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segunda-feira, 20 de março de 2023

21 de Março marca o dia mundial da luta contra a discriminação racial

Brasil ainda enfrenta desafios para solucionar problemas consequentes das dinâmicas segregacionistas forjadas ao longo dos quatro séculos de sistema escravocrata

 

Na próxima terça-feira, 21 de março, é celebrado em todo o mundo o Dia Internacional da Luta contra a Discriminação Racial. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em memória aos 69 mortos durante uma manifestação pacífica na África do Sul, em 1960. Conhecida como Massacre de Shaperville, a tragédia chamou a atenção mundial para o Apartheid no país.

 

No Brasil, os 130 anos da promulgação da Lei Áurea não foi tempo suficiente para solucionar uma série de problemas consequentes das dinâmicas segregacionistas forjadas ao longo dos quatro séculos de sistema escravocrata. Ainda nos dias atuais permanece em pauta a luta pela participação equitativa de negros e negras nos espaços da sociedade brasileira e pelo respeito à humanidade dessas mulheres e homens que constituem o Brasil contemporâneo.

 

Segundo Vidal da Mota Júnior, um dos fundadores do Instituto DACOR, organização sem fins lucrativos que atua na produção, integração e disseminação de dados para o combate ao racismo, a discriminação racial ainda é tabu na sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que estrutura as relações sociais no país. “O racismo precisa ser devidamente combatido, nos mais diversos espaços, de forma eficiente e efetiva, a fim de se construir uma sociedade democrática e com equidade.”, ressalta.

 

Diante deste cenário, o Instituto DACOR tem a missão de potencializar o combate ao racismo por meio da construção de pontes e diálogos com a sociedade. Partindo de três eixos, a saber, dados, educação e disseminação, estrutura ações em parceria com órgãos públicos, empresas e organizações do terceiro setor para ações e políticas antirracistas.

 

“Entendemos que os dados e evidências que comprovam o racismo na sociedade brasileira encontram-se dispersos ou de difícil acesso e é importante criar canais para que eles sejam disseminados e considerados nas tomadas de decisão para enfrentamento do racismo”, afirma Helton Souto, cofundador do Instituto DACOR.

 

Entre as ações está o Mapa de Dados, plataforma em desenvolvimento para facilitar a busca de dados sobre a população negra do país. As informações são coletadas de fontes como IBGE, IPEA, DIEESE, CEBRAP, entre outros, e depois categorizadas e disponibilizadas para consulta pública.

 

O DACOR também atua por meio de formações e assessorias, promovendo ações sistêmicas de enfrentamento do racismo. Em dois anos de história, a organização já esteve presente em todas as regiões do Brasil apoiando a construção de planos de formações personalizados, de acordo com a realidade de cada local.

 

Além disso, com o Observatório da lei 10.639, o Instituto DACOR investiga a aplicação da lei que institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras nas redes de ensino do país. Em parceria com o Insper, cujos estudantes atuaram no mapeamento da pesquisa, o primeiro boletim foi lançado em 2022 e apontou os instrumentos jurídicos e institucionais para o cumprimento da Lei nas capitais e estados brasileiros.

 

Segundo Helton Souto, todas essas ações são necessárias pois o racismo ainda é um tabu na sociedade brasileira e precisa ser devidamente enfrentado a fim de se construir uma sociedade democrática e com equidade. “É urgente considerar o passado, implementar ações no presente e construir um futuro de igualdade e superação do racismo”, conclui.




Instituto DACOR
https://institutodacor.ong.br/

 

Inovação e ESG: como colocar em prática na sua empresa?

Muito além de incorporar métodos e processos inovadores nas empresas, cada vez mais o mercado está atento à importância de adotar práticas mais amigáveis ao meio ambiente que unam essas estratégias. Neste cenário, a inovação sustentável, aliada ao ESG, vem despontando em inúmeros negócios como forma de impulsionar a companhia em seu segmento por meio de ações que atinjam esse equilíbrio com o ecossistema.

Não há como negar os benefícios que a inovação traz para o crescimento e destaque das empresas. Mas, inovar de forma desordenada e sem medir as consequências das ações adotadas, é uma ação irresponsável em qualquer marca. Toda estratégia adotada deve ser muito bem planejada, se baseando nas metas a serem atingidas e, acima de tudo, nos impactos que pode gerar para a sociedade.

Por isso, com a inovação aliada ao ESG, as companhias podem adotar práticas que gerem algum tipo de valor para o negócio sem que gere isso impactos negativos à sociedade. Seja por meio de processos, produtos, métodos ou serviços, seu objetivo é encontrar uma nova forma de resolver um problema a partir de ideias inovadoras, considerando os pilares da sociedade, do meio ambiente e da economia.

Assim, as empresas podem não apenas adotar estratégias que tragam valor ao seu negócio, como principalmente contar com soluções que não agridem o meio ambiente, o que traz uma série de vantagens em seu segmento. Delas, além da maior responsabilidade social e ambiental, a inovação aliada ao ESG eleva o potencial competitivo da marca, a partir de ações disruptivas que também elevarão sua imagem perante consumidores e parceiros.

