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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

ATENÇÃO: DOR OU INCHAÇO NAS ARTICULAÇÕES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PODE SER SINAL DE ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL

 Estudo 1 mostra que 1 em cada 500 crianças e jovens apresenta sintomas da doença. Se não for tratada, pode levar à incapacitação física

 

Estudo realizado por profissionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com estudantes de escolas particulares da região metropolitana de São Paulo mostrou que 1 em cada 500 crianças e jovens apresentam um tipo de artrite. Nessa faixa etária, dor, inchaço, rigidez matinal e febre nas articulações são os principais sintomas da artrite idiopática juvenil (AIJ), doença que, se não for tratada precocemente, pode levar a danos estruturais irreversíveis e a incapacitação física 1 

"É uma incidência grande, portanto os pais precisam ter atenção aos primeiros sintomas, porque nem sempre a criança apresenta dor", alerta o reumatologista pediátrico Claudio Len, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e responsável pela pesquisa. A AIJ é uma doença inflamatória autoimune que requer terapêutica específica. "Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a criança pode ter uma vida normal".

A enfermidade se manifesta de várias formas. Os sintomas mais comuns são dor e inchaço nos joelhos, punho, tornozelo, além do quadril e do cotovelo. Algumas vezes, o diagnóstico atrasa porque os pais acreditam se tratar da dor de crescimento. "No entanto, a dor do crescimento é mais comum no fim do dia. É preciso investigar quando a criança sente desconforto nas pernas ao acordar".

A causa exata da artrite idiopática juvenil ainda não é conhecida. Fatores imunológicos, genéticos e infecciosos estão envolvidos. Estudos recentes mostram que existe certa tendência familiar e que alguns fatores externos, como certas infecções virais e bacterianas, o estresse emocional e os traumatismos articulares podem atuar como desencadeantes da doença2.

Os pais devem ficar atentos se, de repente, o filho deixar de realizar atividades rotineiras por causa das dores, e até deixar de se alimentar. Existem três tipos principais de apresentação dos sintomas: na artrite idiopática juvenil oligoarticular, são acometidas até quatro articulações, sendo joelhos e tornozelos as mais frequentes. Nesses casos, também é comum os pacientes terem uveíte, uma inflamação nos olhos que exige avaliações oftalmológicas regulares.

No tipo poliarticular, cinco ou mais articulações são afetadas e pode haver febres ocasionais. Já no tipo sistêmico, a febre é alta, com um ou dois picos diários, e ainda pode ocorrer dor no peito, dificuldade para respirar, aumento do fígado e do baço3.


Resultados positivos. O tratamento da doença é feito com medicação via oral ou injetável e tem como objetivo o controle da progressão da doença, melhorando a capacidade funcional e aliviando a dor das crianças e jovens. "Tenho pacientes que após o tratamento praticam até esportes de alto nível como o ciclismo e skate", conclui Claudio Len.  

Em abril de 2021, tratamentos inovadores para a artrite idiopática juvenil foram incluídos entre as terapias obrigatórias que devem ser cobertas pelos planos de saúde, ampliando o acesso e as opções para os cuidados de saúde com os pacientes. As novas coberturas disponibilizadas pelos planos de saúde para os seus beneficiários podem ser consultadas no site da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)4.

O tratamento da AIJ deve durar enquanto a doença persistir. Na maioria dos casos, o paciente entra em remissão após uma evolução que varia bastante em termos de tempo. Geralmente, os médicos acompanham as crianças com artrite idiopática juvenil até se tornarem adultos, mesmo que a artrite esteja inativa.

 

 

 

Referências

(1)Vânia Schinzel Simone Guerra Lopes da Silva Maria Teresa Terreri Claudio Arnaldo Len Prevalence of juvenile idiopathic arthritis in schoolchildren from the city of São Paulo, the largest city in Latin America https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31345271/

(2) https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/artrite-idiopatica-juvenil/

(3) https://www.spsp.org.br/2008/11/06/artrite_idiopatica_juvenil/

 

(4)https://www.ans.gov.br/images/stories/Plano_de_saude_e_Operadoras/Area_do_consumidor/rol/2021/anexo_ii_dut_2021_rn_4652021.pdf

 

Insuficiência renal: o que pode causar

Situação acometeu cantora de forró; especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica o problema


 

Após quadro de problemas renais se agravar, a cantora Paulinha Abelha, integrante da banda de forró Calcinha Preta, não resistiu e faleceu na quarta-feira (23). Ela deu entrada ao hospital em 11 de fevereiro e, três dias depois, teve piora, sendo necessário transferi-la para a UTI e iniciar processo de hemodiálise em decorrência de insuficiência renal. No último dia 17, a artista entrou em coma.


