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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Detran.SP emitiu 764 mil registros de emplacamentos de veículos novos na pandemia

Cidadão pode solicitar o serviço pela internet por meio dos canais digitais do órgão de trânsito.

 

No período da pandemia de covid-19, entre março de 2020 e março de 2021, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) emitiu 764.252 registros de emplacamentos de veículos novos no Estado de São Paulo. Desse total, 32.218 foram atendimentos presenciais. O emplacamento digital de veículos 0KM, que começou a ser oferecido a partir de 27 de maio de 2020, é uma alternativa ágil e rápida para o cidadão.

 

O registro e emplacamento digital de veículos novo deve ser realizado por meio dos canais digitais do órgão, contemplando todas as fases do processo: pagamento de taxa de primeiro registro, envio dos documentos, recolhimento do IPVA, impressão e download do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – digital).  


Para requisitar a abertura do serviço, é necessário que o proprietário do veículo realize o pagamento da taxa de primeiro registro, no valor de R$ 355,80, por intermédio do aplicativo do Banco do Brasil, Bradesco, Santander ou nas casas lotéricas, informando o CPF/CNPJ no instante em que fizer o recolhimento da taxa.

Veja o passo a passo para solicitar o serviço:

 

1 – Registro de Veículo 0KM 



2 – Acompanhamento de Serviços de Veículos



3 – Licenciamento digital (CRLV-e)

 


4 - Login e senha

 


5 - Para imprimir, CRLV-e digital

 


Efetuada a operação junto a instituição financeira, a solicitação deve ser feita pelo site do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) na aba “registro de veículo 0KM”. Para isso, o proprietário deve ter em mãos as notas fiscais (fabricante e consumidor final), RG, CPF, comprovante de endereço, decalque do número do chassi e a taxa de primeiro registro recolhida. Todos os documentos deverão estar digitalizados para abertura do serviço on-line. 

 

O cidadão pode acompanhar sua solicitação pelo portal do Detran.SP na aba “acompanhamento de serviços de veículos”. Nessa funcionalidade, é possível consultar o status da solicitação, se falta algum documento e se a guia de IPVA já está disponível para pagamento. Para conclusão do serviço é necessário o envio on-line do comprovante de recolhimento do IPVA (primeira parcela ou integral).

 

Finalizado o processo, o proprietário terá a confirmação do registro do veículo e acesso ao código de segurança do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - digital) no serviço de “acompanhamento de serviços de veículos. Para acessar o CRLV-e em formato digital é necessário baixar o app Carteira Digital de Trânsito – CDT.

 

Caso opte pelo licenciamento impresso, é possível baixar e imprimi-lo pelo portal do Detran.SP no serviço “Licenciamento do veículo (CRLV-e)”. Para efetuar o acesso, é necessário fazer o login e informar o CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica) e a senha. Preencha o seu CPF/CNPJ, RENAVAM e PLACA e insira seu número de celular para envio de SMS com o código de segurança a ser informado na solicitação de licenciamento.

 

Após obter o licenciamento digital (CRLV-e), o cidadão poderá contratar a estampagem da placa em um estampador credenciado pelo Detran. A relação de estampadores credenciados pode ser obtida no Portal Detran.SP.


LGPD precisa ser considerada pelas empresas em seus sistemas de segurança física e cibernética

Soluções Genetec unem segurança física e cibernética, em conformidade com a lei brasileira, garantindo em seus projetos a segurança dos bens patrimoniais e a proteção e privacidade de clientes e colaboradores, assim como de seus respectivos dados pessoais 

 

Com a pandemia e intensificação da crise econômica, muitas rotinas mudaram no dia a dia de empresas e pessoas físicas. O trabalho e o lazer remotos, as compras on-line, a necessidade de checagem e controle constante do número de pessoas nos ambientes e de conhecer cada vez melhor os clientes e suas demandas chegaram para ficar. Outro aspecto que se tornou perene é o acúmulo de dados pessoais variados, que precisam ser armazenados e analisados, com total segurança, em benefício dos negócios e total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020.

“A LGPD objetiva regularizar e proteger os dados individuais coletados por empresas e instituições, prevendo punições em incidentes de violação de segurança. Sua vigência muda como as empresas tratam os dados que coletam e exige soluções para proteger tanto suas próprias informações internas quanto as de seus clientes, colaboradores e parceiros”, afirma Ueric Melo é engenheiro de aplicação e gestor de privacidade da Genetec Brasil.

Segundo Melo, a LGPD, assim como outras leis e regulamentos de proteção de dados pessoais, não é apenas uma questão burocrática, pois essa lei visa garantir diversos direitos dos titulares de dados, exigindo que empresas e entidades tratem dados pessoais com o devido cuidado e responsabilidade que esse ativo exige. “Hoje em dia, mais do que nunca, é preciso respeitar a privacidade e garantir a segurança dos dados e essa é a missão principal da LGPD. Outra função é conscientizar controladores, operadores e titulares da relevância que os dados pessoais possuem para os negócios e suas vidas. No final das contas, todos nós somos titulares de dados”, enfatiza o executivo da Genetec.

Atenta a esta movimentação do mercado há anos, desde a entrada em vigor da GPDR europeia, a Genetec, fornecedora líder de tecnologia de soluções unificadas de segurança, operações e inteligência de negócios, começou a investir há mais de cinco anos na adequação de suas soluções de segurança, dedicando cada vez mais atenção ao tratamento e gestão de dados pessoais e privacidade. “Acompanhamos o movimento global de adoção das melhores práticas de gestão de dados e privacidade para ajudar a proteger a privacidade de clientes, funcionários e cidadãos, tendo o cuidado contínuo de manter altos níveis de segurança. Por isso, oferecemos um Security Center de padrão mundial e totalmente alinhado às leis de proteção e privacidade, inclusive a LGPD”, destaca Melo.

