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segunda-feira, 21 de março de 2022

FAESP: Valor da Produção Agropecuária no Estado de São Paulo sobe 30% em 2021 e atinge R$ 121,9 bilhões

 Presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles, afirma que produtores conseguiram enfrentar desafios climáticos e a tiveram resultados positivos

 

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Estado de São Paulo em 2021 atingiu R 121,9 bilhões, valor 30% superior ao do ano anterior, em termos nominais. Desse total, R 82,1 bilhões correspondem às lavouras e R 39,8 bilhões à pecuária. O presidente da Federação Paulista da Agricultura e Pecuária (FAESP), Fábio de Salles Meirelles, ressalta que os produtores conseguiram enfrentar os desafios climáticos no ano passado e, ainda assim, apresentam resultados altamente positivos para o setor. 

O VBP corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento rural, calculado com base na produção e nos preços médios recebidos pelos produtores nas principais praças do País.

Segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2020/21, o Estado de São Paulo se manteve como o maior produtor nacional de açúcar, amendoim, cana-de-açúcar e etanol. A produção de amendoim foi de 561.600 toneladas, cerca de 94,0% da produção nacional. 

Na cana-de-açúcar, o Estado representou 54,1% do volume colhido no país, com 354 milhões de toneladas. Já o açúcar paulista somou 26,1 milhões de toneladas, ou 63,2% do cômputo nacional. A produção de etanol, foi responsável por 43,9% do total brasileiro, com 14,4 bilhões de litros. 

Outro importante destaque na pauta agrícola do Estado é o café. Mesmo com os problemas climáticos enfrentados em 2021, como a seca prolongada e as geadas ocorridas entre junho e julho, a produção paulista de café somou 4,0 milhões de sacas, ou 8,4% do total nacional, mantendo o Estado como o terceiro maior produtor brasileiro. 

Para a produção de milho, em que São Paulo se destaca como o 7º maior produtor, a safra 2020/21 foi bastante atípica por conta dos eventos climáticos observados no período. A cultura do milho, especificamente de segunda safra, foi uma das mais afetadas pela escassez hídrica e pelas geadas ocorridas em 2021. No estado de São Paulo, a produção de milho safrinha no ciclo 2020/21 sofreu queda de 38,8% em comparação à safra anterior. 

Entre as frutas e hortaliças, São Paulo ocupa a liderança de maior produtor de banana, laranja e tomate. De acordo com o IBGE, o Estado produziu 1,09 milhão de toneladas de banana em 2021, cerca de 15,6% do total nacional. De laranja, foram colhidas 12,07 milhões de toneladas (78,8% de toda laranja produzida no Brasil), e de tomate foram 1,0 milhão de toneladas, ou 26,2% do total brasileiro. 

Os bons números não significam, no entanto, que o ano tenha sido isento de dificuldades. As exportações de açúcar e etanol registraram queda significativa de 13,9% e 30,4%, respectivamente, com embarque de 14,3 milhões de toneladas de açúcar bruto e 1,3 milhão de toneladas de etanol. Reflexo da menor oferta e da valorização do produto no mercado interno, as exportações paulistas de milho em grão também sofreram forte redução em 2021, comparado ao volume embarcado em 2020, passando de 525,15 mil toneladas para 52,37 mil toneladas (-90%). Em valores, a queda foi de 87%, somando US 11,3 milhões.

A produção de laranja também foi impactada. “A escassez hídrica no cinturão citrícola de São Paulo foi bastante prejudicial à produção da fruta. Houve forte queda no volume de laranja embarcado para o exterior: 69,6% a menos que o exportado em 2020, somando 1,84 mil toneladas”, explica Larissa Amaral, analista do Departamento Econômico da FAESP.

“Por outro lado, as exportações de sucos e óleos essenciais de laranja registraram alta de 10% em volume e de 12,6% em valor, totalizando 2,2 milhões de toneladas e US 1,68 bilhão”, complementa.

Na produção pecuária, São Paulo se destaca como o maior produtor de ovos. Até o terceiro trimestre de 2021, o Estado produziu 825,4 milhões de dúzias, cerca de 28% do total nacional. Em termos de exportações, as cotações valorizadas e a atratividade do mercado internacional elevaram sobremaneira os embarques desse produto, 46,0% em volume e 41,1% em valor.

Também merecem destaque os abates de frangos e bovinos, com São Paulo ocupando a 4ª posição no ranking nacional. Até o terceiro trimestre de 2021, foram abatidos 2,15 milhões de bovinos e 477,3 milhões de frangos no Estado.

 

Pesquisa de restrições de veículos cresce 70% nos canais digitais do Detran.SP

De forma rápida e gratuita via app ou portal, cidadão que deseja adquirir um veículo pode checar se há algum tipo de bloqueio por crime

 

Um levantamento realizado pelo Detran.SP demonstrou que os acessos aos serviços de pesquisas de restrições, roubos e furtos de veículos cresceram 70% na comparação dos anos de 2020 e 2021. Foram 474.734 acessos pelo aplicativo e 43.566.196 no portal do departamento no ano passado. Em 2020, foram 239.218 acessos pelo app e 25.646.946 pelo portal. Consultas de restrições criminais e administrativas de veículos são alguns dos inúmeros serviços online e gratuitos que o departamento disponibiliza para facilitar a vida do cidadão.

