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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Pata-de-elefante: dicas e cuidados para cultivar a espécie dentro de casa

Por ser uma planta do grupo da xerófitas, ou seja, que demanda fácil manutenção, a espécie vem se tornando, cada vez mais, queridinha dos brasileiros;

 

Para auxiliar nos cuidados, o paisagista Luciano Zanardo elencou algumas dicas e informações importantes

Na edição da CASACOR São Paulo, aberta aos visitantes, o paisagista exibe 15 exemplares de pata-de-elefante em quadrantes que foram posicionados lado a lado | Foto: Evelyn Muller


Com nome científico Beaucarnea recurvata, a Pata-de-Elefante é caracterizada pelo seu tronco singular que exerce a função de armazenar água. Isso se deve ao fato de que é uma planta originária do deserto do México, onde é preciso resistir a longos períodos de seca. Com uma beleza exótica, vem se tornando, cada vez mais, uma das espécies preferidas dos brasileiros, já que pode ser cultivada dentro de casa e não exige uma manutenção muito trabalhosa.

 

Nesta edição de 2021 da CASACOR São Paulo, o paisagista Luciano Zanardo, à frente do escritório que leva seu nome, concebeu um espaço exclusivo para expor 15 exemplares de Pata-de-Elefante em seu ambiente, nomeado como Alameda das Artes. “Além de ser uma espécie resistente e de fácil manutenção, é extremamente escultural, contribuindo para o embelezamento de qualquer ambiente”, conta Luciano.

 

Apesar de possuir essas características, alguns cuidados precisam ser tomados para que o cultivo dentro de casa seja efetivo. Por exemplo, é uma espécie que pode ser cuidada em meia-sombra, com uma irrigação moderada. A seguir, o paisagista elencou algumas outras dicas importantes. Confira!


 

Plantio em vasos 

A Pata-de-Elefante pode sim ser plantada em vasos, principalmente em ambientes residenciais, onde muitas vezes não há um espaço de terra disponível para o seu crescimento. Em relação a exposição ao sol, recomendado é que ela seja alocada em um lugar com luminosidade indireta, como uma meia sombra.

“Gosto de usar os vasos com diâmetros maiores, já que a base da espécie é muito larga e precisa de espaço para se desenvolver”, comenta o paisagista. “Entre eles, podemos escolher entre o vaso vietnamita, o de polietileno e o de cimento aramado polido, que são bem resistentes”, completa. Uma outra dica importante é a necessidade de furos para que não haja acúmulo de água, que por sua vez pode prejudicar a sobrevivência da espécie.

A planta recebeu este nome justamente por causa de sua base dilatada, que lembra muito o formato das patas do grande mamífero | Foto: Evelyn Muller


Cuidados gerais

 

Por fazerem parte do grupo das xerófitas - adaptadas para viverem em regiões de climas semiárido e desértico -, a Pata-de-Elefante demanda uma irrigação moderada, já que prefere o solo mais seco a úmido. A sua base, responsável por armazenar água, contribui para essa questão. “Para os adeptos ao urban jungle, mas que não possuem muito tempo para cuidar das plantas, essa espécie é uma das que eu mais recomendo, justamente por não exigir a rega diária”, explica Luciano Zanardo. Além disso, não é preciso se preocupar com podas e a adubação pode ser realizada apenas a cada dois meses.

 


Luciano Zanardo - A paixão pelo paisagismo surgiu quando cursou Biologia em Bauru no interior de São Paulo. Já na capital paulista, estudou na Escola Panamericana de Artes e no IBRAP (Instituto Brasileiro de Paisagismo), onde aperfeiçoou seus conhecimentos na área. Atualmente, seu escritório conta com uma equipe altamente qualificada de profissionais e também parceiros nas áreas de arquitetura e design de interiores, oferecendo estrutura necessária para garantir a qualidade de cada projeto executado. Seu trabalho tem como característica essencial a simplicidade, sem deixar de lado a sofisticação, fazendo melhor uso dos recursos naturais, o que resulta num paisagismo de bom gosto e com características sustentáveis. Some-se a isso tudo, um atendimento ágil e extremamente focado, buscando sempre trazer inovações para atender às necessidades de seus clientes. Seus projetos inspiradores, pautados pela brasilidade, denotam a importância dos jardins e a forma pela qual eles tornam nossas vidas mais prazerosas e harmônicas. 