Um exemplo disso é que a proteção de pessoas e ativos às vezes requer a coleta de dados pessoais, bem como gravações de vídeo daqueles que usam os espaços públicos dentro ou ao redor de suas instalações. Mas para cumprir os regulamentos e as expectativas do público, o acesso a essas informações ou gravações deve ser frequentemente restrito. Por isso, a Genetec garante que o cliente não precise escolher entre proteger a privacidade e a segurança física, pois sua plataforma de segurança unificada, ajuda a definir quem tem acesso a dados confidenciais e gravações de vídeo, sem atrasar as investigações e a resposta a incidentes.

Outro diferencial é a implementação de soluções que incluem autenticação em dois estágios, o que é vital para manter as entidades indesejadas afastadas. “A autenticação ajuda a evitar que hackers se façam passar por sua equipe de segurança digitalmente e, em seguida, manipulem ou copiem seus dados ou acessem informações pessoais confidenciais”, detalha Melo.  Além disso, para proteger a privacidade, também é importante limitar o que pode ser feito com os dados que os sistemas de segurança estão coletando. Por meio da autorização, os administradores do sistema podem especificar direitos e privilégios de acesso, como, por exemplo, limitar a troca e edição de dados. Desta forma, as informações pessoais podem ser impedidas de serem manipuladas ou caírem em mãos erradas.

A Genetec conta com mais do que o firewall para proteção de dados, pois criptografar os dados é uma parte significativa dessa proteção. “Quando criptografamos dados, tanto gravados, como em trânsito, evitamos que usuários não autorizados os leiam. Nossas soluções atendem a essa, que é uma das principais necessidades do mercado de tecnologia, pois para oferecer segurança física é preciso total atenção aos ataques virtuais, cada vez mais constantes. Ou seja, precisamos oferecer a maior proteção possível em termos de cibersegurança, especialmente levando em conta a responsabilidade imposta aos controladores e operadores no âmbito da LGPD”, ressalta Melo.

Com esse intuito, o Genetec Privacy Protector, além de proteger a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borrando as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências protegendo as suas identidades, evita o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internas. “A procura por soluções de proteção e privacidade tem aumentado porque as empresas precisam manter seus ativos, usuários e clientes seguros, atendendo às exigências da LGPD, para garantir a segurança de seus negócios e esta é uma tendência que também veio para ficar”, completa Melo.

 



Genetec

www.genetec.com/br

 

03 passos importantes para acabar com a procrastinação financeira

A procrastinação é um hábito muito comum entre a maioria das pessoas que acabam por deixar suas tarefas sempre para depois. Seja começar um curso, arrumar o guarda-roupas, colocar a matéria escolar em dia ou comprar um item essencial. Essa procrastinação leva ao acúmulo de coisas, o que acaba prejudicando a organização, e isso também acontece quando falamos do cenário financeiro.

Grande parte da população não se organiza financeiramente, justamente por procrastinarem esta tarefa e não a colocar como essencial em suas rotinas. Uma vida organizada financeiramente faz tudo fluir melhor e com mais leveza, tendo a certeza de quando, como e para que o seu dinheiro está sendo destinado, além de ter uma reserva, seja para emergências, para fazer aquela viagem dos sonhos ou qualquer outra necessidade que surgir. Com uma bela organização financeira, fica mais fácil separar suas contas, suas despesas, aluguéis e demais gastos que todos os meses aparecem.

Muito da procrastinação em relação à organização financeira, se dá, principalmente, pelo achismo de pensar que é uma tarefa muito difícil e que precisa entender tudo sobre educação financeira, mas não acontece necessariamente dessa forma.


- Primeiro Passo: Para começar a sua organização financeira, é importante anotar tudo sobre seus gastos e seus ganhos mensais, dessa forma, você visualiza melhor seus rendimentos e despesas, o que torna o início da sua organização mais fácil. Com os gastos essenciais anotados e em mente, veja o quanto do seu salário é necessário para cobrir esses gastos e anote o que sobrar.

Continuar procrastinando a vida financeira pode tornar a vida num mar de dívidas, além de possivelmente acabar por perder prazos de pagamentos, ganhando juros, o que acaba tornando a finança pessoal mais complicada.


- Segundo Passo: Defina metas para as suas finanças, com metas traçadas, é mais fácil equilibrar seus gastos ou suas economias. O dinheiro que sobrar das suas anotações precisa de um destino e você irá definir isso. Vai poupar? Precisa comprar algum item? Planeje o que precisa e quer para os próximos meses, dessa forma, é mais fácil ter o controle e não se enrolar em dívidas.


- Terceiro Passo: Faça disso um hábito. É muito importante manter o hábito da organização, para não desequilibrar novamente as finanças e manter um bom fluxo do seu dinheiro.

Começar é o mais importante, por isso, anote em um caderno, uma agenda, uma lousa ou faça uma planilha, aos poucos, você vai entendendo qual forma de organização é melhor, mais prática e funcional para você.

Comece agora sua própria organização, pois deixar suas finanças de lado, pode ser uma dor de cabeça futura. Cuide dos seus rendimentos e leve uma vida um pouco mais tranquila e organizada.

 


Dora Ramos - consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.


O poder da narrativa

 Ciência, Empreendedorismo e Comunicação - A Oportunidade do Brasil

 

A Noruega explora Petróleo e caça baleias, é verdade. Mas, ao mesmo tempo, opera uma agenda sólida e profundamente conectada com Ciência e com as principais tendências do capitalismo moderno. Nestes, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) pautam cada vez mais os mercados, desde o financeiro ao varejo da alimentação.  Os noruegueses reservam para usufruto das gerações futuras 40% do fundo de 10.9 trilhões de dólares (https://www.nbim.no/)  criado com recursos do petróleo. Para enfrentar a deterioração dos estoques de bacalhau, a Noruega -  o País preferencial das empresas ESG (Environmental, Social and Governance )  - criou a “Cod Academy”, um programa de gestão integrada do conhecimento reunindo governo, universidades e iniciativa privada. Em poucos anos, o peixe sustentável do Mar Báltico tornou-se uma grife, uma narrativa que chancela a responsabilidade social e ambiental dos países produtores. 