 

Aquele que estiver interessado em adquirir um veículo, antes de concluir o negócio pode se certificar de que não há nenhuma restrição criminal. “A consulta pode ser realizada totalmente online, de forma rápida e sem custo, sem a necessidade de ir presencialmente a uma unidade. O Detran.SP trabalha com o compromisso de oferecer ao cidadão, tecnologia e soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia”, afirma Neto Mascellani, diretor-presidente da autarquia.

 

O primeiro passo é acessar o portal www.detran.sp.gov.br ou o aplicativo do departamento. Pelo app, não é necessário realizar login. Ainda na tela inicial, basta clicar em ‘Outros veículos’ e já aparece o campo para preenchimento da placa que será consultada.


Já no portal, o acesso é feito pela área restrita. O cidadão clica em ‘Veículos” e na sequência em ‘Acesse o serviço’, na aba de ‘Pesquisa de débitos e restrições’. Em seguida, será preciso criar um cadastro, com a inserção de dados pessoais, ou acessar por uma conta do Gmail ou Facebook. 

Depois, basta inserir a placa do veículo. Como resultado, aparecerá se o veículo é regular ou não. Além dessa verificação de crime, aparecem informações como ano de fabricação, cor, marca e ano do modelo. A data e horário da consulta ficam evidentes na parte inferior da pesquisa, sendo possível a impressão da mesma.


Demais débitos e restrições 

Pelo app e portal também é possível realizar a consulta de débitos e restrições administrativas de veículos. Para essa pesquisa é preciso inserir, além da placa, o número do Renavam do referido veículo. Como resultado, aparece uma lista de possíveis dívidas como IPVA, multas, restrições administrativa, tributária, judiciária, financeira e por veículo guinchado. 

Nessa segunda pesquisa, também de caráter informativo, aparecem ainda restrições por bloqueio de roubo/furto, status de licenciamento e inspeção veicular. Ao final da página, há algumas orientações para pagamento dos possíveis débitos. 



Tutoriais  

O Detran.SP possui uma plataforma de tutoriais com conteúdo simples e didático para que o cidadão possa, por meio de vídeos disponibilizados, realizar serviços que antes necessitavam de agendamento presencial e agora podem ser efetuados pela internet, com poucos cliques no portal do Detran ou por meio do aplicativo do Poupatempo Digital. 

Um dos vídeos demonstra como é fácil e rápido checar restrições do carro de um terceiro. O layout da plataforma de tutoriais (www.detrandigital.sp.gov.br) foi alterada recentemente com o objetivo de facilitar a navegação entre os diversos itens disponíveis. São 25 vídeos relacionados a veículos e à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Acesse: https://bit.ly/3MLMkVX


Mês da Mulher- Saúde Feminina


Crédito: Canva

Conheça os principais direitos das mulheres no acesso à saúde 

Lei garante realização de exames ginecológicos de rotina, como mamografia e papanicolau; gestantes têm direito à realização do pré-natal e acompanhamento especializado durante toda a gravidez; advogada especializada em Saúde explica todas das garantias previstas em lei


Março, por ser considerado o Mês da Mulher, coloca ainda mais em evidência a importância dos direitos femininos - entre eles o direito à Saúde. Toda mulher brasileira deve usufruir do acesso integral aos serviços de Saúde pública, com leis específicas que respaldam essa garantia. 

“A lei n° 11.664 de 2010 prevê o acesso, por meio do SUS, a exames confiáveis para a detecção do câncer de mama e do câncer de colo de útero, como a realização da mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos”, explica a advogada especializada em Saúde Tatiana Viola de Queiroz. 

Disponibilizar esses exames a todas as mulheres dessa faixa etária aumenta significativamente as chances de cura e a possibilidade de recorrer a tratamentos menos radicais do que, por exemplo, a mastectomia (retirada total das mamas). “Hoje, a mamografia é o único exame capaz de diagnosticar os tumores em estágios iniciais e assintomáticos, isto é, quando não apresenta sintomas e não são palpáveis no auto-exame e no exame clínico”, explica a especialista. 

De acordo com a advogada, caso haja suspeita desse tipo de câncer, a Lei n.º 13.896/2019 determina que os exames para confirmar o diagnóstico devem ser realizados em até 30 dias. “Já a lei dos 60 dias (12.732/12), de 2013, garante à paciente com câncer o direito de iniciar o tratamento pelo SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença”, esclarece ela. 

No caso de mulheres que sofreram mutilação total ou parcial das mamas por causa do tratamento de câncer, é garantido devido à Lei 9.797/99 o direito à cirurgia plástica reconstrutiva no SUS. “Em relação aos planos privados de saúde, nessa situação, as Leis nº 9.656/98, art. 10-A e Lei 10.223/01 certificam o financiamento da operação”, acrescenta a Dra. Tatiana. 

