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segunda-feira, 26 de abril de 2021

O desafio do crescimento

Precisamos sensibilizar os nossos dirigentes para  que adotem políticas públicas que favoreçam o crescimento do País e a eliminação do desemprego,  por uma questão social e uma questão econômica, de fortalecimento do mercado interno.

Comumente referida no plural,  políticas públicas, é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como "o que o governo escolhe fazer ou não fazer” e que no caso,  podem mudar a vida do País. O desafio do crescimento passa pelo desafio do investimento. Precisamos portanto, de políticas públicas que favoreçam o crescimento do País.

Não há outra saída. O setor de máquinas, por sua vez, vive um momento de crescimento, ainda que possamos considerar que esse crescimento se dá em base de números muito baixos, ainda assim, o setor cresce.

Enquanto em 2020 sofremos um processo de readequação, com a pandemia acelerando o processo de transformação no padrão de produção (novas tecnologias, inovação, regulação, modelo de negócio...) e alterando o funcionamento da sociedade, com  isolamento social, fechamento de fronteira e  consumo eletrônico, nossas pesquisas indicaram em janeiro bons índices de crescimento , fazendo com que começássemos 2021 com as esperanças renovadas, especialmente pela possibilidade mais presente da vacinação.

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de janeiro R$ 12,5 bilhões, resultado 38,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2020, e o melhor para um mês de janeiro desde 2015, quando o setor havia faturado R$ 13,2 bilhões.

Da receita total de R$ 12,5 bilhões, R$ 9,6 bilhões foram de vendas para o mercado interno brasileiro, resultado 50,8% superior a janeiro de 2020. Dentre os segmentos que sinalizaram aumento nas vendas, destaque para máquinas agrícolas com avanço nas empresas de todos os portes. Outro segmento que tem colaborado para a alta das vendas internas é máquinas para infraestrutura, incentivado, em grande medida, pelo andamento do Programa de Parcerias de Investimento (PPP).

De outro lado, o cenário internacional também está oferecendo boas alternativas, especialmente pelo pacote fiscal anunciado pelos EUA, que certamente terá impactos positivos para o nosso setor, na medida em que 10% do nosso setor é representado pela economia americana.

Os impactos desse pacote certamente serão sentidos em toda a economia mundial, o que certamente gera expectativas otimistas , principalmente quando levamos em consideração a moderação que temos observado no cenário geopolítico.

Soma-se a essa perspectiva otimista, a recuperação consistente da China  e uma menor aversão ao risco. O que traz um certo alento ao setor, uma vez que em 2020, o cenário nacional na chegada da pandemia trouxe um aumento de desemprego e do endividamento. Em 2021, no entanto, vivemos uma realidade de preocupações com a recuperação sustentada, levando em conta o timing da vacinação e as dificuldades fiscais, que se constituem em uma grande problema para o País . Primeiro porque não existe a PEC da Calamidade e o governo está limitado a 44 bilhões de reais, menos de 5% do que foi gasto do ano passado que foi autorizado pela PEC 86, então vai haver dificuldade porque vai haver uma quantidade de recursos muito menor do que foi no ano passado.

Dessa forma, o momento que vivemos exige que as políticas públicas sejam políticas estimulativas com a possibilidade de mudança da política monetária. E é exatamente nesse momento que estamos vivendo que destacamos a importância dos investimentos e da reorganização da economia a partir de uma indústria moderna e desenvolvida para criar novos empregos e alavancar serviços sofisticados. Para isso, precisamos de investimentos no Brasil. O nosso baixo patamar da taxa de investimento compromete a produtividade, limita a competitividade e retarda o crescimento econômico.

Os investimentos possuem a capacidade de reorganizar a economia brasileira, lembrando que somente através de investimentos o Brasil vai criar novos empregos. E o investimento no Brasil está travado como nunca na história do País.

Se analisarmos  os últimos 30 anos, a média dos investimentos no Brasil foi de 18% do PIB, o que  é muito pouco, se considerarmos a média mundial de países pobres e emergentes que é de 24% do PIB. E de acordo com vários economistas, para que o Brasil tenha um crescimento sustentável acima de 3% ao ano do PIB precisa ter uma taxa de investimentos acima de 24% do PIB. Esse é o nosso grande desafio, uma vez que  a média dos últimos 30 anos foi de 18% do PIB., enquanto que após 2015 até 2020 a nossa taxa de investimentos está na ordem de 15% do PIB, o que é inimaginável num país como o Brasil.

Essa taxa é tão baixa que ela não repõe a depreciação dos ativos do Brasil. Isso é uma demonstração inequívoca de que o Brasil está sendo sucateado, porque não está conseguindo repor os ativos existentes. Então esse é o grande desafio do Brasil, já que todos sabemos que sem investimentos o Brasil não vai voltar a crescer e a ter produtividade.

A falta de investimentos, além de  comprometer a nossa produtividade, vai limitar a nossa competitividade e vai retardar o nosso crescimento econômico, então  consideramos esse o grande desafio para a criação de políticas públicas, além da necessidade de  investimentos públicos também. Na infraestrutura mundial, a média dos investimentos públicos 4,5% é feito pelos estados. No Brasil não é diferente. Se analisarmos  a nossa média história, na infraestrutura brasileira sempre foi aplicado em torno de 4,5% do nosso PIB.