Segundo uma pesquisa da consultoria Mckinsey, comprovadamente, 85% dos brasileiros se sentem melhor comprando produtos sustentáveis. A preferência é clara: aquelas que demonstrarem uma verdadeira responsabilidade ambiental, certamente atrairão cada vez mais clientes para seu negócio. Não há como escapar desta tendência que já está tomando conta do mercado – a qual, felizmente, conta com diversas estratégias capazes de auxiliar em sua adoção nas companhias com grandes chances de êxito na conquista dos objetivos desejados.

Aquelas que desejam implementar ações inovadoras e não agressivas ecologicamente precisam se atentar a alguns pontos cruciais para que obtenham resultados que gerem valor à sua marca de maneira mais sustentável possível. Elas incluem o desenvolvimento de uma cultura de inovação internamente, a realização de um planejamento estratégico, monitoramento das ações instauradas e, acima de tudo, investir em metodologias de direcionamento para esse plano, como a ISO de inovação.

Como ponto de partida, de nada adianta implementar uma estratégia disruptiva, sem que todos entendam sua importância e colaborem ativamente para essa meta. Por isso, desenvolver um mindset inovador fará toda a diferença para disseminar a necessidade de adoção de tais práticas ecológicas em toda a sua cultura organizacional – incluindo a postura, interesses, habilidades, conhecimentos, prioridades e valores defendidos pela companhia neste âmbito.

Uma vez compreendida essa necessidade, é imprescindível realizar um planejamento estratégico completo e o mais detalhado possível, o qual deve incluir quais métodos serão aplicados, recursos utilizados em cada um, resultados esperados, dentre muitos outros fatores essenciais. Todas as ações instauradas precisam ser monitoradas em tempo real, como forma de assegurar a manutenção ambiental defendida pela inovação aliada ao ESG e para ter uma visão mais clara da assertividade dos processos definidos, assim como quais precisam ser ajustados para assegurar a preservação ecológica.

Para impulsionar ainda mais esse processo nas empresas, a ISO de inovação se tornou uma das aliadas mais poderosas do mercado. Essa é uma metodologia flexível que, ao analisar a maturidade inovadora de cada negócio, aponta as melhores diretrizes a serem seguidas com base nos objetivos desejados. Assim, cada empresa pode escolher o caminho que considerar mais adequado, contando sempre com todo o apoio necessário em seu desenvolvimento.

Com este modelo de governança – o qual atende até mesmo 14 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – as companhias poderão atingir resultados enormes para seu destaque em consonância com as práticas ESG. Essa já se tornou uma forte necessidade do mercado global, que com o apoio de estratégias e mecanismos eficazes, darão imenso suporte e segurança nesse processo.


Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


Gravidez descoberta após demissão dá direito à continuidade no trabalho?

Pixabay
O Artigo 391 - A da CLT, deixa claro que a confirmação do estado de gravidez, advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio, garante à funcionária gestante a estabilidade no emprego


A espera de um filho é, com certeza, um momento especial na vida da mulher, mas claro que exige grandes responsabilidades e, muitas vezes, traz dificuldades, como manter o emprego. Mas, nesse sentido, a estabilidade gestacional prevista na Lei nº 12.812 - Art. 391- A da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e na alínea b do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, é um direito para assegurar o bem-estar dela e do seu bebê, conforme aponta André Leonardo Couto, da ALC Advogados. O especialista jurídico destaca que essa condição garante que as empregadas não sofram discriminação profissional e mantenham o sustento e carreira preservados. No entanto, ele lembra que ainda existe o desconhecimento por parte do público feminino quanto aos direitos.

O advogado explica sobre  o que é o período da estabilidade gestacional.  "Prevista na Lei nº 12.812 - Art. 391 - A da CLT, é uma proteção ao emprego da mulher que oferece garantia de continuidade do emprego dela, desde a confirmação, ou seja, na data que ela descobriu à gravidez e vai até o 5° mês após o parto. O direito garante a toda gestante esse momento de estabilidade, desta maneira, ela não pode ser demitida pela empresa que é contratada. A alínea b do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, deixa claro que, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa", explica.

Segundo o especialista, pode acontecer de a empresa desconhecer a gravidez no ato da demissão de uma empregada. Nesse caso, ele orienta que a funcionária deve ser reintegrada, mesmo se a gestação for concebida durante o aviso prévio. “Se ela estava grávida e foi demitida, tem direito à estabilidade, mesmo se a empresa desconhecer o fato. A questão principal e que precisa ficar clara é que a proteção é para a criança que vai nascer. Assim, para que tudo ocorra nos conformes da lei, a gestante precisa procurar os recursos humanos da empresa para ser inserida novamente, entregando o documento que comprove sua gravidez, como, exemplo, o atestado médico. Lembrando que, se ela ficar gestante durante o aviso prévio, terá os mesmos direitos do período de estabilidade gestacional. Em seguida ela terá os 120 dias da licença-maternidade, sem desconto ou qualquer outro prejuízo no salário”, diz.

Cabe indenização?

