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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Nova fase de campanha da Novo Nordisk traz chefs renomados para alerta sobre diabetes e doenças cardiovasculares

"Quem Vê Diabetes Vê Coração" apresenta série de receitas com os chefs Claude Troisgros, Éric Jacquin e Tatiana Romano que ajudam no controle do diabetes e protegem o coração


Embora seja mais associado a complicações como cegueira e amputações, o diabetes, doença que afeta cerca de 16 milhões de brasileiros1, está mais perto do coração do que se imagina. Por mais que outras complicações venham mais à mente, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 80% de todas as mortes de pessoas com diabetes no mundo2. Mudar esse cenário e proteger o coração de quem tem diabetes é uma questão urgente e multifatorial, que passa por acesso à informação, prevenção, tratamento adequado e até mesmo pelo prato.

Foi esse o ponto de partida para a nova fase da campanha "Quem Vê Diabetes Vê Coração", iniciativa da empresa global de saúde Novo Nordisk. Produzida pela agência Triunfo Sudler Brasil, a campanha, lançada em 2019, ainda conta com parceria da Sociedade Brasileira de Diabetes, a Sociedade Brasileira de Cardiologia e outras sociedades médicas e associações de pacientes

Sob o mote "Receitas do Coração", ela trará materiais gratuitos mostrando como é possível comer bem cuidando da saúde. Além da consultoria de nutricionistas e médicos, as panelas serão pilotadas por um time de estrelas: os chefs Érick Jacquin, Claude Troisgros e Tatiana Romano, do site Panelaterapia.

De acordo com Simone Tcherniakovsky, diretora de acesso, relações institucionais e comunicação da Novo Nordisk, a decisão de um enfoque maior na questão da alimentação aconteceu após um mapeamento dos interesses dos seguidores nas redes sociais. "Durante os últimos dois anos de campanha, passamos por diferentes temas com nossas ações. Em todos esses momentos, sempre vimos interesse e engajamento muito grandes quando o assunto era alimentação. Mais do que isso, também sabemos que o prato é um ponto de partida importante para as transformações necessárias para uma vida plena com o diabetes, uma doença crônica cujo tratamento deve ser mantido por toda a vida", explica.

Ela ainda conta que a escolha de trazer os chefs foi para mostrar que é possível comer bem e seguir as recomendações de médicos e nutricionistas, ao utilizar ingredientes saudáveis e com receitas equilibradas para proteger o coração. Além disso, como o diagnóstico e o tratamento do diabetes raramente são solitários, a alimentação também serve como uma das mudanças mais imediatas e necessárias em toda a dinâmica familiar em torno de quem tem diabetes, idealmente ocorrendo com suporte do marido, da mulher, dos filhos e demais parentes.

E essa é uma mudança mais do que necessária. De acordo com o primeiro estudo global realizado para analisar a prevalência, a percepção e o tratamento dos fatores de risco cardiovascular no diabetes tipo 2, um terço de todas as pessoas com diabetes tipo 2 no mundo tem alguma doença cardiovascular estabelecida³. No Brasil, é ainda pior: quatro, em cada 10 pessoas com diabetes, possuem doenças cardiovasculares³. Batizado de CAPTURE, o levantamento ainda mostrou que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida tem aterosclerose, formação de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, cujo avanço desenfreado pode comprometer o fluxo sanguíneo, desencadeando consequências graves, como infarto cardíaco e derrame cerebral. Mais do que isso, apenas 20% das pessoas com diabetes utilizam medicações para controle da glicemia que também protegem o coração3.

"A campanha ‘Quem Vê Diabetes Vê Coração’ é uma das nossas respostas para esse cenário, pensada para educar e ajudar a mudar a realidade das pessoas com diabetes e doenças cardiovasculares no Brasil a partir do acesso a informações qualificadas. Agora, com a nova fase da campanha, adicionamos às fontes médicas e científica, receitas que além de deliciosas vão ajudar essas pessoas a viverem mais e melhor", finaliza Simone.

As duas primeiras receitas já estão disponíveis no canal da campanha no Youtube. Acesse AQUI


Informação como remédio

Realizada desde 2019, a campanha Quem Vê Diabetes Vê Coração tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre os riscos associados entre diabetes e doenças cardiovasculares, utilizando a informação como ponto de partida para mudar essa realidade. No segundo semestre de 2021, uma série de iniciativas vão lançar luz sobre o tema da alimentação. Diversos profissionais da cozinha convidados produzirão vídeos para os canais da campanha com receitas, que vão das mais simples às mais refinadas, tendo em comum o cuidado com ingredientes e temperos para não esquecer do diabetes e do coração. Como suporte, muitos outros conteúdos com informações sobre prevenção e manejo do diabetes serão produzidos e divulgados gratuitamente nas redes sociais e no site https://www.quemvediabetesvecoracao.com.br

 

Sobre o diabetes

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. A incidência mais comum de diabetes é o tipo 2, quando o organismo não absorve adequadamente a insulina produzida. O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos inadequados, e seus sintomas incluem fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo, principalmente nos casos de doença avançada ou descompensada. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, e também em adultos, é uma doença autoimune que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. Seus sintomas incluem fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náusea e vômito. O diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independente do tipo, ao aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento adequado.



Novo Nordisk

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Referências

1. International Diabetes Federation - Atlas IDF 2019. Disponível em: https://idf.org/e-library/epidemiology-research/diabetes-atlas/159-idf-diabetes-atlas-ninth-edition-2019.html. Acessado em: Agosto 2021.