No entanto, isso caiu para  1,5% do PIB, porque os estados, municípios e a união não têm espaço fiscal para fazer investimentos. Então esse é um grande desafio: como investir em infraestrutura?

Acreditamos que com a aprovação de projetos que tragam maior segurança jurídica, previsibilidade regulatória e aprovação de marcos regulatórios isso talvez seja possível, ou seja, talvez o desafio do crescimento a partir de políticas públicas que favoreçam o investimento possa se tornar uma realidade.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresa, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.


Dicas para ter um planejamento financeiro eficiente com a ajuda da planilha de gastos

55% dos brasileiros não teriam R$ 200 reais para uma emergência; fintech traz dicas para começar planilha de gastos e ter uma reserva de emergência

 

De acordo com um levantamento do PoderData publicado no segundo semestre do ano passado, 55% dos brasileiros não teriam R$200 reais para uma emergência. A reserva financeira é importante justamente para ser utilizada em caso de imprevistos e situações emergenciais, como perda do trabalho ou uma despesa extra. O valor também pode ser utilizado para  investimentos de curto prazo, possibilitando a retirada em casos de emergência. 

 

“No começo pode parecer uma tarefa chata ter que preencher uma planilha, especialmente se a pessoa ainda não tem esse hábito. Mas uma das formas mais importantes de manter o controle da vida financeira, é organizar o orçamento pessoal e ter uma reserva, por meio de uma planilha de gastos”, explica João Figueira, Head de Operações da Simplic. 

 

Por isso, antes de começar ou concluir uma reserva financeira, é preciso ter um controle dos gastos e organizá-los. Pensando nisso, o especialista em finanças da fintech Simplic (https://www.simplic.com.br/) separou algumas dicas para começar uma planilha de gastos e concluir uma reserva financeira. Confira: 

 

Crie uma planilha

 

O primeiro passo é criar uma planilha para ter o controle dos gastos mensais. É possível fazer no próprio Excel ou utilizar um modelo pronto online. Para quem prefere baixar e imprimir, para anotar no papel, é importante manter a planilha visível, para não esquecer de atualizá-la. O importante é ter um formato que funcione para a pessoa. 

 

Organize seus gastos 

 

Para ter uma visão da entrada e saída de dinheiro, quais são os principais gastos e qual será o saldo para começar o próximo mês, é importante separar e organizar as contas. É possível separar por contas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades de escola/faculdade, água, energia, celular, além de gastos sazonais, como datas comemorativas, presentes, doações, entre outros. 

 

A planilha também pode ser organizada por categoria como moradia, alimentação e transporte. É importante projetar também as despesas anuais  como IPVA, IPTU e rematrículas, para não ser pego de surpresa. Quanto mais detalhada, melhor o controle financeiro. 

 

Veja o exemplo do site Excel Prático, que disponibiliza gratuitamente um modelo pronto de planilha para controle financeiro. É possível baixar o modelo no link

 

Preencha a planilha e conheça seus gastos 

 

Com a planilha pronta, é hora de preenchê-la conforme os gastos no final do dia ou da semana. Conforme a planilha for preenchida, será possível entender a sua situação financeira: quanto dinheiro está entrando e  saindo, para onde vai, quando o dinheiro saiu e quanto foi direcionado para cada coisa. Com esse mapeamento, você pode identificar alguns problemas como gastos sem necessidade ou acima do normal. 

 

Reduza gastos e estabeleça limites

 

Agora que você já está com a planilha pronta, entendeu os seus gastos e fez um mapeamento das suas finanças e possíveis problemas, é hora de reduzir gastos e estabelecer metas para ter a sua reserva financeira. A redução de gastos não é fácil e está atrelada a hábitos. Talvez seja necessário repensar algumas ‘necessidades’ e abrir mão de algumas coisas para conseguir economizar. 

 

Essa redução é importante para pagar as dívidas, preencher lacunas e montar a sua reserva financeira. Além disso, nunca gaste mais do que o que você ganha e considere a sua renda e também a situação econômica atual para estabelecer limite de gastos. 

 

Tenha metas para concluir a sua reserva  

 

Com a organização financeira, entendimento dos gastos, economia e limites, é possível retirar um valor delimitado por você todo o mês, sem prejudicar suas contas, para concluir ou até mesmo iniciar a sua reserva financeira, de acordo com as suas necessidades, e estar preparado para imprevistos ou emergências. 

 

 

Simplic


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional reedita Programa de Retomada Fiscal

Para as empresas com débitos inscritos na dívida ativa, o programa facilita o pagamento dos tributos atrasados, entretanto, é preciso avaliar bem o cenário geral do negócio

 

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) reabriu o Programa de Retomada Fiscal, para estimular o pagamento de débitos inscritos em dívida ativa da União, em razão dos impactos econômicos e financeiros causados pela pandemia de Covid-19. Desde o último mês, os contribuintes podem negociar os seus débitos, e segundo a PGFN, com alguns benefícios: possibilidade de descontos, entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento, em alguns casos pode ser pago em até 142 meses. A adesão é feita no portal Regularize, até 30 de setembro de 2021, às 19h (horário de Brasília).

Poderão ser negociados, nos termos do Programa, os débitos inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. Todas as modalidades de transação disponíveis abrangem também os débitos apurados na forma do Simples Nacional, do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e o Imposto Territorial Rural (ITR). Não estão contemplados no Programa os débitos inscritos em dívida ativa junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo o vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo e presidente da Câmara de Dirigente Lojista da Cidade de São Paulo (CDL), Roberto Folgueral, “o programa contribui para que as empresas paguem seus débitos de maneira menos custosa”, o que é essencial para a manutenção das empresas em funcionamento neste momento de agravamento da pandemia.

