Pesquisar no Blog

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Enquanto seja bom

Amor tem sido definido como um sentimento de dedicação ao par. O apego do enamorado\a seria espontâneo, desinteressado, sacrificativo, edificante. Isso, suponho, não convence mais ninguém com alguma sensatez. Quem se envolve em relacionamentos amorosos sabe que amantes são possessivo\as, invasivo\as, intentam controlar até pensamento. 

Muito\as se tornam desagradáveis, meloso\as, excessivo\as, para ganhar aceitação. E insistem, desastrosamente, em coisa evidentemente esgotada. Não poucas vezes, quando as partes não renegam que a relação findou, os próprios jeitos carinhosos dão lugar a escândalos de ciúmes e agressões.

 

Relacionamento: prefiro esse termo, parece-me mais honesto. Através dos tempos, os relacionamentos variaram muito, mas, em geral, quem convive afetivamente acredita que ama do modo mais bonito que se pode amar. Raramente se compreende que modos amorosos padecem, como toda invenção humana, de historicidade: variam no tempo e no lugar.

 

Antigamente, quando a maioria das mulheres cumpria a vida sem ter o gosto de saber se outro homem não seria melhor do que o seu, possivelmente elas até que acreditavam nisso; pelo menos eram cultivadas aparências de que sim. Já não perdura, felizmente, essa ingenuidade, ou hipocrisia, talvez.

 

Hoje até se pode seguir fazendo declarações de eternidade, mas os pares têm noção de que seu ato de fala quiçá não resista muito mais do que alguns fins de semana. Então, cada qual procura ou inventa o seu modo de viver uma paixão muito especial, mas sabe que é coisa efêmera, que durará tanto tempo quanto seja o tempo que se leve para sentir a paixão seguinte.

 

Mas isso não é mau, não; são apenas as novas circunstâncias da vida. Até alguns anos atrás, mesmo depois da metade do século anterior, quando nasceram os feminismos, as relações intersubjetivas tinham mão única. A subjetividade da mulher era subsumida na do homem.

 

As relações sociais de então, notadamente as relações domésticas de poder, enquadravam o sexo feminino em um modelo único de comportamento, com papel específico: recato enquanto esperava arranjar marido, disciplina de mãe e dona de casa pelo resto dos seus tempos. Talvez fosse possível uma aventura secreta, mas a aparência praticada era a de produto selado.

 

Nesses tempos de submissão, mais que exigida, esperada, as mulheres viviam sob a regulação moral e a dependência financeira dos homens, então, o controle não era só sexual, era da própria existência. Mesmo o nome, forma pública de identidade de uma pessoa, elas o trocavam se casassem.

 

Com os meios contraceptivos que as circunstâncias de trabalho das mulheres durante a Segunda Guerra ajudaram a liberar, embora os protestos das igrejas cristãs, a mulher conseguiu controlar a natalidade, daí controlar seu corpo, então seu tempo. Logo foi possível estudar, trabalhar, ganhar dinheiro, ter independência econômica. O mais foi decorrência.

 

Desde então, o "sexo frágil" dorme com quem bem entende, troca de homem quando se incomoda, ama quando é conveniente, e, se não lhe convém, simplesmente não fala de amor. A mim me parece bem mais bonito assim. Antes era ritual e formalidade. Há mais poesia nos modos dos dias de hoje.

 

Agora dois valores se conjugam: há o afeto dos seres que se desejam, mas há, também, independência, um sistema de liberdades e interesses a ser declarado e ajustado.  A convivência não é mais a vontade de um, mas a construção de dois. Não é mais a fidelidade por obrigação, mas a necessidade de uma sedução permanente, para que o ser desejado deseje permanecer.

 

É bom que já não se valorize o ser cativo de dever, mas a companhia, o par que cultiva carinho ou vontade ardente, a melhor companhia para a construção de uma vida com muitas coisas em comum. Saber fazer durar. Mas que dure enquanto dure, não mais: que assim seja só enquanto seja bom.

 

Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicanalista e Jornalista.


Dormir demais pode te deixar cansado?

Divulgação
Especialistas do sono da Emma Colchões respondem à pergunta e explicam como a hipersonia pode ser prejudicial à saúde


Dormir demais vez ou outra não deve ser uma grande preocupação. Adentrar uma madrugada de vez em quando, por exemplo, pode fazer com que você durma demais no dia seguinte, mas, desde que isso não ocorra com frequência, não há necessidade de se preocupar. Contudo, a psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental para insônia da Emma Colchões, Theresa Schnorbach, junto à equipe de especialistas do sono da companhia, trazem uma reflexão sobre como definir o que é dormir demais, quando dormir muito pode ser um problema e métodos simples para superar esse obstáculo. 


O que significa dormir demais?  