2. Sociedade Brasileira de Diabetes - Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/. Acessado em: Agosto 2021

3. Mosenzon O, Alguwaihes A, Arenas Leon J.L., et al. CAPTURE: a cross-sectional study of the contemporary (2019) prevalence of cardiovascular disease in adults with type 2 diabetes across 13 countries. Abstract 158. Presented at the 56th Annual Meeting of the European Association of the Study of Diabetes, Macrovascular complications and beyond, 10:15 CEST on 24 September 2020

 

Fisioterapia preventiva é receita de sucesso para longevidade e qualidade de vida

De acordo com IBGE, em 1980, a cada mil brasileiros que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade; em 2019, esse número passou para 604. Aumento de 75,5%



Com a longevidade em alta, as atenções se voltam para alcançar qualidade de vida e manter a independência na melhor idade. A fisioterapia preventiva é um dos caminhos mais fáceis para colher esses benefícios e prevenir problemas emocionais ou a depressão, e é capaz também de estabilizar o humor e diminuir o estresse de idosos de todas as idades.

Apesar do efeito da pandemia, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou em média 31 anos nas últimas oito décadas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que destaca a melhor forma de perceber esse movimento de maior longevidade observando a probabilidade de uma pessoa que atingiu os 60 anos chegar aos 80 no país.

E os números do último estudo de expectativa de vida com base na população de 2019, fornecido pelo instituto e divulgado pela Agência Brasil de Comunicação no final do ano passado, afirma que em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2019, esse número passou para 604 indivíduos na média do Brasil, representando um aumento de 75,5%.

O coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera, Samuel Gomes, diz que apesar de muitas pessoas relacionarem o envelhecimento a doenças, é possível, sim, chegar à terceira idade com saúde.

"A fisioterapia preventiva é uma aliada para a melhora da qualidade de vida dos idosos, e faz parte de um conjunto de exercícios e posturas que amenizam as complicações do envelhecimento. Com esses cuidados, o idoso certamente viverá a terceira idade de forma mais saudável", explica.

Segundo Gomes, o fortalecimento da musculatura, mobilidade e flexibilidade promovidas pelos exercícios de fisioterapia contribuem para a independência e bem-estar do idoso.

"O envelhecimento reduz a autonomia dos indivíduos. É durante a velhice que as pessoas perdem a capacidade de ficarem sozinhos em casa, ou precisam de ajuda de familiares para tarefas simples do dia a dia".

Quando se deparam com essa impotência, alguns idosos ficam vulneráveis a desenvolver problemas emocionais, estresse e até mesmo depressão. Com o estímulo da fisioterapia, segundo o especialista, é possível retardar o processo de perda de massa muscular, melhorar o equilíbrio corporal e tornar a vida desses indivíduos mais agradável e independente.

"Medidas preventivas como a fisioterapia evitam traumas e quedas, diminuindo a hospitalização dos idosos. Para isso, é fundamental a participação da família, incentivando seus entes queridos a buscar tais atividades", explica o coordenador de Fisioterapia.

De acordo com o profissional, a fisioterapia preventiva se adapta facilmente à realidade do paciente, isto é, atua dentro das limitações físicas, atendendo as necessidades de cada um. O tratamento preventivo identifica as fraquezas do indivíduo e trabalha em cima de cada uma delas. Esses treinamentos podem complementar atividades físicas com treinamento de força e equilíbrio.

 

 


Anhanguera

anhanguera.com e blog.anhanguera.com.

 

Jornada LGPD: dicas valiosas de como a empresa deve proceder para evitar aborrecimentos

Apenas 30% das empresas brasileiras estão totalmente em conformidade com a lei, segundo pesquisa da E-commerce Brasil

 

Em vigor desde agosto desse ano, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem causado alguns transtornos nas empresas para colocar em prática os processos internos, necessários para a adequação. Agora, as instituições podem sofrer sanções financeiras caso descumpram a lei, gerando uma verdadeira corrida contra o tempo.

Segundo Ricardo Mesquita, especialista em segurança da informação e gerente de TI na Howden Harmonia Corretora de Seguros, pouco se fala no que realmente importa ser feito. “É necessário fazer uma relação entre as exigências da lei e o que as empresas precisam providenciar, antes mesmo de falarmos em LGPD”, explica.

Ainda de acordo com o especialista, as empresas devem focar em três pilares para se organizar internamente: Segurança cibernética, Governança e Documentação da lei.

Mais do que nunca, as empresas precisam investir na segurança de seus ambientes computacionais, implementando ou melhorando seus firewalls, softwares de antivírus, programas de monitoramento em tempo real de todo o ambiente de rede, links de internet, sistemas de backup e sistemas de contingência, pois paradas críticas em casos de invasões e vazamentos de dados podem deixar a empresa vulnerável. “A segurança cibernética é o primeiro passo para proteger os dados e evitar a exposição inadequada dos mesmos”, informa Mesquita.

A Governança estabelece políticas claras de segurança da informação, como procedimentos de acessos a ambientes críticos, políticas de descarte de informações e de senhas, criptografia e controle de atualizações de segurança dos sistemas operacionais. “Esses são alguns dos documentos necessários para manter todo o ambiente informático sob controle, pois de nada adianta que as empresas tenham um aparato tecnológico moderno sem a gestão adequada”, esclarece.

