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sábado, 31 de julho de 2021

Inverno pode afetar o humor e desencadear depressão sazonal

Neuropsicóloga explica que o clima pode provocar alterações nos níveis de serotonina, comprometendo a saúde mental



A Depressão Sazonal de Inverno ou Transtorno Afetivo Sazonal é um tipo de Depressão Maior que aparece no Outono e Inverno. Embora atinja homens e mulheres, sua prevalência é maior na população feminina.
A condição costuma ocorrer com maior frequência em países cuja estação gelada é mais intensa, com clima extremamente frio e úmido, onde há menos luz solar e dias mais curtos.

Segundo explica a neuropsicóloga da Clínica Maia, Katherine M. De Paula Machado, a falta de luz é o fator mais importante para o desenvolvimento desse tipo de depressão, porque interfere no ritmo circadiano (ciclo biológico relacionado ao sono) podendo causar alterações nos níveis de serotonina, um neurotransmissor e neuromodulador essencial, afetando o humor. Também interfere na produção de melatonina, hormônio secretado pelo cérebro durante a noite, que também possui um papel determinante no sistema circadiano.

"Com a diminuição da luz solar no inverno, as pessoas permanecem no padrão noturno, o que causa sonolência, cansaço, irritação, tristeza e fome maior do que o normal. Além disso, a ausência do sol atrapalha a fixação da vitamina D, que atua na produção de hormônios que ajudam a combater a depressão", destaca.

Contudo, a especialista ressalta que mesmo com as alterações do clima, o nosso relógio biológico está programado para se adaptar às mudanças inerentes às estações do ano. Mas o que acontece é que pessoas que desenvolvem a depressão sazonal são justamente aquelas que têm dificuldade em se ajustar a essas transformações climáticas.

"Diagnosticamos esse padrão sazonal se houver recorrência do episódio depressivo numa altura específica do ano, assim como a sua remissão completa após a estação. Em outras palavras, nesse tipo de depressão, assim que o clima frio vai embora, ela vai junto com ele", esclarece Katherine.

Então, se houver sintomas que aparecem sempre em um determinado período do ano, como humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, diminuição da libido, baixa autoestima, desconcentração, sentimentos de culpa, fadiga, insônia ou sonolência excessiva, alteração no padrão alimentar (principalmente compulsão alimentar), no peso (normalmente aumento de peso), ideias de morte ou de suicídio é um sinal de alerta.

"Esses sintomas surgem no outono/inverno e desaparecem na primavera. E se a doença não for devidamente diagnosticada e controlada, a evolução desses sinais pode trazer uma condição bastante debilitante ao paciente e, nesses casos, a remissão dos sintomas na estação seguinte se torna parcial. Ou seja, em parte, o problema deixa de ser sazonal devido ao agravamento do quadro", aponta a neuropsicóloga.

Portanto, o tratamento, que é individualizado, é importantíssimo, ele conta com recursos variados que vão desde o uso de medicamentos, até dieta, técnicas de relaxamento e atividade física, usados isoladamente ou em combinação. Outra ferramenta eficaz e bastante utilizada é a fototerapia (tratamento com luz artificial).

Assim como em outros tipos de depressão, a psicoterapia também é um forte recurso terapêutico utilizado no controle da doença, visando o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Ela previne, muitas vezes, a recaída da doença, principalmente quando associada à fototerapia.

"É que a fototerapia contempla as vulnerabilidades fisiológicas do paciente, e a psicoterapia, por sua vez, foca nas questões emocionais, como pensamentos, comportamentos disfuncionais ou reatividade ao clima. E, assim sendo, é importante entender que ter um bom diagnóstico é fundamental, então, se preciso, não hesite, busque ajuda", completa a profissional.


Pesquisa investiga impacto da pandemia na saúde da mente das mulheres no Brasil; 80% das entrevistadas estão mais ansiosas

Conduzido pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar, o mapeamento "Ser Mulher: a saúde da mente delas" - realizado entre março e maio de 2021 com 809 mulheres de diferentes faixas etárias e regiões do país - investigou o impacto do isolamento social no cotidiano feminino. O levantamento contou com o apoio da organização PHI (Philantropia Inteligente). 

 No capítulo “Desafios femininos potencializados pela pandemia”, a pesquisa mostra que 81% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador conciliar a maternidade e a vida profissional neste contexto da crise sanitária (percentual de 86% entre as casadas). Na análise dos sentimentos, 84% estão excessivamente preocupadas (muito mais) e 65% estão sem ânimo para atividades (muito mais). A culpa excessiva é constante para 45%. A íntegra da pesquisa está disponível no site https://www.bemdoestar.org/ser-mulher-saude-da-mente-delas.

