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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Sensor não invasivo comprova relação entre hipertensão arterial e aumento da pressão intracraniana

Descoberta realizada por pesquisadores da Unesp e da startup Brain4care possibilita novos tratamentos para hipertensão intracraniana e complicações decorrentes, como o acidente vascular cerebral (foto: Ewa Urban/Pixabay) 


De uma tacada só, pesquisadores conseguiram mostrar a relação existente entre hipertensão arterial e aumento da pressão intracraniana, validaram um método de pesquisa não invasivo para o monitoramento do encéfalo e um tratamento para pressão arterial que também tem efeito para a hipertensão intracraniana.

O estudo, publicado na revista Hypertension, monitorou durante seis semanas a evolução da pressão arterial em ratos. A pesquisa, realizada por equipe da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em parceria com a startup Brain4care, teve o apoio da FAPESP e pode resultar em novos tratamentos para hipertensão intracraniana e complicações decorrentes, entre elas o acidente vascular cerebral.

“Queríamos responder à pergunta de como a hipertensão intracraniana evolui durante o período em que o animal está ficando hipertenso. De maneira inédita, conseguimos monitorar essa evolução por um método não invasivo e acompanhamos as alterações morfológicas da curva da pressão intracraniana [PIC]. Nosso estudo sugere que a hipertensão intracraniana pode ser prevenida por meio do diagnóstico precoce e do tratamento com o medicamento Losartana, amplamente utilizado para hipertensão. O fármaco bloqueia as ações da angiotensina 2 [peptídeo que participa do controle pressórico], algo que provamos ser importante também para a pressão intracraniana”, conta Eduardo Colombari, professor da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp), coordenador do estudo.

O aumento da pressão intracraniana ocorre geralmente em decorrência de problemas como tumores, encefalite, meningite ou trombose. No entanto, os pesquisadores demonstraram que a hipertensão crônica pode trazer consequências também para a pressão no encéfalo, prejudicando a complacência cerebral.

No estudo, os pesquisadores utilizaram clipes para simular a obstrução da artéria renal de ratos, diminuindo assim o fluxo sanguíneo para um dos rins do animal. A redução da irrigação fez com que o rim disparasse um conjunto de peptídeos, enzimas e receptores (todos ligados ao sistema renina-angiotensina, que controla a pressão), causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial em todo o organismo. Já na terceira semana de monitoramento, quando o animal já era considerado hipertenso, a pressão arterial aumentou ainda mais, ocasionando retenção de líquidos e, sobretudo, aumento do fluxo de sangue para o encéfalo.

“Se a hipertensão não for tratada, a doença pode se tornar ainda mais grave. Com o aumento da pressão intracraniana causado pela hipertensão sistêmica, ocorre a perda da capacidade do encéfalo em estabilizar a pressão [autorregulação cerebral]. Isso pode acarretar ainda a ruptura da barreira hematoencefálica, protetora do encéfalo. No estudo, mostramos que a barreira hematoencefálica dos ratos já está comprometida na terceira semana. Quando ela se rompe, substâncias e produtos do sistema renina-angiotensina bem como substâncias pró-inflamatórias, presentes nos vasos sanguíneos, podem ir para o espaço intersticial, onde estão presentes os neurônios, principalmente nas regiões importantes para o ajuste neuro-humoral integrativo, como sistemas cardiovascular, respiratório, renal, entre outros”, afirma Colombari.


Tratando a pressão intracraniana

As rupturas na barreira hematoencefálica fragilizam áreas do sistema nervoso importantes para o controle da pressão cardiovascular como um todo. “Como a hipertensão intracraniana é tratada hoje? Por coma induzido ou com diurético para resolver a retenção de líquido principalmente no encéfalo, envolvido pela caixa craniana. São métodos pouco específicos e muito sistêmicos. Com a maior compreensão sobre a relação entre hipertensão arterial e hipertensão intracraniana, abre-se a possibilidade de um novo campo de estudo na farmacologia”, avalia Gustavo Frigieri, diretor científico da Brain4care, startup que desenvolveu o sensor não invasivo.

