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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Dia Mundial de Higiene das Mãos será lembrado com ação de conscientização nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô

Em parceria com o CIEE, iniciativa consiste em oferecer álcool em gel para os passageiros nos dias 5 e 6 de maio, alertando sobre a importância da limpeza frequente

 

A higiene correta das mãos pode evitar diversas doenças, entre essas, a covid-19. Para lembrar a população sobre a importância de manter as mãos limpas, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5‑Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, realizam, nos dias 5 e 6 de maio, em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, uma ação de higienização em algumas estações. 

Nesses dias, promotores do CIEE em Movimento, iniciativa itinerante da entidade, oferecerão aos passageiros a possibilidade de limpar as mãos com álcool em gel, distribuído por promotores. Quem quiser, receberá uma borrifada do produto nas mãos e algumas informações sobre o ato, capaz de evitar a transmissão de diversos microrganismos causadores de infecções, como gripe, resfriado e covid-19, entre outras. 

“Além da nossa missão de gerar mais oportunidades para estagiários e aprendizes, entendemos que o combate à pandemia do novo coronavírus é responsabilidade de todos. Assim foi pensada a participação do CIEE nessa parceria”, disse Luiz Gustavo Coppola, superintendente Nacional de Atendimento do CIEE.

O produto oferecido está acondicionado dentro de mochilas próprias para este fim. A ideia é que a ação sirva de estímulo e conscientize as pessoas sobre a necessidade de lavar corretamente as mãos com água e sabonete sempre que possível. Na ausência destes, o álcool em gel é o substituto mais adequado.

O Dia Mundial de Higiene das Mãos, comemorado todos os anos, mobiliza pessoas em todo o mundo com o propósito de aumentar a adesão à higiene nos serviços de saúde, protegendo assim tanto pacientes quanto profissionais contra infecções.

“Manter as mãos limpas é uma atitude simples que pode salvar vidas, por isso essa informação precisa ser disseminada”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade.

Para garantir o distanciamento físico entre as pessoas e evitar aglomerações, colaboradores das concessionárias acompanharão a ação.

 


Serviço:  

Dia Mundial da Higienização das Mãos 05/05

 

5 de maio: das 10h às 16h na estação Santa Cruz (Linha 5-Lilás) e das 13h às 16h na estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela)

 

6 de maio: das 10h às 16h, nas estações Adolfo Pinheiro (Linha 5-Lilás) e Butantã (Linha 4-Amarela)

 

Reforma tributária - IBS e SIMPLIFICA JÁ

Entenda as principais diferenças entre as propostas rivais


De um lado, a proposta de um tributo único, que, por querer “copiar e colar” o IVA amplo dos países europeus, de forma acrítica, aumenta a carga tributária, fere o Pacto Federativo concentrando mais poder ainda nas mãos da União e desconsidera as empresas que mais empregam no país. Do outro lado está o SIMPLIFICA JÁ, que ganha cada dia mais adeptos e que, ao contrário, como o próprio nome diz, veio para simplificar de fato o sistema tributário, sem aumento de carga tributária, desonerando a folha para quem mais emprega e sem perdas para estados e municípios.

Resolver os problemas do Sistema Tributário no Brasil não é tarefa simples. Segundo Cassio Vieira, Presidente da ANAFISCO, entidade onde foi concebido e desenvolvido o projeto SIMPLIFICA JÁ, hoje consubstanciado na Emenda Substitutiva Global nº 144 à PEC nº 110, sua maior característica é ser construído por técnicos: “o SIMPLIFICA JÁ foi criado por quem, além de ser estudioso e aplicador do direito tributário, executa os processos e, por isso, entende os reais problemas desse panorama”, explica ele, e continua: “a proposta busca o consenso entre toda sociedade e a simplificação do sistema sem, contudo, criar novos desequilíbrios, seja entre os entes federados, seja entre os diversos setores econômicos”.

Será que o IBS, o imposto único proposto pelas PEC nº 45 e 110, seria uma proposta viável para o Brasil? Vamos entender. O IBS da PEC nº 45 viria substituir cinco outros tributos que existem atualmente: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O objetivo da unificação em um único imposto seria simplificar e tornar mais transparente a cobrança de tributos no território brasileiro”, tese que é totalmente refutada pelos técnicos do Simplifica Já.

Segundo Alberto Macedo, Mestre e Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela USP, Consultor Técnico da ANAFISCO e Professor do Insper, integrante do comitê de criação da proposta SIMPLIFICA JÁ, as reformas que levam em conta a unificação com o IBS só aumentariam a complexidade atual da tributação brasileira. Os problemas da tributação não têm a ver com a existência de mais de um tributo sobre o consumo. Então, juntar esses tributos num só não quer dizer solucionar esses problemas.

Além disso, a implementação de um IBS transferiria carga tributária para o setor que mais emprega no país, o de serviços, aumentaria a carga tributária e concentraria mais poder nas mãos da União, deixando os Municípios, grandes prestadores de serviços públicos locais, mais ainda “com o pires na mão”, prejudicando a população local. “Enquanto isso, a proposta do SIMPLIFICA JÁ entrega os mesmos objetivos que as referidas PECs pretendem entregar, mas de forma adequada, sendo muito mais realista, atacando os verdadeiros problemas da tributação do consumo e da folha, não aumentando a carga tributária, modernizando e automatizando a sistemática de tributação, facilitando a vida do empresário e do cidadão, oferecendo assim maior segurança jurídica”, conclui Macedo.

