Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Aberto prazo de recurso para matrícula da primeira chamada das Fatecs

Nesta quarta e quinta-feira, candidato deve fazer o acerto de documentação de matrícula do Vestibular; resultado da análise sai no dia 24 de janeiro


Entre os dias 19 e 20, os candidatos devem fazer o acerto de documentação da matrícula da primeira lista de convocados do Vestibular pela interface do Sistema Acadêmico das Fatecs. A exceção é para o recurso de matrícula das Fatecs São Paulo e Guaratinguetá que será pelos sites Fatec SP e Fatec Online, respectivamente.

O resultado será divulgado em 24 de janeiro, a partir das 15 horas, após análise. Quem tiver dificuldade de acesso ao sistema de matrícula online, poderá utilizar um computador com acesso à internet que a Fatec vai disponibilizar, agendando dia e horário previamente. Para atendimento na unidade, será obrigatório o uso de máscara de proteção facial e também respeitar as demais medidas de proteção do Protocolo Sanitário Institucional do Centro Paula Souza (CPS).

A segunda relação de convocados do processo seletivo das Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatecs) para o primeiro semestre de 2022 será divulgada no dia 31 de janeiro, a partir das 15 horas, pelo site vestibularfatec.com.br. Se as vagas não forem preenchidas, novas convocações serão enviadas ao e-mail pessoal do candidato, cadastrado para o recebimento das notificações do Vestibular.

É importante ressaltar que o acompanhamento das etapas do Vestibular, a verificação das listas de convocação e leitura atenta do Manual do Candidato e da Portaria são de inteira responsabilidade do candidato.

Confira as próximas datas do calendário:

19 e 20 – Prazo para acerto da documentação de matrícula da primeira chamada;

24 de janeiro, a partir das 15 horasDivulgação das matrículas deferidas e indeferidas;

31 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação da segunda chamada pelo site do Vestibular e convocação para envio dos documentos de matrícula;

1º de fevereiro Matrícula dos convocados na segunda lista e envio de documentos por meio digital;

3 de fevereiro, a partir das 15 horasDivulgação da lista de deferimento e indeferimento da segunda chamada;

4 de fevereiroPrazo para acerto da documentação de matrícula da segunda chamada;

8 de fevereiro, a partir das 15 horasDivulgação das matrículas deferidas e indeferidas da segunda chamada após acerto de documentação.

Documentos para matrícula

Para requerer a matrícula, os convocados devem fazer o upload legível dos seguintes documentos:

  • documento de identidade – RG, carteira de identidade de militar pelas Forças Armadas ou pela Polícia Militar, cédula de Registro Nacional Migratória (RNM) dentro da validade;
  • cadastro de pessoa física (CPF) ou documento contendo o número do CPF;
  • foto 3X4 de rosto recente, com fundo neutro;
  • documento de quitação com o serviço militar para brasileiros maiores de 18 anos do sexo masculino;
  • histórico escolar completo do Ensino Médio (frente e verso);
  • certificado de conclusão do Ensino Médio (frente e verso);
  • candidato transgênero que optar pelo nome social deverá preencher, durante a matrícula, uma autodeclaração sore a utilização do nome social 

Para os aprovados que concluíram o Ensino Médio por estudos equivalentes no exterior, no todo ou em parte, também é necessário o upload do parecer de equivalência de estudos realizados no exterior, emitido pela Secretaria da Educação ou Conselho Estadual de Educação (frente e verso).

Documentos em língua estrangeira deverão estar vistados pela autoridade consular brasileira no país de origem e acompanhados da respectiva tradução oficial.

Os beneficiados pelo item escolaridade pública do Sistema de Pontuação Acrescida devem fazer upload do histórico escolar ou declaração comprovando que cursaram integralmente o Ensino Médio ou EJA na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudaram.

Quem pretende obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem – mais detalhes no Manual do Candidato.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou em vestibularfatec.com.br.

 


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos..


Mais de 70% da população endividada - sete dicas para sair da situação

O Brasil fechou 2021 com uma média de 70,9% das famílias brasileiras endividadas, no maior número em 11 ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgados em 18 de janeiro. Só no mês de dezembro o patamar alcançou 76,3% do total de famílias. 

Ou seja, nunca a população brasileira recorreu tanto ao crédito. Para o especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista, Reinaldo Domingos, se for considerar que ao comprar parcelado as pessoas estão endividadas, a situação é muito mais complexa, sendo necessário para as famílias estratégias para o momento. 

