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terça-feira, 14 de março de 2023

Escape de xixi? Cuidado! A incontinência urinária é um problema mas, tem solução

A doença atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, em qualquer faixa etária, mas o tema ainda é pouco discutido 

 

 

Em 14 de março é o Dia Mundial da Incontinência Urinária - a data foi criada para trazer a conscientização sobre esta doença para a população - já que muitas pessoas acham que a perda de xixi é natural do envelhecimento. Mas, isso pode ocorrer em qualquer idade. As mulheres são as mais atingidas pela doença (40%), 10% são homens e ainda segundo especialistas, cerca de 10% das crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos de idade, também sofrem do problema. 

A Incontinência Urinária (IU) nada mais é do que toda e qualquer perda de xixi, seja ela momentânea, ocasional ou contínua e, está entre as patologias do trato urinário mais comuns no Brasil. Estima-se que a doença atinja cerca de 200 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, uma em cada 25 pessoas sofre com a doença. 

A data é essencial para alertar as pessoas que perder xixi é um problema e tem solução! O assunto ainda é um tabu, as pessoas não comentam que urinam na roupa, que usam fralda, absorvente ou até mesmo papel higiênico, isso acontece por vergonha e se torna um tabu por ser um problema social. Quem sofre com a incontinência acha que é normal e que não precisa procurar ajuda. É importante dizer que perder xixi não é normal em nenhuma faixa etária da vida”, relata Marta Lira, enfermeira estomaterapeuta com foco em incontinência na clínica ConvaCare.

 

Tipos de incontinência

·         IU por esforço: ocorre quando uma pressão é transmitida à bexiga por um esforço abdominal. Esse tipo de esforço pode ser algo bastante comum, como por exemplo, ao tossir, espirrar, fazer exercícios, dar risada, correr, etc. Nas mulheres, lesões dos nervos durante o parto também podem ocasionar este tipo de IU;

·         IU por urgência: também conhecida como incontinência urinária por bexiga hiperativa, ocorre quando a urgência de urinar é muito forte, e muitas vezes, a paciente não consegue chegar até o banheiro;

·         IU mista: associa a incontinência de esforço e a incontinência de urgência. Sua principal característica é a impossibilidade de controlar a perda involuntária de xixi pela uretra, a diferença é que esse escape pode ser causado tanto por esforços como por urgência, não chegando ao banheiro a tempo.

 

Tratamento

·         Avaliação dos músculos do assoalho pélvico por especialista; 

·         Diário miccional (trata-se de um diário de 1 a 3 dias onde o paciente registra toda a ingesta de líquidos, quantifica volume da urina espontânea e as perdas);

·         Treinamento muscular específico para cada tipo de IU (fortalecimento ou relaxamento, o paciente aprende a identificação da musculatura correta);

·         Treinamento para mudanças comportamentais que inclui hábitos de ingesta de líquidos, alimentos e bebidas potencialmente irritantes para a bexiga urinária, manejo da constipação e hábitos sanitários;

·         Programa para gestantes: possui um treinamento muscular de todo o corpo e dos músculos pélvicos, tem papel fundamental no pré e pós-parto, fortalecendo ou trabalhando o relaxamento para atingir uma melhor mecânica de expulsão durante o trabalho de parto, evitando assim traumas perineais.

 

IU nos homens


As principais causas da doença no homem são a perda de urina após cirurgia para tratamento do câncer de próstata e a bexiga hiperativa, que são contrações involuntárias de forte intensidade da bexiga que levam a escapes de urina.

 

De acordo com a Sociedade de Urologia Brasileira, 1 a 5% dos homens submetidos à cirurgia da próstata irão apresentar perdas de urina após a cirurgia. Com o avanço das técnicas cirúrgicas, esse percentual vem caindo. As perdas urinárias associadas à bexiga hiperativa por sua vez ocorrem em até 10% dos homens idosos.

 

Diante disso, os sintomas são as perdas de urina quando o paciente tosse, espirra, pega peso ou faz atividade física. Além disso, têm as perdas urinárias relacionadas a bexiga hiperativa que se manifestam de forma súbita, ou seja, o paciente apresenta uma urgência urinária e muitas vezes perde urina no caminho até o banheiro.


