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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Gatos que urinam por toda casa devem ser observados: comportamento pode indicar problemas

Gatos que urinam por toda a casa podem ter problemas de saúde/DIVULGAÇÃO
Coordenador do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera explica como identificar e solucionar o hábito irregular


A presença dos felinos está cada vez maior nos lares brasileiros. De acordo com o Censo Pet IPB, o Brasil encerrou 2021 com 27,1 milhões gatos de estimação, aumento de 6% em comparação com o ano anterior -- superior à alta no número de cães, de 4%. Embora o crescimento represente uma paixão nacional, lidar com o comportamento dos bichanos pode ser um desafio para tutores de primeira viagem e uma das principais queixas dos adotantes é quando o pet começa a fazer xixi pela casa.

De acordo com a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, professora doutora Janaína Duarte, a tendência comportamental dos gatos é a de assumir hábitos higiênicos, com os animais enterrando suas fezes e urinas em caixas de areia ou em jardins, porém, esse não é um traço instintivo. “Os filhotes não nascem sabendo. São as mães que ensinam qual é o local onde devem fazer suas necessidades fisiológicas”, afirma a acadêmica.

Quando o felino começa a urinar em pontos aleatórios do ambiente já na fase adulta, o caso precisa ser investigado por um especialista e, geralmente, indicam três questões: problemas de saúde, insatisfação com o local de micção ou demarcação de território. Algumas características são indicativos do que pode estar acontecendo e demandam a atenção de tutores.


DOENÇAS

Inflamações e problemas no sistema urinário, como cálculo renal, causam dores fortes nos gatos. Quando os tutores identificam que os animais estão urinando em locais distintos e aos poucos, é preciso acionar um médico veterinário com urgência para verificar a situação de saúde do animal. A docente ressalta que este é o principal fator a ser considerado.


INCÔMODOS

A micção é uma forma de comunicação para os bichanos e pode indicar alguma insatisfação. Questões que afetam o emocional, como o estresse causado por mudanças ou a chegada de um novo pet, além de incômodos objetivos, como desagrado pela falta de limpeza e desaprovação à higienização da caixa de areia, são alguns dos motivos por trás desse comportamento.


TERRITORIALISMO

A personalidade felina é mais territorialista do que a dos cães e a presença de outros animais, inclusive pela vizinhança, provoca a sensação de ameaça. Nesses casos, os gatos fazem xixi pelos cômodos e móveis em forma de spray, para registrar sua marca nos espaços da casa. Por conta da presença de feromônios, o odor da urina é mais intenso, diferente do de uma ida comum ao banheiro.


POSSÍVEIS SOLUÇÕES

A castração reduz os níveis hormonais e pode controlar o seu desejo de fazer xixi fora da caixa de areia. Manter os gatos ativos, com brinquedos interativos para ocupar o dia, também é uma estratégia que contribui para a saúde mental do animal e diminui o estresse e a ansiedade causados por mudanças ou pela ausência dos donos, em casos de viagens.

Como recomenda a professora da Anhanguera, um profissional qualificado está capacitado para identificar a fonte do problema e pode indicar os melhores produtos e tratamentos para solucionar a situação. “É interessante esperar pela opinião de um especialista antes de investir em sprays e difusores, por exemplo, pois na grande maioria das vezes, a micção em locais atípicos, está associada às causas patológicas”, considera. “As consultas com o médico veterinário devem acontecer periodicamente e são importantes para avaliar hábitos e características típicas dos gatos”, finaliza.


Anhanguera
https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/


Kroton
www.kroton.com.br


Cuidados que você precisa ter com o pet na chegada do verão

Imagem: Divulgação/ROYAL CANIN®


Nada como um clima de verão para aproveitar as férias, seja viajando ou fazendo atividades ao ar livre. E é claro que os pets não ficam de fora! Em época de altas temperaturas, é necessário redobrar os cuidados com o pet para garantir seu bem-estar e sua saúde. Pensando nisso, a Mars Petcare, que detém as marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, dentre outras, reuniu algumas dicas para aproveitar essa época do ano junto com o pet e com segurança. Confira!

  • Rotina: busque não alterar a rotina do animal e tente manter os horários de alimentação, de passeios e de brincadeiras o mais parecido com o habitual;
     
  • Hidratação: mantenha sempre água potável e fresca à disposição do pet. Troque a água com frequência e espalhe potes com água pela casa, de preferência, potes de cerâmica, alumínio ou vidro, principalmente para os gatos. Muitos gatos não gostam do sabor da água em tigelas de plástico. Eles geralmente preferem tigelas mais largas e rasas, cheias até a borda, permitindo que o gato fique de olho no que acontece ao seu redor enquanto bebe água. Muitos gatos preferem água em movimento. Esse instinto ajuda a garantir que a água potável esteja limpa e não contaminada. As fontes de água são muito boas para esses gatos. Adicionar algumas pedras de gelo na água ajuda a deixá-la mais fresca e pode ser divertido para brincadeiras, principalmente para os cães;
     