A multiplicidade de papéis impostos pela sociedade às mulheres é um dos principais fatores do adoecimento psicológico feminino. Com tanta pressão externa e interna para cumprir demandas diversas, as brasileiras acabam “sufocadas”, sobretudo, pela culpa. A dupla jornada – em especial, entre as mulheres casadas e as empreendedoras – afeta muito a vida e a saúde feminina. À lista de preocupações somam-se os problemas sociais como assédio moral e remuneração desproporcional. A sobrecarga ficou ainda mais clara entre as mães na pandemia, sendo evidenciada pela falta de divisão dos trabalhos domésticos e da gestão dos estudos e do cotidiano dos filhos. Essa dose extra de tarefas potencializa o risco de elas desenvolverem problemas psicológicos como ansiedade, transtornos alimentares, depressão e transtornos associados ao ciclo reprodutivo. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Ser mulher: a saúde da mente delas, conduzida pela NOZ Pesquisa e Inteligência em parceria com o Instituto Bem do Estar; o apoio é da organização PHI (Philantropia Inteligente).

A pesquisa integra a campanha Ser Mulher - a saúde da mente delas, cuja proposta é abrir espaços de conversas e reflexões sobre a mulher e as questões que envolvem a saúde da mente feminina. “Para fomentar e qualificar esse diálogo, criamos um conteúdo diverso produzido por especialistas multidisciplinares; entrevistas com mulheres plurais, em diferentes plataformas. E, em parceria com a NOZ Pesquisa e Inteligência, conduzimos uma pesquisa visando gerar dados que deem suporte para uma reflexão qualificada, além de impulsionar o debate, a escuta ativa e a troca de experiências”, afirmam as coordenadoras do levantamento, acrescentando que o estudo possui o intuito de entender melhor o cenário da saúde da mente das mulheres que vivem no Brasil, os anseios e as dificuldades delas, além de proporcionar às participantes a oportunidade de olhar para os próprios sentimentos e as próprias sensações.

A pesquisa mostra que – antes e durante a pandemia – os sentimentos como “excessivamente preocupada”, “ansiosa” e “excessivamente cansada” aumentaram assustadoramente entre as mulheres. No capítulo Desafios femininos potencializados pela pandemia, a análise mostra que 81% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador conciliar a maternidade e a vida profissional neste contexto da crise sanitária (percentual de 86% entre as casadas). Na análise dos sentimentos, 84% estão excessivamente preocupadas (muito mais) e 65%, sem ânimo para atividades (muito mais). A culpa excessiva é constante para 45%.

 

 DESTAQUES DA PESQUISA

Violência doméstica (física ou psicológica) | Quando questionadas se o tema afeta o cotidiano, 44% das mulheres responderam que são afetadas ou muito afetadas pela temática; 64% das mulheres divorciadas afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas; 49% das mulheres com filhos afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas – o percentual é de 38% para as que não possuem filhos –; e  52% das mulheres que não estão atuando profissionalmente afirmaram que a violência doméstica já afetou suas vidas.

 

Reconhecimento profissional | Quando convidadas a avaliar o impacto de serem ou não reconhecidas pelo que fazem profissionalmente, 72% das mulheres responderam que se sentem afetadas ou muito; apenas 17% responderam que essa valorização (ou falta dela) as afeta pouco; 12% reportaram que não são afetadas.

 

Dupla jornada (profissional e doméstica) | Para 65% das entrevistadas, o impacto da dupla jornada na saúde da mente as afeta ou afeta muito; 14% não são afetadas e 21% responderam que são um pouco afetadas. Entre as respondentes, 72% das mulheres casadas afirmaram que a dupla jornada afeta suas vidas; o número é de 55% para as solteiras. O percentual é de 73% entre as mulheres com filhos (afirmaram que a dupla jornada já afetou suas vidas); e 54% é o índice entre as que não possuem filhos. Um dado interessante mostrado pela pesquisa é que 70% das empreendedoras afirmaram que a dupla jornada afeta suas vidas.

 

Discriminação de gênero | Entre as entrevistadas, 55% responderam que se sentem afetadas ou muito afetadas pela discriminação de gênero; para 18%, a temática afeta pouco; e, para 27%, não afeta.

 

Assédio moral | Para 64% das entrevistadas, o assédio moral afeta muito ou afeta a saúde da mente; 17% reportaram que não afeta; e 19%, que afeta pouco.

 

Remuneração | Para 66%, a remuneração afeta muito ou afeta a saúde da mente; 19% responderam que afeta pouco; e 15% reportaram que não são afetadas pelo tema.

 

Apoio à maternidade no ambiente de trabalho | 51% das entrevistadas afirmaram que se sentem afetadas ou muito afetadas pelo apoio à maternidade que recebem (ou não) no ambiente profissional; 37% não se sentem afetadas; e 13% reportaram que o tema as afeta pouco. A percepção sobre o apoio à maternidade piora entre as mulheres que possuem filhos: 61% das mães afirmaram que a maternidade afeta ou já afetou suas vidas; o percentual é de 37% para as que não possuem filhos. “Esse dado demonstra que, mesmo entre as mulheres, os desafios impostos pela maternidade parecem invisíveis e o apoio no ambiente profissional só é percebido como necessário pelas próprias mães”, afirma Juliana Vanin.

