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quinta-feira, 1 de abril de 2021

A tecnologia em benefício da fé: missas on-line levam conforto para enfermos e profissionais da saúde durante pandemia

Com a nova suspensão de celebrações religiosas coletivas, fiéis e a Igreja buscam alternativas para a realização das atividades, como a transmissão on-line de missas, realizada diariamente pela Pró-Saúde nas redes sociais

 

Após um ano de pandemia do novo coronavírus, os brasileiros enfrentam um período de extrema dificuldade na luta contra a doença, com o agravamento da crise sanitária e recordes diários de óbitos. São mais de 300 mil mortos no Brasil em decorrência da Covid-19, que segue devastando as famílias brasileiras diariamente. 

Para conter o avanço da doença é essencial a adoção de medidas de distanciamento social, uso de máscara e lavagem das mãos. A interrupção de eventos coletivas ocasionou o endurecimento de restrições em diversas cidades do País. Em meio às atividades suspensas estão as celebrações religiosas, como missas e cultos. 

Em um momento tão difícil, o acolhimento religioso se faz necessário para muitas pessoas, que buscam renovar a fé e a esperança, além de proporcionar conforto aos que perderam pessoas que amam. Neste contexto, os fiéis e a Igreja buscam alternativas para continuar a prática do Evangelho, fazendo da tecnologia uma importante aliada. 

É o caso da entidade filantrópica Pró-Saúde, uma das maiores no ramo de gestão hospitalar do país, que disponibiliza, diariamente, missas em seu canal do Youtube. Com mais de 50 anos de história, a instituição, que atua amparada por princípios cristãos, conta com membros da Igreja católica em sua diretoria Estatutária, que se revezam para celebrar as missas que são veiculadas todos os dias. 

“Se hoje, por motivos de pandemia, temos que nos distanciar, diariamente a nossa comunidade católica continua a celebrar virtualmente o que nos une, esperando que, pela Paixão e Morte de nosso Senhor, alcancemos também a sua ressurreição e cura para nosso mundo”, ressalta Dom João Bosco Óliver de Faria, arcebispo emérito de Diamantina (MG) e presidente da Pró-Saúde. 

“Neste momento de dificuldade e necessidade de isolamento, as missas on-line não perdem o valor da missa presencial. Elas são essenciais para levar a palavra de Cristo aos nossos irmãos e irmãs”, complementa. 



Quebrando barreiras com as redes sociais 

A disponibilização online das missas é realizada pela entidade desde de abril do ano passado e estão disponíveis gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à internet, no endereço:
https://www.youtube.com/ProSaudeOficial.  

Além das missas, o canal também conta com diversas dicas de saúde e outros conteúdos institucionais que contabilizam mais de 70 mil visualizações.   

“Nossa Pastoral da Saúde não deixou e não deixará de acompanhar os cristãos na fé e espiritualidade diária de cada um. Unimos nossas vozes e orações, quebrando as fronteiras do mundo por meio da grande teia das mídias sociais, que une todos os lares, formando uma só comunidade cristã”, declara Dom Antônio Carlos Altieri, coordenador da Pastoral da Pró-Saúde. 

A Pastoral da Saúde é uma ação evangelizadora que, unida a outros segmentos religiosos, promove a defesa e o cuidado da vida. Desde novembro de 2018, a Pró-Saúde tem institucionalizado a Pastoral nas suas unidades de saúde próprias e de gestão, presentes em várias partes do Brasil, à luz das diretrizes gerais da Pastoral da Saúde da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). 

Ao longo do período de pandemia, a Pastoral da entidade, presente em hospitais gerenciados pela Pró-Saúde, se reinventou para continuar levando o apoio espiritual e mensagens de esperança aos pacientes e colaboradores. 

Além da celebração de missas on-line pela Pró-Saúde, as unidades administradas pela entidade filantrópica promovem ações de entrega de mensagens aos pacientes e colaboradores, veiculação de depoimentos gravados pelos voluntários e usuários, assim como orações na parte externa dos hospitais para evitar proximidade se tornam essenciais para não deixar ninguém sem palavras de conforto e gestos de esperança.


Pagamento por WhatsApp: Seven Tech Group explica as vantagens da nova tecnologia

Cada vez mais presente no mundo dos negócios e na vida do brasileiro, oferecendo diversas possibilidades para facilitar o processo de compra e venda de empresários e clientes, os pagamentos virtuais se tornaram comum no dia a dia das pessoas: a novidade da vez são as transferências e pagamentos pelo WhatsApp. O Banco Central (BC) concedeu, nesta terça-feira, 30, autorizações de funcionamento que permitem a realização de atividades como essas através do aplicativo. A funcionalidade ainda será disponibilizada pela plataforma do WhatsApp.

A empresa Facebook Pagamentos do Brasil foi aprovada como um “iniciador de pagamentos”. Com a implementação, o WhatsApp pode ser facilmente usado para realizar transferências e pagamentos entre seus usuários, sejam pessoas físicas ou empresas. No entanto, o pleito vale apenas para transações que envolvam a Visa e o Mastercard no Brasil. De acordo com o Banco Central, as operações poderão ser feitas a partir da data em que o WhatsApp disponibilizar a funcionalidade ao cliente e a tarifa cobrada pela transação bancária será definida pelo aplicativo.