A realização do exame Papanicolau - indicado para ser feito anualmente por todas as mulheres- também é garantido pelo SUS, bem como pelos planos de saúde. “É essencial a repetição do exame de câncer do colo do útero a cada três anos, após dois exames realizados com intervalo de 1 ano”, orienta ela.

 

Direitos das gestantes

No que se diz respeito às mulheres grávidas, a realização do pré-natal inclui acompanhamento especializado durante toda a gravidez, realização de exames, consultas e orientações em unidades básicas de saúde e, em casos mais delicados, em maternidades ou centros de referência. 

“No momento do parto, a gestante possui o direito de ser atendida na unidade de serviço de saúde de sua respectiva escolha. Em caso de necessidade de transferência para outro serviço de saúde, o transporte deverá ser garantido de maneira segura”, afirma a advogada especializada em Saúde. 

Além disso, a Lei Federal nº 11.108/2005 garante às parturientes o direito a acompanhante escolhido pela gestante durante todo o período de trabalho de parto, no parto e no pós-parto, no SUS. “Também é garantido, dependendo do estado e município, o acompanhamento de uma doula, que representa um suporte emocional importante à gestante no momento do parto. Apesar de não haver lei federal que determine esse direito, já há legislações estaduais e municipais, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro”, diz a especialista.

 

Lei da adoção

Em relação às situações de adoção, a Lei nº 12.010/2009 garante à mãe biológica o direito de receber atendimento psicossocial gratuito, se desejar, precisar ou decidir entregar a criança em adoção. Para isso, de acordo com a dra. Tatiana é necessário procurar a Vara da Infância e da Juventude. 

“Já a Lei do Planejamento Familiar disponibiliza o direito à mulher de realizar todos os exames, tratamento e procedimentos quando queira engravidar, inclusive o método de fertilização in vitro pelo SUS. Para os planos de saúde, apesar de infelizmente não serem obrigados a custear a fertilização in vitro e a inseminação artificial por entendimento do STJ, são responsáveis pelo financiamento de todos os exames, incluindo o antimulleriano e demais procedimentos relacionados à fertilidade, como cirurgias para endometriose”, finaliza a advogada. 

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz - Sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados Associados, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.

Como a guerra na Ucrânia pode amadurecer o agronegócio brasileiro?

Sem qualquer indício de término ou ao menos amenização, a guerra na Ucrânia está desencadeando impactos consideráveis em setores vitais para a economia mundial. No mercado brasileiro – mesmo geograficamente distante, a movimentação no agronegócio vem gerando crescente preocupação perante produtores nacionais, diante da possível falta de mercadorias e empecilhos de importação. Mesmo em um cenário inevitavelmente preocupante, estamos diante de um momento propício para um amadurecimento do setor, a partir de procedimentos societários como reorganizações societárias e, medidas protetivas como estratégias de superação e continuidade dos negócios.

Em uma análise exclusiva dos efeitos da guerra, estamos presenciando uma retomada significativa do fluxo comercial internacional, marcada pela manutenção da taxa cambial como reflexo da maior atividade comercial dos países. As ofertas e demandas para exportação se elevaram, com foco no mercado de commodities e, em particular, as agropecuárias associadas à oferta de alimentos – segmento muito estratégico no contexto da pandemia. Em uma projeção feita pelo World Bank, a recuperação econômica internacional passou de um índice negativo de -8,3 em 2020, para um resultado positivo de +8,3 em 2021, com perspectivas ainda positivas para este ano, estipuladas para uma média de +6,3.

Na iminência de ser impactado, as principais perdas para o agronegócio brasileiro se enquadrariam na redução de safras e, impossibilidade de cumprir com as suas obrigações em âmbito interno e externo, gerando impacto direto na receita – com redução do fluxo de caixa pelo baixo faturamento e não cumprimento dos contratos firmados. Em uma ampla gama de ataques, a melhor proteção ao agronegócio brasileiro é a prevenção. É o momento ideal de voltar a atenção às operações internas, buscando as melhores alternativas que possam solidificar o negócio de forma sadia e compreendendo as opções viáveis para cada caso.

Muitos países já estão enfrentando dificuldades em suprir a demanda internacional em produtos básicos para a cadeia nacional – carência que evidencia a busca por novos negócios que atendam ao mercado. Nesse contexto, dentre as ações mais recomendadas, a reorganização societária é uma das mais benéficas – seja captando investimentos ou buscando entendimentos com outros produtores, no intuito de minimizar tais impactos, em procedimentos típicos de reorganização societária, como fusão ou incorporação.

No caso específico da renegociação de contratos, é imprescindível a revisão minuciosa dos instrumentos e, para captação de investimentos, a certeza de um compliance interno e regularidade operacional (certidões), garantindo segurança na captação de novos aportes ou obtenção de crédito no mercado.  Caso a estratégia não se mostre possível, é importante verificar qual a margem de crédito do negócio para renegociá-lo junto a bancos – ação que também demandará, além das possíveis medidas societárias, um estudo contábil e financeiro, a fim de selecionar a opção que traga o fôlego esperado ou pretendido à operação.