Parte do estudo envolveu a comparação entre as medições de PIC realizadas pelo sensor não invasivo e as feitas com o método invasivo. O dispositivo do tipo vestível, desenvolvido pela Brain4care, tem sido utilizado para medir a pressão intracraniana de pacientes com comprometimentos sistêmicos, já possuindo autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Food and Drug Administration (FDA, dos Estados Unidos).

Dessa forma, o trabalho marca uma nova fase da empresa, que se volta também para o campo da pesquisa fundamental. “Ao comparar os resultados do estudo realizado com o método invasivo e o não invasivo, validamos nossa tecnologia para uso em pesquisas científicas com pequenos animais. Com isso, será possível preencher algumas lacunas que antes estavam em aberto devido à agressividade do método convencional. Com ele, era preciso furar o crânio e incluir um sensor dentro do encéfalo, o que também gera um grande risco de infecção”, explica.


Fluxo sanguíneo e hormônios

No final do estudo, os pesquisadores trataram os animais com um medicamento antagonista dos receptores tipo 1 da angiotensina (Losartana) e, com isso, além de baixar a pressão arterial dos animais houve também a redução da pressão intracraniana. “Não se trata de uma relação de causa e consequência, pois quando baixamos a pressão arterial dos animais com um vasodilatador [Hidralazina] não houve redução da pressão intracraniana. Foi observado um comprometimento muito grande no encéfalo e o inibidor de angiotensina [Losartana] melhora não só a pressão sanguínea, como também a perfusão sanguínea cerebral”, diz Colombari.

Na sexta semana do experimento, antes de receberem o tratamento medicamentoso, a pressão arterial dos animais estava alta (190 por 100 mmHg) e a pressão intracraniana também tinha aumentado significativamente. Os pesquisadores descobriram que nesse estágio ocorrem alterações inclusive nas ondas de pulso da pressão intracraniana. A cada batimento cardíaco (sístole/diástole), ocorre o bombeamento do sangue para o encéfalo, originando o primeiro pico dessa onda (P1). Em sequência, ocorre uma segunda onda (P2), que está diretamente correlacionado ao volume arterial intracraniano e complacência cerebral, fatores importantes observados imediatamente antes da diástole ventricular.

Os pesquisadores explicam que a segunda onda está relacionada com a complacência do tecido cerebral e a capacidade elástica das artérias, dentro do crânio, de absorver a energia daquela primeira onda. No entanto, como há o rompimento da barreira hematoencefálica e perda da complacência cerebral, torna-se mais difícil controlar a P2 e ela acaba se tornando maior do que a P1.

“Nesse estágio, notamos a P2 maior do que a P1, ou seja, exatamente o contrário de uma situação normal. Isso acontece porque o cérebro começa a perder a proteção da barreira hematoencefálica e se expande, extravasando líquido para o interstício”, relata.

O artigo Intracranial Pressure During the Development of Renovascular Hypertension (doi:10.1161/HYPERTENSIONAHA.120.16217), de Marcos Vinicius Fernandes, Mariana Rosso Melo, Francesca Elisabeth Mowry, Gabriela Maria Lucera, Mariana Ruiz Lauar, Gustavo Frigieri, Vinicia Campana Biancardi, Jose V. Menani, Débora Simões Almeida Colombari, Eduardo Colombari, pode ser lido em www.ahajournals.org/doi/10.1161/HYPERTENSIONAHA.120.16217.
 



Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/sensor-nao-invasivo-comprova-relacao-entre-hipertensao-arterial-e-aumento-da-pressao-intracraniana/35761/


Calcário: o implacável amigo dos fertilizantes

É muito comum entre os brasileiros as reclamações sobre os sintomas de azia. O desconforto ocasionado pela queimação no estômago que irradia pelo pescoço e garganta, afetando o bem estar e a ingestão de alimentos. Em muitos casos, o tratamento com antiácidos é recomendado e utilizado. 

Quando olhamos para os solos brasileiros, os quais apresentam uma severa acidez, podemos fazer uma analogia com aquilo que acontece conosco. Os nossos solos também sofrem de “azia”. A acidez dos nossos solos indisponibiliza os nutrientes para as plantas. Sendo assim, as plantas não terão os nutrientes em condições de serem absorvidos, ou seja, as plantas irão passar fome, com isso a eficiência das adubações é baixa.