 

Zanardo Paisagismo 

Tel. (11) 98888-6618 

www.zanardopaisagismo.com.br 

@zanardopaisagismo 


BEM-ESTAR NA HORA DO BANHO! 5 COISAS QUE AJUDAM A DEIXAR O MOMENTO MAIS RELAXANTE

Durante a correria do dia a dia, muitas pessoas encontram no banho aquela oportunidade para organizar os pensamentos, desacelerar e relaxar. E por mais que sejam só alguns minutos, existem algumas atitudes que tornam esse momento ainda mais agradável, trazendo a sensação de uma verdadeira sala de spa para o ambiente. Confira as dicas que Érico Miguel, gerente e designer de interiores da Ideia Glass, preparou sobre o assunto!


Quem disse que é preciso esperar o próximo ano chegar, para renovar as energias? Para quem encontra na hora do banho o relaxamento e bem-estar, a cromoterapia pode ajudar a aliviar ansiedade, estresse e até mesmo o cansaço, essa técnica consistem em utilizar as ondas emitidas pelas cores para melhorar o equilíbrio entre o corpo e a mente. Para colocá-la em prática, algumas atitudes simples são essenciais. "Pintura ou revestimento nas paredes, box de banho, iluminação, objetos...são muitas formas de conseguir a prática da cromoterapia no banheiro", conta Érico Miguel, gerente e designer de interiores da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens para box de banho e portas divisórias de ambientes.


USE E ABUSE DAS CORES!

As cores possuem grandes poderes para ajudar no relaxamento, aliviando, inclusive, diversos sintomas, como o estresse e tristeza. Para conseguir utilizar a prática da cromoterapia no banheiro, o ideal é abusar de tonalidades estratégicas em todo o cômodo, como paredes - seja através das pinturas, do papel de parede e revestimentos coloridos - e, até mesmo, nas cores das ferragens e roldanas do box de banho.

"Para isso, é importante observar qual sentimento é o desejado, pois cores quentes são mais estimulantes para o corpo e as frias proporcionam mais calmaria e serenidade", conta o profissional.

Segundo Érico, o mercado possui muitos itens para a decoração do banheiro que podem estimular a cromoterapia através de suas tonalidades, e que uma ótima opção são os boxes de banho com roldanas coloridas. "Os modelos com roldadas aparentes e ferragens em tonalidades como Rose, Dourado, Preto ou Cromado, podem fazer uma grande diferença na hora de relaxar durante o banho", sugere o profissional.


LUZ BRANCA, AMARELA, OU...COLORIDA!

A iluminação é outro ponto fundamental para conseguir um clima aconchegante e confortável no banheiro, mas é preciso ficar atento à tonalidade escolhida, pois cada uma oferece uma experiência diferente. A luz mais amarela, por exemplo, oferece uma sensação aconchegante, já a branca ajuda a suavizar o cômodo.

A intensidade da luz também faz diferença. "Uma dica é na hora do banho deixar apenas uma luz mais fraca acessa, como aquelas que ficam em cima do espelho da pia, fora da área de banho", indica Érico.

Já para quem não possui muita iluminação no banheiro, uma boa saída é contar com luminárias. "Na hora do banho, procure apagar as luzes do ambiente e deixar apenas a luminária acessa, que pode ser com uma lâmpada colorida para intensificar o relaxamento", recomenda.

 

INVISTA NAS FRAGRÂNCIAS

Quem não gosta de fragrâncias agradáveis nos ambientes da casa? Muito além da sensação de limpeza, os aromas, aplicados na prática de aromaterapia e aliados à água quente, uma boa iluminação e jogo de cores, podem ajudar a combater a insônia, estresse e ansiedade.