O caso da cantora tem poucas informações disponíveis, mas o nefrologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Diego Ennes, explica que a insuficiência renal pode levar ao coma. “O problema consiste na perda súbita da capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso ocorre, os resíduos podem chegar a níveis tóxicos e alterar a composição química do sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda”, fala.


Entre os sintomas da insuficiência renal estão a diminuição da produção de urina; retenção de líquidos, causando inchaço generalizado; sonolência; falta de apetite, dificuldade para respirar; fadiga, confusão mental; náuseas e vômitos. “Há casos em que não se apresentam sinais e o problema é detectado através de exames de laboratório realizados por outra razão”, pontua.


A insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer tratamento intensivo, mas pode ser reversível, salienta o médico. Entre as recomendações para o tratamento da insuficiência renal aguda estão mudanças na dieta, com uma restrição alimentar e de líquidos para reduzir o acúmulo de toxinas que são normalmente eliminados pelos rins.


 

Hemodiálise

 

Quando os rins não conseguem mais realizar sua função como antes é indicado uma terapia renal substitutiva, como a hemodiálise, que é realizada através de máquina filtra o sangue, removendo as toxinas em excesso que não são mais eliminadas pelos rins. O processo retira do corpo as toxinas prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Além disso, controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.


No Hospital Japonês Santa Cruz, por exemplo, o Centro Hemodiálise dispõe de 34 equipamentos para realizar o procedimento de hemosiálise, via SUS e planos de saúde. O hospital possui, ainda, outros sete equipamentos para atender aos pacientes de convênios particulares, que realizam hemodiafiltração (HDF). “Diferente da hemodiálise convencional, a HDF remove com mais eficiência as toxinas urêmicas, como o fósforo, além de reduzir a sobrecarga cardíaca”, ressalta o médico nefrologista Saurus Mayer Coutinho. “Um grande diferencial da HDF para os pacientes é preservar a função cardíaca. Ao final da sessão de hemodiálise por HDF, os pacientes se sentem consideravelmente menos cansados do que realizando a hemodiálise convencional e isso é um enorme ganho na qualidade de vida deles”, conclui.

 

 

Hospital Japonês Santa Cruz

 

“Botox pirata”: cirurgiã alerta pacientes para consultar substâncias no site da Anvisa

Cirurgiã dentista Talita Dantas reforça cuidados na hora de escolher o profissional, orienta desconfiar de valores muito abaixo do mercado e ensina como consultar produtos no site da Anvisa

 

 

Na última semana, o Fantástico, programa da TV Globo, trouxe uma matéria sobre uma profissional que foi presa por utilizar em pacientes uma substância chamada Israderm, uma suposta toxina botulínica fabricada em Israel, cuja comercialização, fabricação e propaganda é proibida no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde junho do ano passado. Uma investigação internacional feita pelo Fantástico mostrou que, na verdade a verdadeira origem do produto não é conhecida. 

A cirurgiã dentista Talita Dantas, que atua na área de harmonização orofacial há seis anos, alerta para os perigos que os pacientes correm, principalmente quando negligenciam a escolha do profissional que está realizando o procedimento, e que é preciso estar atento ao que está sendo vendido e aplicado. “A primeira coisa que o paciente precisa estar atento é saber se o profissional é habilitado e autorizado para esses procedimentos. Nós, cirurgiões dentistas, médicos e biomédicos temos essa autorização”, ressalta. 

A segunda orientação é desconfiar de valores muito abaixo do mercado, que podem ser um sinal de origem de produtos duvidosa e que atraía profissionais e pacientes por custar menos da metade do valor de produtos regulamentados. “Quando passar pela consulta com o profissional, é importante saber quais são os produtos que o profissional utiliza, se ele preza pela qualidade e, claro, é direito do paciente pedir mais informações sobre as substâncias que serão usadas, inclusive para pesquisar no site da Anvisa se elas são regulamentadas”, diz. 

