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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Pele seca no verão?

 

A dermatologista Luciana Garbelini explica quais preocupações são importantes quando o assunto é esse tipo de pele e as estações do ano


Ainda no auge do verão, uma das principais preocupações quando se trata dessa época do ano é como controlar o aumento da oleosidade da pele estimulada pelos dias mais abafados. “Cuidados que visam minimizar a oleosidade são os mais comuns e difundidos. Muito se preocupa com a derme oleosa, mas a pele seca também precisa de cuidados específicos, seja nas estações mais frias (como o inverno) ou com o calor,” destaca a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo. 

Para a pele oleosa os dias quentes são um problema, já para quem tem pele seca essa mudança de estação pode ser até benéfica. “A pele vai produzir mais sebo, mas em contrapartida também é um período de maior exposição solar, ao sal e ao cloro, aspectos que contribuem ainda mais para o ressecamento da epiderme. Por isso, apesar do verão ser uma época mais ‘tranquila’ para quem tem pele seca é preciso se manter alerta a fatores que possam estimular a perda de oleosidade pela pele, o que acaba interferindo na sua função de barreira protetora”. 

A médica destaca que a atenção deve ser ainda maior com áreas que já são naturalmente secas, como os pés, que no verão ficam expostos e consequentemente acabam ressecando mais. “Rachaduras na derme são porta de entrada para microrganismos nocivos, que podem levar a problemas de pele mais sérios”. 

Além da predisposição genética para apresentar esse tipo de pele, e os fatores externos que acabam contribuindo para o ressecamento, algumas doenças também podem estar associadas à pele seca. “Diabetes, mudanças hormonais - como a menopausa - ou uso de certos medicamentos. Além disso, algumas questões dermatológicas, como dermatites, são outras causas que levam uma pele a se tornar mais seca”.
 

Pele seca x Pele ressecada (desidratada)

Peles secas são mais ásperas e propensas a descamação. Menos elásticas -- muitas vezes apresentando sensação de sempre estar ‘rachando’ - e coceira é outra reclamação relacionada a esse tipo de derme. “A pele seca já apresenta uma condição natural de desequilíbrio na quantidade de óleo produzida por ela. Assim, uma pele ressecada não é necessariamente uma pele seca, mas uma pele seca será uma pele ressecada,” explica a especialista. “O uso de hidratantes, por exemplo, é uma forma de contornar e aliviar a situação. Mas não há um tratamento que possa reverter essa predisposição”. 

Já se tratando de uma derme com ressecamento ou desidratação pontual, essa condição pode se instalar em todos os tipos de pele. “Com cuidados, como a aplicação de um creme já é possível devolver água para a derme, reequilibrando suas funções”.
 

Cuidados

Pacientes de pele seca precisam muitas vezes adaptar os cuidados que se tem com esse tipo de epiderme de acordo com cada estação. “Em muitos casos, mais que pessoas de pele mista e oleosa”, diz doutora Luciana. O sabonete, por exemplo, é um aliado na higiene. Mas também pode ser um vilão para as pessoas de pele seca. “Limpeza em excesso só atrapalha. Buchas ou esfoliantes tendem a serem especialmente agressivos para uma pele que em alguns casos também é mais sensível pelo fato do ressecamento. Por isso, esses itens precisam ser usados com moderação, testando a reação da pele a eles. A água quente ainda entra como mais um fator que resseca a pele, não sendo aconselhável para quem já tem predisposição a uma derme menos hidratada”. 

A dermatologista aconselha dar preferência para hidratantes mais densos e que são voltados para pele extra seca. “Por ser uma epiderme naturalmente mais ressecada, ações que façam com que a hidratação se mantenha na pele são fundamentais. O uso de creme diariamente é um cuidado básico, que pode ser complementado com aplicação corporal de um óleo após a secagem do hidratante. Além disso, evitar se expor a situações que levem a pele a ficar ainda mais seca, mas caso isso ocorra buscar ‘recuperar’ essa derme o quanto antes,” indica.
 

 

Dra. Luciana Garbelini - Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em cosmiatria e estética no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

Confira os mitos e verdades sobre emagrecimento saudável

Senivpetro/Freepik
Trocar refeições por frutas emagrece? Água com limão funciona? Desvendamos algumas crenças sobre perder peso com saúde 

 

Na teoria, emagrecer é simples: gastar mais energia do que foi ingerido ao longo do dia. No entanto, na tarefa de manter o déficit calórico, alguns mitos atrapalham o resultado final. Há mais de 35 anos à frente da Emagrecentro, rede especializada em emagrecimento saudável, o médico Edson Ramuth explica que, na maioria das vezes, a desinformação e a falta de acompanhamento profissional capacitado é a causa do desânimo em adotar uma alimentação mais nutritiva e adequada para o organismo. 

Receitas milagrosas, chás, entre outras dicas circulam pela internet, mas será que funcionam? Conheça os principais mitos e verdades sobre emagrecimento saudável para não cair em fake news na hora de perder peso: 

Água com limão emagrece? Bem gelada e no calor, a água com limão é uma delícia e faz muito bem para saúde, só que na prática ela sozinha não emagrece. Apesar de ser um mito, a fruta é rica em vitamina C e outros nutrientes que auxiliam na imunidade. Assim, apesar de não ajudar a perder peso, vale a pena manter este hábito para uma vida mais saudável.

Substituir refeições por frutas é saudável? Para quem busca um emagrecimento saudável, refeições exclusivamente de frutas podem deixar de fora macro e micronutrientes importantes para o corpo. Outro fator é que existem frutas com bastante carboidratos e calorias que podem atrapalhar, e muito, uma estratégia para perder peso. 