A quantidade recomendada de sono por noite é de, em média, sete a nove horas, porém algumas pessoas, principalmente esportistas, precisarão de mais sono devido ao seu alto nível de desempenho. Dormir demais geralmente é motivo de preocupação apenas quando parece incomum para o indivíduo e quando isso vem acompanhado de fadiga e mudança de humor.  

A hipersonia é uma condição na qual se dorme demais por um período prolongado, seguido de um cansaço anormal durante o dia, o que pode afetar a rotina diária. Essa condição geralmente é causada por depressão ou distúrbios do humor, que podem ser diagnosticados por um médico ou especialista em sono. 

Abaixo, uma diretriz geral sobre a quantidade de sono ideal com base na idade: 

- Recém-nascidos: 16-18 horas de sono por noite 

- Crianças em idade pré-escolar: 11-12 horas de sono por noite 

- Crianças em idade escolar e adolescentes: cerca de 10 horas de sono por noite 

- Adultos e idosos: 7-9 horas de sono por noite 

Devemos estar cientes de que, às vezes, há exceções, pois algumas pessoas precisam dormir mais do que outras. Problemas de sono acompanhados de efeitos colaterais durante o dia são geralmente o único motivo de preocupação. 

O fato é que dormir demais pode, simplesmente, fazer com que nos sintamos cansados. Logo, o ideal é tentar não dormir por tanto tempo, mantendo a quantidade recomendada de sono. No entanto, se você sentir que está lutando para controlar o quanto dorme, ou se algo não parece certo, aqui estão os sintomas de hipersonia: 

- Dormir por longos períodos durante a noite (mais do que o seu ‘normal’ pessoal) 

- Ter problemas para sair da cama pela manhã e começar o dia 

- Tontura que vem e vai ou que dura o dia todo 

- Problemas de concentração 

- Mau humor 

 

Como parar de dormir demais? 

  • Botão soneca: resista! 

Se você está dormindo demais, melhorar seu relacionamento com o despertador ou eliminá-lo completamente da sua vida pode ser de grande ajuda. Está provado que permitir-se acordar naturalmente é o melhor método para acordar pela manhã. Se você é uma daquelas pessoas que não consegue viver sem um despertador, considere um com um som de despertar progressivo. É importante sair da cama no momento em que o alarme tocar pela manhã, ou assim que você acordar naturalmente, para evitar a tentação de voltar a dormir. Colocar o despertador no lado oposto da sala pode ajudar. 

  • Evite ficar acordado nos fins de semana 

Seu corpo entrará em um ciclo de sono/vigília se você acordar no mesmo horário todos os dias e for para a cama no mesmo horário todas as noites. Essa rotina diária leva algum tempo para se ajustar, mas pode ser bastante benéfica a longo prazo. Muitos aplicativos e despertadores permitem que você defina um alerta noturno, bem como um alarme para a manhã. Fazer e manter um plano de sono ajudará você a parar de dormir demais rapidamente, mesmo nos fins de semana. 

  • Evite a luz azul antes de dormir 

É bom ler antes de dormir, mas dispositivos como celulares, tablets e e-books devem ser evitados. Não estar exposto à luz azul de aparelhos eletrônicos, bem como a distrações de notificações de celulares, facilitará o adormecimento. As telas eletrônicas emitem luz azul, o que pode atrasar a produção de melatonina indutora do sono e, ao mesmo tempo, aumentar nossa atenção, dificultando o adormecimento. 

  • Não pense demais em dormir demais 

Para aumentar seu sono, é fundamental estar no caminho certo e controlar sua rotina diária. Preocupar-se e pensar demais, por outro lado, irá mantê-lo acordado à noite. Permita-se tempo para se ajustar a novas situações, implementando gradualmente as mudanças. Se algo não funcionar bem imediatamente, tente não ficar muito irritado consigo mesmo. Se tudo o que você fez não funcionou, você pode procurar orientação médica. 

  • Distúrbios do sono 

Embora seu médico possa diagnosticar a hipersonia, às vezes chegar à raiz do problema é um pouco mais difícil. A razão mais comum pela qual você pode começar a dormir demais é devido a um período em que você pode não estar descansando o suficiente. Por exemplo, em uma semana em que você desregula seu horário e se deita de madrugada ou quando começa a cuidar de um bebê. Seu corpo precisa compensar o sono perdido e acionar o cérebro para dormir demais. 