A Agricultura Tropical Sustentável, construída sobre uma Plataforma de Ciência, Tecnologia e Inovação, é provavelmente a maior e mais relevante contribuição já feita pelo Brasil ao processo civilizatório da humanidade. Barateou e democratizou o alimento, transformou um dos biomas mais naturalmente degradados do Planeta – os Cerrados – num celeiro global. Funcionou como escudo protetor de uma Amazônia que estava sendo ocupada antes do conhecimento científico chegar. Revolucionou a saúde, os padrões de longevidade, criou bem-estar, civilização e dezenas de cidades naquilo que há pouco mais de 40 anos era o Brasil profundo, abandonado e deserto. 

Não obstante, em quase cinco décadas de conquistas substantivas para o Brasil e para o mundo, o Agro brasileiro continua a não fazer parte do projeto brasileiro de sociedade e a ser percebido como uma ameaça ambiental e à saúde dos consumidores pelos formadores da opinião pública, aqui e no plano internacional. 

É preciso ter a coragem de mudar, desenvolver uma narrativa compatível com a excelência da Plataforma de Ciência, Tecnologia e Inovação que sustenta os pilares da Agricultura Tropical Sustentável. 

O tempo urge. Temos à disposição uma legião de jovens urbanos, inovadores, ansiosos por uma causa para investir a sua energia criativa na construção de um mundo melhor. 

E, existe causa mais nobre do que superar o déficit alimentar, tanto o hoje existente quanto nas próximas décadas;  contribuir decisivamente para a redução da desigualdade, para a inclusão social e tecnológica dos povos tropicais; para a contenção das migrações forçadas? 

E se essa narrativa vier alinhada com as mais evidentes tendências do capitalismo contemporâneo?

É nesse sentido que a candidatura do Professor Alysson Paolinelli, Presidente do Fórum do Futuro, ao Prêmio Nobel da Paz, pode se transformar num divisor de águas. Sugerida e provocada pela visão política e estratégica do também Conselheiro e ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, a candidatura tem na sua base uma contundente narrativa: tudo o que foi feito no Brasil decorreu de um trabalho em Rede, orientado por Ciência, Tecnologia e Inovação; todas as transformações que poderemos desenvolver doravante podem igualmente ter origem numa Plataforma do Conhecimento voltada para o desenvolvimento sustentável, tendo como ponto de partida a identificação dos limites de uso de cada um dos nossos biomas.

 

Inúmeros sinais de que a sustentabilidade associada à transparência e à ética se consolidam como vetores de uma das mais consistentes tendências econômicas das próximas décadas. 

O Conselheiro do Fórum do Futuro e ex-Ministro do Planejamento, Paulo Haddad, acredita que a narrativa já se tornou uma poderosa arma econômica de grande impacto, capaz de dirigir investimentos globais. Ele traz para esse debate o livro (2019) do Prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, que aborda um dos aspectos mais relevantes para a compreensão desse conceito: “Narrative Economics – How Stories Go Viral and Drive Major Economic Events”. 

Esses sinais cada vez mais fortes nos levam a crer que a Comunicação, o formato e as mensagens com os quais a Ciência e os negócios compõem seu diálogo com as sociedades, são elementos estruturantes dessa questão. A Comunicação é um dos pilares do problema e da solução, mas está longe está longe de ser o único. 

Em jogo estão a reputação dos produtos brasileiros, a qualidade da inserção no mercado internacional, a oportunidade de novos investimentos, a perda de cérebros, ou em última análise o futuro do País. Já estamos pagando um alto preço por nos afastarmos da coligação das Nações com a bússola virada para o capitalismo avançado.

Custo este que só vai aumentar... 

Alguns exemplos desse admirável mundo novo:

1)ESG -Considerado o “Pai da ESG” (Environmental, Social and Governance),  John Elkington,  foi um dos precursores dessa visão nas grandes empresas. Para ele, os investidores estão dispostos a “pagar muito” para ter acesso aos recursos da Amazônia. Ou, na leitura de outro destacado Conselheiro do Fórum, o pesquisador José Oswaldo Siqueira, “a Amazônia pode se transformar na maior fonte de produtos orgânicos do Planeta”.

Dezenas de modelos ESG estão sendo construídos em impressionante velocidade, especialmente no mercado financeiro. No Brasil, e fora:

https://conteudos.xpi.com.br/esg/

https://corporatefinanceinstitute.com/resources/knowledge/other/esg-environmental-social-governance/

https://www.bloomberg.com/professional/solution/sustainable-finance

 

2)Capitalismo Consciente – Produto da parceria entre o acadêmico indiano Raj Sisodia e o fundador do “Whole Foods”,  John Mackey, no livro “Empresas Humanizadas: Pessoas, Propósito e Performance”.  O “Whole  Foods começou com uma loja, em 1978, em Austin, no Texas. E, um conceito ergueu um império: “vender o melhor alimento possível”. A operação, hoje em 16 países e com 500 pontos de venda nos EUA, foi comprada pela Amazon, em 2017, por US$ 13,7 bi.

Quando o Whole Foods prestigia produtos locais dialoga diretamente com a proposta do Professor Paolinelli que defende a inclusão dos 4,5 milhões de produtores não tecnificados pela via desse “mercado verde”.