Programas de emagrecimento funcionam? Verdade, desde que sejam realizadas em clínicas sérias e que se guiem em pesquisas científicas sobre emagrecimento saudável. Para ter ideia, o método 4 fases do Emagrecentro foi baseado em mais de 100 trabalhos científicos. O protocolo de cinco semanas, por exemplo, conta com check-up semanal para acompanhar a evolução da dieta e promover uma reeducação alimentar. 

Chás emagrecem? Sozinhos, sem uma alimentação saudável, os chás não emagrecem. Apesar disso, uma infusão de hortelã, hibisco e camomila, por exemplo, podem colaborar com o bem-estar e a saúde, além de ajudar no controle da compulsão alimentar ou a saciar a vontade de comer doces. No entanto, é preciso tomar cuidado com receitas milagrosas, já que elas não existem, e com a dosagem e a frequência do consumo. 

 

 Emagrecentro

  

Harmonização facial: conheça as principais tendências para 2022

“Antes de tudo, é importante alertar os interessados no procedimento a sempre buscarem profissionais que estejam aptos a realizá-lo. Caso contrário, uma questão estética pode comprometer a saúde“, revela o cirurgião bucomaxilofacial e especialista em harmonização orofacial Dr. Sylvio Vivone, do Instituto Vivone 

 

Segundo dados, entre 2014 e 2019, o número de harmonizações faciais subiu de 72 mil para 256 mil ao ano. Os procedimentos, em sua grande maioria, são realizados com ácido hialurônico e toxina botulínica, possuem efeito temporário e são de fácil reversão, caso o resultado final não seja satisfatório. 

Dentro desse universo, algumas tendências são as grandes apostas para 2022. Entre elas: harmonização facial, utilização de fios de PDO, dermaroller e bioestimulação. A fim de explicar melhor cada uma dessas tendências, o cirurgião bucomaxilofacial Sylvio Vivone, do Instituto Vivone, destaca os principais aspectos de cada uma.

 

Tratamento para bruxismo 

Segundo Vivone, é importante que as pessoas estejam cientes de que a toxina botulínica não apresenta somente benefícios estéticos, mas também pode ser utilizada no combate a desordens funcionais, como é o caso do bruxismo (quando a pessoa range ou aperta os dentes durante o dia ou à noite). “Fazendo uso da toxina botulínica, é possível melhorar, expressivamente, os efeitos do bruxismo. Desta forma, o paciente consegue ter uma melhora em sua qualidade de vida, algo que ultrapassa o senso estético”, explica Vivone.

 

Fios de PDO 

Buscar meios de rejuvenescer é um objetivo constante de boa parte da sociedade. Nesse processo, a harmonização facial tem os fios de PDO (polidioxanona), ou fios de sustentação, como grandes aliados. “Por meio da utilização desses fios, é possível amenizar linhas de expressão e rugas, por exemplo, de maneira pouco invasiva, resultando em uma pele com aspecto mais jovem”, ressalta o especialista.

 

Harmonização facial 

Trata-se de uma prática que envolve técnicas de harmonização orofacial (HOF) a fim de equilibrar o rosto: queixo (mento), lábios, região do malar (maçã do rosto), nariz e mandíbula. “Com o objetivo de proporcionar maior simetria ao rosto de cada paciente, é feita uma análise facial e, após isso, avaliamos quais procedimentos seriam os mais resolutivos em prol da harmonização facial, seguindo as necessidades e queixas do paciente”, afirma Vivone. 

“No caso do preenchimento labial, por exemplo, grande parte dos profissionais inicia com aplicação de 1ml. Caso o paciente deseje aumentar o tamanho, e a decisão seja em comum acordo com o profissional, é possível colocar uma quantidade um pouco maior após algum tempo”, complementa. 

Por fim, o cirurgião bucomaxilofacial deixa um alerta importante para todos os interessados no procedimento. “É fundamental que as pessoas estejam atentas e busquem profissionais realmente capacitados para realizar o procedimento. É sempre válido reforçar que um procedimento estético, se feito de maneira inapropriada, pode acabar comprometendo a saúde”, finaliza Vivone.


Após abdômen tanquinho, Lipo HD vira febre na busca para definição de glúteos e peitoral

O cirurgião plástico Luiz Haroldo Pereira fala sobre os avanço e tendências da técnica que é queridinha das celebridades como Viih Tube, Naiara Azevedo, Virgínia Fonseca, entre outros famosos

 

A lipo HD ou lipo de definição conquistou de vez os famosos. Seja mulher ou homem, o procedimento chegou para ficar entre os mais pedidos nos consultórios médicos e desde então, abdomens sarados e trincados lotam as redes sociais. A lista de celebridades que já aderiu a técnica não para de crescer. Viih Tube, Flayslane, Virginia Fonseca, Ludmilla, Naiara Azevedo, Lucas Guimarães, são alguns dos artistas que passaram pela cirurgia para conquistar um corpo com mais definição da musculatura. Mas se engana quem pensa que o ponto forte da Lipo HD é somente a barriga com gominhos. Ela é uma grande aliada para destacar o tônus de outras partes do corpo também. 

 

Dr. Luiz Haroldo Pereira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica como é o procedimento: “A lipo HD incorpora os mesmo objetivos de uma lipo tradicional - reduzir a gordura localizada, melhorar os contornos e reduzir medidas, com o propósito de destacar a musculatura, dividindo a região em setores e removendo mais gordura das partes que fazem contorno à musculatura. Mais do que remover o excesso de gordura localizada, ela é uma técnica focada também na definição dos contornos musculares”.