As exportações também se mostram opções favoráveis como estratégia de sobrevivência para reduzir os impactos da guerra no agronegócio. Em dezembro de 2021, inclusive, bateram recorde, com cerca de US$ 9,88 bilhões movimentados, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) – quantia 36,5% superior ao de 2020. O fluxo esperado para este ano é otimista – mas, sua adoção deve ser avaliada para cada caso. O produtor deve analisar se seu negócio está pronto para iniciar uma operação internacional, se possui perspectivas positivas financeiramente e, principalmente, o que precisa adaptar para viabilizar tais operações – tanto em uma análise interna quanto na obtenção de licenças que permitam a exportação de produtos ou insumos para o mercado externo.

As possíveis ações são recomendadas para agricultores dos mais diversos portes e linhas de produção – cada qual, com seu devido procedimento e pontos de atenção voltados para o seu nicho e amplitude de negócio.

Em meio à um panorama mundial preocupante, os investimentos no agronegócio ainda serão os grandes focos para este ano. As renegociações farão parte das estratégias para a manutenção saudável das atividades, sendo esperado ainda um crescimento nas exportações em razão da manutenção cambial. Ações conjuntas aliadas à revisão e possível reestruturação do modelo de negócio poderão sustentar um novo olhar acerca dos caminhos protetivos a serem tomados, neste cenário de tantas incertezas.

  

Thais Cordero - advogada e líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt

 

Compra na planta: quatro dicas para reformar sem dor de cabeça

A adaptação do apartamento à realidade do consumidor exige cuidados antes mesmo da entrega das chaves 

 

O mercado imobiliário registrou alta de quase 26% nos lançamentos em 2021 em relação ao ano anterior. Foram quase 266 mil novas unidades, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A oferta acompanha a demanda crescente. No mesmo período, as vendas subiram 12,8% para 261,4 mil unidades. E a procura por imóveis na planta continua como uma das opções mais buscadas. 

“Como em todo investimento, há vantagens e desvantagens de adquirir um imóvel na planta, mas temos identificado a preferência por este tipo de aquisição de um ano para cá. Registramos um aumento de 40% na procura para obras em apartamentos novos no início deste ano”, diz Danilo Duarte, cofundador da Conecta Reforma, startup que conecta proprietários de imóveis com prestadores de serviço para execução de grandes reformas. 

Tradicionalmente, o imóvel na planta costuma atrair a atenção de quem deseja conquistar a moradia própria ou investir e, ao mesmo tempo, economizar. Isso porque o valor pode ser de 20% a 25% mais em conta se comparado aos apartamentos já prontos. Ao mesmo tempo, o apartamento não está pronto para morar e vai exigir mudanças que requerem atenção. Confira os principais pontos a serem observados: 

 

1 - Planejamento financeiro

Ao decidir comprar um apartamento na planta deve-se ter em mente que o gasto não vai se limitar à entrada e às prestações do financiamento, pois o imóvel precisará passar por uma reforma na entrega, seja mais simples ou mais detalhada. O comprador deve pensar no custo versus o benefício. “Uma das questões a se observar, por exemplo, é a qualidade do material e sua durabilidade. Neste sentido, o barato pode sair caro. O ideal é que o orçamento contemple produtos de primeira linha, para que a pessoa não se arrependa e precise fazer uma nova reforma em pouco tempo, gastando mais”, diz Duarte. 

 

2 - Projeto arquitetônico

Ao contrário do que muita gente pensa, alerta o especialista, o projeto arquitetônico não é um custo supérfluo, mas um investimento importante, que vai dar previsibilidade de como a casa vai ficar. Além disso, melhora o planejamento e o cronograma da obra, quantifica corretamente os materiais e minimiza os erros, proporcionando economia para o proprietário. 

O ideal é encontrar um profissional entre quatro e seis meses antes da entrega das chaves para iniciar o projeto. Caso o apartamento não esteja pronto, o cliente precisa ter, no mínimo, a planta baixa, um desenho técnico em escala que mostra o espaço como se fosse visto de cima. Além disso, deve-se buscar um responsável na construtora para obter informações essenciais à elaboração do projeto. 

 

3 - Vistoria

Antes de entregar as chaves, a construtora costuma agendar uma visita com o morador. “Nesta vistoria, certifique-se de que todos os itens acordados com a construtora para entrega estejam em perfeito estado. Após essa etapa, a construtora pode não garantir reparos ou manutenções”, recomenda Duarte.

Também é na vistoria o melhor momento para levar o arquiteto no imóvel, pois ele vai poder fazer as medições e adiantar o projeto enquanto o proprietário não recebe as chaves. Se não for possível fazer a medição do imóvel, o projeto é elaborado com base na planta enviada pelo cliente e no futuro, após ele receber as chaves, é feita uma conferência. Caso haja uma alteração muito significativa, pode ocorrer um reajuste no valor do projeto e no prazo de execução. Em média, a obra demora até quatro meses para ficar pronta.

