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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Fadiga excessiva pode ser uma doença crônica, saiba mais

 Estudo científico do doutor em neurociências Fabiano de Abreu analisa a relação entre a fadiga e as disfunções neuronais na sociedade contemporânea 

 

Um artigo científico escrito sobre fadiga e dopamina pelo PhD neurocientista, biólogo e antropólogo Prof. Dr. Fabiano de Abreu analisa a relação entre essa primeira e as disfunções neuronais. Todos os seres humanos vivem a fadiga, um mal resultante da disfunção dos seguintes hormônios: a dopamina, relacionada a sensação de prazer e o cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”.  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que a fadiga é dividida em etapas de acordo com os estímulos que a provocam. A fadiga muscular, por exemplo, é resultado da atividade física excessiva. Há também a fadiga mental, que advém da atividade constante de transmissão e recepção de informação. Todavia, quando a fadiga torna-se recorrente, manifestando-se de forma exacerbada, ela passa a ser considerada como Síndrome da Fadiga Crônica (SFC).  

De acordo com o PhD neurocientista e biólogo  Dr. Fabiano de Abreu: “não existe uma resposta concreta para como se dá essa doença. Entretanto, alguns estudos apontam que pode ser resultado da ação dos neurotransmissores”, explica o especialista em neurociência Os neurotransmissores agem como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios e as outras células do corpo.  

As atividades desempenhadas pelo indivíduo e os estímulos gerados promovem influência direta na atividade dos neurotransmissores. Portanto, a nossa forma de vida e organização social está diretamente relacionada com o funcionamento cerebral.  

A pesquisa sobre este assunto também foi tema de sua coluna na revista médica e científica News Lab. Ele aproveitou para explicar que em até 12 mil anos atrás, o homem vivia exaustivamente na caça de animais perigosos e coleta para a sua sobrevivência. Nesta fase da história, o hominídeo não era parte do topo da cadeia alimentar. Após o homem se tornar o topo da cadeia alimentar e viver a revolução tecnológica, sua atividade cerebral foi alterada drasticamente.  

"Houve uma evolução tecnológica, não uma evolução cerebral. Ao invés de beneficiar a inteligência e capacidade cognitiva, os hábitos comportamentais contemporâneos, como o mau uso da internet, estão diminuindo a inteligência humana”, pontua Fabiano de Abreu, autor de estudos sobre como o mau uso da internet está deixando as pessoas menos inteligentes 

O neurocientista Fabiano de Abreu constata em seu artigo que a mente do homem contemporâneo vive sobrecarregada de informação de uma forma nunca vista antes. Uma das consequências é a Síndrome de Fadiga Crônica decorrente do abuso de informações ininterruptas, uma doença que prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo.  

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica - Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos.

 

Vitiligo: dermatologista comenta mitos e verdades

Dr. Alberto Cordeiro fala sobre a doença de pele que afeta participante do BBB22

 

Um dos assuntos mais comentados da semana é a estreia do reality Big Brother Brasil, junto com ele surgiu a curiosidade sobre o Vitiligo, condição de pele que afeta a participante Natália. Para comentar mitos e verdades sobre a doença, o dermatologista Dr. Alberto Cordeiro lista os cuidados e explica o processo hipopigmentação que resulta nas manchas na pele.

 

É contagioso?

Mito. O vitiligo é uma doença autoimune que provoca da despigmentação da pele. O vitiligo pode aparecer por diversos fatores como histórico genético e combinação de outras doenças autoimunes, mas sabe-se que fatores como estresse e lesões da pele pode agravar a condição de quem já possui a pré-disposição genética. O que acontece é que o organismo de quem vitiligo acaba não reconhecendo e destruindo os melanócitos, que são as células que produzem a melanina.


Tem cura?

Mito. Ainda não temos nenhum medicamento ou tratamento que seja capaz de curar o vitiligo. No entanto, há métodos terapêuticos podem amenizar as manchas. Exemplos: fototerapia, laser e cirurgia. É importante ressaltar que todo e qualquer tipo de tratamento ser prescrito e acompanhado por um dermatologista.

 

Quais os principais cuidados?

Deve-se evitar os fatores que possam causar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes. É ideal evitar o uso de roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e reduzir a exposição ao sol. Controlar o estresse é outra medida necessária.

 

Causa coceira?

Mito. Não há relação direta, mas há relatos de maior sensibilidade nas áreas de hipopigmentação.

 

É comum acontecer?

Cerca de 2% da população mundial tem vitiligo, é a mesma incidência da psoríase e da dermatite atópica, por exemplo. Sendo 60% das pessoas tiveram sintomas antes de completar 20 anos de idade, o caso da participante Natália que relatou que no caso dela foi aos 9 anos. 