Diante desse contexto, a Seven Tech Group, referência há 15 anos em soluções tecnológicas de meios eletrônicos de pagamento, explica as vantagens das empresas adotarem esse novo serviço:

Praticidade: uma vez que as pessoas estão hiperconectadas, processo este acelerado devido ao momento pandêmico no mundo, realizar pagamentos e transferência por WhatsApp, aplicativo mais utilizado pelo consumidor brasileiro, colabora ao máximo na hora de decidir onde comprar.

Rapidez: sem filas, sem burocracia, sem demoras. Ao mesmo tempo em que você está conversando ou negociando, poder pagar dentro da mesma janela de conversa sem precisar trocar de app é, de fato, muito fácil, e se iguala à mesma facilidade de enviar uma foto, por exemplo. Tal vantagem deve acelerar a adoção em massa da nova tecnologia.

Segurança: se as mensagens convencionais trocadas pelo WhatsApp já contam com a criptografia como elemento de segurança, as operações envolvendo dinheiro serão ainda mais seguras, haja visto que a codificação tem o papel fundamental de impedir com que outras pessoas, que não as autorizadas, tenham acesso aos dados transferidos por meio do aplicativo. Já o armazenamento avançado de dados tem diversas camadas de proteção para software e equipamentos. Além disso, a proteção com o PIN do Facebook Pay e a biometria dos aparelhos adicionam ainda mais segurança quando você envia dinheiro. O recurso de pagamentos no WhatsApp é oferecido pelo Facebook Pay e processado pela Cielo no Brasil.

“É primordial que empresários, tanto das micros como das médias e grandes empresas, se atentem ao novo serviço disponibilizado. Além de todas as vantagens citadas anteriormente, uma das principais será o maior volume de vendas. Acredito que esse mecanismo veio para ficar, então quem resolver adotá-lo, estará se diferenciando dos demais. Mas vale ressaltar: é importante ficar atento às taxas aplicáveis, pois manter o equilíbrio econômico é essencial”, avalia Monica Sussia, Product Manager da Seven.

De acordo com o WhatsApp, para enviar e receber dinheiro de amigos e familiares, o cliente precisa configurar o Facebook Pay e verificar um cartão de débito emitido por um dos bancos participantes ou um cartão múltiplo com a função débito. O usuário também poderá usar um cartão de crédito das bandeiras participantes para enviar pagamentos para empresas, porém, é necessário ter pelo menos 18 anos de idade para usar o WhatsApp. Ademais, não é possível usar o recurso de pagamentos no WhatsApp Web e WhatsApp para computador.


Aprender com os erros

O maior desastre aéreo do Brasil ocorreu em julho de 2007. O Airbus A-320 da TAM, que vinha de Porto Alegre para São Paulo, derrapou na pista molhada do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, atravessou uma avenida e explodiu contra um prédio de carga e descarga da própria companhia, matando 199 pessoas. Uma tragédia que chocou o Brasil e o mundo.

A tragédia da pandemia da Covid-19, desde março do ano passado, até a última quarta-feira (31/03/2021), matou, segundo dados do consócio de imprensa, mais de 321 mil pessoas em nosso país. Sabe o que isso significa? É como se (considerando a média do período) quatro aviões iguais àquele, caíssem todos os dias, note bem, todos os dias, em algum lugar do Brasil durante 13 meses seguidos. 

O acidente de avião que vai completar 14 anos, serviu de lição para imediatas alterações nos projetos das aeronaves e no aperfeiçoamento da qualidade das pistas dos aeroportos, conforme relata a imprensa especializada no assunto, o que evitou a repetição dos erros.


Erros

Infelizmente, no caso da pandemia, vem acontecendo o contrário. As autoridades ainda não aprenderam com os erros registrados até agora. Demora na compra e na distribuição das vacinas, falta de oxigênio e outros insumos nos hospitais, negacionismos e falta de um controle centralizado, são  tristes fatos que mostram repetição de erros e ausência de planejamento,  gerando tragédias diárias e incertezas.

É um cenário preocupante para o Brasil e para o mundo. Quem mais sofrem são os trabalhadores que perderam seus empregos, os que continuam sofrendo as consequências das falências diárias, principalmente dos micro, pequenos e médios empresários. E há os que estão empregados ou subempregados, com redução de salário e de renda.

Tenho apoiado as iniciativas que visam reduzir o número de mortos e infectados, a aceleração do ritmo da vacinação e a continuidade do auxílio emergencial com valores decentes que garantam comida na mesa do brasileiro. O objetivo da Fase Emergencial do Plano São Paulo de combate à Covid-19 que estamos vivendo é reduzir o número de vítimas da pandemia e, assim, contribuir para o retorno às fases menos restritivas, abrindo caminho para a retomada da economia e recuperação dos empregos perdidos.

Páscoa

Emergência tem sido uma das palavras mais usadas no Brasil nos últimos meses. Mas ações de emergência não podem se tornar rotina. É preciso reagir, agir e planejar de forma profissional, focando no principal desafio que é preservar a vida.

