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sábado, 2 de outubro de 2021

Dia Mundial dos Animais: tem bichinho em casa? Descubra como adaptar o lar para a vivência com eles

Profissionais de arquitetura trazem dicas de como deixar o lar confortável para a vivência entre os bichinhos de estimação e seus donos

 

 

No projeto de Cristiane Schiavoni, no apto de uma família com seus dois gatinhos, a varanda ganhou um cantinho especial para os gatos, com prateleiras para escalar e arranhadores | Foto: Carlos Piratininga

 

Dia 04 de outubro é comemorado o Dia Mundial dos Animais e, por aqui, sabemos da importância de ter a casa bem-preparada para receber um bichinho de estimação. Por isso, um time de arquitetos especialistas e apaixonados pelos pets reuniu diversas orientações para se ter uma casa bem adaptada para os filhos de quatro patas - seja visando o conforto, a praticidade no dia a dia, o estilo do décor e, claro, a segurança de todos.

 

Segurança e organização em primeiro lugar!

Segundo Marina Salomão, arquiteta à frente do Studio Mac, reservar um espaço dedicado para a alimentação, descanso e necessidades dos animais de estimação é o primeiro passo ao pensar em uma casa adaptada. E vale até mesmo pensar em passagens adaptadas, como aberturas nas portas, para favorecer o acesso do bichinho. "Ter lugares definidos facilita a rotina do pet. Se o local eleito for a lavanderia, por exemplo, precisamos de um piso bom, que seja fácil de limpar", opina. A arquiteta Marina Carvalho, do escritório que leva seu nome, complementa: "é preciso ter uma área específica para eles onde esteja a caminha, comida, água e brinquedos, tudo sempre no mesmo lugar. Não podemos esquecer da saúde mental dos cachorros, então é passear bastante, fazê-los gastarem energia, porque quanto mais eles se movimentam, menos danos são contabilizados dentro de casa", diz.


A arquiteta Marina Salomão, do Studio Mac, previu um cantinho especial para as necessidades dos pets. No apartamento do casal, para acompanhar o tapetinho da Mila e da Bisteca, um quadrinho e a adesivação com duas aclamadas frases da oração de São Francisco, protetor dos animais: “Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houve tristeza, que eu leve a alegria” | Foto: Sidney Doll

 

Alguns cuidados com a segurança também são fundamentais: em casas com gatos, por exemplo, é imprescindível telar janelas e varandas. Piscinas e banheiras externas de hidromassagem igualmente merecem atenção e devem ser cercadas, impedindo o acesso dos pets sem a devida supervisão. "Em alguns casos, até mesmo as escadas podem ser um problema. Se os animais já possuem idade avançada, é possível pensar em um projeto adaptado, que conte com uma rampa de madeira revestida de borracha", opina Júlia Guadix, arquiteta do Liv'n Arquitetura. As rampas também podem ser usadas para ajudar no acesso à cama ou sofás. "Produtos de limpeza e medicamentos sempre devem estar guardados em locais fechados e fora do alcance dos peludos, e jardins devem sempre conter espécies não tóxicas para os animais", ressalta.

Nesse projeto do Korman Arquitetos, a passagem entre a área de serviço para a cozinha foi adaptada para o pet | Foto: JP Image

 

Pisos corretos

Primordial para garantir proteção, saúde e atender a todas as necessidades do pet, um bom revestimento para casas com animais de estimação deve ser escolhido, levando em conta questões como higiene, resistência e conforto para locomoção - um piso escorregadio pode agravar doenças de articulação, como a displasia. “Por isso, indicamos sempre os porcelanatos antiderrapantes da Incepa, que asseguram uma locomoção segura e aderente para todos”, explica Christie Schulka, Marketing Manager da Incepa. 

A questão higiene também coopera na prevenção de problemas com parasitas como pulgas e carrapatos. "Nossos porcelanatos são pouco porosos e não acumulam sujeira. Assim, têm baixa absorção da urina ou outro líquido. Além disso, as peças em SuperFormato contam com a tecnologia BioSafe, capaz de eliminar 99% dos vírus e bactérias que entram em contato com o revestimento", afirma Christie. Além disso, o material permite fácil lavagem, apenas com água e detergente neutro.