Quer saber mais sobre o SIMPLIFICA JÁ? Então, entre aqui e confira os vídeos explicativos: AQUI.


Os 7 "C"s que representam 90% dos problemas de quem mora ou dirige um condomínio

Viver em condomínio tem muitas vantagens, mas nem sempre é uma tarefa fácil, a grande proximidade com os vizinhos pode causar alguns conflitos no dia a dia. Brigas e atritos entre moradores não é algo incomum, mas é preciso estar atento, se o problema não for mediado, pode prejudicar o condomínio e a boa convivência dos demais. Por isso listamos aqui, os 6 maiores problemas que geram conflitos dentro do condomínio, para te ajudar a identificar e evitar situações problemáticas. Veja:


 CONFUSÃO  (BARULHO)

O primeiro item da lista não poderia ser outro, as reclamações de barulhos lideram a nossa lista. São inúmeros os motivos de reclamação: Barulho de móveis batendo no chão, conversa alta, panelas, salto alto, cachorro, entre outros.
Porém, muitas vezes esses barulhos são normais do uso, e não tem como serem evitados. Exemplo: Usar o liquidificador, aspirador de pó, barulho de passos, descarga etc.

Por isso é importante ter paciência e bom senso ao lidar com determinadas situações.


COVID - 19

Embora seja um item novo na lista, ganhou contornos de uma situação que cria múltiplos problemas dentro dos condomínios em todo o território nacional. Alguns exemplos: pessoas que se negam a usar máscaras nas áreas comuns, aumento do consumo de água e luz pois muitas pessoas pararam de trabalhar ou trabalham em Home office, gente que quer dar festas no salão de festas em plena pandemia. Criar novas normas para compartilhar academia, piscinas e demais áreas comuns evitando aglomeração de pessoas.                                                                                                

A Paris Condomínios criou em seu APP a possibilidade de cada um dos moradores reservar seu horário com total segurança evitando com isto muitos desentendimentos e incentivando um uso civilizado destas áreas.

 

CRIANÇAS

Crianças brincando em corredores são uma das grandes causas de conflitos entre moradores, principalmente em condomínios mais antigos que não possuem áreas de lazer. Outra situação bastante comum, são crianças desacompanhadas pelas dependências do condomínio, além de ser um problema, pode ser muito perigoso. Porém, são situações especificas que podem causar conflitos, as crianças não devem ser levadas como um problema dentro do condomínio. 


CACHORROS

Até pouco tempo atrás, ter animais de estimação era proibido em muitos condomínios, porém, depois de muitas polemicas, ficou decidido que o morador não pode ser impedido de adotar um cachorro. Porém, o assunto continua rendendo discussões e constantemente é motivo de brigas entre moradores.

As maiores reclamações são em relação aos latidos, utilização das áreas comuns para passar com o animal e uso (ou falta de uso) de focinheira. É importante que o condomínio tenha regras estabelecidas para esses tipos de situação. Estando amparado pelas regras condominiais, ambos os lados saberão seus limites.


CARROS

Motivos de brigas, e até mesmo de agressões físicas, problemas relacionados a carros estão entre as principais em condomínios.

As maiores reclamações geralmente estão associadas ao mal uso das vagas, como:

  • carros estacionados de forma errada que atrapalham a passagem
  • Carros danificados por outro veiculo
  • Local de vaga
  • Velocidade alta dentro do condomínio


CANO

Problemas com vazamento são sempre uma dor de cabeça, e quando isso acontece em um apartamento, costuma causar o dobro de problema. Identificar o vazamento geralmente é a parte mais complicada que gera as maiores partes dos conflitos, muitos moradores não querem arcar com as custas dos reparos, ou passar pelo inconveniente de uma obra dentro do apartamento. Dessa forma, é importante ter uma terceira pessoa, geralmente o síndico, para mediar todo o processo de reparo.


CALOTE

A inadimplência sempre foi um dos maiores problemas da gestão do síndico, porém a falta de recursos afeta todo o condomínio. Além disso, existem algumas práticas um pouco questionáveis, adotadas pelos síndicos na hora de cobrar o inadimplente que podem causar atritos, gerando uma situação desconfortável para ambas as partes. É importante frisar aos condôminos a importância do pagamento da cota, mas é preciso cuidado ao aplicar punições.