 

4 - Busca de garantias

É recomendável contratar uma empresa especializada em reformas para ter a garantia de que os prazos serão cumpridos e de que os profissionais são certificados. É importante buscar referências, conhecer trabalhos executados e exigir a documentação ART, que é anotação de responsabilidade técnica

 

 


5 itens opcionais que valorizam o carro

Banco de imagens

 Além de conforto, itens garantem um preço justo na hora da venda 

 

Alguns cuidados ao escolher o novo veículo podem fazer toda a diferença na hora da revenda. São itens que garantem uma menor desvalorização.

Esses opcionais, além de ter alta procura pelos compradores, deixam o veículo ainda mais cobiçado.

De acordo com Carlos Eduardo Barros, superintendente do AutoShopping Internacional Guarulhos, “o consumidor que busca um seminovo brilha os olhos com opcionais como teto solar, faróis de milha e telas multimídias. Eles já chegam dispostos a pagar um valor maior para ter um carro mais completo e confortável”.

Mas afinal, quais são esses opcionais? Barros dá 5 dicas na hora de escolher os melhores para o seu carro. Confira:

1- Teto Solar -  Além de status e estilo, o telo solar também se encaixa na categoria conforto. Esse opcional faz toda a diferença em um país como o nosso. Ter um teto solar significa curtir a brisa do Verão 40 graus.

2- Trio elétrico – Ter vidros, travas e ajustes do retrovisor elétricos, além de comodidade, pode trazer segurança. Afinal, quem nunca ficou se perguntando se realmente fechou a janela do carro, não é mesmo?

3- Computador de bordo – Essa tecnologia já está aplicada nos carros há alguns anos e permite que o condutor tenha rápido acesso a todos os dados necessário sem tirar a atenção do motorista enquanto conduz o veículo, além disso é um importante aliado na hora de saber como o carro está, para não ser pego de surpresa em caso de problemas.

4- Câmeras e sensores - Dos opcionais que mais chamam atenção, as tecnologias de assistência na hora de dirigir, como os sensores de ré e câmeras ao redor do veículo são um dos mais desejados. Tudo isso garante segurança, conforto e melhor dirigibilidade.

5- Telas Multimídias - Cada dia mais populares, essas “telinhas” transformam aquele antigo rádio comum em GPS, bluetooth, sensores de estacionamento, conector direto com o celular e até mesmo DVD, facilitando a vida de quem está dirigindo e transformando viagens longas em algo divertido. 

 

Shopping Internacional Guarulhos
Endereço: Rua Anton Philips, 1 – Vila Hermínia – Guarulhos – saída 225 da via Dutra, sentido Rio de Janeiro
Horário: Segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h
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Crise dos insumos agrícolas já afeta safra 2022/23 e pode ser agravada devido aos impactos dos conflitos na Europa

 Especialistas em informações do mercado agrícola avaliam o cenário de insumos nos últimos meses e apontam desdobramentos futuros

 

A crise dos insumos agrícolas já afeta a safra 2022/23 e uma possível intensificação dos problemas é motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro. Isso se deve ao fato de que boa parte das matérias-primas que compõem fertilizantes e defensivos agrícolas utilizados em território nacional são importadas da China, Rússia e Índia. Por sua vez, esses países vêm enfrentando obstáculos para manter o ritmo de produção, além de estarem limitando os embarques pela necessidade de priorizar o abastecimento local. Além disso, as rupturas na cadeia de suprimentos, a inflação e os custos de produção da atividade, em patamares cada vez mais elevados, devem aumentar ainda mais em consequência do conflito entre Rússia e Ucrânia no Leste Europeu.

Dr. Bob Fairclough, Especialista em Tendências Globais da Kynetec, empresa de pesquisa de mercado especializada em saúde animal e agricultura, destaca que os produtores de todo o mundo estão percebendo que há um desafio na cadeia de suprimentos e que nem sempre poderão contar com insumos que desejam e na época mais adequada. “O problema é mais agudo nas Américas, mas o novo cenário internacional pode trazer reflexos mais intensos também em outras localidades”, alerta.

Fairclough pontua que atualmente nos EUA os estoques podem ser considerados baixos, especialmente para herbicidas à base de glifosato, glufosinato, dicamba, 2,4-D e atrazina; e para os inseticidas bifentrina e lambda-cialotrina. Já no Canadá, há registros da falta de glifosato. No Brasil, por sua vez, os produtores relatam o desabastecimento de atrazina, diquat e cada vez mais de glifosato. Fora das Américas, embora os níveis de estoque estejam mais baixos que o usual, ainda não há uma situação de desabastecimento que acarretaria em uma crise de insumos.