    Linha Quartzita e Pro, da Incepa

 

 

Além da agilidade de limpeza, as linhas de porcelanato da Incepa agregam praticidade no dia a dia das inúmeras famílias brasileiras com bichinhos de estimação, pois são revestimentos higiênicos e super-resistentes a riscos. "A dica aqui é evitar peças com acabamento com muito brilho", destaca a arquiteta Ieda Korman, do Korman Arquitetos, que complementa. "Fuja sempre da madeira, que além de não ser fácil de limpar, conta com fissuras que podem sedimentar ovos de pulgas".

 

Além do porcelanato, o piso vinílico, conforme escolhido pela arquiteta Júlia Guadix, é uma boa pedida para lares com pet, como o seu Bolotinha | Foto: Guilherme Pucci

 

Cuidado com as paredes

Não é só o piso que merece atenção - a arquiteta Marina Salomão afirma que as paredes também devem ser adaptadas, especialmente porque os pets têm como hábito esfregar os corpos nelas. Portanto, em locais com pinturas, o ideal dar preferência por tintas acrílicas laváveis, que facilitam a limpeza cotidiana. "Uma outra dica bacana é aplicar duas cores na parede, com a o tom inferior mais escuro para não ficar a marca das patinhas", indica a profissional do Studio Mac.

 

Tecidos e mobiliários

Um tapete de tecido sintético e móveis com tramas fechadas foram as adaptações do projeto de Marina Carvalho, do Marina Carvalho Arquitetura | Foto: Evelyn Müller


Para a arquiteta Marina Carvalho, um dos pontos principais em uma casa pet friendly são os tecidos. "Como alguns sobem no sofá, o móvel ele pede por tecidos resistentes, como suede, ultrasuede ou couro", diz. A arquiteta Ieda Korman complementa: "os tapetes precisam ser bem escolhidos, de preferência com tecido sintético ou sisal, que resultam em uma manutenção descomplicada", afirma. Para bichinhos que costumam arranhar o mobiliário com as unhas, a dica é preferir sempre tramas fechadas e dispor mantas de couro nos braços do sofá. "E, para aqueles pets que soltam muito pelo, o ideal é fugir de tecidos escuros e que não evidenciem tanto a sujeira, afirma Marina Carvalho. No tocante às cortinas, os profissionais advertem que materiais como linho ou voil podem desfiar com facilidade. "Pensando em praticidade, persianas rolo são as mais indicadas", diz Júlia Guadix.


Para o sofá, tecidos impermeabilizados e de prática higienização são recomendados para os lares com pets | Projeto Korman Arquitetos | Foto: JP Image

 

Agora, quando o assunto é mobiliário, é essencial levar em conta que os animais podem correr pela casa e, sem querer, bater nas peças. "Aconselho sempre o uso de estantes fechadas e, para casas com gato, um cuidado maior com os itens que estão em prateleiras", afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni.

 

Cantinho da diversão

Mascotinha do apartamento projetado pela arquiteta Marina Carvalho, a Kate ganhou uma casinha no nicho com futon executado no quarto da filha do casal de moradores | Foto: Evelyn Müller

 

Mais do que adaptada para um animais de estimação, a casa de uma família com pet deve ser divertida! Por isso, os profissionais relembram a importância de criar cantinhos especiais para os animais, estimulando seus sentidos. "Hoje o mercado pet está enorme! E, com isso, temos mais possibilidades para o décor da casa. É possível instalar marcenaria na lavanderia, no quarto ou sala. Conseguimos até criar a casinha do pet embutida em algum lugar", afirma Cristiane Schiavoni. Para casa com gatos, as prateleiras se revelam um verdadeiro parque de diversões. Da mesma forma, são indicadas rampas para subir e descer de camas e sofás, sem contar que os tapetes colaboram na movimentação mais segura.

