Pesquisar no Blog

segunda-feira, 10 de maio de 2021

A Reforma Tributária necessária

Este ano, o prazo para declaração do Imposto de Renda (IR)  foi ampliado de abril para o final de maio. Mais uma vez, o trabalhador está sendo prejudicado pela não correção da tabela do IR. Isso vem acontecendo desde 2015 o que obriga o brasileiro a pagar cada vez mais impostos ao governo. Só pra se ter uma ideia do que isso significa, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), calcula que a defasagem chegou a 113 %, considerando a inflação acumulada de 1996 a 2019 e as atualizações feitas na tabela no mesmo período.

A correção da tabela do IR é um dos temas discutidos na Reforma Tributária que retorna à pauta da Câmara dos Deputados. Esse é um tema que conheço muito bem dada a minha formação profissional de contador.


Reforma igualitária

Defendo uma reforma tributária igualitária pela redução dos impostos que tanto penalizam trabalhadores. Também sofrem, os micro, pequenos e médios empresários com os altos impostos, muitos deles pagos antes mesmo de receberem pela mercadoria vendida ou serviços prestados.

Além da carga tributária há um custo invisível gerado pela burocracia. Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), apontou que a cada dia, são produzidas 46 novas alterações ou normas tributárias, o que torna o trabalho de quem atua na área fiscal e tributária de empresas um verdadeiro desafio.

É preciso deixar de asfixiar esses segmentos, de um lado, e, de outro, taxar atividades altamente rentáveis e que hoje pagam percentualmente menos impostos, além das inexplicáveis isenções.

Concordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que em recente entrevista à TV destacou que a Reforma Tributária é essencial para o País voltar a crescer, pois a legislação tributária atual está falida e prejudica o crescimento econômico pela falta de segurança jurídica para garantir o investimento.


Discussão antiga

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Congresso vem discutindo a necessidade de reformar o sistema tributário nacional. Atualmente temos duas propostas e um projeto de lei: a Proposta de Emenda à Constituição nº 45, de 2019, em tramitação na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição nº 110, de 2019, em tramitação no Senado Federal, e o Projeto de Lei nº 3.887, de 2019, apresentado em julho do ano passado pelo Palácio do Planalto.

Veja como as propostas são complexas. O Portal da Câmara relata que as Propostas de Emenda à Constituição nº 45 e nº 110, ambas de 2019, preceituam uma mudança profunda na tributação do consumo, em todos níveis da federação, com a unificação das diversas incidências em uma só, com a criação de um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O Projeto de Lei nº 3.887, de 2019, por sua vez, propõe que esse processo de reforma da estrutura tributária brasileira se inicie na esfera federal, com a substituição da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Todas geram muita polêmica.

Esta semana o presidente da Câmara dos Deputados, extinguiu a comissão especial da Casa que analisava a Reforma Tributária argumentando que o prazo de finalização dos trabalhos expirou há um ano e meio e que o encerramento evitaria contestações judiciais no futuro. Assim, devem ocorrer atrasos nas discussões e votações.

Toda tentativa de mudança enfrenta muita força contrária. E não será diferente com a reforma tributária. Cada segmento procura garantir seus benefícios. Estou atento para propor e votar reformas justas que gerem emprego e renda, garantam alimentação adequada para todos os brasileiros, acesso à saúde e educação e reduzam a carga de impostos para aqueles que levam o Brasil nas costas, além da simplificação do sistema de cobrança de impostos. Não será fácil enfrentar os lobbies, mas estaremos lá lutando até o último embate.

 



Luiz Carlos Motta - Deputado Federal (PL/SP)


Inteligência emocional para enfrentar desafios é destaque na abertura da Semana do MEI

Primeiro dia traz oficinas e palestras gratuitas com especialistas para inspirar e motivar os empreendedores. Evento totalmente online acontece até sexta-feira (14)


O momento de crise vivenciado pelos empreendedores do país exige muito ‘jogo de cintura’ diante dos desafios e das incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19. Por isso, a abertura da 12ª Semana do MEI, iniciada nesta segunda-feira (10), começou o dia com uma série de oficinas online para inspirar e despertar a força que existe dentro dos empresários. Logo na abertura do evento, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, destacou a capacidade empreendedora dos brasileiros.

Segundo ele, os 12 milhões de microempreendedores individuais (MEI) existentes no país formam uma nação que acredita no sonho do empreendedorismo. “Para o Sebrae, que vai completar 50 anos, os MEI são como nosso filho querido que, ao longo dos anos, tem apresentado resultados muito positivos para o Brasil”, declarou. Na visão de Melles, a criação da figura do microempreendedor individual foi emblemática para o país: “O MEI é uma espécie de alforria para o brasileiro que deseja ter seu próprio negócio, diante da escassez da carteira assinada”, analisou.