 

DESAFIOS FEMININOS POTENCIALIZADOS PELA PANDEMIA

Conciliar maternidade e vida profissional | Entre as mulheres com filhos, enteados ou crianças sob a sua responsabilidade (menores de 18 anos), conciliar maternidade e vida profissional foi o desafio que se tornou ainda mais difícil na pandemia. Entre as entrevistadas, 81% afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador nesse período da pandemia; 86% das mulheres casadas afirmaram ser mais difícil – ou muito mais difícil – conciliar maternidade e vida profissional. O percentual é de 72% entre as não casadas (solteiras, divorciadas ou viúvas), todas com filhos. “Esse resultado demonstra as consequências da sobrecarga de responsabilidades e a falta de divisão dos trabalhos domésticos, algo que fica mais evidente no dia a dia das mulheres casadas”, analisa Juliana Vanin.

 

Rotina on-line dos filhos | Para 67% das entrevistadas, a rotina on-line dos filhos é muito difícil e desafiadora; para 22%, pouco difícil ou desafiadora; e, para 11%, nada difícil ou desafiadora.

 

Conciliar o dia a dia com a rotina das atividades domésticas | Entre as entrevistadas, 66% afirmaram ser muito mais difícil e desafiador conciliar as demandas do cotidiano com a rotina das atividades domésticas. “Novamente observamos a diferença entre casadas e não casadas: 70% das mulheres casadas contra 59% das não casadas consideram ser mais difícil ou muito mais difícil conciliar o dia a dia com a rotina das atividades domésticas. Importante salientar que o percentual é alto nos dois grupos, porém, os dados mostram o aumento da sobrecarga de trabalho entre as casadas”, avalia Isabel Marçal, acrescentando que, além disso, o percentual que considera ser mais difícil ou muito mais difícil conciliar o cotidiano com a rotina das atividades domésticas é de 78% entre as mulheres com filhos contra 59% entre as que não possuem filhos.

 

Convívio diário e mais intenso com os outros moradores da mesma casa | 58% das entrevistadas afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador o convívio intenso dentro de casa; para 25%, esse convívio ficou menos difícil e desafiador. “Desconsiderando as entrevistadas que moram sozinhas, percebemos que o convívio é um desafio ainda mais relevante para o período”, Isabel Marçal.

 

Vida financeira | Na análise do impacto da vida financeira na saúde da mente das mulheres, 71% afirmaram ser mais ou muito mais difícil e desafiador do que antes da pandemia; somente 6% reportaram ser menos difícil e desafiador. Entre as mulheres que prestam serviços de forma fixa e contínua (CLT, PJ e funcionárias públicas), o percentual cai para 60%; entre as que estão desempregadas (em busca de uma nova vaga), o percentual é de 88% de mulheres que consideram que a vida financeira está mais ou muito mais difícil e desafiadora. Para 78% das mulheres com filhos, a vida financeira está mais ou muito mais difícil e desafiadora; o percentual cai para 62% entre as que não possuem filhos.

 

Sentimentos: Como você tem se sentido nesses últimos meses em comparação ao período anterior à pandemia?

 _Entre as entrevistadas, 84% afirmaram que estão excessivamente mais preocupadas; 80%, mais ansiosas; 73%, excessivamente mais cansadas; 69%, mais irritadas; 68%, com mais dificuldade de concentração; 65%, sem ânimo para realizar as atividades (mais do que antes); 51% se sentindo mais sozinhas; e 45%, mais culpadas.

_Oitenta por cento das entrevistadas estão se sentindo mais ansiosas do que antes da pandemia. Entre as entrevistadas, 81% também afirmaram que já passaram por crise de ansiedade, porém, quase metade não procurou ajuda. Entre as que procuraram ajuda, as principais formas relatadas espontaneamente foram:

·         terapia/tratamento psicológico | 69%

·         acompanhamento psiquiátrico | 34%

·         médicos de outras especialidades ou especialidade não informada | 8%

·         medicação | 4%

Sem ânimo para realizar suas atividades: 65% estão se sentindo mais sem ânimo do que antes da pandemia.

 

 Depressão: 54% também afirmam que já tiveram depressão, porém, quase metade não procurou ajuda. Entre as que procuraram ajuda, as principais formas relatadas espontaneamente foram:

·         terapia/tratamento psicológico| 47%

·         acompanhamento psiquiátrico| 33%

·         médicos de outras especialidades ou não informada a especialidade| 4%

·         medicação | 7%

 

Culpa: 45% das entrevistadas estão se sentindo mais culpadas do que antes da pandemia; 21% das entrevistadas nunca se sentiram culpadas nesse período.

 

Terapia: apenas 17% das mulheres com filhos estão fazendo terapia, o percentual é de 34% entre as que não possuem filhos; as mulheres que não estão exercendo atividade remunerada apresentam os percentuais mais baixos em relação à terapia, apenas 9% estão realizando terapia; quase metade (48%) das mulheres acima de 51 anos afirmaram que nunca fizeram terapia; além disso, quatro em cada dez dessas mulheres dizem não ter vontade.