 

Dr. Alberto Cordeiro - Dermatologista especializado em estética e cosmiatria, está à frente da Clínica Hōraios, centro de beleza, saúde e bem-estar que oferece uma experiência única para os pacientes, inaugurado em dezembro de 2016. Localizada na Vila Nova Conceição, em São Paulo, a Clínica Hōraios conta com uma de procedimentos para cuidados faciais, corporais e capilares, além de contar com um núcleo de nutrologia para associação de abordagens e tratamentos. Com combinação de técnicas exclusivas, são propostos diversos tratamentos para potencializar a beleza de cada pessoa.

@albertopcordeiro

@clinicahoraios


 

Academia da Face

@academiadafacebrasil


Gripe no verão: saiba quais os principais sintomas e entenda como proteger a sua família

 

Considerada por muitos a estação mais esperada do ano, o verão remete ao descanso, atividades ao ar livre e, principalmente, muitos momentos em família.

 

No entanto, os casos de gripe têm aumentado gradativamente1 nos últimos meses, assim como o resfriado, que pode ser causado por mais de 200 vírus, sendo o rinovírus2, o mais comum.

 

Com sintomas similares à Covid-19, Benegrip® explica os principais sintomas das doenças e te ajuda a prevenir a sua família para um verão sem convidados indesejados.

 

1.     Febre: Quando o organismo é afetado por alguma doença, o primeiro sinal de defesa é a elevação da temperatura corporal acima de 37,8 C°, caracterizando esse sintoma.3


2.     Dor no corpo: Associada a processos inflamatórios ou infecciosos, como a gripe e a dengue, a dor no corpo acontece devido à desidratação do corpo, que está trabalhando para combater algum vírus ou outra doença.3


3.     Coriza4 e congestão nasal5: Presente quando há inflamação das fossas nasais, comumente conhecida como corrimento nasal, a coriza é transparente nos casos de gripe. A congestão, por sua vez, ocorre quando o tecido nasal inflama e dificulta o processo de respiração.


4.     Tosse: Ocorre principalmente pela garganta inflamada, tentando eliminar as obstruções do sistema respitarório.6

 

Além de se atentar aos principais sintomas das doenças respiratórias e saber diferenciá-las, o aumento da imunidade durante este período é imprescindível. Adicione na sua rotina hábitos como a prática de uma alimentação adequada, exercícios físicos regulares e a manutenção do bem-estar, são atitudes que ajudam o organismo a se abastecer de nutrientes e substâncias corretas para que assim, o sistema imunológico promova uma resposta adequada para o corpo se manter forte, saudável e com a imunidade em alta. Com esses quesitos, há mais chances de combater o vírus da maneira certa e ainda proporcionar uma rápida recuperação.7

 

COVID-19 ou gripe? Mesmo com sintomas semelhantes, a COVID-19 também se manifesta pela perda de olfato e paladar. Neste caso, o ideal é manter-se isolado a partir da manifestação dos sintomas e consultar um médico de confiança. Vacinar-se e cuidar da imunidade previne a disseminação da doença, casos graves e internações.

 

 

 

Benegrip

www.benegrip.com.br

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.      https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/epidemia-de-gripe-no-rio-de-janeiro-poe-mg-es-e-sp-em-alerta/ Acesso em 15/12/2021

2.      https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7039/resfriado_comum.htm Acesso em 15/12/2021 Acesso em 15/12/2021

3.      https://www.benegrip.com.br/saude/sintomas-gripe/febre-e-dores-no-corpo-aparecem-de-forma-subita-em-quadros-de-gripe/ Acesso em 22/12/2021

4.      https://www.benegrip.com.br/saude/tratamentos-gripe/o-que-e-bom-para-coriza/ Acesso em 22/12/2021

5.      https://www.benegrip.com.br/saude/sintomas-gripe/o-que-e-bom-para-nariz-entupido/ Acesso em 22/12/2021

6.      https://www.benegrip.com.br/saude/sintomas-gripe/sintomas-de-gripe-forte/ Acesso em 22/12/2021

7.      https://www.benegrip.com.br/saude/prevencao-gripe/como-manter-a-imunidade-alta/ Acesso em 22/12/2021


Taxa de cesáreas têm redução de 1,8% na saúde suplementar

Estudo especial do IESS aponta dados relacionados a partos no Brasil e analisa modelos adotados no mundo

 

O número de cesáreas nas operadoras de planos de saúde caiu de 84,5% em 2013 e para 82,7% em 2020 (-1,8%), de acordo com o Texto de Discussão n° 85 “O Parto Adequado: evidências científicas e os seus desdobramentos no Brasil e no Mundo”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Nesse período, a maior retração foi registrada entre as operadoras de grande porte (-2,7%). Entre as de pequeno e médio porte, as diminuições nesse tipo de procedimento foram de 2,1% e 0,6%, respectivamente. 