“O programa prevê uma série de benefícios fiscais. Entretanto, é preciso prestar atenção a alguns detalhes, como o fato de se referir exclusivamente aos tributos que já estão em execução pela Procuradoria. Com isso, não poderão ser negociados aqueles débitos que ainda não foram enviados para a execução. Portanto, não é um grande Refis”, alerta Roberto Folgueral, que é mestre em Contabilidade e graduado em Administração e Direito.

“Quando o contribuinte já está em uma execução, e não tem nenhum tipo de contra argumentação, ou seja, está realmente devendo e não se movimentou até então, o motivo é muito simples: ele não tem recurso financeiro para fazer esta defesa. Nem para pagar, nem para se defender. Por isso, antes de mais nada, é preciso conversar com o contador e estudar bem o programa e o caso individual do negócio, para ver se realmente é vantajoso ou não fazer a adesão”, ressalta Folgueral.


Modalidades

Entre as modalidades de negociação do Programa de Retomada Fiscal, a Transação Excepcional é direcionada para pessoas física e jurídica que não possui condições de regularizar os débitos integralmente em até 60 meses, considerando o impacto da pandemia. Já a Transação Extraordinária é para qualquer contribuinte inscrito em dívida da União e a Transação Tributária na Dívida Ativa de Pequeno Valor é destinada apenas para pessoa física, microempresa e empresa de pequeno porte, com débito inferior a 60 salários mínimos.

O consultor e professor tributário Gabriel Quintanilha acredita que o programa contribui para a economia brasileira retomar o crescimento. “As empresas que passaram por dificuldades mas querem manter os tributos em dia podem aproveitar deste instrumento. É uma excelente medida do governo, e sem sombra de dúvidas, para as empresas de micro e pequeno porte que puderem gerar caixa suficiente para aderir ao parcelamento ou à transação, eu recomendaria esta adesão”, afirma Quintanilha.

Folgueral ensina que para fazer este tipo de negociação a empresa precisa ter perspectivas de faturar o suficiente para pagar os débitos atrasados e os tributos emitidos mensalmente (os do presente e os do futuro). Também é necessário ter planejamento e contabilidade regular e, antes de fechar qualquer acordo, deve checar os débitos já inscritos na dívida ativa e o montante que está para ser inscrito, caso houver.

“A mais agressiva das equações é que, com a pandemia, o faturamento caiu na justa medida que os custos aumentaram, porque agora o comércio tem que ter álcool em gel, equipamento de medição de temperatura e um funcionário para fazer esta medição. Quando isso acontece, sobra menos no caixa, e é aí que o empreendedor precisa tomar cuidado. Se for optante do Simples, aí o cuidado deve ser redobrado”, reforça o vice-presidente da FCDL São Paulo.

Ao fazer qualquer adesão prevista no programa, a empresa consegue a regularidade fiscal junto à PGFN, de acordo com Roberto Folgueral. No caso de ter algum outro débito na Receita Federal ainda não inscrito na dívida ativa, mesmo tendo aderido ao programa, pode ser que a empresa não consiga emitir as certidões necessárias para, entre outras coisas, obtenção de crédito junto aos bancos públicos e privados e participar de licitações. Por isso, a palavra de ordem é cautela antes de tomar qualquer decisão.


Inconsistências

Roberto Folgueral questiona alguns pontos do programa, como o fato de as modalidades terem sido organizadas pela recuperabilidade dos créditos. Para o especialista, o texto não deixa claro os critérios usados para classificar as empresas como alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de pagar a dívida. Além disso, há dúvida se esta classificação será feita a partir da análise do faturamento ou da geração de caixa.

“O texto diz que tomara com base as informações prestadas pela empresa, através da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). O grande problema é que a empresa de pequeno porte normalmente não tem uma contabilidade regular que apresenta informações suficientes para um técnico da Receita avaliar se houve aumento ou não do faturamento. Então, como é possível fazer uma análise para saber se a empresa terá capacidade ou não de pagar a dívida ativa? Como vai saber se a empresa tem alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de recuperação?”, pergunta Folgueral.

O programa fala ainda em débitos gerados no período da pandemia, como consequência da incapacidade de faturar. Entretanto, Folgueral é categórico em dizer que os débitos gerados de março do ano passado para cá ainda não tiveram tempo de chegar na PGFN, devido ao seu trâmite legal.



Dr. Roberto Folgueral - vice-presidente da FCDLESP 


Carência do Pronampe pode ser negociada com bancos

Sebrae alerta para cuidados que empreendedores devem tomar, avaliando a mudança no valor da parcela e o impacto no caixa da empresa


Empreendedores que recorreram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), em 2020, podem negociar com as suas instituições financeiras a prorrogação do prazo de carência de oito para 11 meses. Essa ampliação está autorizada desde março, quando houve uma decisão da Assembleia de Cotistas do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que é o programa de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito no âmbito do Pronampe.

A prorrogação não é automática e, apesar de apenas a Caixa Econômica Federal ter anunciado publicamente a ampliação do prazo de carência, o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Weniston Abreu recomenda que os empreendedores interessados nessa prorrogação procurem as instituições financeiras com quem têm relacionamento. “Os bancos estão abertos à negociação e analisam caso a caso. Se o cliente solicitar, pode ser que seu pedido seja aceito. Dificilmente um banco irá recusar esse pleito”, afirma o analista.