 

 


INSTITUTO BEM DO ESTAR

www.bemdoestar.org 

 

NOZ PESQUISA E INTELIGÊNCIA

www.noz-pesquisaeinteligencia.com

 

PHI (PHILANTROPIA INTELIGENTE)

www.institutophi.org.br


Saúde mental: 7 terapias integrativas em ascensão para fazer de forma gratuita


Divulgação
Em busca de equilíbrio para lidar com toda essa situação, as terapias têm sido uma solução para muitas pessoas. Na Happy Help, mais de 50% do seu público declararam interesse nessa categoria

 

O conceito de saúde vai muito além do corpo, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) já vem falando disso desde 1946, quando definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Em uma pesquisa do Instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou no último ano. A pandemia trouxe uma explosão nos casos de ansiedade, insônia e depressão — seja pelo luto, pelo isolamento social ou pelas incertezas vivenciadas nesse momento. 

Em busca de equilíbrio para lidar com toda essa situação, as terapias têm sido uma solução para muitas pessoas. Além das abordagens tradicionais, como psicoterapia e a medicina ocidental, muita gente encontra um reforço importante com práticas como fitoterapia, reiki e yoga. Essas práticas são chamadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), e não substituem o tratamento tradicional, mas complementam e possibilitam um olhar integrativo na saúde.


Nos últimos meses, essas práticas se tornaram recorrentes e as pessoas começaram a buscar por maneiras de incluí-las em suas rotinas. Manuela Schmidt, fundadora da Happy Help — plataforma gratuita que estimula a troca de conhecimentos e habilidades entre as pessoas de todo o Brasil — percebeu um aumento na procura por trocas referentes às terapias de bem-estar na plataforma, e, hoje, mais de 50% de seu público se declara com interesse no assunto. “As terapias alternativas dominam os números, principalmente por ajudar a suprir a falta de contato com outras pessoas, podendo ser feitas no conforto de casa e gratuitamente”, explica. 


São inúmeros os benefícios, e muitas opções - e algumas se destacam no volume de busca na plataforma: 


 

1 - Acupuntura

Faz parte da milenar Medicina Tradicional Chinesa e equilibra a energia vital através dos meridianos. Na prática, é aplicada com agulhas bem finas, o que estimula terminações nervosas na pele, liberando neurotransmissores com efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxante muscular, além de modular as emoções. Por isso é indicada para ajudar no tratamento de problemas emocionais e até de algumas doenças físicas como sinusite, asma, enxaqueca ou artrite.


 

2 - Fitoterapia

É uma técnica que aplica as funções terapêuticas das plantas para prevenção e tratamento de doenças. Tanto com o uso da planta inteira, quanto extratos e tinturas, a fitoterapia é usada por todas as culturas e a muitos séculos, e tem cada dia mais seus resultados comprovados pela ciência.


 

3 - Medicina Ayurvédica

Com origem na Índia, e popularizado no Brasil na década de 80, a Ayurveda é o sistema de saúde mais antigo que se tem notícia, com mais de 5 mil anos de história. O nome vem do sânscrito, e significa ciência da vida - e tanto preserva e promove a saúde em pessoas saudáveis quando cura os desequilíbrios de quem está doente, tanto a nível físico quanto mental, através de plantas, óleos, alimentação e algumas outras ferramentas.


 

4 - Yoga

Mais um sistema muito antigo que trabalha o corpo através das posturas (Ásanas), o corpo e a mente através da respiração (Pranayamas), a mente e as emoções através da meditação. Por isso, além de promover o condicionamento físico, funciona na redução do estresse e ansiedade e auxilia no tratamento da depressão.


 

5 - Meditação

Prática que desenvolve habilidades como a concentração, tranquilidade e o foco no presente. Trata-se de uma prática ancestral, com raízes na sociedade oriental. Meditação não é somente praticada por mestres budistas, ou por pessoas com grande disciplina emocional. A técnica é acessível, e é possível incorporá-la de diversas maneiras na rotina.


 

6 - Reiki

Técnica de imposição de mãos de origem japonesa, o reiki (energia vital universal), reestabelece por meio de limpeza, desbloqueio e ativação de seus chakras e meridianos, o equilíbrio energético vital “Ki” da pessoa que recebe o tratamento, harmonizando-a energeticamente para ativar o sistema de auto equilíbrio e restaurar a saúde.


 

7 - Constelação familiar

Também conhecida como “Constelação Sistemica”, é uma técnica subjetiva, empírica, que trabalha com questões do subconsciente, trazendo para o consciente aquilo que de alguma forma influenciou nossa vida e que não lembramos. Se baseia na terapia familiar sistêmica, na fenomenologia existencial e no estudo das relações Zulus em relação à família.

 


Happy Help

https://www.happyhelp.com.br/

IOS -> https://apps.apple.com/br/app/happy-help/id1520331957?l=en 

Android -> https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.happyhelp&hl=en_US&gl=US 

 


 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas: ativista social Danny Boggione diz que é preciso prevenir para evitar a próxima vítima

A ativista social ressaltou a importância da data na luta contra o tráfico humano, que é considerado o terceiro crime mais rentável do mundo, atrás apenas do tráfico de armas e tráfico de drogas.