Domingos conta que é essencial não entrar em desespero, analisar a situação através de um diagnóstico financeiro e assim sair definitivamente dessa situação. "É preciso evitar fazer novas dívidas antes de quitar as já existentes, tomando cuidado para não entrar numa bola de neve. O primeiro passo é mapear essas dívidas para saber o tamanho do problema e isso exige coragem e determinação", aconselha. 

"Ter dívidas não é necessariamente um problema, todos nós temos dívidas, mas não conseguir honrá-las leva à inadimplência ", complementa Reinaldo Domingos que preparou 7 orientações para sair definitivamente do vermelho e controlar os gastos com maior segurança:
 

1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento. Antes de sair se enrolando para pagar, faça um diagnóstico financeiro, para saber como pode diminuir as despesas mensais, fazendo sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso e assim sair do vermelho;
 

2- Anote durante 30 dias todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Isso inclui gastos "pequenos", que podem até ser considerado menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no final do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto. Reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar nessa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos irá reduzir ou eliminar;


3- Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar;


4- Trocar uma dívida pela outra nem sempre é a melhor alternativa. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros baixos em comparação ao cartão de crédito, cheque especial e financiamentos, já que o pagamento é retido diretamente do salário. Justamente por isso é preciso cautela, já que para quem já está com dificuldade em administrar as finanças, ter sua renda habitual reduzida pode desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, virando uma bola de neve;


5- Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas como "Eu realmente preciso desse produto?", "O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?", "Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?". Ao fazer isso, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquirida apenas por impulsividade;


6- Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para "dar a volta por cima". É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas;


7- Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida. Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista.

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Balance dá 11 dicas para curtir as férias de verão com os pets

Para um melhor conforto dos animais durante viagens e na estação mais quente do ano, algumas medidas especiais são necessárias

 

Período do ano em que as famílias costumam viajar para descansar, se refugiando na praia ou no interior, janeiro também é um mês intenso para os bichinhos. Muitos tutores necessitam levar seus pets consigo durante os momentos de lazer, mas os cuidados com eles devem ser tomados não apenas no destino final, como também durante o trajeto.  

Pensando nisso, Balance, marca de ração premium especial para cães e gatos da BRF, separou algumas dicas de como curtir as férias com seus pets. “Os cuidados com os bichinhos começam antes da própria viagem. Realizar um check-up prévio é recomendável, especialmente se seu pet utiliza medicamentos controlados. Além disso, é importante que os tutores não esqueçam a carteira de vacinação, caso seja necessário apresentá-la em alguma circunstância médica”, explica Cleber Santos, especialista em comportamento animal de Balance.  

Segundo Cleber Santos, algumas medidas são essenciais para o melhor conforto dos pets durante as viagens:

 

·         Utilize cadeirinhas, cintos de segurança ou caixas de transporte. A depender do peso do pet, escolha uma das opções. É importante fixá-las no assento do automóvel, a fim de garantir mais segurança e conforto para os bichinhos; 

·         Programe paradas regulares a cada duas horas pelo menos para que seu pet possa fazer suas necessidades. Aproveite o momento para hidratá-lo;

·         Se possível, mantenha uma temperatura amena dentro do veículo por meio do ar-condicionado, pois os pets costumam passar muito calor durante as viagens. Caso não possua, evite deixar as janelas completamente abertas. Ventos intensos são prejudiciais à saúde dos animais;

·         Caso seu bichinho possua histórico de enjoos e náuseas durante as viagens, deixo-o em jejum;

·         Não esqueça de colocar na coleira do seu pet a identificação com nome e número de telefone do tutor em caso de sua perda;


Período quente 

O verão também é um período que requer atenção especial com os pets devido as altas temperaturas. Para o especialista de Balance, algumas iniciativas podem ajudar os pets a se habituarem a esse período de forma mais leve e saudável: 

·         Hidrate adequadamente seu pet. Forneça mais água do que de costume. Os animais também sentem mais sede no verão;

·         Realize passeios externos com os animais em horários com o sol mais ameno – antes das 10h e pós 16h;

·         Fique atento ao chão em que o seu bichinho está andando. Superfícies muito quentes podem causar queimaduras nas patas; 30ºC da atmosfera, o asfalto chega a 57ºC, muito mais quente do que o indicado para passeios.