Weniston destaca que mesmo com essa abertura dos bancos para a ampliação do prazo de carência, os empreendedores que recorreram ao Pronampe devem avaliar bem a necessidade de pedir o adiamento e calcular os impactos futuros. Segundo ele, se a carência for ampliada e o prazo de pagamento não, os bancos irão recalcular o valor das parcelas, que consequentemente subirá. “O empreendedor tem que avaliar se vai haver mudança no valor da parcela e entender o impacto. É importante esse cuidado, pois precisará ter um caixa para pagar. Prorrogar é bom, permite mais fôlego, mas é preciso tomar uma decisão planejada”, pontua.

Para os empreendedores interessados em ampliar o prazo de carência e que estão em dúvida se precisam mesmo pedir essa ampliação, o próprio banco poderá dar uma orientação ao aplicar um questionário que ajudará a medir a necessidade da decisão. Muitas instituições financeiras também oferecem a possibilidade de pedir a ampliação e fazer uma avaliação da necessidade por meio dos seus canais digitais de relacionamento com os clientes.


Pronampe

O programa foi criado em maio de 2020 pelo Governo Federal para facilitar o acesso a crédito de micro e pequenas empresas e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia da Covid-19. De acordo com o Ministério da Economia, desde então, o Pronampe disponibilizou mais de R$ 37 bilhões em financiamentos para quase 520 mil pequenos negócios.


Apenas 28% dos consumidores confiam no manuseio adequado e na segurança dos alimentos, indica estudo da Zebra Technologies

Pesquisa ainda aponta que 60% não voltariam a um restaurante onde a comida os tivesse feito passar mal


A Zebra Technologies Corporation (NASDAQ: ZBRA), uma empresa inovadora, que conta com soluções tecnológicas e parceiros que permitem aos negócios serem mais competitivos, anuncia hoje os resultados do Estudo de Segurança da Cadeia Alimentar. Segundo a pesquisa, somente 28% dos consumidores confiam no manuseio adequado e na segurança dos alimentos.

A pesquisa traz achados com base em entrevistas com mais de 5400 consumidores e líderes da indústria de alimentos e bebidas ao redor do mundo, inclusive na América Latina e no Brasil. Empresas de diversas áreas do setor, como distribuição e armazenamento, supermercados e restaurantes, foram consultadas a respeito de segurança, rastreabilidade e transparência de processos.

Os consumidores entrevistados expressaram que suas principais fontes de preocupações em relação à segurança alimentar são a higiene das equipes nas cozinhas de restaurantes, as doenças transmitidas pela comida, intoxicações causadas por alimentos contaminados e o recall de produtos comprometidos. De acordo com o relatório, 60% nunca mais voltariam a um restaurante onde tivessem contraído uma doença de origem alimentar ou uma intoxicação.

O estudo ainda aponta que 86% dos entrevistados consideram que as empresas do setor desempenham um papel fundamental na implementação de soluções que garantam a segurança alimentar, assim como acreditam que elas têm responsabilidade ética de assegurar o manuseamento adequado dos alimentos. Para 82% é importante saber como sua comida é processada, preparada e manuseada. Também manifestaram interesse em saber sobre sua procedência 79% deles. “Este é um número que tem crescido nos últimos anos”, analisa o Vice-Presidente de Vendas da Zebra no Brasil, Vanderlei Ferreira.

No entanto, existe uma lacuna significativa entre as opiniões dos consumidores e o que pensam os líderes do setor. Quase 70% dos tomadores de decisão consideram que a indústria está pronta para gerenciar a rastreabilidade e a transparência no manuseio de alimentos e 22% acreditam que ela está preparada para apresentar ao cliente o percurso dos alimentos ao longo da cadeia de suprimentos. Esses números caem para 40% e 22%, respectivamente, na opinião dos consumidores.

“Os resultados do nosso estudo mostram que, embora a indústria esteja tomando medidas para garantir uma cadeia de suprimentos mais transparente, é preciso continuar trabalhando para aumentar a confiança do consumidor e melhorar a rastreabilidade dos alimentos”, ressalta Ferreira. “Atualmente, as empresas do setor têm mais informações à disposição, mas precisam fazer mais esforços para compartilhá-las com o consumidor, que está em busca de mais conhecimento sobre o que está ingerindo”, adiciona.

Um ponto chave identificado na pesquisa é o papel que a tecnologia pode desempenhar para ajudar o setor a ultrapassar esses desafios, tanto a curto quanto a longo prazo. A grande maioria (97%) dos líderes reconhece que os investimentos em soluções tecnológicas para a rastreabilidade de suas operações proporcionam uma vantagem competitiva, pois os ajudam a atender melhor às expectativas dos consumidores.

Tomadores de decisão destacam como os principais benefícios do uso da tecnologia: a redução do risco no manuseio dos produtos, a garantia de transporte e armazenamento adequados aos alimentos e o monitoramento da validade dos itens. Para 47% deles, as etiquetas RFID podem melhorar a rastreabilidade dos alimentos na cadeia de abastecimento mais do que qualquer outra tecnologia. No entanto, apenas 42% usam essa solução em suas organizações atualmente.