 

De acordo com o cirurgião plástico, os resultados obtidos com o método graças ao avanço tecnológico, são um dos motivos que influencia cada vez mais o interesse das pessoas pela técnica:

 

“A lipo de alta definição vem evoluindo há vários anos. Erros que eram cometidos no início, como quando tentavam modelar a gordura criando um abdômen com falsos gomos, já não são mais realizados. Os resultados agora são muito mais satisfatórios e naturais. Quando este tipo de cirurgia começou a se popularizar, a procura era quase sempre para o conquistar o chamado ‘abdômen tanquinho’, mas isso tem mudado. O procedimento está cada vez mais em alta como um aliado para definição de outras partes do corpo, principalmente de glúteos e peitoral”. 

Pixabay

Dr. Luiz Haroldo, pioneiro da lipoaspiração no Brasil, destaca o que pode ser feito em um corpo feminino e um masculino com a técnica: “Nas mulheres, essas regiões são as linhas média e laterais do músculo reto do abdômen, as regiões da cintura, do dorso, braços e pernas. Nos homens, a cirurgia abrange esses mesmos locais, além da possibilidade de ressaltar as divisões do reto abdominal, os famosos ‘gominhos’ do abdômen”.  

 

Outro ponto positivo é que a gordura retirada no procedimento, pode ainda ser reaproveitada: “Em alguns casos utilizamos a gordura aspirada para fazermos enxerto nos músculos do glúteo, reto abdominal, bíceps ,tríceps, deltoide e peitoral, e assim salientar e definir estas áreas.  

Dr. Luiz Haroldo destaca que apesar do procedimento estar cada vez mais popular e conhecido, não é indicado para todos. Por ter um objetivo de definição muscular, não terá efeito em pessoas com gordura corporal mais elevada: “É preciso ressaltar que é uma técnica para homens e mulheres que desejam um corpo mais definido mas que já tenham o índice de massa corpórea próximo do ideal e sem um grau avançado de flacidez”.



Dr. Luiz Haroldo Pereira -  atende em Copacabana, no Rio de Janeiro, é referência em cirurgia corporal e face no Brasil. O médico já foi presidente regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio Janeiro, participou da banca de exames para título de especialista em cirurgia plástica durante 12 anos e, desde 2006, é membro da comissão de avaliação para médicos que desejam se torna titulares da SBCP, capacitados para realizar as cirurgias de abdominoplastia, lipoaspirações, implantes de silicone e outros procedimentos.

www.instagram.com/luizharoldopereira

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Cabelos opacos? Aprenda como se livrar do efeito build up nos cabelos

A médica dermatologista Lorena Ávila, dá dicas de como identificar e se livrar do acúmulo de produtos nos cabelos que deixa o cabelo com aspecto opaco, sujo e pesado

 

 

Os cabelos femininos talvez sejam uma das partes do corpo que mais recebe atenção e investimento das mulheres, com os cuidados diários, cortes, mudanças de cor e o uso de óleos e máscaras para hidratação, nutrição e reconstrução. Mas, mesmo assim, em alguns momentos parece que nada está dando certo e os fios ficam com uma aparência pesada, suja e opaca. 

“Isso é o efeito “build up”, um acúmulo de resíduos na fibra capilar que pode ter causas como o uso dos mesmos produtos ou os mesmos tratamentos por muito tempo ou a prática exclusiva ou excessiva de técnicas de baixo poder de lavagem (low poo ou no poo), condicionadores ou produtos muito hidratantes, como máscaras e cremes sem enxágue. O resultado são os cabelos sem brilho ou movimento, com a aparência de cabelo sujo”, explica a médica dermatologista e especialista em Tricologia, Lorena Ávila.

 

Sinais do efeito build up nos cabelos

·       Excesso de oleosidade;

·       Cabelos opacos, sem movimento e sem brilho;

·       Coceira constante no couro cabeludo;

·       Sensação de que nenhum tratamento está fazendo efeito. 

“O efeito acontece porque o acúmulo dos resíduos cria uma película em volta dos fios que impede que os nutrientes penetrem na haste capilar. Mas é possível reverter esse efeito com algumas práticas dentro da rotina diária, como por exemplo aplicar o condicionador apenas no comprimento do cabelo, evitando a raiz e usar shampo anti-resíduos. A frequência de uso desse produto depende do tipo de cabelo: semanalmente para cabelos lisos ou ondulados, a cada dez dias para cabelos muito ondulados, quinzenalmente para cabelos cacheados e mensalmente para cabelos crespos”, explica a médica Lorena. 

A quantidade adequada de shampoo e condicionador também dependem da quantidade e comprimento dos cabelos. A média é de uma moeda de 50 centavos para uma quantidade média de cabelo e uma moeda de 1 real para maior quantidade e tamanho. Outra orientação da dermatologista é não usar condicionador e máscara na raiz do cabelo, apenas da orelha para baixo, além de retirar completamente o produto na hora do enxágue. 

“Também é indicado revezar os produtos quando usamos opções mais emolientes e hidratantes. Essa hidratação predispõe ao efeito build up e, nesses casos aconselhamos o uso de shampoo de limpeza profunda ou anti-resíduos intercalado com os shampoos de uso habitual. Essas são algumas orientações gerais, mas é importante fazer acompanhamento com uma especialista para garantir o cuidado correto, a autoestima e até economia, já que a orientação de investimento será direcionada aos produtos mais adequados ao que os fios realmente precisam”, finaliza a médica.