 

Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. http://www.pariscondominios.com.br


5 passos para aprender a investir seu dinheiro em 2021

Todo ano começa cheio de metas, entre as principais estão organizar a vida financeira; especialista lista formas para ajudar as pessoas a investirem seu dinheiro de forma segura

 

Aprender a ter uma relação mais próxima com o dinheiro é o sonho de muitas pessoas. Porém, não é todo mundo que se sente confortável em apostar em algum tipo de investimento sem precisar de uma ajuda financeira. Para se ter uma ideia, atualmente, mais da metade da população brasileira está endividada (53%), de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Com este cenário, no Brasil, antes mesmo de focar em investimentos, é necessário ensinar educação financeira básica. Por isso, o especialista Marco Antônio, sócio-fundador da Bullseye - plataforma que ajuda pessoas a entrarem no mercado de investimentos, pontua formas para ajudar as pessoas a investirem seu dinheiro de forma segura. Confira:

 

1- Começa pelo conhecimento: "No início, o melhor investimento possível é em conhecimento. Seja adquirindo livros, cursos, aulas ou palestras sobre o assunto. Isso nunca deve ser visto como gasto, porque no longo prazo, esses primeiros aprendizados serão de grande valor para os investimentos financeiros futuros. O importante é adquirir conhecimento sobre aquilo que deseja aprender. Acompanhar pessoas que são referência em investimentos também pode ser interessante, mas sempre é necessário se atentar às promessas que essas pessoas fazem, sem dúvida é necessário um filtro para encontrar quem trata sobre investimentos de maneira séria e verdadeira", diz Marco.

 

2- Descubra o seu perfil investidor: "É preciso descobrir o seu perfil de investidor, entendendo os riscos e retornos de cada tipo de investimento e o que se aplica ao seu perfil. Uma vez que conheceu seu perfil de investidor, vale a pena estudar os investimentos que são recomendados para esse perfil, para entender se é realmente isso que te atrai. A partir disso, é só criar uma conta em uma corretora que esteja mais alinhada com seus interesses, transferir o dinheiro e começar os aportes nos investimentos", conta.

 

Ele ainda explica que, depois, caso surja interesse por renda variável, é interessante buscar simuladores de investimentos antes de começar e entender melhor o mercado. "Alguns produtos interessantes para iniciantes em renda variável são fundos de investimento e os Exchange Traded Funds (ETF's), que refletem um conjunto de ativos da bolsa, e conseguem apresentar ao investidor como o mercado de bolsa de valores funciona", complementa o especialista.

 

3- Saiba onde encontrar os conteúdos necessários: "Atualmente, é possível encontrar excelentes conteúdos gratuitos na internet, porém para quem está começando, é difícil saber se os mesmos atendem às necessidades e se ainda por cima trata sobre o assunto de maneira verdadeira. Por isso, pode ser interessante exercitar o hábito da leitura e buscar livros que são referências no assunto. Os quais muitas vezes foram escritos décadas atrás e ainda são extremamente úteis e atuais", sugere.

"Quando chegar a hora de se aventurar online, é interessante buscar especialistas ligados à corretoras com alto nível de satisfação do cliente, pois provavelmente eles tratam com seriedade o assunto", completa.

 

4- Conheça os termos: "É de extrema importância que a pessoa que esteja querendo aprender sobre o mercado financeiro tenha conhecimento sobre alguns termos utilizados neste nicho: 

Renda Fixa: categoria de ativos que apresentam maior segurança e costuma ser extremamente previsíveis, permitindo maior planejamento quanto ao investimento, como CDB, Tesouro Direto, Poupança. 

Renda Variável: categoria de ativos com menor previsibilidade e possivelmente maior risco. Sempre sujeita a volatilidade no curto prazo, sendo que essa volatilidade costuma acompanhar questões econômicas, políticas e sociais. 

Rentabilidade: retorno frente ao investimento inicial. 

Corretoras: instituições regulamentadas que permitem a intermediação entre as partes do mercado financeiro. Sendo que é através de uma corretora que os investimentos são realizados. 

Perfil de investidor: define quais são os investimentos mais recomendados dependendo principalmente da exposição ao risco. Também é influenciado por: objetivos, idade, renda. 

Portfólio: combinação de ativos que geram a carteira do investidor. 

Taxa Selic: taxa básica de juros no Brasil. É utilizada para rentabilizar investimentos de renda fixa (ex: CDB e poupança) e também influencia na inflação e crédito interbancário.  

Commodities: matérias-primas naturais costumam ser agrícolas e minerais. Ex: ouro, petróleo, milho, soja. 

Day trade: operações que são iniciadas e finalizadas no mesmo dia, com o objetivo de aproveitar a volatilidade diária do mercado de ações. 

Home Broker: plataforma digital da corretora que permite com que você negocie ativos, através de seu celular e/ou computador. 

 

5- Tenha cuidado para não seguir os caminhos errados: "esperar enriquecer no curto prazo, seguir conselhos e recomendações de influenciadores sem certificação, investir mais do que possui (alavancagem), investir através de corretoras com taxas abusivas, seguir recomendações de especialistas certificados sem ter conhecimento do investimento recomendado, ceder ao pânico de oscilações do mercado. Todos esses são pontos de atenção", finaliza o especialista.

 


Bullseye 

Volta ao trabalho: 4 problemas com a Lei Trabalhista após a quarentena

De uma hora para outra surgiram legislações trabalhistas provisórias que foram de encontro com os princípios protetores do direito do trabalho, contra a própria CLT e até mesmo opostos a Constituição Federal, o que trouxe transtornos tanto para os empregadores quanto trabalhadores; especialista esclarece as principais dúvidas e reclamações trabalhistas neste sentido

 

Com as mudanças no mercado de trabalho devido a contaminação pelo covid-19 muitas empresas tiveram que desligar colaboradores, se reinventar para o trabalho remoto ou até mesmo fechar as portas. Em meio a essa crise atípica, a Legislação Trabalhista sofreu uma série de mudanças - seja pela implementação do home office, redução nos salários, faltas justificadas, demissões, entre outras medidas. Com a possível volta de um “novo normal” profissionais se questionam sobre seus direitos e deveres neste cenário. 