·         Caso seu pet goste muito de brincar em piscina ou no próprio mar, é recomendável sempre dar banho após essas atividades, a fim de retirar o cloro e a água salgada de seus pelos, prevenindo possíveis problemas em sua pele;

·         Para cães com pelagem excessiva, existem também tapetes que podem ser refrigerados para amenizar o calor;

·         Use protetor solar! Se o pet ficar exposto ao sol por longos períodos, na praia ou na piscina, a proteção solar é indispensável para que eles não queimem o focinho! Mas não use protetores humanos, existem cosméticos específicos para pets.

Para quem for viajar de avião ou ônibus, vale se informar sobre as regras da companhia escolhida em relação ao transporte de pets. Boa viagem!

 

 

BRF


Prepare seu pet para os espaços Pet Friendly

Nem todos os cães podem frequentar os ambientes Pet Friendly, tudo depende do seu comportamento. Um dos erros mais frequentes que os tutores cometem é levar seu pet para ambientes fechados e públicos sem prepará-los minimamente para esse local cheio de estímulos. “Se o cachorro não costuma sair de casa, passeia pouco e o levamos a um restaurante ou shopping, onde têm muitas pessoas passando, cheiro de comidas e outros cães , esperando que ele vá saber se comportar, podemos muitas vezes ter uma bela frustração”, exemplifica a mestre em Biologia Animal e adestradora da Cão de Família Adestramentos, Samara Arsego Guaragni.

O cão não preparado pode ficar uivando, latindo, pedindo atenção o tempo todo, puxando, rosnando, pulando ou chorando, querendo o tempo todo interagir com os estímulos do local Pet Friendly. “É óbvio que o cão não vai saber lidar com o montante de distrações diferentes naquele ambiente que ele nunca foi. Por isso, muitos tutores se enganam ao pensar que o cachorro vai ficar quietinho, afinal de contas em casa ele é supertranquilo, e o leva para um ambiente totalmente diferente, que não é a sua casa”, declara Samara, que trabalha há quatro anos, como sócia e adestradora da Cão de Família.

Em sua rotina de atendimentos presenciais e on-line (Brasil e exterior), realizadas com o marido Cássio Morais Loss, também biólogo e neurocientista, Samara aponta exercícios que podem ser feitos em casa, pelo próprio tutor, como um ensaio da vida lá fora. Segundo ela, é preciso começar a prepará-lo em casa para depois testar seu comportamento no restaurante ou shopping, gerando menos estresse para todo mundo.

 

Tolerância aos estímulos

A ideia é que o pet e seu tutor curtam o passeio. Então, para preparar o cachorro para esses momentos lá fora, em estabelecimentos fechados, é preciso criar uma tolerância dentro de casa. “Eu preciso incentivá-lo a tolerar os barulhos que o vizinho faz, de uma pessoa dentro da minha casa que esteja fazendo exercícios físicos, ou do prestador de serviço entrando na minha casa, para que o pet não fique ansioso, nervoso ou latindo”, explica Samara. Criando essa tolerância, o cachorro passa a ver os movimentos e as distrações em um novo ambiente com mais naturalidade, sem ficar puxando a guia, latindo ou chorando, pedindo a interação.

Além disso, é preciso tomar certos cuidados com a questão da temperatura dos locais fechados e públicos em que se vai levar o seu pet. “Normalmente são ambientes climatizados e algumas raças sentem muito o frio. Os cães de pelo curto sentem mais, pois precisam de roupinhas, como galgos, dachshund (os populares linguicinhas/salsichinhas), pinscher e chihauhau. Para essas raças, é preciso ter um pouco mais de cuidado de não levá-las para ambientes gelados sem estarem bem agasalhadas”, alerta a profissional.

Nessas situações pode-se usar colete ou uma peça mais leve. E, se no dia que for sair, o tempo não estiver muito firme e não há certeza da temperatura e do clima, pode levar junto, por precaução, uma capa de chuva para que seu pet não se molhe nem passe frio. “O cachorro não pode ficar molhado para não ter problemas de hipotermia ou doenças de pele, além de outras questões físicas de sua saúde”, destaca Samara. 

 

Exercício para criar associação positiva

Para incentivar o cachorro a tolerar certos estímulos fora de casa, cria-se uma associação legal e positiva, por exemplo, com a cama dele dentro de casa. “Incentivamos que ele suba na sua cama, durma e relaxe ali para que externamente também consiga fazer com que ele se acalme e fique tranquilo”, esclarece Samara. Para isso, existe um exercício bem simples para que ele associe a cama como um local bacana.