A consulta pode ser feita diretamente no link https://consultas.anvisa.gov.br/, selecionando o Consulta Genérica no menu de Produtos. Basta digitar o nome do produto e consultar se está registrado e aprovado para uso no Brasil. Produtos com a situação regularizada aparecem com a marcação “Publicado Deferimento”, o que significa que é um produto registrado na Anvisa e liberado para uso comercial. 

“No Brasil, são 7 marcas de toxinas botulínicas aprovadas para comercialização pela Anvisa. São elas Botox®, Botulift®, Dysport®, Nabota®, Botulim®, Xeomin® e Prosigne®. O paciente precisa exercer seu direito à informação porque é isso que vai minimizar todos os riscos relacionados à injeção de produtos na pele que também colocam em risco a sua saúde”, pontua a cirurgiã.

 

Toxina botulínica é aliada reconhecida para gerenciar o envelhecimento 

A substância pode tratar a aparência das linhas de expressão, arquear as sobrancelhas e levantar o canto dos lábios são algumas das várias aplicações na estética. “Mais popularmente conhecido como botox, por causa da marca pioneira, a toxina botulínica é o primeiro passo no que chamamos de ‘gerenciamento do envelhecimento’ e pode ser feito a partir dos 25 ou 30 anos, justamente porque sua aplicação é tranquila quando feita de maneira correta”, afirma Talita. 

A duração média do efeito da toxina botulínica no organismo é de quatro a seis meses, mas existem alguns fatores que podem acelerar a anulação do efeito da aplicação. Se a pessoa for muito expressiva, se praticar atividade física intensa ou se tiver um metabolismo muito ativo, o processo será acelerado. Além disso, a diluição feita pelo profissional, a quantidade de produto aplicado e as técnicas dessa aplicação também influenciam no tempo de duração do tratamento.

 

Como fazer o botox durar mais? 

A cirurgiã dentista afirma que não existem truques, mas um conhecimento científico que mostra que a prescrição de alguns complexos à base de zinco pode contribuir para melhorar a duração dos efeitos do procedimento. “Orientamos a posologia adequada para cada caso e o paciente faz uso do suplemento antes da aplicação. O zinco contribui para que as ligações químicas aconteçam de maneira favorável à duração da toxina botulínica”, explica Talita. 

Depois de algum tempo, é possível perceber que as rugas ativas (linhas de expressão), voltam a aparecer quando movimentamos o rosto. “É necessário respeitar o intervalo mínimo de aplicação de quatro a seis meses para não gerar o “efeito vacina”, que é o mesmo causado pelo uso de medicamento sem prescrição e que faz o organismo criar resistência a ele. Esse tempo precisa ser respeitado mesmo que antes dele as rugas voltem a aparecer”, finaliza a cirurgiã dentista.


Dia Mundial de Conscientização da Anosmia: perda de olfato pode indicar doenças graves

A condição que afeta 5% da população mundial pode estar relacionado à rinossinusite crônica grave, rinite, gripe e até enfermidades neurodegenerativas.

 

Dia 27 de fevereiro é o Dia da Conscientização da Anosmia, definição médica para a perda completa do olfato. Apesar de o sintoma ter ficado amplamente conhecido durante a pandemia por se tratar de um dos indicativos de infecção pelo novo coronavírus, a otorrinolaringologista pela Universidade de São Paulo (USP), Marcio Nakanishi, alerta que ficar sem sentir cheiros pode também estar relacionado à rinossinusite crônica com pólipos nasais (RSCcPN) e outras doenças, como rinite, gripe e enfermidades neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. 

Segundo o especialista, a perda de olfato pode ocorrer por três mecanismos: condutivo, neurossensorial e central, presentes em conjunto ou isoladamente. “A rinossinusite é um exemplo de doença na qual temos duas dessas manifestações. Há a perda condutiva, por existir um bloqueio que impede a chegada do odor na região olfatória, e a neurossensorial, quando as células perdem suas funções decorrente da inflamação do sistema olfatório na cavidade nasal”, explica. 

Para Marcio Nakanishi, é possível confundir as doenças por conta desse sintoma em comum. Por isso, além de um diagnóstico completo, estar atento para as diferenças entre a anosmia causada por elas é importante. “A anosmia causada pela Covid-19 acontece de forma súbita e pelo menos metade dos casos apresenta recuperação espontânea. Já a provocada pela rinossinusite crônica grave com pólipos nasais costuma ter início insidioso, progredir lentamente e a melhora está associada com uso de medicações que reduzam a obstrução do nariz e a inflamação na região do sistema olfatório”, alerta. 

