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quarta-feira, 28 de abril de 2021

7 pecados capitais dos escritores: o que você deve evitar se deseja vender mais livros

Confira quais são os pecados capitais que não podem ser cometidos por escritores que querem conquistar leitores e vender mais livros 


Todo escritor sonha em entrar para a seleta lista de best-sellers em algum momento da carreira, mas a verdade é que fica muito difícil conquistar leitores fieis e vender mais livros se o autor ainda comete os 7 pecados capitais dos escritores.

Esqueça a gula, a avareza ou a ira. Os 7 pecados capitais dos escritores estão relacionados diretamente com a rotina e o planejamento de quem pretende publicar ou já tem um livro publicado.

Conquistar uma colocação nas listas dos livros mais vendidos é fruto de um trabalho constante de divulgação e do uso das técnicas de marketing para escritores. É esta dedicação que impulsiona a obra para uma posição de destaque e de sucesso comercial!

Ser um influenciador ou um blogueiro pode ser útil para criar uma comunidade engajada em torno de um livro, mas este não é um caminho garantido para chegar ao topo das paradas de vendas.

Então, abandone o senso comum de que determinado autor “vende porque é Youtuber” ou “vende porque é influencer”. Eles vendem porque não cometem mais os 7 pecados capitais dos escritores.

Confira abaixo a definição de cada pecado dos escritores e o que ele precisa fazer para evitá-los!


Os 7 pecados capitais dos escritores


  1. Achar que só a editora é responsável por divulgar o livro

Este pecado capital dos escritores é cometido por uma boa parte dos autores que, com o livro publicado, acham que a responsabilidade de divulgação é apenas da editora.

Quem comete este pecado imperdoável do marketing para escritores não contribui com o processo de divulgação do livro e ainda espera que ele alcance público e tenha sucesso comercial sem o mínimo de esforço.

Para evitar este pecado, o escritor deve adotar um posicionamento ativo na divulgação do próprio trabalho.

O autor deve sim conhecer as estratégias adotadas pela editora, mas também precisa utilizar as redes de contatos pessoais para garantir que o livro alcance mais pessoas.


  1. Escrever sem avaliar se o tema do livro é relevante

Este é um clássico dos pecados capitais dos escritores. Não é muito difícil encontrar um autor frustrado porque publicou um livro que não vende...

Em boa parte dos casos, isso acontece porque o tema da obra está saturado e o público perdeu o interesse no assunto.

O tema do livro precisa ter apelo para os leitores, pois do contrário ele não será atrativo e não vai sair das prateleiras, sejam elas físicas ou digitais.

Para evitar este pecado, basta seguir uma das regras de ouro do marketing para escritores que é a coleta prévia de dados com uma pesquisa de mercado.

Com a pesquisa em mãos, o escritor tem uma boa ideia das possibilidades de alcance do tema do livro antes mesmo das primeiras palavras serem redigidas.


  1. Aprovar ou criar uma capa que não conversa com a obra

Sabe aquele dito popular que fala que não se deve julgar um livro pela capa? Então, no caso dos escritores este é mais um pecado capital...

Todo livro é julgado pela capa porque ela é o rosto da obra!

A capa é parte importante do sucesso de um livro porque é, na maioria das vezes, o primeiro contato do leitor com o trabalho do autor. Ela é responsável por impactar e cativar o público.

Para evitar este pecado capital, o escritor deve participar do processo de produção da capa do próprio livro.

Ele deve se certificar de que ela seja atrativa, instigante e, claro, que esteja relacionada com o assunto abordado nas páginas internas.


  1. Usar um título enigmático e não apostar em um subtítulo atrativo

Se o leitor passou os olhos pela capa do seu livro e não entendeu de cara do que se trata, você provavelmente tem um problema com a mensagem que o seu título está transmitindo.

O título de um livro deve ser atrativo, mas não pode ser um código secreto que precisa ser desvendado.

Um título muito obscuro é outro pecado capital que deve ser evitado por escritores que desejam vender mais livros.

Outro erro muito comum é não fazer uso de subtítulos que complementam o título e acrescentam uma nova informação igualmente interessante.

Para evitar este pecado, o autor precisa testar títulos e subtítulos com diferentes audiências e trabalhar com os feedbacks recebidos.


  1. Correr atrás de editoras e agentes sem investir no próprio marketing pessoal

O escritor que se conhece sabe onde pode chegar e sabe quem ele pode alcançar.

Esta é a grande verdade para conquistar o sucesso no mercado literário em qualquer lugar do mundo.

Um autor que não sabe quem é, dificilmente conseguirá criar conexões poderosas o suficiente para que outras pessoas se sintam motivadas a consumirem o que ele escreve.

Não investir em marketing pessoal talvez seja o maior pecado capital dos escritores, pois esta é a base de todo o trabalho de desenvolvimento, edição, publicação e divulgação de um livro.

O escritor que não desenvolve seu marketing pessoal está fadado a correr atrás de editoras e agentes literários eternamente sem nunca alcançar o sucesso que realmente deseja.

Para evitar este pecado, é preciso buscar autoconhecimento. Somente este mergulho interno pode diferenciar os escritores comuns daqueles que são acima da média.


  1. Usar toda a verba para a publicação do livro ficando sem nada pra a divulgação

Este é um dos pecados que mais doem no bolso e no coração dos escritores.

São inúmeros os casos de autores que investiram tudo o que tinham na publicação de uma obra, mas acabaram com caixas de livros empilhadas em casa porque não reservaram dinheiro para divulgar o que escreveram.

Desde que o mundo é mundo, o marketing é a ferramenta utilizada para expandir as possibilidades de ganhos financeiros com a venda de produtos ou serviços e com os livros não é diferente.

Sem marketing e sem divulgação, um livro não consegue audiência e com certeza não terá vendas expressivas.

Para mudar esta realidade, o escritor deve reservar uma quantia considerável que será aplicada em anúncios e outras estratégias de divulgação com o objetivo de alcançar mais pessoas e obter mais vendas.


  1. Ficar de fora do evento Escritores 360º que acontece em maio

Nenhum homem ou mulher é uma ilha, especialmente os escritores.

A comunidade literária é mais forte quando permanece unida e quando promove a troca de conhecimento de forma constante.