Para isso, investir em sabonetes e difusores aromatizados com essências, é uma boa alternativa. "São opções que também podem contribuir para a decoração do ambiente", comenta o profissional.


MUITO MAIS DO QUE ITENS DECORATIVOS

Os objetos de decoração podem ajudar também hora de relaxar no banho. "Para isso, é legal optar por itens como quadros, vasos de flores ou plantas naturais que se adaptam ao clima do banheiro, bandejas, cestos e diversos outros objetos que além de decorar, podem potencializar a cromoterapia no ambiente através das suas cores", conta o profissional.

Além disso, hoje existem muitas opções de chuveiros diferentes para quem deseja fazer a cromoterapia durante o banho. "Uma boa opção são os modelos que possuem led coloridos na ducha de água, que são ideias para conseguir o relaxamento através das cores. Combinando com um box com detalhes coloridos, o ambiente fica moderno e entra no conceito de spa de banho", indica Érico.

 

PLAYLIST XÔ ESTRESSE!

Uma boa música por si só já possui o poder de relaxar as pessoas e na hora do banho ela consegue deixar o momento ainda mais agradável. Para isso, é legal optar por um gênero de música mais calmo ou até mesmo playlists próprias para um momento de bem-estar, como com sons de natureza ou instrumentais.

"Para a área de banho, um produto legal que pode contribuir com o decor do espaço são as caixas de som próprias para espaços molhados, assim não tem o risco de danificar o celular", indica Érico.

 

Ideia Glass


A importância da iluminação corporativa para a produtividade

Arquiteta dá dicas sobre a melhor iluminação para cada ambiente

 

Dor nas costas e ombros, noites mal dormidas, sensibilidade à luz e estresse estão entre as principais causas de afastamento de profissionais, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Entretanto, muitas dessas questões poderiam ser prevenidas se o ambiente de trabalho fosse melhor estruturado, com mobília ergonômica, boa iluminação e espaços de interação.

 

A iluminação, por exemplo, faz toda diferença na rotina do profissional. “As tradicionais lâmpadas frias geralmente produzem um estado de alerta, sendo mais interessantes em salas de reunião. Já as lâmpadas quentes, com um tom mais amarelado, produzem uma sensação de tranquilidade e até mesmo de aconchego, sendo interessantes em ambientes de integração no escritório”, orienta a arquiteta Nathália Otoni, da Óbvio Arquitetura

 

Luz natural

Ela comenta ainda que, em ambientes corporativos, a luz natural tem papel fundamental. “É importante pensar em projetos com janelas amplas, para que a luz natural entre, e faça parte do conforto ambiental oferecido pela empresa”. 

 

Há, inclusive, diversos estudos que mostram que, com a luz natural, há redução nas dores de cabeça e diminuição do estresse e sonolência. “Além de estar diretamente ligada ao índice de satisfação dos colaboradores. E, se o sol começar a incomodar, há possibilidade de implantar um sistema de automação que regula as persianas automaticamente, controlando a luminosidade de acordo com o passar do dia”, diz a arquiteta. 

 

Por fim, Nathália explica que, antes de iniciar o planejamento luminotécnico em uma empresa, é importante levantar as diferentes tarefas que são realizadas diariamente no local, para entender quais as reais necessidades de iluminação, a fim de evitar ofuscamentos ou sombras que dificultem o cumprimento do trabalho. 

 

 

Óbvio Arquitetura


Bebê a bordo: saiba como preparar um quarto seguro e aconchegante para a chegada do seu filho

Executiva da ArqExpress, Renata Pocztaruk, traz dicas para ajudar futuros pais a planejar a decoração do quarto do bebê


Entre consultas médicas, escolha de nomes e chás de bebê, a decoração do quarto é um dos momentos mais esperados pelos pais que aguardam a chegada de um filho. Na escolha de peças para montar o melhor ambiente possível, os adultos costumam se encantar com as inúmeras opções decorativas, tendo dificuldade de decidir quais as melhores opções para o espaço. A situação fica mais complexa quando a família se depara com a importância da funcionalidade dos móveis, o espaço disponível e a necessidade de combinar itens e cores.


