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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Coletivo busca novos mercados para o pirarucu de manejo sustentável do Amazonas

Adriano Gambarini
Proposta é fortalecer cadeia produtiva que oferece carne de alta qualidade aos consumidores e gera renda justa para comunidades tradicionais que protegem a floresta


Imagine um peixe de água doce que pode pesar mais de 200 quilos e chegar a 3 metros de comprimento. Este é o pirarucu, o gigante da Amazônia, que já esteve na lista de espécies ameaçadas de extinção, mas, graças a ações coletivas de comunidades ribeirinhas e indígenas, esse quadro foi revertido. Hoje, por meio do manejo sustentável, a espécie saiu do mapa de extinção, respeitando o período certo para pesca e gerando renda justa para as populações tradicionais, além de possibilitar a conservação de milhões de hectares de floresta.

Apesar do pirarucu selvagem de manejo sustentável ser um produto de alto valor gastronômico, ecológico e social, os manejadores encontram grandes dificuldades para comercializar o pescado a um preço justo, que cubra os gastos de produção e os remunere proteção da biodiversidade em seus territórios. Desde 2018, o Coletivo do Pirarucu, uma coalizão entre associações comunitárias de manejadores de pirarucu de povos indígenas e comunidades tradicionais do Amazonas, e seus parceiros, governamentais e não governamentais, busca novos mercados que reconheçam o valor socioambiental do pescado de manejo sustentável, e paguem de forma justa as comunidades pela conservação do pirarucu e da floresta em pé.

Este grupo implementou um arranjo comercial que proporcionou um aumento de 75% do valor pago aos manejadores pelo quilo do pirarucu de manejo sustentável. Enquanto a média paga no último ano na região foi de R$4,50/Kg, o arranjo coletivo paga R$7,00/Kg, beneficiando 2.100 pessoas, que tiveram sua renda anual acrescida em R$1,2 milhão. Agora, o Coletivo do Pirarucu estuda abrir novos mercados no exterior para comercializar a carne e também a pele do pirarucu.

O projeto ainda está em fase de estudo e construção de parcerias com organizações especializadas na exportação de produtos com alto valor socioambiental, visando conquistar mercados dispostos a pagar um valor mais alto por um produto que contribui para a conservação da maior floresta tropical do mundo. No futuro, a Amazônia pode se tornar um grande centro produtor de alimentos saudáveis, que pode abastecer parte da população brasileira e global com produtos da sociobiodiversidade, é o que explica João Campos-Silva, presidente do Instituto Juruá, que faz parte do Coletivo do Pirarucu. “O que precisamos no momento é valorizar o manejo e o manejador. Em países desenvolvidos, existe uma cultura mais consolidada onde os consumidores estão dispostos a pagar mais por um produto que tem mais valor social e ambiental. Portanto, novos mercados só fazem sentido se trouxerem uma maior valorização do pescador, que está lá na ponta garantindo um alimento de qualidade e preservação. É nessa perspectiva que o Coletivo pensa na abertura de novos mercados. O maior esforço, por enquanto, tem sido na ampliação e consolidação do mercado interno”, comenta.


Manejo do pirarucu melhora a qualidade de vida de comunidades amazônicas

A comercialização do pirarucu de manejo sustentável permite que comunidades indígenas e ribeirinhas mantenham seus modos de vida tradicionais, com qualidade e em harmonia com um ambiente saudável. Em 2021, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Amazonas, liberou a pesca de mais de 4 mil peixes.

Para este ano, o manejador Diomir de Souza Santos, da Associação dos Comunitários Que Trabalham Com Desenvolvimento Sustentável no Município de Jutaí (ACJ), uma das organizações de base membro do Coletivo do Pirarucu, afirma que as expectativas são as melhores. No último ano, a pandemia de Covid-19 atrapalhou o comércio do pirarucu, pois o fechamento dos restaurantes diminuiu a compra da produção . “Além disso, houve um grande aumento do valor dos insumos, que são necessários para a realização da pesca pelos grupos de manejo, como alimentação, combustível, barco e gelo”, comenta o manejador.