Outras tecnologias identificadas como essenciais para ganhar a confiança do consumidor e fornecer informações transparentes incluem: computadores móveis, impressoras móveis de etiquetas de código de barras, scanners robustos e etiquetas ou rótulos especialmente projetados para alimentos e suas embalagens. A tecnologia Temptime, por exemplo, propicia rótulos e etiquetas que sinalizam quando um produto é armazenado fora das condições ideais de temperatura. A solução é ideal para alimentos que dependem de uma cadeia de frio eficiente, como carnes, laticínios e congelados. Mais de 90% dos líderes pesquisados esperam usar essas soluções móveis nos próximos cinco anos, com o objetivo de rastrear digitalmente produtos alimentícios.

 


Zebra Technologies

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Quase 30 mil crianças e adolescentes sofreram acidentes graves enquanto trabalhavam

 

·         290 morreram e mais de 49 mil tiveram algum agravo à saúde entre 2007 e 2020;


·         1.461 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos sofreram acidentes graves somente em 2020 (dados parciais, de acordo com o Ministério);


·         Embora alarmantes e expressivos da gravidade do trabalho infantil, dados são subnotificados;


·         Agravamento da crise socioeconômica e o colapso do Sistema de Saúde durante a pandemia da COVID-19 podem aumentar os números do trabalho infantil e o risco de subnotificação.

 

Nos últimos 13 anos, 290 crianças e adolescentes de cinco a 17 anos morreram enquanto trabalhavam e 29.495 sofreram acidentes graves. Também entre 2007 e 2020, 49.254 tiveram algum tipo de agravo à saúde. Os dados são do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, e expressam como o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento pleno e a saúde, além de oferecer risco à vida de meninas e meninos.

De acordo com o Sinan, houve 10 mortes em decorrência de trabalho infantil em 2020. Em 2019, foram 19 e, em 2018, foram 25 mortes. As informações desses anos são parciais e sujeitas a atualizações, informa o Sistema.

Com a proximidade do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril, o FNPETI alerta para os graves riscos do trabalho infantil.

Mais que dados estatísticos, esses números representam crianças e adolescentes que sofreram amputações, fraturas, intoxicações, picadas de animais peçonhentos e outros agravos à saúde enquanto trabalhavam. Mesmo sendo proibido no Brasil, cerca de 1,8 milhão de meninos e meninas entre 5 e 17 anos trabalham, segundo a PNAD Contínua 2019, do IBGE.

“Mais uma vez os dados do Ministério da Saúde confirmam que milhares de crianças e adolescentes que estão em situação de trabalho infantil sofrem graves acidentes de trabalho que podem levar a óbito, a mutilações e intoxicações. É preciso que o poder público e a sociedade adotem iniciativas para pôr fim a essa situação de violência contra crianças e adolescentes que compromete seu pleno desenvolvimento. É hora de agir para acabar com o trabalho infantil”, afirma a secretária executiva do FNPETI, Isa Oliveira.

Somente em 2020 (dados parciais) 2.593 crianças e adolescentes sofreram algum agravo à saúde. Do total, 1.461 são classificados como graves. Os estados com maior número de vítimas são Rio Grande do Sul (309), São Paulo (252) e Paraná (206).

Os dados são alarmantes, contudo, não representam o universo de agravos à saúde nesses 13 anos. As estatísticas são parciais e a subnotificação é reconhecida pelo Ministério da Saúde. Casos decorrentes do trabalho infantil nem sempre são identificados e notificados, fazendo com o que o número de agravos não seja conhecido em seu universo.

Com a pandemia de COVID-19, existe a possibilidade de a subnotificação aumentar. Os hospitais estão superlotados e os profissionais de saúde sobrecarregados. Além disso, com a crise econômica, aumento do desemprego, da miséria e da desigualdade social, somados à ausência de políticas públicas eficazes de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade, a tendência de crescimento do trabalho infantil no Brasil é real.


Tipos de acidentes

Mãos e membros superiores são as áreas mais atingidas – somam 14.964 casos. Acidentes com serpentes vitimaram 8.192 trabalhadores infantis e 4.394 foram picados por escorpiões no período de 13 anos. 

Dos 29.495 acidentes graves registrados nos últimos 13 anos, 10.789 acometeram a mão e 4.175 um dos membros superiores, sendo 748 amputações traumáticas ao nível do punho e da mão.

A faixa etária mais atingida é a de 14 a 17 anos, com 28.536 notificações. Os adolescentes estão entre os que mais sofrem acidentes em membros superiores e inferiores, cabeça, mãos e pés, por exemplo.

Crianças e adolescentes que trabalham também estão expostos a acidentes com animais peçonhentos, que chegam a 16.005 notificações (sendo 8.192 causados por serpentes e 4.394 por escorpiões), a intoxicação exógena por medicamentos, agrotóxicos, produtos químicos, plantas e outros somam 3.474 casos e distúrbios osteomuscular por esforço repetitivo são 168 casos.  


Legislação

O levantamento do Sinan mostra que a maioria das vítimas trabalhava na informalidade, na construção civil, na agricultura, como empregados domésticos e como açougueiros, entre outras atividades. Todas são definidas pelo Decreto 6.481/2008 como piores formas de trabalho infantil. Ou seja, são proibidas para pessoas com menos de 18 anos. 

