Geração Zímago®.

Instagram: @thais.giuliani e @geracao_zimago

Linkedin: Thaís Giuliani área

 

Serviço:

Livro:  A Geração Z e o Modelo de Aprendizagem Zímago®

Autora: Dra. Thaís Giuliani

Lançamento: 11 de Março – Shopping Pátio Higienópolis (LIvraria da Vila) – 19h00

Editora: Lisbon International Press

Páginas: 216

Preço: R$ 40,00 na pré-venda até o dia 11 de março

Fotos em alta através do link: https://onedrive.live.com/?authkey=%21ALmof70oRGByIyI&id=214B5AB044098CCE%2164947&cid=214B5AB044098CCE

Adquira o livro direto com a autora em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe49NDK9tSueFfdbiFw4vdMK3WZXOYR0O2DxnfwHZ1jjlN8BQ/viewform

 

A páscoa 2023 vem mais salgada e com preços mais altos

O feriado religioso mais aguardado do ano espera por preços altos, mas marcas tentam amenizar com promoções

 

A páscoa, que acontecerá no dia 9 de abril, é o feriado religioso mais aguardado do primeiro semestre. Contudo, para 2023, as expectativas são de aumento no preço dos produtos, principalmente peixes, bacalhau e chocolate. De acordo com dados do CEPEA (Centro de Estudos de Economia Aplicada da USP), as altas acumuladas nas 3 primeiras semanas de fevereiro elevaram os preços médios para os produtos agora. 

Em cidades como Belo Horizonte (MG) os preços podem estar 20% mais altos. São Paulo e Rio de Janeiro registram alta de 15%. A média do país para aumento de preços ficou em 14%. 


Por que os preços estão mais altos? 

Principalmente por causa do custo da produção, que cresceu nos últimos anos. O chocolate está mais caro, por exemplo, porque a ração animal como milho e farelo de soja também sofreu forte alta nos preços. Isso impacta o produto final e faz o brasileiro sentir o aumento nas gôndolas. O ovo branco, outra matéria-prima para os chocolates, também teve evolução no preço final. Em média, no Nordeste, uma cartela com 30 ovos está saindo a R$ 31,90. 


O que fazer para driblar os preços?

Existem algumas alternativas como:

De uma maneira ou de outra, o feriado da páscoa é importante para os brasileiros, que são em sua maioria de origem católica. Sendo assim, buscar alternativas para a data não passar em branco vai ser um desafio.

 

Domine a arte da linguagem corporal: Como ter sucesso na entrevista de emprego

A linguagem corporal é uma forma de comunicação não verbal que envolve gestos, posturas, expressões faciais e outros movimentos do corpo. É uma parte importante da comunicação, pois pode transmitir mensagens poderosas e influenciar a forma como os outros nos percebem. 

“A linguagem corporal é geralmente mais desafiadora de controlar do que a linguagem verbal, porque muitos movimentos corporais são automáticos e inconscientes. No entanto, é possível aprender a controlar e aperfeiçoar a linguagem corporal por meio de prática e conscientização.” Comenta a gestora de carreira e especialista em comportamento, Madalena Feliciano. 

Na comunicação interpessoal, a linguagem corporal pode ajudar a transmitir emoção, interesse e intenção. Por exemplo, um sorriso genuíno pode transmitir felicidade e simpatia, enquanto um olhar fixo pode transmitir tensão ou agressividade. 

Na comunicação profissional, a linguagem corporal pode ter um grande impacto em entrevistas de emprego, negociações e outras situações de trabalho. Uma postura ereta e um contato visual adequado podem transmitir confiança e interesse na posição, enquanto um comportamento inadequado pode prejudicar a imagem do candidato.

 


É importante lembrar que a linguagem corporal deve ser coerente com as palavras faladas e transmitir uma impressão positiva sobre o indivíduo. Qualquer comportamento ou gesto que possa ser interpretado como negativo pode prejudicar a imagem da pessoa e influenciar a forma como os outros a percebem.