Com alta capacidade de absorção, óleo de coco ajuda a nutrir os cabelos de forma natural

  Estudo de caso revela que o composto não sobrecarrega a fibra capilar, reverte danos profundos e ainda auxilia no controle da oleosidade excessiva, dando aos fios um aspecto mais saudável; produto pode ser usado por salões desde o pré-xampu até a finalização 

 

Além de fortalecer a imunidade e ser uma alternativa saudável na cozinha, o óleo de coco possui benefícios que vão muito além do seu alto valor nutritivo. No campo da beleza, por exemplo, o composto pode ser aplicado nos cabelos, alcançando resultados positivos graças à sua alta capacidade de atravessar as cutículas e penetrar na região central dos fios, levando nutrientes essenciais para revitalizar e fortalecer as fibras capilares.

Segundo a farmacêutica especializada em cosmetologia avançada e produtos naturais de plantas e derivados Jackeline de Souza Alecrim, como os cabelos não possuem a capacidade de se reparar sozinhos, é sempre necessário fornecer a eles os recursos para que possam se recuperar e manter um aspecto saudável. Nesse sentido, o óleo de coco é uma opção indicada tanto por sua alta capacidade de absorção quanto por modificar os fios de maneira suave, através de um preenchimento que deixa sua estrutura mais uniforme e alinhada.

"Estudos demonstram que o óleo de coco prensado a frio, não hidrogenado e livre da adição de qualquer outro componente é capaz de proteger a fibra capilar da chamada 'perda de massa'. Além disso, ele reúne lipídios de baixíssimo peso molecular que conseguem atravessar a barreira do fio e alcançar o córtex, repondo importantes nutrientes que vão prolongar a hidratação e favorecer o alinhamento das cutículas

Outro fator importante é a biocompatibilidade do óleo de coco, que deixa o fio fácil de pentear, dá brilho e trata o frizz com muita eficiência. Isso se deve à sua alta afinidade proteica e a características físico-químicas como massa molecular e cadeia linear, que ajudam o cabelo a desacelerar a perda de pigmentos durante o processo de lavagem e o desbotamento de fios expostos à descoloração.

No caso de cabelos danificados, os efeitos são ainda mais significativos, pois as barreiras capilares estão fragilizadas, o que favorece a penetração dos ativos. Graças a essas características, o óleo de coco pode ser utilizado por salões de beleza das maneiras mais diversas, como pré-xampu, por exemplo, aplicando-se uma pequena quantidade nas pontas e no comprimento, para diminuir o frizz e favorecer o alinhamento capilar.

"Ele também é ótimo para a finalização de cabelos cacheados e afro. Outra possibilidade é usá-lo para proteger a superfície da pele e evitar que a tintura se fixe em regiões onde não temos interesse. Por fim, ele é indicado para fazer o processo de umectação, pois nutre o fio de maneira profunda por conta dos seus lipídios biocompatíveis, que apresentam alta afinidade com a fibra do cabelo", acrescenta a especialista. 

 

Benefícios comprovados

 Em seu artigo "Avaliação dos benefícios do óleo de coco na reversão de danos capilares", Jackeline e um grupo de pesquisadoras avaliaram, através de um estudo de caso, os impactos da aplicação de óleo de coco prensado à frio e não hidrogenado com o objetivo de reverter danos em fios ressecados, quebradiços, danificados e com oleosidade excessiva.

O produto foi aplicado nos fios limpos e secos com um tempo de ação de seis horas, sendo removido adequadamente após este intervalo. Logo nos primeiros atendimentos, as pesquisadoras notaram melhora efetiva nas condições fisiológicas do couro cabeludo e redução da oleosidade excessiva causada por desequilíbrio na produção sebácea. Além disso, os cabelos tornaram-se mais resistentes, mostrando-se sedosos e com um aspecto regular e uniforme.

"O óleo de coco nutre profundamente a fibra e tem um efeito prolongado, que é superimportante para a saúde dos cabelos. Contudo, é essencial que os cuidados tenham continuidade para se garantir a manutenção dos benefícios", descreve a cientista.

Outro estudo comparativo realizado por Rele e Mohile (2002), comparando os usos de óleo de coco, girassol e mineral isoladamente, demonstrou que somente os compostos de origem vegetal demonstraram capacidade de penetração na porção do córtex capilar, tendo o óleo de coco se destacado pela maior capacidade de absorção. Para esta constatação, foram avaliadas a perda proteica e a retenção hídrica de diversos tipos e texturas de cabelo. As mechas foram previamente expostas a danos diversos, incluindo descoloração e exposição drástica à radiação ultravioleta. Por fim, Gavazzoni e Laszlo, em estudos publicados em 2015 e 2018, respectivamente, também apontaram a capacidade do óleo de coco de diminuir a perda proteica, penetrar na fibra capilar com alta afinidade e alcançar o córtex do fio devido à uma composição lipídica que favorece esta interação.

"A escolha por produtos naturais como o óleo de coco para fins cosméticos é crescente e representa uma forma natural e segura de cuidar dos fios. Esta é inclusive uma tendência mundial quando o assunto é inovação e eficácia cosmética", encerra.


Beleza no sangue: fibrina rica em plaquetas pode ser usada como preenchimento natural

A cirurgiã dentista Talita Dantas diz que substâncias retiradas do sangue do paciente ajudam no rejuvenescimento e podem ser aplicadas por microagulhamento ou até injetadas na pele

 

 

A ideia pode parecer meio estranha, mas o procedimento é bem simples: com células retiradas de uma pequena amostra de sangue do próprio sangue do paciente, em consultório, é possível rejuvenescer a pele, estimular produção de colágeno e elastina, combater a flacidez e recuperar a firmeza da pele do rosto e do pescoço. Tudo sem precisar recorrer a materiais manipulados ou sintéticos, usando apenas componentes do próprio corpo do paciente. Esses são os resultados do tratamento estético feito com i-PRF (Fibrina Rica em Plaquetas). 