Desejo que a longa quarentena que os paulistas estão enfrentando sirva, também, de reflexão, de um lado, por parte das autoridades sobre como aprender com os erros e, de outro, pelo brasileiro, sobre como cada um pode colaborar, à sua maneira, para bloquear a transmissão do vírus, cada vez mais mutante.

Estamos nos aproximando da Páscoa, palavra que vem do hebraico “pessah” que significa, segundo o Portal Vatican News, passagem, em alusão à passagem do povo de Israel da escravidão do Egito para a liberdade. Que a Páscoa traga a tão almejada esperança e nos liberte da pandemia!!! 

 


Luiz Carlos Motta - Deputado Federal (PL-SP).


Um ovo, dois ovos, ICMS, PIS, IPI e COFINS

A carga tributária brasileira é uma das maiores do mundo. Representa cerca de 33% de todo o PIB, que é a geração de riqueza de nosso país. Alguns países da Europa até tem uma tributação maior que o Brasil, mas a aplicação destes impostos nestas situações é bem mais notada por seus habitantes. Por aqui, em busca de uma melhor opção para nossa família, gastamos com plano de saúde e educação para nossos filhos, em busca de qualidade. Nos países desenvolvidos, existem boas escolas e bons hospitais. Ou seja, o retorno do imposto pago pelos cidadãos é percebido de forma notória pelos habitantes de seus países.

Mas, falando de Brasil, nesta época do ano, é muito comum a compra de ovos de Páscoa pelas famílias brasileiras. E os preços destes produtos? Alto, muito alto por sinal..., mas pouca gente sabe que quase 40% do valor destes ovos de Páscoa é composto apenas por tributos. Sim, de acordo com o site “Impostômetro”, a carga tributária é de 38,53%. São diversas siglas que compõem esse percentual, como ICMS, PIS, COFINS e IPI, por exemplo. O ICMS representa a circulação de mercadorias. O PIS e o COFINS têm como fato gerador o faturamento. O IPI representa a fase de industrialização. São tributos que são repassados pelos empresários ao consumidor final, que acaba de fato pagando tudo isto.

Como referência ao ovo de Páscoa, cito alguns produtos com menor carga tributária, como itens de cesta básica por exemplo. O arroz e o feijão têm cerca de 15,34% de tributos. Frutas em média 21,78%. Batata e leite têm, respectivamente, 11,22% e 12,55%, uma das menores cargas tributárias entre os alimentos. Existem também itens com tributação mais elevada, de forma mais justa, como cigarros (80,42%), jogos de videogame (72,18%), casacos de pele (81,86%) e cachaça (81,87%), por serem não essenciais à população.

Mas, voltando a falar sobre a Páscoa, uma alternativa aos ovos seriam os bombons, mas estes também têm uma carga tributária excessiva. Estima-se algo em torno de 37%. O chocolate de forma geral tem carga de impostos de 38,60%. Outro produto que é bem procurado nesta época, principalmente pelos católicos, é o bacalhau. Este peixe, se nacional, tem 34,48% de impostos. Se importado, pode representar quase 45% de impostos em seu preço final.

Em um cenário com queda de arrecadação e déficit orçamentário, dificilmente o Governo irá mudar este ambiente tributário. Muitas reformas estão por vir, além de várias iniciativas buscando diminuir a sonegação. Tudo isso acredito ser favorável para que um dia os tributos em nosso país diminuam. Mas enquanto isso não acontece, não resta alternativa senão pesquisar, pesquisar e pesquisar! Olhe bem as opções de compra, compare preços e marcas, buscando a maior economia possível, pois dos tributos, não temos como nos livrar.

 



Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, mestre em Administração, coordenador e professor de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo.


Espionagem de celular: Brasil foi o segundo País com mais vítimas em 2020

Em 2020, mais de 6,5 mil usuários no País foram atacados por stalkerware, segundo novo levantamento da Kaspersky

 

A espionagem de celulares e computadores continua em alta no Brasil. Um novo levantamento da Kaspersky mostrou que os brasileiros estão em segundo lugar no ranking global de vítimas de stalkerware (programas espiões) que, apesar de comercializados legitimamente, estão diretamente associados ao abuso e à violência doméstica. Em 2020, mais de 6,5 mil usuários no País foram vigiados por esses softwares (cerca de 12% do total de ataques no mundo), segundo dados da empresa de cibersegurança. Com isso, o Brasil ficou apenas atrás da Rússia (com mais de 12,3 mil casos).

De acordo com a organização Coalition Against Stalkerware (CAS), esses programas são muito usados, em todo o mundo, como forma de perseguição e ciberviolência entre casais - e as maiores vítimas são as mulheres. A maioria dos usuários afetados não sabem que estão sendo vigiados, e nem mesmo que esse tipo de software existe, o que causa impotência por parte da vítima.

O levantamento da Kaspersky mostra que a violência pelo stalkerware afeta os países independentemente de tamanho, sociedade ou cultura: além de Rússia e Brasil, Estados Unidos, Índia e México também estão no topo da lista com mais internautas afetados (ver abaixo).