 

Um exemplo que pode ser observado foi o caso da Universidade Uninove que demitiu professores por meio de uma plataforma online. De acordo com a Dra. Flavia Eadi de Castro, head de direito do trabalho da RGL Advogados é preciso que as empresas, mesmo as de grande porte, sigam regras que prezam pela segurança de seus colaboradores. “Aconteceram muitas mudanças, diversos colaboradores entraram em férias, houve a suspensão de contratos, redução de jornada, fechamento de estabelecimentos comerciais, escolas com aulas em EAD, entre outras questões que impactam a todos de uma maneira geral.  Por isso, é necessário analisar como essa interferência aconteceu em cada caso e tomar decisões preventivas para assegurar os funcionários, mesmo em caso de demissões”, explica. 

 

Abaixo, a especialista esclarece os principais problemas com a lei trabalhista que podem acontecer após a quarentena. Confira: 

 

1- Falta de contrato: um dos erros mais comuns é achar que as medidas provisórias instituídas pelo governo durante a pandemia teriam força automática, sem qualquer orientação jurídica. “Para qualquer mudança é preciso adaptar o contrato do colaborador, ou incluir um termo aditivo ao contrato de trabalho, especificando o que mudou, além de observar as regras de cada uma destas modalidades, informações ao sindicato, ao ministério da economia, caso contrário, não há validade alguma, e certamente isso trará problemas futuros para estas empresas”, diz a advogada.

 

2- Falta de comunicação nos prazos:  de acordo com a MP 927, atualizada, com a chegada do novo coronavírus, define o vírus como uma possível doença ocupacional e traz a atuação mais rigorosa de auditores fiscais do trabalho. Já a MP 936, que em breve espera-se virar Lei, o Supremo Tribunal Federal permitiu a realização de acordos individuais para suspensão dos contratos, redução da jornada de trabalho, dispensando o aval de sindicatos em algumas situações. “É preciso que os empregadores se mantenham atentos a essas mudanças e que comuniquem seus funcionários sobre a aplicação de férias ou data para retornar ao trabalho comum, sempre respeitando os prazos das novas medidas. Se isso não ocorrer de forma clara, podem sofrer processos trabalhistas”, complementa.

 

3- Ausência de medidas de segurança: com a flexibilização da quarentena, alguns escritórios e comércios já voltaram a trabalhar, mesmo que com algumas restrições. “Assim, aqueles que não oferecerem equipamentos de proteção como máscaras, luvas (quando necessário), álcool gel e higienização de ambiente, certamente enfrentarão problemas se o colaborador adquirir o covid-19 - o que poderá ser um passo para ser declarada a doença ocupacional”, esclarece.

 

4- Ausência de banco de hora individual: uma das formas de evitar demissões em massa com a crise, foi a possibilidade da compensação da jornada por meio de banco de horas. “Esse regime permite que o funcionário compense o tempo de paralisação das atividades na pandemia na retomada, adicionando mais duas horas diárias, com compensação até 18 meses, como está na MP 927. “Seguindo o que já era estabelecido na CLT, as empresas que optarem por esse modelo, precisarão aplicar o banco de hora individualmente para cada colaborador. Não podem simplesmente na retomada falar que a pessoa precisará ‘pagar’ as horas que não foram trabalhadas anteriormente, é preciso de um documento controlando tudo, além de avisar o colaborador previamente”, explica. 

 

Para finalizar, a head em Direito do Trabalho na RGL Advogados comenta que não é possível prever como ficará daqui para frente, tudo ainda está muito incerto e inseguro para todos. “Sendo assim, é preciso usar o bom senso nas decisões a serem tomadas para que não ocorram ainda mais prejuízos tanto para as empresas quanto para os empregados. Talvez agora, seja um momento para as corporações contarem com a ajuda de uma assessoria jurídica especializada, para manter os direitos de seus funcionários em dia e fazer mudanças nas políticas internas da empresa, mesmo com essas mudanças”, conclui.

 


RGL Advogados


DIA DAS MÃES: 8 em cada 10 brasileiros pretende não promover encontros familiares, revela Pesquisa

62,8% dos brasileiros acredita que o feriado ocorrerá em fases amarelas e vermelhas em função do COVID-19

 

Guerreiras, competentes no trabalho e em casa, o Dia das Mães, pela segunda vez, acontece em meio à pandemia, e neste ano, com uma bagagem ainda maior de exaustão, em função dos mais de 15 meses em isolamento social, sendo a pessoa multitarefa de sua casa. O distanciamento permanece, e a dúvida também: como será celebrada a data este ano? Para 20,7% dos brasileiros, ir até casa da mãe ou sogra é uma opção. Este e outros dados inéditos são revelados em nova pesquisa realizada pela Hibou - empresa de monitoramento de mercado e consumo -, em parceria com a Scoregroup.

Para o brasileiro o Dia das Mães é como se fosse uma data de reconhecimento para todas elas (33%) ou com uma simbologia importante (22,1%). Já 13,8% enxerga como uma chance de reunir a família. O que não pode faltar nessa data tão especial é a família (71,2%), almoço (35,7%) e presentes (12,8%).