Pega-se um pouco da alimentação do dia, se ele estiver motivado a ela ou um petisco, e faça-o deitar no seu espaço, com as quatro patas. Subiu, recompense-o com um pouco de ração ou petisco. Tire-o da cama e faça o mesmo movimento, repetindo várias vezes. “À medida que o treinamento vai sendo realizado, o pet vai passar mais tempo na cama dele, pois vai se sentir bem e conseguir relaxar realmente. E, quando existir um movimento dentro de casa, indicamos a cama para ele se deitar lá e se acalmar”, explana a profissional.

O treino para ele relaxar dentro de casa pode ser feito em cima de sua caminha ou pode ser com um colchonete. “Assim quando saímos de casa com o pet, podemos levar junto a cama ou o colchonete, pois ele já terá uma associação bacana com esse objeto e saberá o que fazer com ele”, indica Samara. Segundo ela, o colchonete pode ser utilizado para o exercício e é mais fininho e prático de levar. O colchonete para cachorro bolsa é uma ótima opção. “É um produto interessante para treinar o cachorro dentro de casa e depois levar junto quando for sair com ele, pois vai ter o local que o seu pet tem para relaxar à palma da mão”, justifica.

 

Comportamento do tutor

Todo o exercício com o pet só terá resultado se o tutor também entender que as suas atitudes vão interferir na construção dessa tolerância. É preciso uma mudança cultural profunda por parte dos tutores referente à suas ações no dia a dia com o seu pet. “Frequentemente percebemos que eles permitem que seus pets interajam sempre que eles têm vontade. Do tipo: o cachorro ansioso ou agitado puxa a guia para ir em direção a uma pessoa, ou em direção a outro cachorro que está latindo, e o tutor permite, fazendo a vontade dele. E, sempre que se faz isso, se está recompensando ou premiando o pet por esse tipo de comportamento”, comenta Samara.

Devido a essa ‘permissão’, o cão sabe que vai interagir sempre que quiser e ficará muito agitado e ansioso para ir até uma pessoa ou outro cão durante um passeio. “Então, como esperar que o seu pet ‘escute’ o seu não, quando chegar a um restaurante ou shopping, se a vida toda o acostumou a ter interação quando ele bem queria”, questiona a adestradora.  Então, criar essas tolerâncias no cachorro, não apenas para ir a um restaurante ou shopping, é uma forma de educá-lo para a vida e para que tenha uma melhor qualidade de vida.

O animal sabendo interagir com os diversos estímulos que ele recebe ao longo de sua vida é garantia de um passeio seguro e saudável para ambos (tutor e pet). “Mas para que isso aconteça, é preciso que o tutor também mude um pouco a forma que ele tem de pensar e de ver os relacionamentos que o seu cachorro tem ou deixa de ter”, conclui a mestre em Biologia Animal.

 

Sugestões de produtos @petjr.oficial para passear com seu pet:

https://www.petjr.com.br/pet/camas-e-mantas/colchonete


Fortes chuvas requer cuidados com os pets

Médica veterinária da DogHero traz dicas para manter o bem-estar de pets e tutores 

 

No período que ocorrem fortes pancadas de chuva em várias regiões do país, um dos alertas é para o bem-estar dos pets. Tempestades e alagamentos podem ocorrer de repente e todos precisam de cuidados, inclusive os animais de estimação. 

As fortes chuvas vêm acompanhadas de raios, rajadas de vento, trovões, vendavais, granizo, enchentes e inundações, por isso toda atenção é válida quando se fala em proteger os pets e seus tutores. Um dos riscos é a exposição a microrganismos e bactérias, pois os cães podem contrair leptospirose, parasitas, intoxicações (se houver resquícios de gasolina ou pesticidas na água) e problemas de pele. Já os gatos ainda podem sofrer com a panleucopenia felina. 

“Além dos problemas conhecidos, a água da chuva pode ser uma vilã para as articulações do pet. O problema ocorre principalmente em pets mais idosos, pois a soma do corpo molhado mais as baixas temperaturas potencializam as dores nos animais de estimação”, explica a médica veterinária, Thaís Matos, da DogHero, maior empresa de serviços para pet da América Latina. 

E esses são apenas alguns exemplos dos perigos que as chuvas e inundações oferecem ao seu pet, que pode ser arrastado pela correnteza ou se machucar durante a situação de emergência. Para ajudar os tutores nessas situações desafiadoras, Thais Matos preparou três dicas que merecem atenção.