Além disso, um estudo recente avaliou mais de 52 mil voluntários com Covid-19 respondentes de um questionário em 23 países e demonstrou que a anosmia é o melhor preditor para detectar a infecção pelo novo coronavírus[1]. Por isso, o otorrinolaringologista alerta para o fato de que os pacientes com rinossinusite crônica com pólipos nasais que ficam sem olfato perdem esse importante marcador. “A melhor maneira de você sinalizar que está com Covid-19 atualmente é a anosmia. Portanto, as pessoas que têm rinossinusite e estão com alteração do olfato acabam mais vulneráveis por não apresentarem esse sintoma que pode até ser até de proteção”, explica.

 

Rinossinusite crônica com pólipos nasais 

A rinossinusite crônica (RSC) é uma das condições médicas crônicas mais comuns, presente em 2% a 4% da população adulta e caracterizada pela inflamação das vias aéreas superiores, nariz e seios paranasais[2]. A RSC é classificada em dois grupos: RSC com polipose nasal (RSCcPN) e RSC sem polipose nasal (RSCsPN)[3]. 

A doença é uma das enfermidades causadas pela inflamação tipo 2, uma resposta exagerada do sistema imunológico do paciente contra um elemento irritante ou alérgeno, como antígenos, poluição, fumaça de cigarro ou até mesmo estresse emocional[4],[5],[6]. Por isso, muitos pacientes com RSCcPN apresentam também outras enfermidades relacionadas a esse mesmo processo inflamatório[7],[8]. Aproximadamente 50% também têm asma, o que pode levar a um risco aumentado de crises[7],[8]. De 15% a 50% dos pacientes com pólipos nasais apresentam também dermatite atópica[7],[8]. 

Além da redução ou perda de olfato e paladar, outros sintomas caracterizam a RSCcPN, como nariz entupido ou congestionado, dor facial e secreção nasal. Estudos revelam que os pacientes com a doença têm sono ruim, com ronco e má respiração; alterações de humor, incluindo fadiga e tristeza; e baixa produtividade no trabalho e nas atividades diárias[9],[10],[11]. 

O tratamento para rinossinusite crônica com pólipos nasais é realizado de acordo com a gravidade da doença. Para os casos mais leves, indicam-se corticoides intranasais, que podem não fornecer o alívio adequado em situações mais graves[12]. Em diagnósticos moderados, há a opção de ciclos curtos de corticoides via oral que não são recomendados para uso de longo prazo em função de seus efeitos colaterais[11]. Nos casos mais graves, é realizada uma cirurgia de remoção dos pólipos[13]. No entanto, 35% de todos os pacientes apresentam recorrência do pólipo dentro de 6 meses após a intervenção[12]. 

Para os casos de adultos que falharam à tratamentos prévios, ou que são intolerantes ou com contraindicação à corticosteroides sistêmicos e/ou cirurgia, desde o ano passado há uma nova opção de terapia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Dupixent® (dupilumabe), medicamento biológico da Sanofi Genzyme. 

O otorrinolaringologista chama atenção para a importância do diagnóstico e tratamento adequado. “O diagnóstico e tratamento precoces são importantes para evitar a progressão da inflamação, a perda definitiva do olfato e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, alerta.

 

Sanofi


Você Compartilha Escova de Dentes? Saiba Os Riscos Desse Hábito.

Existem riscos em compartilhar escovas de dente? A Dra. Karin Stamer, diretora clinica da Eclinic Odontologia, esclarece o porquê dividir a escova de dentes não é recomendável.

Por incrível que pareça, dividir a escova de dentes faz parte da rotina de algumas pessoas que provavelmente nem imaginam o quanto esse hábito pode colocar a saúde bucal em risco. “ Compartilhar um objeto tão pessoal quanto a escova pode facilitar a transmissão de doenças sérias, como a herpes por exemplo.” comenta a diretora da Eclinic Odontologia. 

A pessoa que possui as feridas da herpes na boca, possui uma infecção contagiosa.