 

O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é celebrado nesta sexta-feira (30). A data chama a atenção para uma grave prática de violação aos direitos humanos e destaca medidas preventivas ao ato ocorrido diariamente, no Brasil e no mundo. 

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o tráfico de pessoas é o terceiro crime mais rentável do mundo, atrás apenas do tráfico de armas e tráfico de drogas. O Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas, divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em 2018, revela ainda que quase 25 mil vítimas foram detectadas no mundo em 2016.

Por causa do número alarmante, a ativista social, Danny Boggione, que desenvolve um trabalho de utilidade pública no enfrentamento ao comércio de seres humanos na Turquia, considera importante ter um dia específico para a conscientização da sociedade civil a respeito do crime que, segundo ela, é mais comum do que as pessoas imaginam.

“A prevenção ainda é o melhor remédio, já que nem sempre é possível efetuar o resgate, precisamos evitar a próxima vítima. Capacitar a sociedade civil com informações de alerta e prevenção, assim como divulgar amplamente os canais de denúncia acessíveis a todos, são medidas imprescindíveis ao auxílio das autoridades para o combate da prática. Temos que unir forças”, afirmou. 

 

Crianças e adolescentes 

Sobre o perfil das vítimas, de acordo com dados do Relatório Global sobre o Tráfico de Pessoas 2016, apurados pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), quase um terço do total de pessoas reféns desse tipo de tráfico no mundo são crianças e adolescentes. Segundo o documento, mulheres e meninas correspondem a 71% dessas vítimas. 

Em favor da proteção das crianças, no Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) promoveu a Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, do dia 26 a 30 de julho. Entre as ações desenvolvidas, houve o lançamento do programa Identidade Cidadã, projeto que visa conscientizar pais e responsáveis sobre a importância de emitir a identidade de crianças e adolescentes. 

Para Danny, o objetivo do programa é essencial na luta contra a exploração de pessoas, já que a falta de um registro de identidade facilita o comércio de seres humanos. Em concordância, o Governo do Distrito Federal, analisa que “o acesso ao documento reduz a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em diferentes situações, como casos de desaparecimento, ao garantir o registro de seus dados nos sistemas de segurança pública”. 

 

Como denunciar

As denúncias contra casos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes e tráfico de mulheres podem ser feitas às autoridades brasileiras por meio do disque 100 ou no número 180.

 


Danny Boggione - Porta-voz da luta contra o tráfico humano nas redes sociais, a influenciadora Danny Boggione desenvolve um trabalho de utilidade pública no enfrentamento ao comércio de seres humanos, mais comumente para fins de escravidão sexual, trabalho forçado ou exploração sexual comercial. Formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com especialização em Cambridge, na Inglaterra, Danny desenvolve o trabalho social diretamente da Turquia, onde mora há 20 anos. Além da problemática apresentada, a influenciadora também lida com casos de crimes cibernéticos, com o foco de alertar e prevenir usuários contra crimes digitais — desde o estelionato afetivo até o tráfico de pessoas. A ativista ainda é fundadora do maior canal de Youtube sobre o Oriente Médio e região. Intitulado “Sobrevivendo na Turquia”, a página possui mais de 380 mil inscritos. No instagram @dannyboggione, ela conversa sobre as graves práticas de violação aos direitos humanos com mais de 90 mil seguidores.  O currículo de Danny Boggione se estende para a Televisão, onde foi apresentadora do programa “O Mundo Segundo os Brasileiros”, edição Turquia. Além de produtora e personagem dos programas comandados pelos apresentadores Eliana e Gugu Liberato, no país Turco


Temperaturas em queda: especialista dá dicas para manter os ambientes aquecidos em dias de frio intenso

Em diversas regiões do país, as pessoas estão sendo surpreendidas por um frio intenso que está fazendo os termômetros despencarem. Em algumas cidades do Sul, foram registradas sensações térmicas de até -10°C, como na serra catarinense. O Paraná também registrou temperaturas negativas durante a madrugada de terça-feira. Segundo os meteorologistas, as baixas temperaturas são resultado de uma massa de ar polar que avança pelo Brasil e deve fazer com que os dias ainda permaneçam gelados por mais um tempo.

O jeito é se agasalhar bem e tentar se manter aquecido. O assessor de Física do Sistema Positivo de Ensino, Danilo Capelari, explica, a partir das leis da Física, como as pessoas devem fazer para manter os ambientes aquecidos durante o frio intenso. De acordo com o especialista, a temperatura interna de um ambiente é resultado de trocas de calor, que é energia térmica em trânsito e movimenta sempre do mais quente para o mais frio. "O ambiente se aquece por meio da energia solar que entra pela janela, das pessoas que estão nesse ambiente e por meio dos equipamentos próprios para isso. A principal perda de calor de um ambiente se dá pelas portas e janelas, estando elas abertas ou pouco vedadas", alerta Capelari.