  • Altas temperaturas: fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos animais. Também se atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e os cães de pelos longos e braquicefálicos, de focinhos curtos, como: Pug, Bulldog Inglês, Bulldog Francês, Boston Terrier, Pequinês, Dogue de Bordeaux, Shih Tzu, Boston Terrier e Boxer. Estas raças são mais sensíveis ao calor;
     
  • Focinheiras. O uso de focinheira pode atrapalhar a regulação da temperatura dos cães, aumentando a frequência respiratória. Caso o uso seja obrigatório para o seu melhor amigo, opte por produtos mais leves, com rede, por exemplo;
     
  • Alimentação: o alimento úmido (sachê), é uma excelente opção de alimento neste período, já que é composto por 60% a 90% de água, contribuindo com a ingestão hídrica. Ofereça apenas alimento úmido ou, então, misture com o alimento seco, que tornará ainda mais palatável a refeição;
     
  • Sombra para o pet: busque mantê-los em locais frescos, com sombra e vento para ajudar a controlar a temperatura corporal dos pets. Nessa época do ano, os pets tendem a preferir deitar-se em superfícies frias ao invés das caminhas de tecido mais quentes, porém, as opções devem estar sempre disponíveis para escolha deles;
     
  • Destino das férias: caso o destino seja a praia, certifique-se dos cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o Médico-Veterinário de sua confiança e lembre-se de que, em muitas praias, a permanência de animais de estimação é proibida;
     
  • Caixa de transporte: nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada, especialmente no caso de gatos, e para cães, cinto de segurança próprio. Para o gato se familiarizar com antecedência à caixa de transporte, coloque-a no quarto alguns dias antes da viagem, permitindo que seu gatinho se deite nela algumas vezes e se acostume com ela;
     
  • Atenção aos gatos: vale lembrar que os bichanos, de forma geral, são pets mais sensíveis ao estresse e que a saída do seu ambiente e de sua rotina muitas vezes é traumática. Os gatos se sentem mais seguros quando permanecem em casa, em seu próprio território, com uma pessoa de confiança ou um profissional especializado para prestar os cuidados durante a ausência do tutor.

É importante lembrar que apenas disponibilizar alimento e água não garante que o pet estará bem durante a sua ausência. O fato do animal estar sozinho em casa pode gerar estresse, já que ele sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, de brincadeiras e de carinho. Por isso, procure alguém de confiança para passar algumas horas do dia com o animal e garantir que ele receba o carinho e o cuidado que precisa.


O que é musicoterapia e como ela pode auxiliar o bem-estar de pets?

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Os animais também podem se beneficiar dos efeitos da musicoterapia para tratamentos e aumento do bem-estar

 

Quem nunca se sentiu mais relaxado ouvindo uma boa música? Melodia, ritmo, som e harmonia são componentes musicais que podem nos deixar mais calmos, alegres e até mesmo concentrados em determinadas ocasiões.

Para os animais, não é diferente! Os estímulos sonoros também influenciam o bem-estar e as sensações dos pets. O interessante é que esse recurso musical pode servir, inclusive, para tratamentos comportamentais de animais, e é aí que entra a musicoterapia.

 

O que é musicoterapia?

A musicoterapia pode ajudar em tratamentos físicos e comportamentais de pets. Trata-se da utilização da música para promover bons comportamentos e sensações nos animais. Isso pode ajudar nas necessidades físicas, mentais, emocionais e cognitivas dos animais. Para eles, esse estímulo musical funciona como um fator antiestresse.

Diferentes estilos musicais podem ser utilizados para melhorar certos fatores na vida do pet. Por exemplo, a música clássica pode auxiliar cães e gatos na prevenção de doenças, em reabilitações e diversos tratamentos. Ainda falando sobre cães, as melodias podem ser tocadas durante passeios ou mesmo em casa, nos momentos de descanso de pet e tutor.

Mas são várias as espécies que podem se beneficiar da musicoterapia, como gatos e aves, por exemplo. Nesses casos, para cada necessidade e tipo de sistema de comunicação, existem estilos musicais específicos.

 

Vantagens da musicoterapia para animais

As vantagens da musicoterapia são várias, e vão desde melhoras comportamentais, auxiliando pets a evitarem más condutas e sendo um reforço positivo em situações de medo, por exemplo, até benefícios físicos, já que a melodia atinge diversos órgãos do pet e afeta os sistemas, com um efeito analgésico.

Veja algumas vantagens:

·  Diminui níveis de ansiedade e agitação.

·  Reduz o estresse.

·  Melhora o humor.

·  Melhora a qualidade do sono.

·  Auxilia em situações de medo ou inquietação.

·  Mantém o equilíbrio do sistema circulatório.

 

Quando utilizar a musicoterapia?