 

A linguagem corporal desempenha um papel importante em entrevistas de emprego, pois pode transmitir mensagens poderosas sobre o candidato. Madalena Feliciano cita dicas essenciais para melhorar sua linguagem corporal e mandar bem em qualquer entrevista, confira: 

 

  1. Postura: uma postura muito relaxada, inclinando-se para trás ou com os braços cruzados pode transmitir uma atitude desinteressada ou defensiva. Manter uma postura ereta transmite confiança e interesse na posição. Sentar-se inclinado para frente pode indicar interesse e entusiasmo. Por outro lado, sentar-se com os braços cruzados pode transmitir uma postura de desinteresse.

    

  2. Contato visual: evitar o contato visual pode transmitir desinteresse ou falta de confiança. Por outro lado, manter um contato visual excessivo pode ser interpretado como ameaçador ou desagradável. Manter contato visual com o entrevistador é importante, pois demonstra que o candidato está focado e engajado na conversa. No entanto, é importante não exagerar e manter um contato visual confortável.

    

  3. Gestos: gestos exagerados ou inapropriados podem distrair o entrevistador e transmitir uma impressão negativa sobre o candidato, como falta de profissionalismo ou nervosismo. Gestos expressivos e naturais podem ajudar a transmitir emoção e interesse, mas é importante não exagerar e evitar gestos que possam ser interpretados como agressividade.

    

  4. Expressões faciais: expressões faciais inapropriadas, como franzir a testa ou fazer caretas, podem transmitir desconforto, desconfiança ou falta de interesse. As expressões faciais são importantes, pois podem transmitir emoção e entusiasmo. Sorrir de forma natural e adequada pode ajudar a estabelecer uma conexão positiva com o entrevistador.

    

  5. Aperto de mão: um aperto de mão firme e confiante pode transmitir uma impressão positiva, mas é importante evitar apertos de mão excessivamente fortes ou fracos que possam transmitir insegurança ou agressividade.

 

  6. Tom de voz: um tom de voz firme e seguro e com falas congruentes certamente farão grande diferença, portanto falar alto demais ou baixo, podem transmitir arrogância ou insegurança. Alinhe seu tom de voz com o tom do seu entrevistador.

    

É importante lembrar que a linguagem corporal deve ser coerente com as palavras faladas e transmitir uma impressão positiva sobre o candidato. Qualquer comportamento ou gesto que possa ser interpretado como negativo pode prejudicar a imagem do candidato e influenciar a decisão do entrevistador. 

“A linguagem corporal é uma parte importante da comunicação em entrevistas de emprego, e pode ajudar a transmitir mensagens positivas sobre o candidato. É importante ser consciente da própria linguagem corporal e como ela pode ser interpretada pelo entrevistador.” Finaliza Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano.

Finanças pessoais: como se livrar dos pesadelos e focar nos sonhos

Planejar as finanças pessoais permite entender quais são as formas mais seguras para atingir um determinado objetivo. Mesmo não possuindo a renda dos sonhos, com uma organização orçamentária é possível estabelecer metas respeitando o seu poder aquisitivo ou, ao menos, ter uma noção de como agir para chegar lá. 

Entretanto, esse planejamento não é uma realidade para a maioria dos brasileiros, já que o país possui um índice de qualidade de educação financeira baixo, mesmo sendo a 10º economia do mundo. Uma pesquisa da Onze, aponta que 74% dos brasileiros dizem que o dinheiro é sua maior fonte de preocupação.  

Entendo que o ponto de partida para ter mais segurança financeira é estabelecer metas, anotando tanto os custos daquilo que deseja conquistar quanto dos seus próprios rendimentos e contas. A partir disso, avaliar e respeitar a priorização dos gastos a fim de garantir a ordem com que as despesas devem ser priorizadas. 

É claro que, mesmo com um planejamento adequado, é importante que a gente avalie a situação socioeconômica do país, que influencia diretamente na qualidade de vida da população. Por isso, entendo também que as empresas têm um papel fundamental em fornecer essa saúde financeira aos seus colaboradores, pois grande parte não tem esse tipo de orientação. 

Afinal, pessoas estáveis financeiramente são mais propensas a aumentar seu capital, estabilizar suas despesas e, consequentemente, alavancar o crescimento econômico/patrimonial. A partir disso, elas possuem mais possibilidades de realizar sonhos e sair dos ciclos de endividamento, pois esse cenário estimula um futuro mais consciente.