 

Da mesma forma que tratamos nossa azia, o tratamento mais correto e eficaz para o solo é a aplicação de um antiácido. O antiácido para o solo é o calcário. Sua aplicação é o caminho para manter o potencial de produção dos solos. O controle da acidez é essencial e a prática da aplicação de calcário é uma prática fundamental para melhorar a vida do solo, aumentando a eficiência do uso dos fertilizantes e o rendimento das culturas. Essa prática consiste na realização de correções à base de, principalmente, carbonato de cálcio e magnésio.

 

O objetivo do calcário é manter o solo em uma faixa de pH favorável ao crescimento da cultura. O fornecimento de cálcio e magnésio, além de nutrir as plantas, contribui para a formação de agregados do solo, o que auxilia na redução da erosão e compactação e permite melhor infiltração da água.

 

A acidez do solo influencia a disponibilidade de nutrientes e pode criar deficiências ou toxicidades, que afetarão o crescimento das plantas e, consequentemente, o seu rendimento. A atividade dos microrganismos do solo que mineralizam a matéria orgânica e de diversos organismos benéficos e patogênicos também são influenciados por essa acidez.

 

Os efeitos da aplicação de calcário são múltiplos, alguns favoráveis ​​às culturas, enquanto outros podem ser prejudiciais no caso de mal aplicação deste insumo. Visar um pH entre 6,0 e 6,5 representa um ideal no que diz respeito à disponibilidade de todos os nutrientes essenciais às culturas.

 

A eliminação da toxicidade do alumínio em solos demasiadamente ácidos é a principal função da aplicação de calcário. A toxicidade do alumínio é responsável por reduções de rendimento em solos ácidos. A concentração de alumínio na solução do solo aumenta fortemente com a acidez do solo e tornam-se tóxicos a partir de um certo limiar de pH.

 

O alumínio diminue fortemente o crescimento das raízes, que ficam mais espessas e pouco ramificadas. Essas raízes não são mais capazes de garantir adequadamente o abastecimento de água e nutrientes pelas plantas.

 

A disponibilidade de fósforo no solo também é influenciada pelo nível de pH. Em condições de acidez do solo a disponibilidade de fósforo para a planta é baixo. No final, a disponibilidade de fósforo é maior para pH próximo a 6.

 

Por todos esses fatores acima podemos ter certeza de que o investimento na aplicação de calcário é compensador. Essa prática irá melhorar a eficiência dos fertilizantes, ajudando na maior disponibilidade dos nutrientes para as plantas, melhorar a fixação de nitrogênio do ar pelas leguminosas, aumentar a decomposição da matéria orgânica, melhorar a estrutura do solo, aumentar a capacidade de enraizamento das plantas, além de limitar o desenvolvimento de certas doenças.

 

A Nutrientes para a Vida tem como missão melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes. A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.




 

Valter Casarin - engenheiro agrônomo da iniciativa Nutrientes para a Vida

 

 

Imigração nos EUA registra recorde histórico em 2021

100 primeiros dias do governo Biden e cenário global pós-pandemia indicam que este será o ano com maior número de pedidos de green cards em todos os tempos.

 

De acordo com dados do Itamaraty, aproximadamente 1 milhão e 400 mil brasileiros residem atualmente nos Estados Unidos. Somente na última década (2011 a 2020), mais de 123 mil brasileiros receberam o green card e se tornaram residentes legais nos Estados Unidos. Trata-se da década em que mais pessoas do Brasil se mudaram para a América.

 

A pandemia da Covid-19 redefiniu os rumos do século XXI. Devido ao vírus, a conjuntura geopolítica, social e econômica do planeta passa por um momento de transformação, com consequências que ainda serão sentidas por muito tempo. Como sempre acontece após pandemias, desastres naturais ou guerras, já é perceptível o aumento do fluxo migratório de pessoas que buscam melhores oportunidades em outros países.