No entanto, Camila Guimarães que lidera a área de negócios Crop Subscription da Kynetec Brasil, afirma que o cenário internacional é desafiador para o agronegócio brasileiro, considerando não somente o desabastecimento, mas também a alta dos preços. Isso porque os insumos agrícolas, a depender do cultivo, podem representar até 60% do custo de produção atualmente e, sendo o país tão dependente das importações, é fortemente impactado pela oferta restrita e elevação de preços. Este cenário reflete mudanças no comportamento de adoção dos agricultores no ciclo 2022/23, além de desafiar as margens da atividade no campo. “Mais do que nunca a palavra eficiência operacional deverá fazer parte do agronegócio brasileiro. Todos que atuam na cadeia agro, passando por indústrias de insumos, canais de distribuição, produção agrícola e tradings, devem buscar melhoria de processos”, diz Camila Guimarães.

Desta forma, para se manter como importante mercado produtor de alimentos e gerador de riqueza, o agronegócio brasileiro deverá se reinventar, buscando aumentar a capacidade local de produção de fertilizantes, além de um uso mais inteligente dos insumos agrícolas.


Alguns dados sobre o momento - Dados levantados pela Kynetec revelam diferentes nuances sobre a situação. No caso dos fertilizantes de solo, a oferta está limitada globalmente, na atual safra, devido às crises energéticas tanto na Ásia quanto Europa, reduzindo as cotas de exportação. Outro agravante é a falta de containers que ainda repercute nos preços dos fretes marítimos. Entre o janeiro de 2021 e janeiro de 2022, os preços em reais por tonelada de alguns desses insumos, como MAP, KCl e Ureia, aumentaram acima de 140%, como mostram dados de levantamento no MT da CONAB, com risco de crescimento futuro. No caso dos defensivos, o preço de importação de diversas moléculas como glifosato, acefato, atrazina, malathion está mais caro pela falta de suprimentos, com um acréscimo em reais que foi de 13,0 a 77,1%, entre janeiro e outubro de 2021, para acefato e glifosato, respectivamente (de acordo com estudo e consolidação da Kynetec, com base em informações de ComexStat, Cogo e desk research). Assim, com o aumento nos custos desses insumos, espera-se um maior custo de produção para as indústrias sementeiras, o que deve ser repassado ao agricultor. Com a alta da inflação neste cenário, espera-se uma evolução de preços das sementes ao redor de 20,0 a 25,0%.

O custo de produção dos itens de nutrição vegetal também sofreu um reajuste intenso, considerando a limitação de oferta e preços de algumas de suas matérias-primas. No entanto, apenas parte desse valor deve ser repassado para a ponta durante a temporada 2022/23, sinalizando um aumento de preços na ordem de 20%.

Já os biodefensivos devem sofrer menor impacto. Com a produção concentrada na indústria nacional e local, e domínio dos players sobre o suprimento de micro e macro-organismos, espera-se um menor aumento de preços frente a outros mercados. A variação deverá ser fruto do aumento de inflação e da demanda mais aquecida pelos bioprodutos, principalmente aqueles com potencial de substituição parcial dos químicos.

A Líder de Crop Subscription da Kynetec Brasil enfatiza ainda que as turbulências no cenário internacional, em especial relacionadas ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, podem agravar a crise global de insumos agrícola e elevar ainda mais esses números. “O acesso ao petróleo e ao gás natural da região da Ucrânia certamente será afetado por uma indisponibilidade temporária ou permanente. E além do petróleo, trigo e milho já registram forte alta em suas cotações, uma vez que a região é importante produtora e exportadora dessas commodities e uma possível redução de oferta reajusta os preços para cima. Há também importantes plantas de fertilizantes na região, que provavelmente terão sua produção afetada. Rússia e Belarus respondem por aproximadamente um quarto dos fertilizantes importados pelo Brasil, o que traz um risco direto e imediato para o Agro nacional”, completa.


Possíveis soluções – A longo prazo, não há dúvidas de que o agronegócio brasileiro tem tecnologia para implementar técnicas que possibilitem substituir, ao menos parcialmente, insumos químicos por orgânicos e organominerais, diminuindo a dependência das importações. No entanto, a curto prazo, a solução não é tão simples.

Camila Guimarães explica que em algumas classes de insumos, como biodefensivos, fertilizantes foliares e biofertilizantes, a indústria nacional tem condições de se adaptar e suprir mais fortemente a demanda. Isso porque são produtos que contam com participação maior de matérias-primas de origem nacional, alguns até com matriz de produção 100% local. “Mas é preciso ter em mente que quanto mais complexo é o produto, mais complexa é sua cadeia de suprimentos, envolvendo matérias-primas de diferentes regiões do mundo. Neste cenário, a maioria dos insumos agrícolas está em cadeias globais, por conta da disponibilidade de minérios e gás natural, por exemplo”, detalha. “Isso reforça nossa visão sobre o possível redirecionamento de produtores rurais brasileiros em busca de fontes locais de nutrição ou de técnicas de manejo que visem o uso mais inteligente de insumos”, finaliza.