Obviamente as mães estão no topo da lista de presentes para esse dia tão especial para 73,6% da população, porém 17,6% também se auto presenteia, 12,1% não compra presente para ninguém e 11,6% compra sim, mas para as avós. Para escolher esse presente, 52,9% aposta em algo que ela já queira, 22% algo que ela não espera e 21,9% escolhe algo útil para o dia a dia. Entre os tipos, temos: vestuário (61,6%), calçados (44%), perfumes (40,3%), bolsas e acessórios (37,6%), beleza e maquiagem (26,5%) e joalheria (26%).

"Por conta de tudo o que estamos passando com o COVID-19, a nova pesquisa da Hibou mostrou que 58,4% dos brasileiros colocou a segurança em primeiro lugar e fará a compra dos presentes pela internet, com a entrega em casa. Uma porcentagem ainda alta, de 24,1%, tem planos de assumir o risco e fazer a compra em lojas físicas, mesmo com a opção pick-up (encomendar e retirar) disponível, opção que traz menos risco e considerada por 8,6% dos entrevistados ", diz, Lígia Mello, sócia da Hibou.

Importante salientar ainda que escolha pela compra online também reflete na idade da população e afinidade com internet e tecnologia, em que a maior fatia, de 69,7%, possui de 26 a 35 anos. Veja abaixo o gráfico com todas as faixas:


Dia das Mães em alerta

Pesando no isolamento social, 62,8% dos brasileiros acredita que o feriado ainda será em meio às cidades em fases amarelas e vermelhas em função do COVID-19, ou seja, com medidas sanitárias rígidas sugeridas pelo Governo. Uma parte de 52,1% continuará utilizando máscaras caso seja necessário sair de casa, número 7% maior em comparação com o feriado de Páscoa. 52,5% dos entrevistados acredita que ainda teremos muitas pessoas internadas por causa da pandemia. Apenas 7,4% pensa que tudo estará mais flexível até lá e fará compras na rua, e uma parcela ainda menor, de 4,1%, acha que lojas e restaurantes estarão abertos para um almoço de família no Dia das Mães.


Visitar ou não visitar?

Antes da pandemia, 52,9% comemorava a data na casa da mãe ou da sogra e, agora, em 2021, essa opção está nos planos de apenas 20,7% da população, já que 38,1% ficará em casa e sem receber visitas. Fazer uma vídeo conferência com a família na Páscoa é uma possibilidade interessante para 9,4%. Sobre os costumes antes do COVID-19, vale ressaltar ainda que 25,9% recebia a família em casa e 19,3% almoçava em restaurantes.


Pratos mais queridos no Dia das Mães

Em relação à organização da comida e da cozinha, para 37,9% todo mundo ajuda um pouco, 22,5% deixa a responsabilidade com a "mãe" da família, 13,7% acredita que é tarefa de qualquer um, menos a "mãe" da família, 11,4% pede em restaurante e 10,6% acha que quem tem que cozinhar é o dono da casa. A pesquisa trouxe traz ainda um TOP 10 dos pratos mais amados no Dia das Mães: churrasco, lasanha, macarronada, pudim, maionese, macarrão, feijoada, pavê, carne assada e nhoque.


Metodologia

Um total de 2.691 brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, entre 6 e 7 de abril de 2021, garantindo resultado com 1,9% de margem de erro. A pesquisa engloba níveis de renda ABCD e todas as faixas etárias, de entrevistados em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Brasília, Recife e Manaus.

 


Hibou

consumo. http://www.lehibou.com.br

Gerações X, Y e Z no mesmo ambiente de trabalho


Primeiramente, precisamos entender o que é geração… Uma geração se refere a um grupo de pessoas nascidas em um determinado período de tempo que compartilha idade, experiências e uma visão de um mundo em comum.

Falar de gerações é muito importante para nós, pois, através delas, entendemos para onde o mundo está indo. As gerações se constituem a cada 10 anos, isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo juntas.

Quando existe uma geração nova, muda o contexto e há uma ruptura no mindset. Hoje em dia, dentro de uma mesma empresa conseguimos ter três ou mais gerações trabalhando, todas essas gerações trabalham para um bem maior, para o sucesso da organização e em contrapartida seu desenvolvimento profissional, ou seja, seu crescimento profissional.

O grande desafio das organizações é manter todos no mesmo “barco”, ou seja, na mesma direção, com pensamentos e perfis tão diferentes que de fato se entendam e que exista um excelente clima organizacional.

Não existe uma geração melhor ou pior que a outra. As empresas que valorizam todas as gerações e, consequentemente, terão uma riqueza de conhecimento, de experiências de vida.

Para as empresas, é sadio que haja variedades de gerações e muita diversidade – de pensamento, de opiniões, de atitudes, de raça, de religiões, ou seja, pessoas com características diferentes. O mais importante é que as gerações não entre em conflitos, mas convivam em harmonia, assim ganham todos (empresa e profissionais).


Geração X

Viu a tecnologia entrar de vez em casa, apreendeu que tinha de estudar muito, se esforçar muito e que ter conhecimento em outros idiomas seria um diferencial. Tem um respeito com outras pessoas que possuem um nível hierárquico superior ao seu, gosta mais da formalidade no ambiente de trabalho, é apegado a títulos e cargos e gosta de deixar claro a posição que está devido ao mérito de muito esforço que teve. É uma geração que tem um pouco mais de resistência a inovação.