Caso a empresa se negue a fazer a reintegração da funcionária, mesmo após a entrega do atestado médico, o advogado adiciona que a organização deve, para evitar problemas na justiça, pagar a indenização pelo período de estabilidade. “Caso não haja um acordo para que ela seja reintegrada, o empregador deve pagar, de livre e espontânea vontade à gestante, todos os direitos pelo período de estabilidade, como se ela estivesse trabalhando. Ou seja, ela deve receber os salários de todo o período de estabilidade, 13º salário, férias mais 1/3, FGTS com multa de 40% e, ainda, o aviso prévio com a projeção até o fim desse período. Com isso ela terá mais segurança e conforto para cuidar do seu bebê e as empresas estarão cumprindo o seu papel”, comenta.


Demissão por justa causa?

Questionado se em algum ponto a funcionária pode ser dispensada por justa causa, nesses casos de possível gravidez, André Leonardo Couto diz que se houver entrega de atestado médico falso, não há outro caminho. “Tudo parte da confiança, mas lembro que quando uma mulher comete uma falta grave, o empregador não tem mais obrigação de cumprir o período de estabilidade gestacional. Para exemplificar, temos a questão dos atestados médicos falsos. Isso é uma falta grave passível de demissão por justa causa, independentemente de gravidez ou não. Por isso, se após avaliação for constado que houve falsidade documental, a funcionária será dispendada por justa causa, ainda que esta esteja em seu período de estabilidade”, salienta.


Processo?

Podem ocorrer casos em que a mulher grávida é dispensada, mesmo com o conhecimento da empresa sobre a gestação. Se isso acontecer, o advogado lembra que ela poderá acionar a justiça para reaver seus direitos. Para ele, esse é um caminho negativo para as empresas. “Claro que injustiças acontecem no Brasil e muitas pessoas não tem o conhecimento acerca dos direitos trabalhistas. Assim, se acontecer alguma injustiça, ela deve acionar um advogado para entrar com uma ação trabalhista contra a organização, exigindo todos os direitos e indenizações, como o que não lhe foi pago de boa vontade, como, 13º salário, férias mais 1/3, FGTS com multa de 40% e outros. Mas para evitar esse tipo de problema, indico que o certo é seguir a lei apoiando a mãe e seu filho”, conclui.

 


ALC Advogados
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Uso sustentável da água no agronegócio contribui com o futuro do planeta

Com o objetivo de criar soluções e projetos de irrigação cada vez mais eficientes, Lindsay amplia presença na América Latina e, a partir do Brasil, compartilha informações e troca experiências com os países vizinhos


No próximo 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água, a importante data criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) é um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões essenciais que envolvem os recursos hídricos. Este importante tema chama a atenção para iniciativas que podem contribuir para a melhor utilização da água, principalmente no agronegócio. Uma das ferramentas mais eficientes neste sentido é a irrigação.

Mas irrigar de maneira inteligente e eficiente não é apenas molhar as plantas, é preciso uma verdadeira gestão do recurso, disponibilizando ele no momento certo, na quantidade necessária no local exato. Afinal, ao aplicar água em alta quantidade, por exemplo, ou no momento em que não é necessário, além de poder causar estresse por excesso hídrico na cultura, comprometendo sua produtividade, o agricultor aumentará os custos e consequentemente terá maior desperdício dos recursos.

O Brasil conta hoje com cerca de 8,2 milhões de hectares (ha) irrigados, o que corresponde a 13,24% da área total agrícola, uma realidade ainda muito pequena em relação a outros países. Segundo dados da International Commission on Irrigation and Drainage (ICID), a China é o país com maior área irrigada do mundo, com 65 milhões de hectares, seguido da Índia, Estados Unidos e Paquistão, esse último com 19 milhões de hectares irrigados. Entretanto, o Brasil tem potencial para atingir 55 milhões de ha, apenas sobre áreas que já estão em uso. Mas como expandir a operação sem comprometer os outros usos de recursos hídricos? Por meio da tecnologia.

Com o objetivo de acelerar esse ganho tecnológico, a Lindsay, empresa que produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™, deu início recentemente a um projeto de intercâmbio de conhecimento. A subsidiária brasileira da multinacional americana passou a ser responsável pelas ações da América Latina. Ou seja, o Brasil pode ensinar e aprender com os países vizinhos.

O tema, inclusive, foi recentemente pauta da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que afirmou que a América Latina e o Caribe podem se consolidar como a principal região exportadora líquida de alimentos do mundo se melhorarem a produção. A declaração foi feita durante a abertura da reunião de alto nível da 37ª Conferência Regional da FAO. “A irrigação pode consolidar essa posição, garantindo não só a produção necessária como mitigar riscos climáticos, como o La Niña, mas também aumentando a relevância Latino Americana no mundo. Além disso, os revendedores têm muito a colaborar entre si para trocar experiências e esse é nosso papel aqui, multiplicar conhecimento e ampliar o uso da tecnologia”, afirma Cristiano Trevizam, diretor de vendas & marketing para América Latina da Lindsay.


Troca de conhecimentos

De acordo com Luis Mendez, gerente de irrigação internacional e responsável pela América Latina e Caribe da empresa, há muitas diferenças nas características da atividade no Brasil em relação aos países vizinhos. “Por exemplo, na Argentina há água de superfície ou de subsolo, enquanto no Uruguai tem que represar o recurso da chuva para irrigar no verão, de tal forma que a fonte de água lá é restrita e finita”, destaca.