O vírus da herpes pode ser transmitido pela saliva, portanto a escova de dente vira um objeto contaminado, e assim, propagador da doença. Estudos apontam que o vírus pode ficar ali na escova de dente por até uma semana. Não importa com quem seja, o ideal é evitar dividir a sua escova de dente. 

A Dra. Karin Stamer alerta que o risco é ainda maior se esse compartilhamento é feito entre pais e filhos, principalmente para a criança. “As bactérias existentes na boca dos adultos são diferentes das encontradas nas crianças, e o compartilhamento de escova nesse caso, pode favorecer um contato antecipado com bactérias que não são do conjunto de microorganismo normal da criança, sendo possível um desenvolvimento de problemas bucais, incluindo cáries e doenças da gengiva.” explica a Dra. Karin, da Eclinic Odontologia. 

A escova de dente tem como função remover placas bacterianas da boca, e quando você empresta esse acessório para outra pessoa, leva a uma troca de fluidos e micro-organismos entre os usuários, colocando-os sob maior risco de infecção. “Quando se promove essa infecção cruzada, de uma pessoa para a outra por exemplo, e uma das pessoa tiver cárie, gengivite ou periodontite, a pessoa que dividir a escova pode desenvolver essas mesmas doenças, já que essas doenças bucais são infectocontagiosas.” alerta a Dra. Karin, diretora clínica da Eclinic Odontologia. 

Escova de dentes de pessoas diferentes num mesmo recipiente também não é recomendado e nem manter as escovas perto uma da outra, porque também pode ocorrer a contaminação com bactérias de uma escova para outra. A diretora da Eclinic Odontologia ressalta que as cerdas das escovas acumulam muitas bactérias da boca e do ambiente em que estão. Fungos bactérias, vírus e outras sujeiras, como restinhos de alimentos, também podem estar depositados ali. Por isso, é necessário tomar alguns cuidados na hora de armazenar as escovas.

O ideal é guardar a escova de dente na vertical, secar bem após o uso, guarda-la dentro de um recipiente ventilado que impeça o contato com outras cerdas e que fique longe de possíveis fontes de contaminação, inclusive longe do spray que se forma quando damos a descarga no vaso sanitário. O ideal é que a escova não fique próxima ao vaso sanitário, pois podem ser contaminadas até mesmo por coliformes fecais. E não se esqueça, sempre lave bem as cerdas da sua escova de dente e troque de escova de preferência mensalmente.” finaliza a Dra. Karin Stamer.

 

Dra. Karin Stamer Janikian - CRO: 48859
ECLINIC ODONTOLIGIA -Ortodontista e Especialista em Harmonização Orofacial; Graduada em Odontologia pela Universidade Paulista - UNIP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade Paulista - UNIP e Odontopediatria pela ABENO- Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Residência em Ortodontia pela Michigan University, Ann Arbor e Pós-graduada em Harmonização Orofacial HOF com aperfeiçoamento pela Harvard University, Cambridge Massachusetts. Capacitada para o atendimento à bebês pela Fundecto-USP, uso de sedação consciente com Óxido Nitroso e utilização de Ozonioterapia. Qualificada pela Invisalign Doctor e Digital Smile Design Doctor. Membro Efetiva da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial - Abor


CEFALEIA CERVICOGÊNICA: VOCÊ CONHECE ESSA DOR DE CABEÇA?

O fisioterapeuta Bernardo Sampaio explica tudo que você precisa saber sobre o assunto, confira!

 

A dor de cabeça cervicogênica tem origem no pescoço, ou seja, quando temos uma alteração ou mudança de bloqueio de movimento. Na maioria dos casos, essa dor ocorre apenas em um lado da cabeça, começando pela parte de trás da cabeça e no pescoço, irradiando para a frente. É um mal que acomete milhões de pessoas, um incômodo que muitas vezes pode incapacitar as atividades habituais no dia a dia, impedindo a pessoa de conseguir estudar, trabalhar e praticar esportes. 

Essa é uma condição que afeta cerca de 1 a 4% dos pacientes com dor de cabeça geralmente entre 33 e 44 anos, acometendo proporcionalmente homens e mulheres de uma forma parecida. 

“Bem mais comum do que você possa imaginar, ela pode ser relacionada ao estresse a até mesmo a graves crises de enxaqueca. A dor de cabeça crônica, pode transformar a vida de quem sofre com ela, fazendo com que o indivíduo, para se adaptar, acabe por viver em função da dor. É um dos problemas mais comuns e segundo dados médicos, 40% das pessoas sofrem de pelo menos uma dor aguda na região.”, explica o fisioterapeuta.