Vejo que muitas pessoas não iniciam esse processo de reeducação financeira e os riscos estão relacionados justamente a um agravamento da sua situação financeira, pois quanto maiores os gastos por impulso, como despesas desnecessárias e acesso descontrolado a linhas de crédito, maiores são as chances de você contrair várias dívidas ao mesmo tempo.

Posso concluir afirmando que o planejamento financeiro permite entender os caminhos que existem para atingir um determinado desejo pessoal ou profissional, realizando sonhos e se desprendendo de antigos pesadelos relacionados a ciclos de dívidas. Além disso, quando a gente se dispõe a fazer o planejamento financeiro, ele se torna um grande incentivador para transformar a atual realidade.

 

Lucas Radd - sócio-fundador e CEO da Rufy, plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas e empresas, interessadas em oferecer o sistema como benefício aos colaboradores.


Cinco dicas para aumentar a produtividade estudando on-line

Organização de prioridades e redução do tamanho das tarefas são alguns dos mecanismos para evitar a procrastinação

 

Os maiores desafios de quem estuda on-line giram em torno do comportamento social e do engajamento. Se desvencilhar de práticas como o adiamento de tarefas para muitas pessoas pode não ser algo simples, pois demanda um grande esforço e o resultado só é perceptível a longo prazo.

É fundamental que os alunos possuam estratégias de produtividade para aumentar o rendimento e potencializar o processo de aprendizagem. Para aumentar a eficiência nos estudos, a Gama Pré-Vestibular, curso preparatório com aulas online ao vivo, elencou algumas práticas que podem ser empregadas. 

 

  • A montagem do plano de estudos deve ser feita sempre antes da semana iniciar, na semana anterior ou no final de semana prévio 

É necessário estabelecer um tempo líquido possível para estudo, ou seja, devem ser retirados dos momentos de aula, atividades extra-curriculares e cuidados pessoais. Vale ressaltar que no início de uma rotina, sempre deve ser priorizada a formação do hábito, e não a intensidade dos estudos. Por isso, o plano deve ser evoluído gradualmente.

 

  • Reduzir o tamanho das tarefas  

Uma atividade que leva um tempo maior rapidamente é encarada como de alto esforço e de recompensa tardia pelo cérebro. Por isso, fragmentar as tarefas em pequenos pedaços ajuda na conclusão delas de forma eficaz e otimizada.

 

  • Estabelecer metas palpáveis e claras no plano de estudos 

Quanto mais a meta for específica, mais fácil de cumprí-la. Por exemplo: “Fazer 10 questões da aula 3 de Geografia” e não “estudar Geografia”.

 

  • Manter um espaço na agenda para possíveis imprevistos 

Imprevistos acontecem, e como não temos como saber o que acontecerá, é importante manter um momento ao final da semana para cumprir os estudos que ficaram atrasados durante a semana. Isso funciona como uma válvula de escape e reduz a ansiedade quando não é possível seguir fielmente o plano.

 

  • Encontrar um ambiente adequado para as tarefas  

O espaço interfere tanto na procrastinação quanto na manutenção do foco. No ponto de vista dos estudos, na aula on-line o aluno pode  fechar a câmera e se comportar da maneira que quiser sem que haja um controle para isso. Dessa forma, as únicas coisas que fazem com que ele mantenha o foco na aula são o engajamento que o professor propõe naquele momento e, claro, da própria capacidade do estudante manter-se focado. 

De acordo com Lorenzo Tessari, COO da Gama Pré-Vestibular, as instituições devem dar suporte pedagógico quase que incondicional para os alunos. “Se tornar o ensino online reduz custos, o serviço pode ser aprimorado em compensação. É necessário que os alunos possuam um acompanhamento de um mentor ou pedagogo para guiar o aluno nesse processo”, explica.

Lorenzo pontua que outra forma de auxiliar os alunos é aplicar metodologias ativas que envolvam o aluno para os mesmos se sentirem engajados nas atividades. “Hoje já existem inúmeras plataformas que trabalham dessa forma e podem ser acopladas ao modelo de ensino da escola. De qualquer forma, o aluno precisa entender o que será passado na semana, alinhar com seu objetivo final, seja aprovação em um vestibular/concurso ou passar de ano na escola/faculdade”, finaliza. 



Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com


Mês do Consumidor: 3 cuidados para evitar golpes na compra online

Usuários precisam ficar atentos a táticas criminosas e também podem verificar aspectos de segurança nos próprios sites das lojas


 

O Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos na América Latina: foram 31,5 bilhões de tentativas de janeiro a junho de 2022, segundo levantamento da Fortinet, um aumento de 94% em relação ao mesmo período do ano passado. Em datas comemorativas, esses ataques podem se tornar mais frequentes e os brasileiros precisam estar atentos ao nível de segurança dos e-commerces que acessam e evitar possíveis golpes.

 

“O e-commerce se torna um alvo ainda mais atraente para ataques e tentativas de golpe, devido ao grande volume de transações. É fundamental, portanto, que as lojas estejam equipadas com boas soluções de cibersegurança e que os clientes saibam identificar sinais de fraude”, explica Gabriella Montini, Head de estratégia multicloud da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente.

 

A especialista indica três pontos de atenção para os consumidores na hora de fazer compras online. Confira:

 

1- Cuidado com o phishing 

Phishing é o ato de enganar as pessoas para que compartilhem suas informações confidenciais, como senhas e número de cartões. Para “fisgar” a vítima, os golpistas normalmente se passam por funcionários de uma organização de confiança e enviam um e-mail ou SMS com um link. Caso a pessoa caia na armadilha e clique no link, ele direcionará para um website fake, onde os criminosos poderão obter dados de login e senha, por exemplo.

 

“Esse golpe pode acontecer de várias maneiras. Uma delas seria um e-mail ou mensagem de texto alegando que a pessoa ganhou um cupom de desconto e precisa preencher seus dados para utilizá-lo. Assim, induzem a pessoa a clicar no link. Por isso, é importante sempre desconfiar de links duvidosos, que surgem de forma aleatória em e-mails ou mensagens, desconfiar do nome do remetente e, claro, suspeitar também de promoções exorbitantes”, explica Gabriella.

 

2 – Atenção aos pagamentos com PIX

Existem diversas formas de se aplicar um golpe por meio do Pix no e-commerce. Como é possível fazer pagamentos com um código ou com QR Code, golpistas enganam a vítima e manipulam esses dados, direcionando a transferência para outro recebedor e não para o e-commerce em si. É fundamental que o cliente, antes de concluir o pagamento, verifique o nome de quem receberá o dinheiro, para confirmar que se trata do destinatário correto.

 

3 - Verifique selos e certificados de segurança 

Esse tipo de recurso é usado em lojas virtuais para proteger os dados dos usuários e proteger o próprio site contra fraudes. Por isso, ao entrar em uma loja online, verifique se há a imagem do cadeado ao lado da URL do site (o endereço eletrônico) e se há também selos de segurança no final da página, pois esses detalhes indicam que a conexão é segura.

 

Os lojistas, por sua vez, podem contar com o auxílio de empresas especializadas, que fazem toda a jornada da cibersegurança para os sites de e-commerce, como a FC Nuvem. “Fazer compras online pode e deve ser uma experiência tranquila e positiva para o cliente, sem que ele precise se preocupar com a proteção de suas informações ou com possíveis golpes. Por isso, o alerta também fica para os lojistas, que precisam garantir a cibersegurança de ponta a ponta em seus negócios”, finaliza Montini.

 



FCamara
www.fcamara.com


A evolução das mulheres no mercado financeiro

Mesmo com um número baixo de mulheres protagonistas no mundo dos investimentos, empresa e instituições buscam aumentar o espaço feminino no setor

 

Historicamente, as mulheres enfrentam uma série de desafios em relação à igualdade de gênero no mercado financeiro. Ainda há um desequilíbrio significativo no antro do setor, refletindo na falta de representação feminina em cargos de liderança e a disparidade salarial entre os gêneros.

Os dados perpetuam a realidade diferencial. Segundo informações da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), no ano de 2022, do total de gestores de carteira certificados, apenas 7% eram mulheres. Já na Comissão de Valores Monetários (CVM), dos 966 nomes de pessoas físicas cadastradas como consultoras de investimentos, 212 (21%) são mulheres.