 

IU nas Mulheres

 

As mulheres são as mais atingidas com a IU e isso acontece por diversos fatores, dentre eles os hormonais como a menopausa, gestantes e pós-parto, além disso, tem a obesidade, o tabagismo e a diabetes. 


 

IU nas Crianças

 

Até os 5 anos de idade, a perda de urina é considerada extremamente comum, isso porque até essa idade, as crianças ainda não têm o controle da bexiga no período noturno. Mas, após essa idade a perda urinária não é mais considerada normal. Os fatores que podem ocasionar a incontinência urinária nas crianças são: as condições morfológicas das vias urinárias, fatores genéticos, emocionais, histórico familiar, questões comportamentais, diabetes, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade ou aumento da excreção de cálcio na urina.

 

ConvaCare

https://clinicaconvacare.com.br


Desmame gentil, saiba como encerrar o aleitamento sem traumas

 Fim da amamentação pode trazer muitas dúvidas, mas é possível passar pelo processo sem traumas

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida e seguir como uma complementação da dieta até os dois anos de idade. Na vida real, amamentar pode durar mais ou menos tempo do que isso -- depende da rotina da mãe, da demanda do bebê, de como a criança passou pela introdução alimentar, entre outras variantes. 

E se a amamentação traz dúvidas, o desmame traz ainda mais! Cinthia Calsinski é enfermeira obstetra pela Unifesp e Consultora Internacional de Lactação pela IBCLC, a especialista costuma ser questionada sobre qual é o momento certo de interromper o aleitamento. A resposta: “quando mãe e bebê sentirem que é o momento exato”. 

O desmame começa com a introdução alimentar, já que o bebê passa a mamar menos por começar a consumir outros alimentos e a produção de leite naturalmente fica menor, mas cada dupla mãe-bebê tem seu ritmo. 

“A amamentação traz benefícios para ambos. Para a mãe, há menos riscos de desenvolver câncer de ovário, mama e útero, menos chances de sofrer doenças como artrite reumatoide, diabetes e problemas cardiovasculares. Já o bebê tem menos gripes, otites, diarreias, asma, obesidade, pneumonia e alguns tipos de câncer”, destaca Cinthia. 

O desmame pode ocorrer de algumas formas: 

- abrupta, quando a mãe precisa interromper o aleitamento de uma hora para outra por conta de uma enfermidade, a mastite, o ingurgitamento ou algum outro motivo de força maior;

- de forma planejada ou gradual, quando a mãe precisa voltar ao trabalho e sabe que não poderá amamentar o bebê em livre demanda como antes e a produção de leite vai parando aos poucos;

- Parcial ou gentil, quando as mamadas são interrompidas de forma gradual e substituídas por outros momentos de prazer e vínculo, como o brincar ou estar junto;

- natural, quando a criança deixa o peito por livre e espontânea vontade. 

“Sempre pergunto para a mãe qual é a sua expectativa em relação ao desmame. Se ela acha que o bebê vai dormir melhor e a noite toda porque pegou a mamadeira, pode se decepcionar porque não é uma regra que isso vá acontecer. Se optar por interromper o aleitamento, a mulher deve se sentir segura de que o vínculo com o bebê não vai mudar por conta disso. Para que o processo seja isento de traumas, a enfermeira obstetra indica que a mãe não ofereça o seio, “mas também não recuse se o bebê procurar”. 

O papai pode ser um grande aliado também, ajudando a fazer o bebê dormir sem a mamada e ajudando a distrair a criança com brincadeiras e “explorações” pela casa, além de ajudar a substituir a mamada por outras refeições/alimentos em parceria com a mãe.

 


Cinthia Calsinski - Enfermeira Obstetra - Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp. Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo. Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International Maternity e Parenting Institute (IMPI). Consultora Internacional de Lactação – IBCLC. Educadora Parental.


Escorpiões: Fehosp orienta hospitais para atendimento de casos

Só neste ano, foram registrados mais de 3 mil acidentes com o animal, no estado de São Paulo

 

Episódios de acidentes com escorpiões têm sido cada vez mais comuns. Na última sexta-feira (10), uma bebê de 1 ano não resistiu à picada do animal, que havia ocorrido na segunda-feira (6), Olímpia.