 

Enquanto diversas nações ainda sofrem com a questão da saúde pública, desemprego e danos econômicos decorrentes da pandemia, os Estados Unidos já apresentam um mercado de trabalho novamente superaquecido e um cenário promissor em relação a vacinação em massa. Os EUA saem da pandemia da Covid-19 cada vez mais fortalecidos, e todos os indícios apontam que a busca pelo green card irá se intensificar ainda mais e superar todos os recordes históricos ainda em 2021.

 

“Os Estados Unidos já viveram um momento parecido, quando mais de 560 mil imigrantes, a maioria vindos da Europa, chegaram ao país durante e logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Tanto naquela época quanto agora, vimos que os EUA são uma excelente opção para quem não encontra mais oportunidades ou segurança em seus países de origem. E a chegada desses imigrantes também beneficia a América, pois muitos deles irão contribuir com o desenvolvimento da própria economia americana” – ressaltou Dr. Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração.

 

De fato, a América é o destino favorito de 9 a cada 10 estrangeiros que decidem começar uma nova vida no exterior. Os EUA emitem em média 300 mil novos green cards por ano, e estes números irão se intensificar nos próximos meses. Isso porque somando-se apenas os 3 primeiros meses desse ano, já foram computados mais de 110 mil novos pedidos para o documento de residência americano, um número nunca antes registrado em um primeiro trimestre no país.

 

No ritmo atual, 2021 tem tudo para quebrar o recorde atual de green cards emitidos em um mesmo ano, que ainda pertence a 2011, quando 390 mil novas permissões de moradia foram aprovadas. Estima-se que existem atualmente quase 14 milhões de portadores de green card morando legalmente na América.

 

Não obstante, a escolha de Joe Biden para ocupar o cargo político mais importante do mundo também tem ajudado a projetar a imagem de que os EUA, historicamente um país formado por imigrantes, estão novamente de braços abertos para estrangeiros que queiram morar e trabalhar legalmente no país.

 

“Apesar de problemas pontuais, como a crise humanitária na fronteira com o México, existe hoje um grande otimismo em relação ao futuro da imigração nos EUA. Em seus primeiros 100 dias de governo, Biden já assinou dezenas de decretos beneficiando pessoas em pedidos de asilo, refúgio e outras situações humanitárias, isso sem contar a proposta que aguarda votação no Congresso, para legalizar cerca de 11 milhões de pessoas atualmente indocumentadas na América” – acrescentou Felipe Alexandre, que também é fundador da AG Immigration, empresa especializada em vistos de imigrantes para os EUA.

 

Mas Biden também está mirando em imigrantes qualificados por suas carreiras de sucesso e formação acadêmica avançada, e para isso conseguiu aumentar a cota anual de vistos de imigrantes para estrangeiros que possuem as chamadas “habilidades extraordinárias”, e que pretendem investir e contribuir com o mercado de trabalho americano. 260 mil vistos americanos para estas categorias estão disponíveis em 2021, quase o dobro de 2020, quando 140 mil vistos de imigrantes foram disponibilizados. Sem dúvidas, um grande “chamariz” para a chegada de novos imigrantes capacitados ao país.

 

No Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, cresceu ainda mais a insegurança e a instabilidade econômica e política, o que tem levado muitos profissionais e empresários brasileiros encontram nos Estados Unidos a possibilidade de viver em um país que oferece mais segurança, qualidade de vida, oportunidade de gerar receita em moeda forte e de fazer parte ou empreender no maior mercado consumidor do mundo. 

 

 



Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration: Ele é considerado há vários anos pelo “American Institute of Legal Counsel” como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

AG Immigration 

https://agimmigration.law/

e-mail: info@agimmigration.law  

Fone: +1 (407) 728-6033 (11) 4210-3678 

 

Itaipu: redução de tarifa é nova realidade

Neste mês de maio, a usina de Itaipu comemora duas datas históricas: 47 anos de criação, no dia 17; e 37 anos de operação, já neste dia 5.

Nenhuma outra usina, no mundo inteiro, gerou tanto quanto Itaipu. Nesses 37 anos de operação, brasileiros e paraguaios, trabalhando lado a lado, conseguiram atingir a produção de 2,8 bilhões de megawatts-hora, suficientes para iluminar o mundo inteiro por 45 dias.