 Existem algumas formas de diagnosticar essa situação, como:

1-Dor de cabeça com rigidez no pescoço;
2- A dor de cabeça piora quando você faz movimentos de rotação do pescoço;
3- Dor somente de um lado da cabeça.

Segundo Bernardo Sampaio, existe uma região denominada núcleo trigeminocervical, responsável por receber fibras de nervos como o trigêmeo e os três nervos espinhais superiores (C1,C2 E C3). Uma inflamação em qualquer umas dessas regiões provoca estímulos dolorosos que chegam até o referido núcleo por neurotransmissão e é sentida em forma de dor de cabeça ou no rosto. 

Dependendo do caso e das características clínicas de cada paciente, o profissional irá indicar o tratamento adequado, a dor de cabeça cervicogênica é uma dor onde o fisioterapeuta juntamente com o médico irá dividir o tratamento em medidas físicas e medicamentos. 

“É super importante buscarmos uma ajuda adequada, onde o fisioterapeuta consiga avaliar o movimento, principalmente da coluna cervical mais alta, região que chamamos de crânio cervical. Existem testes importantes além dos exames clínicos, que conseguimos observar essa medida de rotação e para isso, utilizamos técnicas bem efetivas da fisioterapia manual ortopédica associado a exercícios específicos e uma progressão para exercícios gerais.”, conclui o fisioterapeuta. 

Para saber mais sobre dores, tratamentos e dicas. Acesse: www.itcvertebral.com.br

 


BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor em cursos de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica, professor em fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br

 

O que são Probióticos e qual a sua importância para a saúde?

Conheça os benefícios de alimentos ricos em micro-organismos vivos com a nutricionista do São Cristóvão Saúde

 

Definidos pela OMS - Organização Mundial da Saúde como microrganismos vivos, os probióticos são bactérias, que, quando ingeridas em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde. Ou seja, essas “bactérias do bem” são capazes de melhorar a saúde de nosso organismo, dando aos alimentos uma função além da nutricional. 

Há quem se sinta desconfortável ao imaginar que em torno de 100 trilhões de micro-organismos moram em nosso intestino. Porém, quando estão em harmonia, essa comunidade de bactérias nos traz muitos benefícios, desde uma melhor absorção de nutrientes, produção de hormônios, chegando a abarcar até 80% das células imunológicas do corpo. 

De acordo com Cintya Bassi, Supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, estudos apontam que as cepas de probióticos colonizam o intestino, reconhecido como órgão importante para o metabolismo e a imunidade. “O consumo de probióticos deve ser contínuo e, para manter os benefícios, o ideal é que ocorra diariamente, pois eles não sobrevivem por muito tempo no intestino. Além disso, os estudos demonstraram benefícios com o consumo diário de no mínimo 10 UFC por dia, quantidade que é, em geral, alcançada pelos fabricantes”, revela a especialista. 

Os probióticos podem ser incorporados a alimentos fermentados e não fermentados, além de comercializados como suplementos em forma de cápsulas, comprimidos e fórmulas líquidas, sendo também muito comuns no leite materno, tão importante para o desenvolvimento dos bebês. Sua suplementação é geralmente prescrita por médicos ou nutricionistas quando há desequilíbrio na flora intestinal. Porém, o ideal é que o consumo seja feito através dos alimentos fonte e que faça parte de uma alimentação saudável. “Eles podem ser encontrados nos leites fermentados, como iogurtes, coalhadas, queijos e sobremesas lácteas, que sofrem ação de bactérias, especialmente produtoras de ácido lático, além de Kefir e picles”, sugere a nutricionista. 

Dentre os benefícios dos probióticos, podemos também citar:

  • Prevenção e combate de doenças intestinais e hemorroidas;
  • Melhoram a digestão;
  • Regulam o intestino e combatem azia, prisão de ventre e diarreia;
  • Fortalecem o sistema imunológico;
  • Impedem a proliferação de bactérias ruins no intestino;
  • Ajudam a digerir a lactose;
  • Prevenção de alergias e intolerâncias alimentares;
  • Auxiliam no humor, uma vez que foi identificada relação direta entre o equilíbrio da flora intestinal com uma diminuição de doenças, como a depressão e ansiedade.

A Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o órgão responsável por regulamentar esse tipo de produto no Brasil e considera probióticos produtos que tenham na composição Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei shirota, Lactobacillus casei variedade rhammosus, Lactobacillus casei variedade defensis, Lactobacillus paracasei, Lactococcus lactis, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium animalis (B. lactis), Bifidobacterium longum e Enterococcus faecium. Desse modo, checar o rótulo antes da compra é essencial.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Por justiças socioespaciais e socioambientais nas cidades brasileiras

A urbanização brasileira ocorrida ao longo do século XX foi parte do processo de expansão do capitalismo que produziu profundas desigualdades socioeconômicas entre trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda, a maioria mulheres e homens negros, e os membros das classes com média e alta renda. Inevitavelmente, tais desigualdades aparecem também nas condições de vida e nos bairros de moradia dessas classes sociais brasileiras. Diante disso, é inegável a urgência de governar, planejar, gerir e regular as cidades brasileiras com o objetivo de realizar as necessárias justiças socioespaciais e socioambientais nas escalas locais, regionais e nacional. Isso significa que o Brasil não pode adiar a realização de processos que materializem cidades onde todas as pessoas, sem exceção, morem e vivam em segurança nas terras e localizações urbanas que:

- Tenham boas provisões de diversos sistemas de serviços, equipamentos e infraestruturas que promovem acessos a todos os benefícios da vida urbana, os quais fortalecem e viabilizam o desenvolvimento humano;

- Possuam as condições ambientais saudáveis e seguras que compatibilizam as convivências entre as dinâmicas e ciclos da natureza e os processos de urbanização e nas quais as pessoas vivam sem estarem vulneráveis e expostas a riscos, perigos e ameaças de vários tipos.

As injustiças socioespaciais e socioambientais urbanas existentes nas cidades brasileiras convivem com um paradoxo histórico que contrapõe, de um lado, o fato irrefutável de que a maioria da população brasileira, aproximadamente 86%, vive em cidades e, de outro lado, o fato, também irrefutável, de que há inexistência total de processos de governo, planejamento, gestão e regulação urbana que cumpram devidamente suas obrigações de formular e implementar devidamente as políticas públicas capazes de distribuir para todos os cidadãos e cidadãs, sem exceção, as condições adequadas e seguras de moradia, mobilidade, acessibilidade, saneamento ambiental, lazer, vivências culturais, dentre outros atributos inerentes à sociedade urbana.

As efetivações das justiças socioespaciais e socioambientais urbanas exigem a realização de esforços de curto, médio e longo prazos a serem levados a cabo em diferentes processos de governo, planejamento, gestão e regulação das cidades brasileiras e, por conseguinte, em diferentes âmbitos das políticas públicas. Atualmente, é absolutamente necessário que esses processos sejam formulados e implementados para enfrentar os impactos e consequências das ocorrências cada vez mais recorrentes de tragédias urbanas relacionadas com os eventos extremos decorrentes do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Os eventos climáticos extremos já são parte da realidade atual e se repetem sazonalmente com intensidades e frequências crescentes e se manifestam tragicamente em ondas de calor e estiagens prolongadas causadoras das diminuições de volumes dos mananciais de água e, consequentemente, de preocupante escassez hídrica, bom como em ciclones extatropicais, tempestades e chuvas torrenciais que, diante dos problemas de macro e microdrenagens de águas pluviais nos espaços urbanos, resultam em enchentes, inundações, alagamentos e enxurradas. Nesse cenário, em muitos casos são acompanhadas por deslizamentos de terras em encostas de morros e rolamentos de rochas que destroem bens materiais e provocam mortes.

A associação entre esses eventos climáticos extremos e as persistentes injustiças socioespaciais e socioambientais urbanas resultam nas rotineiras tragédias e desastres que, desse modo, devem ser vistos como produtos da ação humana. Diante desses eventos, os processos de governo, planejamento, gestão e regulação das cidades brasileiras devem formular e implementar políticas, planos, programas, projetos, ações e investimentos de prevenção, remediação e atuação emergencial orientados para o enfrentamento daquelas tragédias e desastres ao mesmo tempo em que realiza as justiças socioespaciais e socioambientais nos espaços urbanos. Isso precisa ser feito nas articulações entre as escalas locais, regionais e nacionais. Para isso, é absolutamente necessário que tais processos deixem de priorizar os interesses políticos partidários de indivíduos ou grupos restritos e não se deixem pautar por interesse privados de grupos sociais privilegiados que detém poderes políticos e econômicos.