O manejo sustentável do pirarucu vem mudando a realidade de muitas comunidades amazônicas. Além de contribuir para a organização comunitária, e para a proteção dos territórios, o manejo é importante fonte de renda para as populações ribeirinhas e indígenas, que investem os recursos oriundos da comercialização do pirarucu em melhorias estruturais para as comunidades e residências, e em equipamentos e insumos para a pesca e para a vigilância dos territórios.“A importância de preservar o pirarucu é justamente a garantia que você está tirando somente aquilo que o recurso é capaz de recuperar no ambiente natural. Isso garante que as comunidades tenham produção ao longo dos anos, gerando renda para os pescadores”, afirma Ana Cláudia Torres, coordenadora do Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirauá, também membro do Coletivo. Na região do Médio Rio Solimões, área de atuação do instituto, a implementação dos planos de manejo possibilitou o aumento dos estoques de pirarucu em 427% em 22 anos.

O manejo sustentável do pirarucu é regulamentado pelo IBAMA e demais órgãos responsáveis pelas áreas protegidas onde acontece a pesca (ICMBio, FUNAI e SEMA/AM). O pirarucu só pode ser pescado uma vez ao ano, em áreas definidas, e baseadas em cotas de abate emitidas para cada grupo de manejadores, sendo autorizado o abate de no máximo 30% da população de peixes adultos (acima de 1,5 metros), contados em cada ambiente de pesca nos lagos amazônicos.

“Temos a garantia de que 70% dos peixes adultos estão protegidos e permanecerão nestes sistemas naturais reproduzindo e mantendo os estoques saudáveis; além dos adultos, tem-se também nestes ambientes um enorme número de peixes juvenis, jovens e filhotes. Isso garante a sustentabilidade bioecológica da atividade - quer dizer, temos segurança que explorando o pirarucu desta forma não teremos problemas de sobreexploração, por conta de um sistema de exploração pesqueira que não respeitou estes critérios para garantir a viabilidade da pesca sem sobreexplorar os estoques, o que resultou em colocar a espécie em risco de extinção”, lembra Felipe Rossoni, indigenista da Operação Amazônia Nativa.


Gosto da Amazônia apresenta a carne de pirarucu para outras regiões do Brasil

Na Amazônia, o pirarucu é um peixe amplamente consumido há séculos, porém no resto do país, sua carne ainda é pouco conhecida. A marca coletiva Gosto da Amazônia, uma iniciativa do Coletivo do Pirarucu, nasceu como uma forma de promover a comercialização conjunta do pirarucu selvagem de manejo para públicos de outras regiões.

Para Sérgio Abdon, responsável pela área de promoção e eventos da marca coletiva Gosto da Amazônia, qualquer iniciativa que busque novos mercados consumidores deve trazer benefícios para as comunidades manejadoras. “Estamos falando de um produto ainda pouco conhecido fora da região norte do Brasil, que além de ser saboroso e muito versátil para a gastronomia, simboliza uma Amazônia produtiva, sustentável e economicamente viável. Tanto a internacionalização quanto a venda e distribuição do pirarucu selvagem de manejo em outras cidades do país também podem ajudar bastante no aprimoramento gradativo do produto, alavancado pelas normas e preferências de cada mercado”, comenta.

A Gosto da Amazônia já realizou festivais nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Em setembro, entre os dias 09 e 26, está programado para acontecer mais uma edição em Brasília, e no mês de novembro, em São Paulo. Ainda neste ano, o festival deve marcar presença no Rio Gastronomia, maior evento do segmento no país.

“Para o ano que vem, estão no nosso radar Belo Horizonte e uma atuação mais intensa em Manaus. A expectativa é fecharmos o ano com mais de 30 toneladas vendidas para fora de Manaus em 2021, período ainda muito impactado pela pandemia, uma vez que nossos principais clientes nesses mercados são os restaurantes. No ano que vem, esperamos somar a esse volume a venda para indústrias de alimentação e varejo, além de continuar em busca de um crescimento permanente junto ao setor de alimentação fora do lar”, finaliza.


Sobre o Coletivo do Pirarucu

O Coletivo do Pirarucu representa cerca de 4 mil manejadores de povos indígenas e comunidades tradicionais, das bacias dos rios Negro, Solimões, Juruá e Purus, no Amazonas, em aproximadamente 30 áreas protegidas do Amazonas, entre Reservas Extrativistas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável, Terras Indígenas e Acordos de Pesca, em 17 municípios do estado. É formado por associações de base de manejadores de pirarucu ribeirinhos e indígenas e seus parceiros governamentais e não governamentais, que trocam experiências e desenvolvem propostas e estratégias conjuntas para a valorização do manejo participativo do pirarucu e comercialização do pescado a preço justo. Em 2019, foi criada a marca coletiva Gosto da Amazônia, com o objetivo de expandir a venda do pirarucu de manejo fora da Amazônia, com a abertura do mercado para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.