O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, também participou da abertura da Semana do MEI. Segundo ele, somente em 2020 foram mais de 2 milhões de novos MEI criados no país. “Eu parabenizo você que se reinventou, se formalizou e conseguiu vencer as dificuldades de um ambiente tão complicado nesta pandemia. O microempreendedor individual tem sido uma das nossas principais bandeiras”, ressaltou.


Inspire, Respire e Não Pire


A primeira oficina online apresentada na Semana do MEI destacou a importância da inteligência emocional aplicada aos negócios. O consultor do Sebrae Minas Gerais, Thiago Morais, explicou como os empreendedores podem desenvolver a capacidade de lidar com as próprias emoções para enfrentar os desafios de gerir um negócio. “Lidar com situações adversas, ter segurança, agir de forma positiva, menos estressante e barrar impulsos que são muito naturais requer equilíbrio e controle emocional, principalmente em um momento como este que é estressante, novo e que não sabíamos como agir”, disse.

O consultor também destacou as características de uma pessoa com inteligência emocional. Segundo ele, além de autoconsciência e automotivação, é preciso saber reconhecer as emoções dos outros e saber interagir na hora de negociar, seja com clientes, parceiros ou fornecedores. “Aprender a responder a estímulos de maneira consciente e saber o que está sentindo é vital para o sucesso dos negócios”, ressaltou.

Durante a manhã, os participantes da Semana do MEI também tiveram a oportunidade de aprender sobre o equilíbrio emocional com foco em resultados, com a psicóloga e especialista, Micheline Garcia. Já a gestora do Sebrae Delas MG, Jaqueline Lima, discutiu o empreendedorismo feminino e como as mudanças na sociedade impactam a vida da mulher empreendedora. A programação desta tarde inclui ainda palestras para motivar os MEI com temas que envolvem resiliência, criatividade, atitudes positivas e oportunidades.

Para acompanhar, basta se inscrever gratuitamente no Portal do Sebrae neste endereço eletrônico.


Em nova ação social, Shopping Centers da Multiplan em São Paulo isentam estacionamento em troca de alimentos não perecíveis

De 10 e 16 de maio, acontece a Semana Alimente o Bem no MorumbiShopping, ParkShopping São Caetano, Shopping Anália Franco e Shopping Vila Olímpia


Em mais uma iniciativa social, a Multiplan lança a Semana Alimente o Bem que acontece entre os dias 10 a 16 de maio nos Shoppings de São Paulo da rede: MorumbiShopping, ParkShopping São Caetano, Shopping Anália Franco e Shopping Vila Olímpia. Os empreendimentos vão isentar o valor de estacionamentos dos consumidores em troca de alimentos. 

Ao doar 2kg de alimentos não perecíveis nos postos de coleta dos empreendimentos, os consumidores ganham o primeiro período de estacionamento. O período de isenção pode variar entre os shoppings, de acordo com a operação local, e pode ser conferido no site e rede social de cada empreendimento. Clientes que permanecerem por mais de um período no shopping pagarão o valor referente à fração equivalente até o momento de sua saída.

A iniciativa visa impulsionar a campanha “Alimente o Bem”, em que todos os shoppings da Companhia estão recebendo doações de alimentos. A corrente de solidariedade teve início com a doação de 10 mil cestas básicas realizada pela Multiplan para a campanha #tamojuntonaluta, do movimento Transforma Brasil. São 150 toneladas de alimentos destinadas a mais de 100 organizações que atuam no combate à fome. A ação faz parte do Multiplique o Bem, hub de iniciativas sociais da Multiplan e seus shoppings.

Segurança - Atualmente a Companhia está com todos os seus shoppings centers abertos ao público e segue um rigoroso protocolo de segurança visando preservar a saúde e bem-estar de clientes, lojistas, colaboradores e parceiros. Dentre as medidas adotadas estão o reforço da já intensa rotina de higienização, ampliação da renovação de ar, uso obrigatório de máscaras por todos, aumento do número de pontos com dispensers de álcool em gel e limitação da capacidade máxima, entre outras, de acordo com as determinações das autoridades de cada cidade e estado. Essas medidas seguem também o rigoroso protocolo elaborado por infectologistas contratados pela Multiplan, reforçando o compromisso que seus shoppings sempre tiveram com a saúde e o bem-estar.

 


https://www.morumbishopping.com.br/

https://www.parkshoppingsaocaetano.com.br/

https://www.shoppinganaliafranco.com.br/

https://www.shoppingvilaolimpia.com.br/

 

QUEM ESTÁ DO OUTRO LADO DA MESA?


Em política, como na guerra, é importante conhecer o adversário. Principalmente se ele é multiforme, ataca desde várias posições, é poderoso, mais experiente e usa de meios que não nos estão acessíveis.

Essa afirmação tem muito a ver com o quadro sucessório nacional. Salvo imprevistos, a cena eleitoral está posta. De um lado, o atual presidente e, de outro, a atual oposição, talvez dividida, que chegará ao segundo turno unificada em torno do PT.  A tentativa de restaurar a estratégia da tesoura, com um candidato de esquerda representando a direita fica tão parecida com o produto oferecido ao Brasil durante os anos da roubalheira que não vejo como possa prosperar (eleitoralmente, claro).