No entanto, nos últimos tempos, é visto um esforço crescente para aumentar a presença do sexo feminino no mundo dos investimentos. Muitas organizações estão adotando políticas de igualdade para incentivar a participação de mulheres no setor. A iHUB Investimentos, por exemplo, aumentou em 125% a presença feminina em sua operação; já a XP investimentos adotou incentivos para mulheres ingressarem na carreira de assessoria de investimentos, isentando o custo da prova de certificação e exaltando as profissionais que já atuam na empresa através da divulgação das histórias e impactos na indústria, no mercado e no mundo financeiro.

“Embora a trajetória de mudança ainda seja longa, muitas mulheres estão desbravando o território e alcançando grandes posições de liderança em empresas de todo o mundo. Acredito que com a adoção contínua de políticas e práticas inclusivas, o setor financeiro se tornará cada vez mais diversificado e inclusivo no futuro”, comenta Letícia Puttini, embaixadora XP e assessora de investimentos private na iHUB Investimentos.

 

O crescimento de mulheres no mercado 

Atrelado à crescente conscientização sobre a importância da diversidade de gênero no ambiente de trabalho, a acessibilidade à educação financeira também está se tornando inclusiva para as mulheres, o que permite que elas desenvolvam habilidades em finanças e investimentos. A tecnologia também está ajudando a democratizar o acesso ao mercado financeiro, tornando-o mais acessível para pessoas de todos os gêneros. 

Em relação a cargos de liderança no mercado financeiro, ainda há uma defasagem, principalmente devido ao preconceito de não considerar a mulher uma figura de autoridade dentro da área, mesmo que a mesma domine determinado assunto. A falta de representatividade faz o senso comum transmitir essa autoridade ao homem.

Segundo Letícia Puttini, iniciativas específicas podem ser adotadas para garantir maior abrangência e espaço para a mulher no mercado financeiro, como: 

  • Desenvolver uma cultura organizacional mais inclusiva, valorizando a diversidade e oferecendo igualdade de oportunidades para todos. Isso significa adotar políticas como licença parental remunerada e horários flexíveis. 
  • Maior diversidade nas equipes: As empresas devem garantir que suas equipes sejam diversificadas em termos de gênero, etnia e outros fatores. Isso pode ajudar a trazer perspectivas diferentes para a tomada de decisões e promover um ambiente de trabalho mais inovador e criativo. 
  • Igualdade salarial: As empresas devem garantir que homens e mulheres recebam salários iguais para funções e responsabilidades semelhantes. 
  • Mentorias: As mulheres podem se beneficiar de mentoria para ajudá-las a desenvolver habilidades e avançar em suas carreiras. As empresas devem oferecer essas oportunidades para colaboradoras e incentivar as mulheres a buscar mentores que possam ajudá-las a desenvolver habilidades.

 

A representatividade feminina presente 

 A representatividade de mulheres já presentes no mercado impulsiona a entrada de novos talentos no setor. Relatos, entrevistas, divulgação de mulheres ocupando espaços importantes e fazendo diferença dentro das empresas, devem ser divulgados de maneira enfática. Uma mulher ocupando um cargo importante e compartilhando histórias inspiradoras, dentro de uma ala majoritariamente masculina, incentiva outras mulheres a começarem.

“Eu tenho como inspiração duas mulheres que ocuparam e ocupam posições de destaque no mundo dos investimentos. A primeira delas é Leda Braga (CEO da Systematica Investments), uma referência mundial no mercado financeiro. Leda ficou bastante conhecida após a crise de 2008 dos EUA, quando entregou uma performance absurda através de uma de suas estratégias. A segunda é Janet Yellen, presidente do Federal Reserve dos EUA de 2014 a 2018 e atual Secretária do Tesouro dos EUA; Yellen possui uma visão bastante sensata e inteligente sobre o mercado”, comenta a assessora de investimentos.

 

Como uma mulher pode ingressar no mercado financeiro? 

 Atualmente, mais mulheres estão em busca da carreira em finanças. A tecnologia está abrindo novas oportunidades - fintechs, por exemplo, estão liderando o caminho em termos de diversidade de gênero, inclusive alcançando cargos de liderança e aperfeiçoando mulheres líderes. A visibilidade de mulheres presentes no mercado tem criado a cultura de que todas podem prosperar e ter sucesso, o que pode levar a mais oportunidades.