Estudo amplia de 39 para 74 os modos de reprodução conhecidos dos anfíbios e cria nova classificação

Pererecas-marsupiais como a Fritziana goeldii carregam os ovos nas costas e depositam os girinos em água acumulada em bromélias ou ocos de bambu, onde eles concluem o desenvolvimento (foto: Edelcio Muscat)

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Estudo brasileiro publicado na revista Salamandra evidencia como os anfíbios são animais versáteis no que diz respeito a modos reprodutivos: seus ovos e larvas podem se desenvolver de pelo menos 74 formas diferentes.

Assinado por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o artigo compila dados disponíveis na literatura especializada e coletados pelos autores ao longo de décadas de estudo. Além disso, propõe um novo sistema de classificação dos modos reprodutivos para toda essa classe de animais composta por anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas), salamandras e cecílias (cobras-cegas).

“O sistema de classificação anterior, que dava conta só de anfíbios anuros, indicava a existência de 39 variações. Esse número já é impressionante e muito superior ao de outros vertebrados, como répteis, mamíferos e aves, mas ainda não mostrava a real diversidade reprodutiva dos anfíbios como um todo”, explica Luís Felipe Toledo, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e coordenador do estudo, que tem como primeiro autor o doutorando Carlos Henrique Luz Nunes-de-Almeida.

No total, foram analisadas estratégias de 2.171 espécies de anfíbios, incluindo 80% das famílias desses animais existentes no mundo. O subgrupo dos anuros, composto de sapos, rãs e pererecas e com 7.315 espécies conhecidas, é o mais diverso e teve 2.012 espécies representadas no estudo. Não à toa, contabiliza 71 modos de reprodução, 56 deles exclusivos.

Além da diversidade, o fato de transitarem entre ambientes terrestres e aquáticos fez com que os anuros desenvolvessem as mais variadas estratégias reprodutivas. Em várias espécies de sapos-pipa (gênero Pipa), por exemplo, as fêmeas carregam os ovos nas costas no meio aquático e os filhotes saem prontos para a vida na água, sem que haja uma fase de girino. 

No caso das pererecas-marsupiais (gênero Fritziana), as fêmeas, que são arborícolas, também carregam os ovos nas costas, mas na hora do nascimento de suas larvas procuram água acumulada em bromélias ou ocos de bambu, onde depositam os girinos, que concluem o desenvolvimento nesses ambientes aquáticos. 

Endêmica da Serra do Japi, no Estado de São Paulo, a rãzinha-da-correnteza (Hylodes japi) deposita os ovos numa câmara subaquática construída no leito de pequenos riachos, comportamento antes registrado apenas em peixes (leia mais em: agencia.fapesp.br/22809). 

Algumas espécies podem usar como ninho a água acumulada em bromélias, plantas carnívoras ou em ouriços da castanha-do-pará caídos no chão da floresta amazônica, como a perereca-de-alcatrazes (Scinax alcatraz), o sapinho Microhyla borneensis, de Bornéu, e o sapinho-da-castanha (Rhinella castaneotica), respectivamente (leia mais em: agencia.fapesp.br/23949). 

“O estudo tem impacto em várias áreas. Não só para a história natural e o comportamento animal, mas também na compreensão da evolução dos anfíbios. Ele contribui ainda com futuros trabalhos de conservação e ecologia, pois mostra como espécies de anfíbios podem ser dependentes de certos hábitats e mesmo de outras espécies, como plantas. Uma lagoa que seca ou a extinção de uma bromélia, por exemplo, podem representar o fim de algumas espécies de sapos”, exemplifica Célio Fernando Baptista Haddad, professor do Instituto de Biociências da Unesp, em Rio Claro, coautor do estudo e responsável pela classificação anterior, publicada em 2005. 

Algumas espécies têm mais facilidade para se adaptar, pois desenvolveram mais de uma estratégia para a reprodução. Esse é o caso do sapo Physalaemus spiniger, endêmico do Brasil, que pode se reproduzir de três formas distintas. A depender das condições locais, o casal pode fazer um ninho de espuma numa lagoa, no chão úmido da floresta ou dentro de uma bromélia. 

Essa plasticidade pode ser uma vantagem em cenários de mudanças climáticas, por exemplo. Se as lagoas usadas secam ou as bromélias são extintas, em tese a espécie poderia sobreviver trocando de um modo para outro. Porém, a maioria das espécies, que contam com apenas um dos 74 modos reprodutivos, é considerada ameaçada por alterações no ambiente e no clima (leia mais: agencia.fapesp.br/23217). 