O perfil desse futuro adversário é bem conhecido. É muito capaz; capaz de fazer coisas que sequer imaginamos, como confessou Lula em 2014. No entanto, quero expor aqui duas características extremamente graves que não costumam ser devidamente analisadas e explicitadas.

A primeira é o desamor ao Brasil. Para melhor entendimento, estou usando aqui a palavra “esquerda” sabendo de todas as suas limitações para fins conceituais. A esquerda é histórica e internacionalmente apátrida. É universalista, coletivista, se diz humanista, mas de um curioso humanismo onde o indivíduo não conta. Já na segunda página, então, o coitado desaparece como sujeito de qualquer ação livre.  

Por isso, a rejeição e os maus adjetivos a quem canta o hino nacional, exibe a bandeira verde e amarela e ama o Brasil. Por isso, as bandeiras vermelhas proporcionam a cor característica de suas manifestações mundo afora. Por isso, viajam ao exterior, à nossa custa, falando mal do país, promovem eventos internacionais para dirigir ao governo daqui ataques que causam mal à nação. Temos um governo de perfil conservador que ousou se opor ao falso progressismo, ao globalismo e ao anticristianismo que assolam o Ocidente. O mercado político internacional tornou-se, então, comprador de toda ideia de boicote, internacionalização da Amazônia ou mentira que nos desqualifique. Tal situação agravou-se após a derrota de Trump nos EUA.

A segunda é a dissimulação. Com raras e nobres exceções individuais, seu diálogo não é franco. Seu antifascismo é fascista. É fascista na violência e agressividade dos movimentos sociais, das ações rueiras, dos gestos e palavras de ordem. O fascismo é comum aos três fantasmas que horrorizaram o século XX: o comunismo, o nazismo e o fascismo propriamente dito. Nós não estamos associados a qualquer dessas famílias ideológicas.

Seu pluralismo é excludente até a última gota da divergência. Seu jornalismo exclui os fatos a ele inconvenientes; sua universidade sepulta autores e esconde obras; suas aulas suprimem verdades eternas; sua cultura, música, teatro, manifestos são de pensamento único. Como escreveu recentemente o Dr Alex Pipkin, que é judeu e sabe do que fala, o antirracismo da esquerda é profundamente racista, provoca divisões e acirra animosidades.

Seu apreço à democracia só se manifesta onde ela bem ou mal já existe, porque onde estão no poder, some na primeira página. E calam com descontraídos sorrisos de bem-aventurança em Cuba, na Venezuela, na Nicarágua, na Coreia do Norte. 

Penso que estes exemplos pinçados do cotidiano mostrem como, dissimuladamente, se valem de sentimentos que são de seu generoso apreço, leitor, para cooptá-lo e lhe proporcionar o contrário disso em modo pleno.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. 


Martinelli Advogados aponta que há espaço para crescer P&D no Brasil

Empresas brasileiras poderiam dispor de benefício fiscal para investir em inovação com condições atrativas


Empresas brasileiras com o regime tributário em lucro real podem dispor de benefício fiscal quando investem em inovação. A afirmação é de Breno Consôli, tributarista e sócio do Martinelli Advogados, um dos maiores escritórios full service do país. Hoje, pouco mais de 2.200 empresas fazem uso de algum tipo benefício subsidiado para P&D no Brasil e as condições poderiam ser aproveitadas por todas as empresas do lucro real, com lucro fiscal e investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Estudo recente da Tax Foundation apresenta dados sobre os diversos benefícios fiscais concedidos pelos membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para Pesquisa &Desenvolvimento (P&D). O levantamento aponta importantes reflexões a respeito dos diferentes modelos de incentivo (deduções especiais, créditos tributários e alíquotas diferenciadas de IR – patent boxes), os comportamentos e resultados incentivados por cada um e o contexto de guerra fiscal global para atração de centros de P&D.

Comparando os dados com o modelo brasileiro, é possível dizer que o benefício concedido pelo Brasil (dedução adicional de 60% a 80% dos dispêndios vinculados com P&D na apuração do Imposto Sobre Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL, o que representa um benefício efetivo de 20% a 27% sobre os investimentos) é competitivo, mas poderia ser melhor.

“O Canadá, por exemplo, autoriza apenas a dedutibilidade da despesa. Estados Unidos, Portugal, Espanha, México e República Tcheca concedem benefícios em relação aos investimentos incrementais, isto é, sobre as despesas superiores às realizadas no ano anteriores”, comenta o tributarista. “Na outra ponta, temos benefícios como o da Lituânia, que autoriza uma dedução de 300% das despesas com P&D, e da Austrália, que prevê um crédito tributário ressarcível de até 43% sobre os dispêndios desta natureza”, acrescenta.