 

O perigo da água parada

Em situações extremas de enchentes e inundações, os animais não devem ter contato e nem beber água parada. Caso se molhem, é importante mantê-los secos e com as medidas profiláticas em dia. Certifique-se que a vacinação do seu pet esteja em dia e caso ele apresente febre, vômito, urina escura ou apatia procure ajuda do médico veterinário.

 

Passeios em dias chuvosos

Capas de chuva protegem os pets durante os passeios.
Caso esteja chovendo, a recomendação é esperar a chuva passar e só depois sair com o pet. Ainda assim, durante os passeios, que são indispensáveis, principalmente no verão, o tutor e o pet podem ser pegos desprevenidos pela chuva. Uma das sugestões é utilizar uma capa de chuva própria para cãezinhos, que o tutor pode encontrar em lojas especializadas para animais de estimação. Apesar do acessório proteger o corpo do pet, as patas continuam expostas, então, ao voltar para casa higienize-as e seque-as completamente, para evitar frieiras e outras doenças. Se o tempo piorar, o ideal é se abrigar em um local seguro e esperar a chuva passar.


Prepare um kit de emergência para o pet

Ao saírem de casa com o seu animal de estimação, os pais e mães de pets precisam estar preparados para os piores cenários possíveis. Caso não consigam retornar para casa, por causa da forte chuva, ter um kit de emergência é essencial. Separe a alimentação do pet (quantidade suficiente para um período de longas horas fora de casa). Caso o pet faça uso de medicações, leve-as sempre, além da água potável (importante mantê-lo hidratado enquanto estiver fora de casa). Outros itens que podem conter no kit emergencial do pet são: brinquedos (para distrair e manter a calma diante de trovões), coleira e guia (para não deixar ele escapar, pois pode se perder ou se ferir), comedor pequeno (para alimentar seu pet adequadamente), toalha e itens de higiene (para limpar as patas e secar seu pet, caso ele se molhe neste período).

 

Amenize o medo da chuva

Chuvas fortes e tempestades causam medo aos pets, os sinais de que seu animal de estimação está totalmente desconfortável com a situação são: respiração ofegante, coração acelerado, nariz quente, pupilas dilatadas, salivação excessiva, rabo entre as pernas e orelhas e cabeça baixa. Portanto, ao perceber que vai chover, o tutor pode tomar algumas medidas para amenizar a apreensão do pet, como: deixar a caminha ou casinha em um local abrigado, deixar os brinquedos à disposição (assim ele pode se distrair e prestar menos atenção na chuva) e passar muita segurança ao pet, dando carinho e falando com tom de voz de baixo. Caso o pet se esconda, tirá-lo do local não é uma boa opção, afinal é onde ele está se sentindo seguro no momento.


Cinco cuidados com os pets no verão

É importante sempre deixar disponível água fresca e gelada para os pets
Créditos: Envato


As altas temperaturas do verão podem ser bastante incômodas para os animais domésticos, visto que, diferente dos humanos, cães e gatos não possuem muitas glândulas sudoríparas. A maioria delas estão situadas nos coxins, as “almofadas” das patas, o que acaba dificultando a termorregulação dos animais, que é o controle da temperatura corporal.

Por conta disso, os pets necessitam de inúmeros cuidados especiais para que não sofram com o calor. A coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thais Costa Casagrande, destaca cinco cuidados importantíssimos com os pets durante a estação mais quente do ano.


  • Temperatura do ambiente

A coordenadora explica que a temperatura do ambiente em que o pet está é essencial para ajudá-lo no controle do calor no seu corpo. “Quando o animal se encontra em um ambiente quente, sua temperatura corporal aumenta e dificulta a termorregulação, por isso precisa estar em ambientes mais frescos para que não haja sofrimento”, aponta. Segundo Thais, mesmo a temperatura corporal dos animais domésticos sendo ligeiramente mais alta que a nossa, o ambiente ideal para eles gira em torno dos 20 a 25 graus Celsius.


  • Horário e local dos passeios

Segundo Thais, deve-se evitar os passeios com os pets em dias quentes entre 10h e 15h, bem como evitar andar por locais pavimentados. “A questão é que os cães respiram mais perto do asfalto e calçamentos e, com eles quentes, pode provocar o aumento da temperatura corporal. O ideal é realizar os passeios no início da manhã ou no final da tarde, o que também é importante para evitar o risco de câncer de pele nos animais. Caso seja necessário o passeio nesses horários de altas temperaturas, deve-se priorizar espaços com grama para evitar queimadura nas patas”, alerta.