Apesar da redução no período, a porcentagem de realização de cesarianas ainda é alta no Brasil. Para se ter uma base, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite como taxa ideal o percentual entre 10% e 15% em relação ao total de partos realizados.

 

Parto Adequado 

A cesárea é recomendada, apenas, em situações em que há complicações no parto. Quando realizada sem indicação, pode acarretar prejuízos para a saúde da mãe ou do bebê com o aumento dos riscos de comorbidades e mortalidade de ambos. 

“A proporção de partos via cesárea na saúde pública no Brasil é muito alta, e na saúde suplementar é ainda mais alta, entre as mais altas do mundo. A via cesariana salva vidas nas complicações do parto, que costumam ocorrer com frequências entre 10% e 15%. Por isso, a consideração da OMS da taxa ideal ou aceitável de partos cesáreos. Mas, quando realizado sem indicação, os mais altos riscos da via cesariana superam os benefícios, e essa não deveria ser a via escolhida. É preciso disseminar a informação dos riscos e adotar políticas que sempre estimulem a via normal de parto na ausência de complicações. Nesse sentido, é importante uma gestação assistida e saudável, como recomendado no Programa Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse programa já contribuiu para que cerca de 20 mil cesáreas desnecessárias fossem evitadas nos hospitais que aderiram à iniciativa”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS. 

O Parto Adequado visa estabelecer uma jornada mais eficiente para a gestante, desde o pré-natal até o pós-parto e tem contribuído para o aumento da proporção dos partos normais. De acordo com dados da ANS, os hospitais que aderiram ao programa, desde sua implementação, alcançaram resultados positivos. De 2017 a 2019, houve aumento de 33% para 37% nos partos normais, além de redução de 18% nas internações em UTI neonatal.

 

Modelo colaborativo de parto 

O Estudo do IESS analisa, ainda, a adoção do parto colaborativo como modelo capaz de incentivar o parto normal. Adotado em países europeus, o modelo busca uma padronização dos cuidados e a humanização do parto com a adoção de assistência multidisciplinar na gestação, com a inclusão de enfermeiras obstétricas e de obstetrizes, reduzindo riscos para a saúde da mãe e bebê. 

A maioria dos países da Europa trabalham com o modelo multidisciplinar e apresentam os menores indicadores de mortalidade. De acordo com dados da OMS, o Reino Unido apresenta uma das menores taxa de mortalidade materna no mundo, 7 por 100 mil nascidos vivos (2017) e de mortalidade infantil 2,8 por 1.000 nascidos vivos (2019).

 

Veja a íntegra do relatório no portal do IESS.

 

 Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS


Janeiro Roxo alerta para conscientização sobre a hanseníase

Doença estigmatizada ainda é cercada por mitos, mas tem tratamento e cura
 

Ao longo dos tempos, a hanseníase foi cercada por mitos e preconceitos. Neste ano, para a campanha comemorada no dia 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o tema “Precisamos falar sobre Hanseníase”, devido a necessidade de informação sobre a doença. O objetivo é o de reduzir a detecção de novos casos, abordar incapacidades físicas - especialmente entre crianças -, e combater o estigma e discriminação em países endêmicos. 

Hoje, graças ao avanço da ciência, a enfermidade tem cura. Para o coordenador e especialista no curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Wilder Moggi, é importante saber sobre o modo de reconhecê-la, além dos procedimentos que podem ser adotados para a recuperação. “Embora o contágio se dê pelas vias respiratórias, a hanseníase evolui de forma lenta no organismo. Por esse motivo, torna-se uma doença crônica, no qual é possível observar lesões na pele e mucosas, atrofia de mãos e pés e uma acentuada diminuição na força muscular”, explica o docente. 

Quando o médico bacteriologista norueguês Gerhard Hansen descobriu o bacilo Mycobacterium Leprae, a bactéria passou a ser conhecida como hanseníase, o que causou a exclusão do convívio social de pessoas contaminadas que eram levadas para confinamento em colônias. A molécula se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais levam em torno de cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). 

 

Reconhecimento e tratamento da doença 

De acordo com Moggi, a detecção e o tratamento precoces são essenciais para que o paciente evolua sem sequelas e para diminuir a chance de transmissão para outras pessoas, em especial aquelas com quem convive regularmente. “Um dos sinais e sintomas são: manchas avermelhadas, nodulações ou caroços, ressecamento dos olhos, câimbra, formigamento e perda de sensibilidade e diminuição da força muscular. Quando os casos não são tratados no início dos primeiros indícios, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes.”, ressalta.