Algumas situações rotineiras em que os pets podem se beneficiar da musicoterapia, visando seu bem-estar, são durante os passeios. Nesse caso, os cães, geralmente, ficam muito ansiosos, e, ao tocar uma melodia, como a de uma música clássica, por exemplo, o efeito do som no corpo do animal pode promover um efeito analgésico, equilibrando seu sistema circulatório e relaxando os músculos, o que vai deixar o cão mais calmo.

Ainda, no caso de um pet acometido por pulgas ou outro tipo de inseto ou parasita, por exemplo, quando o cão fica inquieto e estressado, além do uso de um bom remédio para pulga, o tutor pode apostar na musicoterapia. Assim, além do tratamento específico para o problema, como, no caso de pulgas, com o remédio antiparasitário, o cachorro pode contar com um elemento próprio para o seu bem-estar, a fim de enfrentar o tratamento com mais calma e positividade.


Médico veterinário explica como cuidar das patinhas de cães e gatos

Freepik
 
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Professor da UniAvan traz detalhes sobre prevenção de doenças dos coxins, a parte fofinha das patas 

 

As almofadinhas nas patas de animais como cães e gatos são chamadas de coxins e têm função importante na saúde dos bichos. Elas ajudam a neutralizar o impacto das corridas, caminhadas e saltos, protegendo as articulações dos pets. São ainda a parte na qual os bichinhos fazem a regulação térmica. Mas como estar atento às anormalidades e evitar que o nosso pet passe por um problema? Como cuidar da saúde das patinhas? O médico veterinário e professor de clínica médica de pequenos animais da UniAvan, Dr. Danilo Aires Chiminelli Júnior, ajuda a responder a algumas questões.

 

Para que servem e onde ficam exatamente os coxins?

Os coxins, que são as partes mais fofinhas das patas, são definidos como a porção de pele mais resistente de cães e gatos e possuem função de sustentação do peso do animal e proteção contra força de tração e de atrito. Também tem função de termorregulação, fazendo isolamento térmico em contato com o ambiente, e ainda pela sudorese, sendo o local por onde os cães e gatos suam.

 

Via de regra, como deve ser um coxin?

A aparência dos coxins normal é macia e uniforme. Não é comum haver rugosidade ou ainda ser quebradiço e seco. Um pet sadio e nutricionalmente em dia terá seus coxins macios, porém há as adversidades no ambiente, com diversos desafios diários, e nós podemos ajudar a manter a saúde dos coxins com uma hidratação contínua e específica. Há produtos com elementos apropriados para uso nessas partes mais queratinizadas. Outro cuidado é a nutrição adequada. Caso necessário, um veterinário pode recomendar a suplementação de óleos, com produtos com zinco, selênio e ômegas para melhorar a pele. É sempre bom fazer uma revisão com o veterinário para investigar se não há uma dermatopatia envolvida, principalmente alérgicas. Eu chamo a atenção para lambeduras de patas frequentes, que duram o ano inteiro. Elas devem ser observadas por um profissional.

 

É necessário fazer hidratações constantes nas patinhas?

Os coxins podem precisar de hidratação, assim como a pele dos animais. Nos gatos, os coxins são mais sensíveis e não são adeptos a qualquer tipo de medicamento, além do que os gatos ainda fazem a limpeza com a língua, por isso precisam ser produtos específicos para felinos e vir acompanhados de um tempo de secagem para evitar a ingestão. Mas normalmente os gatos precisam de menos cuidados do que os cães.

Para hidratação, é importante levar em conta que produtos para humanos são diferentes dos produtos para pet. Até pela composição do PH. Nos seres humanos é mais ácido, enquanto nos cães, por exemplo, tende a ser neutro. Ao usar produto para pessoas, pode alterar o PH da pele, precipitando algumas doenças, principalmente em disbioses.

A limpeza também precisa ser feita de maneira adequada, somente com água e sabão neutro, para evitar a retirada da queratina, que faz a proteção natural. Pelo mesmo motivo, é preciso evitar produtos secativos, como o álcool, que vão fazer que haja a desidratação dessas células.

É preciso de recomendação veterinária, porque nem sempre os produtos que estão no pet shop são os mais indicados. Alguns produtos são lançados, mas se usados de maneira inadequada podem causar reações adversas.

 

Existe algo que torne os coxins mais ressecados? Ou períodos do ano?

A pele dos coxins é suscetível a ressecamento principalmente em dias mais quentes e em terrenos mais ásperos e abrasivos. Porém, alterações persistentes de cor e textura podem necessitar de uma atenção veterinária, pois podem ser uma dermatopatia, como a deficiência de uma vitamina ou até mesmo uma doença de pele. O coxin é uma parte da pele que está direto em contato com o chão. O uso de produtos de limpeza pode interferir, ainda mais aqueles que são mais cáusticos, como água sanitária. Então é melhor evitar.

 

Alguns cães têm chulé. Isso é normal?

É normal ter algum tipo de odor, parecido com um chulezinho, mas não deve ser muito forte. Se for, pode haver alguma alteração, pode indicar alguma doença. Se for leve, é bem normal. Os cães têm glândulas sudoríparas concentradas nos pés e a troca de calor é feita pelos coxins e pela língua. Então é normal ter um cheirinho e também ver as marquinhas molhadas deixadas pelo animal quando ele caminha.