Ainda segundo o especialista, de modo geral a América Latina tem mercados maduros no campo para a  irrigação por pivô, portanto, o potencial na região é muito grande. Isso porque a técnica serve como um seguro para evitar perda da safra devido às condições climáticas e ainda permite aumentar a produção, tornando o campo mais rentável. “Temos grandes oportunidades nessas áreas, principalmente com os vizinhos Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. Por serem mercados que possuem vantagens logísticas e, em alguns casos também, de acordos comerciais bilaterais”, diz Mendez.


Tecnologia para gestão da água

Durante o crescimento das culturas, cada uma delas expressará demandas hídricas diferentes de acordo com seu estádio fenológico. Ou seja, manter a mesma quantidade de lâminas e o mesmo intervalo de aplicações pode resultar em um maior consumo e desperdício de água, principalmente quando não se leva em consideração o recurso presente no solo ou ainda as chuvas previstas.

A maior economia de água consiste em acertar o momento correto que a planta precisa e na quantidade exata, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo. Uma das ferramentas eficientes hoje nesse sentido é o FieldNET Advisor. Com gerenciamento remoto, a solução foi desenvolvida pela Lindsay e é totalmente integrada à já reconhecida e consagrada plataforma FieldNET, também da marca.

A solução fornece informações precisas e objetivas de irrigação aos produtores e ainda mostra se os pivôs estão operando como o programado, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Com o FieldNET Advisor a ideia é aplicar realmente o necessário, permitindo que as plantas se desenvolvam sem entrar em estresse hídrico.

Ele também fornece dados precisos e simplificados para o manejo do irrigante com grande assertividade. “Esta é uma ferramenta agronômica, que agrega no manejo do nosso cliente. Assim como o próprio FieldNET que há mais de 10 anos é reconhecido mundialmente por sua eficiência e simplicidade de operação integrada, onde os produtores, na mesma plataforma, realizam o gerenciamento dos seus equipamentos e o manejo da área irrigada”, diz Trevizam.

A ferramenta funciona de forma muito simples: basta o produtor inserir a cultura e suas características, o tipo de solo e as datas de plantio e o FieldNET Advisor combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas e dados históricos de irrigação do campo. Em seguida, por meio de modelagem ele monitorará o crescimento da cultura e a profundidade das raízes para verificar a quantidade de água disponível no solo para a cultura e prever assim as necessidades futuras de água da lavoura, a quantidade e o momento ideal para a irrigação, visando atingir a máxima produtividade.


Futuro mais próximo

A próxima grande revolução da irrigação será com os pivôs inteligentes, projeto que a Lindsay está empenhada. A meta é desenvolver uma nova categoria mecanizada e autônoma. O equipamento vai além da aplicação e gerenciamento de água tradicional, alcançando e fornecendo uma ampla gama de dados sobre a saúde das lavouras e o desempenho do pivô. A ideia é disponibilizar, simultaneamente ao produtor, informações precisas gerando não apenas economia comprovada de água, energia e outros insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

A nova solução reunirá imagens de satélite, aéreas, sensores e câmeras embarcadas no pivô para detectar anomalias em campo, ajudando a tornar mais fáceis as decisões de todo o manejo da lavoura, não apenas da irrigação, otimizando o uso do equipamento. O conceito apresentará a agronomia avançada e diagnósticos preditivos de saúde da máquina com os recursos de telemetria Zimmatic, projetados para entregar safras mais rentáveis e práticas agrícolas mais sustentáveis, expandindo significativamente o que o pivô tradicional é capaz.

 

Lindsay América do Sul
www.lindsay.com.br

 

Dia Mundial da Água: Saiba os mecanismos que este recurso proporcionam a prática esportiva

Ingestão durante a prática esportiva traz alguns benefícios esportivos, porém, é fundamental para que os praticantes de atividades físicas como um todo para que se mantenham hidratados


 Recurso vital para a sobrevivência do ser humano, a água, além de manter o corpo hidratado, mantém um bom funcionamento das demais partes do corpo. Crédito (foto): Divulgação.

 

Na próxima quarta-feira (22 de março), é comemorado no mundo o Dia Mundial da Água. A data foi estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, como forma de chamar a atenção da população para a falta deste recurso que afeta mais de um quarto da população mundial. 

E quando o assunto é prática esportiva, não podemos nos esquecer que este recurso é fundamental, não somente como forma de hidratação, como também da reposição de mecanismos importantes em nosso corpo, como os sais minerais. 

O profissional de Educação Física da Bodytech Brasília, Marcos Emanuel, explica que a quantidade ideal de água a ser ingerida durante a prática de exercícios físicos varia de acordo com diversos fatores, como a intensidade e duração do exercício, as condições ambientais (temperatura, umidade do ar), a idade, o peso e o sexo do indivíduo. De modo geral, recomenda-se que os indivíduos bebam água antes, durante e após o exercício para evitar a desidratação e garantir um bom desempenho. 