Para Cônsoli, há muito espaço para o Brasil crescer em volume de investimento. “A média de investimento em P&D pelos Estados e pelo setor privado nos países da OCDE é de 2,4% do PIB, segundo dados de 2019. No Brasil, este investimento corresponde a 1,14% do PIB, conforme dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) do ano de 2018”, reforça.

Cônsoli aponta ainda que alguns ajustes poderiam beneficiar um maior número de empresas. “O benefício fiscal pode ser atrativo para muitas empresas, mas muitas delas desconhecem que têm direito. Não é necessário criar um produto do zero. Você pode inovar melhorando processos ou produtos já conhecidos. Implementar processos produtivos mais eficientes, com economia de recursos etc. Isso já poderia ser enquadrado como P&D”, salienta o especialista. 

“A disseminação de informação sobre quem tem direito poderia resultar em incremento na indústria e estímulo para pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Além disso, simplificação das obrigações acessórias e comprovações vinculadas ao benefício, menor burocracia e mudança no modelo de tributação também teriam impacto positivo”, finaliza.


Com faturamento 140% acima durante pandemia, mercado de games se torna opção para quem busca novos postos de trabalho

Projeto oferece palestra online e gratuita sobre a indústria de games
Créditos: Envato Imagens


Cursos e oficinas auxiliam quem pretende entrar no setor; demanda por profissionais qualificados para área deu um salto em 2020


Que a tecnologia e a inovação estão crescendo de forma notável depois da chegada da pandemia da Covid-19 já está claro. Mas não somente as ferramentas que envolvem as necessidades de empresas e colaboradores estão se desenvolvendo. No segmento de lazer, os jogos online e games também são um dos ramos que tiveram a produção e consumo alavancados desde março de 2020. Segundo um estudo feito pela bandeira de cartões Visa, as transações financeiras feitas nas principais plataformas e consoles de jogo cresceram 140% no último ano. 

Com o aumento do mercado, a demanda por profissionais capacitados para fazerem parte da criação de novos produtos também cresceu. No Brasil, a start-up  Wildlife já contratou mais de 350 profissionais em 2020. Essa tendência faz com que os interessados no ramo busquem novas formas de se atualizar para embarcar nesse crescimento. “Normalmente, quem gosta do setor de games já busca estar atualizado e conhecer os lançamentos, mas para atuar nesse mercado não basta somente gostar da atividade ou estar antenado. A demanda por profissionais capacitados tecnicamente, com conhecimento de softwares e desenvolvimento é que está em ascensão", explica o técnico em Tecnologia da Informação do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Pedro Laskawski. 

Para manter o currículo atualizado e o conhecimento alinhado com a demanda do mercado, o projeto Trilha Digital, promovido pelo Instituto das Cidades Inteligentes, em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP-PR), tem na programação uma palestra, online e gratuita, sobre a indústria de games. “Nesse curso a ideia é apresentar para as pessoas o mundo dos games, como ele evoluiu ao longo dos anos e dar algumas dicas de como o profissional pode se capacitar para atender à demanda que as empresas estão tendo para desenvolver ainda mais esse setor”, conta Laskawski, responsável por ministrar o conteúdo e que vai contar também um pouco da sua experiência. Em 2019, o técnico em TI participou do Hackathon da Nasa e desenvolveu com sua equipe um jogo de coleta de lixo espacial.

O projeto Trilha Digital conta com nove palestras agendadas, todas com o objetivo de auxiliar na capacitação profissional. As aulas são gravadas e disponibilizadas quinzenalmente no Facebook da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP-PR) e no canal do Youtube do ICI (https://bit.ly/38xDNDI). Os cursos terminam em agosto. 

Programação: 

16/03/2021 - Como estudar em EAD 

30/03/2021 - Agilidade no Aprendizado – Learning Agility 

13/04/2021 - No que consiste uma manutenção preventiva em seu computador 

27/04/2021 - Os desafios do profissional do futuro 

11/05/2021 - Games – Como se organiza o mercado de trabalho de games 

25/05/2021 - Introdução ao gerenciamento de projetos 

08/06/2021 - Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe utilizando a tecnologia 

22/06/2021 - UX e UI Design – Para interface digital 

06/07/2021 - A importância da comunicação nas relações de trabalho 

20/07/2021 - Fundamentos da gestão de qualidade

03/08/2021 - Introdução Metodologia Ágil: Kanban e Scrum – Conceitos Básicos 

17/08/2021 - Ação social e a motivação pessoal

31/08/2021 - A importância da diversidade no ambiente de trabalho 

 

  

ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

www.ici.curitiba.org.br


Detran.SP emitiu 764 mil registros de emplacamentos de veículos novos na pandemia

Cidadão pode solicitar o serviço pela internet por meio dos canais digitais do órgão de trânsito.

 

No período da pandemia de covid-19, entre março de 2020 e março de 2021, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) emitiu 764.252 registros de emplacamentos de veículos novos no Estado de São Paulo. Desse total, 32.218 foram atendimentos presenciais. O emplacamento digital de veículos 0KM, que começou a ser oferecido a partir de 27 de maio de 2020, é uma alternativa ágil e rápida para o cidadão.