 

Por fim, é possível fazer o corte de unhas em casa?

O corte das unhas dos pets pode ser feito em casa, embora seja necessário ficar atento à linha de corte. Com orientação do médico veterinário e treino, o tutor pode fazer o corte da unha em casa. Sempre é bom lembrar que o corte de unhas em gatos não é indicado, porque faz parte da natureza do felino o uso das garras.


Câncer de pele também atinge animais e tem repercussões negativas na saúde do pet; diagnóstico precoce reduz chance de agressividade da doença

A exposição prolongada à radiação solar causa danos cumulativos na pele e pode gerar tumores principalmente nas áreas claras e nas orelhas 

 

Está em evidência a campanha Dezembro Laranja, que reforça sobre a importância da prevenção do câncer de pele. No Brasil, esse tipo de câncer é o de maior incidência, tanto nos humanos, quanto nos cães e nos gatos. 

A ocorrência do tumor de pele costuma estar associada ao excesso de exposição à radiação ultravioleta. Assim, ao mesmo tempo que é o câncer que mais atinge pessoas e animais, é também o tipo mais evitável, pois basta não ter uma rotina de permanecer por horas seguidas ao sol para que a chance de contrair a doença seja drasticamente reduzida. O câncer de pele pode ter ainda outros desencadeadores, como predisposição genética, exposição a produtos químicos, poluentes, agrotóxicos, poluição ambiental e outros tipos de radiação. 

A Dra. Fabiana Vitale, especializada em Dermatologia do Hospital Veterinário Taquaral (HVT), de Campinas-SP, orienta aos tutores que a melhor forma de prevenir a doença nos pets é controlar o período em que o animal recebe a radiação solar, principalmente em horários de maior índice UVA/UVB. E como os animais são curiosos e não têm noção dos perigos que os cercam, cabe ao tutor manter o cão e o gato afastados de poluentes, produtos químicos e outros itens potencialmente cancerígenos.

 

Cão da raça Shitzu

Felino da raça persa

Lesões suspeitas

Como descobrir se o bichinho tem câncer de pele? A doença se manifesta em cães e gatos de diversas maneiras, no entanto, a Dra. Fabiana destaca que as mais comuns são na forma de nódulos, placas ulceradas, úlceras, áreas avermelhadas ou manchas escuras acompanhadas de mudanças de textura da pele. Devido a pelagem pode ser difícil para o tutor perceber as alterações e é bom frisar que muitos animais nem apresentam sintomas. “É recomendável ficar de olho no surgimento de dor e coceira, secreção sanguinolenta nestes pontos ou mesmo pus nas áreas de lesões”, alerta. 

O tutor de algumas raças mais predispostas à doença deve ficar ainda mais vigilante. De acordo com a Dra. Fabiana, entre os gatos, os persas e Maine Coon são os que mais apresentam câncer de pele e em relação aos cães, o Boxer, Golden Retriever, Buldogue Inglês e Francês e Shih Tzu são os mais acometidos. 

A vigilância do tutor, no entanto, deve incidir em todas as raças de pets. É preciso atentar-se ao aspecto da pele nas regiões onde mais o tumor costuma se manifestar, como por exemplo, as orelhas, a face e as áreas clarinhas, como a barriguinha. “A pele mais clara apresenta uma estimulação extra quando atingida pela radiação ultravioleta, fazendo com que o organismo fique predisposto a contrair o carcinoma espinocelular, melanoma, hemangioma ou a hemangiossarcoma”, explica a veterinária.

Divulgação
Dra. Fabiana Vitale faz análise de amostra de pele de paciente canino
 

Diagnóstico 

Na suspeita, a recomendação é a de levar o animal a um veterinário. A Dra. Fabiana afirma que o diagnóstico do câncer de pele é feito por meio de exames específicos, como citologia de nódulos ou lesões de pele, que podem ser feitos no dia da consulta. A dermatologista salienta ainda que uma biópsia com análise histopatológica da lesão ou nódulo, bem como imunohistoquímica, acompanhado de outros exames de triagem oncológica, a exemplo do ultrassom, raio X, ressonância, tomografia e exames de sangue são outras maneiras de confirmação. 

“O ideal é que a ida a um veterinário seja periódica porque o especialista consegue identificar precocemente as alterações dermatológicas de qualquer origem. A Medicina Preventiva costuma ser mais efetiva e apresentar melhores prognósticos. A descoberta antecipada do câncer de pele restringe ainda a disseminação de metástases”, ressalta.


Tratamento
 

Dra. Fabiana enfatiza que o tratamento dos cânceres de pele depende do tipo tumoral, que é indicado por exames específicos. Porém, ela adianta que há a possibilidade de necessitar remover o nódulo ou tumor por meio de cirurgia ou buscar a melhora através da quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. 