 

 

 

Cristiane Schiavoni Arquitetura

www.cristianeschiavoni.com.br

Instagram: @cristianeschiavoni

 

Korman Arquitetos

www.kormanarquitetos.com.br

Instagram: @kormanarquitetos

 

Liv’n Arquitetura

www.livn.arq.br

Instagram: @livn.arq

 

Marina Carvalho Arquitetura

www.marinacarvalho.com

Instagram: @marina.carvalho.arquiteta

 

Studio MAC

www.studiomac.arq.br

Instagram: @studiomacarq

 

Incepa:

www.incepa.com.br

Instagram: @incepabrasil


Pesquisa inédita destaca a importância dos animais de estimação no desenvolvimento escolar durante a pandemia no Brasil


• Estudo realizado pela Mars Petcare revelou que os pets reduzem o estresse das crianças durante a aprendizagem virtual e aumenta os níveis de energia e motivação

• Levantamento também traz os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento


Após quase um ano e meio de pandemia, os efeitos do isolamento social ainda podem ser observados por grande parte da população. E com as crianças e jovens não é diferente, principalmente no âmbito escolar, que precisou ser adaptado de um dia para o outro.

Diante desse novo cenário híbrido, com parte dos estudantes brasileiros retornando ao ensino presencial, mas com a continuidade de atividades online, a Mars Petcare realizou um estudo inédito para avaliar as percepções dos professores sobre os benefícios potenciais dos animais de estimação na sala de aula virtual. A empresa também apurou como os pais analisam os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento.

Os dados mostraram que 79% dos professores notaram que seus alunos se sentem menos estressados na sala de aula virtual quando seu animal de estimação está por perto, e 83% dos entrevistados acham que a interação com o pet é importante para reduzir a ansiedade. Outro ponto relevante foi a constatação de que 87% dos professores dizem que ter um animal de estimação em casa pode ajudar as crianças a se sentirem menos solitárias.

"Os pets têm ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia intensificou a relação entre os tutores, principalmente pelas mudanças de hábitos que afetou grande parte da população, incluindo as crianças. O intuito da pesquisa com os professores e famílias era entender, no cenário brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para frente, mesmo com o retorno ao ensino presencial.", explica Sheila Guebara, Diretora de Assuntos Corporativos da Mars Petcare.

No questionário direcionado aos pais, os dados mostraram que 77% dos responsáveis disseram que o filho fica mais motivado quando seu animal de estimação está por perto durante o dia e 76% acreditam que o pet ficou mais calmo agora que passa mais tempo com as crianças. Já no âmbito escolar, o levantamento mostrou que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%), é boa para a saúde mental de seus filhos (73%) e ajuda no ensino (73%) quando têm a companhia do amigo pet.

Tanto os pais (78%) quanto os professores (87%) concordam que a interação com animais de estimação deve ser usada nas atividades escolares, quando apropriado.

A pesquisa foi feita virtualmente com pais e professores que dão aula no Brasil para crianças entre 5 e 17 anos. Confira abaixo alguns recortes:


Benefícios no desempenho escolar

A pesquisa revelou que ter um animal de estimação em casa ajuda no desempenho acadêmico e na motivação na sala de aula virtual.

- 67% professores acreditam que ter um animal de estimação em casa pode melhorar o desempenho acadêmico das crianças;

- A maioria diz que passar o tempo com um animal de estimação aumenta os níveis de energia da criança (83%) e motivação (81%) na sala de aula virtual;

- Os professores também acham que as crianças se envolvem mais nas aulas quando seu pet está por perto (69%) e acham mais fácil se concentrar nos trabalhos escolares (62%).


Benefícios no ambiente de ensino

Segundo o estudo, os professores disseram que a interação com animais de estimação ajuda a tornar as aulas virtuais mais envolventes.

- 85% dos professores acham que os programas de interação com animais de estimação nas escolas podem ajudar a tornar as aulas mais envolventes e interativas;

- 8 em cada 10 professores acham que programas de interação com animais de estimação nas escolas podem aumentar a frequência dos alunos às aulas (81%) e ajudar os professores a recompensar os estudantes por bom comportamento (78%);

- 9 em cada 10 dizem que as crianças podem compartilhar seu amor pelos animais na sala de aula virtual quando o pet está por perto.


Benefícios para professores

Os profissionais também reconheceram que não são apenas as crianças que se beneficiam da interação com animais de estimação na sala de aula virtual.