 

 

Kynetec

https://www.kynetec.com/pt

 

Corrente de comércio do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos cresce 13,3% em fevereiro

 Exportações tiveram alta de 30,8% e o saldo da Balança Comercial apresentou superávit no valor de US 7,6 milhões


A corrente de comércio do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) atingiu US 114,2 milhões em fevereiro de 2022, registrando um aumento de 13,3% na comparação com o mesmo período de 2021 (US 100,8 milhões). Já o saldo da Balança Comercial apresentou superávit no valor de US 7,6 milhões, revertendo o saldo deficitário de fevereiro de 2021, que foi de US 7,6 milhões.

As exportações da Indústria de HPPC alcançaram o valor de US 60.9 milhões em fevereiro de 2022, registrando um crescimento de 30.8% em relação ao mesmo período do ano anterior (US 46.6 milhões). Já as importações totalizaram US 53.3 milhões, apresentando redução de 1,6% em comparação a fevereiro de 2021 (US 54.2 milhões).

Os Sabonetes foram os itens mais exportados no mês de fevereiro/2022 (US 15.7 milhões) e em seguida, aparecem Produtos para Cabelos (US 14.6 milhões) e Produtos de Higiene Oral (US 6.2 milhões). 

De acordo com João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC, os dados de exportações do setor de HPPC de fevereiro deste ano, são os maiores desde 2014. “As empresas brasileiras do nosso setor avançaram com oportunidades para acesso ao mercado internacional e ampliaram seus negócios nas duas principais categorias de exportação do setor, sendo que os sabonetes tiveram suas exportações mais concentradas nos países da América Latina, enquanto os Produtos para Cabelos foram comercializados para mercados mais diversificados, como EUA, Portugal e Oriente Médio”, explica Basilio.


Balança comercial do setor de HPPC fecha primeiro bimestre de 2022 em alta 

O setor já havia registrado resultados positivos no mês de janeiro de 2022, quando a balança comercial fechou com superávit de U 3.1 milhões. No primeiro bimestre do ano, as exportações do setor de HPPC alcançaram o valor de US 114.5 milhões, uma alta de 29,8% em relação ao mesmo período de 2021 (US 88.2 milhões). Em importações, o resultado total foi de US 103.8 milhões, redução de 3,6% em comparação ao período de janeiro-fevereiro do ano anterior (US 107.7 milhões). 

A corrente de comércio entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano alcançou a cifra de US 218.3 milhões, representando aumento de 11,4%, sobre o mesmo intervalo de 2021, quando totalizou US 195.9 milhões. O saldo comercial de janeiro-fevereiro/2022 foi superavitário em US 10.7 milhões, revertendo o saldo deficitário registrado no mesmo período de 2021 (US - 19.5 milhões).

 

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC)


Projeto reduz invisibilidade social de pessoas com Síndrome de Down

 

: Shutterstock

Preconceito impede autonomia para realização de atividades rotineiras, dificultando, inclusive, o vínculo afetivo, afirma especialista do CEJAM 

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 300 mil brasileiros vivem atualmente com Síndrome de Down. A condição genética, causada pela presença de um cromossomo extra, pode ser diagnosticada ainda no útero materno.

Caracterizada por olhos oblíquos, rosto arredondado e pés e mãos menores, a diferenciação física torna-se coadjuvante na vida deste público, já que é o preconceito o principal obstáculo para que tenham uma vida normal.

Nesse sentido, o Dia Internacional da Síndrome de Down, lembrado em 21 de março, foi criado com o intuito de conscientizar a população sobre a importância de integrar o grupo à sociedade e ajudar a minimizar as dificuldades do dia a dia.

“O preconceito impede que estas pessoas alcancem o desenvolvimento da autonomia e independência durante a vida, seja para trabalhar, desenvolver habilidades acadêmicas e até mesmo manter o vínculo afetivo”, afirma o Supervisor Técnico de Saúde Fernando Lemos Vila Nova.

Fernando pertence à Estratégia Acompanhante de Saúde da Pessoa com Deficiência (APD) Campo Limpo, um serviço desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", para promover a inclusão de pessoas com deficiência intelectual – Síndrome de Down, Autismo e Paralisia Cerebral – na sociedade, reduzindo a invisibilidade por meio do empoderamento pessoal e da cultura.

O serviço conta com uma equipe multidisciplinar, composta por enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e acompanhantes, que realiza saídas com os pacientes para eventos, parques, palestras e oficinas.

“Nosso foco é dar suporte à socialização, por meio da ampliação do repertório cultural e de vida aos pacientes, sempre com foco no desejo e solicitação do mesmo. Realizamos, inclusive, ações de estímulo à autonomia no domicílio.”

Atualmente, o CEJAM gerencia as equipes Capão Redondo, Campo Limpo e M'Boi Mirim, na zona Sul da capital paulista. Segundo Fernando, cada grupo é responsável pelo atendimento mensal de cerca de 70 pessoas, totalizando 210 pacientes.