 

3)Pesquisa Responsável, Gestão e Negócios –  https://www.rrbm.network/

Os cientistas reunidos na RBBM imaginam um mundo governado pela  colaboração entre diferentes parceiros, aí considerando o setor empresarial e seu interesse em impulsionar empresas de base tecnológica. Para os pesquisadores da Rede, “o sistema atual está aquém de cumprir nosso potencial coletivo”. E, nessa ótica, as instituições precisam aferir e acompanhar a qualidade do seu impacto sobre os negócios e a sociedade. Percebem onde Ciência, Governo e Iniciativa Privada inserem os resultados da pesquisa numa plataforma de diagnóstico comum, o resultado constrói uma visão estratégica sólida e consequente.


4)A Universidade do Bacalhau (Cod Academy)

(https://cod.fromnorway.com/sustainability/ -

Fundada no tripé formado pelas perspectivas do Planeta, das Pessoas e do Lucro, essa iniciativa partiu da constatação, em 2011,  da ameaçadora degradação dos estoques de bacalhau na costa norueguesa. Na prática, os biólogos identificaram os limites sustentáveis da pesca, o governo fortaleceu a regulação, a Marinha foi convocada para a fiscalização, os economistas perceberam que a comercialização de bacalhau era limitada porque fortemente sazonal (Páscoa e Natal). E os Chefs foram instados a criar receitas para tornar  a iguaria um prato do dia a dia.

Assim nasceu a Rede Nórdica a Recirculação de Sistemas de Aquacultura - https://www.nordicras.net/ -, hoje reunindo dezenas de doutores, gestores e economistas dos países em torno do Mar Báltico.

Em suma, o conjunto dessas tendências configura principalmente um movimento do capital na direção da modernização do processo produtivo. Provavelmente, um novo salto do capitalismo em busca da sobrevivência.

 

 

Fernando Barros - Jornalista e Gerente Executivo do Instituto Fórum do Futuro.

GESTANTES, LACTANTES E PUÉPERAS: AGORA A RECOMENDAÇÃO É SE VACINAR CONTRA A COVID19, MAS HÁ CONDIÇÕES.

 Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres 

 

Recentemente foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde com a recomendação de que mulheres grávidas, lactantes e puérperas que tenham doença prévia que se enquadre na lista de “comorbidades”, recebam a vacina contra a Covid-19 neste momento. Como este é um assunto muito discutido e que levanta uma série de dúvidas, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetra, selecionou os principais pontos sobre a vacinação de gestantes, lactantes e puérperas com base nesta portaria e na cartilha publicada pela SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades. Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.

Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo, profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários, ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou médico de que ela deve tomar a vacina.

Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o distanciamento social.

Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a amamentação seja mantida após a vacinação.

Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e consciente, e esteja bem orientada.

 


Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.

 

A obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio


Era o ano de 2005, primeira semana de faculdade. Nossos professores do curso de Filosofia estavam otimistas porque no Paraná havia começado um movimento forte pela volta da obrigatoriedade da Filosofia e da Sociologia nos currículos do Ensino Médio de todo o estado, o que resultou na lei estadual 15.228 de 2006 (2 anos antes da lei nacional). Essa foi uma vitória que coroava décadas de luta e que se vislumbrava com um desafio ainda maior: organizar o currículo, a proposta pedagógica e capacitar professores habilitados para essas disciplinas. Novos cursos de Filosofia surgiram, investimentos em concursos públicos foram realizados e materiais didáticos foram produzidos.

Porém, tudo isso parece ter sido em vão: o mesmo pioneirismo do Estado do Paraná que preconizou a volta da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, agora volta para retirá-la sutilmente dos currículos, inserindo no lugar disciplinas como Educação Financeira e Empreendedorismo. Mas qual a importância da Filosofia em nossas vidas? Em que sentido a experiência do filosofar pode ajudar a transformar um país como o Brasil? Quando pensamos na importância da Filosofia, talvez muitas pessoas tenham dificuldades de formular uma definição para ela e, muito provavelmente, pensará que ela não faz falta à sua vida, uma vez que pelo fato de vivermos sem conseguir defini-la, já seria argumento suficiente para desprezá-la. No entanto, os grandes problemas do mundo são objetos de estudos da Filosofia e é ela que fornece a base para podermos pensar em alternativas e soluções a esses problemas. Não fosse o constante exercício filosófico, ainda estaríamos com leis baseadas em preceitos como os de Hamurabi (olho por olho e dente por dente) e estaríamos ainda apedrejando mulheres adúlteras em praças públicas; não veríamos perspectiva para conter a pandemia de Covid-19; não conseguiríamos pensar em estratégias globais que impactassem positivamente os problemas ambientais que enfrentamos na atualidade, como o aquecimento global e o desmatamento.

Sem essa capacidade de indagar e questionar (capacidades próprias do saber filosófico) os problemas do mundo, nossa perspectiva de vida seria desastrosa, ainda que possa haver pessoas pensando que viver sem questionar (como ignorantes) seria muito melhor. O simples fato de não verbalizarmos o nome Filosofia nessas questões, não implica na ausência dela. Pelo contrário, onde há um questionamento, uma indagação, uma problematização, ali cresce e floresce o saber filosófico. É por isso que tudo se torna (ou pode se tornar) objeto de estudo da Filosofia, desde um simples “por que ainda hoje as pessoas continuam desmatando?”, ou “por que um governo insiste em tratar Covid-19 com Cloroquina?”, até em questões do tipo “como devemos agir para diminuir o aquecimento global?”.

Nesse sentido, a obrigatoriedade da Filosofia nos currículos atende duplamente aos questionamentos no início desse texto: não apenas resgata a importância da Filosofia em sua perspectiva disciplinar no Ensino Médio, como também nos leva a refletir sobre a importância que ela possui nos problemas que enfrentamos atualmente no Brasil e no mundo. Em vez de retirarmos dos currículos, deveríamos estar investindo ainda mais em infraestrutura e condições de trabalho dos professores, para que a Filosofia, como uma disciplina que problematiza e conduz os estudantes à compreensão dessa dupla função, possa conduzi-los ao encontro de soluções simples e viáveis que realmente podem transformar a nossa sociedade brasileira.