 

O registro e emplacamento digital de veículos novo deve ser realizado por meio dos canais digitais do órgão, contemplando todas as fases do processo: pagamento de taxa de primeiro registro, envio dos documentos, recolhimento do IPVA, impressão e download do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – digital).  


Para requisitar a abertura do serviço, é necessário que o proprietário do veículo realize o pagamento da taxa de primeiro registro, no valor de R$ 355,80, por intermédio do aplicativo do Banco do Brasil, Bradesco, Santander ou nas casas lotéricas, informando o CPF/CNPJ no instante em que fizer o recolhimento da taxa.

Veja o passo a passo para solicitar o serviço:

 

1 – Registro de Veículo 0KM 



2 – Acompanhamento de Serviços de Veículos



3 – Licenciamento digital (CRLV-e)

 


4 - Login e senha

 


5 - Para imprimir, CRLV-e digital

 


Efetuada a operação junto a instituição financeira, a solicitação deve ser feita pelo site do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) na aba “registro de veículo 0KM”. Para isso, o proprietário deve ter em mãos as notas fiscais (fabricante e consumidor final), RG, CPF, comprovante de endereço, decalque do número do chassi e a taxa de primeiro registro recolhida. Todos os documentos deverão estar digitalizados para abertura do serviço on-line. 

 

O cidadão pode acompanhar sua solicitação pelo portal do Detran.SP na aba “acompanhamento de serviços de veículos”. Nessa funcionalidade, é possível consultar o status da solicitação, se falta algum documento e se a guia de IPVA já está disponível para pagamento. Para conclusão do serviço é necessário o envio on-line do comprovante de recolhimento do IPVA (primeira parcela ou integral).

 

Finalizado o processo, o proprietário terá a confirmação do registro do veículo e acesso ao código de segurança do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - digital) no serviço de “acompanhamento de serviços de veículos. Para acessar o CRLV-e em formato digital é necessário baixar o app Carteira Digital de Trânsito – CDT.

 

Caso opte pelo licenciamento impresso, é possível baixar e imprimi-lo pelo portal do Detran.SP no serviço “Licenciamento do veículo (CRLV-e)”. Para efetuar o acesso, é necessário fazer o login e informar o CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica) e a senha. Preencha o seu CPF/CNPJ, RENAVAM e PLACA e insira seu número de celular para envio de SMS com o código de segurança a ser informado na solicitação de licenciamento.

 

Após obter o licenciamento digital (CRLV-e), o cidadão poderá contratar a estampagem da placa em um estampador credenciado pelo Detran. A relação de estampadores credenciados pode ser obtida no Portal Detran.SP.


LGPD precisa ser considerada pelas empresas em seus sistemas de segurança física e cibernética

Soluções Genetec unem segurança física e cibernética, em conformidade com a lei brasileira, garantindo em seus projetos a segurança dos bens patrimoniais e a proteção e privacidade de clientes e colaboradores, assim como de seus respectivos dados pessoais 

 

Com a pandemia e intensificação da crise econômica, muitas rotinas mudaram no dia a dia de empresas e pessoas físicas. O trabalho e o lazer remotos, as compras on-line, a necessidade de checagem e controle constante do número de pessoas nos ambientes e de conhecer cada vez melhor os clientes e suas demandas chegaram para ficar. Outro aspecto que se tornou perene é o acúmulo de dados pessoais variados, que precisam ser armazenados e analisados, com total segurança, em benefício dos negócios e total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020.

“A LGPD objetiva regularizar e proteger os dados individuais coletados por empresas e instituições, prevendo punições em incidentes de violação de segurança. Sua vigência muda como as empresas tratam os dados que coletam e exige soluções para proteger tanto suas próprias informações internas quanto as de seus clientes, colaboradores e parceiros”, afirma Ueric Melo é engenheiro de aplicação e gestor de privacidade da Genetec Brasil.

Segundo Melo, a LGPD, assim como outras leis e regulamentos de proteção de dados pessoais, não é apenas uma questão burocrática, pois essa lei visa garantir diversos direitos dos titulares de dados, exigindo que empresas e entidades tratem dados pessoais com o devido cuidado e responsabilidade que esse ativo exige. “Hoje em dia, mais do que nunca, é preciso respeitar a privacidade e garantir a segurança dos dados e essa é a missão principal da LGPD. Outra função é conscientizar controladores, operadores e titulares da relevância que os dados pessoais possuem para os negócios e suas vidas. No final das contas, todos nós somos titulares de dados”, enfatiza o executivo da Genetec.