- 75% dos professores entrevistados disseram que ver um pet durante a aula permite conversar com os alunos sobre algo que não está relacionado ao trabalho e 82% disseram que os ajuda a criar laços com os alunos;

- Eles também reconheceram que a interação com o animal de estimação faz bem para a saúde mental dos professores (74%).

- Com esses dados é possível perceber o impacto positivo no bem-estar emocional de crianças e adolescentes durante o confinamento, além de enxergar que a convivência com animais de estimação se tornou importante e necessária na rotina do homeschooling desses alunos.

 

Benefícios para a solidão

De acordo com o estudo, os pets ajudam a combater a solidão dos pequenos.

- 88% dos pais concordam que o animal de estimação ajuda o filho a se sentir menos sozinho.

- Os pais dizem que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%).

 


Mars, Incorporated

www.mars.com/brazil/pt


6 sintomas de ansiedade em cães

A ansiedade em cães pode se manifestar em diversos sintomas que os


donos devem estar atentos

 

A ansiedade em cães é mais comum do que se imagina. No mundo humano, a conversa sobre a saúde mental vem sido bastante discutida nos últimos anos.

No mundo canino, ela também existe e os tutores precisam se atentar, já que existem alguns sinais que podem indicar problemas. O tutor do pet deve entender que cada animal tem sua própria personalidade, então os sintomas podem variar, afirma a veterinária Livia Romeiro da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Por isso, a importância de destacar os sintomas mais frequentes, onde o tutor pode identificar essas crises e qual é o tratamento adequado.

 

Sintomas da ansiedade em cães

Existe uma grande lista de sintomas que o tutor do pet pode usar para identificar ansiedade em cães, os sintomas mais comuns são:

 

Comportamento agressivo

Se em algum momento da vida o cão era mais calmo e receptivo e, de repente, ficou mais bravo, é preciso ligar o alerta, afirma Livia.

Os cães ansiosos podem começar a não lidar bem com visitas, porque ele está mais estressado. 

Outras atitudes que colocam o cachorro  nessa categoria são os rosnados, a ameaça de mordidas e as mordidas.

 

Hiperatividade

Geralmente, os cães mais ansiosos apresentam um comportamento mais acelerado, o que pode resultar em um convívio mais difícil.

O cachorro com esse comportamento não para de querer chamar a atenção do seu dono, está sempre pegando objetos ou destruindo os móveis da casa. Choramingos e latidos em excesso também entram nessa lista.

 

Comportamento compulsivos 

A ansiedade em cães, podem resultar em alguns comportamentos mais anormais ou repetitivos, justamente pelo estresse que o distúrbio causa no pet.

Morder os dedos, as unhas ou lamber em excesso as patas são alguns sinais de comportamento compulsivo.

Rosnados sem motivos aparentes, andar em círculos, perseguir muito a cauda e comer móveis da casa também entram na lista.

 

Ansiedade de separação

Essa condição é determinada pelo pânico que se manifesta em alguns comportamentos como: 

- Destrutivo (arranhar portas, paredes, janelas, consumo de plantas)

- Latidos constantes

- Em casos mais complicados, o cão pode chegar a ter comportamentos de automutilação.

- Frequência cardíaca e respiratória mais alta

Isso é decorrente da falta de costume do pet estar sozinho, já que em casos de férias e home office, o pet cria um laço mais dependente com o dono.

 

Quando ele se vê mais sozinho, os choros também se tornam mais frequentes.

 

Medo constante

Cães mais sensíveis e ansiosos podem ter medo de absolutamente tudo. Barulhos, objetos e até medo dos próprios donos se tornam frequentes.

Isso é um resultado do excesso de estresse e da ansiedade. O tutor deve estar atento ao seu amigo de quatro patas para não provocar mais medo nele, já que esse comportamento pode ser confundido com teimosia.

 

Fazer as necessidades fora do lugar correto

Se você treinar o seu amigo para urinar e defecar em um lugar determinado da casa, você espera que ele obedeça.

Por isso, quando os cães fazem suas necessidades fora do lugar frequente, é preciso entender os motivos que levaram a isso, já que pode ser um sinal claro da ansiedade.

 

Quais as causas da ansiedade?

Assim como nos humanos, o transtorno de ansiedade é um distúrbio de comportamento que pode ocorrer por diversos motivos, sendo eles:

- Distância dos seus tutores;

- Medo;

- Insegurança. 