Geração Y

Nasceu no mundo globalizado, é uma geração mais voltado ao prazer. Ela vai atrás do sonho, principalmente profissional! Deseja um chefe que não diga apenas o que deve fazer e sim deseja participar em tudo. Acredita que os resultados têm que ser de imediato e, se em pouco tempo não consegue evoluir em uma empresa, já buscam por outra oportunidade. Querem ser felizes no trabalho, ter uma ascensão profissional frequente e imediata. Essa geração conversa com um executivo, ou mesmo com a diretoria, de igual para igual independente do cargo que ocupa, não é adepta a formalidades no ambiente de trabalho e está sempre olhando o mercado de trabalho.


Geração Z

É uma geração que, em 2021, serão mais de 2,5 bilhões de pessoas! Cresceu com a internet consolidada, apesar disso, a tecnologia para é considerada uma ferramenta, não uma obsessão. Tende a valorizar mais a colaboração, tanto no pessoal como no profissional. São pessoas mais dinâmicas, aprendem com rapidez e conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Essa geração vive conturbada com muitas informações a serem digeridas, mudanças, voláteis e fluidas. Apesar de serem vistos como pessoas super conectadas nas redes sociais, pesquisas apontam que uma parte considerável dessa geração prefere se comunicar pessoalmente. São independentes, mais cautelosos em relação ao dinheiro. Tendem a não julgar os outros e não complicar muito as coisas. Transparências e autenticidades para essa geração são essenciais.

Com toda essa diversidade de gerações, as organizações estão criando novas práticas de atuação no que diz respeito a formas de atração e retenção de talentos, assim como de liderança e de motivação para saber extrair o melhor destes profissionais. As empresas criam também programas para incentivar a interação entre profissionais de gerações diferentes.  Nas convivências das gerações o importante é buscar sempre o que se completa, ou melhor, o que se complementam.

A empresa precisa ter uma comunicação clara em mostrar ao mais velho que ele precisa formar bons profissionais embaixo dele para que ele possa crescer profissional e deixar um legado. Assim, mostrar para os mais jovens que a interação dele com o mais velho lhe trará aprendizado para construírem e aprenderem juntos. O interessante é mostrar o que cada um tem em sua bagagem sem desvalorizar o outro, isso é fundamental.

O que se pode concluir é que não existe geração melhor, sempre existirá variações e exceções dentro das características das gerações, nem todos da Geração X se comportam da mesma forma, e nas demais igualmente.

O que importa é quem ganha são as empresas, com a diversidade, de opiniões e atitudes dos seus colaboradores dentro das empresas. Independentemente, da sua geração o mais importante é o respeito e a troca de experiências, sem pensar na idade ou forma de pensar.

Uma dica muito importante é: você que é mais velho, aproveite a oportunidade de perceber a agilidade e praticidade dos mais jovens, perceba seus pensamentos diferentes, pode ser muito positivo e produtivos para sua vida profissional. Você que é mais jovem, aprenda e perceba um pouco mais a bagagem desse profissional, ou seja, a experiência dos mais velhos para utilizar a seu favor.

 


Simone Choin - Líder de Talentos da Conexão Talento. Especialista em Gestão de RH com experiência de 25 anos em empresas de grande porte, atuando como gestora regional nos subsistemas de R&S, T&D e Comunicação Interna.


Pesquisa realizada no Mato Grosso do Sul revela que 86% dos advogados sentem os impactos do teletrabalho na saúde mental

Programa LegalMente, desenvolvido pela healthtech Bee Touch em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados da OAB/MS (CAAMS), ouviu mais de 900 advogados do estado


A saúde mental tem sido um tema muito relevante atualmente, e muitas instituições, organizações e empresas estão empenhadas em desenvolver programas e ações que previnem problemas como ansiedade, depressão, desgaste no trabalho e estresse. E esse também é o intuito do programa LegalMente, desenvolvido pela healthtech Bee Touch - startup pioneira na mensuração digital de risco psicológico e em avaliações psicológicas digitais - em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados da OAB/MS (CAAMS). O programa utiliza a inteligência de dados da startup para análises psicológicas anonimizadas precisas sobre as principais demandas de saúde mental dos advogados de modo coletivo e respeitando a LGPD, além do impacto que a COVID-19 vem causando na classe.

Realizado no auge da pandemia, a pesquisa seguiu em quatro etapas: estruturação, coleta, feedback e relatório, no período de 15 semanas, e encerrado em 26 de dezembro. Participaram da coleta mais de 900 advogados de todo o estado do Mato Grosso do Sul, 55% mulheres,e 44% homens. A faixa etária foi de 38 anos, em média. Nas áreas de atuação, 92% pertencem à categoria privada e apenas 8% trabalham no setor público.

Na fase de coletas, através da plataforma digital, foram aplicadas perguntas aos profissionais, sobre a saúde mental, rotina, trabalho, pandemia, família e hábitos diários. Em relação à pandemia, 86% dos participantes declararam ter algumas dificuldades no teletrabalho, principalmente no que se refere ao acúmulo de tarefas do trabalho e da vida pessoal, que foi citado por 46% deles. Além disso, 33% pertence ao grupo de risco, e 43% teve algum amigo e familiar diagnosticado com a covid-19.