A primeira dica que o especialista dá para enfrentar esses dias de temperaturas muito baixas é acumular energia dentro de casa durante o dia, aproveitando ao máximo os raios solares. "É importante abrir as cortinas e cuidar para que a luz solar não encontre obstáculos para entrar e aquecer o ambiente. Outra dica valiosa é cuidar para não perder o calor interno para o ambiente externo, que está mais frio", aconselha. As frestas nas janelas costumam ser vilãs porque permitem que o ar gelado entre e troque calor com o ambiente, diminuindo assim a temperatura interna. No fim do dia é o momento de fechar as cortinas e se certificar que as janelas estejam bem vedadas. 

Capelari alerta ainda que as paredes também são responsáveis pelas trocas de calor, pois a umidade do ar aumenta nas madrugadas e acaba sendo, em parte, absorvida pelas paredes externas. "Portanto, é bom evitar que camas e sofás fiquem encostados nas paredes", acrescenta.

O especialista em Física também orienta sobre os aquecedores. "Muitos têm dúvidas sobre onde colocar os aparelhos para ter maior sensação de calor. Dentro do banheiro, na hora do banho, por exemplo, muita gente pergunta se o correto é deixar em cima da pia ou no chão. Qualquer tipo de aquecedor, para ser mais eficiente, precisa estar na parte mais baixa, pois assim aquece o ar próximo a ele e esse ar aquecido sobe, por ser menos denso. Cria-se aí a chamada corrente de convecção - pela qual o ar quente sobe e o ar frio desce, aquecendo o ambiente de maneira uniforme", explica. 

Sobre as vestimentas, Capelari esclarece: "não é a roupa que é quentinha, é o nosso corpo que é a fonte de calor. As blusas de lã, por exemplo, impedem que o calor saia do nosso corpo e vá para o ambiente. O mesmo acontece com os cobertores". Por isso, na hora da escolha do casaco ou da coberta, o mais importante é buscar materiais que dificultem essa saída do calor. "É comum as pessoas pensarem que quanto mais pesado o casaco, mais quente. Isso não é verdade. Inclusive já existem tecidos tecnológicos que são leves e mantêm o calor por mais tempo", revela.


Como cuidar das flores no inverno

 Período exige cuidado para que as plantas não sofram consequências do frio


O inverno é a época mais fria do ano. E assim como nossa pele, as flores também necessitam de cuidados especiais neste período. Como o Brasil é muito grande, as regiões apresentam diferentes invernos. Em especial, nas cidades que ocorrem ventos e temperaturas baixas, é fundamental proteger as plantas.

Já que a umidade aumenta com o frio, as plantas acabam retendo mais água durante o inverno, por isso, é importante alterar as rotinas de rega. Se você costuma molhá-las todos os dias, diminua para 3 vezes por semana.

A florista parceira da Flores Online, Juana Martinez, também explica que com a temperatura muito gelada e a alta incidência de vento, o sol surge como alternativa de aquecimento para o ambiente e, consequentemente, para as plantas. "Deixe em local privilegiado, em que haja maior incidência de luz solar. Mesmo as plantas que não gostam do contato direto com o sol precisam de uma dose extra de luz e calor durante esta estação", ressalta.

Para evitar pragas e doenças, é importante apenas regar o solo e não as plantas. Preferencialmente, realize essa ação pela manhã, pois a rega pela tarde e pela noite deixa o solo muito úmido, favorecendo o aparecimento de pragas.

Neste momento, invista na compra de plantas como antúrio, cerejeiras, bromélias, samambaia, lírio da paz, espada de São Jorge, palmeira ráfia, cactos e suculentas, que são mais indicadas para as estações mais frias. "Não esqueça também de investir em adubos próprios, que auxiliam no desenvolvimento das espécies e reduzem as consequências da estação", conclui Juana.

 


Flores Online


Casa quentinha: confira cinco dicas de isolamento térmico

 Onda de frio histórica chega ao país nesta semana e, para aquecer a casa, especialistas do grupo A.Yoshii dão dicas funcionais e simples


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu a chegada de uma frente fria nesta semana ao Brasil, trazendo chuvas rápidas e granizo em cidades do sul do país. Já nesta quarta-feira (28), as temperaturas caíram bruscamente em todo Sul e Sudeste. A sensação térmica poderá chegar a -25°C em algumas localidades, com chance de nevar na Região Sul e gear no Sudeste e Centro-Oeste.

Com essa intensa onda de frio, o ideal é ter ambientes quentes e seguros para se abrigar, não é? Mas, você sabia que o principal motivo para a queda de temperatura na parte interna de casa se dá por um efeito da física? A explicação é simples: esse efeito mostra que a temperatura de um espaço interno é resultado do balanço de ganhos e perdas de calor, ou seja, mesmo com os termômetros do lado de fora gelados é possível acumular calor dentro de casa.