  • Produtos que proporcionem conforto necessário para um sono reparador 

Investir em um bom colchão, travesseiro e até roupas de cama pode ser um fator chave para que o sono ocorra da maneira adequada e para que o corpo se adapte a uma rotina do sono saudável. A equipe de especialistas da Sleep Science by Emma investe em pesquisa e desenvolvimento para oferecer soluções que melhorem a experiência das pessoas com o sono. Toda a gama de produtos oferecidos aqui no Brasil pode ser vista no site da companhia 

O travesseiro antiestresse da Emma, por exemplo, pode ser um grande aliado para sono mais cofortável e tranquilo. O produto conta com uma capa antiestresse, que tem um conjunto com duas camadas de fibra de poliéster siliconada, além da capa de fios de carbono, que absorve a eletricidade estática acumulada durante o dia, diminuindo em até 26 mil volts durante o sono, fazendo com que a noite seja mais relaxante e tranquila. O travesseiro também conta com espuma de memória, que garante que o material se adapte aos contornos do pescoço e ombros, proporcionando mais conforto. Por fim, a dupla camada de fibra de poliéster siliconada do produto confere maciez e sensação de deitar-se nas nuvens. 

Quando o assunto é colchão, O Emma Original pode ser o melhor caminho para uma noite tranquila e reparadora. A tecnologia do produto faz com a coluna fique totalmente alinhada e o bloqueio de movimento garante uma noite de paz para quem dorme em casal. 

Além disso, existem certas condições de saúde que também podem estar fazendo com que você durma demais: 

  • Distúrbios do sono, como apneia do sono e narcolepsia 
  • Ansiedade e depressão 
  • Distúrbios de dor crônica 
  • Obesidade 
  • Doença cardiovascular 
  • Hipertireoidismo 
  • Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) 

Se você sentir que nada funciona mesmo após ter tentado de tudo, é hora de procurar ajuda profissional de um médico especialista. 

 


Emma-The Sleep Company
team.emma-sleep.com/press

 

Cultura do Cancelamento

A cultura do cancelamento visa boicotar, atacar e banir virtualmente pessoas, empresas e eventos que assumem comportamentos, ideais e opiniões considerados incorretos pela maioria. É, hoje, um fenômeno muito presente nas redes sociais. 

“O cancelamento na internet é o mais cruel de todos, pois uma figura é condenada pelo seu comportamento ou pela sua opinião sem haver oportunidade de defesa. Os ataques, em sua maioria, são raivosos e atingem diretamente o ego, o modo de agir e as conquistas da figura cancelada”, explica Ronan Mairesse, psicólogo e especialista em Comportamento Humano. 

 

O Big Brother Brasil e a cultura do cancelamento 

Nos últimos anos, inúmeros participantes do programa Big Brother Brasil enfrentaram – e alguns ainda enfrentam – o tribunal da internet. Pyong Lee (BBB 20), Hadson (BBB 20), Karol Conká (BBB 21), Lumena (BBB 21), Maria (BBB 22) e Rodrigo Mussi (BBB 22) são alguns dos nomes que foram julgados e condenados no mundo virtual.  

Segundo Miria Ribeiro, psicóloga, terapeuta familiar e palestrante, a cultura do cancelamento é forte no reality show, visto que o programa traz um contexto de exposição e competição muito grande. Isso, por sua vez, provoca uma identificação com pautas do cotidiano. “Os telespectadores ganham tanto ‘poder’ de julgar as ações do jogador que extrapolam isso para as ações do ser humano por trás do jogo”, acrescenta.  

 

Consequências do cancelamento

Se o cancelamento virtual pode prejudicar a vida de uma pessoa comum, imagina o que ele pode fazer com figuras que ganharam visibilidade na mídia, como é o caso dos atuais e ex-participantes do Big Brother Brasil?  

Ronan Mairesse comenta que o cancelamento é uma forma muito dura de justiça social. Por isso, a partir do momento em que um famoso sofre esse tipo de punição, ele fica estigmatizado e sempre à sombra do julgamento alheio.

“E, mesmo que ele aprenda, não cometa nenhum deslize e se torne o melhor ser humano do mundo, ele sempre será lembrado pelo seu erro. Ou seja, a pessoa que não souber lidar com a situação sofrerá para sempre com aquilo, podendo desenvolver depressão ou outras patologias graves”, aponta o psicólogo. 

 

Efeitos sobre as famílias 

Além de prejudicar a vida dessas pessoas, esse tipo de julgamento moderno também traz consequências aos familiares das vítimas. “O cancelamento provoca uma rotulação tão grande que a pressão social recai sobre aqueles que se relacionam com o indivíduo que foi cancelado, como se isso os tornassem aliados de algo que represente o motivo do cancelamento”, avalia Miria Ribeiro. 

Ronan Mairesse enfatiza que o desejo em proteger aquele que ama faz com que muitos familiares se envolvam voluntariamente nas polêmicas. Com isso, sofrem as consequências psicológicas dos ataques virtuais, como o desenvolvimento de depressão e da síndrome do pânico. 