 

No início do mês, funcionários e passageiros do terminal Grajaú, na Zona Sul de São Paulo – que funciona 24 horas e recebe mais de 30 linhas de ônibus -, relataram que o local está sofrendo com uma infestação de escorpiões. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou cerca de 12 escorpiões, que foram coletados. Também neste mês, a Escola Municipal Dulce Hauck, localizada na Zona Norte de São Paulo, precisou mudar de endereço por causa de surto de escorpiões.

 

De acordo com dados do CVE - Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac”, atualizados até 7 de fevereiro, neste ano o estado paulista registrou 3.053 casos de escorpionismo. Em 2022, foram 43.720 ocorrências, 29% a mais do que em 2021 (33.750). Em ambos os anos, 7 pessoas morreram.

 

Para orientar as instituições da rede filantrópica para atendimento a essas ocorrências, já que elas são responsáveis por mais de 50% das demandas do SUS (Sistema Único de Saúde) e os únicos equipamentos de saúde em muitos municípios, a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) dispõe de E-book sobre a questão, feito em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. O material pode ser acessado no link http://www.fehosp.com.br/app/webroot/v2/newsletter/28_10_20/fehosp_book_escorpiao.pdf.


 

Crianças


Como as crianças têm uma massa corporal menor, o risco de óbito por picada de escorpião é grande no público infantil e 90% ocorrem na faixa etária até 10 anos. “As vítimas de escorpião estão crescendo, no Estado de São Paulo, as regiões do extremo oeste paulista concentram o maior número de acidentes e é preciso esclarecer e alertar a população, os profissionais e os gestores de saúde”, ressalta o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti.

 

Com apoio da Secretaria Estadual de Saúde, a cartilha produzida pela Federação é voltada aos gestores e profissionais de saúde, lideranças de atendimento ao usuário, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), coordenadorias de tecnologias das DRS (Diretorias Regionais de Saúde) e também para conscientização da população.


 

Proliferação


Embora o período de maior incidência de escorpiões no Brasil seja na atual estação - o verão, o desmatamento das florestas, o crescimento das cidades, o aumento da temperatura e de produção de lixo são fatores que propiciam a proliferação do animal. A espécie Tityus serrulatus, conhecida como escorpião amarelo, é o grande responsável pela maioria dos acidentes, pois se adapta a todos os tipos de ambiente e sua reprodução é favorecida pela oferta de abrigo e alimento (baratas) em abundância.


Se não tratado, o veneno do escorpião pode provocar um colapso cardiocirculatório e edema agudo de pulmão, o que leva a óbito.


 

Sintomas


Os sintomas variam de acordo com a quantidade do veneno e a massa corporal da pessoa. O local da picada pode apresentar inchaço, vermelhidão e suor.

 

Em crianças – principalmente as mais pequeninas que ainda não sabem falar - há choro intenso e abrupto. Posteriormente, há evolução de quadro clínico para sudorese (suor) e sonolência com alternância de agitação, devido à dor intensa.

Passado mais algum tempo, iniciam-se vômitos, que vão se intensificando ao longo do tempo com aumento dos batimentos cardíacos e da respiração. O vômito indica a necessidade de que se administre o soro antiescorpiônico o quanto antes na criança.


Já os adultos, a maioria recebe medicação para dor. A equipe médica irá avaliar a necessidade da administração do soro antiescorpiônico e encaminhará o paciente para a unidade de referência nesse tipo de atendimento, sem precisar de autorização da CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) para transferência ou remoção.

Os centros de referência estão disponíveis no link http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/unidades-de-referencia/peconhentos_unidades.pdf


Muito além de alucinação e delírio: conheça 5 sintomas da esquizofrenia

Crédito: canva
Um dos transtornos mentais que mais leva pacientes a internação e residência terapêutica, a esquizofrenia apresenta diversos sintomas que podem ser confundidos com outras doenças; psiquiatra comenta

 

A esquizofrenia é, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a terceira causa de perda de qualidade de vida em pessoas entre 15 e 44 anos. O transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações e falsas convicções atinge cerca de 1,6 milhão de pessoas no Brasil e é uma das doenças que mais leva pessoas para residências terapêuticas - casas construídas para responder às necessidades de moradia de pessoas que possuem esse ou qualquer outro tipo de transtorno mental mais grave. 