De acordo com o profissional, a National Athletic Trainers Association (NATA) recomenda a ingestão de 500 a 600mL de água ou outra bebida esportiva de duas a três horas antes do início do exercício e 200 a 300mL, entre 10 a 20 minutos antes do exercício. Já durante o exercício, a reposição deve aproximar as perdas pelo suor e pela urina e pelo menos manter a hidratação, com perdas máximas correspondentes a 2% de perda de peso corporal. Já ao término da prática esportiva, a hidratação deve ter como objetivo corrigir quaisquer perdas líquidas acumuladas. No entanto, essa recomendação pode variar dependendo do tipo de exercício e da intensidade. 

“Em atividades físicas de longa duração, como corridas de maratona ou triatlo, é comum a utilização de bebidas esportivas contendo eletrólitos e carboidratos para repor os nutrientes perdidos durante o exercício”, ressalta o professor.

 

Condicionantes corporais

Além da questão da hidratação, é preciso com que os amantes do esporte, e não só deles, mas os indivíduos no geral, levem em consideração fatores como o peso e a idade da pessoa, o que pode interferir na quantidade de água a ser ingerida durante a prática de exercícios físicos, devido as suas influências no metabolismo e nas necessidades hídricas do corpo. 

“Em relação ao peso, indivíduos com maior massa corporal tendem a ter uma maior necessidade de água para manter o equilíbrio hídrico do organismo. Além disso, pessoas com excesso de peso podem ter maior perda de água durante o exercício devido ao aumento da transpiração e maior demanda metabólica. Por isso, é importante que essas pessoas se hidratem adequadamente para evitar a desidratação” explica o profissional. 

Marcos também observa que públicos como os idosos tendem a apresentar uma menor sensação de sede e uma redução na capacidade de regulação da temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação durante o exercício. Além disso, as mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento, como a diminuição da massa muscular, podem afetar o metabolismo e a eliminação de água pelo corpo. “Por isso, idosos devem ter uma atenção especial para a ingestão adequada de líquidos antes, durante e após o exercício mas, no geral, é importante lembrar que cada indivíduo é único e as necessidades hídricas devem ser avaliadas de forma individualizada”, pontua Marcos. 

Em resumo, não existe uma quantidade ideal de água que se aplique a todas as modalidades esportivas ou individuais. É importante estar atento às necessidades do seu próprio corpo e buscar orientação de profissionais da área de saúde para ajustar a sua ingestão de água durante a prática de exercícios.

 

Períodos de seca 

Outra preocupação dos esportistas que vivem em cidades do Centro-Oeste como o Distrito Federal é com a época da seca, período que compreende a segunda metade do mês de março e se estende até a segunda quinzena do mês de setembro, englobando estações como o Outono, Inverno e parte da Primavera. Durante esta fase, a umidade relativa do ar tende a diminuir e as temperaturas podem ficar mais baixas, o que pode levar a uma maior perda de água pelo corpo durante a prática de exercícios físicos, mesmo que a transpiração pareça menos intensa. Além disso, a baixa umidade pode provocar ressecamento das mucosas e das vias aéreas, o que pode prejudicar o desempenho físico. 

Por isso, mesmo durante o Outono-Inverno em Brasília, é importante que os praticantes de atividade física se hidratem adequadamente para evitar a desidratação e manter um bom desempenho. Algumas dicas para a hidratação nesse período são beber água antes, durante e após a atividade física, mesmo que não se sinta tanta sede, utilizar bebidas esportivas com eletrólitos e carboidratos em atividades físicas de longa duração, evitar bebidas com álcool, que podem causar desidratação, manter as mucosas e as vias aéreas hidratadas com a ingestão de água e a utilização de umidificadores e ficar atento a sinais de desidratação, como sede intensa, boca seca, fadiga, tontura e diminuição do volume de urina, e procurar ajuda médica caso necessário. 

“Mesmo durante o período seco em Brasília, a hidratação é fundamental para garantir um bom desempenho na prática de atividades físicas. É importante manter um consumo adequado de água e outros líquidos, e estar atento aos sinais de desidratação

 

Vantagem competitiva 

A água é fundamental para o bom desempenho em qualquer atividade física, incluindo a corrida. A desidratação pode levar à redução do desempenho e aumentar o risco de lesões e complicações de saúde. Por isso, manter-se hidratado é essencial para os corredores, especialmente durante provas de longa duração. 

Manter-se hidratado pode ajudar a retardar a fadiga, prevenir câimbras musculares, reduzir o risco de lesões e melhorar a recuperação após a atividade física. 

No entanto, é importante lembrar que a hidratação não é a única variável que influencia o desempenho na corrida. O treinamento adequado, a nutrição, o sono e outros fatores também são importantes para obter um bom desempenho. Além disso, o excesso de água pode levar à hiponatremia, uma condição em que o nível de sódio no sangue fica perigosamente baixo, o que pode causar náuseas. 

Em resumo, a água não é uma vantagem competitiva em si, mas a hidratação adequada é fundamental para o bom desempenho na corrida e pode fazer a diferença em relação a outros corredores que não se hidratam adequadamente. É importante lembrar que a hidratação não é a única variável que influencia o desempenho e que o excesso de água também pode ser prejudicial. Por isso, é importante buscar orientação profissional para definir a melhor estratégia de hidratação para cada caso.