 

Diversidade

O novo sistema de classificação leva em conta 11 características. Considera, por exemplo, se ocorre postura de ovos ou diretamente das larvas ou filhotes; se os ovos são postos diretamente no local, em ninhos de espuma ou de bolhas produzidos pelo próprio anfíbio.

Os ovos podem ser carregados no corpo do animal, postos em ambiente aquático (rios, riachos, poças, lagoas, água acumulada em plantas) ou na terra (em pedras, encostas e mesmo em cupinzeiros). O sistema considera ainda se ocorre algum cuidado parental, como alimentação dos filhotes pelo pai ou pela mãe. As cecílias progenitoras das espécies Boulengerula taitanus e Siphonops annulatus, por exemplo, alimentam seus filhotes com a própria pele.

“A diversidade de modos de reprodução surgiu por pressões seletivas, como competição e predação. Uma lagoa, por exemplo, é um ambiente muito perigoso, cheio de predadores, como peixes, larvas de libélula e outros girinos carnívoros. Quando uma espécie consegue desovar fora da lagoa, numa folha pendurada acima dela, os ovos podem escapar de todos aqueles predadores aquáticos e o girino cai na água quando estiver pronto”, exemplifica Toledo.

Algumas espécies simplesmente pularam a fase larval e nem sequer saem da terra durante todo o ciclo de vida. A superfamília Brachycephaloidea, com mais de 1.100 espécies, entre elas o sapinho-pingo-de-ouro (Brachycephalus rotenbergae), se reproduz pelo chamado desenvolvimento direto. O filhote nasce do ovo como uma miniatura do adulto, pronto para a vida no chão da floresta, sendo suprimida a fase de girino.

Por conta de tamanha diversidade e das constantes descobertas, os pesquisadores ressaltam que o trabalho não é definitivo. Pelo contrário, a publicação abre caminho para que novos modos reprodutivos sejam descritos não só para os anfíbios, como para os outros vertebrados. A ideia é que o sistema possa incluir peixes, répteis, mamíferos e aves – e até mesmo ser adaptado para acrescentar novos grupos e modos de reprodução.

O trabalho é resultado de diferentes projetos de pesquisa ao longo dos anos, muitos deles apoiados pela FAPESP (08/50325-511/51694-714/23388-719/18335-513/50741-714/50342-8).

O artigo A revised classification of the amphibian reproductive modes, de Carlos Henrique Luz Nunes-de-Almeida, Célio Fernando Baptista Haddad e Luís Felipe Toledo, pode ser lido em: www.salamandra-journal.com/index.php/home/contents/2021-vol-57/2054-nunes-de-almeida-c-h-l-c-f-b-haddad-l-f-toledo-1/.

 

 

André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-amplia-de-39-para-74-os-modos-de-reproducao-conhecidos-dos-anfibios-e-cria-nova-classificacao/37024/


Crianças discutem a importância da empatia com os animais abandonados

Projeto de alunos do Colégio Marista Arquidiocesano arrecada itens para cuidados e proteção para cães e gatos da ONG “Protegidos da Mari”


Tendo como tema central a empatia, os alunos dos 5ºs anos do Ensino Fundamental do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), estão promovendo a arrecadação de ração, jornais, tapetes higiênicos e brinquedos para cães e gatos da ONG “Protegidos da Mari”.

As crianças voltaram o olhar para os animais abandonados e o título do projeto, escolhido por toda a turma, foi “EmPETia”, a junção das palavras empatia e pet, e #AjudaPets.

O trabalho foi orientado pela coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli e conduzido pelas professoras Juliana Arantes e Vívian Moinhos e faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção Social (PIS) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais, questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações contemporâneas.

Os alunos foram convidados a pesquisar sobre essa temática por meio de reportagens, vídeos e fotos; informações que foram compartilhadas entre as crianças.

“Percebemos que, principalmente na pandemia da Covid-19, o número de animais adotados aumentou, porém, a quantidade de animais abandonados também cresceu”, avalia a professora Juliana Arantes.

Para explicar melhor sobre como se dá esse abandono, as professoras convidaram a ex-aluna do colégio, Mariana Maldonado, idealizadora da ONG “Protegidos da Mari”. A ONG resgata animais abandonados e intermedia a adoção, após os devidos cuidados necessários.

Nesse encontro virtual, os alunos puderam sanar as dúvidas. Perceberam a empatia da fundadora do projeto para com os animais abandonados e se sensibilizaram com a história dela. Com isso, foi feita a proposta de uma grande campanha de arrecadação de ração, jornal e itens para os pets.