Para a CEO e arquiteta da ArqExpress, Renata Pocztaruk, apesar da ansiedade natural de ver o projeto pronto, montar um quarto de bebê não exige muito. Entretanto, os itens escolhidos devem ser de qualidade e com alto nível de segurança. “Preparar o quarto é uma das fases mais gostosas e divertidas da gestação, porém os pais devem se atentar à qualidade e segurança de berços, cômodas e cadeiras para amamentação. E essas peças são o suficiente para o espaço”.

Para ajudar os futuros pais, a executiva traz dicas práticas e importantes neste momento tão especial. Confira!

Planejamento - a palavra de ordem: antes de estruturar um projeto de décor para o quarto do futuro bebê, é preciso pensar na saúde financeira. Por isso, é importante pesquisar preços e entender o que se encaixa no orçamento disponível.

Móveis funcionais e seguros: antes de comprar os móveis, é importante checar a metragem do cômodo para evitar problemas com a falta de espaço. Após a medição, opte por peças que se encaixem no ambiente, mas que também ofereçam praticidade no dia a dia. A segurança é outro ponto importante. Certifique-se de que berços, cômodas e poltronas de amamentação possuem selo de segurança. “Na hora de escolher o berço, veja se os critérios de segurança atendem às exigências do INMETRO”, alerta a executiva.

Colorir é arte, com cuidado: na hora de ambientar o local, as cores geram indecisão. Antigamente era comum pintar tudo de azul ou rosa, mas os pais podem brincar com uma ampla cartela de tons. Porém, é recomendável optar por paletas neutras ou suaves, pois, além de contribuir para sensação de aconchego, as crianças pequenas são mais sensíveis às cores fortes.

Detalhes que encantam: quadros, ursos, cortinas ou mural de fotos trazem personalidade ao dormitório. Aos pais que preferem cores marcantes na decoração, vale apostar nesses tons em prateleiras, almofadas e tapetes pequenos. “Os detalhes vão fazer a diferença no resultado final. É importante balancear os elementos usados com as cores do espaço”, orienta Renata.


ArqExpress


Estação das flores: especialista apresenta 4 dicas para decorar sua casa para a primavera

Para Karla Silva, designer de interiores, optar por itens com cores vivas e estampas florais com listras são apostas certas para entrar no clima da estação


Entusiasmo, alegria e positividade são algumas das sensações facilmente atreladas à primavera, mais do que a qualquer outra estação do ano. No entanto, é comum que surjam desafios na hora de implementar a identidade no ambiente de casa. Pensando nisso, Karla Silva, designer de interiores preparou algumas dicas valiosas e que podem auxiliar nesse processo de decoração temática. 

Segundo a especialista, é época de recolher os edredons e colocar colchas mais leves. Usar jogos americanos e guardanapos mais suaves. “Quando falamos em primavera, estamos falando, quase que automaticamente, de elevação de energia. Logo, o primeiro passo para deixar um ambiente mais alegre é ter em mente dois aspectos: flores e cores”, afirma Karla. “No entanto, o segredo para incorporá-los a um determinado ambiente envolve um olhar atento e original para um espaço a fim de torná-lo acolhedor, charmoso e vivo”, complementa a designer de interiores.


Jardim indoor: uma aposta certeira de ornamentação 

Marca registrada da primavera, as flores dão um "up'' instantâneo na decoração. A vantagem dessa ornamentação é poder escolher entre uma variedade, trazendo leveza e charme ao ambiente. “Recomendo as que desidratam naturalmente! Além de embelezar o ambiente, elas não precisam ser trocadas toda hora e também não requerem muitos cuidados”, enfatiza Karla.