A legislação brasileira determina que o trabalho é permitido apenas a partir dos 16 anos, desde que não seja em condições insalubres, perigosas ou no período noturno. Nesses casos, é terminantemente proibido até os 18 anos. A partir dos 14 anos é permitido contrato especial de trabalho na condição de aprendiz, com o objetivo de oferecer ao jovem formação profissional compatível com seu desenvolvimento e com a garantia do direito à escola.


Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil

A Assembleia Geral da ONU declarou 2021 como o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil. O principal propósito do ano é estimular os governos a fazerem o que for necessário para atingir a Meta 8.7  dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). O Brasil é signatário e assumiu o compromisso de eliminar o trabalho infantil em seu território até 2025.

A mobilização mundial do Ano internacional é coordenada pela Aliança 8.7, como a aliança global oficial para o cumprimento da meta 8.7 dos ODS e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

No Brasil, as mobilizações são coordenadas pelo em parceria com os Fóruns Estaduais e com entidades que integram a Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

  

FNPETI 

Recuperação judicial cresce e mostra como o recurso ajuda no enfrentamento da crise


Empresas de tamanhos diversos têm buscado na recuperação judicial, um caminho para não encerrar as atividades e, ainda, organizar a vida financeira com a negociação de dívidas. De acordo com o Serasa Experian, que faz levantamentos financeiros, de janeiro a fevereiro deste ano, os pedidos de recuperação aumentaram em 83,7%. Segundo Douglas Duek, CEO da Quist investimentos - empresa com 13 anos de atuação e líder no setor, os dados confirmam como o recurso é capaz de auxiliar empresários de todos os portes a enfrentar crises e instabilidades como as que hoje se apresentam, principalmente, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

 

Ainda assim, existem muitos casos de empresas que, mesmo sabendo das dificuldades ou problemas de gestão, não recorrem à recuperação por medo ou optam por caminhos tradicionais. Os indícios de que é preciso olhar com mais atenção para as contas e levar em consideração a necessidade de buscar este recurso, são endividamentos que ultrapassam o orçamento, ausência de recurso para pagamento da folha salarial, forte redução dos lucros e aumento considerável de despesas fixas.

 

Outro ponto importante e que mostra como a alternativa é a mais adequada para os casos em que o empresariado buscou ajuda em tempo hábil, é que a recuperação judicial ganhou novos contornos e instrumentos com as mudanças trazidas pela Lei 14.112/2020 (nova Lei de Falências), sancionada em 24 de dezembro de 2020. Com ela, os processos foram simplificados e as empresas em dificuldades financeiras ganharam mais fôlego para se reerguer, mantendo seu papel na economia e na continuidade da geração de empregos.

 

Trabalhar com foco na prevenção, a fim de evitar consequências sem possibilidade de correção, como a falência, é imprescindível para preservar a vida da empresa. No entanto, para os casos necessários cujo pedido de recuperação é inevitável, a ajuda de profissionais experientes é essencial. A Quist Investimentos é um exemplo de como uma equipe especializada faz toda a diferença nesses momentos. Duek conta, ainda, que mais de 200 empresas foram reestruturadas com ajuda da Quist, com dívidas que, somadas, chegavam a quase R$ 18 bilhões.

 

 Com isso, as chances do planejamento ser aceito pelos credores é muito maior, bem como traçar, com detalhes, o trajeto a ser percorrido até que o negócio atinja maturidade suficiente para alçar voos maiores novamente. Duek afirma que “em um cenário de crise sem precedentes gerado pela pandemia, é preciso trazer à tona a importância deste tema, já que muitas organizações agonizam e não sabem por onde começar a buscar soluções”. Falar sobre recuperação judicial é um combate à desinformação, em um momento cuja tendência de crescimento da utilização dessa ferramenta é consideravelmente grande. Esse é um caminho que pode salvar do pequeno ao grande negócio.

 

 

Quist investimentos


Conheça as novidades e os cuidados no treinamento para trabalho em altura

Análise do conteúdo programático e da proficiência do instrutor é fundamental

 

Treinamentos para trabalho em altura requerem atenção às disposições das Normas Regulamentadoras (NRs) 1, 18 e 35. José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), e Gianfranco Pampalon, consultor técnico da entidade, recomendam às construtoras uma série de cuidados com esses treinamentos obrigatórios e informam duas novidades. 

De acordo com a NR 35, o trabalhador autorizado a realizar trabalho em altura é aquele submetido e aprovado num curso de capacitação e que tenha sido considerado apto pelo médico do trabalho para tanto. 

Bassili e Pampalon explicam que, segundo a NR 1, cabe ao empregador informar ao trabalhador os riscos do trabalho em altura e as medidas para eliminá-los ou reduzi-los. Uma dessas medidas naturalmente é capacitar o funcionário. 

A NR 35 detalha: cabe ao empregador a capacitação, proporcionando um treinamento teórico e prático com carga horária mínima de 8 horas. A parte prática precisa ser presencial. A construtora deve verificar se o conteúdo programático abrange itens como análise de risco, condições impeditivas para trabalho em altura, utilização de Equipamentos de Proteção adequados, informações sobre acidentes típicos e condutas em situação de emergência. 

A norma estabelece que o treinamento seja ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto. Bassili e Pampalon recomendam que a construtora cheque os conhecimentos teóricos e práticos desse profissional, sua formação, quantas horas de treinamentos já ministrou e quanto tempo trabalhou na indústria da construção.