Uma tenda foi montada no pátio central do colégio, com a intenção de mostrar a outros alunos a trajetória do projeto, que foi contada por meio de desenhos e falas dos estudantes e também para receber as doações. No dia 23 de setembro foi realizada a entrega das doações para a “Protegidos da Mari”, durante o horário de aula.

De acordo com a docente Vívian Moinhos, após realizar o projeto, os alunos dos 5ºs anos chegaram à conclusão que olhar com empatia para os animais abandonados faz refletir o quanto os pets promovem a felicidade dos seus tutores.

“Todos os animais têm direito a alimentação, água, lar, saúde, carinho, diversão e serem felizes, afirma. “Além de serem respeitados, eles também têm o direito de serem cuidados, amados e de terem um lar, assim como os seres humanos”, emenda a professora Juliana Arantes.

 


Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


Booking.com revela seis destinos perfeitos para conhecer com seus pets

Uma pesquisa recente da Booking.com revelou que 40% dos viajantes brasileiros* dizem que a escolha de onde ficar em seu destino de viagem vai depender de como seus pets serão recebidos pela acomodação. Pensando nisso, a plataforma selecionou seis lugares incríveis que também recebem de braços abertos os animais de animação**, para quando for seguro viajar novamente.


Huntington Beach, EUA

Tem algum amigo peludo que ama a sensação da areia entre as patas e farejar o cheiro do mar? Segundo os usuários da plataforma, Huntington Beach é um paraíso para cães. A Huntington Dog Beach, que fica ao longo da Pacific Coast Highway, permite que nossos melhores amigos curtam o sol, o mar e a areia com outros cachorros.


     

Onde se hospedar: A menos de 3 km da Huntington Dog Beach, o Paséa Hotel & Spa é o resort perfeito para uma experiência premium para o hóspede e seu pet. As instalações do spa, da piscina e do terraço são ótimas para os humanos, mas os amigos peludos são os que mais vão curtir uma estadia no local. A acomodação possui um programa de viagens para pets que inclui caminha no quarto, tigelas de comida e água, um petisco de boas-vindas para cães e acesso ao Paw-séa Pup Play Park - uma enorme área de recreação ao ar livre com um mural onde é possível tirar muitas fotos com os pets.



St. Peter-Ording, Alemanha

Um dos melhores destinos para quem possui animais de estimação, segundo avaliações de viajantes de todo o mundo na Booking.com, St Peter-Ording é uma cidade à beira-mar na Alemanha. Esse destino está localizado no Parque Nacional Schleswig-Holstein Wadden Sea. Lá, é possível passear com os bichinhos, admirar a paisagem da costa e observar a vida selvagem do parque, como focas e toninhas.

 


   

Onde se hospedar: Situado após as dunas de areia, o elegante Hotel Zweite Heimat desfruta de uma localização privilegiada em St Peter-Ording. O hotel oferece uma área de bem-estar, um restaurante e acomodações modernas com vista da praia. Além disso, está bem equipado para hóspedes de quatro patas. O pacote para cães inclui uma tigela e uma cobertinha no momento da chegada. Além disso, a acomodação conta com uma instalação na parte externa do edifício, onde é possível limpar a areia das patinhas do pet depois de um passeio. 



San Sebastián, Espanha



Em meio às montanhas do País Basco, San Sebastián possui a reputação de ser um polo gastronômico. Nessa cidade costeira, não falta amor pela comida e pelos bichos de estimação. Perfeitas para um terço dos viajantes brasileiros (67%) que buscam um refúgio durante a baixa temporada, as praias de San Sebastián permitem cães fora dos meses de pico do verão (que ocorre entre junho e setembro). E para quem quer experimentar as delícias gastronômicas de San Sebastián, muitos bares de pintxos (tapas em estilo basco) possuem mesas ao ar livre ou permitem cães nos espaços internos. O Funicular de Monte Igueldo, que transporta os visitantes de San Sebastián de cima para baixo em uma encosta íngreme, também aceita passageiros de quatro patas.

     

Onde se hospedar: A Far Out Inn, que recebe hóspedes e seus bichos de estimação, é uma hospedagem domiciliar localizada em uma vila histórica com vista para a principal praia de San Sebastián. Os quartos oferecem vistas incríveis dos jardins e da costa. A acomodação conta com concierge, que pode indicar os melhores passeios para os hóspedes e seus pets ou os bares de pintxos que aceitam pessoas acompanhadas pelos animais.