Dez países mais afetados do mundo por stalkerware em 2020


 

"Observamos que o número de usuários afetados por stalkerware permaneceu alto e detectamos novas amostras todos os dias. É importante lembrar que, por trás de todos esses números, há a vida real de uma pessoa e, às vezes, um pedido silencioso de ajuda. A nossa pesquisa serve também para alertar sobre o problema e fazer com que as pessoas o entendam melhor. Nosso objetivo é ajudar a acabar com o uso desses programas", comenta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

Em comparação com 2019, o Brasil teve queda de 17% na quantidade de ataques de stalkerware. Segundo os especialistas da Kaspersky, a diminuição dos casos foi uma tendência mundial, e está ligado ao período de isolamento devido à pandemia (com mais pessoas em casa, houve menor necessidade de vigilância pelos perpetradores). Porém, a partir dos meses em que houve o afrouxamento das medidas de restrição em diversos países, os casos foram retomando o ritmo anterior.

Curva de usuários afetados por stalkerware mundialmente

 

Ação contra a violência cibernética

Em 2019, a Kaspersky cofundou, com nove outras organizações, a Coalition Against Stalkerware (CAS), que atualmente possui 30 membros de cinco continentes. A CAS visa melhorar a detecção de stalkerware no setor, o aprendizado mútuo de organizações sem fins lucrativos e empresas, além de conscientizar o público.

Além disso, em novembro de 2020, a Kaspersky lançou a ferramenta anti-stalkerware TinyCheck , para ajudar as organizações sem fins lucrativos a apoiar as vítimas de violência doméstica e proteger a privacidade delas. Sua característica exclusiva é ser capaz de detectar stalkerware e informar os usuários afetados sem que o agressor saiba. A ferramenta tem o suporte da comunidade de segurança de TI, que ajuda a atualizá-la continuamente.


É possível verificar se um dispositivo móvel tem stalkerware instalado observando estes sinais:

• Verifique as permissões nos aplicativos instalados: aplicativos de stalkerware podem estar disfarçados usando um nome falso, com acesso suspeito a mensagens, logs de chamadas, localização e outras atividades pessoais. Por exemplo, um aplicativo chamado "Wi-Fi" que tem acesso a sua geolocalização é um candidato suspeito.

• Exclua os aplicativos que não são mais usados. Se o aplicativo não foi aberto por um mês ou mais, provavelmente seu uso não é mais necessário. Se isso mudar no futuro, basta reinstalá-lo.

• Verifique configurações de "fontes desconhecidas" em dispositivos Android. Se houver "fontes desconhecidas" habilitadas em seu dispositivo, pode ser um sinal de que foi instalado um software indesejado de terceiros.

• Confira seu histórico de navegação. Para baixar stalkerware, o agressor terá de visitar algumas páginas da Web que a vítima não conhece. Por outro lado, poderá não haver nenhum histórico, se o agressor o tiver apagado.

• Tenha uma solução de segurança comprovada, como o Kaspersky Internet Security for Android , que protege o internauta de todos os tipos de ameaças para dispositivos móveis e realiza verificações regulares no dispositivo.


O que fazer antes de remover stalkerware de um dispositivo?

• Não tenha pressa em remover o stalkerware encontrado no dispositivo, pois o agressor poderá perceber. É muito importante considerar que o agressor pode representar um risco à segurança. Em alguns casos, como reação, o comportamento agressivo da pessoa pode aumentar.

• Entre em contato com as autoridades locais e as organizações de atendimento de apoio a vítimas de violência doméstica para obter assistência e um planejamento de segurança. Há uma lista de organizações relevantes em vários países em http://www.stopstalkerware.org.

• Avalie se você deseja preservar provas do stalkerware antes de removê-lo.

• Faça o que você acha que é o mais seguro.

Confira neste link a íntegra do relatório "O Estado do Stalkerware em 2020".

 

 

Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br


Como identificar um mentiroso

 Especialistas do Astrocentro mostram algumas dicas para desvendar mentiras

 

O dia 1 de Abril, é conhecido por ser considerado o Dia da Mentira. Quem nunca mentiu? Todos nós mentimos, seja para algum desconhecido, para um familiar ou para um amigo, algumas vezes para não magoar alguém, ou evitar brigas, isso é super comum e não é crime! Mas fique atento, essa ação não pode prejudicar ou machucar outras pessoas, existem momentos e situações que pedem pela verdade.

Quando nós somos os “prejudicados” pela mentira, ficamos irritados, como se aquilo fosse a pior coisa do mundo, talvez contar uma mentirinha seja mais fácil do que escutar uma.

Por mais que a pessoa esteja acostumada a mentir a muito tempo, ela sempre deixa passar alguma dica ou expressão. Apesar de existirem máquinas, como o polígrafo, para acabar com a alegria dos mentirosos, não é comum achar uma dessas pelas ruas, por isso a psicologia analisou formas mais fáceis de fazer isso, como algumas características que a pessoa apresenta na hora de mentir, sinais que o corpo apresenta, linguagem corporal, expressões faciais. Esses métodos facilitam a descoberta dos mentirosos, apenas observando.

Por exemplo, “A fala é a arma que o mentiroso usa que pode se virar contra ele. A maneira que o mesmo fala apresenta sinais extremamente fáceis de identificar mentiras. Começando quando ele repete a pergunta várias vezes. É a tentativa de ganhar tempo para pensar em uma desculpa. Quando reproduz, várias vezes, na mesma frase algo que afirmou ou negou, também é um sinal.”, conta Brendan Orin, especialista do Astrocentro.