Se não tratada, esse distúrbio pode evoluir para a depressão, além de uma baixa na imunidade do pet caso ele não se alimente adequadamente quando o dono está fora de casa.

O estresse também pode ser outro fator, além de mexer com o emocional do cão, pode gerar outros problemas no organismo.

Alguns veterinários afirmam que uma das causas da ansiedade em cães pode estar ligada à forma de como o pet é criado, já que os animais podem criar um laço de dependência com o dono.

 

Tratamento da ansiedade

Os donos precisam entender que os seus animais de estimação precisam de cuidados e carinhos para ter uma vida saudável.

Mesmo que a ajuda de um profissional seja indispensável para tratar da ansiedade, a veterinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h afirma que inserir algumas práticas no dia-a-dia do animal de estimação podem fazer uma grande diferença, hábitos como por exemplo:

- Criar uma rotina de caminhadas/passeios;

- Separar um tempo para brincadeiras;

- Oferecer uma boa dieta.

 

Outro ponto importante ressaltado pela veterinária Livia Romeiro é evitar colocar o animal em situações de medo ou que possam ativar uma crise de ansiedade. Portanto, não force o pet a brincar com outro animal ou a ficar perto de barulhos que o incomodam, pois assim você o coloca em uma situação que pode afetar sua saúde mental.

 

Não deixe de consultar um profissional

Mesmo com essas atitudes presentes na rotina do animal de estimação, a visita a um hospital veterinário também é indispensável. Em alguns casos, o tratamento vai necessitar de medicações que só podem ser prescritas por um profissional da área.

Além disso, assim como os humanos, o tratamento psicológico também poderá ser indicado para o pet.

Lembre-se de sempre prestar atenção no animal de estimação e nas suas necessidades. Carinho e amor são a chave para uma vida mais feliz e saudável para o pet.

 

A surdez em cães e gatos é um problema muito comum.

A perda de audição em animais de estimação é um problema que os tutores devem estar atentos. A surdez em cachorros e gatos podem nascer ou se desenvolver de forma gradual quando o animal está crescendo ou já idoso.

Se no dia-a-dia o seu pet não está respondendo ao seus comandos, está latindo ou miando alto demais, ou não notando a chegada de outras pessoas em casa, é o momento de estar em alerta, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Perder a audição não faz do pet ser menos capacitado de entender ordens e ter uma boa vida sem este sentido. Porém é necessário atenção para possíveis doenças que a surdez pode trazer.

Diversas vezes, os tutores só percebem que o seu animal de estimação está com algum problema de audição depois de muito tempo, e a situação já está mais agravada.

Portanto, se o seu cão ou gato tem tendências à esses sintomas, leve-o ao veterinário para exames e diagnosticar o problema.

A surdez, se não diagnosticada previamente, podem levar o cão a não aprender regras simples de convivência, e se o tutor não entender essa deficiência em seu cão, pode ter sérios problemas em se manter presente para o animal.

Mas, a única diferença entre cães capazes de ouvir e cães surdos são apenas isso. A audição. Cachorros surdos tem completa capacidade de aprender as regras, é somente necessário um pouco mais de paciência com o animal.

Já a surdez em gatos dentro de casa não é um grave problema em  questões de convivência, mas se ele está acostumado a sair na rua, é bom tomar muito cuidado pois as defesas dele ficam menos aguçadas.


Quais as causas da surdez em cachorros e gatos?

A otite, inflamação no ouvido que pode provocar dores e incômodos, é o mais comum de se manifestar, mas alguns cães podem herdar e surdez de seus respectivos pais ou pode apresentar outras doenças relacionadas. 

As infecções crônicas causadas por fungos e bactérias e infecções virais, como cinomose, também estão entre as causas das surdez em cães.

O uso de antibióticos e uso de medicamentos em doses elevadas ou ingeridas por uma duração de tempo elevada, também podem provocar problemas futuros na audição do cachorro.  

Nos cães idosos também são mais sensíveis à doenças relacionadas com a audição, como é o caso da Síndrome Cushing, que é causada por tumores nas glândulas adrenais e tumores na hipófise. 