O asseio do animal também deve ser levado em conta para a prevenção do câncer e de outras doenças. O pet deve ter sua pele e pelos limpos e hidratados periodicamente e também estar protegido de pulgas e carrapatos. “A pele, normalmente, funciona como um espelho da saúde geral do animal, se a pele está com problemas, pode ser um indicativo da presença de doenças sistêmicas. Ela também atua como uma barreira contra agentes agressores externos. Assim, se a pele está saudável, essa primeira forma de defesa do organismo funciona adequadamente como seu protetor”, observa. 

 

 

 

Hospital Veterinário Taquaral -- nova unidade 

Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) -- Campinas SP 

Funcionamento: 24 horas, sete dias por semana 

Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: 99256-5500 

Site:  

Instagram: @hvtcampinas


Plástico mata 1 em cada 10 animais marinhos no Brasil

Espécies são afetadas tanto pelos itens descartáveis que boiam e são ingeridos, quanto pelo microplástico que é absorvido pelos organismos

 

Entre as ameaças aos ecossistemas marinhos e à saúde de nossos oceanos, a poluição por plástico é uma das mais nefastas e preocupantes. A estimativa mundial é de que a cada minuto, um caminhão de lixo plástico seja jogado ao mar. Uma vez nos oceanos, esses itens de plástico descartável, como sacolas, canudos, pratos, talheres, não se restringem à superfície do mar e nem ao local de origem -- muito dessa poluição segue arrastada pelas correntes marinhas. Há presença de plástico mesmo em lugares considerados paradisíacos, sem a presença ostensiva de humanos. No trajeto, essa mancha de lixo boiando pode tanto ser ingerida por mamíferos, aves, peixes e tartarugas, quanto se enroscar em seus corpos, tirando sua mobilidade, podendo levá-los à asfixia. 

“À medida em que o plástico continua a inundar os oceanos - no Brasil, a estimativa é de 325 mil toneladas/ano -, a lista de espécies marinhas afetadas por detritos plásticos aumenta. Dezenas de milhares de organismos marinhos estão ingerindo plásticos, desde zooplâncton [pequenos animais semelhantes a insetos], peixes e tartarugas, mamíferos e aves marinhas, muitos deles já ameaçados de extinção. As espécies marinhas não apenas estão tendo contato com resíduos da produção humana, mas também estão morrendo devido a eles”, alerta a gerente de campanhas da Oceana Brasil, a engenheira ambiental Lara Iwanicki, uma das autoras do estudo Um Oceano Livre de Plásticos, publicado em 2020 e que se tornou referência sobre o assunto no país. 

O relatório traz alguns números impactantes. Mais de 800 espécies de mamíferos, aves marinhas, peixes e tartarugas estão sendo impactadas pelo emaranhamento de redes de pesca ou pela ingestão de plástico. Cerca de 90% de espécies de aves marinhas e tartarugas já consumiram plásticos. Dezessete por cento das espécies afetadas por tais detritos estão listadas como ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Pesquisador do Laboratório de Informática da Biodiversidade e Geoprocessamento da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), André Barreto explica que o impacto do plástico na vida marinha tem graus diferenciados e depende da espécie. “Para as tartarugas, com certeza é muito sério, especialmente a tartaruga-verde. Mas para golfinhos e baleias, não estaria entre as principais ameaças à sobrevivência do grupo. Nas aves, também há bastante diferença. Para as aves oceânicas, aparentemente o problema é maior, para as costeiras nem tanto. Tudo depende do modo de vida delas”.

Essa macro poluição plástica ainda dá origem a um outro problema relevante. Uma vez no mar, o plástico não se decompõe -- ele se degrada em pedaços cada vez menores e dá origem aos microplásticos. Um inimigo nem sempre visível a olho nu, mas que tem sido detectado em organismos das mais variadas espécies marinhas e, para espanto da comunidade científica, também no ser humano (já detectado no sangue, na placenta, nos pulmões e, mais recentemente, no leite materno).

Toda essa situação é um alerta mundial para a segurança do ecossistema marinho e de suas espécies, e consequentemente, para a saúde humana. No Brasil, os dados, ainda que subestimados, indicam que 1 em cada 10 animais que apareceram mortos em praias das regiões Sul e Sudeste - únicas que mantêm uma estrutura de pesquisa e monitoramento ligados às bacias da Petrobras - tiveram a ingestão de plástico como causa do óbito.

Essas pesquisas trazem números assustadores sobre animais necropsiados. Entre 2015 e 2019, de 29.010 análises em corpos de golfinhos, baleias, aves e répteis, 3.725 tinham algum tipo de detrito não natural no organismo. Aproximadamente 13% foram a óbito diretamente causado pelo consumo desses poluentes, sendo que 85% eram de espécies ameaçadas de extinção.