Entra aí então o 7º pecado capital de quem deseja vender mais livros: não participar dos eventos e formações que movimentam a comunidade de escritores do Brasil.

Para evitar este pecado, você deve garantir a sua inscrição no Escritor 360º, um evento 100% gratuito e com aulas online que acontece nos dias 4, 5 e 6 de maio.

Durante três dias, autores brasileiros de todos os gêneros terão uma oportunidade única para conhecer o caminho que permite viver da escrita e ganhar dinheiro fazendo o que se ama.


Confira uma prévia do que você vai descobrir no Escritor 360º:

  • Os métodos para publicar o seu livro sem complicações
  • O que é e como usar copywriting para vender mais livros
  • O segredo dos editores que fabricam livros que vendem muito
  • Como usar as redes para atrair agentes literários e leitores
  • Encontrando o caminho para conquistar o seu marketing pessoal do zero
  • Tudo isso e muito mais!

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Lilian Cardoso - Jornalista, diretora da LC – Agência de Comunicação, a agência que mais divulga livros no Brasil, e professora do Curso Escritores Admiráveis. Da ficção ao romance, já divulgou com a sua equipe mais de três mil livros, incluindo grandes nomes da literatura nacional e internacional, como Mauricio de Sousa, Mario Sergio Cortella, Monja Coen, Cris Poli (supernanny), Gary Chapman, Max Lucado, Marcos Piangers, Alice Salazar, Kevin Leman, e até obras do Papa Francisco já passaram pelas mãos dela.


COMO FUNCIONA A MENTE SÁDICA DE MANÍACOS SEXUAIS?

O neurocientista e neuropsicólogo, Fabiano de Abreu, analisou este tipo de distúrbio mental

 

Você já teve a curiosidade em saber como funciona a mente de maníacos sexuais? Pensando nisso, o Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris, Fabiano de Abreu Rodrigues, fala sobre o assunto e explica este tipo de distúrbio mental.

 

De acordo com o neurocientista, uma das características mais comuns entre os maníacos sexuais é a capacidade de sedução, envolvimento e fascínio. Por meio de personalidades aparentemente atraentes e inteligentes, os psicopatas conquistam suas vítimas. 

 

Em geral, ele explica que são indivíduos simpáticos, que simulam ter interesse pela vítima, utilizando a persuasão para convencê-las. Contudo, não possuem nenhuma empatia, culpa ou remorso pelos seus atos. 

 

“O padrão comportamental de um psicopata é ser cruel, portanto, completamente insensível ao outro. O outro só existe para ele, não como ser humano, mas como meio para ele conseguir o propósito egoísta, dessa forma o psicopata não tem amigos, não ama. Porém o que fica exposto e visível é um perfil extremamente sedutor, ele estuda a sua vítima e passa a fazer tudo por ela, ele busca saber do que ela gosta, do que ela precisa e prontamente aparece com o objeto ou a solução para a pessoa que ele escolheu como vítima. Ele trata esta pessoa muito bem e a vítima do psicopata pensa que teve muita sorte em conhecer alguém que é tão gentil. Assim, o psicopata faz tudo para a pessoa, a tratando muito bem. Até o momento em que passa a ‘arrancar’ tudo dela”, explicou Fabiano de Abreu Rodrigues.



*As características de um maníaco sexual*


No caso dos psicopatas sexuais as características comuns são: o charme superficial, tendência ao tédio, produção de mentira perseverante, manipulação, ausência de culpa ou remorso, insensibilidade afetiva, indiferença, impulsividade, descontrole comportamental, ausência de objetivos reais a longo prazo, irresponsabilidade e incapacidade de aceitar seus próprios erros, promiscuidade sexual, entre outras características que podem variar.

 

Ainda segundo Fabiano Abreu, todo transtorno mental tem causas biológicas, psíquicas e sociais. Isto é, a psicopatia é um transtorno de personalidade, que pode envolver outros fatores, como traumas de infância ou anomalias cerebrais. 

 

 “A psicopatia, seja sexual ou não, é um 'modo de ser'. Não há como mudar sua maneira de ser e de agir. Não há tratamento e não há cura. Sem afeto, o psicopata não possui nenhum problema cognitivo, a razão funciona bem e ele tem a capacidade plena de distinguir o que é certo e o que é errado. Ele tem certeza que está infringindo a lei, mas não se importa com isso e até calcula os danos para saber o custo-benefício da ação. Portanto, ele faz uso da razão, do intelecto para agir do modo que quer, tirando proveito de todos. Não quer mudar. Não há terapia nem medicação que o faça ser de outra forma”, concluiu o pesquisador.

 

Para o neurocientista é importante ressaltar que a psicopatia não é uma doença, mas sim, um distúrbio mental é um transtorno global de personalidade. Portanto, é um dos distúrbios mentais mais graves e um dos mais difíceis de diagnosticar.

 

 


Fabiano de Abreu - Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.


 

Pandemia x Bipolaridade: entenda os sintomas que podem surgir no isolamento social

Saiba os principais mitos sobre o transtorno bipolar e a relação com a pandemia


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno afetivo bipolar atinge atualmente cerca de 140 milhões de pessoas no mundo. A mudança brusca na rotina e o isolamento social acendeu um alerta sobre a importância da saúde mental durante a pandemia. A tarefa de controlar o estresse, medo e ansiedade gerados pela atual situação é bastante complexa, mas é ainda mais difícil para pacientes com transtornos psiquiátricos, como o transtorno bipolar.

A psicóloga e psicanalista Caroline Severo, Coordenadora da Residência Terapêutica da Holiste Psiquiatria, explica que a depressão bipolar - diferente da depressão unipolar - se caracteriza pela transição de períodos de extremo desânimo para extrema euforia. “O transtorno bipolar se caracteriza pela oscilação de episódios de rebaixamento e elevação de humor. Na depressão, é comum sentimentos de culpabilidade e autocensura. Na euforia, há a predominância de comportamentos impulsivos, excitações incontroláveis e perda da capacidade de autocrítica, com risco de exposição a si e a terceiros”.