O nosso corpo reage de forma super rápido em momentos de surpresa, pois é algo que você não estava esperando, assim, quando a pessoa é pega em uma mentira, essa tende a reagir de uma  forma surpresa, uma reação mais demorada, isso se torna uma tentativa de procurar argumentos para reagir.

A mentira nunca é a melhor opção. No fim das contas, a dor causada por uma verdade é sempre menor do que a quebra de um contrato tácito que chamamos confiança. Mesmo coisas pequenas e tidas como inocentes, como ensinar crianças a acreditarem que Papai Noel existe, gera uma quebra de paradigma quando a verdade aparece, uma decepção, a quebra desse "contrato". Essa relação de confiança é importante para o desenvolvimento da nossa personalidade, então pequenas "mentiras" que aliviam a vida e ocultam as dificuldades para a percepção infantil acabam ajudando a enfrentar as futuras frustrações.

Espiritualmente falando é bom manter-se sempre ao lado da verdade, falar menos e ouvir mais. Nossas vozes são sagradas, assim como as palavras que proferimos, e se não tem validade no mundo físico, por que teriam no mundo espiritual? Portanto, sempre que possível, fale a verdade, por mais difícil que isso possa ser.

Ficou curioso para saber mais sinais? Os especialistas do Astrocentro mostraram algumas dicas para identificar uma mentira. Confira!


-Microexpressões: Quando uma pessoa quer sorrir, mas por algum motivo está brava, um pouco antes de abrir um sorriso, essa pode ficar com um olhar de raiva. Esse é um simples exemplo de quando tentamos camuflar um sentimento, deixamos pequenas expressões nos entregarem.


- Tom de voz: Muitas das vezes quando estamos mentindo nosso tom de voz acaba se alterando um pouco. Se você já conhece a pessoa, fica mais fácil de decifrar essa mudança, se não conhece, o ideal é começar a conversa com perguntas mais tranquilas, como quantos anos ela tem, onde mora, e depois você conseguiria sentir a diferença também.


- Movimento de cabeça: Se a pessoa fala que estava em casa na semana anterior, mas faz pequenos gestos de negação com a cabeça, por exemplo, isso pode significar que ela está mentindo.


- O olhar: Se a pessoa foca demais para cima e para a direita, pode estar inventando alguma história.


-Coçar o nariz ou a boca: Esta ação dificulta a visão do rosto inteiro e indica mentira, principalmente se a mão fica constantemente na cara.


- Excesso de honestidade: A pessoa que mente pode dar muito valor à sua honestidade dizendo frases como: “Para ser sincera” ou “para falar a verdade”.


-Questione: Sempre faça perguntas inesperadas e repentinas.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

Dia da mentira: Mentir pode ser uma doença e acomete muitas crianças

O cientista Fabiano de Abreu publica seu estudo no Centro de Pesquisas e Análises Heráclito onde detalha sobre a doença denominada mitomaníaco 

 

Neste dia em que se celebra a mentira, 1 de Abril, vamos conhecer em que consiste o conceito que muitas vezes esconde processos mais obscuros. O PhD neurocientista Fabiano de Abreu tem vindo a desenvolver estudos sobre a temática principalmente quando a mentira é usada pelas crianças  e atinge níveis de compulsão: a mitomania.  

Segundo o neurocientista e psicanalista, "O ato de mentir é por antemão uma defesa criada pelo nosso cérebro para evitar sofrer algum tipo de dor, seja simbólica ou real. Mentir pode ser parte da estratégia para a nossa sobrevivência, mas também pode ser simplesmente o gosto pela mentira, pela sensação de prazer e recompensa desencadeada.".

Muitas vezes não temos consciência de que estes processos têm raízes biológicas e nem sempre temos total controle sobre eles.

"Mentir é uma ação desenvolvida com o processo evolutivo cerebral do ser humano, deixando evidente que além da realidade em que vivemos, existe um mundo inacessível em todos nós. Este é utilizado quando existe uma necessidade de alcançar algum objetivo, como se ativado o modo de sobrevivência quando a região primitiva é acionada com medo de sentir as punições e/ou enfrentar as consequências das ações realizadas.", esclareceu o também neuropsicólogo.

No entanto, devemos ter em atenção quando limites são ultrapassados e quando uma mentira não é meramente uma simples mentira.  Quando o ato de mentir se torna compulsivo tem que se admitir que existe um problema. A mitomania é considerada uma patologia. As principais causas da mentira patológica são decorrentes de traços da personalidade, problemas nas relações familiares e experiências estressantes ou traumáticas.

" O ato de mentir demasiadamente faz com que forcemos o nosso cérebro a trabalhar de maneira inadequada, criando um ciclo vicioso devido a sensação de recompensa liberada pelo neurotransmissor dopamina.

Essa compulsividade altera significadamente a forma de nosso cérebro trabalhar.", Refere Abreu.

Quando isto ocorre em crianças temos que ter em conta as alterações que podem ocorrer e em como elas podem prejudicar toda a sua formação.