 


Antonio Djalma Braga Junior - Filósofo e Historiador. Doutor em Filosofia. É professor na Universidade Positivo.


Especialista dá dicas para não cair em golpes do PIX

Em apenas dois meses de lançamento, o PIX já representava 30% das transferências entre bancos. Segundo dados do Banco Central, até janeiro, a modalidade realizou mais transações do que a TED, tornando-se um dos principais meios de transferência no Brasil. Com a popularidade, a ferramenta se tornou alvo de criminosos nos mais variados tipos de golpes.

Os golpistas utilizam diversas abordagens, o que levou órgãos como o Banco Central e o Procon-SP a promoverem campanhas para conscientizar os usuários. “Pela velocidade com que as transações são realizadas, muitas vezes quando a pessoa percebe já é tarde para cancelar a operação”, alertou o administrador com foco em economia, banco digital e fintechs, Marcelo Pereira.

As táticas para fisgar as vítimas são criativas: desde anúncios falsos em sites ou redes sociais com produtos a preços extremamente atrativos, solicitação de envio de dados pessoais por meio de links, mensagens de texto ou ligações telefônicas, um “bug” em que seria possível receber um valor dobrado à transferência realizada para chaves aleatórias e pedidos de empréstimos após clonar ou utilizar a identidade de outras pessoas via WhatsApp são algumas das abordagens utilizadas pelos criminosos.

Segundo o especialista, é preciso desconfiar de ofertas tentadoras. “Desconfie de preços muito abaixo do normal, jamais compartilhe seus dados com estranhos, não clique em links suspeitos recebidos por SMS, WhatsApp, e-mail ou redes sociais e não acredite em ‘bugs’ ou outras falhas que vão lhe dar dinheiro”, afirma.

Com a popularidade e praticidade do PIX,
a variedade de golpes aumentou

Depositphotos


Ele lembra que os bancos e seus funcionários não ligam para fazer testes de PIX e nem pedir informações pessoais. “Também confira sempre se você está realizando suas transações via aplicativo ou canais oficiais das instituições”, diz Pereira.

Antes de realizar uma compra on-line, a dica é pesquisar a reputação do vendedor na internet. “Existem sites especializados e entidades como o Procon que fazem rankings de reclamação on-line. Verifique se ela existe e se o canal que você está utilizando é oficial”, orienta o especialista.

Quanto à clonagem de WhatsApp, em que os golpistas pedem dinheiro emprestado usando o nome de amigos e parentes, o ideal é fazer contato com a pessoa por outro meio. “Ligue para ela ou para alguém muito próximo e pergunte se o pedido é verdadeiro”, diz.

O mais importante, no entanto, é sempre checar todas as informações antes de realizar qualquer transação. “Não informe seus dados fora do aplicativo ou canal oficial e cheque todas as informações do recebedor antes de concluir sua transferência. Lembre-se, todo cuidado é pouco quando se trata do seu dinheiro”, aconselha.

Se mesmo assim, a pessoa cair em um golpe, a recomendação é avisar a instituição financeira. “É importante também fazer um boletim de ocorrência para que a polícia tenha ciência do crime e possa trabalhar para que não atinja ainda mais pessoas”, conclui Marcelo Pereira.

 

Dicas para não cair em golpes:


- Jamais compartilhe seus dados com estranhos ou fora de canais oficiais das instituições financeiras


- Pesquise a reputação das lojas antes de fazer uma compra online


- Não clique em links suspeitos recebidos por SMS, WhatsApp, e-mail ou redes sociais


- Confira os dados do recebedor antes de confirmar uma transação


- Não acredite em boatos que prometem dinheiro por meio de transferências


- Não empreste seu dinheiro sem confirmar, por outro meio que não seja o WhatsApp, que é a própria pessoa quem realmente está pedindo

 

Varejistas brasileiros agora podem usar criptomoeda para compra de créditos pré-pagos para celular

  A maior empresa de tecnologia de recarga de celular do mundo fez parceria com um mercado de criptomoeda online para trazer a inovação ao mercado brasileiro

 A novidade dá aos traders flexibilidade adicional e grande potencial de lucro

 Quatro em cada cinco contas de celular brasileiras são pré-pagas



Varejistas brasileiros - online ou com loja física - e empreendedores em busca de novas oportunidades agora podem comprar créditos para celular em atacado e pagar usando criptomoedas.

Essa inovação é possível por meio de uma parceria recentemente anunciada entre a Ding, a empresa de recarga móvel número um do mundo, e o mercado de criptomoedas Paxful.

Esta evolução dos pagamentos internacionais é uma notícia particularmente boa para os comerciantes brasileiros. Empresas de qualquer tamanho, até mesmo empresas online, podem aproveitar uma plataforma fácil de usar para gerenciar rapidamente os pagamentos e expandir seus negócios.

“Estamos trazendo uma grande oportunidade para os proprietários de negócios com um sonho de crescer”, disse o fundador do Ding, Mark Roden. “Desde que começamos, em 2006, nosso objetivo era oferecer um serviço seguro, simples e eficaz. Nossos clientes já enviaram mais de 450 milhões de recargas e estamos fazendo a nossa parte para ajudar a manter as pessoas conectadas. ”

Para ele, a parceria com a Paxful é uma boa notícia para o Brasil. “Vemos aqui um grande potencial para o crescimento das empresas brasileiras. A conectividade móvel é extremamente importante e o mercado pré-pago é muito significativo no Brasil. A necessidade de se conectar é ainda maior atualmente, pois as pessoas não podem viajar para visitar a família no exterior. Temos orgulho do que fazemos, porque todos ganham, comerciantes e usuários finais. ”

A criptomoeda como meio de pagamento permite um potencial de lucro significativo, já que os comerciantes podem comprar créditos para celular em atacado, por exemplo, e posteriormente revender para comerciantes menores ou para clientes individuais. O potencial de crescimento do mercado pode ser particularmente forte entre as comunidades de imigrantes, não apenas para se comunicar com a família, mas também devido à facilidade com que os usuários finais podem enviar instantaneamente crédito de celular ou dados para entes queridos no exterior.