Ainda de acordo com Mesquita, a implementação da governança de segurança em uma empresa não é simples, por isso “é recomendável contratar uma consultoria especializada para adequá-la ou seguir um framework - biblioteca de melhores práticas -, como a ISO 27001, entre outros, que podem ajudar a reunir os documentos para aplicar a governança”.

Uma recomendação importante é que haja um ‘casamento’ entre o hardware e software implementados, com instruções a todos os colaboradores sobre como utilizar os sistemas, como proceder em casos de emergências, quem deve ser acionado e quais são os caminhos para uma possível retomada em casos de perda de dados e ataques cibernéticos.

O terceiro pilar é a documentação da LGPD, última etapa deste início de adequação das empresas. “É fundamental que haja a definição de um comitê de privacidade, com a nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (ETD) e que seja feito o mapeamento de todos os processos internos de segurança”, diz Mesquita.

Ele complementa ainda, dizendo que “vale observar que as certificações existentes no mercado, como as ISO 27000, podem acelerar este processo, embora não sejam exigidas pela LGPD. Além de diminuir o nível de dificuldade da implementação, elas ajudam no entendimento dos funcionários, que precisam mudar de comportamento, o que nem sempre é uma tarefa fácil”.

O especialista dá algumas dicas valiosas de procedimentos necessários e inerentes às etapas de adequação, já que algumas situações podem acontecer a qualquer momento e é preciso saber o que e como fazer.


1)Quais são as práticas que devem ser evitadas pelos funcionários no dia a dia para a não exposição de dados?

O que não fazer: deixar dados expostos em papel ou em bilhetes, receber dados pessoais via Whatsapp, e plataformas de streaming (Meet, Zoom, Teams, etc), por e-mail, em planilhas eletrônicas sem senha, ou qualquer outro meio sem a permissão do dono da informação. É necessário ainda garantir a destruição dos dados pessoais, se assim for solicitado.


2) O que fazer em caso de emergência, como uma invasão ou falha de segurança?

A lei é bastante clara nesse sentido: o encarregado de proteção de dados da empresa deve comunicar imediatamente a Autoridade Nacional de Proteção de Dados na evidência de um vazamento de informações, sensíveis ou não, sendo que para isso há um documento que deve ser preenchido para informar as evidências, a natureza e o volume dos dados, entre outras informações necessárias.


3) Quais são os documentos LGDP que as empresas precisam ter?

Existem cerca de 30 documentos, processos e formulários que as empresas precisam ter para estarem adequadas à LGPD. Um deles é o Aviso Geral de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, que deve constar no site da empresa.

O Comitê de Privacidade, formado por profissionais para dar apoio ao encarregado de Proteção de Dados (DPO), também deve ser informado e estar contido em um estatuto, para que todos saibam quem são os responsáveis pela Segurança Cibernética.

É preciso estabelecer as políticas de gravação de dados, de compartilhamento de dados, de resposta a incidentes e preparar um questionário para fornecedores e parceiros, que também devem estar em dia com a segurança da informação.

Em caso de perda de dados ou invasão, a empresa deve preparar o Relatório de Impacto de Proteção de Dados, documento que precisa ser entregue à Agência Nacional de Proteção de Dados, caso exista qualquer perda ou invasão.

É importante ressaltar que toda a equipe de funcionários precisa ser treinada para que fique claro para a auditoria que a empresa está comprometida com a proteção dos dados.

Poucas empresas se prepararam para a implementação da LGPD e, com a pandemia, alguns processos sofreram atrasos. O home office e os procedimentos inerentes ao trabalho remoto tornaram a necessidade de investir em segurança cibernética ainda maior, reforçando a adequação à lei.


Um exemplo a ser seguido

Para atender às exigências da LGPD, Mesquita explica como foi o processo de adequação que permitiu a Howden Harmonia estar à frente e se adequar antes do término do prazo estipulado. “Os procedimentos tiveram início em meados de 2019, quando foi contratada uma consultoria especializada para nos auxiliar na construção do projeto de adequação à lei. Nesse período foi criado o Comitê de Privacidade e nomeado o encarregado de proteção de dados. Também foi elaborado o portal de repositório de informações, para mapear todos os processos, além de providenciarmos toda a documentação com políticas e procedimentos ajustados aos processos da empresa. Foi necessário adquirir equipamentos de segurança e softwares de gestão para a realização de processos internos, além da realização de um treinamento para todos os colaboradores sobre os procedimentos para proteção dos dados e segurança da informação” detalha o especialista.

A empresa está em constante auditoria da matriz, em Londres, que auxiliou na implementação da governança de segurança da informação, o que elevou o Score de segurança ao patamar desejado pela sede da Howden Harmonia.

 


Ricardo Mesquita - gerente de TI, especialista em segurança da informação, infraestrutura de redes e proteção de dados pessoais. É tecnólogo em processamentos de dados pelo Colégio Pentágono e bacharel em administração de empresas pela Universidade Metodista de São Paulo. É Certificado em Data Professional Officer, gestão de segurança de rede, ITILv2 , PCI e System Engineer pela Microsoft. Mesquita atua no mercado de tecnologia há mais de 30 anos, tendo em seu histórico profissional passagens por empresas como Volkswagen do Brasil, Microsoft, Telemar, SAP, Banco Itaú, nas áreas de TI, Negócios, Estratégia e Operações de Risco envolvendo Sistemas Críticos.