No mês de conscientização, um dos grandes desafios é informar que o tratamento ocorre de forma simples e gratuita, com a integração de serviços de saúde para seu combate. “É fundamental o diagnóstico em estágio inicial para começar a terapia com antibióticos, que pode ser realizada sem custos em postos de saúde da região do portador, durante seis meses. Assim, é possível interromper a cadeia de transmissão e impedir complicações e incapacidades do enfermo”, explica o especialista.

 

 Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br


“Risada de porco” pode indicar algum problema de saúde?

Especialista do Hospital Paulista tira dúvidas sobre o tema, que ganhou destaque com participante do BBB


Você já deve ter passado pela seguinte situação: reunido com amigos, em um momento de descontração, alguém solta aquela risada parecida com um ronco de um porco. O problema, que pode ser divertido para uns e constrangedor para outros, ganhou destaque recentemente, na última edição do reality show Big Brother Brasil, graças à gargalhada bastante característica do participante Eliezer.
 

Questionado pelos colegas da casa, que acharam que o designer estava brincando, o brother explicou que sempre teve a tal “risada de porquinho”, algo que considerava normal.

Mas será que é normal mesmo? O médico Arnaldo Braga Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica o porquê de algumas pessoas riem desse jeito.
 

“A risada com escape de ar pela garganta, como é chamado esse tipo de gargalhada, pode acontecer por diversos motivos. Entre eles a obstrução nasal por algum desvio de septo ou aumento das carnes esponjosas, flacidez ou malformações no palato mole, quando a pessoa não consegue fechar a comunicação da passagem de ar entre a garganta e o nariz”, explica.

 

O problema é grave? 

De acordo com o especialista, a “risada de porco” não é um problema grave, porém, é necessário atenção, já que existe uma ligação com distúrbios respiratórios, como ronco noturno e/ou apneia de sono, respiração oral associada à dificuldade de praticar esportes e cansaço acima do normal. 

“Caso o escape de ar esteja associado a quaisquer destas dificuldades respiratórias, deve-se, sim, procurar um otorrino para avaliação.”

 

Tratamentos 

Apesar de divertida, a risada incomum pode ser desagradável para a pessoa que sofre com o escape de ar pela garganta. Dr. Tamiso ressalta que existem tratamentos e até cirurgias para resolver o problema. 

Conforme o especialista, apenas por meio de exames específicos é possível chegar à real causa da recirculação de ar. Caso seja um problema anatômico, como desvios de septo e palato curto, os procedimentos cirúrgicos podem ser indicados. 

“A fonoterapia, em conjunto, feita através de exercícios de fortificação da musculatura, possui ótimos resultados, capazes de acabar com os constrangimentos causados pelas ‘risadas de porquinho’”, finaliza o médico.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


JÁ IMAGINOU O SEU EVENTO NO METAVERSO?

A ideia de um mundo em que o real e o digital se misturam sob o nome de metaverso surgiu na literatura há cerca de 20 anos, mas a decisão tomada em outubro passado pelo Facebook, de mudar seu nome para Meta, colocou esse conceito como um novo filão de negócios na área da tecnologia. E um dos setores que poderá mergulhar fundo no metaverso é o de eventos. 

Como especialista em reunir pessoas, o setor de eventos terá no metaverso uma ferramenta preciosa para interação do público com produtos e serviços por meio da tecnologia. Os eventos virtuais, que ganharam enorme relevância nestes dois últimos anos devido à pandemia, criam experiências no mundo digital mais próximas à realidade, no que já está sendo chamado de “metaevento”. 

Abre-se, dessa forma, a possibilidade de unir elementos virtuais com aquelas experiências próprias dos eventos presenciais. Com sua capacidade de reunir tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual, criptomoedas e redes sociais, o metaverso permitirá experiências sensoriais mais próximas do mundo físico. 

Feiras, congressos, shows ou qualquer outro tipo de evento poderão ter suas versões presenciais, virtuais, ou híbridas com o uso dos recursos do metaverso, gerando uma sensação imersiva nos participantes. 

Usando óculos de realidade aumentada, realidade virtual e um fone de ouvido, o participante de um evento imerge no mundo digital para se aproximar de uma experiência presencial.  

Em um evento presencial, por exemplo, o uso dos recursos do metaverso permitiria a inserção de informações digitais dentro de um ambiente físico. Produtos e serviços apresentados fisicamente podem ter suas representações digitais acessadas pelos participantes do evento por meio de óculos de realidade aumentada. 

Num evento híbrido, pessoas poderão estar fisicamente presentes em um determinado espaço lado a lado com a representação em 3D de participantes que estão em suas próprias casas ou escritórios. Imagine estar em show e ter a imagem de um amigo que mora em outro país projetada ao seu lado. Essa é uma possibilidade com o metaverso. 