Monzambano, Itália

Localizada na província italiana de Mântua, Monzambano também é recomendada por viajantes da Booking.com para quem procura destinos que aceitam pets. Os campos exuberantes do destino são perfeitos para quem curte caminhadas diárias. Essa comuna italiana também abriga sítios palafíticos pré-históricos, reconhecidos pela Unesco como um Patrimônio da Humanidade.

     


Onde se hospedar: O Agriturismo Olistico Atman, localizado em meio a 30 mil metros quadrados de área verde, é um hotel-fazenda que recebe de braços abertos animais de estimação. Ali, é possível explorar as margens do rio Mincio a pé (ou a patas) ou em bicicletas alugadas.



Martillac, França

Martillac é um destino pet-friendly muito acessível por estar nas proximidades de Bordeaux, uma bela região que abriga uma série de vinhedos e vinícolas em meio a uma paisagem exuberante. Uma boa pedida é saborear uma taça de vinho após os longos passeios pela área verde.

     


Onde se hospedar: O Les Sources de Caudalie é uma ótima opção para quem está viajando com um bicho de estimação, graças ao seu amplo terreno, ótimo para caminhadas. Além disso, também é um hotel perfeito para os amantes do vinho, ao defender uma filosofia de aproveitar ao máximo a riqueza natural das videiras e das uvas dos arredores - inclusive em tratamentos especiais no spa da acomodação.



Krk, Croácia

Para humanos e pets que não veem a hora de poder viajar novamente em segurança, Krk, na Croácia, é um dos principais destinos recomendados na Booking.com para quem curte passear com animais de estimação. Com paisagens incríveis, não é nem um pouco difícil entender o porquê. Essa cidade deslumbrante tem o mesmo nome da ilha onde está localizada e é uma das mais antigas do Mar Adriático. A praia Redagara permite cães e está a apenas 50 metros da principal praia da cidade. Ela é perfeita para dar um mergulho junto com os bichinhos!

     


Onde se hospedar: Bichos e humanos vão amar as instalações do Krk Premium Camping Resort by Valamar. Este parque turístico está a uma curta caminhada da praia Redagara e oferece spa, parquinho aquático infantil, piscina ao ar livre aquecida e várias instalações esportivas.

 

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 47.728 entrevistados em 28 mercados. Para participar dessa pesquisa, os participantes deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e serem responsáveis pela decisão ou estarem envolvidos no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em novembro de 2020.

**Com base em recomendações para "locais que aceitam pets" e "passeios com pets" na Booking.com, presentes em avaliações pós-estadia.

 

 

4 vantagens de adotar um pet


Médica veterinária da DogHero explica os benefícios envolvidos tanto para o bem-estar 
dos tutores como dos animais de estimação


Foi em 1931, durante um congresso de ecologistas, que a data de 04 de outubro foi escolhida originalmente para comemorar o ‘Dia Mundial dos Animais’. Desde então, anualmente, no dia de São Francisco de Assis - santo padroeiro dos animais e da natureza - é celebrado a vida dos animais.

Podemos observar que a relação dos humanos com os animais de estimação mudou muito nos últimos tempos, principalmente devido ao isolamento social causado pela pandemia. Tanto que, dados publicados pelo Instituto Pet Brasil (IPB) revelam que a população pet mundial aumentou cerca de 1,7% em 2020, comparada ao ano anterior. Cães (2,1%) e gatos (3,1%) lideram o ranking desse crescimento ao redor do mundo.

E, para comemorar esta data especial, a DogHero, empresa líder de serviços para pets da América Latina, preparou uma lista das vantagens de adotar um pet. A médica veterinária e especialista da área de Confiança e Segurança da empresa, Thaís Matos, explica que os benefícios estão relacionados ao bem-estar tanto de tutores como dos pets.

"A ciência nos comprova que ser mãe ou pai de pet faz bem para a saúde mental e emocional dos humanos. As transformações positivas que a convivência com os animais de estimação proporciona são essenciais para a vida, como a melhora da autoestima e a sensação de tranquilidade. Por outro lado, cães e gatos acabam por se tornar membros da família para muitos e com isso, recebem todo o cuidado e carinho que merecem", destaca Thaís.

De acordo com a especialista da DogHero existem ainda outros motivos para adotar um pet. Confira abaixo 4 vantagens para ter um animal de estimação:


Mais amizade

Pessoas que convivem com animais são mais fáceis de demonstrar carinho. O vínculo também pode ajudar muitos a se tornarem mais generosos e sociáveis. Passam a superar de forma positiva os momentos de solidão, pois ao compreender as necessidades do pet os tutores tendem a se tornarem mais calmos e pacientes com outras pessoas também.