Hoje, existem diversos sistemas de aquecimento que ajudam a aumentar a temperatura dentro de uma casa, mas todos precisam ser planejados com antecedência. Segundo a arquiteta da construtora, Andressa Bassinelli, nesses casos, o ideal é investir em revestimentos que aumentam o conforto térmico, como pisos de madeira, laminados ou vinílicos. “Além disso, paredes, telhados e forros específicos também colaboram para isolar as temperaturas frias. O uso de aquecedores, lareiras e fogões a lenha também são outras boas opções. Lembrando que existem equipamentos como lareiras ecológicas que não exigem infraestruturas específicas para instalação e podem ser compradas e usadas de imediato, sem necessidade de instalações próprias. Mas antes da compra, verifique a metragem do ambiente no qual será colocada para dimensionamento correto do equipamento e para que sejam eficientes no aquecimento”, observa.

Pensando nisso, o Grupo A.Yoshii preparou uma série de dicas fáceis e rápidas de serem aplicadas em qualquer casa ou apartamento, e colaboram para o isolamento térmico. Confira:


1ª - Deixe o sol entrar

Voltamos para a lei da física. Como levar calor para dentro de casa se fora os termômetros registram baixas temperaturas? “Aqui, a dica de ouro é acumular o máximo de energia. O efeito de calor que sentimos é derivado da radiação infravermelha dos raios solares. Portanto, aproveite a luz solar durante o dia deixando vidros e janelas semiabertos para que o calor entre na casa e o ar circule. No fim do dia, feche tudo e aposte nas cortinas para evitar a troca térmica inversa que vem de fora”, explica.


2ª - Vede janelas e portas

Mas, e como manter esse calor dentro de casa durante a noite? Primeiro, você deve observar por onde sua casa está perdendo calor. “Verifique portas, frestas de janelas, chaminés, churrasqueira, forros e veja se existe alguma corrente de ar nesses pontos. Então, procure vedar todos eles para evitar que o ar frio entre na casa”, indica a arquiteta.


3ª Desencoste móveis de permanência de paredes externas

Isolar as paredes externas da casa é outra dica importante. "Durante a madrugada, elas passam a ficar mais geladas devido à umidade relativa do ar que é absorvida, por isso, colocar alguns obstáculos como espelhos ou móveis de madeira ajudam a reduzir esse contato com a parede gelada. Além disso, se móveis de permanência como sofás e camas ficam próximos a essas paredes, a solução é afastá-los nos dias mais frios, o que reduz muito a sensação térmica gelada”, orienta.


4ª - Aposte em tapetes e cortinas

Itens de decoração simples podem fazer muita diferença nessas horas. A profissional ressalta que “usar cortinas pesadas, por exemplo, ajuda a vedar o frio que vem de fora. Além disso, os tapetes são importantes aliados para se ter uma casa quentinha e evitar o contato com o piso frio. Almofadas e tecidos como suede e veludo em sofás e cadeiras também podem aquecer os ambientes. Mantas de tricô, tecidos como linho e peles ecológicas são outras boas apostas”.


5ª - Cozinhe mais em casa

Por último, e não menos importante: cozinhe em casa! “Aproveite os dias frios para ficar mais com a família e pôr em prática receitas que agradam a todos. Se elas utilizarem o forno, melhor ainda! Forno ligado aumenta a temperatura do ambiente! Mas atenção! Use apenas para cozinhar e evite longos períodos para não acontecer acidentes. Com dias mais frios e mais tempo em casa, confira se você tem itens que podem ser doados, como cobertores e agasalhos. Vai aquecer o seu coração!”

 

 

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Para lidar com a frente fria, que tal apostar em uma lareira?

Decortiles oferece dicas para quem pretende construir um espaço para aquecer a casa e explica quais acabamentos podem ser utilizados para compor essa área, que pode contar tanto com lareiras convencionais quanto com as ecológicas


Os porcelanatos apresentam alta resistência ao calor, por isso, podem ser utilizados como revestimento de lareiras à lenha ou das que funcionam à base de álcool ou a gás


É inegável que as lareiras conferem aos ambientes uma sensação de aconchego, além de tornar os espaços mais charmosos e elegantes. Cada vez mais presentes nos projetos arquitetônicos, elas têm ganhado status de protagonista seja em ambientes internos ou até externos. Porém, a implementação deste item requer muita atenção. Confira abaixo algumas dicas do coordenador da Garantia da Qualidade da Decortiles, Anderson Patrício Eziquiel.

 

Lareira convencional ou ecológica?

O porcelanato é indicado para a composição de lareiras, mas antes de entrar nas especificidades do uso deste revestimento para esta finalidade, precisamos esclarecer de qual tipo de lareira estamos falando, porque se estivermos nos referindo àquelas convencionais, que são as abastecidas com lenha, as especificações são diferentes das indicadas para as lareiras ecológicas, que podem funcionar com álcool ou a gás. Em ambos os casos, o porcelanato pode ser utilizado. Mas, nas convencionais é fundamental que a área interna seja feita com tijolos refratários. Já no caso das lareiras ecológicas, que podem ser embutidas ou não necessariamente, pode-se utilizar o porcelanato à vontade, porque a maneira como as lareiras ecológicas irradiam o calor é diferente da forma que acontece nas lareiras à lenha.