No estágio atual, o metaverso pode ainda parecer algo abstrato, mas com o avanço das big techs nesse terreno, e a aplicação de seus conceitos para um público mais amplo, é apenas questão de tempo para que o metaverso seja incorporado à rotina de pessoas e empresas em todo o mundo. 

 


Juliana Vilela - Proprietária da agência Efettiva Comunicação e Eventos 

 Instagram:  

@juliana.vilela10  

@efettiva_eventos   

E-mail: juliana@efettiva.com.br 


Taxa de cesáreas têm redução de 1,8% na saúde suplementar

Estudo especial do IESS aponta dados relacionados a partos no Brasil e analisa modelos adotados no mundo

 

O número de cesáreas nas operadoras de planos de saúde caiu de 84,5% em 2013 e para 82,7% em 2020 (-1,8%), de acordo com o Texto de Discussão n° 85 “O Parto Adequado: evidências científicas e os seus desdobramentos no Brasil e no Mundo”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Nesse período, a maior retração foi registrada entre as operadoras de grande porte (-2,7%). Entre as de pequeno e médio porte, as diminuições nesse tipo de procedimento foram de 2,1% e 0,6%, respectivamente. 

Apesar da redução no período, a porcentagem de realização de cesarianas ainda é alta no Brasil. Para se ter uma base, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite como taxa ideal o percentual entre 10% e 15% em relação ao total de partos realizados.

 

Parto Adequado 

A cesárea é recomendada, apenas, em situações em que há complicações no parto. Quando realizada sem indicação, pode acarretar prejuízos para a saúde da mãe ou do bebê com o aumento dos riscos de comorbidades e mortalidade de ambos. 

“A proporção de partos via cesárea na saúde pública no Brasil é muito alta, e na saúde suplementar é ainda mais alta, entre as mais altas do mundo. A via cesariana salva vidas nas complicações do parto, que costumam ocorrer com frequências entre 10% e 15%. Por isso, a consideração da OMS da taxa ideal ou aceitável de partos cesáreos. Mas, quando realizado sem indicação, os mais altos riscos da via cesariana superam os benefícios, e essa não deveria ser a via escolhida. É preciso disseminar a informação dos riscos e adotar políticas que sempre estimulem a via normal de parto na ausência de complicações. Nesse sentido, é importante uma gestação assistida e saudável, como recomendado no Programa Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse programa já contribuiu para que cerca de 20 mil cesáreas desnecessárias fossem evitadas nos hospitais que aderiram à iniciativa”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS. 

O Parto Adequado visa estabelecer uma jornada mais eficiente para a gestante, desde o pré-natal até o pós-parto e tem contribuído para o aumento da proporção dos partos normais. De acordo com dados da ANS, os hospitais que aderiram ao programa, desde sua implementação, alcançaram resultados positivos. De 2017 a 2019, houve aumento de 33% para 37% nos partos normais, além de redução de 18% nas internações em UTI neonatal.

 

Modelo colaborativo de parto 

O Estudo do IESS analisa, ainda, a adoção do parto colaborativo como modelo capaz de incentivar o parto normal. Adotado em países europeus, o modelo busca uma padronização dos cuidados e a humanização do parto com a adoção de assistência multidisciplinar na gestação, com a inclusão de enfermeiras obstétricas e de obstetrizes, reduzindo riscos para a saúde da mãe e bebê. 

A maioria dos países da Europa trabalham com o modelo multidisciplinar e apresentam os menores indicadores de mortalidade. De acordo com dados da OMS, o Reino Unido apresenta uma das menores taxa de mortalidade materna no mundo, 7 por 100 mil nascidos vivos (2017) e de mortalidade infantil 2,8 por 1.000 nascidos vivos (2019). 

Veja a íntegra do relatório no portal do IESS.

 

 Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS

 

Federação Partidária: mudanças e futuro

A essência da democracia são os partidos políticos, uma vez que o legislador constituinte estabelece uma multiplicidade de funções que os torna membros centrais do sistema político. Vale destacar que os partidos são protagonistas do processo eleitoral, da representação popular, sendo o instrumento de intermediação entre a sociedade e o Estado.  

Em 28 de setembro de 2021, o Presidente da República promulgou a Lei n º14.208, a qual altera a Lei dos Partidos Políticos (Lei n º. 9.504/97) para instituir as federações de partidos políticos, trazendo em seu artigo 1 º, a mudança que incluiu na norma de regência o “Art. 11-A. Dois ou mais partidos políticos poderão reunir-se em federação, a qual, após sua constituição e respectivo registro perante o Tribunal Superior Eleitoral, atuará como se fosse uma única agremiação partidária”. 