 

Howden Harmonia Corretora de Seguros


Como os seres humanos deveriam operar no trabalho híbrido: seis pilares fundamentais

Antigamente, os humanos tinham um trabalho simples, porém difícil: caçar e coletar comida suficiente para sobreviver. Já no trabalho moderno, a rotina é dividida em resultados, projetos, produtos e metas. O fato é que os humanos foram condicionados a fazer parte de equipes desde os tempos das cavernas. Somos criaturas sociais que prosperam na colaboração e na conexão. O trabalho remoto, porém, adiciona uma camada de complexidade em todo esse processo, até porque passamos a lidar com uma lista de afazeres intermináveis, poucas pausas regulares e dias cada vez mais longos.

Para além da recompensa financeira, entender o combustível dos seres humanos e a maneira como trabalhamos se tornou algo vital para as empresas terem sucesso no novo contexto. Vamos a algumas constatações, aprendizados e dicas sobre trabalho remoto e tecnologias que o tornam possível.

 

‘Fadiga do zoom’ - um novo fenômeno 

O cansaço causado por reuniões consecutivas e dias sem descanso é uma experiência comum para trabalhadores remotos. Em alguns locais, a questão do fuso horário aumentou a fadiga do zoom a ponto de os funcionários precisarem pedir pausas para ir ao banheiro. Devido aos altos níveis de concentração necessários, a fadiga geralmente começa a se instalar em cerca de 30 a 40 minutos de videoconferência. Observando os dias repletos de videoconferências, o estresse começa a se instalar por volta das duas horas de trabalho.

 

A psicologia do trabalho contínuo 

É de conhecimento comum que as pessoas funcionam melhor em curtos picos de concentração, conforme a famosa Técnica Pomodoro . A metodologia sugere que a maneira mais eficaz de realizar um trabalho produtivo é definir um cronômetro de pelo menos 20 minutos para trabalhar em uma atividade específica até o fim, sem distrações.

Esse ritmo não é viável no mundo moderno, mas as constantes videochamadas e a entrega contínua de trabalho também não são. Sendo assim, os psicólogos sugerem que reuniões de uma hora durem 45 minutos com um intervalo de 15 minutos. As reuniões de 30 minutos devem durar de 20 a 30 minutos. Dessa forma, todos nós nos tornamos mais produtivos. Esta é uma mudança fundamental que exige uma nova cultura, governança e procedimentos de gestão de desempenho.

 

Os seis pilares para o futuro do trabalho 

Não é segredo que a tecnologia seja essencial para o trabalho híbrido. O ponto é que nem todas as companhias estão preparadas para seis passos simples que apoiam essa transição: 

• Flexibilidade de localização. É a capacidade de trabalhar em diferentes lugares. Isso significa que por meio da adoção de um "modelo operacional digitalmente elástico" e da aceitação de novos comportamentos de trabalho, as empresas conseguem entregar resultados de forma mais produtiva enquanto proporcionam uma melhor experiência ao cliente. O uso de ferramentas de dados e de análises auxiliarão a força de trabalho híbrida, que pode ser flexibilizada em curto prazo para atender aos picos de demanda. 

• Autonomia integrada. É a capacidade de auxiliar a força de trabalho com a incorporação de automação de processos robóticos, Inteligência Artificial (IA) e algoritmos de aprendizado de máquina em toda a empresa, inclusive no back office. Quando incorporado de ponta a ponta, esses recursos fornecem mais informações sobre o comportamento do cliente e permitem levar os clientes ao autoatendimento em novos modelos híbridos. 

• Always On IT. Ter recursos na nuvem garantirá o acesso constante ao trabalho e entrega ao cliente. No back office, por meio do uso de novas ferramentas de automação, como análise de sentimento, os departamentos de TI podem garantir um serviço perfeito ao mesmo tempo em que fornecem recursos de solução de problemas de maneira proativa.

 

O lado humano da tecnologia 

• ‘Conectado digitalmente’. É sobre tornar o trabalho e as interações mais fáceis para colaboradores e clientes, aumentando a adoção e fornecendo uma experiência de cliente mais integrada. Oferecer novas interações simples e inovadoras com os clientes, como suporte de vídeo, mensagens e suporte via bate-papo constituem uma situação vantajosa para o cliente e a empresa. 

• Colaboração é fundamental. Promover um ambiente colaborativo significa garantir maior produtividade em picos mais curtos e eficazes. Isso também melhora o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Oferecer ferramentas de colaboração proporciona um melhor ambiente de trabalho e uma entrega melhor ao cliente. 

• Espaços de trabalho adaptáveis. Após a COVID-19, o espaço do escritório não será mais cheio de fileiras de estações de trabalho. Isso porque foi provado que operar em casa com a tecnologia certa é mais barato e bastante efetivo. Com isso, o escritório se tornará muito mais adaptável e usado para ocasiões de verdadeira colaboração.

As organizações bem-sucedidas no trabalho híbrido praticam esses pilares, que colocam o ser humano no centro das estratégias de negócio e, com o apoio da tecnologia, fecham um ciclo ganha-ganha, no qual os clientes se beneficiam de entregas excelentes e colaboradores aliam produtividade e flexibilidade.