Atenta a esta movimentação do mercado há anos, desde a entrada em vigor da GPDR europeia, a Genetec, fornecedora líder de tecnologia de soluções unificadas de segurança, operações e inteligência de negócios, começou a investir há mais de cinco anos na adequação de suas soluções de segurança, dedicando cada vez mais atenção ao tratamento e gestão de dados pessoais e privacidade. “Acompanhamos o movimento global de adoção das melhores práticas de gestão de dados e privacidade para ajudar a proteger a privacidade de clientes, funcionários e cidadãos, tendo o cuidado contínuo de manter altos níveis de segurança. Por isso, oferecemos um Security Center de padrão mundial e totalmente alinhado às leis de proteção e privacidade, inclusive a LGPD”, destaca Melo.

Um exemplo disso é que a proteção de pessoas e ativos às vezes requer a coleta de dados pessoais, bem como gravações de vídeo daqueles que usam os espaços públicos dentro ou ao redor de suas instalações. Mas para cumprir os regulamentos e as expectativas do público, o acesso a essas informações ou gravações deve ser frequentemente restrito. Por isso, a Genetec garante que o cliente não precise escolher entre proteger a privacidade e a segurança física, pois sua plataforma de segurança unificada, ajuda a definir quem tem acesso a dados confidenciais e gravações de vídeo, sem atrasar as investigações e a resposta a incidentes.

Outro diferencial é a implementação de soluções que incluem autenticação em dois estágios, o que é vital para manter as entidades indesejadas afastadas. “A autenticação ajuda a evitar que hackers se façam passar por sua equipe de segurança digitalmente e, em seguida, manipulem ou copiem seus dados ou acessem informações pessoais confidenciais”, detalha Melo.  Além disso, para proteger a privacidade, também é importante limitar o que pode ser feito com os dados que os sistemas de segurança estão coletando. Por meio da autorização, os administradores do sistema podem especificar direitos e privilégios de acesso, como, por exemplo, limitar a troca e edição de dados. Desta forma, as informações pessoais podem ser impedidas de serem manipuladas ou caírem em mãos erradas.

A Genetec conta com mais do que o firewall para proteção de dados, pois criptografar os dados é uma parte significativa dessa proteção. “Quando criptografamos dados, tanto gravados, como em trânsito, evitamos que usuários não autorizados os leiam. Nossas soluções atendem a essa, que é uma das principais necessidades do mercado de tecnologia, pois para oferecer segurança física é preciso total atenção aos ataques virtuais, cada vez mais constantes. Ou seja, precisamos oferecer a maior proteção possível em termos de cibersegurança, especialmente levando em conta a responsabilidade imposta aos controladores e operadores no âmbito da LGPD”, ressalta Melo.

Com esse intuito, o Genetec Privacy Protector, além de proteger a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borrando as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências protegendo as suas identidades, evita o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internas. “A procura por soluções de proteção e privacidade tem aumentado porque as empresas precisam manter seus ativos, usuários e clientes seguros, atendendo às exigências da LGPD, para garantir a segurança de seus negócios e esta é uma tendência que também veio para ficar”, completa Melo.

 



Genetec

www.genetec.com/br

 

03 passos importantes para acabar com a procrastinação financeira

A procrastinação é um hábito muito comum entre a maioria das pessoas que acabam por deixar suas tarefas sempre para depois. Seja começar um curso, arrumar o guarda-roupas, colocar a matéria escolar em dia ou comprar um item essencial. Essa procrastinação leva ao acúmulo de coisas, o que acaba prejudicando a organização, e isso também acontece quando falamos do cenário financeiro.

Grande parte da população não se organiza financeiramente, justamente por procrastinarem esta tarefa e não a colocar como essencial em suas rotinas. Uma vida organizada financeiramente faz tudo fluir melhor e com mais leveza, tendo a certeza de quando, como e para que o seu dinheiro está sendo destinado, além de ter uma reserva, seja para emergências, para fazer aquela viagem dos sonhos ou qualquer outra necessidade que surgir. Com uma bela organização financeira, fica mais fácil separar suas contas, suas despesas, aluguéis e demais gastos que todos os meses aparecem.

Muito da procrastinação em relação à organização financeira, se dá, principalmente, pelo achismo de pensar que é uma tarefa muito difícil e que precisa entender tudo sobre educação financeira, mas não acontece necessariamente dessa forma.


- Primeiro Passo: Para começar a sua organização financeira, é importante anotar tudo sobre seus gastos e seus ganhos mensais, dessa forma, você visualiza melhor seus rendimentos e despesas, o que torna o início da sua organização mais fácil. Com os gastos essenciais anotados e em mente, veja o quanto do seu salário é necessário para cobrir esses gastos e anote o que sobrar.

Continuar procrastinando a vida financeira pode tornar a vida num mar de dívidas, além de possivelmente acabar por perder prazos de pagamentos, ganhando juros, o que acaba tornando a finança pessoal mais complicada.


- Segundo Passo: Defina metas para as suas finanças, com metas traçadas, é mais fácil equilibrar seus gastos ou suas economias. O dinheiro que sobrar das suas anotações precisa de um destino e você irá definir isso. Vai poupar? Precisa comprar algum item? Planeje o que precisa e quer para os próximos meses, dessa forma, é mais fácil ter o controle e não se enrolar em dívidas.