Diante do cenário de confinamento, distanciamento social e falta de perspectiva, é preciso se atentar às emoções que se fazem mais presentes e se há uma grande dificuldade de lidar com a realidade e de se reinventar diante do mal-estar atual, uma vez que essa esses sentimentos podem gerar sintomas patológicos e desencadear quadros de depressão ou de mania - ou seja, servir como gatilho emocional.


Bipolaridade e vida familiar

Assim, uma pessoa aparentemente produtiva e extremamente entusiasmada pode estar passando, na verdade, por uma condição psiquiátrica complexa: a bipolaridade. A especialista explica que durante a fase de mania ou euforia é comum que haja maior comportamento de desinibição, gastos excessivos e aumento da irritabilidade, variando de níveis. O episódio pode ser um desafio também para a família que - em tempos de isolamento - passam mais tempo juntas.

“O transtorno bipolar se caracteriza por oscilações entre estados de depressão, em que a pessoa pode ser tomada por intensas ideações de ruína e pela mania, sendo tomada por sentimentos de onipotência e perda da noção de perigo. Ambas as condições podem levar a situações de alto risco. O entendimento dos quadros é fundamental: é preciso diferenciar os aspectos da personalidade, uma crise de mania ou de depressão. Este é um passo importante na reconstrução dos laços familiares geralmente desgastados por conta do desconhecimento da doença”, comenta.


Mitos sobre bipolaridade

Caroline alerta sobre a confusão entre o que é uma manifestação de uma crise no transtorno bipolar com o que são características da personalidade da pessoa. “Ouvimos frases como ‘ele é bipolar, está bem e daqui a pouco já está mal’ ou ‘ela é bipolar, muda de humor muito rápido’. Essa questão é muito importante, pois muitas pessoas estão subtratadas, não diagnosticadas ou resistentes ao tratamento por haver dúvidas entre aspectos da personalidade e sintomas de mania ou de depressão”.

A profissional esclarece que o entendimento é fundamental para que a bipolaridade não se transforme num estigma e comprometa a adesão da pessoa ao tratamento. “A primeira questão a ser esclarecida é que o paciente com diagnóstico de transtorno bipolar, tem mudanças de humor, mas estas não são do dia para a noite. Um paciente deprimido ou em mania pode apresentar os sintomas de cada fase por semanas, meses ou até anos. Não há, por exemplo, um paciente que acorda deprimido e vai dormir em mania ou vice-versa”, define.  


Bipolaridade e Tratamento

O tratamento da bipolaridade é uma conjugação de diversas especialidades médicas: remédios e psicoterapia. “A abordagem farmacológica do transtorno bipolar é um aspecto fundamental do tratamento para estabilizar o humor. Já a psicoterapia se dedica às questões singulares do paciente. Não se trata apenas de esclarecer o diagnóstico, mas de questionar subjetivamente o que deflagra e mantém as crises de mania e depressão, construindo a partir daí novas formas de lidar com a repetição sintomática”, detalha.

Contudo, a principal estratégia para o sucesso do tratamento é a frequência. A especialista explica que o tratamento efetivo é aquele que o indivíduo mantém sem interrupções - mesmo durante a pandemia. “Atualmente, os atendimentos podem ser realizados de forma remota, ou seja, online, garantindo a sustentação do tratamento. A rotina durante a pandemia foi bastante impactada, o que é uma questão sensível aos pacientes que têm esse diagnóstico”.

Para finalizar, a psicóloga dá uma dica: “Mesmo em casa, sustente uma rotina que contemple os seus interesses e a própria singularidade. Junto ao tratamento, os cuidados com a subjetividade e com o corpo são de extrema importância para evitar novas crises”, encerra. 


Amor de mãe é diferente do amor de pai? Neuro explica.


Durante a gestação a mulher é bombardeada por hormônios como ocitocina e prolactina, que são responsáveis pelo amor e instinto protetor materno. Além disso, esses neurotransmissores ajudam na produção do leite e na contração muscular uterina, na hora do parto. Sendo assim, é fácil entender que mãe e filho possuem ligação não só física, mas também hormonal.

Mas, e o pai? De onde surge o amor pelo filho?

O neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dr. Fernando Gomes, esclarece que, para o homem, o vínculo com a sua cria é basicamente mental. "O pai se identifica com o filho quando percebe que conseguiu transmitir a sua carga genética adiante." Mas, engana-se quem pensa que não existe amor - no quesito hormonal - do pai para o filho. "Quando o homem se apaixona, é comum que também libere doses homeopáticas de ocitocina, porém não se compara com o nível da mulher", diz o especialista.

O amor do pai pode ser menos físico, porém, é tão intenso quanto o da mãe. O homem possui sentidos mais racionais, e isso o faz supor que sua função é ficar na guarda da família, mantendo-a protegida. Assim, enquanto o instinto maternal está, sobretudo, em alimentar, proteger e agasalhar, o paternal está em resguardar e perpetuar sua carga genética.

"Reconhecer-se no filho é o que todo pai almeja. Perceber que os seus jeitos podem ser perpetuados para a eternidade faz com que ele sinta uma aproximação muito grande com o pequeno, além de fazer com que se sinta capaz de realizá-lo. Além disso, os valores também são importantes para o pai. Vê-los no filho causa uma sensação de dever cumprido", finaliza Dr. Fernando.




Dr Fernando Gomes - Corresponde médico da TV CNN Brasil diariamente no Jornal Novo Dia. Há 10 anos o médico atua como comunicador já tendo passado pela TV Globo por cinco anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes, e por um ano na TV Band no programa Aqui na Band apresentando o quadro de saúde "E Agora Doutor". É também autor de 8 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. http://www.fernandoneuro.com.br / @drfernandoneuro


Um em cada cinco pacientes recebeu diagnóstico psiquiátrico após contaminação por coronavírus

Deficiências de memória, atenção, alterações de humor e psicose estão entre os problemas detectados


A Covid-19, doença que já infectou mais de 140 milhões de pessoas por todo o mundo, pode deixar sequelas físicas em quem já teve a doença, principalmente em quem desenvolveu quadros mais graves. Cansaço, comprometimento dos pulmões, fraqueza muscular, perda do olfato e/ou paladar por meses e tosse residual são algumas das marcas do vírus.