 

 


Mauricio Cataneo - * Vice-presidente da Unisys para a América Latina

 

Aprovação de orçamento pode beneficiar milhões de ilegais nos EUA

Governo Biden deve anunciar pacote econômico e reforma imigratória ambiciosa

 

Joe Biden e o Partido Democrata americano vivem a expectativa da aprovação de uma resolução orçamentária de US$ 3,5 trilhões. O orçamento já foi parcialmente aprovado pelo Senado, após votação apertada em 11 de agosto, que terminou em 50 a 49 a favor do governo. Caso agora seja ratificado pelo congresso, a aprovação do orçamento permitirá aos atuais mandatários da Casa Branca o anúncio de um pacote econômico abrangente e ambicioso.

 

Considerado fundamental para os planos de Biden, os gastos do novo plano orçamentários prometem ser utilizados em áreas consideradas vitais no país, como educação (pré-escolas públicas, fim da cobrança de mensalidades para faculdades comunitárias por até 2 anos), saúde (ampliação da rede de cobertura do Medicare e criação de novos benefícios odontológicos, visuais e auditivos, além de redução nos custos de determinados medicamentos), meio ambiente (com a criação de um “corpo civil” do clima) e bem estar social com investimentos em novas moradias populares e redução de impostos em determinadas áreas menos favorecidas).

 

Entretanto, é no campo imigratório que a aprovação do orçamento mais deve influenciar. Considerado peça-chave para a eleição de Biden, a tão aguardada reforma imigratória”, que pode representar a anistia para cerca de 11 milhões de imigrantes atualmente indocumentados nos EUA, pode finalmente sair do papel.

 

“Serão estabelecidos critérios para determinar quem poderia se beneficiar da anistia e receber o green card, documento que garante ao seu portador o direito a residência permanente na América. Além disso, a reforma imigratória também prevê para estas pessoas a possibilidade de adquirir a cidadania americana em no mínimo 5 anos após a aprovação do green card” – comentou o advogado brasileiro/americano de imigração, Felipe Alexandre.

 

Pessoas que já se encontram nos Estados Unidos sob status de proteção de programas do governo como o DACA e o DREAMERS, além de certos trabalhadores essenciais durante a pandemia (especialmente na área da saúde) devem ser particularmente beneficiados pelas novas regras, assim como determinados imigrantes que chegaram ao país em situação de asilo ou refúgio.

 

Opositores da resolução orçamentária alegam que o custo será altíssimo para os cofres públicos americanos. Do outro lado, democratas e defensores da reforma garantem que os investimentos irão gerar retorno para o desenvolvimento da economia e da sociedade americana.

 

“Em um primeiro momento é lógico que estamos falando de uma quantia exorbitante que será aprovada e colocada à disposição do governo. No entanto, é preciso pensar a longo prazo, e entender que as medidas do pacote econômico trarão melhorias sociais, sobretudo no tão criticado sistema de saúde americano e na anistia de pessoas que, uma vez legalizadas, poderão contribuir com impostos e com a presença legal no mercado de trabalho. Acredito que

Que este seja o pacote econômico mais ambicioso do país desde a época do “New Deal”, nos anos 30” – Salientou Felipe Alexandre, que também é proprietário do escritório americano AG Immigration, responsável pelos processos de green card de centenas de brasileiros.

 

A votação final da proposta orçamentária no congresso americano deve acontecer ainda esta semana com todas as previsões de especialistas apontando para uma vitória do governo democrata.

 

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.


 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/


Especialista dá 9 dicas para uma startup de sucess

Um bom plano de negócio, escolher o time e o cliente certo são algumas das orientações levantas


Foi-se o tempo em que um empresário poderia se dar ao luxo de pensar em um produto, uma estratégia de vendas e divulgação, e, com calma, aperfeiçoar os pilares do seu negócio. As redes sociais, e a internet como um todo, colocaram fim nesses tempos e criaram um ambiente de negócios muito mais agressivo e que exige muito mais competência estratégica e conhecimento de um empreendedor. O importante é sair na frente dos seus competidores antes que eles abocanhem a sua parcela de mercado. 

No entanto, tanta hostilidade não parece ser obstáculo para empreendedores de startups no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o número de empresas com esse perfil teve um aumento de 207% entre 2015 e 2019, saltando de 4.151 para 12.727. Entre essas, pelo menos 20 já são consideradas unicórnios, com valor de pelo menos 1 bilhão de dólares.  

O cenário, que pode parecer delicado, é também muito promissor. Em agosto desse ano, o Brasil se viu frente a um recorde de aportes e investimentos que somam mais de 3,5 bilhões de reais. Com esse contexto em vista, Gustavo Oliveira, Doutor em Políticas Públicas, Docente e Coordenador na Faculdade Santa Marcelina, lista algumas dicas para quem se interessa em mergulhar nesse mar bravo de oportunidades.  


Plano de negócio 

O começo de um bom planejamento está focado na estruturação de um bom plano de negócios, que permite que a ideia inicial se torne escalável e com potencial de crescimento. “Em tese, o modelo de negócios é quem irá delinear as diretrizes para conhecimento de mercado, investimento e concorrência”, explica o docente. 

O plano de negócio é uma ferramenta de gestão usada por empreendedores durante todo o ciclo de vida de uma empresa e de seu produto, com a premissa de alcançar os objetivos traçados por seus idealizadores. “Para o empreendedor, o plano de negócio é uma bússola, um elemento norteador, pois dentre outras características, detalha o negócio, o setor de atuação, oferta de produtos e serviços, potencial de mercado e geração de valor, capital a ser investido inicialmente, retorno operacional e estimativa de custeio e faturamento mensal, além de despesas fixas e correntes” afirma Gustavo. “Complementam este cenário, o modelo societário e composição do capital aportado no negócio”. 