“É extremamente necessário que você seja investidora antes de tudo, assim é possível entender na prática como funciona o mercado. Além disso, participar de eventos do setor financeiro e fazer networking é uma maneira de conhecer profissionais e aprender sobre as oportunidades disponíveis. Para ingressar no mundo financeiro é importante estudar, buscar experiência, participar de eventos e networking, escolher uma área de atuação específica, investir em si mesma e procurar oportunidades”, finaliza Letícia.

 

iHUB Investimentos

 

Intervalo intrajornada: o que muda com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho?

Todos os colaboradores contratados sob o regime celetista (CLT) são assegurados ao intervalo intrajornada como período de descanso para que possam repousar ou se alimentar durante seu expediente. Em um novo entendimento proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), contudo, foi possibilitado às empresas a adequação do que havia sido anteriormente acordado às novas regras trazidas pela Reforma Trabalhista, em 2017, em determinados casos – gerando alterações que devem ser cuidadosamente analisadas a fim de evitar discordâncias judiciais que tragam danos aos negócios.

Uma das principais mudanças trazidas com a Reforma foi a flexibilização a respeito do período de concessão deste intervalo, que poderá ser reduzido por meio de acordo ou convenção coletiva, desde que respeitado o limite mínimo de 30 minutos – junto com o reconhecimento da validade das negociações coletivas sobre o tema e o pagamento de forma indenizada somente do período suprimido, no caso de seu gozo parcial.

Ainda, foi estabelecido que a não concessão ao intervalo intrajornada pactuado não gera o direito ao pagamento de uma hora integralmente além dos reflexos, mas sim do período suprimido pago de forma simples e pela sua fração residual. Este se tratou de um precedente positivo no que diz respeito aos contratos de trabalho em vigor, mas que ainda gerava dúvidas em diversas companhias.

Em um dos casos mais recentes registrados em janeiro deste ano, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho delimitou, até o dia anterior a Reforma Trabalhista entrar em vigor, a eficácia de um acordo judicial assinado em 2015, entre o Ministério Público do Trabalho e uma empresa do ramo de segurança, nos autos da ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MPT, no que diz respeito a matéria de intervalo intrajornada.

A decisão fora proferida em sede de ação revisional, que tinha por objetivo adequar o que havia sido ajustado no termo de conciliação firmado com o Ministério Público do Trabalho aos novos dispositivos legais celetistas vigentes a partir da Lei 13.467/17, no tocante a concessão do intervalo mínimo para descanso e alimentação. No acordo original, a empresa de segurança se obrigou a conceder para os contratos vigentes e futuros, sob pena de multa, o intervalo intrajornada de, no mínimo, uma hora nos trabalhos contínuos de jornada superior a seis horas, e de quinze minutos naqueles de duração superior a quatro horas até o limite de seis horas.

Dessa forma, foi permitido às empresas de segurança e, possivelmente, a outras empresas nas mesmas condições, ingressarem com ação revisional visando a adequação dos acordos firmados para ajustes de conduta aos dispositivos legais da legislação trabalhista vigentes a partir da Lei 13.467/17, principalmente quando os termos do acordo firmado perpetuarem no tempo, tendo em vista que tais contratos poderão seguir as diretrizes dos acordos coletivos e/ou individuais que detém autorização para flexibilizar algumas regras, sem correr o risco de descumprir eventual acordo firmado anteriormente em sede de ACP, uma vez que, por meio da Ação Revisional, poderá ser adequado.

Este novo acordo proferido pelo TST abre uma gama de possibilidades benéficas para as empresas que decidirem por firmar novos acordos referentes à flexibilização do intervalo intrajornada a seus colaboradores, desde que seus limites mínimos permaneçam sendo respeitados conforme as normas legais determinadas. Mas, em qualquer decisão tomada, é imprescindível contar o máximo apoio jurídico como garantia de adequação às regras determinadas, de forma que as relações contratuais permaneçam sadias e seguras, longe de desentendimentos que possam gerar conflitos entre os envolvidos.