Essas análises apontaram a presença de diversos materiais. Havia sacolas de embalagens, tampas de caneta e de garrafas PET, botões, buchas de parafuso, pulseiras, canudos, lacres de alimentos embutidos, palitos, copos descartáveis e outros materiais descritos como “plásticos e microplásticos”. Os cientistas também encontraram os polímeros sintéticos que derivam do plástico, a exemplo de fios de nylon, linhas e redes de pesca, esponjas de limpeza, fitas adesivas e isolantes, cordões e fibras sintéticas.

O processo de ingestão de detritos provoca trauma físico seguido de obstrução no aparelho digestivo. Esse plástico no estômago pode transmitir ao animal a sensação de saciedade, fazendo com que ele pare de buscar alimentos, resultando em inanição e morte. A maioria desses itens boia na superfície, o que ajuda a compreender o fato de que 83% das mortes associadas ao lixo marinho terem sido de tartarugas, que confundem o plástico com alimentos naturais, como as águas vivas, peixes e algas.

“As tartarugas formam o grupo mais afetado. Essa mortalidade extra por causa da poluição torna ainda mais importantes os projetos que protegem as áreas de reprodução. Temos de garantir que estão nascendo filhotes suficientes para poder compensar essa mortalidade extra causada pelo lixo”, aponta André, que, apesar de trabalhar com os dados em laboratórios, ficou impressionado com um caso de uma toninha que morreu de inanição por causa de um lacre de garrafa PET que a impedia de abrir a boca. “Foi o Biopesca, de São Paulo, que achou esse animal”.


UM MUNDO SEM PLÁSTICO

Um dos mais respeitados cientistas do mundo, especialista em pesca, Daniel Pauly destaca que, até a década de 1950, os animais marinhos tinham que lidar apenas com detritos e lixo na forma de substâncias orgânicas ou objetos que eram produzidos por plantas ou animais. Isso incluía madeira, fibra, carne podre, ossos ou outros materiais que poderiam ser degradados por bactérias e fungos e, assim, transformados em nutrientes ou convertidos em minerais inofensivos.

“Por bilhões de anos, esses organismos microscópicos reciclaram matéria orgânica na Terra e em nossos oceanos, e literalmente mantiveram nosso mundo limpo. Isso mudou radicalmente com o surgimento dos plásticos”, explica Pauly. Fundador e principal pesquisador do projeto Sea Around Us, do Instituto de Oceanos e Pesca da Universidade de Columbia Britânica, ele também é membro do Conselho da Oceana.

Pauly chama atenção para o perigo dos microplásticos que têm a propriedade de repelir água (lipofílico), assim como ocorre com os piores venenos que a indústria química produz — DDT (sigla de diclorodifeniltricloroetano), PCB (bifenilas policloradas), dioxinas, etc. “Isso significa que cada pedaço deste tipo de microplástico no oceano atua como uma esponja minúscula para os vários venenos que as indústrias química e de energia descartaram em vias navegáveis ou no ar, e que acabam no mar, onde se acumulam”.

Dessa forma, esses produtos químicos se grudam às microfibras, transformando-as em pequenas pílulas de veneno que acabam sendo consumidas por zooplâncton; que, por sua vez, armazenam substâncias lipofílicas na gordura de seus pequenos corpos. “O nome disso é bioacumulação. O zooplâncton é, então, consumido por pequenos peixes, como sardinhas e anchovas, que são depois consumidos pelo atum e depois … bon appétit”, lamenta Pauly.

Em um recente relatório internacional, ainda não traduzido para o português, a Oceana Europa faz um alerta sobre como o impacto do plástico se multiplica em habitats biogênicos, ou seja, formados por espécies que servem de habitat para outras, como recifes de corais, marismas (vegetações que ocorrem em região de encontro entre o rio e o mar) e florestas de algas. Esses organismos sofrem danos como espécies e como formadores de habitat, já que o problema se estende à biodiversidade que depende deles.

“A maior parte do plástico que chega ao oceano se acumula no fundo do mar, onde se encontram muitos desses ecossistemas sensíveis”, diz o líder de expedições da Oceana na Europa, Ricardo Aguilar. “Nossa pesquisa científica no mar descobriu que várias espécies, em diferentes tipos de habitat, estão expostas à poluição do plástico”.

Os efeitos disso ainda não são completamente conhecidos. No entanto, há evidências de que os corais parecem ainda mais atraídos pelo microplástico do que por suas fontes naturais de nutrição. Estudos mostraram que quando os corais entram em contato direto com fragmentos de plásticos, a probabilidade de contraírem uma doença aumenta de 4% para impressionantes 89%.

O analista de campanhas da Oceana, Iran Magno, explica porque insistir na atual produção de plástico é preocupante: “Estudos apontam que se mantivermos esse ritmo de produção, o volume de plástico acumulado no oceano será quatro vezes maior em 2040. O enfrentamento do problema requer a revisão do modelo produtivo, uma tendência que tem acontecido em diversas regiões do planeta. Países tão distintos como o Canadá e a Índia já estabeleceram medidas regulatórias para o plástico. Precisamos fazer o mesmo no Brasil, com urgência!”, conclui ele.