Cores: a aposta na versatilidade de tons 

Para aqueles que não apreciam o desabrochar das flores, a dica de Karla é apostar nas tonalidades terrosas: mostarda, barro e verde musgo. “A dica também vale para roupas de cama e toalhas”, aponta a designer.


Tecidos florais com listras: charme e acolhimento

“Flores ao vento / na cortina da janela / cores da primavera”, escreveu Alonso Alvarez com razão. Os florais com listras proporcionam um lar mais aconchegante. Karla explica que a casa fica mais charmosa, pois são estampas que remetem à sensação de acolhimento. “Pode ser na cortina, no chalé ou até na roupa de cama.  Um dos itens que mais me chamam a atenção ultimamente é um tapete floral que tenho usado e pelo qual estou completamente apaixonada”, confessa.


Aromatização de ambiente:  uma imersão olfativa na estação 

Não há nada mais prazeroso do que chegar em casa depois de um longo dia de trabalho e encontrar sua casa perfumada. As velas artificiais, difusores e aromatizantes são ótimos investimentos para quem gosta de inovar nas fragrâncias. Além disso, a dica para a estação é apostar em aromas que remetem à natureza, paz e tranquilidade. “Nesta época escolha fragrâncias florais como de rosa, camélia, lavanda, entre outras, que vão dar um frescor e toque de elegância no ar”, finaliza Karla.

 


Karla Silva - designer de interiores, influenciadora de decoração, moda e mercado imobiliário de luxo. Além disso, também é co-fundadora da BK Concept Store , autora do livro “Karla Silva - Universo da Decoração” e co-autora do livro “Do Jeito Que Está Não Vai Dar Certo”.


Outubro Rosa: Vera Cruz Hospital tem ação especial de doação de sangue

(Vera Cruz Oncologia/Foto: Matheus Campos)
Campanha "O que nos une é a solidariedade" será realizada no dia 21 de outubro, no Vera Cruz Oncologia


Doar sangue é um gesto de amor que pode salvar muitas vidas. E, para abraçar a causa, o Vera Cruz Oncologia, uma das unidades avançadas do Vera Cruz Hospital, irá realizar, no dia 21 de outubro, das 9h às 16h30, a "Campanha de doação de sangue: O que nos une é a solidariedade". A ação especial será em parceria com a H.Hemo, empresa responsável pelo banco de sangue do hospital, e faz parte das atividades realizadas pela instituição em alusão ao "Outubro Rosa", mês de prevenção ao câncer de mama.

Para participar, o doador deve preencher alguns requisitos, como: ter entre 18 e 69 anos, peso mínimo de 55kg para mulheres e 50kg para homens, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas antes da doação e estar alimentado, mas sem ingerir alimentos gordurosos. O agendamento pode ser feito pelo link hhemo.com.br/bsp/unidade-itinerante. Basta encontrar no calendário a data 21 de outubro e selecionar o horário para agendamento.

O médico hemoterapeuta do Vera Cruz Hospital, Dr. Gustavo Duarte, destaca a importância do gesto voluntário, que salva vidas. "Cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas, por isso a importância de uma mobilização cada vez mais constante", explica Duarte.

 

Hospital Vera Cruz


Instituto lança manual com orientação jurídica para pacientes oncológicos

No clima do Outubro Rosa, o Instituto Quimioterapia e Beleza lança o Manual de Orientações dos Direitos do Paciente Oncológico


Fundado por Flavia Flores em 2015, o Instituto Quimioterapia e Beleza (IQeB) tem um papel fundamental no acolhimento de milhares de mulheres em tratamento para o câncer. Desde o auxílio na recuperação da autoestima à divulgação de informações essenciais, o Instituto oferece uma rede de apoio que incentiva pacientes a alcançarem seus objetivos e passarem pelo tratamento de forma mais leve. Uma das iniciativas lançadas em homenagem ao Outubro Rosa deste ano é o Manual de Orientações dos Direitos do Paciente Oncológico.