Mas não para por aí, condições neurológicas e psiquiátricas, decorrentes da doença, também foram apontadas. Um estudo da Universidade de Oxford mostrou que, nos três meses seguintes à infecção, um em cada cinco pacientes recebeu um diagnóstico psiquiátrico. O estudo apontou que os quadros mais comuns foram ansiedade, estresse pós-traumático, insônia e demência.

Ainda segundo o mesmo estudo, a probabilidade entre pessoas que estavam com coronavírus de desenvolverem questões psiquiátricas após o tratamento foi de 5,8%. Enquanto quem estava tratando outro problema de saúde tinha entre 2,5% e 3,4% de chances.

Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia, conta que das pessoas que se curaram da infecção muitas apresentam sequelas, umas em graus mais leves e outras em níveis mais agudos.

Pesquisas da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde também já mostram que alguns pacientes ficaram com sequelas neurológicas e psiquiátricas pós-coronavírus. "Entre elas podemos citar o declínio cognitivo de longo prazo, deficiências de memória, atenção, velocidade de processamento e funcionamento cerebral, alterações de humor, psicose, disfunção neuromuscular, além de sequelas psicológicas relacionadas ao isolamento social".

Para a psicóloga, entre as sequelas físicas, uma que deve chamar a atenção dos profissionais da saúde mental é a fadiga. "A fadiga é a dificuldade anormal que o corpo do indivíduo enfrenta para continuar funcionando no nível normal de sua capacidade, o que faz com que a pessoa precise de um esforço mental muito grande para conseguir lidar com as atividades do dia a dia, trazendo sofrimento intenso e sentimento de incapacidade".

De acordo com Mariete, mais do que as sequelas já registradas, insegurança, incerteza, o medo do isolamento ou de ficar longe dos familiares, a angústia pela patologia recém-descoberta, o sentimento de impotência de não saber como lidar com a doença, a falta de contato social e a inexistência de um tratamento totalmente eficaz para combater o vírus são fatores que afetam seriamente a saúde emocional dos pacientes.

Sendo assim, muitas vezes, é indispensável que as pessoas que foram diagnosticadas com covid-19, mesmo que à distância, façam acompanhamento psicológico e psiquiátrico.


Afastamento social não é sinônimo de distanciamento emocional

A relação singular entre mãe e filhos pode resistir a qualquer adversidade, inclusive o distanciamento imposto pela pandemia, orienta a neuropsicóloga Leninha Wagner.

 

Em 5 de maio de 1932, o então presidente da República Getúlio Vargas emitiu o decreto nº 21.366. Por meio desse documento, determinou-se o segundo domingo de maio como momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno. Nascia ali a celebração tão comum que conhecemos que é o “Dia das Mães”. 

A celebração dessa data foi uma conquista realizada por influência do Movimento Feminista Brasileiro que estava em crescimento. Outra conquista importante na época foi o sufrágio universal feminino, decretado também em 1932. Aliás, uma curiosidade: “No idioma francês, as palavras “mar” e “mãe” apresentam-se com a mesma sonoridade: “la mer” e “la mère“, corpo da mãe (la mère) que se oferece como um continente de acolhimento às necessidades físicas, corporais e emocionais do bebê”, explica a neuropsicóloga Leninha Wagner. 

Juntando as duas palavras, Leninha reforça que “amor de mãe é mesmo um sentimento oceânico, que abarca todas as características dos filhos e simplesmente ama e cuida. É um sentimento sem fronteiras, que desconhece barreiras e faz morada na eternidade”. 

Ainda inspirada pelos sentimentos neste dia tão especial, Leninha lembra que “o carinho maternal é fundamental para o desenvolvimento do cérebro do seu filho desde os primeiros dias de vida e essa importância prolonga-se por toda a primeira infância. O amor de mãe colabora para o bom desempenho escolar, lidar melhor com a vida adulta e faz as crianças desenvolverem-se de modo saudável”. 

Além disso, “os laços emocionais influenciam tanto na capacidade de memória, aprendizagem, reflexão, como também nas habilidades interpessoais, emoções, sentimentos. Eles também são responsáveis por modificar positivamente a secreção de moléculas do cérebro, e o desenvolvimento dos neurônios, além de promoverem a regulação do estresse, e até mesmo a capacidade de agir em determinados genes”, destaca a neuropsicóloga. 

Leninha reforça ainda que, por meio de neuroimagens, comprovou-se os benefícios do amor materno para o cérebro: “O hipocampo cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães demonstram afeto e apoio emocional, em comparação com as que são mais distantes e frias. Além disso, há um período crucial em que o cérebro responde mais ativamente ao apoio materno, provavelmente por conta da maior plasticidade do cérebro dos mais novos. O amor materno é ainda mais importante nos primeiros anos de vida, mas primordial por toda a vida. Os primatas recém-nascidos, incluindo os humanos, necessitam de interações para garantir um desenvolvimento normal. Quando as interações sociais são ausentes na Primeira Infância, seja por privação ou experiências sociais inapropriadas, pode inferir em doenças físicas ou emocionais, incluindo comportamentos antissociais. E por último, os vínculos afetivos fortes e saudáveis ajudam a construir resiliência, que é o conjunto de habilidades necessárias para responder à adversidade e continuar a se desenvolver”, detalha a neuropsicóloga. 

A maternidade, enquanto uma condição biológica, é natural, visto que é da natureza da mulher uma predisposição orgânica para gerar e gestar um bebê. Porém, ela observa que “o amor de mãe é uma construção diária, inicialmente de forma unilateral, sempre dela para o filho, para mais tarde ser uma via de mão dupla, feita de reciprocidade de dar e receber amor, no conjunto de afetos produzidos por este par: mãe e filho”. 

Com a proximidade da data para celebrar esta relação, Leninha deseja “que mesmo diante do afastamento social provocado pela pandemia, para o amor, longe é um lugar que não existe. Que não se desperdice a oportunidade de retribuir o amor recebido da pessoa que nos guardou em semente no ventre, produziu nosso alimento, atendeu às demandas do nosso corpo e soube nutrir nossa alma com amor. Possibilitando assim nossa existência e permanência neste mundo maravilhoso. Feliz Dia das Mães a todas as mulheres que sabem essencialmente amar e ...amar!”, finaliza.

 

 

Crédito - MF Press Global


O que o medo da Covid mudou no dia a dia?