“Na prática, o que fazemos é coletar menos de 20 ml de sangue do paciente no consultório e colocar em uma centrífuga específica com uma programação que permite separar o soro de fibrina, que é rico em leucócitos e fatores de crescimento, e é ele que vamos utilizar no tratamento. Essa tem sido uma ótima opção para os pacientes que buscam tratamentos mais naturais e outra vantagem é que o custo do tratamento também diminui”, afirma a cirurgiã dentista Talita Dantas, que atua com harmonização orofacial há seis anos. 

E é possível combinar a aplicação do soro a tratamentos como o microagulhamento, que cria microperfurações na pele, permitindo que ele penetre na camada superficial da pele. Além disso, também é possível transformar o soro líquido em gel para utilizá-lo como preenchedor ou injetar o soro de fibrina em uma camada mais profunda da pele. “Esse processo é indicado em alguns casos porque vai estimular a produção de colágeno de dentro pra fora”, explica Talita. 

O tratamento se popularizou há alguns anos com famosas como as irmãs Kardashian, mas foi evoluindo ao longo do tempo. O soro que sai da centrífuga é rico em fatores de crescimento que estão presentes no sangue e que vão promover regeneração tecidual com a produção de colágeno. “Esse material é praticamente uma bomba natural de produtores de colágeno. Então ao invés de utilizar produtos sintéticos ou manipulados, vamos utilizar esses fatores de crescimento presentes no próprio sangue do paciente”, explica Talita. 

 

Como funciona a coleta do sangue e quais são as vantagens do tratamento 

A coleta do sangue segue o mesmo procedimento de uma coleta de sangue para exame. Tudo feito com profissional capacitado para manipular materiais autólogos, utilizando materiais de extrema qualidade, descartáveis e estéreis. “Aqui temos toda uma preocupação com essa cadeia asséptica, afinal o sangue do paciente é retirado e injetado novamente, por isso apenas profissionais capacitados podem fazer esse ciclo completo. 

Segundo Talita, os resultados vistos no consultório são muito positivos, iguais ou melhores do que os obtidos com produtos farmacêuticos ou manipulados utilizados para o tratamento de pele. O principal benefício é que estamos usando uma matéria-prima totalmente natural e, por isso temos um risco praticamente nulo de alguma intercorrência, alergia ou rejeição, justamente porque é o próprio sangue do paciente, totalmente biocompatível. E é um procedimento muito tranquilo e com resultados que os pacientes adoram os resultados”, finaliza a cirurgiã dentista Talita Dantas.

 

Legislação e segurança 

A prática é permitida pela resolução 158/2015 do CFO (Conselho Federal de Odotonlogia), que regulamenta o uso de Agregados Plaquetários Autólogos para fins não transfusionais e todo o processo é fiscalizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Isso significa que o odontólogo com capacitação pode fazer uso de produtos do sangue (plasma rico em plaquetas, gel de plaquetas e fibrina rica em plaquetas) para uso terapêutico não transfusional em terapia convencional, com manipulação mínima do produto, respeitando os processos de segurança.


Existe limite para a cirurgia plástica?

Embora proporcione mais saúde e autoestima para as pessoas, nem todos encontram o equilíbrio e acabam exagerando na quantidade de procedimentos e cirurgias estéticas


A cirurgia plástica é capaz de proporcionar muito mais do que uma mudança estética. Ela pode elevar a autoestima, trazer mais bem-estar e qualidade de vida. Desse modo, o resultado de um procedimento estético afeta não somente o aspecto físico, como também o psicológico de alguém. Contudo, apesar das diversas vantagens, algumas pessoas acabam exagerando e, com isso, atraem mais malefícios do que benefícios. Após darem início às cirurgias e tratamentos estéticos, não conseguem mais parar, fazendo um procedimento atrás do outro.


Como saber qual o limite?

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em uma de suas publicações, afirmou que a cirurgia plástica tem limites e que tanto o paciente como o cirurgião devem estar bem preparados. É imprescindível que o médico oriente acerca dos potenciais riscos e cuidados que envolvem todas as etapas.

Além disso, antes de o paciente optar pela cirurgia, ele precisa passar por exames e avaliação médica. Somente um profissional será capaz de dizer se o paciente necessita do procedimento e se ele está apto, afinal, nem todos podem se submeter a cirurgias. Conforme alerta o diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn, “o cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional”.


Papel do médico

Algumas vezes os pacientes não percebem que estão caindo no exagero. É em momentos assim que a ação de um médico, que zela pela ética e é consciente, torna-se ainda mais imprescindível. Um bom cirurgião vai avaliar não somente o aspecto físico do paciente, mas também as questões emocionais envolvidas. Caso o médico identifique que o paciente não está dentro dos ideais físicos e mentais, ele deve desencorajar sua decisão.

É importante que o médico avalie, também, se as expectativas são reais, lembrando ao paciente que os resultados dependem de questões diversas, como fatores genéticos, saúde, anatomia, habilidade do cirurgião e capacidade do paciente de seguir as instruções do pré e do pós-operatório. Esse cuidado é necessário, pois expectativas irreais podem causar frustração e uma busca ainda maior por procedimentos e cirurgias.

Não é difícil encontrar casos de figuras públicas que exageraram nas cirurgias e procedimentos, chamando mais atenção por perderem a naturalidade de seus rostos e corpos ou, até mesmo, deformá-los, do que por alcançarem beleza e equilíbrio estético. Isso é mais uma prova de que deve existir um limite.