Uma queda ou um trauma também podem causar problemas na audição do pet, pois dependendo da bancada, pode lesionar um nervo importante para a audição. É necessário atenção e cuidados médicos caso ocorra algum acidente.

Os felinos também podem nascer surdos ou desenvolver progressivamente problema durante a vida. Porém, é difícil detectar essa doença pois os outros sentidos dos gatos são muito mais aguçados também.

As causas da perda de audição nos gatos pode ser a idade. Após 10 anos, a probabilidade do felino perder a audição é grande.

Infecções de parasitas ou fungos que não sejam tratadas rapidamente, podem ser um causador para surdez.

Problemas neurológicos também entram na lista de causas para um gato perder a audição, assim como lesões e traumas também não tratados de forma rápida.

Os filhotes, caso não sejam realmente surdos, podem ter uma surdez temporária devido à cera acumulada ou alguma lesão.

Alguns gatos que herdam o Gene W, tem uma predisposição maior à essa deficiência. Esses são os gatos totalmente ou parcialmente brancos e de olhos azuis.


Como identificar a surdez?

Nos cães a surdez fica muito mais em evidência no dia-a-dia. Os latidos frequentes e altos pode ser maior em cachorros surdos, assim como o comportamento assustado ou agressivo quando o dono o toca.

A desobediência do chamado, a falta de interação apenas pelo som da sua voz, também pode ser um sintoma causado pela surdez em cachorro.

Uma maneira eficiente de descobrir se o cão está com problemas na audição é fazer testes utilizando objetos que façam algum barulho e analisar a reação dele ao fazê-lo. 

Em gatos, é mais difícil a identificação. Os sentidos dos felinos são muito mais aguçado que dos humanos. Eles podem sobreviver tranquilamente apenas com a visão e o olfato aguçado.

A percepção será pelo modo de comportamento na rotina. Observar quando o gato não vai em direção aos donos quando chegam em casa, e se o miado estiver alto demais. 

Se for surdez em apenas uma das orelhas, muito frequentemente o felino irá virar a cabeça somente para o lado no qual ele ouviu o ruído. 

Lembrando que esses podem ser somente alertas, consulte um veterinário de confiança para que sejam feitos exames veterinários para confirmação de surdez no cachorro ou no gato.


Tratamentos para surdez em cachorro

O tratamento, tanto em cães quanto em gatos, será realizado de acordo com o diagnóstico do pet. Cada situação requer uma ação, medicamentos e abordagens diferentes

Se o pet ainda é filhote fique em alerta pois pode ser somente uma surdez temporária. Aguarde 21 dias e preste atenção no comportamento, se manter um comportamento com os sintomas já apresentados, leve-o ao veterinário, destaca Lívia.

A abordagem para tratar da Síndrome Cushing, causada em cães, se diagnosticada rapidamente pode ter tratamento cirúrgico, simultâneamente com quimioterapia.

Não existe um tratamento que consiga reverter a perda de audição, mas os animais podem viver tranquilamente sem este sentido. Deve-se procurar saber se ele não tem outra doença que o esteja fazendo sentir dor.


03.10 - Dia Nacional da Abelha - Data especial em celebração à maior polinizadora do mundo alerta para extinção por uso de agrotóxicos

 Estudos indicam que diversas espécies estão desenvolvendo dependência por neonicotinóides, compostos quimicamente semelhantes à nicotina do cigarro, levando-as à morte

 

Inseto de extrema importância econômica e ecológica, a abelha é responsável por 35% da produção agrícola global, bem como 85% das plantas selvagens, através da sua função como principal polinizadora no planeta. Diante da relevância, fica clara a importância de se ter um dia dedicado para sua proteção e conservação, e levanta a discussão por alternativas para a convivência harmônica e sustentável com a agricultura e na proteção de seu papel essencial na biodiversidade.