O Supervisor Técnico ressalta que o acompanhamento é realizado com o propósito de incentivar o desenvolvimento cognitivo em todo o círculo de vida destas pessoas, inclusive sensibilizando e conscientizando os que não possuem nenhuma destas condições.

“Seja em território ou nas residências dos pacientes, nossas ações de orientação e acompanhamento têm como objetivo evidenciar a autonomia e independência dos pacientes, destacando sempre a importância de serem protagonistas da sua própria vida.”

Qualquer pessoa com Síndrome de Down ou autismo pode participar da Estratégia APD. Em casos de pessoas com deficiência intelectual, é necessário que os pacientes possuam um grau considerado leve ou moderado.

A inserção de novos pacientes é feita via Sistema Integrado de Gestão de Atendimento (SIGA), presente nas unidades onde os acompanhamentos acontecem ou por meio de busca ativa dentro dos territórios de abrangência dos bairros Capão Redondo, Campo Limpo e M'Boi Mirim.
 

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

Prazo para regularizar dívidas do Simples é ampliado

Thinkstock
As micro e pequenas empresas terão até 29 de abril para aderirem ao Refis, que permite renegociar as pendências com condições especiais

 

O prazo de regularização do Simples Nacional foi prorrogado para abril. Em reunião realizada nesta sexta-feira, 18/03, o Comitê Gestor do Simples Nacional prorrogou o prazo que encerraria dia 31 março, para 29 de abril. A ampliação atende a pedido dos empreendedores e era defendida pela rede de Associações Comerciais.

Nesta sexta-feira também foi regulamentado o Refis do Simples, que oficialmente é chamado Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos (Relp). O Diário Oficial da União promulgou a Lei Complementar nº 193/2022, que institui um programa de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas do regime simplificado.

Ambas as conquistas são resultado direto do trabalho e do empenho da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), das Associações Comerciais e do vice-presidente da Facesp e deputado federal, Marco Bertaiolli, que capitaneou a mobilização em prol da classe empreendedora.

Durante live nas redes sociais para anunciar as novidades, Bertaiolli afirmou que cerca de 500 mil micro e pequenas empresas terão a oportunidade de regularizar a situação, seguir de portas abertas e preservar o emprego de um milhão de trabalhadores.

“O Refis é a oportunidade para que o empreendedor organize suas dívidas, preserve os empregos e, principalmente, continue trabalhando e correndo atrás do prejuízo causado pela pandemia”, disse Bertaiolli, que foi o relator do Refis na Câmara Federal.


CONDIÇÕES PARA O REFIS

A adesão ao refinanciamento será feita exclusivamente de forma on-line, por meio do Portal da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), no período de 1º a 29 de abril. O site para solicitar o refinanciamento é: https://www.regularize.pgfn.gov.br/.

Pela plataforma, os contribuintes poderão fazer simulações e verificar o refinanciamento mais adequado.

A adesão ao Refis é permitida para as microempresas, incluídos os microempreendedores individuais, e as empresas de pequeno porte, inclusive as que se encontrarem em recuperação judicial, optantes pelo Regime do Simples Nacional.

Poderão ser quitados os débitos do Simples Nacional, vencidos até fevereiro de 2022 e de acordo com a possibilidade e o caixa de cada empreendedor. É possível, por exemplo, parcelar a entrada em 8 vezes e o restante do débito em até 180 vezes e o desconto nos juros e multas pode chegar até 90%.

O valor mínimo de cada parcela mensal será de R$ 300, exceto no caso dos microempreendedores individuais, cujo valor será de R$ 50.


Cleber Lazo  

Repórter Facesp cleber.lazo@facesp.com.br

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/prazo-para-regularizar-dividas-do-simples-e-ampliado


ASBRAV alerta para importância do cuidado rigoroso na instalação em altura de equipamentos de ar condicionad

 

Divulgação
Qualquer trabalho neste enquadramento exige uma série de cuidados para evitar as quedas.

 

A instalação de equipamentos de climatização tem se tornado cada ano mais frequente, por conta da necessidade de conforto nos ambientes internos. O alerta da ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação é para que sempre sejam cumpridas com rigor as medidas de segurança nos casos de apartamentos que estão em andares superiores.

“A falta de qualidade, comprometimento e responsabilidade no mercado podem custar muito caro. Segurança deve estar acima de tudo”, alerta o especialista Luis Fernando Wolmann, associado da ASBRAV que atua no segmento.

O cuidado fundamental é nunca permitir que o instalador atue pendurado do lado de fora da janela ou suspenso no próprio equipamento que está sendo instalado. A prática é totalmente irregular e traz sérios riscos. Convém lembrar que ao contratar esse instalador ou empresa o cliente passa a ser também responsável por tudo que acontecer. Por isso é importante ficar atento e não ter receio de solicitar que as medidas de segurança sejam de fato adotadas.

Para edificações que estão sendo construídas uma alternativa importante é a chamada “linha de vida”, que pode ser um pino fixado ou chumbado na parede. Estes elementos permitem que o profissional possa se fixar à estrutura por um cinto de segurança.

  

Marcelo Matusiak


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