  • Hidratação

Assim como os humanos, os pets precisam estar sempre bem hidratados, especialmente no calor. “É importante sempre deixar disponível água fresca e gelada para os animais, colocando potes em vários pontos do local e trocando-a com frequência, pois eles perdem muita água quando estão com a temperatura corporal alta”, aconselha.


  • Segurança nas viagens

Thais aponta que, para que não fiquem estressados durante uma viagem, os animais devem ser transportados com segurança e conforto. “Os pets têm que ser levados na caixa de transporte ou usar o cinto de segurança próprio para eles. Em hipótese alguma devem ir soltos no carro. Também precisam estar com todas as vacinas e os vermífugos em dia, pois estão indo para um lugar desconhecido. Além disso, é indicado que tenham uma alimentação leve para que não passem mal dentro do carro e, assim como nós, eles também precisam de pausas para ir ao banheiro e ‘esticar as pernas’ durante a viagem”, justifica. A especialista também ressalta a importância de agendar uma consulta com um médico veterinário para garantir a segurança dos pets em alguns pontos críticos. “Para animais mais agitados, é importante que sejam prescritos medicamentos corretos para acalmá-los durante o transporte. Ademais, dependendo do destino da viagem, existem algumas exigências relacionadas às guias de transporte animal, e há também a preocupação em, por exemplo, tomar a vacina específica antes de ir a uma região endêmica de leishmaniose, ou tomar os remédios para os vermes do coração antes de ir à praia”, aponta.


  • Fique atento aos sinais

Quando os pets estão sofrendo com o calor, eles dão alguns sinais que devem ser percebidos por seus tutores, conforme aponta a veterinária. “O animal que está com muito calor fica bastante inquieto, pois sempre está procurando um ambiente mais fresco. Além disso, quando deitam com a barriga inteira no chão ou de lado em um piso mais gelado, é porque estão tentando se refrescar. Outro sinal é que a sua frequência respiratória aumenta bastante, assim como a salivação. Se as mucosas orais do pet estão com cor de tijolo, muito avermelhadas, também é um sinal de alta temperatura corporal”, salienta.

A especialista elenca outras dicas importantes sobre a termorregulação dos animais. Os cães de pêlo mais longo devem ser tosados no verão para ajudá-los no controle da temperatura corporal, e os tutores de cães braquicefálicos – de focinho encurtado – devem ficar ainda mais atentos a todos os cuidados mencionados, pois eles têm ainda mais dificuldade para realizar a termorregulação.

 

 

Universidade Positivo

up.edu.br/

 

 

Janeiro branco: saiba como prevenir que a saúde mental do seu pet seja afetada

Problemas de comportamento, ansiedade, fobias e depressão são problemas que podem acometer os pets com certa frequência, especialmente aqueles que não contam com atividades físicas e mentais de forma adequada. 

Durante o primeiro mês do ano, acontece o Janeiro Branco, data voltada ao bem-estar e saúde mental de humanos e animais. A rotina do tutor pode influenciar muito na qualidade de vida do pet, como aponta um estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense. 

A pesquisa revelou que 55% dos cães de apartamento sofrem com a Síndrome de Ansiedade de Separação, um dos problemas psicológicos que mais acometem os pets e que pode ser agravada com a volta gradual ao trabalho, com o avanço da terceira dose da vacinação contra a Covid-19. 

De acordo com a pesquisa, 53% dos cães latem excessivamente, 46% possuem comportamentos destrutivos e 34% apresentam quadros depressivos. Pensando nisso, a Petlove elencou dicas de cuidados e alertas para a garantia do bem-estar animal. Confira:
 

Fique atento aos sinais!

Cansaço, apatia, falta de apetite, lambedura, latidos e miados em excesso podem indicar que algo não vai bem. Se o pet destrói objetos da casa, arranha as paredes, late sem parar ou faz xixi ou cocô onde não deve enquanto você está fora de casa, pode ser que ele sofra de ansiedade de separação, que acontece quando o cachorro não sabe lidar com a ausência dos humanos e com a falta de atividades e interação ao longo do dia.