E toda essa energia veio acompanhada de um cuidadoso trabalho de preservação e recuperação do meio ambiente, com reconhecimento internacional.

Nestas duas datas de maio, é preciso lembrar que a usina é resultado de complexas negociações entre brasileiros e paraguaios, que culminaram com a assinatura do Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973. Quando o Tratado completar seu cinquentenário, daqui a dois anos, o Anexo C poderá ser revisto pelos governos do Brasil e do Paraguai, com o objetivo de ajustá-lo à realidade atual.

Em 2023, a dívida dos empréstimos contraídos para construir a usina estará praticamente quitada. Com isso, a tarifa de Itaipu não terá mais entre seus custos o valor desses empréstimos, que correspondem a cerca de 70% do orçamento binacional da usina. Com a quitação, os recursos que permanecerem serão, portanto, aqueles utilizados para o custeio, o pagamento das obrigações em “royalties”, sem que nenhuma das margens, brasileira e paraguaia, sofra qualquer perda. E os recursos para obras em benefício direto da população regional continuarão preservados.

Assumi o cargo de diretor-geral brasileiro no dia 7 de abril, há menos de um mês, com a exata noção de que esta usina é mais do que um empreendimento do setor elétrico: é sinônimo de progresso, de desenvolvimento e de responsabilidade social, tanto no Brasil como no Paraguai.

E esta responsabilidade social inclui a redução do custo da energia de Itaipu, para que brasileiros e paraguaios paguem menos na conta de luz. O presidente Jair Bolsonaro está empenhado em reduzir o custo da energia elétrica para o assalariado, para o empreendedor, para o empresário e para a população em geral.

Além disso, na gestão de meu antecessor, General Joaquim Silva e Luna, foram investidos recursos em muitas obras estruturais, como a sonhada segunda ponte entre os dois países, a Avenida Perimetral que vai tirar do centro de Foz do Iguaçu o tráfego de caminhões pesados, o mercado público e em tantas outras espalhadas pelo Oeste do Paraná.

Agora, vamos seguir trabalhando, juntos com governo federal, estadual e dos municípios lindeiros para que, já no próximo ano, além de alcançar uma redução significativa na tarifa de energia de Itaipu, possamos continuar investindo na atualização tecnológica da Usina, na preservação do meio ambiente e nas obras estruturantes, que possam cooperar com o desenvolvimento social e econômico de toda a região.

Para que isso aconteça, contamos com a excelente capacitação profissional de nossos empregados, que integram a “Família Itaipu”, e com o apoio de todos aqueles que acreditam que podemos construir um futuro melhor para esta e para as futuras gerações de nossos Países.

 


General João Francisco Ferreira - diretor-geral brasileiro de Itaipu


Conheça o calendário do Vestibulinho das Etecs e Vestibular das Fatecs

 Foto: Gastão Guedes


Centro Paula Souza divulga as datas dos processos seletivos para Escolas Técnicas e Faculdades de Tecnologia estaduais para o segundo semestre; seleção será pelo histórico escolar


Os interessados em estudar nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) já podem conferir as datas dos processos seletivos do Centro Paula Souza para o segundo semestre de 2021. O calendário do Vestibulinho e do Vestibular são diferentes. Antes de fazer a inscrição, exclusivamente pela internet, o estudante deve ler atentamente os Manuais do Candidato que estarão disponíveis nos respectivos sites.

A seleção dos candidatos para os dois processos seletivos será pela análise do histórico escolar, sem a realização de prova presencial ou online. A mudança de critério foi adotada desde o início da pandemia, visando atender ao distanciamento social, para prevenir a transmissão do coronavírus, e respeitando as orientações recomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades

 sanitárias.