Segundo o Dr. Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG - Residência Terapêutica, a esquizofrenia é um transtorno mental tão agressivo, que não é classificado como leve, moderado ou grave. “Na grande maioria dos casos, trata-se de uma doença em que a pessoa não consegue dar conta da própria vida, mas é claro que existem algumas exceções”, afirma ele. Ainda de acordo com o especialista, quando nem mesmo a família consegue dar conta desse paciente, a residência terapêutica é uma ótima alternativa. 

Ao falarmos de esquizofrenia, automaticamente as pessoas pensam em sintomas como alucinação e delírio, mas, segundo o Dr. Lipman, os sinais vão muito além. “Esses são os mais comuns e os que todo mundo conhece, mas é uma doença que envolve muito mais do que isso”, comenta ele.
 

Movimentos anormais 

Sim, alucinação e delírio talvez sejam as maiores associações com o esquizofrênico, mas quem tem essa condição também apresentará, na maioria das vezes, movimentos anormais do corpo. “Isso acontece quando o paciente está nervoso e ansioso. Assim, ele torna seus sentimentos perceptíveis para quem vê de fora”, comenta o psiquiatra. 

Em resumo, o paciente pode permanecer com uma postura estranha, realizar movimentos repetidos e até mesmo ficar completamente imóvel por longos períodos.
 

Isolamento social 

O isolamento social é um sintoma que aparece em diversos tipos de transtornos. Quando a pessoa sofre com depressão, por exemplo, ela tende a se afastar dos outros e, não à toa, a esquizofrenia pode ser confundida com essa e outras doenças mentais. Além disso, o esquizofrênico tende a ter crises de ansiedade e está propenso a essa espécie de solidão. 

“Quando esse isolamento acontece excessivamente e combinada com outras situações, ela pode até mesmo ajudar a diagnosticar o transtorno, já para quem tem o diagnóstico e é tratado, isso pode ser controlado”, explica o Dr. Lipman. 

 

Medo e raiva 

De acordo com o Dr. Lipman, o medo faz parte da rotina do esquizofrênico e está diretamente ligado ao fato de essa pessoa ter alucinações e delírios. “Se a doença não estiver sendo tratada, essa pessoa apresentará episódios como estes e, por não ter plena consciência do que está acontecendo, sentirá medo, descontando nas pessoas que estão próximas, ou seja, será tomada pelo sentimento de raiva, mágoa e medo”, explica.

 

Agitação 

Como a esquizofrenia está relacionada - principalmente em casos mais avançados - a alterações sensoriais e comportamentais é comum que os portadores da doença apresentam muita agitação.

“Como citado anteriormente, essas pessoas apresentam delírios, alucinações, medo, raiva, entre outros sintomas, e isso acaba causando muita agitação”, explica o Dr. Lipman.

 

Problemas com a fala

 Problemas relacionados à comunicação são bem típicos do esquizofrênico, segundo o Dr. Lipman. “Problemas com a fala são um exemplo e podem derivar de diversas causas, como o medo, a ansiedade ou realmente uma dificuldade em dialogar”, comenta ele. “Isso não significa que eles não falem, mas as frases podem ser confusas e sem coerência", finaliza.

 

Sig Residência Terapêutica

 

A Páscoa, o chocolate e a pele, dermatologista desmistifica mitos e verdades



No Brasil, Páscoa é sinônimo de chocolate e muita gente já está pensando nos saborosos ovos de chocolate. Porém, há quem pense em resistir às “tentações” por medo de que o alimento ou seus derivados cause ou agrave problemas de pele como a acne, por exemplo.
 

Mas, será que o chocolate é mesmo um inimigo da pele? 

Dra. Viviane Scarpa dermatologista pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), explica que não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre chocolate e acne por exemplo. Mas, por se tratar de um alimento com grande concentração de gordura, ele pode ocasionar alguma erupção cutânea. “Sabemos que o açúcar e a gordura consumidos em excesso podem sim influenciar na saúde e beleza e aumentar a oleosidade da pele,” completa a médica que desmistifica alguns mitos e verdades sobre o assunto:


1-Comer chocolate causa acne. MITO.

O que na verdade causa acne é o açúcar e o leite que são adicionados no preparo do chocolate. Sabe-se hoje que alimentos com alto índice glicêmico pode causar aparecimento da acne pois esses alimentos causam hiperinsulinemia, e esta aumenta andrógenos e o IGF1 (fator de crescimento semelhante a insulina), que estão relacionados na fisiopatologia do aparecimento da acne.