O país já deu o primeiro passo nesse sentido. Desde setembro deste ano está em trâmite no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 2524/2022, que propõe um marco regulatório para a Economia Circular e Sustentável do Plástico no Brasil. “Agora, precisamos pressionar os parlamentares a abraçarem essa causa e aprovarem esse projeto de lei. Todas as pessoas podem acessar o PL pela internet e reforçar a sua importância, posicionando-se a favor da redução da produção de plástico e de seus graves impactos socioeconômicos e ambientais”, conclui Magno.

 


 

As necessidades dos pets mudam conforme a idade


Atividades físicas são imprescindíveis para que o cão tenha bem estar na idade avançada. Mas é fundamental prevenir para que o animal não tenha desgastes desnecessários e piore sua condição física. As articulações sofrem com a idade. Se o pet tem o hábito de subir no sofá ou na cama, é necessário facilitar o acesso com uma pequena escada ou rampa específica. 

Má alimentação, sedentarismo e excesso de petiscos são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Se os tutores dos pets são sedentários, as chances de que eles sofram com esse mesmo problema se tornam ainda maiores. 

"O ideal é praticar atividades que façam com que os animais idosos se movimentem como jogar algum brinquedo para eles irem atrás e sempre levá-los para passeio por um tempo que pode variar entre 15 e 30 minutos", salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news). 

A obesidade pode resultar em outros problemas de saúde que vão além do sobrepeso dos pets como diabetes, problemas de pele, doenças pulmonares, maiores risco em anestesias, problemas respiratórios e cardíacos. Além disso, a expectativa de vida dos animais obesos é reduzida, aproximadamente, em dois anos. 

"Muitas vezes o tutor fica sensibilizado quando o pet fica pedindo comida na hora de alguma refeição como almoço ou jantar e acaba oferecendo algo que não é indicado para ele, que mesmo em pequenas quantidades, pode contribuir para o excesso de peso", explica à veterinária Dra. Fernanda Cioffetti. 

O ideal é que a alimentação dos pets idosos seja equilibrada e de acordo com o nível de atividade física, idade e porte do animal, sempre seguindo as recomendações de um especialista, que podem inclusive formular uma dieta de acordo com as necessidades individuais de cada animal, como no caso da alimentação natural. "Até os petiscos merecem atenção, pois mesmo que sejam produzidos especificamente para os pets, muitos tutores acabam dando uma quantidade maior do que aquela recomendada", ressalta a veterinária. 

Segundo a Dra. Priscila Brabec, uma dieta adequada para a idade associada a suplementos nutricionais específicos pode ajudar a manter a saúde física e mental dos pets. Suplementos com antioxidantes como, por exemplo, vitamina E, vitamina C e mineral selênio e também ácidos graxos essenciais, como ômega-3 (EPA e DHA), podem ajudar no combate aos radicais livres e auxiliar na função cerebral. 

Assim como em outras fases da vida, o gato tende a permanecer com o paladar exigente quando idoso. O gato idoso precisa de um alimento específico de alta qualidade, que contenha fontes de proteínas de alto valor biológico, com alta concentração de aminoácidos essenciais e que sejam de fácil digestão. Além disso, é importante que o alimento contenha fontes de gorduras saudáveis para promover energia para o gato. "Gato idoso tem tendência a perder peso, por isso é muito importante adotar um alimento Super Premium, que vai contribuir para uma boa absorção e melhor aproveitamento do alimento", explica o veterinário Flavio Silva. 

"Os pets mais idosos são os que mais sofrem com hipertensão, mas a doença pode atingir qualquer idade. Nos cães a pressão alta normalmente aparece com quadros de diabetes melitus, doença renal crônica, hiperadrenocorticismo e obesidade, entre outras afecções. Já nos gatinhos a doença renal crônica, hipertireoidismo e cardiopatia estão entre os principais desencadeares da hipertensão", relata Vininha F. Carvalho. 

A hipertensão ocorre quando o nível de pressão sanguínea se eleva nos vasos e artérias sanguíneas. Chamada de "doença silenciosa", também nos animais, a hipertensão não se mostra facilmente. Não raro é detectada apenas quando o pet passa por consulta com o veterinário. 

A Dra. Larissa Seibt, alerta aos tutores para ficarem atentos aos sinais de possíveis mudanças de comportamento. O animal hipertenso pode ficar mais cansado e apresentar fraqueza. Também pode apresentar tosse e dificuldade em respirar. Dependendo do nível da hipertensão, os bichinhos chegam a sentir tontura e podem até desmaiar. A cada três meses, pelo menos, o tutor precisa garantir a aferição da pressão arterial do animal para controle da evolução do quadro. O ideal é que a medição e controle sejam feitos em consultórios veterinários com equipamentos precisos e métodos eficazes. 

"Ao adquirir um filhote de cão ou gato, é bom ter em mente que o animal também vai envelhecer e precisará receber cuidados geriátricos. Estar disposto a ter esse amigo fiel significará cuidar dele quando ele mais necessitará, na velhice. Diante dessa certeza, caso o animal apresente algum comportamento não usual, dor ou sintoma articular, o melhor a fazer é consultar um veterinário para realizar o tratamento adequado", finaliza Vininha F. Carvalho.