O Manual tem como principal objetivo esclarecer as dúvidas mais frequentes relacionadas aos direitos dos pacientes oncológicos, trazendo informações essenciais para situações recorrentes. A importância de um material como esse também se dá pelo comum desconhecimento das leis que defendem o paciente oncológico, que pode passar por situações desagradáveis, principalmente no mercado de trabalho.

Uma das informações cruciais presentes no Manual, por exemplo, é sobre o auxílio-doença previsto pela Lei 8.213/91, um benefício destinado aos segurados acometidos por doenças que os deixem temporariamente incapacitados para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

O material terá 10 mil impressões que serão distribuídas gratuitamente em vinte hospitais além da sua versão digital que pode ser acessada aqui . A iniciativa faz parte do trabalho de Marília Biscuola, servidora do Ministério Público, paciente oncológica e colaboradora voluntária de assuntos jurídicos do Instituto Quimioterapia e Beleza.

"Embora tenha recebido muito apoio após o meu tratamento, também passei por muitas injustiças. A partir dessas experiências foi que surgiu a ideia do Manual, que, embora não seja pioneiro, contém assuntos menos abordados e que me afetaram diretamente durante o meu tratamento", afirma Marília.

Além disso, o IQeB mantém o maior banco de lenços do Brasil, e as ações de doação já entregaram mais de 30 mil lenços para pacientes de todo o país. Os pontos de arrecadação de lenços estão em todo o Brasil e podem ser conferidos no site do IQeB, e as doações também podem ser feitas digitalmente. Este ano, de outubro até dezembro, a DHL Express, empresa líder em logística, cuidará das coletas e entregas de lenços, além de receber doação de lenços em suas 13 lojas próprias no Brasil para serem entregues ao Banco de Lenços do Instituto Quimioterapia e Beleza. "Acreditamos que a iniciativa é uma forma muito carinhosa de promover a autoestima de mulheres que estão em tratamento. O lenço não é só um acessório bonito. Carrega uma mensagem de incentivo para a recuperação", diz Mirele Mautschke, presidente da DHL Express.

"Esse é um projeto de grande importância, e que só pode ser realizado com com o apoio e a responsabilidade social das empresas", comenta Deborah Duarte, Presidente do IQeB. Além da parceria com a DHL, o Instituto conta com a sua patrocinadora oficial, Libbs Farmacêutica, que há mais de 60 anos contribui para o propósito de que as pessoas alcancem uma vida plena.


 

Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza

O Instituto Quimioterapia e Beleza é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que promove atividades voltadas à Assistência Social, Saúde e Voluntariado e se tornou referência no apoio a pessoas que enfrentam o diagnóstico e o tratamento de diversos tipos de câncer, com informações de saúde e prevenção, beleza, autoestima e bem-estar, com a visão de "fazer mais feliz e significativa a vida de todas as pessoas que passam pelo câncer".

 

Marília Masiero Buccini Biscuola - graduada em direito, servidora do Ministério Público de São Paulo e colaboradora de assuntos jurídicos do Instituto Quimioterapia e Beleza. Aos 31 anos, enquanto planejava o primeiro filho e se preparava para um concurso público, descobriu um câncer de mama estágio I. Hoje, aos 35 anos, sem mais evidências de doença, diz que o diagnóstico virou uma chave em sua vida, aprendendo a valorizar o momento e as pequenas coisas do dia a dia. Além de superar a batalha do tratamento, superou também uma luta para conseguir assumir o seu atual cargo público, para o qual foi considerada inapta apenas pelo histórico do câncer. Essa é a razão pela qual se dedica também à causa dos direitos dos pacientes oncológicos, levando informação e conhecimento às pessoas. É responsável, junto à equipe do Instituto Quimioterapia e Beleza, pelo Manual de Direito de Pacientes Oncológicos, lançado este ano.

 

DHL - marca líder mundial no setor logístico.

Até quando usar a máscara como item de proteção?

Infectologista do Grupo São Cristóvão Saúde comenta sobre medidas de segurança após redução dos níveis de transmissão do coronavírus no Brasil


Nos últimos dias, foi noticiada a redução da taxa de transmissão do coronavírus no Brasil, sendo a menor desde início da medição, iniciada em abril de 2020. Segundo dados do Imperial College, o índice revela um ritmo de contágio em que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 60.