Além disso, de acordo com Korn, é necessário discutir com o médico sobre cada tipo de procedimento. “Deve-se obedecer às regras e limites do paciente, priorizando, também, a segurança. Se não houver qualidade, não há como garantir que o processo ocorra da forma correta”, alerta o diretor. Ele assegura, ainda, que, quando se trata de saúde, não se deve optar pelo que é mais barato, visto que mesmo a dificuldade com pagamentos pode ser resolvida. O paciente pode contar com assessoria administrativa e financeira, como a do Centro Nacional -- Cirurgia Plástica, que oferece crédito com condições especiais de pagamento.


Depilação anal dói? Conheça mais sobre o procedimento Freepik

Especialista esclarece principais dúvidas sobre a depilação na região íntima 

 

Para a maioria das mulheres, os pelos são verdadeiros inimigos e justamente por isso a depilação anal é muito procurada entre aquelas que desejam se livrar dos fios em toda a região íntima. Elas se sentem muito mais livres em seu dia a dia e, principalmente, mais confortáveis para colocar um biquíni e curtir um dia de sol, por exemplo. Apesar disso, o procedimento ainda gera muitas dúvidas. Para esclarecer o tema, a especialista Regina Jordão, fundadora e CEO da rede de franquias Pello Menos, pioneira nos serviços de depilação à cera indolor e sem hora marcada no Brasil, explica detalhes sobre essa prática, confira: 

 

Depilação anal dói? 

O procedimento é realizado em toda a região da margem do ânus, incluindo a lateral anal e o cóccix. A dor é muito relativa e vai depender da sensibilidade e tolerância de cada pessoa. Porém, em geral, essa não é uma região que costuma causar um grande desconforto durante a depilação. 

 

Eliminação total do pelos, pode? 

Os pelos são produzidos por nossos organismos como forma de proteger nosso corpo contra bactérias. Isso não significa que não possam ser eliminados completamente, mas alguns cuidados são necessários para evitar riscos à saúde. É importante que ao optar pela depilação anal, o estabelecimento escolhido utilize sempre materiais descartáveis. Além disso, é importante que seja feita uma higienização adequada nesta região. 

 

Evite usar lâminas 

Não é recomendado o uso de lâminas para retirar os pelos desta região, já que é necessário uma técnica especial para que seja possível evitar cortes e danos à pele, o que poderia levar inclusive à infecções. Por isso, fazer a depilação sozinha e com um instrumento tão agressivo pode ser muito arriscado. 

 

Evite cremes depilatórios

A composição destes cremes podem levar a uma grande incidência de casos de reações alérgicas, já que levam um ingrediente chamado tioglicolato, componente presente também em produtos de alisamento de cabelo. Sendo assim, não é indicado para depilação de uma região tão sensível como a do ânus. 

 

Então, como depilar? 

O mais indicado é buscar especialistas para realizar a depilação anal, já que é uma região sensível e complexa para realizar a retirada dos pelos sozinha. Neste caso, deve-se optar pela técnica que ofereça os melhores benefícios e resultados para a sua pele. Conheça os métodos mais utilizados: 

 

Cera 

A depilação a cera é o procedimento mais indicado para a depilação anal. Neste método, ocorre a retirada do pelo através da raiz, o que garante resultados mais duradouros e eficientes. Além disso, a temperatura mais quente da cera faz com que os poros sejam dilatados, facilitando, dessa forma, a remoção. Isso, por sua vez, torna o procedimento mais confortável e menos dolorido. 

 

Laser 

O laser é um método de depilação definitiva, sendo uma das opções mais populares para eliminação dos pelos atualmente. A principal vantagem é a promessa de retirada de cerca de 80% deles de forma definitiva. Portanto, é um ótimo investimento para quem deseja se livrar dos fios no ânus e não precisar mais se preocupar com a depilação por um bom tempo.  

 

REDE PELLO MENOS


Mitos e verdades sobre estrias

 Especialista explica sobre as marcas, como prevenir e o que fazer quando aparecem

 

Ao longo da vida nossos corpos passam por diversas transformações inerentes ao crescimento, vivências e envelhecimento. Machucados, arranhões, cirurgias, queimaduras de sol, gravidez, entre diversos outros acontecimentos que podem deixar marcas na pele, incluindo as estrias.

Na era do movimento body positive, as temidas marquinhas passaram a ser motivo de orgulho para muitas pessoas, mas ainda assim são temidas por grande parte de homens e mulheres, uma vez que podem provocar problemas na autoestima e na relação com o corpo.

Mas afinal, o que são as temidas estrias? “Nada mais é do que o rompimento das fibras de colágeno e elastina na camada superficial da pele, provocando uma cicatriz”, explica a enfermeira esteta e diretora da Clínica Chiquetá, Mariane De Chiara. 

Vale ressaltar que são inofensivas à saúde e podem ser provocadas por diversos fatores, como aumento repentino do peso, aumento de massa muscular, alimentação desequilibrada, gravidez, falta de hidratação adequada, obesidade, implantes mamários, predisposição genética, uso prolongado de corticoides, entre outros. 

Podem ser classificadas como vermelhas ou rosadas, quando a pele ainda está sofrendo processo inflamatório do rompimento da fibra e que são mais fáceis de tratar, ou brancas, característica de estrias mais antigas e que geralmente melhoram de aspecto com tratamentos estéticos, mas que dificilmente desaparecem.

Por ser muito comum, existem diversas crenças sobre o que provoca as temidas estrias. A especialista lista alguns mitos e verdades sobre o assunto. Confira:

Mitos:

  • Só aparece em mulheres;
  • Dá para eliminar totalmente as estrias brancas;
  • Hidratar a pele não previne as estrias.