Confiança redobrada

Sabe aquela sensação maravilhosa de dever cumprido? Ela sem dúvida é ativada quando a mãe ou pai de pet cuida do seu animal de estimação no dia a dia, como por exemplo após alimentar o gato ou dar banho no cãozinho. O amor que os pets demonstram pelos tutores é incondicional e isso torna a pessoa mais confiante, diminuindo até os riscos de depressão.


Abaixo o estresse e sedentarismo

Estudos científicos revelam que tutores de cães são mais ativos comparados a quem não possui um pet. A Associação Americana do Coração destaca que ter um cãozinho auxilia no afastamento de problemas cardiovasculares, pois ao levar o pet para passear e brincar, o tutor passa a praticar mais atividade física, com isso melhora a reação do organismo ao estresse.


Salvar a vida de um animal abandonado

ONGS e clínicas veterinárias não conseguem manter a grande quantidade de cães e gatos desabrigados por muito tempo. Com a adoção de um pet o tutor terá um novo e grande amigo e, ainda, contribuirá para salvar e trazer amor e cuidados a um animal de estimação que precisa de um lar. Os pets são capazes de nos fazer pessoas melhores e mais conscientes, por isso, o ato de adoção é tão poderoso e especial.

 

DogHero  


Dia do Pão: chef ensina a preparar pão de cerveja preta

Este alimento milenar, que está na mesa da maioria dos brasileiros diariamente, foi apresentado pelo especialista com uma roupagem de festa


Dia 16 de outubro (sábado) é comemorado o Dia Mundial do Pão. Também pudera, o alimento está presente à mesa da maioria das casas. "Em algumas culturas os pães são acompanhamentos obrigatórios em refeições principais. Já no Brasil, ele está muito presente no café-da-manhã, tanto em casa como nas padarias. Quem nunca comeu um delicioso pão na chapa com café antes do trabalho?", comenta Patrick Ambrogi, docente do curso de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi.

Um dos alimentos mais antigos do mundo é também um dos mais versáteis, possibilitando diferentes variações de preparação a partir de sua base, composta por farinha, água e sal ou açúcar. "O grande diferencial em um bom pão é a formação adequada de glúten. Essa substância é desenvolvida pelas proteínas geradas pelo contato da farinha de trigo com a água e, posteriormente, pela sova (ação mecânica de amassar a massa). Ele retém os gases da fermentação e garante um bom crescimento ao pão", explica o chef. Por isso, a qualidade da farinha é de suma importância para todo o processo. "Prefira sempre farinhas especiais, próprias para panificação", conclui.

Confira receita ensinada pelo chef Patrick Ambrogi na aula de Panificação do curso de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi. Bom Dia do Pão!




Pão de Cerveja Preta



Para a massa:

 
400 gramas de farinha de trigo (própria para panificação)
60 gramas de farinha de centeio
40 gramas de trigo integral
10 gramas de fermento biológico seco
10 gramas de sal refinado
50 ml de água
300 ml de cerveja preta


Para o acabamento:


150 ml de cerveja preta
50 gramas de farinha de centeio
5 gramas de fermento biológico fresco
30 gramas de farinha de trigo integral


Modo de preparo:


1 Em uma tigela, misture todos os ingredientes secos e a cerveja preta.
2 Sove e adicione a água aos poucos, até obter uma massa
lisa e homogênea.
3 Coloque a massa em um recipiente untado e deixe descansar por um período entre 45 e 60 minutos em temperatura ambiente.
4 Prepare o acabamento, misturando bem a cerveja preta, a
farinha de centeio e o fermento biológico fresco. Reserve em
um recipiente coberto até o momento da utilização.
5 Divida a massa em duas peças de aproximadamente 400g,
Boleie-as e deixe-as descansar por mais 20 minutos, cobertas com filme plástico.
6 Modele em formato triangular e disponha os pães sobre uma
assadeira untada ou forrada com papel manteiga, tendo o cuidado de deixar um espaço entre as peças. Fermentar até dobrar de volume.
7 Aplique o acabamento sobre os pães com a ajuda de um pincel.
8 Polvilhe farinha de trigo sobre os pães e leve imediatamente ao forno pré-aquecido a 220ºC.
9 Asse por cerca de 35 minutos ou até que esteja dourado.
10 Retire do forno e resfrie sobre uma grade.