Toda lareira convencional obrigatoriamente precisa de um revestimento isolante térmico, que permite que o fogo fique concentrado naquele espaço onde a lenha queima, garantindo o aquecimento do ambiente de maneira segura e apropriada. Neste caso, então, os porcelanatos devem ser utilizados apenas na parte externa, como revestimento da caixa da lareira, já que a parte interna só pode ser feita com os tijolos refratários. Desta forma, o exterior da lareira pode levar diversos tipos de porcelanatos, independente do acabamento ou do tamanho. É bom lembrar ainda que, a lareira à lenha aumenta a temperatura do ambiente também por condução, porque ela aquece as estruturas das paredes de alvenaria e irradia calor por todo ambiente, o que não acontece com os outros modelos.

No caso das lareiras ecológicas, o material que oferece a combustão para o fogo (etanol ou gás) evapora enquanto queima, ou seja, não é como na lareira à lenha, na qual a madeira permanece queimando na caixa interna. Então, a lareira ecológica aquece o ambiente de uma outra forma, gerando menos calor para o ambiente. “Portanto, se o projeto da lareira seguir as especificações técnicas adequadas, é possível utilizar porcelanato no entorno de toda a lareira ecológica. Só é preciso se atentar às questões de tamanho, para que a altura seja adequada e não queime o que está próximo. Essa observação deve ser levada em consideração tanto em áreas internas, quanto externas, pois atualmente tem-se usado muito lareiras deste tipo nas áreas de lazer das residências”, explica o especialista.

 

Vantagens da lareira revestida com porcelanato

Além de permitir a personalização total do ambiente, um dos principais benefícios das lareiras em porcelanato é o fato de que este produto apresenta resistência superior a outros revestimentos, como mármores e granitos, por exemplo. “Como o porcelanato tem um processo de fabricação em que ele passar por um processo de queima a 1200º, ele é extremamente resistente, inerte à mancha e à própria fuligem gerada no aquecimento da lareira. É um produto muito mais estável e que permite trabalhar paginações, coordenadas com pisos e parede de uma maneira mais simples do que com pedras naturais” indica Eziquiel.

 

Lareira convencional

Se você pretende ter uma lareira convencional, é preciso assegurar que ela seja estruturalmente resistente, que tenha resistência mecânica e estrutural para suportar todas as movimentações que serão geradas por conta do aquecimento e do esfriamento das placas.

É fundamental também escolher uma argamassa colante que tenha capacidade térmica para suportar essas variações. A argamassa precisa ser suficientemente flexível para garantir a aderência das placas à lareira e, ao mesmo tempo, não se degradar com o movimento de aquecimento das placas.

A lareira convencional deve ser revestida internamente com tijolos refratários, que garantam a manutenção da maior parte do calor no interior da lareira. Em lareiras à lenha, os porcelanatos só podem ser utilizados na parte externa. Lembrando que só é recomendado o uso de porcelanatos para o revestimento de lareiras, pois outras tipologias de cerâmica não devem ser adotadas para este fim.

 

Lareira ecológica

Está pensando que o seu projeto combina mais com uma lareira ecológica? Então, confira abaixo algumas dicas que a Ecofireplaces, referência em lareiras ecológicas no Brasil e na América do Sul, disponibiliza para quem quer eficiência no aquecimento, estética adequada e, principalmente, segurança:

As lareiras ecológicas aquecem por m², por isso é importante verificar se há uma integração com outros ambientes e calcular a área total para garantir que tudo fique aquecido, caso este seja o objetivo.

Um ambiente agradável não pode ficar quente demais e nem frio a ponto de ficar desconfortável. Para que isso não aconteça, leve em consideração os seguintes pontos: a região onde você mora, se é área externa ou interna, se há vento e se há escadas. Estes são itens que interferem e merecem atenção.

O projeto deve ter uma base com altura mínima de 10 cm e vão para as chamas de 60 cm, com profundidade mínima de 35 cm, sendo indicado o uso de materiais frios em seu entorno. Caso opte por usar madeira, é importante prever proteção térmica e distanciamento maior. E se a ideia é ter uma TV acima da lareira, as proteções terão que ser duplas.

Para o uso de lareiras nas áreas externas é fundamental prever drenos e tampa de proteção contra chuvas, folhas e insetos, de forma que a peça fique limpa, seca e segura.

O biofluído é um potente combustível e eleva a temperatura em 10°, quando corretamente especificado para o m², e gera um calor no entorno das chamas de 280°. Por esse motivo o queimador deverá ser uma peça com tecnologia excelente para a segurança dos usuários. Nunca use outros combustíveis para a queima, pois eles trazem riscos de explosão ou inalação de gases tóxicos, prejudiciais à saúde.

Consulte sempre um profissional. O ideal é sempre enviar seu projeto para que ele seja avaliado individualmente por um especialista no assunto. Desta forma, você minimiza as chances de ter algum problema.

 

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