Extensão do cancelamento pode ser menor para pessoas anônimas 

 

Diferenças marcantes entre os cancelamentos 

O cancelamento pode atingir qualquer pessoa que esteja conectada à internet, seja ela famosa ou anônima. Contudo, as consequências dos ataques podem ser diferentes para cada uma dessas pessoas. “Um anônimo não tem a extensão e a repercussão dos seus atos como é, fatalmente, o caso dos integrantes do BBB, o que facilita a sua reabilitação virtual e o não linchamento midiático”, declara Miria Ribeiro. Além disso, Ronan Mairesse acrescenta que, mesmo que ocorram repercussões diferentes, o sentimento de culpa, vergonha e injustiça fica enraizado em qualquer pessoa que seja “cancelada”.  

 

Psicoterapia como uma grande aliada 

Uma das melhores formas de reparar os danos causados pela cultura do cancelamento é por meio de tratamentos psicológicos. De acordo com Ronan Mairesse, a psicoterapia ajudará a pessoa “cancelada” a ressignificar o ocorrido, se conhecer melhor e resgatar a confiança perdida. Ainda, em alguns casos, o acompanhamento psiquiátrico, com o uso de medicamentos, também deverá ser realizado, conforme explica o profissional. 

 

Atitudes que evitam o cancelamento 

Apesar de a cultura atual permitir que o cancelamento seja praticado de forma rápida e sem muitas razões aparentes, com alguns cuidados simples é possível evitar os boicotes e os ataques virtuais. “Uma das maneiras mais importantes para evitar ser cancelado é desenvolver a assertividade na comunicação. Essa atitude ajudará a opinar e a falar de qualquer assunto com cuidado e respeito. Podemos dizer o que quisermos, desde que as palavras sejam ditas para as pessoas certas, no momento certo e da forma certa”, explica Ronan Mairesse.

Ainda segundo ele, é importante lembrar que existem regras que devem ser seguidas pelos usuários das redes sociais. “Um outro ponto é entender que a internet não é terra sem dono. Existe uma grande diferença entre opinar construtivamente e ofender. Quem ofende perde a razão e corre o risco de sofrer consequências jurídicas quanto ao ato”, afirma.  

 

É preciso refletir sobre o tema 

Com a cultura do cancelamento tomando conta das redes sociais, é cada vez mais necessário trazermos o tema para o debate. “Falar sobre a questão do cancelamento nos ajuda a refletir sobre o nosso comportamento de julgamento social e como ele adoece as pessoas de forma grave”, avalia Miria Ribeiro. A especialista ainda afirma que o diálogo permite uma análise sobre os nossos próprios defeitos e como também estamos suscetíveis a falhas.  


Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude-mental-como-a-cultura-do-cancelamento-prejudica-a-vida-das-pessoas,e608cb92de9c4c7e7bfef9ac9f3cb608aakdgveg.html

Publicando também na Revista Ana Maria UOL e mais cinco sites de noticias
https://anamaria.uol.com.br/noticias/diversos/bbb-entenda-como-a-cultura-do-cancelamento-prejudica-a-vida-das-pessoas-12475.phtml

 

Neo Tarô: um novo caminho para o autoconhecimento

Guia escrito por Jerico Mandybur e cartas ilustradas por Daiana Ruiz ajudam o leitor a encontrar o amor-próprio e compreender o 'eu' interior


Para além da clássica leitura do baralho holístico, em Neo Tarô, kit lançado no Brasil pela VR Editora, a escritora, mística, fundadora e diretora editorial da Girlboss, Jerico Mandybur, redefine o significado do jogo de interpretações para o século XXI e apresenta uma alternativa moderna que vai ao encontro do autoconhecimento.

Com 78 cartas ilustradas por Daiana Ruiz e um guia para a leitura e compreensão, Jerico explica como esse instrumento de adivinhação, com séculos de tradição, pode ser usado como um estímulo para o autoquestionamento e amor-próprio, ou seja, uma espécie de espelho do subconsciente e uma ferramenta rumo à autodescoberta.

Para superarmos uma perda e permitirmos que ela nos transforme, precisamos antes sentir todo seu peso. Pode parecer esmagador e insuportável, como se nunca fossemos sair de baixo dos escombros, mas mesmo quando estamos de luto por algo ou alguém, ainda temos recursos emocionais suficientes para vermos que nem tudo está perdido, é possível construir muita coisa a partir do que nos resta. Reconheça e
aceite essa verdade para que você possa seguir em frente.

(Neo Tarô - leitura da carta V de Copas: os arcanos menores, p. 84)

Dividido por temas emocionais presentes no cotidiano – memórias, perdão, arrependimento, perda, luto, amor, decepção – para cada interpretação das cartas, a autora compartilha uma afirmação para o público realizar no momento da leitura. Jerico também apresenta tópicos de autocuidado para ser colocado em prática, que inclui meditação, terapia de respiração consciente, entre outros.