 



Universidade Anhembi Morumbi

https://portal.anhembi.br/



Ânima Educação

Resort ensina a fazer Donuts

Transamerica Resort Comandatuba


Sem planos para o feriado? Que tal se aventurar na cozinha ao lado da criançada?


Para celebrar o Dia das Crianças, o Transamerica Resort Comandatuba, um dos mais tradicionais do país, situado no Sul da Bahia, disponibilizou a receita de uma das suas guloseimas mais consumidas pelos pequenos hóspedes, os famosos Donuts de Comandatuba.

Por lá, a decoração fica por conta das crianças em uma divertida oficina de donuts. Que tal entrar no clima ai na sua casa também?

Veja como fazer:


Rendimento: 20 unidades

Ingredientes:

- 40g de farinha de trigo;

- 40 g de ovos;

- 32g de leite em pó;

- 6g de sal;

- 60g de açúcar;

- 5g de fermento biológico seco;

- 250g de melhorador de fermento;

- 150ml de água;

- 40g de margarina sem sal;


Preparo:

- Misture todos os ingredientes (exceto o fermento) e bata na batedeira;

- Após obter uma mistura homogênea, adicione o fermento e continue batendo;

- Faça as formas dos Donuts e deixe descansar para fermentar. Aguarde em torno de 30 minutos;

- Frite a massa em óleo de soja a 180º;

-  Quando estiver bem douradinho, retire do óleo e leve até um recipiente coberto de papel toalha. Espere esfriar;

- Depois de frio, use a criatividade da criançada para decorar os Donuts. Vale tudo. Chocolate, granulado colorido, chantilly, coco ralado, calda, caramelo...

 


Transamerica Resort Comandatuba


Aprenda receitas de grand gâteau e bolo red velvet da Água Doce para comemorar com os pequenos

 

Foto: Bruno Marconato


GRAND GÂTEAU



Ingredientes


Para o brigadeiro mole:
395g de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
6 colheres (sopa) de creme de leite


Para a massa:
3 ovos
100g de açúcar refinado
200g de chocolate meio amargo
100g de manteiga sem sal


Para decorar:
1 sorvete de sua preferência
150g de morangos picados
80g de confeitos de chocolate coloridos
20g de raspas de chocolate meio amargo


Modo de preparo
Para fazer o brigadeiro mole que será usado como cobertura, leve ao fogo o leite condensado, a manteiga e o chocolate em pó, mexendo sempre até soltar do fundo da panela. Apague o fogo e acrescente o creme de leite, misture bem e reserve. Para a massa, derreta o chocolate meio amargo com 100g de manteiga, por 30 segundos no micro-ondas, misture e reserve. Na batedeira, coloque os ovos, o açúcar e bata até que forme uma massa homogênea. Acrescente o chocolate derretido e incorpore mexendo com uma colher. Transfira a massa para um pote de porcelana e leve ao forno convencional por 12 minutos.


Montagem
Retire a massa do forno e, ainda quente, coloque o sorvete no centro do Grand Gâteau. Jogue o brigadeiro por cima, decore com os morangos, os confeitos e as raspas de chocolate.

Rendimento:
2 porções

Foto:
Bruno Marconato

Fonte:
Água Doce Sabores do Brasil – www.aguadoce.com.br


 


BOLO DE RED VELVET

Ingredientes para a massa:
Suco de ½ limão
170ml de leite integral
100ml de óleo
2 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar refinado
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de chocolate em pó 50% cacau
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) de vinagre
1 colher (chá) de essência de baunilha
2 colheres (sopa) de corante alimentício vermelho


Ingredientes para o recheio:
150g de manteiga
100g de açúcar refinado
100g de creme de leite
450g de cream cheese


Modo de preparo da massa
Em um recipiente, misture o suco de limão com o leite e reserve. Em uma vasilha, coloque o óleo, os ovos e o açúcar. Em seguida, acrescente a farinha, o chocolate em pó, o bicarbonato, o vinagre, a essência de baunilha e o suco de limão com o leite. Bata todos os ingredientes e, por último, acrescente o corante. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 20 minutos.

Modo de preparo do recheio

Em uma batedeira, coloque a manteiga, o açúcar, o creme de leite e o cream cheese. Bata até ficar cremoso.

Modo de preparo do bolo

Recheie como preferir, caso precise, use um saco de confeiteiro. Decore com morangos e cerejas.

Rendimento:
10 porções



Fonte: Água Doce Sabores do Brasil

 www.aguadoce.com.br


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