- Terceiro Passo: Faça disso um hábito. É muito importante manter o hábito da organização, para não desequilibrar novamente as finanças e manter um bom fluxo do seu dinheiro.

Começar é o mais importante, por isso, anote em um caderno, uma agenda, uma lousa ou faça uma planilha, aos poucos, você vai entendendo qual forma de organização é melhor, mais prática e funcional para você.

Comece agora sua própria organização, pois deixar suas finanças de lado, pode ser uma dor de cabeça futura. Cuide dos seus rendimentos e leve uma vida um pouco mais tranquila e organizada.

 


Dora Ramos - consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.


O poder da narrativa

 Ciência, Empreendedorismo e Comunicação - A Oportunidade do Brasil

 

A Noruega explora Petróleo e caça baleias, é verdade. Mas, ao mesmo tempo, opera uma agenda sólida e profundamente conectada com Ciência e com as principais tendências do capitalismo moderno. Nestes, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) pautam cada vez mais os mercados, desde o financeiro ao varejo da alimentação.  Os noruegueses reservam para usufruto das gerações futuras 40% do fundo de 10.9 trilhões de dólares (https://www.nbim.no/)  criado com recursos do petróleo. Para enfrentar a deterioração dos estoques de bacalhau, a Noruega -  o País preferencial das empresas ESG (Environmental, Social and Governance )  - criou a “Cod Academy”, um programa de gestão integrada do conhecimento reunindo governo, universidades e iniciativa privada. Em poucos anos, o peixe sustentável do Mar Báltico tornou-se uma grife, uma narrativa que chancela a responsabilidade social e ambiental dos países produtores. 

A Agricultura Tropical Sustentável, construída sobre uma Plataforma de Ciência, Tecnologia e Inovação, é provavelmente a maior e mais relevante contribuição já feita pelo Brasil ao processo civilizatório da humanidade. Barateou e democratizou o alimento, transformou um dos biomas mais naturalmente degradados do Planeta – os Cerrados – num celeiro global. Funcionou como escudo protetor de uma Amazônia que estava sendo ocupada antes do conhecimento científico chegar. Revolucionou a saúde, os padrões de longevidade, criou bem-estar, civilização e dezenas de cidades naquilo que há pouco mais de 40 anos era o Brasil profundo, abandonado e deserto. 

Não obstante, em quase cinco décadas de conquistas substantivas para o Brasil e para o mundo, o Agro brasileiro continua a não fazer parte do projeto brasileiro de sociedade e a ser percebido como uma ameaça ambiental e à saúde dos consumidores pelos formadores da opinião pública, aqui e no plano internacional. 

É preciso ter a coragem de mudar, desenvolver uma narrativa compatível com a excelência da Plataforma de Ciência, Tecnologia e Inovação que sustenta os pilares da Agricultura Tropical Sustentável. 

O tempo urge. Temos à disposição uma legião de jovens urbanos, inovadores, ansiosos por uma causa para investir a sua energia criativa na construção de um mundo melhor. 

E, existe causa mais nobre do que superar o déficit alimentar, tanto o hoje existente quanto nas próximas décadas;  contribuir decisivamente para a redução da desigualdade, para a inclusão social e tecnológica dos povos tropicais; para a contenção das migrações forçadas? 

E se essa narrativa vier alinhada com as mais evidentes tendências do capitalismo contemporâneo?

É nesse sentido que a candidatura do Professor Alysson Paolinelli, Presidente do Fórum do Futuro, ao Prêmio Nobel da Paz, pode se transformar num divisor de águas. Sugerida e provocada pela visão política e estratégica do também Conselheiro e ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, a candidatura tem na sua base uma contundente narrativa: tudo o que foi feito no Brasil decorreu de um trabalho em Rede, orientado por Ciência, Tecnologia e Inovação; todas as transformações que poderemos desenvolver doravante podem igualmente ter origem numa Plataforma do Conhecimento voltada para o desenvolvimento sustentável, tendo como ponto de partida a identificação dos limites de uso de cada um dos nossos biomas.

 

Inúmeros sinais de que a sustentabilidade associada à transparência e à ética se consolidam como vetores de uma das mais consistentes tendências econômicas das próximas décadas. 

O Conselheiro do Fórum do Futuro e ex-Ministro do Planejamento, Paulo Haddad, acredita que a narrativa já se tornou uma poderosa arma econômica de grande impacto, capaz de dirigir investimentos globais. Ele traz para esse debate o livro (2019) do Prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, que aborda um dos aspectos mais relevantes para a compreensão desse conceito: “Narrative Economics – How Stories Go Viral and Drive Major Economic Events”. 