As abelhas estão sumindo em todas as partes do mundo por ação de pesticidas e agrotóxicos nas plantações, perda de habitat e mudanças climáticas como o aquecimento global. Mas o problema vai muito além de seu desaparecimento. Essenciais para a polinização de frutas e vegetais usados na nossa alimentação, como tomate, berinjela, café e cacau, as abelhas estão desaparecendo do planeta - algumas espécies estão sob risco de extinção global. O cenário é tão grave que organizações como a ONU já alertam para os riscos de escassez de alimentos por conta da mortalidade em massa de insetos polinizadores. No Brasil, a previsão é de que a população de abelhas e outros polinizadores diminua em 13% até 2050, segundo análise da Universidade de São Paulo.

Por conta do risco para as abelhas, o uso de algumas dessas substâncias está suspenso na União Europeia. No Brasil, infelizmente, esses venenos ainda são utilizados em larga escala nas plantações via pulverização aérea e terrestre. Isso tudo mesmo havendo pesquisas conectando o declínio de colônias de abelhas em São Paulo e Santa Catarina à aplicação de neonicotinóides e outros pesticidas.

"As abelhas são tão sensíveis à mudança climática que estudos já apontam que o aumento da temperatura média de 1.8 °C a 2.6 °C seria fatal para elas. A preservação das abelhas vai além da simples preservação de uma espécie, ela representa a preservação de todo um ecossistema", finaliza Rafael Zarvos, fundador da Oceano Gestão de Resíduos.

 


Oceano

http://www.oceanoresiduos.com.br
@oceanoresiduos


Outubro Rosa chama atenção para câncer de mama em cadelas e gatas


Em cadelas com propensão ao desenvolvimento de neoplasias, de todos os tumores possíveis, a probabilidade da ocorrência do câncer de mama fica entre 45% e 50%. É o que afirma o médico-veterinário Andrigo Barboza de Nardi, autor do livro Quimioterapia Antineoplásica em Cães e Gatos (2008) e coautor de outros dois, Oncologia em Cães e Gatos (2016) e Princípios e Técnicas de Cirurgias Reconstrutivas da Pele em Cães e Gatos (2016). 

Com 20 anos de experiência na área e mais de 40 estudos de oncologia publicados em periódicos científicos, toda a sua especialização, do mestrado à pós-doutorado, foi em cirurgia veterinária, com ênfase em oncologia.  

Atualmente, é professor de cirurgia, no Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, da Universidade Estadual Paulista (Unesp-Jaboticabal). Ele explica que a ocorrência de câncer de mama nas gatas é diferente, sendo o terceiro de maior prevalência, atrás de linfomas e carcinomas de células escamosas (câncer de pele). “A probabilidade da incidência do câncer de mama em gatas com propensão à neoplasia fica entre 20% e 30%”, diz.

 

Outubro Rosa Pet 

Nem por isso os tutores podem descuidar de suas fêmeas de estimação. A prevenção de tumores mamários em cadelas e gatas ainda é a melhor opção. A recomendação é que façam o exame frequente de palpação ao longo das duas cadeias mamárias. “O diagnóstico e o tratamento precoce da lesão ainda é a melhor maneira de proporcionar um prognóstico e, para algumas pacientes, a possibilidade de conferir a cura do tumor”, alerta Nardi.  

O mês de outubro chega para reforçar a necessidade de o tutor fazer essa avalição em casa e, ao detectar algum nódulo ou aumento de volume, recomenda-se que o animal seja levado ao médico-veterinário para avaliação clínica e orientação sobre a melhor abordagem de diagnóstico e tratamento. 

A cada ano, o Outubro Rosa Pet ganha maior adesão e, em 2020, em meio à condição de distanciamento devido à covid-19, médicos-veterinários se uniram para fortalecer a campanha de um novo jeito, por meio das mídias sociais. Coordenados pelo professor Geovanni Dantas Cassali, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está sendo promovida a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Mama em Animais de Companhia.  

Na programação do Outubro Rosa Pet Brasil realizará um evento on-line e gratuito, de 26 a 29 de outubro de 2020, que reunirá palestrantes de todo o país. Mais informações podem ser encontradas no Instagram @outubrorosapet.

 

Prevenção 

Segundo Nardi, a literatura cita e na prática ele já comprovou que a castração precoce é uma das formas de prevenir os tumores de mama. Antes, se preconizava a castração antes do primeiro cio. Agora a orientação mudou, pois trabalhos publicados nos últimos cinco anos, descrevem consequências indesejadas relacionadas com a castração precoce, como tendência à incontinência urinária na fase adulta, alterações comportamentais e favorecimento à obesidade. Em cadelas de grande porte e gigantes podem ocorrer até alterações de desenvolvimento ósseo. “Por esses motivos, temos indicado a castração entre o primeiro e segundo clico estral [cio]”, orienta o professor. 