 

Marcos Emanuel  - professor da Bodytech Brasília


Frente ao histórico déficit de armazenamento de grãos no Brasil, silos-bolsa são opção para produtores

Uma das principais atratividades do sistema é sua relação custo benefício. Numa comparação com os silos metálicos estáticos redução de custos pode chegar até 53%, dependendo do tipo de cultura


 R$ 15 bilhões, este é o valor que o Brasil deveria investir anualmente para impedir o crescimento do déficit de armazenagem de grãos, que só para este ciclo de 2022/23, está estimado em 117 milhões de toneladas. Os números são da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos, departamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Mas o governo federal, por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), disponibilizou somente R$ 5,13 bilhões para a safra atual.

Mesmo ocupando o quarto lugar no mundo na produção de grãos, no Brasil a falta de infraestrutura de armazenagem é um problema crônico do nosso agro. Estudo do ano de 2021, da  consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, revela que só 14% das fazendas brasileiras têm armazéns de concretos ou silos metálicos, justamente pelo alto custo para se construir essas estruturas.

Essa ausência de uma infraestrutura de armazenamento obriga uma boa parte dos produtores brasileiros a venderem sua produção a preços mais baixos, diminuindo assim a lucratividade na safra. Como uma forma mais barata e ao mesmo tempo eficiente para contornar esse problema, pequenos e médios produtores têm recorrido aos silos-bolsas, ou silo bag, como também é chamado esse sistema de silagem que é composto basicamente por de grandes tubos flexíveis de polietileno.

“Esse método de armazenagem, tem ganhado força entre os produtos, principalmente pelo bom custo benefício tanto para grandes produtores que estão com excesso de produção quanto para os pequenos e médios produtores que querem armazenar por um período curto de tempo”, explica o gerente corporativo de Peças da Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação - João Mendanha.

O gerente corporativo cita outro problema frequente enfrentado pelos produtores brasileiros que é a dificuldade de planejar a logística do transporte da safra, já que a grande maioria das fazendas depende de uma frota terceirizada para isso. “Muitas vezes a empresa que faz esse transporte não tem um caminhão disponível para buscar os grãos na propriedade no período de colheita, isso obriga o produtor a vender por um preço mais baixo, porque ao não ter como armazenar a produção, ela será perdida. Com o silo-bolsa, o produtor pode armazenar sua produção até conseguir organizar a demanda logística do transporte, ou simplesmente guardar os grãos até o momento em que as commodities irão estar num preço melhor”, esclarece Mendanha.


Custo benefício

O gerente corporativo da Pivot cita como uma das principais atratividades do armazenamento por meio do silo-bolsa a sua boa relação custo benefício. “Numa comparação com os silos metálicos estáticos, que são bastantes usados no Brasil, você tem uma redução nos custos totais, de implantação e operação, que chega  até 53%, no caso da soja, e até 60% no armazenamento do milho”, detalha João Mendanha.

Outra vantagem apontada pelo gerente é a possibilidade de setorização da produção. Seja pelo seu formato, composição e variedades de tamanho, o silo-bolsa é um sistema de armazenamento móvel por meio do qual o produtor pode separar sua produção de acordo com o tipo de grão. “Desse modo, podem ser divididos os grãos, de acordo com as datas de colheita, ou ainda, separar a produção levando em consideração as áreas de onde foram colhidas”, explica.

 

Conheça os crimes que as universitárias cometeram ao debochar de colega por ter mais de 40 anos

 

Nesta semana, três estudantes de uma universidade particular em Bauru, interior do estado de São Paulo, publicaram um vídeo que viralizou nas redes sociais, onde debocham de uma colega de sala por ela ter 40 anos. A brincadeira de mau gosto revela alguns crimes que elas cometeram.

 

Elas podem responder aos crimes de injúria, difamação e violência psicológica. A injúria teria a pena de 1 a 6 meses, a difamação de 3 meses a 1 ano e a violência psicológica pode chegar ao patamar de 6 meses a 2 anos, sendo também possível a aplicação de multas pecuniárias.

 

A difamação é uma atribuição de fato ofensivo a alguém, que pode ser verdadeiro ou falso, desde que esse fato não constitua crime, caso assim fosse, o delito praticado passaria a ser o de calúnia. Já a injúria é uma valoração negativa de características de uma pessoa, de forma a ofender sua honra.

 

Após o término do processo penal, no caso de condenação pelo crime de de injúria ou difamação, o magistrado deverá triplicar a pena imputada às ofensoras, já que elas divulgaram suas ofensas na internet conforme prevê o Código Penal brasileiro.

 

Também é importante ressaltar que as estudantes já são maiores de idade, caso fossem menores, não responderiam por crime e sim por ato infracional, sendo processados por uma vara da infância e da juventude.

 

O vídeo viralizou rapidamente, mesmo se fosse deletado ele já trouxe consequências É importante enfatizar que o código penal prevê a possibilidade de retratação para calúnia e difamação, já para injúria e violência psicológica isso não é possível.

 

Ou seja, ainda que elas se retratem perante a aluna ofendida, ainda podem ser responsabilizadas criminalmente. Importante dizer que de o ato de apagar o vídeo de nada adiantaria, uma vez que o conteúdo ofensivo, inclusive, viralizou, além da retratação não ser possível para casos de injúria e violência psicológica.