Situações traumáticas, mudanças de ambiente e incertezas em sua rotina também podem afetar a saúde mental do pet. Por isso, é essencial que os tutores tomem decisões que pensem no animal e, idealmente, procurem a expertise de um médico-veterinário comportamentalista durante os períodos de transição.
 

Dicas de cuidado

No caso da ansiedade, existem algumas formas de fazer com que o animal não se sinta ansioso. É importante, por exemplo, ao adotar um pet, pensar na sua disponibilidade de atenção a ele, evitando deixá-lo muito tempo sozinho.

Outro fator, é que o filhote fique o suficiente com sua mãe e ninhada. A separação precoce pode gerar problemas futuros de ansiedade.

É essencial que o pet tenha uma rotina de atividade física, com passeios e brincadeiras diárias. O enriquecimento ambiental também permite que o pet se sinta mais confortável, com locais aconchegantes e brinquedos que prendam a atenção

No caso da mudança de rotina, é preciso fazer com que o pet se acostume com a ausência dos humanos, oferecendo diversas atividades para ele se ocupe neste período. Outra questão importante, é que deve-se evitar fazer muita festa quando chegar em casa, pois o animal pode associar a chegada com um momento que ele deva esperar, gerando ansiedade. Dizer tchau e parecer triste no momento de ir, também favorecem a ansiedade. Deve-se tratar chegadas e partidas como algo comum na vida do animal.

 

Petlove


Animais de estimação exigem cuidados especiais durante o verão

Especialista dá dicas para a hora do banho e do passeio com os pets, e chama atenção para raças que possuem necessidades específicas

 

Com a chegada do verão, muitas pessoas redobram os cuidados com a saúde e o bem-estar. No entanto, a mudança de temperatura esperada para a estação não afeta somente os humanos. Especialistas alertam que os animais domésticos, como cães e gatos, também exigem cuidados especiais durante esse período. Para manter a qualidade de vida dos pets, é preciso fazer adaptações em hábitos como banho e passeio ao ar livre. 

Segundo o veterinário e professor do Centro Universitário Newton Paiva, Leonardo de Rago, o banho é um dos momentos que mais geram dúvidas nos donos. Ele recomenda um a cada quinze dias, utilizando um shampoo adequado que ofereça limpeza e hidratação dos pelos. Sobre o consumo de água, ele explica que deve ser abundante, e se o pet reduzir a ingestão apesar do clima quente, é preciso procurar atendimento veterinário. 

Além disso, também é importante atentar para os horários de passeio. Segundo Leonardo, deve-se evitar os horários entre 10h e 17h, pois o asfalto alcança temperaturas que podem chegar aos 53º. “Passear com animais nas horas mais quentes do dia, principalmente em momento do ano de alta temperatura, expõe o animal a queimaduras nos coxins. Essas lesões são bem dolorosas necessitando de acompanhamento veterinário para o devido tratamento, pois muitas vezes o animal com dor não ingere água adequadamente nem se alimenta, o que pode agravar o quadro”.

 

Atenção redobrada 

Leonardo destaca ainda para a existência de riscos específicos para certas espécies, como é o caso de cães braquicefálicos (bulldog, PUG, dentre outros). “Nessa classe é muito comum que os cães apresentem angústia respiratória, ou seja, dificuldade durante o processo de passagem do ar até os pulmões. Em situação de exercício físico e calor intenso, esses animais agravam esse quadro de dificuldade e alguns podem chegar a apresentar síncope (desmaios) por baixa oxigenação tecidual”, explica Leonardo. 

O professor também chama atenção para animais pertencentes a raças originadas em países de zona temperada ou clima frio, como Shit-zu, Maltês, Yorkshire, entre outros. São espécies que sentem mais os efeitos da temperatura elevada com alta umidade. Segundo Leonardo, atitudes simples como fornecer água com uma pedrinha de gelo, por exemplo, podem aliviar muito tais efeitos térmicos.


Pets resgatados precisam de cuidados especiais, inclusive com a alimentação

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Encher a vasilha com alimento logo de imediato não é recomendável. Confira dicas!


Resgatar um cão ou gato possibilita oferecer cuidados que ele talvez nunca tenha recebido até então, como abrigo, alimentação adequada, acompanhamento veterinário e, principalmente, muito carinho e amor. 