Quando perguntados sobre sintomas de ansiedade, depressão ou estresse, 63% referiu sentir cansaço extremo, 60% irritabilidade e 29% as batidas do coração mais aceleradas em certas ocasiões. Sendo assim, o estudo mostrou que 47% dos advogados apresentaram sintomatologia de ansiedade, enquanto 33%, de depressão. A pesquisa também mostrou que 31% dos participantes reporta uso de antidepressivos e ansiolíticos.

"Esse diagnóstico por meio do monitoramento digital realizado é muito importante, em especial, neste momento de crise pandêmica, na qual muitos colegas estão sofrendo uma pressão psicológica. A CAAMS deseja, mais do que nunca, estar próxima e apoiar os profissionais, atuando de forma precisa e oferecendo recursos para que vivam melhor e superem este momento difícil com todo o apoio que necessitarem. Para tanto, vamos atuar conforme o que esse "mapa digital" nos indicou. A primeira ação será oferecer apoio psicológico on-line, para que toda a advocacia do estado possa ter acesso", explica o Secretário Geral da CAAMS e Coordenador do projeto, Dr. Euclydes José Bruschi Júnior.


Plano estratégico: quais são os próximos passos?

Com relatório já realizado o intuito do projeto é que a CAAMS da OAB/MS possa oferecer recursos de apoio para que a situação seja revertida, e então, poder melhorar a saúde mental dos advogados no estado. "Os resultados apontados no monitoramento digital de saúde mental serão úteis para definir os próximos passos da CAAMS, os dados evidenciaram principalmente a necessidade de teleatendimento psicológico desses profissionais, essa é uma alternativa para atingir todos os advogados do estado de forma ágil e custo efetiva", finaliza Peuker.



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Mês do trabalhador: a importância de um ambiente de trabalho psicologicamente seguro

Para lembrar a data, especialista alerta sobre a necessidade de construir segurança psicológica em tempos de incerteza

 

O mês de maio é dedicado, em quase todos os países do mundo, ao trabalhador. A data remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho. Essa manifestação abriu espaço para diversos outros debates que resultaram na conquista de uma série de direitos. Entretanto, a luta por espaços mais humanos ainda continua.

Após alcançar jornadas de trabalho mais justas e direitos estabelecidos por lei, agora os trabalhadores esperam ambientes de trabalho que se comprometam com a saúde física e mental. Com a pandemia, o debate acerca da necessidade de se promover a segurança psicológica se acentuou e a preocupação com o estado emocional dos funcionários acelerou: o que poderia levar algumas décadas para ocorrer tornou-se prioridade antes mesmo da pandemia acabar.

A insegurança psicológica está muitas vezes por trás de prejuízos monumentais porque, para evitar se expor, colaboradores se calam diante de riscos iminentes. "Basta trazer à mente acidentes de grande impacto envolvendo organizações renomadas, esses acidentes costumam ser multifatoriais e parte das variáveis foi identificada por indivíduos ou equipes anteriormente", aponta Carla Furtado, fundadora do Instituto Feliciência. A mestre em psicologia afirma ainda que "a cultura do silêncio é responsável pela queda de ações, pela evasão de recursos, pela perda de clientes e, em casos extremos, pela perda de vidas".

Buscando combater esses prejuízos, recentemente, a Rede Brasil do Pacto Global da ONU lançou, em parceria com a agência de comunicação InPress Porter Novelli e a Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), uma iniciativa chamada #MenteEmFoco, que busca incentivar empresas a promoverem a saúde mental dos colaboradores e a reconhecer a importância do bem-estar no ambiente de trabalho, bem como a agir em benefício de seus colaboradores, e da sociedade como um todo, para combater o preconceito social acerca do tema.



Entrando no barco

A #MenteEmFoco já conta com a assinatura de gigantes como Ambev, Unilever, Hospital SírioLibanês, UPS, Grupo Conexa, Mapfre e Afya Educacional. Mas não são só eles que sabem os benefícios de um ambiente de trabalho seguro. Em locais que promovem a saúde mental e bem-estar, profissionais e times alcançam performance superior. E a Google entende bem disso.

Com o chamado "Projeto Aristóteles", a multinacional acompanhou 180 de seus times durante 2 anos para identificar "o que constrói uma equipe perfeita". O estudo estabeleceu como principal componente a segurança psicológica. "Os membros de uma equipe se sentirão psicologicamente seguros quando compartilharem a crença de que não serão expostos a ameaças interpessoais ou sociais a eles próprios, sua posição social ou sua carreira", descreve o estudo.

O Aristóteles trouxe ainda uma constatação: a segurança psicológica diferiu enormemente entre as equipes, estando associada, em menor ou maior grau, aos diferentes perfis de liderança da companhia. "Esse estudo, trouxe clareza quanto à necessidade de se estabelecer uma cultura organizacional de segurança psicológica, com capacitação e estímulo para que os gestores de todos os níveis hierárquicos cocriem, nutram e encorajem sua prática", explica a fundadora do instituto Feliciência.