 

As novidades 

Os especialistas informam sobre duas novidades em relação aos treinamentos, que surgiram na nova redação da NR 1, a vigorar em 2 de agosto. 

A primeira é que o certificado de conclusão do curso agora precisa incluir a assinatura do trabalhador. O certificado deve continuar contendo o conteúdo programático, a data e local da realização do treinamento e seu responsável técnico, sempre um profissional qualificado – técnico ou engenheiro de segurança. Uma cópia do certificado obrigatoriamente fica com o trabalhador e o treinamento periódico continua sendo a cada dois anos. 

A outra novidade, segundo a NR 1, é que passou de 90 para 180 dias de afastamento do trabalhador, o prazo para que seja necessária a realização do treinamento eventual para trabalho em altura, sem carga horária mínima. 

Bassili e Pampalon recomendam cuidado com treinamentos, pois há profissionais que simplesmente entregam o certificado sem atender a carga horária mínima e o conteúdo programático. Daí a importância de avaliar a idoneidade da empresa que ministra o treinamento e a proficiência do profissional que vai ministrá-lo.

 



Seconci-SP

Informações: relacoesempresariais@seconci-sp.org.br ou (11) 3664-5844.


Jornada da Educação reúne especialistas renomados em lives gratuitas para debater o contexto atual com famílias e educadores

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação, as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação) realizam uma série de bate-papos diários sobre a educação de hoje e do futuro

 

A participação das famílias na educação de crianças e adolescentes nunca esteve tão presente, assim como a relação família-escola. O contexto atual intensificou a necessidade de novas ferramentas e adaptações para manter a motivação de alunos e professores.

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação (28 de abril), as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação), em parceria com a Mira Comunicação, realizam a Jornada da Educação – uma série de bate-papos diários com especialistas convidados de empresas referências no ensino, como Camino Education, Red Balloon, Programa Semente, Escola Vereda, Mangahigh, BEĨ Educação, Somos Educação – área de Literatura e a ONG LAR. O evento online contará ainda com a participação da professora Débora Garofalo, Top 10 no Global Teacher Prize 2019, considerado o Nobel de Educação.

A proposta é debater sobre os aprendizados e o futuro da educação em tempos de resiliência, abertura para o novo e resgate de valores fundamentais para manter alunos aprendendo, professores motivados e famílias engajadas.

As lives irão acontecer de 26 a 30 de abril, às 11h e 16h, e podem ser acompanhadas pelo endereço: www.soseducacao.com.br/jornadadaeducacao ou também pelo Canal da SOS Educação no Youtube ou pelo Facebook.

Confira a grade completa:

26/04 – Segunda-feira

11h – Como ensinar e aprender matemática com o apoio da tecnologia e da gamificação
George Balbino - Mangahigh

16h - Família e Escola: como a boa relação pode melhorar a aprendizagem dos estudantes
Isabela Munis - Escola Vereda

 

27/04 – Terça-feira

16h - Como manter a afetividade e o engajamento no ensino
Ruymara Almeida - Red Balloon

 

28/04 – Quarta-feira

11h – Educação e tecnologia: perspectivas e aprendizados
Fernando Shayer, CLOE

16h - O papel da aprendizagem ativa no ensino híbrido
Letícia Lyle, Camino School

 

29/04 – Quinta-feira

11h – Como ressignificar a Educação em tempos de pandemia
Débora Garofalo, considerada uma entre as 10 melhores Professoras do mundo pelo Global Teacher Prize 2019, Nobel de Educação

16h – Educação no Terceiro Setor
Fernanda Lancellotti, ONG LAR

 

30/04 – Sexta-feira

11h – Coletivo Leitor: como estimular o hábito de leitura desde a infância
Carolina Tresolavy - SOMOS Educação (Literatura)

16h – O futuro da Educação num mundo pós-pandemia
Daniel Parente, BEĨ
Educação

 

Sobre o SOS Educação - Taís e Roberta Bento são fundadoras do SOS Educação (site de educação do portal Estadão), palestrantes e responsáveis pela coluna Escola da revista Pais&Filhos. Também são membros do Conselho Acadêmico de Educação da Universidade Simon Fraser (Canadá) e autoras do livro “Socorro, meu filho não estuda!”.


Sobre a Mira Comunicação – Há seis anos no mercado, a Mira Comunicação (www.miracomunica.com.br)  é uma agência de comunicação corporativa com grande atuação no segmento educacional.  Liderada pelos jornalistas Diego Ramalho e Juliana Miranda, a Mira atende marcas como Sistema Anglo de Ensino, Anglo Vestibulares, Red House International School, Vereda Educação, Camino Education, Mangahigh, entre outros.

Planejamento de carreira é fundamental para o sucesso desde cedo

Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, jovens precisam se adiantar para fazer a escolha de uma carreira e apressar a escolha de uma vida inteira. Ainda assim, é fundamental se preparar com antecedência para evitar o planejamento tardio e, consequentemente, desgastes por conta da escolha. Devido às mudanças rápidas que estamos acompanhando, a demanda do mercado para profissionais altamente qualificados tem ficado ainda maior e é nesse momento que o planejamento de carreira deve ser adotado pensando em resultados.

O planejamento de carreira não trata somente da profissão escolhida e do mercado em que está inserido. É preciso fazê-lo dentro de um timing ideal, evitando o cedo demais, quando não há experiência ou tarde demais, quando as empresas passam a optar por funcionários mais jovens. Com isso em mente, uma boa opção é ter a ajuda de um mentor ou profissional da área, que pode colaborar com boas ideias durante a elaboração.