Distanciamento social, higienização e produtos anticovid ajudam a diminuir a preocupaçã

 

O período de incertezas, causado pela pandemia, transformou a realidade e a rotina do mundo todo. A partir disso, um dos sentimentos que permanece, principalmente hoje no Brasil, é o medo: de contrair a doença, além dos impactos sociais e econômicos gerados pela crise.

A pesquisa MentalCovid, conduzido pela FURG em conjunto com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), mostra o impacto da pandemia na saúde mental da população e revela que o fator que afeta a saúde mental das pessoas durante a pandemia é o medo e a preocupação em pegar o vírus, e não apenas a infecção por si só.

Outro levantamento, da área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril em parceria com o instituto de pesquisas digitais MindMiners, revela que os principais motivos de preocupação do brasileiro em contrair a Covid 19 incluem a superlotação de hospitais, que inviabilizaria o atendimento para todos, além do desemprego e da insegurança de pessoas próximas, como família e amigos.



O que podemos fazer?

A preocupação aumentou por conta da nova variante, que é ainda mais transmissível. Entretanto, há alternativas que podem e devem ser tomadas para evitar o contágio e, assim, ajudar a diminuir o medo de contrair a doença. Tais soluções incluem o uso de máscaras de proteção, distanciamento social e utilização de produtos que inativam o coronavírus em diversos materiais e superfícies, chamados anticovid.

Para contribuir na batalha da maior pandemia do século, a empresa brasileira de nanotecnologia, Nanox, desenvolveu o composto químico denominado micropartícula de prata que é capaz de inativar partículas do vírus em diversas superfícies, o que colabora para reduzir a transmissão do novo vírus por contato.

"Na química, a prata é conhecida há muito tempo como um componente antimicrobiano e, com a chegada da pandemia, intensificamos os estudos e obtivemos sucesso na ação do componente contra o coronavírus", expõe o cofundador e Diretor da Nanox, Daniel Minozzi. Ele também explica como funciona o efeito. "A prata inativa a atividade celular do vírus, o que o torna inócuo em seu contato", esclarece.

A tecnologia é utilizada em diversos materiais que saem de fábrica com proteção anticovid e incluem desde a proteção individual, com o aditivo presente em máscaras de tecidos, além de itens compartilhados: a partir do plástico filme PVC anticovid - normalmente usado em cozinhas para embalar alimentos- é possível que máquinas portáteis de pagamento, corrimão e também botões sensíveis ao toque estejam livres do novo vírus.

Já o plástico polietileno anticovid, também com tecnologia Nanox, protege maçanetas, carrinhos de supermercado e também catracas do novo vírus. Tal plástico também oferece proteção com o tapete adesivo antimicrobiano, adequado para corredores e locais onde há grande circulação de pessoas - supermercados, bancos e outros locais.

Bem como produtos do segmento de construção e decoração: pisos laminados, painéis em MDF, louças sanitárias com micropartículas que inativam o novo coronavírus.

Para comprovar a eficácia, os materiais foram testados e tiveram sua eficiência comprovada através do QuasarBio, referência em ensaios com SARS-Cov-2 que tem laudos protocolados pelo pesquisador Lucio Holanda Gondim de Freitas e o professor, médico e virologista Edson Durigon, especialistas no assunto. Os ensaios foram realizados no laboratório Nível de Biossegurança 3 (NB3) - especializado na manipulação de microrganismos com alto grau de patogenicidade e que oferecem risco à vida humana e ao meio ambiente.

"Hoje, garantimos diversas superfícies protegidas e com mais segurança tanto em ambientes domésticos, como também em espaços de uso comum que recebem grande volume de pessoas como aeroportos, rodoviárias, hospitais e escolas. Isso revela a mudança que a pandemia transformou no dia a dia e a importância da pesquisa brasileira no combate à pandemia", expõe Minozzi.

Aliar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o contágio, seguindo as normas de distanciamento, higienização e utilizar produtos eficazes contra o vírus contribuem para diminuir o risco do contágio e, assim amenizar o receio de contrair a doença.


Medo e pandemia

Há longo tempo que as doenças psíquicas fazem parte do cotidiano de muitos, e várias especialidades desenvolveram técnicas para ajudar o sujeito a lidar com o sofrimento. Neste último ano, o mundo passou a enfrentar uma situação que afetou a todos, gerando medo coletivo. Convivemos com um vírus nocivo, que, além de ter seu dano individualizado, provocou na humanidade sentimentos e sensações vividos de forma aguda, tornando-se crônicos. Dessa forma, o campo da saúde mental também se tornou alvo de cuidado na pandemia. 

O medo tem função em nossa existência: nos preparar para a ação diante de algo que possa ameaçar nossa sobrevivência. Nos instiga a desenvolver estratégias para a manutenção da vida. Ainda que seja necessário, na condição atual, diante da pandemia do coronavírus, o medo tem passado por fases que extrapolam a condição aguda para a crônica, trazendo danos à saúde física, mental e emocional. 

O sentimento do medo, na pandemia, permeia o sujeito de diversas formas – medo de adoecer, de morrer, perder um ente querido, medo de perder o emprego e, com isso, a garantia de condições básicas à sobrevivência. Situação que gera um forte impacto na saúde mental. Muitos estudos, entrevistas e orientações vêm sendo realizadas com o intuito de auxiliar o sujeito, em sua individualidade e coletividade, a lidar com os sentimentos advindos da pandemia. 

Não existe algo pronto, uma fórmula que vá funcionar para todos, porém estar disponível a acessar recursos de enfrentamento de acordo a crenças de cada um já é um bom começo. É possível ter acesso a materiais publicados e serviços disponibilizados de modo on-line, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e meditação. Poder contar com a rede de apoio, como amigos e familiares, mesmo que de forma virtual, será de grande ajuda. Seguir com orientações relacionadas à alimentação, prática de atividade física e higiene do sono também são recursos para buscar certo equilíbrio e, assim, diminuir o impacto nocivo do sentimento do medo em sua fase aguda e crônica.