Por isso, é necessário criar protocolos que garantam a saúde mental dos trabalhadores e permitam que eles possam se sentir à vontade para ser quem realmente são no ambiente de trabalho. Pensando assim, a iniciativa da ONU exige compromissos claros por parte das empresas participantes, como ter um profissional de referência para aconselhamento dos funcionários, oferecer orientação e administração de crises, garantir a avaliação permanente dos colaboradores e manter gestores engajados, com treinamento para que sejam agentes de transformação e de promoção da segurança psicológica.



O que é Segurança Psicológica?

"Segurança psicológica é definida como a capacidade de se mostrar e posicionar sem medo das consequências negativas para auto-imagem, status ou carreira. Ou seja, as pessoas sentem-se confortáveis para propor novas ideias sem serem julgadas, sentem-se seguras para mudar de ideia ou discordar e sabem que está tudo certo em correr riscos, pois a cultura de feedback contínuo facilita a correção de rota", explica Carla Furtado, mestre em psicologia e fundadora do Instituto Feliciência.

Em um ambiente psicologicamente seguro, os indivíduos se manifestam, compartilham suas opiniões e ideias abertamente, assumem riscos, admitem falhas, aprendem com as falhas e têm discussões honestas e abertas. Já locais de trabalho onde não há segurança psicológica podem experimentar perdas cumulativas: "Há, comprovadamente, maior rotatividade, afastamentos, redução no engajamento da equipe", exemplifica a especialista.

Além disso, a segurança psicológica é um fator associado ao sucesso de um negócio. "A empresa de animação digital Pixar afirma que uma de suas práticas de sucesso é proteger as ideias para novos filmes ou o que chamam de ‘ugly babies’ (bebês feios, em tradução livre). A Pixar acredita que críticas precoces podem interromper o processo criativo e que toda obra de entretenimento um dia foi um ‘bebê feio’. Como resultado, a companhia acumula dezenas de premiações, entre Oscars, Globos de Ouro e Grammy Awards", conta Carla.

 

Pequenos negócios são responsáveis por quase 60% dos empregos gerados em março

Resultado positivo ocorre pelo nono mês consecutivo e acumulado do ano se mantém superior a 2020 

 

Em março de 2021, as micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis pela geração de 57,9% dos empregos com carteira assinada no Brasil, o que corresponde a quase 107 mil vagas. O resultado é superior aos postos de trabalho criados pelas empresas de médio e grande porte (MGE), que foi pouco mais de 67 mil. Os dados constam em levantamento feito pelo Sebrae com base no Caged do Ministério da Economia. 


O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que os números positivos vêm ocorrendo pelo nono mês consecutivo e que refletem que as MPE são essenciais para a retomada econômica brasileira. “Esse é o 9ª mês que as micro e pequenas empresas puxam a geração de empregos formais no Brasil. Não há dúvida que elas são o motor da nossa economia. Mesmo diante da sobrevida da pandemia, os resultados positivos sinalizam o quanto é importante a continuidade de medidas emergenciais que amparem o segmento”, declarou o presidente do Sebrae. 


No acumulado do ano, dos cerca de 837 mil empregos gerados no primeiro trimestre, 587 mil (70,1%) foram criados pelas micro e pequenas empresas, enquanto as médias e grandes empresas criaram 190 mil (22,7%). Quanto observa-se o saldo mensal médio, as MPE atingiram patamar superior a 195 mil novos postos de trabalho, enquanto as MGE tiveram um número aproximado de 63 mil. Isso significa dizer que a cada novo posto de trabalho gerado por uma média e grande empresa, os micro e pequenos empreendimentos geram outros 3 novos postos de trabalho.


Apesar do atual momento crítico da pandemia no Brasil, o primeiro trimestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano passado, apresenta um cenário mais favorável. Entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2020, as MPE foram responsáveis pela criação de quase 118 mil vagas, número considerado cinco vezes menor, e, por outro lado, as MGE tiveram um saldo negativo de um pouco mais de 94 mil novos empregos gerados, pois demitiram mais do que admitiram. Sendo assim, no primeiro trimestre deste ano, o total de novas contratações das MPE teve um aumento de 398%. 


Apesar de o padrão de contratações ter diminuído, o mês de março foi bom para todos os setores. O único estrato que apresentou saldo negativo de geração de empregos foi o da agropecuária das médias e grandes empresas. Nas MPE, observou-se mudança no perfil dos setores que mais contrataram. Serviços continua liderando com 38.884 novas vagas criadas, a indústria de transformação, antiga terceira colocada, assume o segundo lugar com 27.759 novas vagas, seguido da construção civil com saldo de 18.386 empregos. O setor de comércio que, em fevereiro/2021, ocupava a segunda posição com 65.084 novos postos, em março, apresentou saldo positivo de apenas 11.884.


Na análise regional, o que mais chama atenção é a recuperação do estado do Amazonas. Após apresentar em janeiro e fevereiro saldos negativos de contratação, no mês de março, o estado foi a terceira UF que proporcionalmente mais contratou, com uma média 12,17 novos postos de trabalho a cada mil já existentes. 


Já na avaliação do acumulado do primeiro trimestre de 2021, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Santa Catarina foram os estados que mais contrataram no período. O destaque foi o estado potiguar que até fevereiro ocupava a quarta posição do ranking e, em março, subiu duas posições.


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