Investimentos 

Para dar o pontapé inicial na startup, o empreendedor irá precisar de capital. Para conseguir esse investimento, além do aporte por meio de patrimônio próprio, o empresário poderá contar com fundos de investimento, crowdfundings, rodadas de investimentos (onde empresas entrantes apresentam seus projetos), projetos de pesquisa patrocinados, a incorporação em ambientes de aceleradoras e incubadoras, que constantemente atraem capital de investidores externos ao negócio, ou ainda o modelo mais clássico de investidores anjo, que assumem essas diversas funções listadas. “Existem também sites especializados que negociam a compra total ou parcial do produto antes mesmo de entrar em produção. Este tem sido, no período da pandemia, um dos meios mais procurados e que impulsionaram o setor nos últimos 18 meses”, completa. 


Ambiente online ou físico? 

É verdade que o ambiente online oferece uma entrada no mercado mais segura e com maior controle de riscos, mas isso não necessariamente pode ser traduzido em resultados melhores e mais produtivos. “O ambiente online requer conhecer de forma minuciosa o mercado, público, concorrência e canais de marketing para contato. Sem eficiência nos canais de marketing, o investimento na presença digital torna-se arriscada e com grande possibilidade de gerar um prejuízo alto inicialmente”, alerta o professor. No entanto, o mesmo vale para os investimentos nos espaços físicos, porque a forma de pensar, avaliar e comprar do consumidor mudou. “Isso é especialmente verdade em razão de vivermos num ambiente econômico instável e extremamente desfavorável aos microempreendedores e empresários de pequeno e médio porte”. 


Marketing 

E já que falamos em marketing, Gustavo Oliveira completa que a falta de investimento nesse setor pode tardar a chegada do sucesso do negócio, além de envolver muito mais riscos e perdas, não somente financeiras, mas também de tempo e estratégia. “Os profissionais de marketing são essenciais e podem apontar muitos e valiosos caminhos para conduzir o desenho de uma trajetória mais assertiva e com altas doses de criatividade. Há questões especificas que somente esses especialistas podem traduzir em resultados imediatos”. 


Aprender com os erros 

Os erros são uma ferramenta importante de aprendizado, de vontade de acertar e depositar mais energia e engajamento no projeto, desde que sejam corrigidos e replanejados rapidamente. No entanto, o especialista aponta que tudo em exagero pode ser prejudicial e que o melhor é aprender com os erros dos outros. “A segurança está na observação de outros empreendedores, numa escuta atenta e qualificada, nos exemplos exitosos, mas todo erro gera um aprendizado, não somente no sentido de não fracassar novamente, mas de gerar uma oportunidade de melhoria”, explica.  


Começar pelos nichos 

A opção de criar um produto voltado às grandes massas ou aos nichos de mercado vai depender da estrutura que o empresário tem disponível e do investimento inicial do negócio. Porém, o professor Gustavo indica começar com uma parcela menor de mercado como uma estratégia de negócio. “É sempre preferível prototipar, isto é, testar em ambientes com menor número de pessoas, com maior controle das variáveis externas, porque nesses nichos será possível enxergar se é possível gerar valor ao mercado e ainda definir fluxos e processos indispensáveis para alavancar a startup”.  


O time certo 

Para o sucesso de uma startup, é muito importante que o empresário tenha como aliado um time que entenda os processos e características desse tipo de empresa para que não haja desentendimento que possa atrapalhar o desenvolvimento do negócio. “O time é formado por profissionais que tenham comportamentos não convencionais, baseados em inexistência de hierarquia delimitada, com perfil de senso crítico, autoconhecimento e, acima de tudo, empatia e rede de contatos. São profissionais de iniciativa de mudança e resolutividade, com exímio senso de urgência”, explica o docente.  


O cliente certo 

Para ter uma estratégia de vendas afinada, a empresa deve saber quem são seus clientes. Para isso, existem algumas boas práticas que podem ajudar, como o desenvolvimento da persona do negócio e estar em contato constante com os potenciais compradores. “É necessário ter um diálogo constante com os clientes, ou seja, participar de eventos, debates, rodas de conversa, dentre outras ações de inserção, além de conhecer as dores, pontos fracos e necessidades deles”, afirma Gustavo. 

Em uma fase inicial, um período de testes de produtos, com escuta ativa, pode ser uma ferramenta de avaliação dos clientes quanto à geração de melhorias e crescimento. “Neste início, mais que volume e velocidade, contam o crescimento escalável, com adesão aos propósitos da marca, as ideias e endosso de simpatizantes e consumidores satisfeitos, ainda que em fase embrionária”, completa. 


Valor 

O professor Gustavo Oliveira conclui ressaltando a importância do valor que a marca deseja transmitir e aquele que vai ser percebido pelo cliente. “Há muitas marcas que pregam e usam um apelo popular, de afinidade com o coletivo e com a comunidade, mas, num primeiro contato, os valores não se sobressaem. A marca deve expressar paixão e verdade, traduzidos numa relação de proximidade e transparência com o cliente”, alerta o professor. 

O diferencial competitivo da marca está na forma como ela representa a expressão de satisfação do cliente, elevando sua condição a um patamar de exclusividade e pertença. “Marcas que não estão dispostas a se tornar flexíveis e compreender o cliente, em suas necessidades mais genuínas, e apenas lutam por preço como forma de garantir sua fidelização, estão fadadas ao fracasso e esquecimento. Há um valor dentre os mais percebidos que é a verdade contida na informação”. 