 

A partir disso, podem ocorrer processos que devem vir do desejo da aluna de querer processar as ofensoras, já suas penas provavelmente serão convertidas em serviços comunitários, uma vez que são de detenção e não de reclusão, atingindo no máximo o regime semiaberto.

 

O etarismo não é previsto nos dispositivos legais brasileiro, porém o Estatuto do Idoso coíbe essa prática. É importante ressaltar a necessidade de cuidado com o próximo, isso é imprescindível para qualquer convivência em sociedade e é importante que esses casos viralizem e sejam julgados para dar visão a esses crimes que não devem ser banalizados.

 

Lucas Takamatsu Martins Cardozo Galli - advogado criminalista, formado na Fundação Armando Álvares Penteado, advogado do escritório Martins Cardozo


Importunação Sexual: Criminalista do CEUB detalha crimes contra a dignidade íntima da mulher

 Participantes de reality show acusados de importunação sexual são expulsos do programa


Na última quinta-feira, (16) dois participantes do reality show Big Brother Brasil foram expulsos ao vivo, após importunarem sexualmente uma sister na noite da “Festa do Líder”. O caso, que tomou grande repercussão nas redes sociais, trouxe à tona um alerta de ocasiões que podem configurar importunação sexual. De acordo com a legislação brasileira, a importunação sexual é crime e está prevista no artigo 215-A do Código Penal. Nesse sentido, o participante do reality show que importuna sexualmente outra pessoa pode ser penalizado criminalmente.

Especialista em Direito Penal, o professor de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Víctor Quintiere explica as possíveis penalidades devido ao crime de importunação sexual e as diferenças entre crimes que ferem a dignidade sexual das vítimas.


Os dois casos (MC Guimê e Cara de Sapato) do BBB configuram assédio e importunação sexual? Qual é a diferença entre os dois crimes?

VQ - Em relação às condutas em tese praticadas, até porque será iniciada uma investigação dos fatos em que eles terão assegurados ampla defesa, em tese eles não teriam praticado assédio sexual do artigo 206 a e sim importunação sexual. É importante destacar que são delitos totalmente diferentes. No caso do assédio sexual, além da pena ser menor, é necessário que - para a configuração desse delito específico - haja uma relação de subordinação entre autor do fato e vítima. No BBB, os participantes têm uma hierarquia igual, funcional ou administrativa em relação a autores eventuais de crimes e vítimas. Nesse caso trata-se de importunação sexual, artigo 215- A, com pena de um a cinco anos de reclusão.


Quais medidas devem ser tomadas em caso de importunação sexual?

VQ - No caso de delitos que envolvam a dignidade sexual a vítima deve procurar as autoridades públicas. Lembrando que aqui estamos diante de um crime de ação penal pública incondicionada. Em relação à mulher, que infelizmente acaba sendo a maior vítima deste tipo de conduta, é fundamental que ela tome alguns cuidados em relação às ocasiões que possam potencialmente gerar esse tipo de situação.


Como a mulher pode se defender em ocasiões de importunação sexual?

VQ - O recomendado é que a mulher se afaste do suposto autor e que procure, em situações de risco eminente, estar acompanhada de outras pessoas. Isso pode inibir a conduta desses indivíduos ou, no mínimo, ter uma testemunha, o que facilita a prova, uma das grandes dificuldades nesse tipo de delito.


Qual é o trâmite jurídico a partir de uma denúncia de um crime sexual?

VQ - A partir do momento que um delito, em tese, como esse ocorre e a autoridade policial toma conhecimento, é instaurado um inquérito, começa uma investigação em relação a esse delito e, ao final do inquérito, o(a) delegado(a) de polícia vai concluir pela existência de indício de autoria e materialidade relacionados a esse delito. Feito isso, os autos são encaminhados ao Ministério Público, que? diante dos elementos, poderá tomar três decisões: ajuizar a denúncia, não ajuizar denúncia solicitando arquivamento do feito ou ainda requisitar mais diligência. A denúncia é analisada por um juiz de direito, podendo ser recebida ou não. Sendo recebida, estando de acordo com as exigências, o defensor dos supostos autores é constituído e defenderá o autor dos fatos, seguindo para a audiência, ocasião que o processo vai para as alegações finais. Após a apuração das alegações finais em juízo a sentença é proferida, que pode ser absolutória ou condenatória.

 

domingo, 19 de março de 2023

Estação da Luz da CPTM terá ação de saúde bucal para tratamento ortondôntico nesta segunda (20)

Estudantes de odontologia do Centro Universitário Latino-Americano farão cadastro para avaliação ortondôntica e aferição de pressão para quem passar pela estação entre 14h e 18h


Quem passar pela Estação da Luz, que atende as Linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM, na próxima segunda-feira (20/03), das 14h às 18h, poderá se cadastrar para avaliação e tratamento ortondôntico, técnica da ortodontia para corrigir a posição dos dentes, com o objetivo de melhorar a saúde bucal. A colocação do aparelho ortodôntico e a manutenção são gratuitos. 