2- Chocolate meio amargo causa menos acne. VERDADE.

Chocolates considerados meio amargos são queles que possuem 70% ou mais de cacau na sua composição. A fruta cacau tem poder antioxidante e, portanto, melhora a acne. Este tipo de chocolate tem menos gordura e açúcar se comparado ao chocolate ao leite.


3- O cacau faz bem para saúde. VERDADE

Quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate mais efeitos benéficos para a saúde. Entre os benefícios mais conhecidos é o de melhorar o humor, dar uma sensação prazerosa pois aumenta a produção de serotonina pelo nosso corpo.


4-Chocolate branco causa menos espinhas. MITO

O chocolate branco possui em sua composição manteiga de cacau (uma parte gordurosa que é separada durante a preparação da massa de cacau), mais leite e açúcar e, portanto, em paciente com predisposição, causa mais acne se comparado ao chocolate ao leite e ao chocolate meio amargo.

  

Dra. Viviane Scarpa CRM 118.129-SP | RQE 30.536 - Médica Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 2004. Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em 2009. Pós-Graduação em Nutrologia pela ABRAN em 2017. Curso de Extensão em Tricologia pela Tricomed em 2019. Tem consultório na cidade de São Paulo desde 2010.


O aumento de diagnóstico de Autismo (TEA) em adultos

Psicanalista alerta que diagnóstico tardio provoca sofrimentos

 

Durante muitos anos, o TEA – Transtorno do Espectro Autista foi considerado um tipo transtorno restrito à infância, mas esse cenário vem mudando a cada dia.

 

 

Pesquisas revelam que, no ano de 2004, 1 em cada 166 pessoas adultas apresentavam sintomas de Autismo. Em 2007 essa proporção era de 1 em cada 54 pessoas e em 2021 (no auge da pandemia), esse número chegou a ser de 1 em cada 44 adultos acometidos pelo transtorno.

 

Dados que mostram a necessidade de uma maior aceitação, divulgação sobre a definição da doença, sintomas e tratamento proposto.

 

O Autismo é um tipo de transtorno que pode trazer prejuízos em qualquer etapa da vida, por isso quando não tratado em idades iniciais, pode acarretar problemas na comunicação, socialização, aprendizagem cognitiva e interações humanas.

 

Mas é importante deixar claro que o Autismo não chegou com a vida adulta, ele sempre esteve lá. Acontece que, quando criança, esse adulto pode não ter sido acompanhado e não ter recebido um diagnóstico na infância por apresentar sintomas mais leves, que podem ser mais difíceis de reconhecer. A criança autista cresce e esse adulto continua sendo autista.

 

Além disso, um adulto quando não diagnosticado, pode desenvolver ansiedade e depressão, pois não entende os motivos de ser diferente das outras pessoas, já que muitos sintomas ficam camuflados e misturados aos desafios da vida adulta, descaracterizando seus sinais e sintomas.

 

Buscar um diagnóstico de TEA quando adulto pode ser desafiador por vários motivos: as crenças e preconceitos em relação à saúde mental e o medo de ser julgado, rotulado e descriminado socialmente.

 

Os sintomas do TEA adulto mais comuns são:

 

Dificuldade de interação ou manutenção de amizades mais íntimas;

 

Desconforto durante o contato visual;

 

Dificuldade no gerenciamento das emoções;

 

Hiperfoco em um assunto específico;

 

Falar repetidamente sobre um determinado tema;

 

Hipersensibilidade a cheiros, sons e texturas que parecem não incomodar aos outros;

 

Piadas, sarcasmo ou expressões de duplo sentido não são compreendidas;

 

Interesse limitado em atividades; preferência por atividades solitárias;

 

Falta de compreensão e reação diante da emoção do outro;

 

Expressões faciais e linguagem corporal não compreendidas;

 

Dificuldade em absorver mudanças de rotina;

 

Ansiedade social e falta de malícia nas relações interpessoais;

 

Desconforto no toque humano; utilização de linguagem direta e objetiva que beira a grosseria; entre outros.

 

O mais comum é que pessoas na fase adulta, diante de alguns destes sintomas, venham a receber muito outros diagnósticos.