Neste século XXI, é extremamente importante avançarmos na definição clara das responsabilidades dos diferentes entes da federação, bem como na implementação das legislações existentes concernentes a diferentes componentes do desenvolvimento urbano. É de suma importância induzir processos de governo, planejamento, gestão e regulação das diversas cidades brasileiras de modo que compromissos sejam assumidos e decisões políticas sejam tomadas para atender prioritariamente as necessidades sociais, principalmente dos setores da sociedade de baixa renda que vivem em situações de vulnerabilidade. É fundamental mobilizar os sistemas universitários e de pesquisas meteorológicas, geológicas, hidrológicas, urbanísticas e ambientais, dentre outras, para que produzam conhecimentos, mapeamentos e instrumentos científicos, tecnológicos e técnicos capazes de subsidiar três tipos de medidas: preventivas, de remediação e de emergência.

As medidas de prevenção evitam a contaminação, perdas e desperdícios de água, bem como previnem o surgimento de assentamentos urbanos em áreas com riscos hídricos e geológicos, dentre outros. As medidas de remediação corrigem as situações de vulnerabilidade em que pessoas vivem expostas a diversos tipos de riscos, perigos e ameaças. Já as medidas de emergência alertam e protegem as pessoas em situações de tragédias e desastres iminentes e, logo após ocorrências, devem reduzir danos materiais e humanos.

Coordenadas pelas diferentes instâncias dos poderes públicos, as medidas de prevenção, remediação e de emergência devem ser adotadas conforme metodologias participativas que envolvam democraticamente toda a sociedade. A experiência histórica já nos ensinou que autoritarismos, negacionismos e improvisos irresponsáveis destroem e matam. Portanto, aproveitemos as aprendizagens proporcionadas pela história para trabalharmos pela realização das justiças socioespaciais e socioambientais nas cidades brasileiras. 

 

Anderson Kazuo Nakano - arquiteto, urbanista e demógrafo, professor do Instituto das Cidades da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Detran.SP informa: termina em março prazo para renovar CNHs vencidas em setembro e outubro de 2020

Condutores devem regularizar documento no prazo correto para evitar multas; serviço pode ser feito online, pelos canais do departamento ou do Poupatempo


Atenção! Motoristas que tiveram a CNH vencida nos meses de setembro e outubro de 2020 e ainda não renovaram o documento precisam regularizar a situação até o dia 31 de março de 2022. A norma foi estabelecida a partir da publicação da Deliberação 243 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 09/11/21.

 

A nova legislação definiu um cronograma completo (veja abaixo) para CNHs que tiveram vencimento entre 1º. de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022. O período para a regularização é feito com base no mês de vencimento do documento. Por exemplo, CNHs vencidas entre setembro e outubro de 2020 deverão ser renovadas até 31 de março de 2022. 

O pedido de renovação pode ser realizado de forma online, pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou aplicativo Poupatempo Digital. O condutor, no entanto, não deve ter qualquer tipo de bloqueio no prontuário, como CNH suspensa ou cassada, por exemplo. 

“Embora os prazos tenham sido suspensos em março do ano passado, o Detran.SP disponibilizou durante todo o período da pandemia a renovação de CNH por meio da plataforma online. Em apenas alguns cliques, de forma segura e sem burocracia, o motorista pode efetuar o serviço sem a necessidade de ir a um posto presencialmente”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

Se o motorista não renovar o documento no prazo correto, dirigir com CNH vencida é uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa para esse tipo de penalidade é de R$ 293,47, além de sete pontos na carteira.

 

Confira o calendário completo estabelecido pelo Contran


Passo a passo para renovar a CNH
 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou pelo app ou do Poupatempo digital. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. 

Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido. 

- Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas (clique aqui).

 

- Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

 

- Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas).

 

- A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 

Além da renovação digital da CNH, o Detran.SP disponibiliza mais de 70 opções de serviços eletrônicos como segunda via da CNH, mudança e adição de categoria, licenciamento, transferência, consulta de multas e de pontuação, entre outros.


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