Maisa Ribeiro Vidal - advogada trabalhista do escritório Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br


4 superalimentos para aumentar a produtividade no dia a dia


Diretora da Nutrição da Nutrium, lista uma variedade de superalimentos


Uma alimentação desequilibrada pode afetar a produtividade no trabalho, porque a deficiência de alguns nutrientes pode levar à fadiga, com níveis mais baixos de energia, diminuição da eficácia mental e redução da capacidade de pensar com clareza, o que pode prejudicar, principalmente no trabalho. É por isso que é importante consumir alimentos e bebidas saudáveis de forma consistente ao longo do dia.

Nenhum alimento – nem mesmo um superalimento – pode oferecer todo o aporte de um determinado nutriente, benefícios para a saúde e energia de que precisamos para nos nutrir. O planejamento das refeições para a semana é fundamental para manter sua geladeira e armários abastecidos com uma variedade de refeições e opções de lanches saudáveis.  

Com informações de alguns especialistas em nutrição, como Manuela Abreu, diretora da Nutrição da Nutrium, identificamos uma variedade dos chamados superalimentos que oferecem benefícios extras à saúde para ajudar a mantê-lo focado e eficaz durante o dia de trabalho. 

 

Banana

As bananas são ricas em nutrientes essenciais, como potássio, magnésio, vitamina C, vitamina B6 e fibras e apresentam vários benefícios comon ajudar a regular o trânsito intestinal e a reduzir a constipação, ajudar a manter a pressão arterial sob controle, aumenta a sensação de saciedader, ajudar a fortalecer o sistema imunológico e ainda melhorar o humor. Para além disso, as bananas são uma boa fonte de carboidratos de rápida absorção, o que pode ajudar a fornecer energia imediata antes de um treino ou atividade física. Quando você se sentir cansado e lento à tarde, não tome um café ou um lanche açucarado, pegue uma banana em vez disso. Seu nível de energia durará mais e você não sofrerá a queda dramática causada pela cafeína ou pelo bolo”, comenta Manuela.  

 

Açaí 

O açaí é uma das frutas mais ricas em antioxidantes, que ajudam a proteger as células do corpo contra danos causados por radicais livres. Estudos sugerem que o açaí pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), o que pode reduzir o risco de doenças cardíacas. Também pode ajudar a a melhorar a digestão, a fortalecer o sistema imunológico e a melhorar a saúde da pele. Assim como a banana, o açaí é rico em carboidratos e outras vitaminas e minerais que podem ajudar a aumentar a energia e a reduzir a fadiga.

A parte do açaí que é melhor comer é a polpa da fruta, que é o interior escuro e cremoso do fruto. É importante lembrar que muitos dos produtos de açaí vendidos comercialmente, como sorvetes e smoothies, podem conter açúcar adicionado e outros ingredientes que podem comprometer os benefícios à saúde do açaí. Portanto, é importante escolher produtos de açaí que contenham principalmente a polpa da fruta e que não tenham açúcar adicionado ou outros aditivos. 

 

Castanhas-do-pará

As castanhas-do-pará são uma excelente fonte de selênio, um mineral essencial que atua como antioxidante e ajuda a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres. Apenas 100g de castanha do Pará fornecem cerca de 3485% da ingestão diária recomendada de selênio mas é importante lembrar que o consumo excessivo de selênio pode ser prejudicial à saúde, portanto, é recomendado que as pessoas consumam castanhas-do-pará com moderação. Elas também são ricas em proteínas, fibras, vitaminas do complexo B e minerais como o magnésio, o fósforo e o zinco e podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico, manter a saúde dos ossos, melhorar a saúde mental e ainda melhorar a saúde da pele e cabelo. 

 

Batata-doce 

A batata-doce é nutritiva e vem acompanhada por uma variedade de vitaminas, minerais e outros compostos vegetais benéficos. Elas são uma boa fonte de carboidratos, que fornecem energia ao corpo, além de vitaminas A, C e B6, além de manganês e potássio. “A batata-doce contém vários benefícios para a saúde. Melhorar a digestão e a regularidade do conteúdo de fibras, manter a saúde dos olhos devido às altas quantidades de vitamina A e aumentar a imunidade devido ao seu conteúdo de vitamina C. No geral, é uma opção deliciosa e rica em nutrientes.”, comenta Manuela Abreu. Para além disso, pode ainda ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, a manter a saúde dos ossos, a reduzir a inflamação e a manter a saúde da pele. 

 

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