Repleta de insights interessantes e exercícios práticos, Neo Tarô traz uma abordagem verdadeiramente nova e inteligente na arte da adivinhação, já que o foco não é prever o futuro, mas, sim, estimular o jogador a iniciar a busca por mais autocuidado, reflexão, empoderamento e cura interior.

Divulgação | VR Editora



Ficha técnica:
Título
: Neo Tarô: uma nova abordagem do autocuidado, da cura & do empoderamento 
Editora: VR
Autora: Jerico Mandybur 
Ilustradora
: Daiana Ruiz 
Número de páginas
: 144 p. + deck com 78 cartas de tarô 
ISBN
: 978-85-507-0358-9 
Edição/ano
: 1ª ed. /2023 
Gênero: autoconhecimento, autocuidado, espiritualidade 
Formato:  14,5 x 19 cm 
Acabamento: box cartonado com livro brochura 
 Preço: R$ 159,90 
Onde comprar: E-commerce VR Editora


Sobre a autora:

Jerico Mandybur é diretora editorial e cofundadora da Girlboss, uma multiplataforma de conversa que redefine “sucesso” para as mulheres millennials e oferece uma nova visão do trabalho e do bem-estar. Como apresentadora do podcast de sucesso Self Service, ela entrevista regularmente um grupo diversificado de game changers – todos trabalhando em uma nova definição de autocuidado e espiritualidade. Como escritora, defensora do autocuidado, palestrante e líder queer no espaço da mídia feminina, ela foi retratada em veículos como Refinery29, The Guardian, Brit+Co, Bust Magazine e muito mais.

Instagram
jericomandybur.com  

Sobre a ilustradora:

Daiana Ruiz é artista visual, ilustradora, VJ e designer radicada em Buenos Aires, Argentina.  Seu trabalho é baseado em ilustração digital e animações em loop. Usando ferramentas atuais, ela traz para seu universo novos formatos como GIF e ilustração animada. Ultimamente, ela tem explorado novas técnicas, como pintura a tinta chinesa em grandes rolos de papel e tela. Ela se formou na Da Vinci School, em Derby, como designer multimídia. Participou de vários cursos e workshops com vários artistas e ilustradores como Daniel Leber, María Luque, Diana Aisenberg, Andrés Sobrino e Sebastián Bruno. Suas ilustrações e animações foram exibidas em Buenos Aires (Atocha Galería), Lille, na França (Espacé Le Carré), Turim, na Itália (The GIFFER Festival), entre outros. Ela também participou do evento Night Light, que aconteceu na Harvard University Graduate School of Design. Em 2017, foi convidada a expor seu trabalho em São Paulo, Brasil (FILE GIF, Centro Cultural Fiesp), Los Angeles, EUA (Media Art Lab), entre outros.

Instagram 

behance.net/daianaruiz 


Crianças e telas: tempo deve ser limitado a uma hora por dia e evitar sedentarismo

Exposição sedentária às telas piora as funções executivas das crianças, como lembrar, prestar atenção, regular emoções e comportamentos, além de atrasar a fala e deixar pais estressados

 

“Eu sei que errei e acabei liberando muito cedo o uso das telas”. Essa é a frase dos pais modernos que mais tem se repetido no consultório da fonoaudióloga e diretora da BabyKids Especialidades, Daniella Sales Brom. Ela tem recebido casais cada vez mais pais preocupados com o desenvolvimento das crianças e, alerta que, o tempo de tela pode ser um dos vilões para que as crianças demorem a desenvolver a fala e outras habilidades cruciais para o seu desenvolvimento. 

Muitos estudos já mostravam o impacto negativo do uso excessivo de eletrônicos e da falta de atividades físicas e ao ar livre. Mas, um artigo publicado no “The Journal of Pediatrics” provou que crianças pequenas fisicamente ativas que passam, no máximo, uma hora por dia em frente às telas têm melhor desempenho em funções como memória, atenção e controle das emoções. A pesquisa avaliou a influência desses fatores no desenvolvimento das “funções executivas” (capacidade de memória, planejamento, atenção, regulação de pensamentos, comportamentos e emoções). 

“O momento das refeições é quando os pais mais corridos usam muito as telas porque a criança come mais rápido e sem reclamar porque não presta atenção. Mas isso impacta diretamente no desenvolvimento da fala, no desempenho da fluência e na intenção do diálogo. A comunicação é uma via de mão dupla, mas com telas acaba sendo uma via de mão única e, quando a criança não desenvolve de maneira adequada essas habilidades de comunicação, interação social e das funções executivas na infância, pode ter impactos nas próximas fases da vida”, explica Daniella.