Rupert Shaw, Diretor Comercial da Ding, está muito animado com a parceria com a Paxful. “Esta é uma expansão importante para a Ding na América Latina e nos dá acesso a um novo público de clientes. A plataforma DingConnect ajuda os consumidores a enviar créditos para ligações ou recarga de dados para os telefones de amigos e familiares em todo o mundo. É uma ótima maneira para as pessoas ajudarem suas famílias em casa”.

“A demanda por recargas e dados em todo o mundo nunca foi tão forte. Agora, os clientes da Paxful podem tirar vantagem dessa necessidade no mercado e se tornarem atacadistas deste excelente serviço para seus próprios clientes”, afirma Shaw.

Para Renata Rodrigues, Gerente de Marketing da Paxful, a parceria vai simplificar a vida de brasileiros em todo o mundo. “Na Paxful, compartilhamos o objetivo comum com a DingConnect que é o de dar às pessoas maiores oportunidades de inclusão. Reconhecemos a importância que os telefones celulares têm neste mundo globalizado para fazer negócios, compras ou simplesmente estar conectado com seus familiares. Por meio desta aliança, ampliamos a oferta dos nossos diversos meios de pagamento para simplificar a vida de milhares de pessoas em todo o mundo ”.

De acordo com a Ding GPI (pesquisa publicada pela Ding), 78% dos telefones celulares no Brasil são pré-pagos e, ao contrário do que se imagina, são utilizados por todas as faixas socioeconômicas, não apenas pelo público de baixa renda. Os usuários de telefones pré-pagos tendem a ser mais jovens, concluiu a pesquisa, enquanto maiores de 50 anos estão mais inclinados a ter uma conta mensal com as empresas de telecomunicações. Os dados de 2020 apontam que 99,2% dos lares brasileiros têm ao menos um telefone celular, um crescimento de 6% em dois anos.

O processo de configuração para começar a negociar é muito simples e amigável. Os usuários só precisam configurar uma conta na plataforma DingConnect e adicionar créditos para criar uma oferta de compra no Paxful. Assim que essas etapas iniciais forem concluídas, os comerciantes podem começar a comprar e vender instantaneamente, trocando seus créditos por Bitcoin (BTC), Tether (USDT) ou Ethereum (ETH).

Informações adicionais

O Brasil tem uma grande população de imigrantes. Entre 2010 e 2018, cerca de 775 mil estrangeiros migraram para o Brasil, quase 97 mil por ano ao longo de oito anos. Este foi um grande aumento em relação ao fluxo de migrantes internacionais entre 2005 e 2010, quando 268.000 pessoas chegaram ao Brasil (57.200 por ano). Pelo menos 27.000 pessoas receberam o status de refugiado no Brasil em 2020.

Estima-se que haja pelo menos 136,5 milhões de usuários de smartphones no Brasil (2019). A previsão é de que, até 2025, haverá um acréscimo de mais 10% - o número saltará para 157,9 milhões de smartphones.

 

Sobre DingConnect

O DingConnect é o serviço de recarga móvel número um do mundo, com 15 anos de experiência internacional. A empresa possui mais de 450 milhões de clientes globais, e a tecnologia Ding é usada atualmente por mais de 600.000 pontos de venda em 150 países ao redor do mundo.

Ding GPI (Ding Global Prepaid Index) é uma pesquisa semestral que analisa os mercados pré-pagos em todo o mundo. Sete mil pessoas na Europa, Ásia e Américas responderam a uma pesquisa sobre o uso de ofertas e serviços pré-pagos. Um terço dos entrevistados se identificou como imigrantes e expatriados.

 

Sobre Paxful

Paxful é uma plataforma de finanças entre pessoas (P2P) em que se pode realizar pagamentos, transações e enviar dinheiro comprando e vendendo criptomoedas e as utilizando como forma de troca. Fundada em 2015 por Ray Youssef e Artur Schaback, a missão da Paxful é ajudar com que todos tenham acesso igualitário ao mundo financeiro, não importando quem seja ou onde esteja. Seis milhões de pessoas utilizam a Paxful para comprar e vender Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Tether (USDT) com quase 400 métodos de pagamentos diferentes.

 

Sobre a Sherlock Communications

Sherlock Communications (www.sherlockcomms.com) é uma agência de relações públicas e marketing digital que ganhou vários prêmios na América Latina. Com sede em São Paulo, a empresa também possui escritórios em Lima, Bogotá, Santiago, Cidade do México, Buenos Aires, San José, Cidade do Panamá e Cidade da Guatemala. Com uma equipe multidisciplinar e totalmente bilíngue, nossa missão é ajudar as empresas a preencher a lacuna comercial e cultural entre os mercados latino-americanos e estrangeiros.

A agência ganhou e foi altamente recomendada para mais de 55 prêmios globais nos últimos dois anos, incluindo Melhor Agência na LATAM e Melhor Campanha na LATAM para o PRWeek Global Awards. A Sherlock Communications também foi indicada pelo The Holmes Report's Creative Index 2019 como a segunda agência mais criativa do mundo e a mais criativa da América Latina.


EM MEIO À COVID, TRABALHO ESCRAVO PODE SE TORNAR UMA EPIDEMIA?