Nutrição infantil é tema de campanha nas linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda

Ações de conscientização acontecem nos dias 14, 20 e 21 de dezembro nas estações Pinheiros, Santa Cruz e São Paulo-Morumbi


A alimentação adequada e saudável é fundamental desde o início das nossas vidas. A forma como nos alimentamos, além de proporcionar uma boa qualidade de vida, contribui para a prevenção de doenças como anemia e diabetes, entre outras. 


Para levar essa informação às pessoas, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, promovem uma campanha de conscientização a respeito do tema, em parceria com o CREN (Centro de Recuperação e Educação Nutricional), nas estações de metrô da linha 4-Amarela e 5-Lilás, e na linha 9-Esmeralda de trem metropolitano.


A ação acontece das 10h às 16h nos dias 14/12 na estação Pinheiros (linha 9-Esmeralda), 20/12 na Santa Cruz (linha 5-Lilás) e 21/12 na São-Morumbi (linha 4-Amarela).

 

Durante os três dias, voluntários estarão nessas estações citadas atendendo aos passageiros e distribuindo folders com informações que auxiliarão os pais e responsáveis a cuidar da nutrição das crianças desde pequenos.

 

A prática de uma alimentação balanceada e hábitos alimentares saudáveis a partir da infância proporcionam um bom crescimento e desenvolvimento físico e intelectual, reduzindo os transtornos causados pelas deficiências nutricionais e evitando a manifestação da obesidade e outros distúrbios alimentares.

 

“Nós avaliamos que esse é um assunto importante para trazermos aos passageiros, já que verificamos a passagem de muitos pais e mães pelas nossas linhas. Uma vez que a nutrição infantil é fundamental para o desenvolvimento das crianças, foi um tema que escolhemos trabalhar junto ao público”, ressalta Juliana Alcides, gerente executiva de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

 

 

Sobre o CREN

O CREN (Centro de Recuperação e Educação Nutricional) é um centro de referência com reconhecimento internacional na área de educação alimentar e nutricional e no tratamento de desvios nutricionais primários (subnutrição e obesidade). Desde 1993 atua no combate e na prevenção à má nutrição infantojuvenil, presta assistência em semi-internato a crianças menores de 6 anos, atende crianças e adolescentes em dois ambulatórios próprios e em ações diretamente em comunidades vulneráveis na cidade de São Paulo. Em 29 anos de atuação já atendeu mais de 168 mil crianças e adolescentes e hoje já são 18 prêmios e reconhecimentos que homenageiam o legado e a ação da instituição, com trabalhos reconhecidos por UNICEF, BID e OPAS/OMS, dentre outros importantes atores.

 

 

Serviço

Ação de conscientização sobre nutrição infantil

Horário: das 10h às 16h

Quando e onde:

●     20 de dezembro na estação Santa Cruz - Linha 5-Lilás

●     21 de dezembro São Paulo-Morumbi - Linha 4-Amarela



Dezembro Laranja

 

Estamos em dezembro e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está com a campanha do Dezembro Laranja, com a mensagem “não espere até sentir na pele”, que visa orientar sobre o câncer de pele.  

O câncer de pele é o tipo mais comum do ser humano. Temos três tipos mais frequentes, sendo o Carcinoma Basocelular, correspondente a 70% dos casos, e ainda o Carcinoma espinocelular e o Melanoma, que são a forma mais agressiva. A boa notícia é que todos têm tratamento e possibilidade de cura quando diagnosticados na forma inicial.  

A importância do diagnóstico precoce é a possibilidade de cura, evitando a sua progressão, que em alguns casos, principalmente do Melanoma, pode provocar metástases e levar a óbito. Alguns fatores contribuem para os aparecimentos, como episódios de queimadura solar e exposição prolongada ao sol de forma desprotegida. 

Como suspeitar que algo pode estar estranho? Existe uma regra conhecida como A, B, C, D, E que deve ser avaliada nas pintas. A de assimetria, B de bordas irregulares, C de cores diferentes, D de diâmetro maior que 0,5cm, E de evolução. É importante observar uma pinta que ao longo do tempo muda sua configuração ou surgimento de uma lesão nova com estas características, além do sangramento e inflamação nas pintas. Nestas situações, sempre deve ir ao médico dermatologista para uma avaliação mais detalhada. 

Dicas de prevenção: Evite exposição solar entre 10h e 16h, use chapéu, camisetas e óculos escuros. Use filtro solar com proteção de FPS de no mínimo 30, reaplicado a cada duas horas ou após transpiração intensa. Lembre das crianças e as ensine da importância. A prevenção é o melhor remédio, então sempre inclua sua pele para ser avaliada pelo médico dermatologista na rotina dos seus exames.
 

Anber Tanaka - professor de Dermatologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).


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