Confira o calendário do Vestibulinho das Etecs para o segundo semestre de 2021

De 4 e 6 de maio – Pedidos de redução da taxa de inscrição e envio da documentação comprobatória até as 15 horas do último dia, por meio digital, via upload, no site vestibulinhoetec.com.br;

De 7 de maio a 2 de junho – Inscrições para processo seletivo até as 15 horas do último dia no site do Vestibulinho;

12 de maio – Resultado dos pedidos de redução da taxa de inscrição no site do Vestibulinho;

12 de maio a 2 de junho – Período de inscrição para o candidato beneficiado com a redução da taxa de inscrição;

13 a 14 de maio – Prazo para recursos dos candidatos que tiveram o pedido de redução da taxa de inscrição indeferido;

20 de maio – Divulgação do resultado da análise dos recursos de redução da taxa de inscrição;

11 de junho – Divulgação da lista preliminar de inscrições deferidas e indeferidas;

14 e 15 de junho Período de recurso dos candidatos para regularizarem a situação de indeferimento;

22 de junho – Divulgação do resultado do recurso;

25 de junho – Divulgação da lista de convocados para a prova de aptidão para os cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

26 de junho – Prova de aptidão online dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

28 de junho – Divulgação da lista de classificação geral e convocação para envio dos documentos de matrícula para a 1ª chamada;

29 de junho a 1º de julho – Matrícula dos convocados na 1ª chamada;

5 de julho – Divulgação da lista de classificação dos convocados na 1ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro, e envio dos documentos de matrícula;

6 de julho – Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas na 1ª chamada;

6 a 8 de julho – Matrícula dos convocados na 1ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

7 a 8 de julho – Período para solicitar recurso de matrículas indeferidas na 1ª chamada;

13 de julho – Divulgação do resultado dos pedidos de recursos das matrículas indeferidas na 1ª chamada;

14 de julho – Divulgação das matrículas deferidas na 1ª chamada para os cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

15 e 16 de julho – Período para solicitar recurso de matrículas indeferidas na 1ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

19 de julho – Divulgação da 2ª lista de classificação e convocação para envio dos documentos de matrícula;

20 de julho – Divulgação do resultado dos pedidos de recursos das matrículas indeferidas na 1ª chamada para os cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

20 e 21 de julho – Matrícula dos convocados na 2ª chamada e envio de documentação;

23 de julho – Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas na 2ª chamada;

25 de julho – Divulgação dos convocados na 2ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

26 de julho – Período para solicitar recurso de matrículas indeferidas na 2ª chamada;

26 e 27 de julho – Matrícula dos convocados na 2ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

28 de julho – Divulgação do resultado dos pedidos de recursos das matrículas indeferidas na 2ª chamada;

29 de julho – Divulgação das matrículas deferidas e indeferidas na 2ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

30 de julho – Período para solicitar recurso de matrículas indeferidas na 2ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;

3 de agosto – Divulgação do resultado dos pedidos de recursos das matrículas indeferidas na 2ª chamada dos cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro;


Vestibular das Fatecs para o segundo semestre de 2021

De 4 a 7 de maio – Pedidos de isenção e redução da taxa de inscrição e envio da documentação comprobatória até as 15 horas do último dia, por meio digital, via upload, no site vestibularfatec.com.br;

De 10 de maio a 7 de junho – Inscrições para processo seletivo até as 15 horas do último dia no site do Vestibular;

18 de maio – Resultado dos pedidos de isenção e redução da taxa de inscrição no site do Vestibular;

18 de maio a 7 de junhoPeríodo de inscrição dos candidatos que tiveram pedidos de redução e isenção da taxa de inscrição deferidos;

19 e 20 de maio - Prazo para recursos dos candidatos que tiveram o pedido de isenção ou redução da taxa de inscrição indeferido;

27 de maio - Divulgação do resultado da análise dos recursos de isenção e redução da taxa de inscrição;

16 de junho – Divulgação da lista preliminar de inscrições deferidas e indeferidas;

17 e 18 de junho – Período para recurso e retificação de notas e documentação dos candidatos que tiveram inscrições indeferidas;

23 de junho - Divulgação do resultado do recurso e das retificações de notas e documentos;

30 de junho – Divulgação da lista de classificação geral e da 1ª lista de convocação para matrícula dos aprovados;

1 a 5 de julho – Matrícula e envio dos documentos dos convocados na 1ª lista;

12 de julho - Divulgação das matrículas aprovadas da 1ª lista de convocação;

13 e 14 de julho - Período para acerto de documentação de matrícula da 1ª lista de convocação;

16 de julho - Divulgação de matrículas aprovadas da 1ª lista de convocação após acerto de documentação;

21 de julho – Divulgação da 2ª lista de convocação;

22 de julho – Matrícula da 2ª lista de convocação e envio da documentação dos candidatos classificados;

26 de julho - Divulgação de matrículas aprovadas da 2ª lista de convocação;

27 de julho - Período para acerto de documentação de matrícula da 2ª lista de convocação;

29 de julho - Divulgação de matrículas aprovadas da 2ª lista de convocação após acerto de documentação.