Esses sinais cada vez mais fortes nos levam a crer que a Comunicação, o formato e as mensagens com os quais a Ciência e os negócios compõem seu diálogo com as sociedades, são elementos estruturantes dessa questão. A Comunicação é um dos pilares do problema e da solução, mas está longe está longe de ser o único. 

Em jogo estão a reputação dos produtos brasileiros, a qualidade da inserção no mercado internacional, a oportunidade de novos investimentos, a perda de cérebros, ou em última análise o futuro do País. Já estamos pagando um alto preço por nos afastarmos da coligação das Nações com a bússola virada para o capitalismo avançado.

Custo este que só vai aumentar... 

Alguns exemplos desse admirável mundo novo:

1)ESG -Considerado o “Pai da ESG” (Environmental, Social and Governance),  John Elkington,  foi um dos precursores dessa visão nas grandes empresas. Para ele, os investidores estão dispostos a “pagar muito” para ter acesso aos recursos da Amazônia. Ou, na leitura de outro destacado Conselheiro do Fórum, o pesquisador José Oswaldo Siqueira, “a Amazônia pode se transformar na maior fonte de produtos orgânicos do Planeta”.

Dezenas de modelos ESG estão sendo construídos em impressionante velocidade, especialmente no mercado financeiro. No Brasil, e fora:

https://conteudos.xpi.com.br/esg/

https://corporatefinanceinstitute.com/resources/knowledge/other/esg-environmental-social-governance/

https://www.bloomberg.com/professional/solution/sustainable-finance

 

2)Capitalismo Consciente – Produto da parceria entre o acadêmico indiano Raj Sisodia e o fundador do “Whole Foods”,  John Mackey, no livro “Empresas Humanizadas: Pessoas, Propósito e Performance”.  O “Whole  Foods começou com uma loja, em 1978, em Austin, no Texas. E, um conceito ergueu um império: “vender o melhor alimento possível”. A operação, hoje em 16 países e com 500 pontos de venda nos EUA, foi comprada pela Amazon, em 2017, por US$ 13,7 bi.

Quando o Whole Foods prestigia produtos locais dialoga diretamente com a proposta do Professor Paolinelli que defende a inclusão dos 4,5 milhões de produtores não tecnificados pela via desse “mercado verde”.

 

3)Pesquisa Responsável, Gestão e Negócios –  https://www.rrbm.network/

Os cientistas reunidos na RBBM imaginam um mundo governado pela  colaboração entre diferentes parceiros, aí considerando o setor empresarial e seu interesse em impulsionar empresas de base tecnológica. Para os pesquisadores da Rede, “o sistema atual está aquém de cumprir nosso potencial coletivo”. E, nessa ótica, as instituições precisam aferir e acompanhar a qualidade do seu impacto sobre os negócios e a sociedade. Percebem onde Ciência, Governo e Iniciativa Privada inserem os resultados da pesquisa numa plataforma de diagnóstico comum, o resultado constrói uma visão estratégica sólida e consequente.


4)A Universidade do Bacalhau (Cod Academy)

(https://cod.fromnorway.com/sustainability/ -

Fundada no tripé formado pelas perspectivas do Planeta, das Pessoas e do Lucro, essa iniciativa partiu da constatação, em 2011,  da ameaçadora degradação dos estoques de bacalhau na costa norueguesa. Na prática, os biólogos identificaram os limites sustentáveis da pesca, o governo fortaleceu a regulação, a Marinha foi convocada para a fiscalização, os economistas perceberam que a comercialização de bacalhau era limitada porque fortemente sazonal (Páscoa e Natal). E os Chefs foram instados a criar receitas para tornar  a iguaria um prato do dia a dia.

Assim nasceu a Rede Nórdica a Recirculação de Sistemas de Aquacultura - https://www.nordicras.net/ -, hoje reunindo dezenas de doutores, gestores e economistas dos países em torno do Mar Báltico.

Em suma, o conjunto dessas tendências configura principalmente um movimento do capital na direção da modernização do processo produtivo. Provavelmente, um novo salto do capitalismo em busca da sobrevivência.

 

 

Fernando Barros - Jornalista e Gerente Executivo do Instituto Fórum do Futuro.

GESTANTES, LACTANTES E PUÉPERAS: AGORA A RECOMENDAÇÃO É SE VACINAR CONTRA A COVID19, MAS HÁ CONDIÇÕES.

 Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres 

 

Recentemente foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde com a recomendação de que mulheres grávidas, lactantes e puérperas que tenham doença prévia que se enquadre na lista de “comorbidades”, recebam a vacina contra a Covid-19 neste momento. Como este é um assunto muito discutido e que levanta uma série de dúvidas, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetra, selecionou os principais pontos sobre a vacinação de gestantes, lactantes e puérperas com base nesta portaria e na cartilha publicada pela SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades. Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.

Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo, profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários, ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou médico de que ela deve tomar a vacina.

Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o distanciamento social.

Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a amamentação seja mantida após a vacinação.

Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e consciente, e esteja bem orientada.

 


Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.

 

Posts mais acessados