Comissão Pastoral da Terra realiza sua Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão para discutir impactos da pandemia sobre a escravidão contemporânea 


Entre os dias 10 e 14 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) irá realizar a Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão, que tem como foco alertar os trabalhadores e trabalhadoras sobre como prevenir o trabalho escravo. Durante toda semana serão divulgados diversos materiais informativos. No dia 13 de maio, dia da Abolição, uma live, que será transmitida nas redes sociais da CPT, discutirá os impactos da pandemia do novo coronavírus e um potencial aumento da escravidão no Brasil. A Semana de Comunicação acontece anualmente desde 2016. A iniciativa teve início com a CPT Bahia e, desde 2019, envolve os demais regionais da CPT.

Há 133 anos, o Brasil vivenciou uma suposta abolição da escravatura. Mesmo com leis e políticas públicas que objetivam combater esse tipo de exploração e violência, o trabalho escravo segue atingindo a população mais vulnerável, sendo a maioria negra, mantida às margens da nossa sociedade. 

De acordo com a CPT, nos últimos 25 anos, entre 1995 e final de 2020, quase 56 mil pessoas em situação análoga à escravidão foram libertadas em todo o país. Em 2020, apesar das dificuldades da fiscalização em função da pandemia, foram identificados 112 casos de trabalho escravo no Brasil, que envolveram 1.390 pessoas e resultaram no resgate de 1.040 delas. 

Um dos casos, que chocou o Brasil, foi o de Madalena Giordano, na cidade de Patos de Minas (MG). Mulher negra, foi escravizada desde a infância, durante 38 anos, pela família Milagres. Madalena não recebia salário e nem tinha acesso a direitos sociais, como a educação, suprimidos sob a alegação racista de que ela não se beneficiaria dos estudos.


Epidemia de trabalho escravo?

Com a pandemia do coronavírus, a vulnerabilidade social aumentou e, com ela, cresce também o número de trabalhadores que precisam se submeter a empregos mais precários, para poder colocar comida na mesa para alimentar suas famílias. É nesse momento que a senzala contemporânea abre suas portas. 

Quando uma pessoa é escravizada, ela é transformada em um objeto, sem direitos. A pessoa que escraviza, tem no lucro seu principal objetivo. A vitalidade do trabalhador é sugada, sua dignidade e liberdade negadas. Em momentos de crise socioeconômica e de aumento da pobreza, como vivenciamos hoje, o trabalho escravo tende a piorar.

A sociedade precisa estar vigilante. A Comissão Pastoral da Terra acolhe os trabalhadores e encaminha as denúncias aos órgãos competentes. As denúncias podem ser feitas também na Divisão Especial de Fiscalização do Trabalho, através da internet, no Ministério Público do Trabalho, na Polícia Federal ou na Polícia Rodoviária Federal. O disque 100 também recolhe denúncias de trabalho escravo. 


O que é trabalho escravo?

O trabalho análogo à escravidão é crime e está previsto no código penal em três artigos:

Art. 149 - Reduzir alguém à condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. 

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência;

 Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho.

Pena - detenção, de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência;

Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional. 

Pena - detenção, de um a três anos e multa.

Acesse o código: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/trabalho-escravo/leis-e-escravidao/tres-artigos-do-codigo-penal.aspx


Na crise, pessoas vêm sempre em primeiro lugar


O físico britânico Stephen Hawking, um dos mais renomados cientistas do século, afirmou que inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança. Não estou aqui para contrariar o homem que nos ensinou algumas das mais importantes lições sobre a lei da inteligência humana. Mas, para mim, isso chama-se resiliência. E essa palavra nunca foi tão usada quanto no último ano, a partir do primeiro momento em que a OMS declarou que estávamos diante de uma pandemia.

Antes mesmo de o Brasil ter se recuperado das perdas da última recessão (2014-2016), a crise sanitária global, que exigiu medidas de isolamento social para a contenção da disseminação do novo coronavírus, mostrou sua intensidade logo nos primeiros meses. O tombo histórico de 9,7% no PIB brasileiro do primeiro para o segundo trimestre de 2020 foi considerado a queda mais intensa desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996.

E é aí que entra a resiliência. O mundo está diante de um desafio para empresas de todos os portes e segmentos. Me atrevo a dizer que até mesmo setores que não sofreriam em outro tipo de crise, como o hospitalar, o de logística e o farmacêutico, registraram grandes perdas no último ano. Dificilmente, quem não se adaptou rapidamente às mudanças exigidas passou ileso pela "coronacrise". 

Pensar rápido diante de uma crise requer conhecimento prévio. Uma gestão bem feita não se faz da noite para o dia. A crise começa a ser administrada muito antes de ela acontecer. Mas como prever algo tão imprevisível? Guardadas as devidas proporções, quem aprendeu (de verdade) com a crise sanitária de 2019 (H1N1), se saiu melhor agora. O problema é que temos sempre a tendência de pensar que "isso nunca vai acontecer comigo" e, por isso, nunca estamos preparados.

Preparação é treinamento. Uma empresa bem preparada para uma crise é aquela que, independentemente do tamanho ou do setor, conhece suas fragilidades, trabalha na prevenção de riscos e traça planos de ação para as vulnerabilidades que não podem ser prevenidas, como uma crise sanitária mundial, por exemplo. Uma coisa é certa: quanto maior e mais burocrática a empresa for, mais difícil de administrar uma crise. Isso porque, para superar uma hecatombe como a atual, todos os departamentos devem estar alinhados para poderem agir juntos. Em sincronia. E imediatamente. 

Ponto para as startups, que já nasceram com um DNA flexível e dinâmico. O mundo já apontava para essa evolução. Quem não percebeu, foi forçado a se adaptar ao modus operandi do futuro, ditado pelas empresas modernas, que erram rápido, para corrigir mais rápido ainda.