Verdades:

  • Se a pele se estica muito, a estria aparece;
  • Estrias vermelhas são mais fáceis de tratar;
  • Hormônios têm papel fundamental em relação as estrias

Para quem não consegue se acostumar às estrias, atualmente existem diversos procedimentos que podem amenizar e até sumir com elas, como peeling, laser, ozonioterapia, entre outros. “É importante ressaltar que é essencial buscar um profissional capacitado para realizar uma avaliação para saber qual procedimento é mais indicado para cada situação”, acrescenta Mariane.

 


Mariane De Chiara - formada em enfermagem, com experiência no setor público de saúde. Com especialidade voltada a Estética fundou a Clínica Chiquetá em 2012, no ABC Paulista.


9 hábitos que aceleram a flacidez e as rugas no rosto

Segundo a pesquisa “O que a pele conta”, realizada pelo Ibope Inteligência, 94% das mulheres com idade entre 30 e 60 anos se sentem incomodadas com algum sinal na pele do rosto. Para 36% delas, a flacidez é um dos principais problemas. 

De acordo com o Dr. Renato Pazzini, dermatologista pela USP, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz; tanto a flacidez como as rugas são sinais do envelhecimento, quando há perda das fibras de colágeno e elastina, que sustentam os tecidos corporais. 

“O enfraquecimento e a perda da elasticidade da fibra são decorrentes do tempo, mas a falta de cuidado com a pele e a saúde em geral acaba abreviando o processo natural do envelhecimento. Isso sem falar nos diversos fatores que podem acelerar este processo, como sedentarismo; alimentação inadequada; tabagismo; exposição solar excessiva sem uso de filtro solar; estresse; variações de peso; entre outros”, ressalta Renato Pazzini. 

Como há muitas informações (nem sempre exatas) sobre o que pode causar ou estimular a flacidez facial e as indesejáveis rugas, o dermatologista selecionou alguns dos principais hábitos que precisam ser avaliados. Confira:

 

Exercícios faciais? Será?

Os exercícios são aliados contra a flacidez, pois trabalham os músculos da face. Entretanto, podem aumentar as linhas de expressão, uma vez que os ligamentos que sustentam nossa musculatura se afrouxam com o tempo, e os movimentos repetitivos na pele pouco elástica podem causar rugas. “Isso quer dizer que se um exercício reduz as olheiras, ele pode piorar os pés de galinha, por exemplo. Uma dica é consultar um especialista, já que a aplicação de toxina botulínica pode ser uma boa solução”.

 

Smartphone face

O termo smartphone face (rosto de smartphone) tem sido a associação ideal para aqueles que não desgrudam do celular. O hábito faz com que as pessoas passem praticamente o dia todo com os rostos colados à tela, tendendo a ficar com a cabeça para baixo. A longo prazo, essa posição resulta na combinação rosto oval, queixo caído e rugas.

 

Controvérsias na alimentação

Quem cuida da saúde, muitas vezes, abre mão de alimentos gordurosos e fritos. No entanto, uma renúncia completa aos produtos contendo gordura afeta a condição da pele. Alguns ácidos graxos (ômega-3 e ômega-6) mantêm a elasticidade da membrana celular, suportam a imunidade e ainda reduzem o risco de desenvolver câncer. Já o consumo excessivo de açúcar afeta a elasticidade da pele, desencadeando o processo de envelhecimento. De acordo com estudos, moléculas de açúcar não digeridas podem inibir o colágeno e a elastina na pele. Quanto mais açúcar você consome, mais flácida a pele fica. Ou seja, o ideal é buscar orientação médica para saber o que faz bem ou não.

 

Abandone o cigarro já!

Além de destruir o colágeno, proteína responsável por atribuir elasticidade aos tecidos do corpo, a nicotina gera prejuízo na circulação em pequenos e médios vasos. Com a diminuição do fluxo sanguíneo na pele do rosto, os nutrientes e o oxigênio chegam com menor frequência à região, o que explica efeitos negativos como a flacidez. “Isso sem falar na contração do rosto ao fumar, que acaba formando marcas de expressão ao redor da boca”, reforça Renato Pazzini.

 

Perda de peso súbita

Emagrecer quando se está com sobrepeso é fundamental. Mas, seguir dietas malucas que te fazem perder muito peso em pouquíssimo tempo, além de perigosas, fazem com que você fique com excesso de pele nas regiões de maior perda de gordura. Sendo assim, se a meta é emagrecer, o processo precisa ser gradual e acompanhado por especialistas. “Durante o emagrecimento, atente-se ao rosto. Use produtos que sejam específicos para sua pele, com a ajuda de seu médico”.

 

Depilação no rosto? Cuidado com as escolhas

A cera para depilação não penetra na pele, já que é aplicada na primeira camada da derme. A flacidez pode ocorrer se você fizer depilação toda semana, o que não é recomendado. O indicado é que seja realizada a cada 20 dias ou uma vez por mês. Outra recomendação é optar pela cera quente, já que ela abre os poros e é menos agressiva do que a fria.

 

Rugas do sono

Dormir de barriga para baixo ou de lado pode ocasionar o surgimento de marcas do travesseiro no rosto, o chamado sleep lines ou sleep wrinkles, ou seja, rugas do sono. Quando se é jovem, não é um problema, já que a pele é elástica e volta ao normal rapidamente. No entanto, com o envelhecimento, a pele se torna menos resistente ao atrito com o travesseiro, fazendo com que as marcas se tornem fixas no rosto. A boa notícia é que há hoje travesseiros com tecnologias que permitem maior ventilação, com gomos massageadores, que promovem o aumento da circulação sanguínea e reduzem o inchaço do rosto e bolsas nos olhos pela manhã.

 

O melhor momento para a pele

A privação de sono pode levar ao afrouxamento do oval facial e ao aprofundamento das rugas. Além disso, a regeneração da pele ocorre à noite. Daí a importância de fazer a limpeza e aplicação do hidratante neste horário, pois é durante o sono que a circulação sanguínea atua melhor.