 


Kethe Oliveira - psicóloga clínica do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)


Educação empreendedora ajuda os estudantes a se prepararem para a vida pessoal e profissional

 Sebrae celebra acordos com entidades federais, estaduais e municipais para implementar o ensino do empreendedorismo nas escolas


Muito mais do que despertar o espírito empreendedor, a Educação Empreendedora ajuda os estudantes a pensarem em inovação e a se prepararem para a vida pessoal e profissional por meio do desenvolvimento de competências que ajudam na criação de um projeto de vida, que possibilitará aos alunos um maior prazer pela busca do aprendizado   

O gerente de Cultura Empreendedora do Sebrae, Janio Macedo, destaca que a educação no Brasil passou, nos últimos anos, por uma série de reformulações e transformações importantes que geraram grandes desafios, entre elas a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Novo Ensino Médio, que permitiram a inserção da educação empreendedora nas escolas.  “Quando falamos em educação empreendedora não nos referimos ao sentido mais restrito, voltado apenas ao desenvolvimento de um negócio. Estamos falando da geração de conhecimento que permitirá aos estudantes refletirem a respeito do projeto de vida que desenvolverão para o seu futuro”, afirma o gerente.

Para que a educação empreendedora seja incluída nos currículos escolares, o Sebrae realiza uma série de acordos com entidades federais, estaduais e municipais. A instituição também tem realizados parcerias como Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que congrega os secretários estaduais; com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com organizações civis que trabalham esse tema; e  com o Ministério da Educação.  “O Sebrae, sozinho, não consegue levar esse conhecimento a toda rede de ensino básico. Pois estamos falando de quase 46 milhões de estudantes e 2,2 milhões de professores. Para mobilizar toda essa rede, fundamental estimularmos um regime de colaboração, que congregue todos os parceiros que atuam na educação básica. Importante que não nos esqueçamos da relevância das unidades do Sebrae que atuam nos estados, pois eles têm uma grande proximidade  com os secretários de educação, estaduais e municipais, o que é fundamental para a execução dessa importante ação do Sebrae”, destaca.

Entre os acordos mais recentes, está o que foi assinado com o Ministério da Educação, no início de abril, para o desenvolvimento da Jornada de Formação em Empreendedorismo na Educação Formal, que será implementado no âmbito dos conteúdos da BNCC. A iniciativa busca fomentar a cultura empreendedora nas escolas por meio de ações coordenadas com foco em quatro grandes frentes. A expectativa é alcançar mais de 500 mil professores, 4 milhões de estudantes, 100 campi de institutos federais com ações de empreendedorismo e inovação, bem como apoiar 120 projetos para a implementação de práticas de pesquisa aplicada e extensionismo tecnológico para micro e pequenas empresas.



Educação Empreendedora


Desde 2013, quando foi instituído o Programa Educação Empreendedora do Sebrae, a instituição já atendeu 7 milhões de alunos e capacitou cerca de 270 mil professores, com presença em mais de 10 mil instituições de ensino em 4,5 mil municípios. O Sebrae também oferece capacitações online e gratuitas e para ajudar na elaboração de conteúdo que possa ser utilizado pelas escolas, respeitando as especificidades de cada localidade. Entre os cursos lançados recentemente, estão o “Professor do Futuro”, voltado para os educadores; “As dimensões da gestão escolar”, para os gestores e “Socorro: Eu não tenho a menor ideia do que eu quero para a minha vida”, para os estudantes.
 

Dia Internacional da Dança: conheça benefícios para além da estética

Para especialistas, dançar pode trazer ganhos diversos, não só para o físico, como para a saúde mental. Saiba também como aliar a uma alimentação saudável pode aumentar essas vantagens

 

Nesta quinta-feira, 29 de abril, é comemorado o Dia Internacional da Dança. A data vem para lembrar a importância da atividade, não só para o bem estar físico. Quem dança afirma que o exercício pode ser uma terapia, mas será que isso é verdade? Felipe Dias, Instrutor de FitDance e Zumba da rede de academias Evolve, explica que através da dança adquirimos consciência corporal, e que ela favorece a criatividade das pessoas e a expressão. E, quando trabalhada em grupo, promove a sociabilidade entre os praticantes.

Ele acrescenta: "ela estimula o nosso cérebro e, com isso, impede a demência pelo envelhecimento cerebral, por proporcionar a perda de peso e gasto maior de energia". A dança, conforme Dias, também previne doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, osteoporose, entre outras.

A psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, APBr, Renata Nayara Figueiredo, complementa que a dança ajuda em diversos pontos, não só na perda de peso, mas ainda, ganho de tônus muscular, equilíbrio, além é claro de melhorar a noção do espaço, do corpo no espaço, pois ela melhora a coordenação motora.

"As danças coreografadas, em pares ou como esporte coletivo, exigem mais funções executivas, ou seja, exigem planejamento, tomada de decisões, adequação do comportamento, análise da eficiência, monitoramento detalhado das ações e também resolução de problemas. Tudo isso ajuda na memória e no funcionamento cerebral como um todo", exemplifica. Além disso, Dra Renata também cita a melhora da autoestima e a liberação de endorfinas, que só trazem benefícios à saúde.



Alimentação


A dança pode ser um exercício físico muito prazeroso, mas se você quer ter ânimo e energia física e mental para essa atividade, precisa dar atenção também à alimentação. Uma vez que se gasta energia, é preciso repô-la. A nutricionista esportiva e professora do CEUB, Michele Amorim, explica que os alimentos responsáveis pela energia são os carboidratos.

Segundo ela, esses nutrientes não precisam necessariamente ser simples para ter energia super-rápida, existem os carboidratos complexos, que são os mais saudáveis, presentes em tubérculos, como a mandioca, e a batata doce, por exemplo. "Todos os alimentos são muito importantes, as proteínas, os carboidratos e os lipídios, mas especificamente para dar energia na dança, os carboidratos ganham destaque", aponta.

Ela continua: "além desses, há também as vitaminas e os minerais, que contribuem para que os alimentos cumpram seus papeis na hora do exercício. Então é preciso incluir na dieta frutas, verduras e legumes".

"A dança não está limitada a idade, tipo físico, domínio corporal. Cada corpo tem sua forma de dançar. O importante é se divertir e ganhar qualidade de vida. Então, MEXA-se!", conclui Felipe Dias, instrutor de dança da rede Evolve.


Como a pandemia mudou a relação com nossas casas?