“Um legado histórico de resultados longínquos não converte nem garante adesão a uma realidade contemporânea, longe de um diálogo aberto, franco e dedicado às causas das pessoas, do coletivo e movidas por um sentimento consistente de conquista das pessoas pela emoção e por sua contribuição no processo de construção da marca”, finaliza. 

 


Faculdade Santa Marcelina


Evento híbrido: 5 vantagens para investir no modelo que une público físico e online

Especialista no setor de eventos comenta os principais benefícios em aplicar o formato 

 

O ano de 2020 foi desafiador para todos os setores, mas especialmente para o mercado de eventos. A Associação Brasileira dos Promotores de Evento (Abrape) estima que mais de 840 mil pessoas do segmento perderam seus empregos. Em contrapartida, o mercado de eventos online cresceu 400% no último ano, segundo a Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta). Agora, com a retomada dos negócios e o retorno dos eventos em algumas regiões, o evento híbrido pode ser a grande aposta do setor. 

 

Para Leandro Reinaux, CEO da Even3, startup que simplifica a organização de eventos online e viu sua demanda crescer 300% no último ano, o formato virtual pode apresentar grande adesão de marcas e empresas e se consolidar no mundo corporativo. “Acreditamos que algumas tendências desse mercado continuarão se firmando em vários cenários, mesmo após a finalização da vacinação em massa. É o caso dos modelos híbridos, que combinam atividades presenciais para um público reduzido com as transmissões online ao vivo, para milhares de pessoas”, afirma. 

 

Segundo uma pesquisa da Endless Events, antes da pandemia 70% das empresas nunca tinham planejado eventos no formato híbrido, mas com a volta dos eventos presenciais, ele será visto como uma opção vantajosa.

 

”Os eventos online também tiveram um ótimo feedback, portanto, nada melhor do que mesclar os dois formatos, e, fazer um evento com segurança e comodidade para o público”, destaca o CEO da Even3. Contudo, Leandro ressalta que preparar um evento híbrido exige infraestrutura por trás, com um planejamento estratégico direcionado ao público-alvo e ao conteúdo abordado. "É preciso tanto ter um espaço físico para o local do evento, quanto uma plataforma segura para quem estará acompanhando virtualmente”.

 

Com base em um estudo recente da Even3, que buscou avaliar as tendências e comportamentos do mercado de eventos online, o especialista preparou uma lista com as 5 principais vantagens e oportunidades que podem ser aproveitadas no formato híbrido:

 

1. Alcance e público-alvo

Para um evento tipicamente presencial, a estratégia de atração gira em torno de fazer com que os participantes viajem e participem do evento. Porém, quando não existe limite físico, as possibilidades de alcance crescem muito, já que o organizador poderá atender um novo público que antes não conseguiria participar por conta da locomoção.

Além disso, é possível contar com palestrantes renomados que estejam em outros estados, ou até mesmo países, sem o custo de trazê-los, já que participam de forma online. E para quem preferir, ainda há a opção de participar presencialmente. Ou seja, vantagens tanto para os organizadores/empresas, como para convidados/público. 

 

2. Oportunidades de patrocínio

De acordo com pesquisa realizada pela AIM Group International, 80% dos patrocinadores corporativos têm interesse em investir em eventos virtuais porque precisam de interação com o público. Visto que esse tipo de formato possibilita o contato com um número maior de participantes, isso aumenta também o interesse de patrocinadores, que buscam um público qualificado. 

 

Inclusive, vale ressaltar a importância de contratar uma empresa especializada no assunto para criar estratégias que chamem a atenção desses patrocinadores, como stands virtuais, por exemplo. 

 

3. Acesso ao conteúdo

No que se refere ao conteúdo, o evento híbrido funciona como nos eventos 100% online, ou seja, o conteúdo pode ficar disponível para os participantes mesmo depois da finalização do evento. Além disso, os organizadores podem aumentar ainda mais o engajamento e visibilidade, vendendo esse conteúdo para quem não participou, mesmo após passar algum tempo. 

 

4. Custo-benefício

Geralmente os eventos híbridos são mais vantajosos financeiramente do que os eventos presenciais. Afinal, apesar da necessidade de espaço físico, existe uma diminuição no custo de locomoção de palestrantes, por exemplo. Além disso, conforme citado anteriormente, por ter um alcance maior de público, o evento híbrido acaba entregando um grande valor, que impacta no custo do ingresso. 

 

5. Sustentabilidade

Com as tecnologias disponíveis, os organizadores podem sempre optar por recorrer ao online na produção dos materiais do evento, evitando ao máximo o uso de papéis. Além disso, em comparação com os eventos presenciais, há menos viagens, comidas e desperdício gerado.

 

Cinco pontos para observar na infraestrutura da escola no pós-pandemia

Com a retomada das aulas presenciais, muitos pais voltaram a realizar visitas em busca da escola ideal para seus filhos. Contudo, a pandemia trouxe algumas preocupações adicionais a serem observadas nessas inspeções durante a jornada da seleção da instituição de ensino.

Abaixo, Viviane Massaini, uma das idealizadoras e fundadoras da SchoolAdvisor, plataforma que traz informações sobre escolas particulares de todo o país, destaca uma lista com cinco pontos a serem observados na infraestrutura da escola no pós-pandemia:

- As salas de aula da escola devem ser adequadas, com ventilação e tamanho apropriados para a quantidade de alunos determinados por sala. “Vale destacar que neste momento, ainda deve-se respeitar o distanciamento, havendo espaço de pelo menos um metro entre as carteiras”, diz Viviane.