Uma das coisas mais importantes dentro desse planejamento é a associação dos objetivos profissionais com os objetivos pessoais, que podem ser completamente diferentes. A partir dessas decisões é necessário ter um plano de ação, que é criado com base em metas simples de pequeno, médio e longo prazos.

Muitos especialistas dão dicas para criar um plano de carreira eficiente, mas no geral, o primeiro passo é conhecer todas as opções e caminhos que determinada profissão pode oferecer, independentemente do setor. A Odontologia, por exemplo, pode oferecer diversas possibilidades, como um consultório próprio, serviço público, acadêmico, franquias, indústrias, entre outras. Isso também ocorre na área do Direito e até mesmo da Hotelaria.

Com base nesse conhecimento, confira algumas dicas para elaborar o Planejamento de Carreira:

  1. Pense em conversar com profissionais que já atuam nas áreas em que você gostaria de cursar;
  2. Pesquise sobre as vantagens e desvantagens dessas profissões, pois os profissionais sempre serão favoráveis às carreiras que escolheram;
  3. Procure entender se você tem de fato as competências para seguir a carreira que deseja;
  4. Separe competência de consciência. Para um plano de carreira dar certo, não basta ter a ideia de que é a melhor profissão, é necessário ter as competências solicitadas para atuar;
  5. Não pense que é simples. Sorte é a junção de preparo com a oportunidade. Dimensione o tempo que você precisa para alcançar o sucesso desejado;
  6. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior a chance de sucesso, especialmente quando se trata de pessoas que entendem do assunto, como mentores da área.

Dentro do processo de desenvolvimento pessoal e a busca pela carreira, também há muitos agentes que são responsáveis, além do indivíduo que vai escolher a profissão. Entre eles estão a família e a escola, que são encarregados de auxiliar o jovem em suas escolhas.

Em primeiro lugar, a família tem o papel de incentivar e procurar oferecer o suporte necessário para que o jovem alcance a posição almejada nesse planejamento. Também é importante evitar comentários que possam prejudicar a desenvoltura, pois normalmente não há conhecimento técnico ou mercadológico.

Por outro lado, a escola tem uma função que vai além de formar o estudante, mas sim um cidadão e também profissional. Nesse quesito, ela pode oferecer ajuda de diversas formas, como parcerias com instituições e universidades que podem apresentar um universo de possibilidades para esses alunos e aguçar o interesse deles em uma área específica. A ideia do planejamento de carreira deve ter início nesse momento.

Algo que também deve ser levado em consideração atualmente é como a tecnologia pode ser um ponto de virada e qual será o papel dela nesses planos, visto que hoje, por conta da evolução tecnológica, existem profissões que não existiam um ano atrás. É possível perceber as mudanças ocorrendo rapidamente e, com isso, os trabalhos também. Por isso, é ideal ter em mente que a atualização e a migração de carreira também podem ser oportunidades. 

Inicialmente, o grande desafio é vencer a imaturidade natural da idade e o segundo é, num mundo de oportunidades, escolher a profissão que mais faz esse jovem feliz, algo que seja realmente motivador e não selecionado por questões financeiras ou momentâneas. Com todas essas mudanças, pode parecer uma situação difícil, mas é preciso ter clareza com relação a essas escolhas. Quando se trata de estratégia, planejamento é a base do sucesso. Quem planeja tem mais chances e quem não o faz pode estar despreparado e sem as competências e a consciência, itens necessários para estar envolvido em bons negócios.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

Instagram @sis.consultoria


Poupatempo funciona com horário diferenciado até sexta-feira (30/04)

Durante a Fase de Transição, unidades iniciam os atendimentos às 11h; o encerramento das atividades varia de acordo com cada posto, às 17h ou 19h

 

As 82 unidades do Poupatempo retomaram os atendimentos presenciais ao público. Neste momento, para evitar aglomerações, por conta da pandemia, os serviços oferecidos são aqueles que não podem ser feitos nas plataformas digitais, como emissão de RG, transferência interestadual e a mudança na característica de veículos, por exemplo. Para ser atendido é obrigatório agendamento prévio pelo portal – www.poupatempo.sp.gov.br ou app Poupatempo Digital  

Atualmente, o cidadão tem à disposição mais de 130 tipos de atendimentos digitais que podem ser feitos com a mesma qualidade, agilidade e eficiência do presencial, com a vantagem de ser realizado no conforto de casa, no computador ou na palma da mão, pelo celular, como renovação e a segunda via de CNH, licenciamento e transferência de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho e seguro-desemprego, entre outros. 

Para a reabertura estão sendo adotadas medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante, além da redução na capacidade de atendimento, com a oferta de serviços que necessitem da presença do cidadão para serem concluídos.  

Até a próxima sexta-feira, dia 30 de abril, durante a Fase de Transição do Plano São Paulo, o horário de abertura das unidades será diferenciado: das 11h às 17h ou das 11h às 19h, dependendo de cada unidade.  

Com o objetivo de ajudar aqueles que ainda tem dúvidas sobre como realizar os serviços online, incluindo o agendamento de data e horário, o portal do Poupatempo disponibiliza vídeos tutoriais e cartilhas orientativas, com o passo a passo das principais solicitações.  

Para outras informações, inclusive do horário de funcionamento das unidades, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.br


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