A honestidade e a transparência não são menos importantes na gestão de crises. E isso deve permear a empresa da base ao topo. Ou melhor, do topo até a base. Entender o cenário e falar sinceramente sobre o porquê de cada medida tomada gera confiança e desperta a empatia. Poucas foram as empresas que não demitiram durante a pandemia, por exemplo. Mas algumas o fizeram de forma mais humanizada que outras, tentando várias outras estratégias primeiro e não deixando o colaborador desamparado em um momento tão complicado.

Cada setor enfrenta uma necessidade específica de mudança à qual precisa se adaptar. Exemplos claros de resiliência empresarial podem ser observados na área de tecnologia que, nos últimos 12 meses, teve um avanço equivalente a dez anos. Esse impacto pode ser sentido em ambientes diferentes, desde o trabalho médico até os hábitos do dia a dia. Aplicativos de delivery tornaram-se absolutamente vitais, com aumento de mais de 100% na demanda logo nos primeiros meses de pandemia. Plataformas como Zoom, Skype, Teams e Google Meet tornaram-se fundamentais para a realização de reuniões de trabalho, aulas remotas e até para a socialização. Instituições financeiras se adaptaram rapidamente ao ambiente on-line, acelerando soluções que demorariam mais um, dois, três anos (ou mais) para serem implementadas. 

E, nesse cenário, multiplicaram-se as fintechs. A tecnologia possibilitou que boa parte da população migrasse para o home office e mantivesse parte da economia rodando. O mercado foi se adaptando rapidamente às necessidades dos consumidores. E é assim que deve ser - e não o contrário, como esperam alguns empresários.

Mas, assim como o mercado foi se transformando rapidamente, os riscos mudaram com a mesma velocidade. Novas preocupações surgiram, como a segurança de dados e todos os tipos de cibercrimes. Afinal, os criminosos da internet têm uma capacidade de adaptação inimaginável e tentam estar sempre um passo à frente. Ou seja, treinamento de gestão de crises deve ser constante e intenso.

E o que vem pela frente? Não temos 100% de certeza, mas podemos prever cenários. A pandemia não acabou - e tampouco a crise. Quem, em abril ou maio de 2020, imaginava que isso tudo duraria tanto tempo? Ou seja, nunca é tarde para planejar, para estudar o que deu certo e aprender com os erros - os próprios e os dos outros. A única certeza que temos é que as pessoas sempre devem vir em primeiro lugar - e o lucro como consequência, e não finalidade. E essa preocupação, com colaboradores, clientes, fornecedores e toda a comunidade envolvida nas atividades de uma marca, deve ser genuína.

Empresários que, durante a pandemia, colocaram o resultado financeiro em primeiro lugar, viram suas vendas despencarem em poucos dias. Em alguns casos, por conta do fenômeno cada vez mais comum: o cancelamento do tribunal das redes sociais. Por outro lado, as empresas focadas em pessoas viram seus negócios crescerem com as suas equipes, mesmo em tempos incertos como este.





Gabriela Santana - presidente da Tecnobank

Cerca de metade das famílias venderam itens pessoais para conseguir renda extra, aponta pesquisa

Segundo levantamento realizado pela Acordo Certo, para 90% desses consumidores, a venda começou por causa da pandemia


A pandemia da Covid-19 mudou a dinâmica das famílias brasileiras, inclusive em sua forma de conseguir renda. A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas, realizou uma pesquisa com mais de 1.100 respondentes e identificou que quase metade (49%) dos entrevistados tiveram algum familiar vendendo itens pessoais para conseguir uma renda extra, desses, 91% por causa da pandemia.

Diante do cenário econômico, 77% gostariam de ter uma atividade extra para conseguir mais dinheiro, porém, não sabem o que fazer. Além disso, atualmente, quase metade (47%) têm o trabalho fixo como principal fonte de renda e 27% afirmam possuir renda proveniente de uma atividade extra.

“As pessoas passaram a vender os itens de casa como uma alternativa para quitar as contas em atraso ou para comprar itens básicos. Além de desapegar de produtos que não estão mais sendo usados dentro de casa como móveis, roupas, etc., como maneira de compor a renda. Esse movimento passou a ficar mais frequente devido ao aumento do desemprego, bem como às reduções nos salários, devido a diminuição das jornadas de trabalho”, avalia Thales Becker, CMO da Acordo Certo.

Dentre as pessoas que realizam algum tipo de atividade extra, as atuações relacionadas à própria profissão ou trabalho fixo lideram o ranking com 22%. Em seguida, foram identificadas atividades domésticas (19%), venda de comida (17%), venda de produtos de catálogo (13%), venda de vestuário (10%) e direção como motorista de aplicativo (9%). Quase metade (48%) desses trabalhadores assumiram essas funções por causa da pandemia.

“As pessoas estão mais em casa e com isso, é inevitável que despesas como água, luz, alimentação e gás aumentem. Para complementar a renda familiar e conseguir cobrir esses custos adicionais, percebemos que as famílias têm buscado soluções para driblar a crise. Diante desse cenário, é importante hierarquizar as prioridades financeiras e fazer o melhor uso possível do dinheiro”, reitera Becker.

Ainda segundo a pesquisa, pagamento de dívidas ou contas em atraso (40%), perda do emprego fixo (37%) e aumento das contas dos domicílios (31%) foram os principais motivadores para início da atividade extra. 


Auxílio Emergencial

Outra fonte de renda extra usada pelos entrevistados da pesquisa foi o Auxílio Emergencial. Segundo o levantamento, mais da metade (53%) dos respondentes afirmaram que receberam o benefício em seus domicílios. Desses, 85% alegam que tiveram a renda prejudicada com o fim do benefício e que faltou dinheiro para prover o básico durante esse período (30%).

Mais da metade dos consumidores estão contando receber a nova rodada do auxílio emergencial. Desses, grande parte declara que irá usar o dinheiro para comprar alimentos ou itens básicos (68%), pagar contas do dia a dia (42%) ou dívidas atrasadas (35%). 


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