 

CPS disponibiliza datas dos processos seletivos para orientar os interessados no ensino profissional


Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos

Dicas para voltar ao mercado de trabalho e se destacar na entrevista de emprego

 

O ano de 2020 não foi de muitas oportunidades para quem estava à procura de emprego. Mas, apesar de todas as dificuldades enfrentadas durante a pandemia, o mercado de trabalho vêm registrando resultados cada vez mais positivos. Com a retomada das atividades econômicas, oportunidades em diversas áreas surgem para quem deseja uma vaga de emprego. 

 

Assim como em todos os setores, é preciso estudar as possibilidades e entender qual o melhor caminho para que essa busca seja feita de forma efetiva, sendo assim, é preciso atentar-se a lista de carreiras mais promissoras para este ano. Segundo o estudo “Guia Salarial 2021”, realizado pela Robert Half, os destaques ficam com as áreas de Tecnologia, Finanças e Contabilidade, Mercado Financeiro, Seguros, Engenharia, Vendas e Marketing, Recursos Humanos e Jurídico.

 

Pensando no movimento do mercado e com objetivo de ajudar candidatos a terem uma boa performance, Ronaldo Bahia, CEO e fundador da JobConvo (https://www.jobconvo.com/pt-br/) – startup de recrutamento, seleção e admissão digital por meio de inteligência artificial - selecionou algumas dicas para quem deseja conquistar espaço no mercado de trabalho em 2021. 

 


Defina uma área de interesse

“Muitas organizações procuram profissionais determinados e que já tenham em mente qual a diretriz que deseja seguir dentro da vaga. Por isso, é essencial que o candidato se prontifique a participar de seleções apenas do seu interesse”, explica o especialista. 


 

Uso de tecnologia 

Com as mudanças ocorridas no último ano, é preciso olhar com foco para a inovação. Atente-se às transformações tecnológicas, acompanhe o mercado, conquiste domínio em ferramentas que estão em alta dentro das empresas, principalmente para mais utilizadas via internet (Google Meet, Zoom, Skype), esteja preparado para as demandas do novo normal. 


 

Demonstre suas performances

Atualmente, muitos caminhos podem ser explorados para quem deseja mostrar suas habilidades e conquistas. Como estratégia, aproveite o LinkedIn para compartilhar resultados, experiências, cursos e áreas de interesse. Dessa forma, o recrutador já poderá ter uma possível ideia da sua trajetória profissional. 


 

Mantenha-se atualizado
Estar por dentro das tendências da área em que deseja atuar pode ser um dos pontos mais positivos. Aproveite as interações com profissionais do mercado, por meio de eventos, palestras e até pelas redes sociais. Desta forma, você se encontrará qualificado para qualquer dúvida ou assunto debatido durante o processo seletivo. 


 

Prepare-se para a entrevista

Elabore um bom currículo com informações essenciais e interativas para que o recrutador possa definir o seu perfil rapidamente. Além disso, estude a empresa, pesquise sobre valores e cultura, mercado de atuação, concorrentes, etc.

 


JobConvo

www.jobconvo.com/pt-br/


Pandemia impulsiona uso de assinaturas digitais

Assinatura digital dispensa reconhecimento de firma em cartórios; Tecnologia é segura, reduz custos e facilita a vida das pessoas e empresas

Pixabay




 

Tecnologia proporciona segurança, reduz custos e facilita a vida das pessoas e empresas


 

Após mais de um ano de pandemia e inúmeras adaptações nas rotinas, a tecnologia ganhou ainda mais importância e se tornou uma poderosa aliada nos afazeres diários. Para que os negócios continuem sendo realizados com confiança jurídica e preservando a saúde dos envolvidos, a assinatura digital se popularizou na vida das pessoas físicas durante a pandemia.