Mas essa iniciativa exige muita responsabilidade, paciência e dedicação. “O primeiro passo é levar seu novo amigo a um médico-veterinário para verificar seu estado de saúde e realizar todos os exames necessários”, afirma Flavio Silva, médico-veterinário, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®

É importante também providenciar o alimento que será oferecido ao pet. “Uma alimentação completa e balanceada faz toda a diferença na vida dos cães e gatos resgatados. A boa nutrição proporciona saúde e bem-estar para que os pets tenham uma vida mais longa e prazerosa junto aos seus tutores”, garante Flavio. 


O especialista dá dicas sobre os cuidados na alimentação de animais resgatados:

· É importante contar com a orientação de um médico-veterinário para indicar a alimentação mais adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais de cada pet.

· Quando um cão ou gato é recolhido das ruas, o primeiro pensamento pode ser encher o comedouro para saciar sua fome. Mas, atenção: essa não é a prática mais recomendada, já que o animal muitas vezes não está acostumado a receber um grande volume de alimento de uma única vez. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia.

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®

· Se o animal estiver abaixo do peso, a nutrição adequada promoverá aos poucos ganho de peso e massa muscular, deixando-o cada vez mais ativo e saudável. Importante: não dê suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos sem orientação do veterinário.

· Não alimente o pet com refeições para humanos. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho e a cebola.

Flavio Silva reforça que os alimentos de alta qualidade, e nas quantidades certas, proporcionam a cães e gatos uma boa nutrição ao longo de toda a vida. “Tutores que têm o cuidado de oferecer alimentos completos e balanceados para seus pets, como os das categorias super premium, sem dúvida estão garantindo a eles uma vida mais saudável e feliz”, finaliza.

 


PremieRpet®

www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


Maus-tratos contra animais crescem 15,6% durante a pandemia

Em SP, lei determina que condomínios denunciem problema; Graiche explica como proceder

 

Casos de maus tratos contra animais cresceram durante a pandemia. Dados mais recentes da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mostram que, de janeiro a novembro de 2021, foram registradas 16.042 denúncias de crimes contra cães, gatos e outras espécies de estimação. No mesmo período de 2020, foram 13.887, um aumento de 15,60%.

 

Em 17 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial de São Paulo lei que obriga condomínios residenciais ou comerciais em todo o estado a denunciar maus-tratos contra animais. A partir da data da publicação, o Executivo de São Paulo tem o prazo de 30 dias para regulamentar a legislação.

 

De acordo com o texto, quando a ocorrência estiver em andamento, síndicos ou administradores devem realizar a denúncia de imediato aos órgãos de segurança pública, por meio de ligação (190) ou aplicativo.

 

Quando a violência já ocorreu, o registro deve ser feito em até 24 horas após a ciência do

fato pelo síndico, por meio eletrônico, como o portal da DEPA (http://www.ssp.sp.gov.br/depa), ou em qualquer Delegacia da Polícia Civil.

 

“A denúncia deve ter a maior quantidade de informações possível, como identificação, contato e endereço dos tutores, raça e características do animal e detalhes das provas ou indícios dos maus-tratos”, explica Luciana Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche, empresa que administra quase 800 condomínios, com mais de 90 mil unidades de apartamentos.

 

Ainda de acordo com a lei, cartazes e placas com a divulgação da lei devem ser fixados nas áreas comuns, incentivando os condôminos a notificarem à administração quando suspeitarem de algo.

 

Os trechos que previam multas em caso de descumprimento da lei e o que indicava a fiscalização pela administração pública foram vetados.


 

O que pode ser considerado maus-tratos


Segundo o artigo 32 da lei 98/9.605 (alterado pela Lei 14.064 de 29 de setembro de 2020), ao praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, a pena é detenção de três meses a um ano, e multa. O mesmo ocorre para quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

 

Quando se tratar de cão ou gato, a pena será de reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. 

Luciana pontua que sair para trabalhar e deixar os animais dentro de casa e sozinhos, não é considerado maus-tratos. “Isso é algo que acontece com a maioria da população economicamente ativa. Maus-tratos é qualquer ato de violência e de negligência que provoque dores e/ou sofrimento aos animais, a privação de direitos que prejudiquem a integridade física e mental, como falta de comida, água, falta de higienização e sem abrigo do sol e chuva”, fala a vice-presidente do Grupo Graiche. “Deixar o animal por dias a fio, como em viagens do tutor, sozinho sem água e comida é classificado como maus-tratos, principalmente se o bichinho ficar com o espaço limitado apenas na varanda”, completa.

 


Grupo Graiche


Posts mais acessados