 

Crianças mais sedentárias e pais mais estressados 

A grande exposição das crianças às telas também inclui maior exposição aos anúncios de brinquedos e outros produtos de consumo, causando maior frequência de pedidos das crianças e negativa dos pais, que acabam se sentindo frustrados. Um estudo feito na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, mostrou que quanto maior o tempo de exposição dos filhos às telas, mais irritados eram os pais. 

“Apesar de dar um pouco de descanso para os pais, o momento em que a criança está em frente às telas inclui um bombardeio sensorial com o barulho dos vídeos e a superestimulação de compra. Outra coisa que causa ansiedade e irritação nos pais é saber que precisam deixar a criança com o celular, ter que abrir mão de assistir noticiários ou outras coisas para deixar a criança assistir algo na TV em troca de momentos para si. Com mais tarefas em casa, e com pais mais envolvidos na educação das crianças, o estresse realmente aumenta”, finaliza Daniella.

 

João Lucas, autista de 4 anos, está sem telas 

Na casa do João Lucas, de 4 anos, os pais aceitaram o desafio de retirar as telas no final de 2022. Diagnosticado com autismo aos 2 anos, no meio da pandemia, ele sempre gostou de assistir desenhos e as telas eram aliadas para distrai-lo, enquanto o pai trabalhava e a mãe cuidava de tudo em casa. “O João Lucas sempre foi uma criança muito esperta, muito ativa, aliás hiperativa, e desde muito novo a gente colocava ele para assistir televisão, assistir desenhos e tudo. Como eu não tinha ninguém em casa para me ajudar, ele acabava ficando o tempo todo em frente à televisão”, explica a mãe Fabíola Costa. 

A primeira tentativa durou 15 dias e foi um desafio para os pais. Segundo Fabíola, sempre que o filho tinha uma crise de ansiedade ou se desregulava, eles acabavam cedendo. A essa altura, ele já estava na escola e iniciado a terapia, então o tempo de tela era menor, mas ainda em excesso. E, no final do ano passado, os pais decidiram se manter firmes e tirar o celular do pequeno, o que exigia também disciplina para ficarem longe do celular e dar exemplo. 

“Na primeira semana foi muito difícil porque ele buscava o celular nos bolsos porque a gente não tinha celular à vista, mas aos poucos ele foi entendendo que não podia e a gente não deixava nenhum pouquinho porque ele poderia não entender isso. Já estamos completando quase três meses sem telas de celular e só deixamos ele ficar entre 20 e 30 minutos na TV na hora do almoço e do jantar vendo um desenho que ele gosta muito”, conta Fabíola. 

A mãe diz que os benefícios foram enormes e João Lucas hoje não pede e nem pega mais os celulares, mesmo ao alcance dele e é uma criança completamente diferente. “Ele faz muito mais contato visual com todo mundo, presta mais atenção, está bem mais fora do espectro do que antes. Ele não se interessava por quase nada. Era sempre o mesmo brinquedo, não gostava de escrever ou desenhar, não prestava atenção na hora da história na escola. E hoje ele consegue se concentrar, assistir, entender e rir das histórias. Não tenho nem como explicar. Quando o médico neuropediatra falou para tirar a tela a gente resiste porque acha muito difícil, e realmente é, mas vale muito a pena. Tudo que eu percebi de mudanças nele foram apenas coisas boas. Se os pais soubessem de tudo isso não deixariam as crianças nas telas, ou deixariam menos, com horários combinados”, pontua Fabíola.

 

Como equilibrar o uso das telas na prática? 

Segundo orientações da Academia Americana de Pediatria, bebês com menos de dois anos não deveriam ter acesso aos eletrônicos (TVs, telas ou jogos de videogames e computadores); entre dois e cinco anos o tempo máximo de telas deve ser uma hora por dia, minimizando o uso deles sempre que possível. O prejuízo causado pelos joguinhos são frustração, irritabilidade e agitação e O vício nas telas também causa maior disposição à problemas de atenção e hiperatividade, sono, baixo rendimento escolar, obesidade e dificuldade de interação social. Nem os desenhos animados “educativos” têm benefícios para ganho de habilidades cognitivas e de linguagem. 

Em seus atendimentos, o que Daniella sugere para as famílias - principalmente crianças atípicas ou com interesse restrito, que ficam mais tempo ainda nas telas ou com dificuldades de interação ou comunicação - é que os pais criem um quadro de rotina com hora marcada. “As telas podem estar incluídas, mas é preciso outras atividades, como ler um livro ou brincar juntos. A família é que dá o exemplo. Então, quanto mais tempo os pais ficam no celular, mais eles dão a oportunidade para que essa criança também queira ficar”, explica a fonoaudióloga. 