"Quando a mentira chega num ponto onde a criança não consegue mais dizer a verdade e posteriormente, torna-se um adulto estrategista e frio, desencadeando desde cedo ansiedade, depressão e negatividade perante a própria vida. Tal acontece, pois, as sinapses são alteradas na região do córtex pré-frontal, criando essas anormalidades, precisando ser tratadas.", explica o neurocientista, "Em caso de mentira e a percepção dela, os pais deverão conversar com as crianças, mostrando que tal ato não deve ser repetido, sem criar algum tipo de receio traumático. Quando identificada uma situação crônica é necessária uma intervenção terapêutica.", concluí.

 

 


Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista com Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia pela universidade EBWU nos Estados Unidos e na Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris. Ainda na área da neurociência, pós-graduação na Universidade Faveni do Brasil em neurociência da aprendizagem, cognitiva e neurolinguística e Especialização em propriedade elétricas dos neurônios e regiões cerebrais na Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal, Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, membro da Unesco e Neuropsicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. Especialização em Nutrição Clínica e Riscos Psicossociais pela TrainingHouse de Portugal e Filosofia na Universidade de Madrid e Carlos III na Espanha. Integrante da SPN - Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS - Federation of European Neuroscience Societies - PT30079 e membro da Mensa, sociedade de pessoas de alto QI com sede na Inglaterra.

 

No Dia da Mentira, especialista alerta: divulgar notícia falsa é crime

Conteúdo mentiroso que circula na internet deixou de ser inofensivo como as pegadinhas de 1º de Abril. No Brasil, produzir ou compartilhar fake news tem implicações legais


O mundo é digital. As reuniões são online. Os encontros, virtuais. O trabalho, remoto. No século 21, as mentiras também deixaram de ser analógicas. As pegadinhas antes tradicionais em 1º de abril ganharam uma versão “moderna” com as fake news contadas instantaneamente pela web para milhões de pessoas, todos os dias. O problema é que elas não são inofensivas como as brincadeiras do Dia da Mentira.

Quem faz o alerta é a doutora em Direito Penal pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Mariel Muraro, professora dos cursos de Direito e Criminologia do UNICURITIBA. Especialista em Criminologia Crítica, ela diz que, guardadas as devidas proporções, é possível dizer que as fake news são as mentiras da era digital. “O agravante é que elas têm uma amplitude maior pela facilidade de divulgação por meio das redes sociais e do compartilhamento.”

Atualmente, três em cada quatro brasileiros têm acesso à internet, de acordo com o Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação, um departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) ligado ao Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br). Isso significa que 75% da população está exposta a notícias falsas e aos danos que elas podem causar.

A professora explica que as pessoas acessam e acreditam nas fake news porque a linguagem utilizada nas mensagens é de fácil compreensão, com chavões, ideias “simples” e temas atuais, que estão na pauta do dia. “Além disso, o assunto atinge sentimentos pessoais, como o medo, a ansiedade, a necessidade, o senso de pertencimento a um grupo ou uma explicação singela para aquele tema em pauta.”

É justamente por inspirar “medo, desgosto ou surpresa”, ao passo que as notícias verdadeiras causam sentimentos como "expectativa, tristeza, alegria ou confiança", que as fake news se espalham tão rapidamente. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, as notícias falsas se espalham 70% mais rapidamente do que as verdadeiras: enquanto cada postagem verdadeira atinge, em média, mil pessoas, as falsas ganham popularidade rapidamente, podendo chegar a 100 mil pessoas de forma veloz pela internet.

 

O que diz a legislação brasileira

Com atuação nas áreas de Direito Penal, Direito Processual Penal, Execução Penal e Criminologia, Mariel Muraro esclarece que ainda não existe uma lei vigente no país para disciplinar o uso e disseminação das fake news. “O que temos é o Projeto de Lei nº 2.630/2020, do senador Alessandro Vieira (CIDADANIA/SE), já aprovado pelo Senado e agora em tramitação na Câmara de Deputados. O projeto trata de temas como a liberdade, a responsabilidade e a transparência na internet, com o objetivo de combater o crescimento das notícias falsas”, explica.

Isso não quer dizer que a produção e compartilhamento de informações inverídicas não sejam punidos. A professora do UNICURITIBA informa que, dependendo do conteúdo, pode haver responsabilização pelas leis já vigentes no Brasil, seja de natureza cível, penal, eleitoral ou administrativa.

“Se for difamação ou calúnia, quem divulgou a mensagem inicialmente, bem como os demais que a compartilharam, podem responder civil e penalmente, obtendo condenações como reparação de danos ou até mesmo penas restritivas de direito, como pagamento de cestas básicas ou prestações de serviços à comunidade.”

No caso de fake news com conteúdo racista, continua a especialista em Criminologia Crítica, pode haver responsabilização civil e penal, chegando às penas privativas de liberdade. “Há uma infinidade de dispositivos para eventual enquadramento na apuração das fake news, mas depende essencialmente do conteúdo da notícia falsa que foi divulgada.”

“O Brasil já teve inúmeros casos de condenação, incluindo youtubers famosos, políticos e cidadãos comuns. Normalmente, essas condenações são de cunho cível, determinando o pagamento de indenizações e retirada do conteúdo do ar”, lembra Mariel.