A referida mudança trouxe dentre os aspectos de que a constituição da Federação Partidária, além do seu registro junto ao TSE até a data das convenções, está estaria em obrigatoriedade de continuidade dos partidos nela filiados, pelo prazo de quatro anos subsequentes das eleições, sendo este um dos pontos nevrálgicos. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano eleitoral pretende votar a validade da Federação Partidária, apontando a constitucionalidade ou não da norma ordinária. 

Um partido político é dotado de ideologia, pluralismo de pensamento, estatuto e um governo quando eleito e com a composição governamental a sua base poderá ter uma modificação de apoiadores, ocorrendo com isso um conflito com a Federação Partidária. 

A Constituição Federal não prevê a figura da Federação Partidária, sendo assegurado no artigo 17, a, criação, fusão e incorporação de partidos, a sua instituição por lei ordinária não encontra resguardo constitucional e, segundo Marcus Vinicius Furtado Coelho, aponta que as agremiações partidárias, possuem uma diversidade de opiniões e as divisões entre eles versam sobre o fator social que entendem ser mais importante e objetiva, que pode ser o econômico, o social, o religioso, o ambiental e não raras vezes esses fatores comportam-se, ou complementam-se. 

Portanto, o prazo de manutenção de quatro anos, diferentemente da coligação que possui finalidade exclusiva do pleito eleitoral, viola a efetividade dos princípios da natureza partidária, sendo que o Supremo se manifestará sobre a possibilidade da constitucionalidade desta norma.

 

 

Marcelo Aith - advogado, Latin Legum Magister (LL.M) em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa – IDP, especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca,  professor convidado da Escola Paulista de Direito e presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Econômico da ABRACRIM-SP.

 

Antonio Aparecido Belarmino Junior - advogado, Mestre em Direito Penal e Ciências Criminais pela Universidad de Sevilla – Espanha, Pós-graduado em Ciências Criminais pela FDRP/USP, Presidente da ABRACRIM – SP (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas no Estado de São Paulo), professor universitário em nível de Pós-Graduação, autor, parecerista em revistas jurídicas e palestrante.


São Paulo: 468 anos em números e tecnologia

Plataforma de big data da Neoway traz dados e curiosidades sobre a cidade paulistana

 

O município de São Paulo completa 468 anos e é um dos principais polos econômicos e culturais da América Latina. Mesmo com dois anos de pandemia, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência, aponta que, até setembro do ano passado, foram criados mais de 322 mil empregos na cidade.

 

Não é de hoje que São Paulo figura como a terra das oportunidades. Um levantamento elaborado pela Urban Systems elegeu a capital paulista como o melhor lugar para se fazer negócios no Brasil considerando os setores de comércio, educação e mercado imobiliário. É na cidade de São Paulo que grandes corporações investem, descobrem, desenvolvem e testam negócios inovadores e tendências.

 

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics da América Latina, traz dados e curiosidades de algumas das principais regiões paulistanas. De acordo com Fernanda Baggio, Chief Marketing Officer da Neoway, apenas com tecnologia é possível acompanhar e analisar uma quantidade imensa de informações com tamanha acurácia, permitindo que decisões sejam tomadas de uma maneira mais rápida e precisa.

 

A plataforma revela, por exemplo, que existem mais de 1.9 milhão de empresas ativas na capital de São Paulo, que fatura cerca de R$ 3.6 trilhões* e emprega aproximadamente 4.4 milhões de pessoas. A avenida Paulista, um dos principais pontos turísticos da cidade, possui três quilômetros de extensão e corta seis bairros: Bela Vista, Baixo Augusta, Consolação, Paraíso, Jardim Paulista e Jardins.

 

A Faria Lima é, atualmente, o maior e mais importante centro financeiro de São Paulo. A região conta com o primeiro shopping center do Brasil, o Iguatemi, inaugurado em 1966. Até hoje, é considerado um dos principais locais de compra, na categoria prime, do país.

 

Varejo e serviços administrativos são os ramos de atividade que mais se destacam nas empresas localizadas na Barra Funda. Das quase 12 mil companhias ativas no bairro, de todas as áreas e setores, 14% foram abertas em 2020.

 

Por fim, a Praça da República, localizada na região central da cidade, conta com apenas 812 empresas que empregam quatro mil funcionários.

 

A Neoway desenvolve soluções de Big Data Analytics e Inteligência Artificial que otimizam processos e estratégias comerciais, marketing, compliance, prevenção de fraudes, análises jurídicas, gestão de créditos, entre outras.

 

Para mais informações, acesse o site da Neoway.