A imagem que costumávamos ter sobre nossos lares, como um espaço de conforto para descanso e recolhimento, hoje possui um papel e importância muito maior. Com a pandemia e o isolamento social, a relação com nossas casas mudou drasticamente, se tornando, ao mesmo tempo, um lugar para descanso, lazer e trabalho. Tudo junto e misturado.

Muito além de ressignificar cada espaço de nossas casas, passamos a valorizar imensamente nosso espaço – contudo, não há como dizer que essa mudança foi fácil para todos. Afinal, com grande parte da população em home-office, fomos obrigados a olhar para as mesmas paredes, móveis e objetos 24 horas por dia e, até mesmo, conviver o tempo todo com as outras pessoas que moram no mesmo lugar – hábitos que poucos costumavam ter e foram difíceis de se acostumar.

Como forma de aprender a lidar com essas mudanças, a solução encontrada por muitos foi a aposta em reformas que reinventassem e adaptassem as casas, de forma que criasse espaços destinados para cada momento. Somente entre abril à novembro de 2020, foram realizadas 2,8 milhões solicitações de serviços, segundo o GetNinjas. Um aumento de 75% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Dentre essa massiva quantidade de reformas, a principal delas foi a criação de espaços destinados exclusivamente ao trabalho, que oferecessem o mínimo de privacidade e conforto. Sem isso, é impossível ter uma boa concentração ou manter a mesma performance no desempenho de suas tarefas. Além dela, muitas pessoas também investiram em adaptações que tornassem seus lares mais aconchegantes para relaxar após horas sentados na frente do computador.

Uma boa reforma não exige grandes despesas – seja por um sofá novo, uma cadeira de escritório mais confortável ou objetos de decoração agradáveis. O que irá definir essas despesas será o cuidado em escolher as lojas que ofereçam os melhores preços e que, principalmente, tenham uma presença digital.

Por meio das plataformas online, é possível ter em mãos todas as informações necessárias para essa decisão: conhecer todos os produtos que oferece, suas classificações, descrições e, ainda, taxas e prazos de entrega. Empresas que se preocupam em fornecer informações completas a seus clientes e se dispõe a sanar quaisquer dúvidas, são de longe a melhor opção – principalmente durante a pandemia.

Caso não haja dinheiro para realizar uma reforma e adequar os cômodos, crie linhas de divisões imaginárias no ambiente. Não use esse argumento como justificativa para trabalhar sentado no sofá e com a televisão ligada. Existem diversas formas de criar seus espaços de trabalho, descanso e lazer. Só é preciso abusar da criatividade.

A relação das pessoas com suas casas nunca mais será a mesma, mesmo após esse período de isolamento social. O home-office é uma tendência que irá prevalecer em diversas empresas, mesmo que adaptadas para um modelo de trabalho misto. Por isso, teremos que continuar prezando pela adaptação de nossos lares, de forma que tenhamos um espaço apropriado para trabalhar e, em conjunto, um canto de refúgio onde possamos descansar e curtir nossas famílias.

 


Wanderson Leite - CEO da Prospecta Obras. Formado em administração de empresas pelo Mackenzie, ele também é fundador das empresas ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais, e ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

www.prospectaobras.com.br 


Sexo 4.0: pandemia e inteligência artificial impulsionam a revolução sexual

pixabay

Profissionais que lidam com sexualidade humana afirmam que comportamento sexual passa por transformações inéditas que levam desde o aumento da assexualidade, quanto a buscas por novas formas de sexo


O que Alexa, Siri, Google Assistente e pandemia têm a ver com sexo? Tudo. É o que profissionais e pesquisadores de sexualidade humana do mundo todo estão constatando em atendimentos e estudos voltados a entender os efeitos do distanciamento social sobre o comportamento humano. Na visão dos especialistas, assim como o home office já era uma tendência que foi acentuada pela necessidade do distanciamento social, a revolução sexual em curso também foi acelerada, consolidando tendências como a busca por formas artificiais de prazer que farão parte do novo normal daqui por diante.

Para dar conta dessa revolução, disparou a produção de artigos e a busca por atendimento especializado em sexologia. “Como tudo em nossa sociedade da ansiedade vira sintoma para diagnóstico, a procura pelos consultórios médico-psicológicos ou por aconselhamento em instituições sociais aumentou. A problematização sintomática da libido é inicialmente uma busca de saída rápida e fácil pela via da medicação – em alta em tempos de indústria farmacológica –, mas, em seguida, vem um mal-estar pela consciência dos efeitos colaterais dos remédios, dentre os quais, sempre a diminuição da própria libido”, alerta Ocir de Paula Andreata, pós-doutor e doutor em Teologia, psicólogo especialista em Sexualidade Humana e coordenador da pós-graduação em Sexualidade Humana da Universidade Positivo (UP).

O especialista chama atenção para a diminuição e a inibição do desejo, que antes já eram as principais queixas nos consultórios, mas que com a pandemia pioraram. “Motivação do desejo sexual pela fantasia é algo que não pode acabar. É preocupante o desinteresse que tem feito crescer a assexualidade, ou seja, a morte do desejo, que é o grande elemento que move a sexualidade, desde a estrutura biológica do impulso afetivo até a conexão com relações sociais de prazer sexual”, pondera.

Na avaliação dele, o que é considerado involução, são formas abusivas e esvaziadoras que minam a confiança e sem alimentação afetiva da alma. Já a adesão à tendência mundial, muito anterior à pandemia, do chamado sexo “tinder-pornô” de prazer livre sem vínculo afetivo, pode ser classificada como um comportamento que reflete o contexto tecnológico e de valores das gerações que caminham para relações mais fluídas, complexas e desapegadas de grandes definições. “O pornográfico se tornou o paradigma do sexo, a facilidade de encontro feito por aplicativos virou símbolo de relações fugazes apenas para o prazer-orgásmico, e os relatos de mulheres e homens são de um vazio na contínua busca por um sexo que seja também amor”, revela.