Educação e fiscalização

Mestre em Direito, a professora do UNICURITIBA lembra que não é fácil conter o avanço das fake news. “A solução está na educação para lidar com o mundo da internet, além de mecanismos tecnológicos de combate às notícias falsas, exigindo dos próprios provedores de internet que façam esse controle, fiscalizem e retirem do ar as fake news, assim que identificadas.”

Uma iniciativa positiva tem sido a criação de grupos e páginas na web para denúncias e consultas. No Brasil, a Agência Lupa – que também administra a plataforma Fake ou News em parceria com o Canal Futura e apoio da Google – foi a primeira organização especializada na checagem e combate de notícias falsas.

No ano passado, uma parceria entre o TRE-PR, o Instituto Mais Cidadania e o UNICURITIBA resultou no lançamento do aplicativo “Fake ou News: Eleições”. Disponível em IOS e Android, o app ajuda os brasileiros a entender o processo eleitoral e a reconhecer informações erradas.

Para não cair na armadilha das falsas informações, a professora Mariel Muraro diz que o primeiro passo é buscar canais confiáveis de notícias e não acreditar em tudo o que lê nas redes sociais. “Antes de compartilhar qualquer informação é importante pesquisar na própria internet e confirmar a veracidade do conteúdo. Só depois encaminhar a outras pessoas de forma segura”, orienta. Ao identificar um assunto falso, a recomendação é avisar imediatamente ao remetente para que ele suspenda o compartilhamento.

 

Imagens: Pixabay/ divulgação


O linguarudo

Qualquer semelhança... Era uma vez, um homem chamado Cyberpeto, que criava bonecos em seu computador. Solitário, sonhava em ter um filho.


Certo dia, criou uma criança virtual. Ao terminar, pensou: “Será que a inteligência artificial transformará este rapazinho virtual em uma criança real …”.

De repente, um pequeno de carne e osso surge em meio às imagens editadas. Cyberpeto não acredita, grita de alegria: “Seja bem-vindo, Fakenóquio”.

Então ajuda-o a vestir-se, e dá-lhe o primeiro presente: um celular. Para aprender a ler e escrever, Fakenóquio entra na escola, para onde segue sempre feliz. Cyberpeto avisava constantemente: “Assim que a aula terminar, venha para casa”.

 

Ao longo do tempo, Fakenóquio descobre novas ferramentas no celular, ficando muito tempo on-line. Os estudos e a frequência às aulas foram perdendo valor; para ele o aparelho é a principal fonte de informação.

 

Estava maravilhado com o mundo que tinha em suas mãos. Imaginava como Cyberpeto ficaria exultante quando soubesse de seu conhecimento adquirido.

Fakenóquio também foi fazendo diversas amizades. Não demorou para ele conhecer as mídias sociais e os contatos com várias pessoas.

 

Ingênuo, dava crédito a tudo o que caia em seu celular. Logo, começou a divulgar as informações recebidas para outros. Estava convicto de que poderia ajudar.

 

Certa tarde, retornando para casa, encontra uma horta com verduras e legumes plantados. Naquele momento, o agricultor Java estava usando fertilizante para produzir alimento a sua família e para comercializar com a vizinhança.

Fakenóquio o contesta com as informações de celular. Diz a Java que adubo é tóxico e que os alimentos farão mal às pessoas, aos animais e degradarão o solo.

 

A cada fake news que transmitia para Java, sua língua crescia. Na rua todos caçoavam dele. Triste, correu para casa aterrorizado: a língua não mais cabia em sua boca.

 

As consequências das informações distorcidas de Fakenoquio foram drásticas. Java parou de fertilizar a horta. As plantas colhidas vinham menores, doentes e produziam pouco. Ele não tinha alimento para sua família e tampouco para vender. Assim, a população teve que procurar em outras cidades.

 

Cyberpeto buscava entender a raiz do problema. Nos dados da programação do filho encontrou um que relacionava fake news ao crescimento da língua. E o reprogramou.

 

Embora soubesse das consequências das informações falsas, Fakenóquio continuou a dar crédito ao que chegava a seu celular e a repassar. Sustentava que a agricultura era responsável pelo desmatamento de florestas e causava poluição, por exemplo. Sua língua cresceu ao ponto de nem mais conseguir andar.

 

Cyberpeto, a essa altura, descobre que ele não está frequentando a escola, limita o uso do celular e exige que comece a ler livros. Pouco a pouco, Fakenoquio encontra o conhecimento. Confirma que fertilizantes não são tóxicos e o uso é importante para produzir mais e alimentos de ótima qualidade nutricional, além de ter papel relevante para evitar a devastação.

 

Ele procura Java e explica corretamente a importância dos adubos para a produção de verduras e legumes. Com o passar dos dias, sua língua volta ao normal.  

 

Fica aqui uma reflexão da Nutrientes para a Vida, iniciativa que tem a missão de informar, com dados científicos, a verdadeira função dos fertilizantes na vida da planta e das pessoas.

 

Desta forma, os Fakenóquios que encontramos distribuindo fake news irão desaparecer para dar lugar à verdade.