 

A funcionalidade permite assinar quase todos os tipos de documentos e contratos, a qualquer hora do dia e da noite sem sair de casa e é recomendada a todas as classes sociais - especialmente quem deseja organizar a vida financeira, evitar a exposição desnecessária na rua e ainda economizar tempo e dinheiro. 

 

Isso porque, com apenas um procedimento, já é possível assinar milhares de documentos ao longo do ano. Assim, evita-se gastos em cartórios, deslocamentos de ônibus ou carro, estacionamento, motoboy, filas de espera, aglomerações ou impressões de papéis.

 

“Mais de 500 serviços públicos já utilizam e aceitam as assinaturas digitais em suas atividades. Num dos cálculos realizados, notamos que os brasileiros desperdiçaram 146 milhões de horas por ano em deslocamentos, filas e burocracia. Com a tecnologia, a vida ficou mais fácil”, explica a explica a sócia-diretora da Ative Certificado Digital, Paula Renata Nogueira.

 

Por enquanto, a assinatura digital só não é aceita em quatro situações: registros de nascimento, certidão de óbito, escritura de compra e venda de imóvel e em registro de imóveis.  


 

Crescimento acelerado


Devido a todas as vantagens geradas pelo uso da assinatura digital, Paula vive uma situação oposta à economia nacional. Sua empresa cresceu mais de 60% em 2020 em relação a 2019. A procura é tanta, que ela emite cerca de 200 assinaturas digitais por mês.

 

“Não é só advogado, contador ou médico que nos procuram. Atendemos donas de casa, profissionais liberais e microempreendedores que entenderam a segurança, a economia e a praticidade em assinar os documentos sem sair de casa ou do escritório”, conta.


 

Exemplos práticos


A contadora Elicéia Josiane Mikos Cândido utiliza a assinatura digital desde 2013, quando abriu seu escritório. Com a tecnologia, ela resolve problemas complexos na Receita Federal e ganha agilidade na abertura de empresas - tudo de forma digital, sem precisar se deslocar.

 

“Utilizo essas funcionalidades pelo menos dez vezes num mês. Isso ajuda e muito no resultado da empresa”, explica.

 

Outro exemplo envolve a BRF, que reduziu em 72% o tempo de formalização de contrato, de 25 para 7 dias. Como atua com cerca de 5 mil fornecedores, a economia de tempo foi enorme e a produtividade cresceu.

 

O círculo virtuoso começa a ocorrer quando um fornecedor é convidado pelo seu cliente a assinar digitalmente os documentos. Depois de conhecer o processo, a tendência é que esse prestador de serviço comece a implementar em sua própria empresa para então repassá-la à sua rede de relacionamentos.


 

Origem e crescimento do mercado


O mercado da certificação e assinatura digital existe há 20 anos no Brasil, mas o segmento ainda caminha para a maturidade e consolidação.

 

Atualmente, segundo dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, são 10.143.156 certificados digitais ativos. Desses, 5,2 milhões são de pessoa jurídica e 4,8 são de pessoa física. A expectativa é que, até 2022, existam cerca de 40 milhões de certificados digitais no Brasil.

 

“Quem já descobriu e adota as vantagens do universo digital não quer voltar para o meio físico, com vai e vem de documentos, carimbos, gastos e perda de tempo. Isso ficou para trás”, enfatiza a sócia diretora da Ative.


 

Rápido, barato e seguro


O processo de obtenção de uma assinatura digital é rápido e pode ser feito por videoconferência. Com a documentação exigida, em cerca de 24 horas já é possível usufruir da tecnologia e assinar os documentos digitalmente.

 

Os procedimentos envolvidos no serviço são sofisticados, envolvem operações matemáticas que geram código único e um sistema de chaves criptografadas que impede fraudes. “Uma simples tentativa de adulteração faz com que a assinatura seja rompida”, ressalta Paula.

 

O custo anual para ter uma assinatura digital é de R$ 130 para pessoa física e de R$ 190 para pessoa jurídica. Se comparado às despesas com cartório e deslocamentos para assinar um contrato de aluguel, ela se paga em cerca de um mês.



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