 

O diagnóstico tardio pode provocar o sofrimento desse individuo ao longo da vida, com críticas em função de seu comportamento atípico e tentativas em se encaixar no meio social em que vive.

 

Portanto, o diagnóstico correto, no tempo exato é fundamental para proporcionar ao autista adulto, uma melhor qualidade de vida e bem estar.

 

Adultos que suspeitam que podem ser autistas e gostariam de um diagnóstico fechado devem buscar um acompanhamento multidisciplinar com um médico neurologista, psiquiatra e psicanalista, que poderá fornecer, através de ferramentas e técnicas específicas, um resultado confiável, considerando o nível do transtorno.

 

Ou seja, é preciso abortar o autodiagnóstico, compreender e se conscientizar, através do autoconhecimento que, somente um profissional de saúde mental pode fechar o diagnóstico corretamente e indicar as melhores terapias.

 

O quanto antes esse tratamento se iniciar, melhor para que se consiga eficácia no desenvolvimento mental, físico, motor, sensorial e emocional do autista. Autismo não é uma sentença. É uma realidade que necessita acompanhamento profissional frequente e adequado.

 

 

Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista, graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro. Instagram: @dra.andrealadislau

 

6 exames que identificam a infertilidade feminina

67% das brasileiras desconhecem sua saúde reprodutiva e doenças relacionadas   

                                                                                    

Segundo um estudo da plataforma Famivita, com mais de 2.100 mulheres, realizado em setembro de 2022, 67% das brasileiras desconhecem sua saúde reprodutiva e doenças relacionadas, independentemente de estarem tentando engravidar ou não. Dos 25 aos 29 anos, por exemplo, 62% não fazem acompanhamento médico regular.

 

Quando questionadas sobre a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta como inférteis os casais que não usam métodos contraceptivos durante 12 meses e não conseguem engravidar; 61% delas respondeu desconhecer essa informação.

 


Como diagnosticar a infertilidade feminina


Segundo a OMS, 1 em cada 6 casais sofre com a infertilidade. Na mulher, as causas têm relação com a baixa qualidade e quantidade dos óvulos, devido ao adiamento da gestação, além de fatores externos, como sedentarismo e dieta inadequada.

 

Doenças também podem provocar dificuldades para ovular, fertilizar e manter a gravidez, como Síndrome do Ovário Policístico (SOP), tumores hormonais, alterações nas tubas uterinas, endometriose, miomas e pólipos no útero.

 

“Consultas regulares possibilitam diagnósticos em estágios iniciais. Muitas vezes, as complicações podem ser tratadas sem maiores agravantes”, afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, membro da FEBRASGO e especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e em Infertilidade e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO, e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre.

 

Segundo Carlos Moraes, o diagnóstico da infertilidade feminina exige um acompanhamento médico para avaliar fatores como obesidade, baixo peso, idade avançada, histórico familiar, condições genéticas, entre outros, além dos exames, que serão determinantes para o diagnóstico:


 

Exames de sangue


Exames laboratoriais possibilitam medir os níveis hormonais e avaliar a reserva ovariana, bem como identificar possíveis alterações ligadas à infertilidade. Os exames englobam as dosagens de: FSH (hormônio folículo estimulante); HAM (hormônio anti-mulleriano); LH (hormônio luteinizante); TSH (hormônio estimulante da tireoide); Progesterona; Prolactina; Testosterona; Estradiol e DHEA-S (sulfato de hidroepiandrosterona).

 

“Os exames só são pedidos após avaliação clínica da paciente”, salienta o ginecologista.


 

Ultrassom


O ultrassom transvaginal revela o tamanho dos ovários, assim como a presença de folículos antrais (onde o óvulo se desenvolve durante o ciclo menstrual). Já o ultrassom transvaginal seriado avalia a função ovariana mais a fundo. Para isso, é feita a contagem dos folículos antrais. Quanto mais baixo o número, menor a reserva ovariana.

 

“Os exames de ultrassom também avaliam a presença de cistos ovarianos, além de ajudar a identificar possíveis focos de endometriose. Além disso, são necessários para acompanhar a recuperação da paciente após uma cirurgia uterina. Afinal, a capacidade reprodutiva só é restabelecida quando ocorre a cicatrização completa da área tratada. As demais estruturas pélvicas também são avaliadas por essa via”, pontua Carlos Moraes.