Nesta ação, realizada por alunos de odontologia do Centro Universitário Latino-Americano, os interessados receberão mensagem online da Clínica Escola de Odontologia da universidade, que funciona dentro da Santa Casa de Misericórdia por meio de convênio. Além disso, também haverá aferição de pressão dos passageiros interessados.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.



Serviço

Ação de saúde - Centro Universitário Latino-Americano
Local: Estação Luz -- Linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM
Data: 20/03/2023
Horário:14h às 18h 

sábado, 18 de março de 2023

Câncer de cólon: o que é, quais são as causas e sintomas

Entenda o que é câncer de colorretal, quais são os sintomas, as causas e os tratamentos indicados para cada caso

 

Anualmente, o Brasil registra mais de 40 mil novos casos de câncer de cólon, enfermidade que também recebe os nomes de câncer de intestino, do reto ou de cólon. Esta neoplasia ocupa a segunda posição no ranking das neoplasias mais frequentes entre a população masculina, ficando atrás somente do câncer de próstata. Além dos hábitos preventivos, consultas e exames de rotina são essenciais para detectar o quadro precocemente ou até mesmo evitá-lo. O Dr. Carlos Tadeu Garrote Filho, oncologista do Hospital Brasília, tira as principais dúvidas sobre o câncer de cólon, incluindo quais os sintomas mais comuns, como diagnosticar e os tratamentos disponíveis.

 

O que é câncer colorretal?

O câncer colorretal é um tumor maligno que surge no interior do cólon (intestino grosso) ou no ânus (reto). Quase a totalidade dos casos é do tipo adenocarcinoma, o que significa que seu desenvolvimento acontece nas glândulas excretoras e os pólipos (espécie de “verruga interna") são sua primeira manifestação.

 

Quais são as causas do câncer de cólon?

Ainda que o câncer colorretal seja mais incidente entre homens com mais de 50 anos, os mais jovens também podem ser acometidos pela condição, a exemplo do ator Chadwick Boseman, intérprete do personagem Pantera Negra nos cinemas, que foi diagnosticado aos 39 anos de idade.

Os fatores de risco são:

·      alterações genéticas;

·      baixa ingestão de fibras;

·      consumo excessivo de bebidas alcoólicas;

·   dieta rica em alimentos processados e consumo exagerado de carne vermelha;

·      doença de Crohn;

·      exposição ocupacional à radiação ionizante (profissionais de radiologia);

·   histórico familiar, principalmente se presente em parentes jovens e de primeiro grau;

·      obesidade;

·      retocolite ulcerativa;

·      sedentarismo;

·      tabagismo.

 

Quais são os sintomas do câncer colorretal? 

Os primeiros estágios da doença costumam ser assintomáticos e por isso é necessário visitar um médico regularmente e fazer os exames que ele solicita. Quando o câncer de intestino não é descoberto precocemente, nem é tratado rapidamente, surgem os seguintes sintomas:

·      alterações do hábito intestinal como prisão de ventre, diarreia crônica ou urgência para evacuar acompanhada de baixo volume fecal, constipação persistente e afilamento das fezes;

·      anemia;

·      cólicas abdominais;

·      mudança no formato das fezes;

·      perda de peso sem causa aparente;

·      sangue nas fezes com ou sem muco;

·   sensação de esvaziamento incompleto do intestino mesmo após ir ao banheiro.

 

“É importante ressaltar que, na maioria dos casos, esses sintomas podem não estar associados ao câncer, mas, sim, a outras doenças benignas como úlcera gástrica, hemorroidas ou até mesmo verminoses. Por isso é fundamental a investigação feita por um médico para um correto diagnóstico e tratamento", destaca o médico.

 

Como é feito o diagnóstico? 

Além das consultas de rotina, sempre que houver algum sintoma intestinal, o indicado é buscar um profissional de gastroenterologia ou um clínico geral.

 

Com relação ao diagnóstico do câncer de cólon, o Dr. Carlos explica que é necessário fazer uma biópsia, “na qual é coletada uma parte do tecido sobre o qual há suspeita do tumor para que seja analisado. A retirada desse material é feita por um endoscópio, que é introduzido pelo reto", discorre.


 

Qual é o tratamento para câncer de cólon? 

Felizmente, o câncer de intestino tem cura, principalmente quando diagnosticado em fases iniciais e até mesmo em alguns casos de metástase para o fígado ou pulmões. Ou seja, nem sempre a metástase é sinônimo de incurabilidade no câncer colorretal.

 

Depois de confirmar o diagnóstico, o tratamento será definido de acordo com a evolução do tumor, sua localização e as particularidades do paciente. O Dr. Carlos Tadeu Garrote Filho explica: “Primeiro, na doença limitada ao intestino, sua jornada de cura pode vir com um simples procedimento endoscópico (retirada da lesão pela colonoscopia) ou por meio de uma cirurgia. Depois que o tumor é retirado, o câncer é avaliado por um médico patologista, que vai analisá-lo minuciosamente. A depender dessa avaliação, o oncologista vai indicar ou não quimioterapia complementar. Nos casos de doença metastática, o tratamento envolve um extenso time multidisciplinar. Temos várias armas contra a patologia (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia) e elas serão utilizadas com base nas diversas características do paciente e do tumor".



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