De acordo com a médica-veterinária Márcia de Figueiredo Pereira, a influência hormonal é um dos fatores de risco mais relevantes, por isso a indica-se a castração como forma de prevenção.  

“O risco de desenvolver carcinomas mamários é de 0,05% em cadelas castradas antes do primeiro cio e houve redução de até 91% [da doença] em gatas castradas antes dos 6 meses de idade. No entanto, a idade de castração ainda é um tópico de discussão considerando-se o risco de problemas ortopédicos ou outras neoplasias”, pondera. 

Assim como Nardi, Márcia também sugere a castração entre o primeiro e o segundo cio, e afirma que o uso de progestágenos ou estrógeno-progestágenos também foi associado ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos em gatas e a carcinomas mamários em cadelas.
 

Causas

Professora associada de Patologia, do Departamento de Medicina Veterinária, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Márcia lembra que a complexidade dos tumores mamários tem instigado pesquisadores a realizar estudos que contribuam com a redução de riscos de desenvolvimento e evolução da doença. Segundo a docente, o alto risco de morte coloca o câncer de mama em destaque, uma vez que muitos estudos têm demonstrado que a maioria dos tumores mamários em cadelas e gatas é maligno.

Diversos fatores de risco tem sido objeto de estudos, como idade, raça, dieta, obesidade e fatores hormonais, segundo a professora. “As cadelas acometidas têm geralmente entre 7 e 12 anos, enquanto, em gatas, as neoplasias são mais frequentes entre 10 e 11 anos de idade”, afirma. Para ela, a dieta e a obesidade, especialmente em animais obesos desde o primeiro ano de vida, são fatores importantes que têm sido associados ao desenvolvimento de tumores mamários.

Márcia relata que a compreensão dos fatores de risco é importante para a prevenção, mas é necessário ainda estabelecer condutas para o diagnóstico, prognóstico e tratamento dos tumores mamários. Para isso, médicos-veterinários de todo o país reúnem-se periodicamente para elaborar um consenso que conduza a resultados práticos e atualizados, fornecendo diretrizes sobre as neoplasias mamárias. “Estes encontros conduziram a produção de artigos [Braz. J. Vet. Pathol., v.7, n.2, 2014; Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. 2018, v.55, n.2, 2018] que tem auxiliado a aprimorar o diagnóstico e direcionar condutas terapêuticas que melhorem os resultados com relação às neoplasias mamárias”, revela.


Tratamento

Nardi explica que o tratamento de eleição mais apropriado ainda é o cirúrgico, especialmente quando está restrito à mama. Em casos de tumores malignos agressivos, de acordo com critérios e indicadores relevantes de malignidade, , o profissional indica a realização de quimioterapia antineoplásica no pós-operatório, como tratamento complementar, na tentativa de melhorar o prognóstico e aumentar a sobrevida.

Márcia concorda que o protocolo cirúrgico para cada paciente se baseia no tamanho da lesão primária, na presença de metástases em linfonodos e de metástases distantes. “O diagnóstico histopatológico continua sendo o padrão ouro, que é a melhor ferramenta para prever o comportamento biológico, mas o estudo de marcadores prognósticos e preditivos podem auxiliar o planejamento terapêutico, além de oferecer alternativas para tratamento e aumentar as chances de sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente”, declara.

Como tratamento complementar, para Nardi as práticas integrativas são bem-vindas. “Vemos na prática que a acupuntura ajuda a reduzir a dor e manter o equilíbrio orgânico da paciente, até mesmo para que ela consiga tolerar de forma mais tranquila o tratamento convencional”, explica.

A radioterapia também é uma opção, segundo ele, podendo ser indicada em alguns casos de tumores que não são operáveis. “Lesões muito grandes, que comprometem várias mamas, ao longo das duas cadeias mamárias e com infiltração na parede da cavidade abdominal, a radio pode ser uma opção”.


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