 

*considerado apenas as matrizes


Prazo para regularização do Simples Nacional é ampliado para 31 de março

Decisão foi tomada pelo Comitê Gestor do Simples, nesta sexta-feira (21), com participação do Sebrae. Prazo para adesão ao sistema tributário diferenciado permanece até 31 de janeiro

 

Os donos de pequenos negócios que estão com débitos com o Fisco terão mais tempo para regularizar a situação fiscal da empresa com o Simples Nacional, sistema de tributação que desburocratiza e reduz a carga tributária. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) decidiu, na manhã desta sexta-feira (21), ampliar o prazo para a regularização para o dia 31 de março. Pela regra anterior, o prazo se encerraria no último dia útil desse mês. A decisão foi proferida na primeira reunião em que o Sebrae participou do colegiado, com assento fixo conquistado após a aprovação da lei que criou o MEI Caminhoneiro. 

“Essa é uma vitória dos empreendedores que precisam desse prazo maior para regularizar seus débitos fiscais após dois anos de grandes turbulências. Além disso, esse prazo mais elástico irá beneficiar as empresas que estão com dívidas na Receita Federal e que, com o veto ao Relp, ficaram sem amparo”, observa o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Melles ainda destaca que o Sebrae continua trabalhando para que o Congresso Nacional derrube, na volta do recesso parlamentar, o veto feito pelo presidente Jair Bolsonaro ao PLP 46/2021, que prevê a criação do Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (RELP). "Poder renegociar débitos tributários nesse momento é essencial e sabemos que o Congresso continuará sendo nosso parceiro. Ser excluído do Simples Nacional pode significar a morte de milhões de pequenos negócios e, consequentemente, um aumento no desemprego no país, já que esse tem sido o segmento responsável por mais de 70% das novas vagas de emprego criadas”, enfatiza o presidente do Sebrae. 

Dados da Receita Federal revelam que 1,8 milhão de empresas estão inscritas na dívida ativa da União por débitos do Simples Nacional, das quais 160 mil são microempreendedores individuais (MEI). O valor total dos débitos do Simples Nacional inscritos na dívida ativa da União é de R$ 137,2 bilhões. De acordo com a 13ª pesquisa de Impacto do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, 66% das empresas estão endividadas, sendo que 28% encontram-se inadimplentes, o que compromete seriamente a recuperação desses negócios.  

 

Transação tributária 

Para as empresas que estão inscritas na Dívida Ativa, a  Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicou, na terça-feira (11), a Portaria 214/2022, que instituiu o Programa de Regularização Fiscal de Débitos do Simples Nacional inscritos em dívida ativada União até 31/01/2022.  O prazo para adesão ao novo Programa de Regularização Fiscal de Débitos do Simples Nacional, criado pela portaria 214/2022, termina no próximo dia 31 de março. O Programa permite ao MEI e à MPE optante do Simples Nacional, que foram afetadas pela pandemia, melhores condições de desconto e parcelamento, como entrada de 1% do valor total do débito, dividido em até oito meses. O restante pode ser parcelado em até 137 meses, sendo cada parcela determinada pelo maior valor entre 1% da receita bruta do mês imediatamente anterior e o valor correspondente à divisão do valor consolidado pela quantidade de prestações solicitadas. 

 

Orientação 

O Sebrae está realizando uma campanha de orientação para apoiar os donos de pequenos negócios na renegociação de suas dívidas. A mobilização está sendo feita no horário dos principais programas jornalísticos dos canais de TV abertos e fechados, além das emissoras jornalísticas de rádio. 

A campanha lembra que os empreendedores optantes do Simples Nacional e que tiveram a empresa desligada desse regime de tributação porque não conseguiram pagar os impostos, têm até o dia 31 de janeiro para pedir o reenquadramento. A campanha alerta que a volta ao Simples é o primeiro passo para renegociar as dívidas com a Receita. 

Para saber mais acesse o Portal do Sebrae ou do Simples Nacional.

 

Um novo futuro para o modal ferroviário com o marco legal das ferrovias

O Marco Legal das Ferrovias, projeto de lei que tramita desde 2018 sob autoria do senador José Serra (PSDB/SP) e recentemente aprovado no Senado Federal, é um símbolo para o setor ferroviário no Brasil. O símbolo vem a partir da abertura de novas possibilidades para investidores, ampliação do transporte de passageiros, bem como das diferentes modalidades de negócio, seja com vias privadas ou de uso público.

Um ponto crucial no Marco Legal é a abertura de um horizonte para investimentos, uma vez que o modal ferroviário representa, segundo dados de novembro/2021 da CNT, 14,95% da participação na matriz de movimentação de cargas no Brasil, um índice baixo se considerarmos as características geográficas propícias para o investimento no modal. Com baixa participação, esse modal, que é indicado para a movimentação de cargas de grandes volumes e baixos valores agregados, quando tem esses produtos transferidos para o transporte rodoviário, registra valores de frete fortemente impactados ante as grandes distâncias percorridas, o consumo de combustível - que pressiona ainda mais com valores elevados -, bem como o custo pela passagem por inúmeras praças de pedágio.