 

Videolaparoscopia


Ele permite examinar o útero, as trompas e os ovários. Para isso, é introduzido um tubo rígido (laparoscópio) na cavidade abdominal, por meio de uma pequena incisão (abaixo do umbigo) e uma sonda (na vagina e no útero). Assim, é possível identificar anomalias muito pequenas, inflamações e tecidos cicatriciais.


 

Cistoscopia


A cistoscopia tem a função de diagnosticar cálculos, malformações e infecções urinárias recorrentes, como cistite e uretrite. “A uretrite é uma inflamação ou infecção da uretra que, se não tratada, pode gerar doenças que afetam útero, trompas e ovários, prejudicando a fertilidade”, alerta o ginecologista.


 

Histerossalpingografia


Trata-se de um raio-x contrastado que possibilita visualizar as condições do interior do útero e das trompas de falópio. Tem como objetivo avaliar se existem desvios funcionais ou problemas na anatomia destes órgãos.


 

Histeroscopia


Este exame capta imagens internas do útero por meio da introdução de uma sonda com uma pequena câmera (histeroscópio). Ele investiga a existência de anomalias, como miomas e pólipos uterinos. Também possibilita averiguar problemas inflamatórios do endométrio e colher material de regiões específicas para análise laboratorial.

 

“Vale lembrar que o acompanhamento com seu ginecologista deve ser regular, como forma de prevenção ou diagnóstico precoce de doenças, facilitando tratamentos e evitando complicações futuras, como a dificuldade de engravidar”, finaliza Carlos Moraes.

 

Erros comuns que causam problemas ortopédicos em bebês

Dr. Paulo Kanaji, ortopedista pediátrico do Hospital Ortopédico AACD, comenta situações que podem levar a alterações nas articulações das crianças


Alguns acontecimentos do dia a dia podem gerar problemas ortopédicos em bebês e por isso é fundamental que mães, pais e responsáveis estejam atentos para evitar que a criança tenha seu desenvolvimento prejudicado. É o que alerta o dr. Paulo Kanaji, ortopedista pediátrico do Hospital Ortopédico AACD. Determinados hábitos podem contribuir para a displasia do desenvolvimento do quadril, que é uma alteração na articulação que impede os pequenos de terem o quadril totalmente formado e estruturado com os ossos da bacia e fêmur.
 

Uma situação que gera preocupação é ao enrolar o bebê com uma manta de forma muito apertada. Se as pernas ficarem esticadas e presas, com o tempo o quadril pode atrapalhar a formação ou desenvolvimento da articulação. Nesse caso, o ideal é sempre enrolar a criança de forma que ela fique com as pernas soltas. 

Outro ponto importante é ter atenção com o uso do andador. Em excesso e sem a devida atenção o equipamento faz com que o bebê tenda a andar de forma errada, o que atrapalha o desenvolvimento e aumenta o risco de gerar a displasia. O uso do andador inclusive não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, por conta do alto número de quedas e outros acidentes -- em algumas ocasiões o equipamento gira e o bebê cai e bate a cabeça. 

“É importante que a família perceba os sinais do dia a dia e procure um profissional em caso de dúvida. Quanto antes começar um acompanhamento, maiores são as chances de evitar problemas mais complexos. Algo que gera dúvida, mas é completamente normal, é o fato de a criança andar nas pontas dos pés. Quando pequenos nosso sistema nervoso em desenvolvimento não nos dá muita coordenação e precisamos andar nos apoiando”, diz o dr. Paulo Kanaji.


Sobre a AACD
Fundada em 1950, a AACD possui uma infraestrutura completa dedicada à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiências físicas e pacientes ortopédicos -- composta por um hospital ortopédico, sete unidades de reabilitação e cinco oficinas para fabricação de produtos ortopédicos. Realiza em média 800 mil atendimentos anuais para pacientes de todas as idades, via SUS, particular e convênios.
A AACD ainda conta com a unidade escolar AACD Lesf, a área de ensino e pesquisa para disseminar conhecimentos, a AACD Esporte, que contribui por meio da prática esportiva para a inclusão da pessoa com deficiência, e com a cooperação técnica, que leva o padrão de excelência e a expertise da instituição para diversas partes do Brasil, por meio de entidades parceiras. Para mais informações, acesse o site da AACD.