Outro ponto bem interessante levantado por Daniella é que a criança gosta de viver no mundo real o que ela vive nas telas. “Se ela assiste alguma coisa sobre fazer bichinhos com massinha, tente fazer essa atividade com massinha com ela, envolva seu filho nas atividades de vida diária (AVDs), como o preparo de um bolo, leve a criança para a cozinha para que ela ajude nisso. Assim, a criança vai se acostumando a ter essa rotina fora das telas. Além disso, é sempre interessante incluir atividades físicas para ganho de habilidades motoras, além de estimular a interação social, melhorar o bem-estar, atividades de concentração e de relaxamento”, finaliza Daniella.


O acaso vai me proteger: Titãs e a neurociência

O título desse artigo é tirado do refrão de uma música dos Titãs que acho bem conhecida: “O acaso vai me proteger/Enquanto eu andar distraído”.

Parece uma coisa tola, não é mesmo? Andar distraído na cidade grande parece apenas uma boa forma de cair num buraco ou ser assaltado. Imagino que a frase tenha uma implicação mais profunda. Andar distraído pode ser uma forma de desligar nossa Mente Intencional, sempre preocupada com suas tarefas e preocupações. Um bom jeito de conhecer essa mente tagarela é tentando silenciá-la, numa Meditação, por exemplo. Isso torna o processo quase infernal, com um pensamento seguido de outro, numa barulheira sem fim.

Os budistas chamam essa Mente de Monkey Mind, a Mente Macaco, que fica pulando de galho em galho, de pensamento em pensamento. A Neurociência chama isso de Rede de Funcionamento Padrão – Default Mode Network. Diz o ditado popular que a mente desocupada é a oficina do Diabo. Pois aí está: a oficina do Diabo é a Rede de Funcionamento Padrão, que fica procurando sarna o tempo todo. O dinheiro vai dar? Esse artigo vai ficar uma porcaria? Os OVNIs derrubados nos Estados Unidos estavam tentando prevenir uma Guerra Nuclear iminente? Não para nunca. Um pensamento puxa o outro, tentando farejar o perigo. Sobretudo, o perigo inexistente. Andar distraído, vendo as pessoas passarem, sentindo a brisa e os barulhos das pessoas tocando suas vidas, pode ser um jeito de desligar o blá-blá-blá de nossos pensamentos. A oficina de angústia de nossas preocupações. Então andar distraído pode significar desligar as preocupações e isso é ótimo. Mas como o Acaso pode me proteger?

Talvez toda a história do pensamento e engenho humano seja uma tentativa de domar o Acaso. O Acaso não costuma ser nosso amigo. Nem a distração. Sistemas de proteção e segurança tentam evitar que que algo ruim aconteça. Tite tentou montar uma seleção na Copa do Mundo que fosse imune ao acaso: todo mundo em sua posição, todo mundo marcando, os mínimos espaços vigiados. Quando a Croácia fechou a entrada de suas laterais, o Brasil dependeu de um lampejo de Neymar para fazer um gol na prorrogação. O time achou que o jogo estava ganho, foi para cima no escanteio, Casemiro não derrubou o croata e pimba, lá veio o acaso, o contra-ataque e o gol dos caras. O acaso não nos protegeu quando estávamos distraídos. E mostrou ao obsessivo treinador que o acaso não pode ser controlado.

A mente preocupada gera um estreitamento de percepção. O medo faz que enxerguemos sempre o perigo e falta de opções de futuro. A mente sincronizada percebe o mundo de uma forma mais ampla e as ideias começam a aparecer. Basta ver a sua capacidade de ter boas ideias quando tem um chefe berrando nos seus ouvidos ou quando você está rindo numa mesa de bar. Alguém já se perguntou porque algumas de nossas melhores ideias aparecem no banho, ou caminhando na praia? A sincronização da mente em uma situação relaxada permite a criação de novas formas de abordar um problema, ou resolver uma dúvida. Berrar ou forçar a barra não cria uma solução mais criativa, que junte vários sistemas de saber e de percepções. Resumindo: o medo e a Adrenalina estreitam sua percepção, o relaxamento e o divertimento geram percepções mais ampliadas. O acaso passa a ser seu amigo, porque aparecem oportunidades que antes não eram percebidas. O Inglês tem um termo muito bacana para isso: Serendipity. A tradução para o Português, Serendipidade, não ajuda a entender o termo. Serendipity é a capacidade de enxergar coincidências felizes, como achar na prateleira um livro antigo com a solução de um problema, ou cruzar num Café com um antigo colega que te oferece um novo emprego. Em estado de relaxamento, estamos mais pertos dos acasos felizes, que Jung chamou de Sincronicidades.

Desligar das preocupações e dos medos pode fazer o Acaso trabalhar para você e isso é uma forma de proteção. Será que os Titãs, em sua poesia, sabiam Neurociência?

  

Marco Antonio Spinelli

 

O vício na tecnologia pode agravar casos de ansiedade e estresse

A psicóloga, Elisa Neiva Vieira, explica como o uso excessivo da tecnologia pode ser maléfico à saúde mental. 