Solteiros X casados

De acordo com a própria experiência como profissional da área e relatos de colegas e ex-alunos que viram lotar as agendas de atendimento durante a pandemia, o especialista afirma que o sexo parece ter diminuído para os casados e compromissados e que esteja “mais diversificado” para solteiros de livres relacionamentos. “A libido diminuiu e se recolheu em relações estáveis a ponto de levar a separações e aumento da violência doméstica. Por outro lado, em solteiros de todas as idades, especialmente os de meia-idade, aumentou a busca por contatos diversificados de parceiros e novas formas de prazer sexual via redes de comunicação, que deixam as relações mais horizontais, e de aplicativos de contato, que facilitam interações e encontros com finalidade exclusivamente sexual para o prazer”, aponta. 

Tal situação acompanha o que já foi descrito em algumas pesquisas no mundo. Durante o primeiro mês da pandemia, o Instituto Kinsey, junto à Universidade de Indiana, nos EUA, fez uma pesquisa on-line sobre a situação do sexo na pandemia, com 1.559 pessoas adultas. Na pesquisa, quase metade da amostra relatou um declínio na vida sexual, mas um em cada cinco participantes relatou expandir seu repertório sexual incorporando novas atividades. Os acréscimos mais comuns foram conversas eróticas on-line por aplicativos, experimentar novas posições sexuais e compartilhar fantasias eróticas.


Ressignificação da sexualidade

Andreata considera que a pandemia serviu para trazer à tona problemas relacionais já existentes, questões indefinidas de gênero e subjetividades inquietas por outras formas de prazer e amor. “Nota-se um aumento da ansiedade por retorno aos encontros sexuais fáceis do tinder-pornô. Mas observa-se também certa vontade de algum novo aumento do desejo que tanto inove as relações de prazer quanto retorne ao afeto sustentador”. Nesse sentido, ele acredita que a revolução sexual deve caminhar no sentido de uma ressignificação da sexualidade. “Acima de tudo, é o sujeito desta atual modernidade que está em crise e não necessariamente a identidade ou os modos de gozo, os quais, aliás, quanto mais comuns e populares, mais banalizam a experiência sublime do sexo”, ressalta.


Sobre o curso de Sexualidade Humana

O curso de Pós-Graduação em Sexualidade Humana: Clínica e Educação é, há sete anos, um ambiente de pesquisas, formação e fomento de projetos na área da sexualidade humana em suas mais diversas modalidades de acontecimento. O corpo docente, formado por cerca de quinze professores, doutores e mestres, profissionais e pesquisadores da sexualidade em suas áreas médica, psicológica, fisioterápica, educacional, antropológica, relacional, organizacional e bioética, têm entre si algumas percepções compartilhadas. O curso reúne a experiência prática, pesquisas, estatísticas de dados e leitura analítica. Em 2020, foi o curso que registrou maior aumento na procura na Universidade Positivo, com 42% de crescimento no número de alunos.


5 dicas para amenizar a ansiedade nos relacionamentos online

 Apostar em hobbies e cuidar da saúde mental são importantes para enfrentar o momento de incertezas


Já estamos há mais de um ano enfrentando o distanciamento social e não temos previsão de quando as restrições serão amenizadas. A ansiedade causada pelo momento de incertezas afeta a todos de alguma forma.

Para os solteiros a sensação de solidão pode ser ainda maior. Porém, o Bumble, o primeiro e único aplicativo de relacionamento do mundo onde as mulheres dão o primeiro passo, notou um aumento no uso das ferramentas dentro do app, o que mostra que as pessoas estão, mais do que nunca, buscando conexões significativas.

"Percebemos um aumento nos níveis de engajamento dentro do aplicativo com os recursos de encontros online - como chamada de voz e de vídeo -, e tivemos um aumento de quase 70% no uso de chamadas de vídeo depois que o estado de emergência foi declarado na primavera passada nos Estados Unidos. Como chegamos a mais de um ano com restrições e distanciamento social, é emocionante ver um forte senso de esperança e otimismo em nossa comunidade ao usar ferramentas digitais como o Bumble para continuarem conectados", diz Whitney Wolfe Herd, CEO e fundadora do Bumble.

Para ajudar seus usuários a lidarem com a ansiedade dentro e fora do aplicativo, o Bumble compartilhou algumas dicas:



Lembre-se que você não é o único passando por isso


O mundo inteiro está sentindo os efeitos do momento que estamos vivendo. As chances de a pessoa com quem você está se conectando estar passando pelas mesmas aflições que você, são grandes. Pode até ser uma boa opção conversar com sua conexão sobre os sentimentos de exaustão e insegurança do período. Compartilhar sentimentos pode fazer com que vocês fiquem mais próximos.



Cuide da sua saúde mental


Insira atividades em sua rotina focando no autocuidado. Meditar, ter uma lista com afirmações positivas ou até escutar uma música que te deixe animado pode ajudar. Apostar nos hobbies também é uma ótima opção, como cozinhar, dançar ou qualquer outra atividade que melhore o humor.



Seja gentil consigo mesmo


Estamos vivendo uma realidade completamente diferente, então não seja tão duro consigo mesmo. Quando der o primeiro passo no Bumble, não tenha medo de ser você mesmo - principalmente quando estiver conhecendo melhor sua conexão. Seja gentil com você e com o outro que tudo vai transcorrer de forma mais tranquila.



Dê um tempo, se precisar


Seja honesto com seus sentimentos, principalmente quando se trata de relacionamentos. É importante reconhecer as emoções e analisá-las. Se estiver se sentindo triste, inseguro ou cansado, permita-se sentir tudo isso. Estar ciente destes sentimentos vai fazer com que você não se sobrecarregue. O Bumble entende a importância de se desconectar e por isso criou o modo "Nâo Perturbe". Desta forma, o perfil fica inativo, porém o usuário não perde nenhuma conexão, podendo retomar quando quiser.



Não se pressione


Conhecer pessoas e se conectar deve ser leve e divertido. Relacionamentos devem somar às nossas vidas e não torná-las mais difíceis ou estressantes. Se a jornada não estiver mais te trazendo alegria, se permita dar um tempo, para que, quando voltar para o aplicativo, você esteja mais confiante.

Se você se sentir ansioso durante sua jornada dentro do Bumble, o aplicativo traz diversos textos com temas sobre saúde mental. Para acessar, basta entrar no seu perfil e clicar no ícone da ferramenta "Segurança e Bem-estar" ou acessar o link safety.bumble.com.

Para saber mais baixe o app na loja de aplicativos do seu celular.


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