Se a visita da escola for para crianças pequenas, é importante que os pais verifiquem, além da ventilação, se as janelas são protegidas com grades ou telas de segurança.

- Os móveis da sala de aula devem ser confortáveis e de fácil higienização. Aproveite também para observar se a disposição do mobiliário na sala atende à proposta pedagógica da escola.

- No pós-pandemia, a preocupação de muitos pais está no espaço aberto. Por isso, procure observar se a escola visitada possui esses espaços, que sejam arejados, dinâmicos e estimulantes para a prática esportiva e de outras atividades.

- Não deixe de avaliar o quesito limpeza. Nesse sentido, observe se os banheiros da escola são limpos, iluminados e também ventilados. Veja se há alguns distribuídos por todo o colégio, de modo que a demanda não seja concentrada em poucos. Esse é um cuidado essencial para garantir os protocolos sanitários exigidos neste momento.

- Disponibilização de totens com álcool gel. Trata-se de um instrumento essencial nas escolas. Verifique se a instituição tem essa preocupação, o que facilita a higienização das mãos, item essencial no combate à pandemia.

 

Direito do Consumidor: Mala extraviada em uma viagem de avião? Saiba o que fazer



A viagem estava indo tudo bem até que você chega ao aeroporto e não encontra a sua mala na esteira. Você até espera para ver se ela aparece, mas depois de um tempo percebe que sua bagagem foi extraviada. O que fazer?

A primeira coisa é procurar um funcionário da companhia aérea na área de desembarque ou nos guichês da empresa para preencher o RIB (Registro de Irregularidade de Bagagem) ou qualquer outro documento escrito para registrar formalmente a perda da mala. Guarde sempre o comprovante de despacho, pois você precisará dele nessa hora.

Saiba que a partir do momento em que é feito o check-in, seja no aeroporto ou até mesmo na rodoviária, a companhia é responsável pela sua bagagem e deve indenizá-lo efetivamente em caso de extravio ou danos, segundo o artigo 6.º, VI e 14 do CDC (Código de Defesa do Consumidor). Além disso, se a viagem tiver sido contratada por intermédio de uma agência de turismo, ela também responde pelo incidente.

Caso essa situação desagradável aconteça com você, abaixo esclareço seus direitos. Confira:



Cadê minha bagagem?

Caso a sua mala não seja localizada enquanto ainda estiver no aeroporto, a empresa têm, no máximo, sete dias para voos nacionais e 21 em internacionais para encontrá-la e enviá-la ao endereço informado no registro de perda, de acordo com uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Ultrapassando esse prazo, a companhia é obrigada a indenizá-lo pelos pertences perdidos em até sete dias. O valor máximo a ser pago é de 1.131 DES (Direitos Especiais de Saque) – um tipo de “moeda” internacional – para viagens pelo País, e 1 mil DES para voos ao exterior.



Quanto vale a minha mala?

Antes de embarcar, você pode se prevenir de algumas maneiras. A primeira é declarando o valor de seus pertences em um formulário fornecido pela companhia. Contudo, fique atento. Cada companhia aérea adota um critério próprio para a declaração e podem até cobrar uma taxa para que informe formalmente o que está na sua mala.

Outra alternativa é tirar foto ou filmar os pertences dentro da sua mala, além de guardar as notas fiscais de compra. Novamente, cada empresa tem uma regra distinta para pagar a indenização, mas dessa forma fica mais fácil garantí-la.

Vale lembrar que tanto em voos nacionais quanto internacionais, objetos de valor, como eletrônicos, dinheiro em espécie e jóias não podem ser incluídos na declaração. Por isso, é importante guardá-los na bagagem de mão.



Estou fora da minha cidade. O que eu faço?

Caso não esteja em seu domicílio, a Anac define que a companhia aérea é obrigada a cobrir as suas despesas básicas durante o período que leva para localizar a mala. Esse reembolso tem o objetivo de garantir que você tenha acesso a itens indispensáveis, como roupas e produtos de higiene pessoal.

Cada empresa define o valor do reembolso e os documentos necessários que deverão ser apresentados para comprovar os gastos. Além disso, a quantia pode variar se o voo for internacional.



Dicas importantes

Antes de viajar, identifique todas as malas com etiquetas que contenham seu nome, endereço completo e telefone e retire todas as etiquetas de voos antigos.

Diferencie sua mala, colocando algum tipo de fita, adesivo ou tag específico, para que você e os outros passageiros tenham mais facilidade para identificá-la, especialmente se ela for preta ou muito comum.

Além disso, leve na bolsa de mão dinheiro, medicamentos e uma troca de roupa, principalmente se você está indo para um lugar que você não tenha uma residência.

Vale ressaltar que, independentemente das precauções tomadas, a responsabilidade da empresa pela reparação de danos ao consumidor é a mesma.


Como resolver meus problemas?

Tente resolver o problema amigavelmente com a empresa, mas, caso não obtenha sucesso, procure o Procon de sua cidade ou até mesmo a justiça. Se a causa não ultrapassar 40 salários mínimos, é possível entrar com a ação no JEC (Juizado Especial Cível).





Denner Pires Vieira - advogado e especialista em direito do consumidor da RGL Advogados.


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