 

O termo Nomofobia foi criado pela YouGov, instituição de pesquisa sediada no Reino Unido, a palavra tem origem da composição do inglês: no + mobile + phone + phobia. O estudo realizado pela instituição envolveu a participação de 2.163 pessoas, e comprovou que, cerca de 58% dos homens e 47% das mulheres sofrem com a Nomofobia, já os 9% restantes sentem-se estressados quando o telefone está desligado. A fobia é um dos tipos de transtorno de ansiedade, e sobre isso a psicóloga Elisa Neiva Vieira explica, “Os transtornos de ansiedade são um grupo de transtornos mentais que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Estes transtornos podem incluir sintomas como medo, preocupação excessiva, falta de concentração, dificuldade em dormir e outros”. 

O vício na tecnologia é um problema do primeiro mundo, que afeta cada vez mais pessoas nas sociedades industrializadas e não demonstra nenhum declínio ou desaceleração, independentemente da idade. A exemplo dessa problemática a OMS reconheceu a existência do “Gaming Disorder” (ou seja, o vício em jogos eletrônicos) como uma doença, a psicóloga Elisa Neiva comenta que, “os gamers (jogadores excessivos) têm dificuldade de moderação de acesso ao jogo, colocam o jogo à frente de todos os outros interesses, deixam de comer e dormir; por isso a importantância desse transtorno estar listado no Cid-11”  

A falta de controle sobre o tempo de tela pode ser extremamente prejudicial à saúde mental, segundo Elisa: “A Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças de 2 a 5 anos não excedam 1 hora de tela por dia; crianças de 6 a 17 anos não excedam 2 horas de tela por dia; e adultos devem limitar seu tempo de tela a não  mais de 3 horas por dia”, mesmo assim, dados de um levantamento da empresa de estatística Statista (2016) mostram que a média diária gasta em celulares pelos brasileiros é de 4 horas e 48 minutos.

A psicóloga, especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, afirma que o uso excessivo da tecnologia exige urgentemente a imposição de limites e controle, mas reforça: "Tarefa fácil nos tempos atuais? Não! Principalmente neste momento, pós pandemia, onde houve um aumento considerável do uso da tecnologia, que passou a fazer parte de nossas vidas em excesso, tornando seu uso muitas vezes indispensável”. Além disso, Elisa Vieira concorda que a tecnologia pode se demonstrar como uma faca de dois gumes, “por um lado, temos acesso rápido a recursos extremamente úteis, como grupos de suporte online, pesquisas e até mesmo terapia virtual.  Por outro lado, o que parece bom pode se transformar em uma fonte de estresse e ansiedade”.

A adição aos smartphones e demais formas de tecnologias tem se tornado um grande problema para a saúde mental de diversas pessoas,  “estudos têm mostrado que as pessoas que passam mais tempo nas redes sociais são mais propensas a sofrer de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.  Isso ocorre porque a mídia social pode criar um senso de comparação e competição, o que pode levar a sentimentos de inadequação e insegurança”, cita Elisa. Para descrever a proporção deste vício tecnológico a psicóloga usa o exemplo do celular como uma ampliação do ser, “os smartphones parecem ser uma extensão do corpo, não há quem não esteja com ele em mãos em qualquer momento do dia. Desta forma, não rompemos vínculos e sustentamos a conectividade, até mesmo afetiva sem interrupção, o que acaba sendo um problema.

Elisa é também pioneira no estudo do  transtorno de ansiedade Mutismo Seletivo, e diretora do Instituto Mutismo Seletivo Brasil, com isso ela cita que uma das propriedades do recorrente aumento do uso das tecnologias no dia a dia acabaram sendo de certa forma benéficas a pacientes com esse transtorno, “Nos casos do Mutismo Seletivo - entendido como um transtorno de ansiedade no qual crianças adolescentes e até mesmo adultos não se comunicam em ambientes sociais, com exceção de seus lares onde se sentem confortáveis - o uso da tecnologia tem trazido grandes benefícios, surgindo como uma alternativa de comunicação, sendo transferido para o encontro presencial com grande êxito”.

Porém a especialista termina sua fala com um aviso: “O uso em excesso de qualquer tipo de tecnologia traz uma falsa sensação de realidade, além de aumentar o nível de ansiedade, contribuindo também para o desenvolvimento de outros transtornos, tais como transtornos do sono, aumento do estresse”. E frisa a importância do controle e da desconexão, “é importante estar ciente de como a tecnologia está afetando sua saúde mental.  Fazer pausas na tecnologia, estabelecer limites e limitar sua exposição à luz azul pode ajudar a reduzir a ansiedade.  Além disso, buscar ajuda profissional, se necessário, pode ser benéfico”.

 

Posts mais acessados