 

 



Valter Casarin - engenheiro agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)


1º de abril - o circuito da mentira no cérebro

Dia 01 de abril, é considerado o famoso DIA DA MENTIRA. Mas, o que de fato acontece no cérebro humano quando para que as pessoas contem mentiras? Segundo o neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes do Hospital das Clínicas de SP, existe um circuito cerebral responsável por esta ação que é capaz de criar um fato e ao mesmo tempo ter a noção do perigo dessa inverdade. E como o nosso senso crítico nos permite criar sem perder o juízo?

São os lobos frontais são os grandes responsáveis pela manipulação dos pensamentos, que representam uma importante aquisição neurobiológica da espécie humana. "É nesta região onde a decisão de omitir um fato, criar uma história ou mentir, acontece. Bem perto dali, o nosso senso crítico, famoso juízo ou bom senso também habita, nos mesmos lobos frontais, e nos permitem escutar o nosso bom senso", explica Dr. Fernando.

Claro que existem pessoas que vivem mais no mundo da fantasia e criam tantas mentiras que acabam acreditando nelas. É aí que mora o perigo. "De fato usar o cérebro para aumentar imaginar histórias ajudam a aumentar a criatividade, mas é importante fazer isso com cautela. Brincar de mentir é saudável, só não pode ultrapassar as barreiras e acreditar naquilo que não existe de verdade", completa o neurocirurgião.

 



Dr Fernando Gomes - Corresponde médico da TV CNN Brasil diariamente no Jornal Novo Dia. É também autor de 8 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. http://www.fernandoneuro.com.br / @drfernandoneuro

 

Dia da Mentira - Dez mentiras sobre medicamentos

No Dia da Mentira, a Extrafarma desvenda os mitos mais comuns relacionados aos medicamentos


Existem diversos mitos sobre medicamentos que ouvimos durante a nossas vidas. Muitos acabam, algumas vezes, prejudicando o tratamento ou, até mesmo, nos induzindo a erros quem podem acarretar danos importantes para a saúde. Pensando nisso, a farmacêutica da Extrafarma Ana Emilia Batista desvendou alguns mitos:


Todos os medicamentos fazem mal ao estômago se tomados em jejum.

Mentira! Ingerir medicamentos com o estômago vazio pode até facilitar sua absorção pelo organismo, e em alguns casos essa é a recomendação. Mas é preciso tomar cuidado, pois alguns tipos de medicamento com acidez elevada podem sim irritar o estômago se tomados em jejum. “O ideal é sempre seguir a recomendação de um médico ou farmacêutico, que estão preparados para identificar o horário mais indicado para a ingestão”, diz Thais Pereira, farmacêutica da rede de farmácias Extrafarma.


É seguro tomar medicamentos vencidos se não estiverem com aparência alterada.

Mentira! Mesmo que a cor e cheiro do medicamento estiverem sem alterações, sua ingestão não é indicada se o prazo de validade estiver expirado. Isso porque não há estudos confiáveis que indiquem que os medicamentos mantêm sua eficácia após o prazo recomendado. Em alguns casos, o consumo pode ser até prejudicial para a saúde, provocando reações adversas no organismo.


Não é preciso completar o tratamento se os sintomas desaparecerem.

Mentira! O fim dos sintomas não indica a cura da doença. Em muitos casos, como em tratamentos que exigem antibióticos, a interrupção do tratamento antes do tempo indicado pelo médico pode até tornar as bactérias mais resistentes.


O melhor local para guardar os medicamentos é o banheiro, para que estejam sempre à vista.

Mentira! Por ser um local úmido e muitas vezes abafado, o banheiro não é a opção ideal para manter os medicamentos. Para que não tenham sua composição alterada, os medicamentos devem ser mantidos em local fresco e arejado, longe da luz e de fontes de calor.


Vitamina vencida não perde o efeito.

Mentira! O princípio é o mesmo. Quando o laboratório vende um composto vitamínico, ele assegura que as vitaminas funcionarão como esperado se for consumida conforme a orientação médica e dentro do prazo de validade. Após o vencimento, pode haver alterações na fórmula e perda de efeito.


Colírios podem ser usados até seu vencimento.

Mentira! Muitos colírios não contêm conservantes para evitar problemas de irritação ocular. Desta forma, após aberto, o colírio deve ser utilizado conforme orientação médica e descartado ao final do tratamento, ainda que esteja dentro do prazo de validade.


Medicamentos genéricos são menos eficientes.

Mentira! Todos os medicamentos genéricos devem ter sua equivalência comprovada em laboratório, conforme determina a legislação. Isso significa que os genéricos têm a mesma eficiência que os remédios de referência, que são certificados pela Anvisa.


Injeções são mais eficientes que comprimidos.

Mentira! Na verdade, trata-se de uma informação desatualizada. Algumas décadas atrás, os comprimidos tinham uma biodisponibilidade (porcentual de aproveitamento de uma substância pelo organismo) que variava entre 40 e 60%, enquanto a das injeções era de aproximadamente 80%. Porém, com os diversos avanços da indústria farmacêutica nos últimos anos, a biodisponibilidade dos comprimidos atuais varia entre 90% e 95%.

 


Extrafarma

https://www.extrafarma.com.br/lojas/


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