Porém, é extremamente necessário mantermos as outras medidas de combate ao vírus, como o uso de máscaras, o distanciamento físico, optar por espaços abertos e bem ventilados, além da higienização das mãos e o uso do álcool em gel. Afinal, quando os casos diminuem, é sinal de que estamos fazendo as coisas certas.

De acordo com Jorge Garcia Paez, infectologista do Grupo São Cristóvão Saúde, a anulação da máscara como acessório, por enquanto, ainda está fora de cogitação. "As máscaras são estratégicas no controle da pandemia, pois possuem duas funções muito importantes: reduzir a emissão de partículas contaminadas na proteção dos demais e diminuir a exposição aos vírus disseminados por aerossóis, de modo a nos proteger de quem está infectado".

Além disso, muitos questionam sobre a eficácia das máscaras de pano, muito encontradas para comércio em nosso país. Segundo o especialista, máscaras de pano bem ajustadas, ao ar livre e em áreas abertas são eficazes. Porém, quando utilizadas em ambientes fechados e com maior número de pessoas aglomeradas, elas não podem ser consideradas como itens de segurança. Assim, vale investir em máscaras N9 ouPFF2, por exemplo, pois possuem maior eficácia na proteção aerossóis, suspensos no ar em minúsculas partículas por horas e horas .

"Hoje, depois de 2 anos de pandemia, não há dúvidas de que a máscara é um dos itens mais importantes no controle da pandemia e devem sim continuar por mais algum tempo", comenta Jorge Paez. Segundo o especialista, "os países que retiraram o uso de máscara tomaram ações precipitadas e muitos estão voltando atrás. Ainda não temos uma cobertura vacinal tão grande para eliminar o uso desse acessório", esclarece.

Na visão de Dr. Paez e de outros infectologistas, o Brasil só pode iniciar a discussão sobre um possível fim do uso de máscaras quando forem registrados baixos níveis de transmissão comunitária, o que seria entre os níveis 1 e 2 da escalada da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai até 7.

Dessa forma, o método mais seguro está na manutenção dos protocolos sanitários, além do avanço da campanha de vacinação, com pelo menos 80% da população com o esquema vacinal completo e a testagem em massa, que até hoje não acontece no país e poderia traduzir os verdadeiros níveis de contágio e de casos assintomáticos.

"As infecções continuam, o risco continua e a vacinação não está em uma porcentagem ideal. Então, vamos ter que continuar com essas ações por um bom tempo ainda. Devemos continuar usando as máscaras e demais medidas não farmacológicas para nos prevenirmos e para cuidarmos dos outros", finaliza o infectologista.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Ao ‘roubar’ zinco e ferro do hospedeiro, bactéria oportunista aumenta sua virulênci

 

Pesquisadores da USP desvendaram a estratégia uada pela Chromobacterium violaceum – encontrada na água e no solo de regiões tropicais e subtropicais – para aumentar sua capacidade de replicação e infecção. Descoberta pode dar pistas para novas terapias (foto: Pete Seidel/CDC)


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desvendaram a estratégia usada pela bactéria Chromobacterium violaceum para roubar metais como zinco e ferro do organismo hospedeiro e aumentar, assim, sua virulência. A descoberta pode dar pistas para a busca de novas terapias.

Encontrado na água e no solo de regiões tropicais e subtropicais, esse bacilo é considerado um patógeno oportunista e pode causar abscessos no fígado, no pulmão e na pele, além de sepses graves em humanos e outros animais. Os principais sintomas são febre, dor abdominal, lesões cutâneas e formação de abscessos metastáticos. A via de transmissão mais comum envolve a exposição de feridas e lesões ao solo e à água contaminados.

Em estudos conduzidos na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), divulgados em três artigos entre 2019 e 2021, os cientistas mostraram que essa bactéria subverte a chamada “imunidade nutricional”, que são mecanismos das células para evitar o acesso aos metais por microrganismos invasores.