Se o transporte de carga ganha com o Marco Legal, um novo horizonte no transporte de passageiros se abre, uma vez que a implantação de linhas ferroviárias pode retomar o desenvolvimento urbano com o estímulo do transporte coletivo, seja em caráter municipal, metropolitano ou intermunicipal. A extensão de nossa malha ferroviária parou no tempo, enquanto as tecnologias avançam, assim como as demandas no setor. Há cidades no Brasil que sofreram com a redução das operações no modal ferroviário, a exemplo das conexões da Bahia-Minas. As localidades perderam a movimentação de passageiros, de trabalhadores e, em termos de desenvolvimento, ficaram para trás, expondo o retrato do abandono do modal ferroviário e de suas consequências na vida de milhares de brasileiros.

A política por trás desse novo momento do modal ferroviário deve ser encarada como  política de Estado que pensa no futuro da nação e não como ações contidas apenas em uma gestão, pois a descontinuidade trará danos ao desenvolvimento e à melhoria de nossa economia. O Marco Legal das Ferrovias abre espaço para que tenhamos uma matriz de transporte mais equilibrada, uma logística mais eficiente e um país cada vez mais competitivo no cenário internacional.

Um novo futuro se apresenta ao modal ferroviário com o ganho que terá ao atrair novos investimentos, beneficiando desde o produtor com melhor competitividade do seu produto até a segurança nas rodovias com a consequente redução do número de caminhões trafegando, bem como o fomento ao desenvolvimento. Investir em ferrovias não é sinônimo de desprestígio do modal rodoviário ou da minoração de empregos valiosos; investir em ferrovias é trazer uma dinâmica ainda mais eficiente ao transporte de cargas do país, criar novas possibilidades para exploração no transporte de passageiros e auxiliar no crescimento deste importante setor da economia.


Hugo Alexander Martins Pereira - engenheiro civil, mestre em Engenharia de Transportes e professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo (UP).


Com nova atualização, o Instagram se torna um ‘mundo virtual cada vez mais exclusivo’

Divulgação / MF Press Global
Jennifer de Paula, especialista em marketing digital, comenta a nova função da plataforma que prevê ferramentas para criadores de conteúdo

 

Em mais uma atualização, o Instagram demonstra que está cada minuto mais interessado em investir nos criadores de conteúdo. A novidade da vez se refere ao recurso de ‘assinaturas’, no qual ferramentas exclusivas seriam fornecidas para aqueles que assinassem o serviço, em busca de diferenciar o seus perfis dos demais para obter lucro financeiro com a plataforma. 

Entre as medidas anunciadas, o novo Instagram possibilitaria a criação de stories e lives exclusivos e também a obtenção do selo de verificação, que é desejado por criadores em todo o mundo. Para a BBA e especialista em marketing digital, Jennifer de Paula, esta é a prova de que o Instagram nunca vai parar de inovar. “Atualizações infinitas vão surgir para que ele concorra diretamente com outros aplicativos que estão em alta. É como a criação do reels, que concorre com o TikTok e agora podemos relacionar os conteúdos exclusivos monetizados com o sucesso do OnlyFans”, detalha. 

É válido ressaltar que a opinião do público é levada em consideração para definir uma atualização, visto que, anteriormente, o Instagram propôs monetizar a aba de ‘melhores amigos’, mas não deu certo. “Podemos também pensar nisso como uma possibilidade de amenizar o selo de verificação convencional, já que essa atualização promete uma forma de diferenciar o perfil assinante. É uma forma de incluir influencers menores ou que ainda não tem o selo de verificação azul”, afirma. 

De acordo com a especialista, em todos os aspectos, as atualizações do aplicativo acabam por tornar a rede social cada vez mais um mundo paralelo com linguagem, monetização e conteúdos próprios. “É um universo virtual que algumas pessoas ainda não conseguem fazer parte. Precisamos considerar que a rede social ainda é uma zona cheia de obstáculos para muitos profissionais não influentes. Logo, uma atualização como essa pode representar uma necessidade quase revolucionária de tornar o seu conteúdo algo rentável”, explica Jennifer de Paula. Para ela, os profissionais que ainda não ‘vendem’ seus serviços através das redes sociais, poderão fazer um bom uso do recurso, desde que analisem os seus respectivos posicionamentos digitais. “Precisamos nos perguntar ‘o conteúdo agrega valores, ensinamento ou bem estar para o público?’, ‘os seguidores pagariam por uma informação/conteúdo exclusivo?’, ‘o meu posicionamento atual é compatível com esse recurso?’ e caso as respostas sejam negativas, é necessário se enquadrar nesta nova era o mais rápido possível”, aconselha.


 

Jennifer de Paula - diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.


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