No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, um reforço no alerta para a vacina contra o HPV

Instituto Lado a Lado pela Vida promove a conscientização para a vacina que protege contra o câncer de colo de útero e vários outros tumores

 

O HPV (Papilomavírus Humano) é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo e que pode desencadear graves problemas de saúde, entre eles o câncer de colo do útero, o terceiro tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e principal causa de morte entre mulheres na América Latina e no Caribe, segundo a Organização Panamericana da Saúde. Esse câncer mata mais de 35 mil mulheres a cada ano nas Américas sendo que 80% dos óbitos ocorrem na América Latina e no Caribe. Mas esses números podem ser reduzidos em cerca de 90% com a aplicação da vacina contra o HPV.

 

O Ministério da Saúde em conjunto com muitos países do mundo se comprometeu junto à Organização Mundial de Saúde a alcançar até 2030 a meta de 90% de cobertura da população vacinável, para conseguir eliminar o câncer de colo de útero. Porém, em 2021, a cobertura vacinal no Brasil – para as duas doses - contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos, foi de 57,5% e, para os meninos de 11 a 14 anos, o índice foi ainda menor: 36,6% (a inclusão de meninos com 9 e 10 anos ocorreu em setembro de 2022).

 

Para Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, é importante que as pessoas, principalmente às meninas com idade entre 9 e 14 anos, recebam a aplicação da vacina contra o HPV. “Nesse 8 de março queremos alertar as famílias e cada cidadão sobre a importância da prevenção contra o câncer por HPV. Essa doença impacta fortemente a vidas das brasileiras e no nosso país a vacina está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde, o que deveria ser um fator preponderante para tornar o acesso à vacina ainda mais fácil e amplo, considerando que o nosso país tem um dos maiores programas nacionais de imunização do mundo”, reforça a empreendedora social.

 

Além do câncer de colo de útero, o vírus do HPV também está relacionado a outros tipos de câncer, como de vagina, de vulva, de pênis, de ânus, de boca e de garganta, além de verrugas genitais, anais e lesões pré-cancerígenas. Atualmente, a vacina é indicada para meninas e meninos de faixa etária entre 9 e 14 anos (duas doses) sendo que quanto mais cedo for aplicada, maior proteção contra o vírus. Essas faixas etárias são recomendadas, pois, a eficácia aumentada quando administrada antes do contato com o vírus, que é transmitido principalmente por contato sexual.

 

“Há anos que estamos patinando sem conseguir atingir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para a cobertura vacinal, que pode contribuir par ao Brasil ficar sem o câncer por HPV. Por isso, é importante disseminar informações qualificadas, que combatam as fakes News e valorizem a mensagem de que a vacina é segura e eficaz”, ressalta Marlene.

 

O Instituto Lado a Lado tem realizado campanhas de conscientização, por meio da veiculação de filmes para TV e internet, peças para mobiliário urbano e redes sociais, além de eventos de grande visibilidade, como foi a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2021 e 2022. “Nossa organização não pode ser uma voz isolada. É fundamental que uma ampla rede de apoio dê eco para que a cobertura vacinal de adolescentes no Brasil avance, sensibilizando pais, familiares, e, principalmente, os próprios adolescentes”, complementa Marlene.

 

Como está a cobertura vacinal no Brasil?

Os números oscilam entre os estados brasileiros e o Paraná foi o que alcançou o melhor índice de cobertura com duas doses, com 78,6% para meninas e 62,42% para os meninos. Na sequência, aparecem Santa Catarina, com 71,4% de meninas vacinadas e 53,5% dos meninos e Minas Gerais com 69,2% de meninas vacinadas com a segunda dose e 48% dos meninos.

 

Entre as cidades brasileiras, há uma boa surpresa. Segundo dados do Programa Nacional de Imunizações, em 2021, a cidade de Nova Mutum (MT) vacinou com duas doses 85,6% das meninas e 63,2% dos meninos. O Instituto Lado a Lado pela Vida identificou que esse resultado foi alcançado devido às ações adotadas pela Secretaria de Saúde local que incluem intensa ação de mobilização e conscientização da população por meio de campanhas de informação nas escolas, nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e locais de grande circulação.

 


Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida
Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além de ter criado a campanha Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto; Siga seu Coração; Mulher Por Inteiro e Câncer por HPV: O Brasil pode ficar sem.

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