No trabalho mais recente, publicado na revista da American Society for Microbiology, o grupo mostrou como um complexo de proteínas conhecido como ZnuABC, que funciona como um sistema transportador de íons de zinco, é crítico para a virulência de C. violaceum e contribui para diversos processos fisiológicos dependentes desse metal.

A investigação, feita em parceria com a Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), teve o apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (18/01388-620/00259-817/03342-0 e 18/14737-9).

“Os três artigos contam uma história, mostrando o processo de captação de metais dos hospedeiros pela bactéria para conseguir se multiplicar e como isso é um fator de virulência. O microrganismo subverte a imunidade nutricional do hospedeiro, conseguindo assim ter acesso aos metais essenciais para qualquer organismo. Nosso grupo tem sido pioneiro em investigar os fatores de virulência dessa bactéria”, explica o professor José Freire da Silva Neto, do Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos da FMRP-USP e coordenador das pesquisas.

Entender esse processo usado pelo bacilo é importante para a busca de novas abordagens para o tratamento de infecções bacterianas, bem como o uso de moléculas que possam diminuir a virulência do patógeno. Além disso, o conhecimento sobre o “estilo de vida” da Chromobacterium em certa medida pode ser extrapolado para outras bactérias, como a Pseudomonas, que causa infecções oportunistas em pacientes hospitalizados.

“É possível usar o que descobrimos até agora para buscar moléculas que atuem nesses sistemas envolvendo zinco e ferro e reduzam a virulência da bactéria. Se ela não conseguir captar os metais com eficiência, também não será capaz de se multiplicar”, diz Silva Neto.

Estudos anteriores já mostraram que essa bactéria é resistente a vários antibióticos, sendo que os tratamentos que tiveram mais sucesso no controle das infecções foram com ciprofloxacina e meropenem.

Embora raras, as infecções são caracterizadas por rápida disseminação e alta mortalidade. Uma compilação de dados registrados entre 1952 e 2009 apontou 106 pacientes com infecções por C. violaceum. Em trabalho publicado em 2017, do grupo da FMRP-USP, uma atualização sobre os relatos clínicos em artigos apontou mais 150 casos.


O caminho

Os pesquisadores mostraram como a bactéria, introduzida em camundongos, emprega o sistema de captação de zinco (ZnuABC) para superar a limitação desse metal no hospedeiro.

A inibição de ZnuABC reduziu a virulência da bactéria nos animais. Além disso, em uma linhagem mutante de camundongos, com mudanças em ZnuABC, observou-se menor virulência e baixa capacidade de colonizar o fígado. Ficou demonstrado assim que a captação de zinco é essencial para a virulência da C. violaceum.

Em artigo publicado em outubro de 2020, também pela revista American Society for Microbiology, cujo primeiro autor era o aluno de doutorado Renato Santos, o grupo da FMRP-USP já havia mostrado o papel do regulador de captação de ferro (Fur) na fisiologia e na virulência de C. violaceum.

O importante papel do ferro também foi demonstrado em outro estudo do grupo, que teve a aluna Bianca Batista como primeira autora. Este apontou como a bactéria se utiliza de diferentes sideróforos endógenos (compostos orgânicos que atuam na captação do ferro e são produzidos naturalmente pelo organismo) para captar o metal e se estabelecer nos hospedeiros.

O artigo The zinc transporter ZnuABC is critical for the virulence of Chromobacterium violaceum and contributes to diverse zinc-dependent physiological processes, dos pesquisadores Renato E. R. S. Santos, Waldir P. da Silva Júnior, Simone Harrison, Eric P. Skaar, Walter J. Chazin e José Freire da Silva Neto, pode ser lido em https://journals.asm.org/doi/10.1128/IAI.00311-21.

 


Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/ao-roubar-zinco-e-ferro-do-hospedeiro-bacteria-oportunista-aumenta-sua-virulencia/37101/


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