 

Pegue leve com o sol

Os radicais livres (moléculas instáveis que danificam as células saudáveis do corpo) são responsáveis pela degradação do colágeno, substância essencial para a sustentação da pele. A exposição excessiva à radiação, especialmente a chamada UVA, é capaz de penetrar na camada mais profunda da pele. “Isso é mais perigoso do que se imagina, já que essa parte é composta de 70% de colágeno, e a UVA literalmente a destrói”, alerta Renato Pazzini.


Especialista ensina a preparar uma reposição lipídica poderosa para os cabelos cacheados ou crespos

A tricologista Viviane Coutinho explica o porquê da necessidade da reposição lipídica em fios cacheados ou crespos

 

Nada mais chato para as cacheadas e crespas do que ficar com os cabelos cheios de frizz e com o aspecto ressecado. Muitas vezes, o principal fator que causa essa aparência é a falta de oleosidade natural. Por isso, a tricologista Viviane Coutinho recomenda fazer a reposição lipídica. 

— A reposição lipídica é um processo em que banhamos os fios com óleo vegetal ou óleos essenciais, de modo a trazer emoliência aos fios e devolver o equilíbrio ao couro cabeludo. Assim cuidamos das descamações, promovendo acalmia e a reposição da gordura boa que necessitamos para manter o equilíbrio da saúde capilar – explica. 

Viviane pontua que o tratamento pode ser feito em todos os tipos de cabelos, mas os cacheados e crespos são os que mais se beneficiam.

 

— Os cabelos cacheados e crespos precisam constantemente dessa reposição, pois costumam ser mais ressecados. Isso ocorre graças à curvatura dos cachos, que dificulta a oleosidade da raiz chegar até as pontas. O tratamento atende perfeitamente todos os tipos de fios, mas os cabelos cacheados e crespos são os que mais necessitam. 

A tricologista indica que a reposição seja feita semanalmente, para que haja um tratamento contínuo. Confira, a seguir, uma receita de blend que pode ser feito para tal indicação. Vale lembrar que ele é feito a partir da mistura de um óleo vegetal com um essencial.

 

Ingredientes: 

5 ml de óleo de abacate, semente de uva, macadâmia ou avelã 

1 gota de óleo essencial de laranja doce, palmarosa ou ylang ylang

 

Modo de preparo:

Com os cabelos secos, passe a mistura no couro e espalhe pelos fios. Utilize, depois da aplicação, um pente para ajudar na absorção.

Deixe, no mínimo, 20 minutos agindo. Nesse período, podemos massagear com as mãos, promovendo, assim, o relaxamento.

 

Para retirar, utilize dois shampoos: um para retirada dos óleos e, em seguida, outro para uma ação hidratante. Finalize a lavagem com o condicionador.


De cabelo em pé? Especialista dá dicas para você proteger seus fios no verão

 Ele ensina como curtir o calor sem preocupação e recuperar a beleza dos cabelos

 

De norte a sul do país, o brasileiro vem vivendo dias bem quentes neste verão. Apesar dos benefícios de uma boa praia e outras atividades, a radiação solar acaba sendo prejudicial para a pele e também para os cabelos. O hairstylist Gabriel Paldim explica quais são os principais cuidados com a beleza capilar. Confira!

 

Evite que seu cabelo fique exposto ao sol

 Antes de pensar em utilizar produtos, você precisa saber o que pode ser feito para evitar a desidratação capilar. Além de ser uma proteção fundamental para a pele, ter atenção na hora de tomar sol evita que seu cabelo fique seco. O excesso de exposição aos raios UVA e UVB tira toda a oleosidade dos fios. 

“Sempre escolha produtos com filtro solar e com filtro zero e UV. E além dos produtos, usar acessórios. Se for para uma praia, use boné, chapéu e lenço na cabeça para se proteger desses raios diretos no cabelo. Ah, e sempre prender o cabelo com o protetor térmico”, disse ele.

 

Faça umectação noturna 

Fazer a umectação do cabelo, que é passar óleo vegetais de dia ou pela noite, ajuda a devolver a água do cabelo e deixa os fios mais úmidos após a exposição ao sol. Saiba como fazer:  

- Após dividir o seu cabelo em quatro partes iguais, aplique o óleo no comprimento até as pontas, garantindo que os fios estejam cobertos pelo óleo e que todas as regiões estejam bem oleosas; 

- Depois disso, deixe o óleo agir no cabelo e pode ir dormir. Ao acordar pela manhã, lave os fios com condicionador para que o produto saia. De acordo com Gabriel Paldim, é aconselhável que o processo seja realizado à noite e, além disso, ele afirma que todo o procedimento ajuda a devolver a oleosidade necessária ao cabelo. 

“A umectação é fundamental para os cabelos danificados. O processo basicamente vai ser uma reposição do óleo natural do cabelo, entende? Além do sol, chapinha e secador, os xampus hoje em dia acabam tirando também esse óleo natural”, revelou.

 

Quais produtos podem me ajudar?  

Depois de saber de todo o processo, você deve estar se perguntando quais serão os itens básicos para fazer esse processo de umectação. Dentre tantos, o óleo de coco, que é simples de ser encontrado no supermercado, ajuda o cabelo a ficar macio e oleoso. Ele tem nutrientes que deixam os fios menos secos e ásperos; 

- Além do óleo de coco, o óleo de alecrim, óleo de argan, óleo de jojoba e o óleo de silicones nobres ajudam a controlar e fazer a manutenção da oleosidade dos fios, principalmente após um dia de exposição intensa do sol.


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