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quarta-feira, 31 de março de 2021

Por que contratar uma agência de comunicação para o seu negócio?


Mesmo com as mudanças nos meios de comunicação que enfrentamos atualmente, o trabalho da assessoria de imprensa ainda é um mistério para muitas pessoas e empresas. Entre nossas funções visamos construir e solidificar a imagem da marca - seja empresa ou pessoa - , por meio de matérias orgânicas nos diferentes meios de comunicação, como televisão, portais, revistas, jornais impressos e até rádio. Porém, a maneira de consumir notícia mudou e, assim, as redes sociais como Facebook e Instagram roubaram o espaço de muitos veículos na hora de achar um /conteúdo. Com este cenário, o trabalho antigo de assessoria de imprensa vai morrer?

 

Não, na minha opinião não irá morrer, ele irá se transformar - e essa transformação já é perceptível. Para se ter uma ideia, segundo um estudo pela Hoopsuite com a We Are Social, o Brasil está classificado como o segundo país que mais usa a internet, em que, cada pessoa, fica em média nove horas e vinte e nove minutos por dia. Com este cenário, é possível perceber onde as pessoas procuram notícias e consomem informações atualmente.  


Antes, um assessor de imprensa, produzia um release, ou seja, um texto com um título chamativo e disparava para um mailing gigantesco de jornalistas que, por sua vez, publicavam ou marcavam uma entrevista com o porta-voz para uma matéria mais ampla. Porém, muitos veículos de comunicação não existem mais, como a crise da editora Abril que, em 2018, anunciou o fechamento de 10 títulos. O mesmo aconteceu com a editora Escala, ou até mesmo com alguns programas de TV que simplesmente não têm mais audiência. 

 

Por outro lado, Instagram cresce cada dia mais e torna-se perceptível que o público está no online, quer a notícia ali e agora, e dificilmente comprará uma revista para ler sobre emagrecimento, sendo que pode seguir uma influenciadora que mostra sua rotina saudável. Nesse momento, como assessora, me pergunto: qual estratégia seguir para dar visibilidade ao meu cliente? As agências de assessoria de imprensa passaram a oferecer um serviço de PR - Public Relations (Relações Públicas), em que a assessoria de imprensa se tornou apenas um braço. Na hora de vender o serviço, é importante explicar para o cliente que fazemos muito mais que uma aparição na mídia, pois somos os responsáveis pela imagem da marca diante do público externo, potencializando ainda mais os seus valores.

 

A imprensa nunca vai acabar, mas ela encontrará outros meios de chegar até quem consome notícia. E as marcas que desejam aparecer, precisam entender essa transformação e investir em um serviço de comunicação completa, conhecida como comunicação 360°. As agências, além de incluir os clientes na imprensa - independente da plataforma utilizada, também será responsável por alimentar as redes sociais dessa mesma marca, criar vídeos criativos para o Youtube, ou até criar os vídeos-releases, em que um jornalista poderá ter um canal e postar um vídeo pronto de um cliente, falando sobre um determinado assunto. Por que não?

 

O mesmo raciocínio podemos ter com os influenciadores digitais. Eles não são jornalistas, mas são formadores de opinião e contam com um grande público que se influenciam por suas opiniões. As marcas precisam estar lá, é preciso criar laços com esses influenciadores, por meio de parcerias, para dar mais visibilidade. Com este cenário, acredito que fica mais fácil de empreendedores e empresas entenderem a importância de um PR atualmente e não somente grandes empresas poderão investir nesse serviço, como acontecia há alguns anos.

 

Um micro empreendedor, por exemplo, precisa de visibilidade, precisa ser achado nas primeiras páginas do Google, precisa ter um bom posicionamento nas redes sociais, um bom site e, ainda, aparições orgânicas nos principais meios de comunicação. Costumo dizer para os meus clientes que, no momento em que eles saem na imprensa, isso mostra para o seu público-alvo que ele tem experiência, renome, mesmo que este mesmo público não tenha encontrado a notícia, mas no momento em que entre no Instagram da marca e vê que aquele serviço está como referência nos veículos, passará credibilidade, confiança. Por isso essa comunicação precisa estar alinhada.

 

O que seria essa tal comunicação 360°?

 

Para isso, são usadas algumas estratégias como mídias sociais, comunicação interna, branded content, assessoria de imprensa, entre outras. Vou dar um exemplo de como isso se aplica. Vamos supor que você é dono de um escritório de arquitetura, nós procuramos saber qual é sua especialidade, seu potencial, se você abre faturamento, seus lançamentos e o que deseja passar da sua empresa. A partir disso, traçamos um plano de comunicação, em que vamos divulgar alguns press release, textos direcionados para a imprensa com informações relevantes sobre seu trabalho e também podemos marcar encontros de relacionamentos com jornalistas - sempre de forma estratégica para alcançarmos aquela pessoa que se interessa pelo assunto. Sempre prezar por qualidade e não quantidade.

 

Quando começamos a divulgar seu nome e o da sua empresa podem começar a surgir as solicitações de entrevista, tudo de forma orgânica. Temos que saber qual é o seu intuito com o trabalho de assessoria de mídia, se você for um artista plástico e não abre faturamento, é mais vantajoso sair em veículos trade, como Arte1, em que seu público-alvo está mais presente do que no Valor Econômico, por exemplo. Muitas vezes, sair em 100 blogs sobre diversos assuntos, não traz o mesmo retorno de sair em apenas um portal que abranja seu público de interesse.

 

Depois de alinhar tudo isso, a agência precisará traçar um cronograma de pautas para o blog da empresa, além de pensar em estratégias de posts nas redes sociais para maior visibilidade e posicionamento. Se você gosta de falar em vídeo, criar um canal no Youtube ou vídeos para o Instagram, também é bem importante nos tempos atuais. Temos que pensar que as pessoas estão quase todo tempo no online, conectadas e, se o negócio que não estiver nesse meio, não sobreviverá. Tudo isso forma o plano de comunicação.

 

Portanto, é perceptível a importância da atualização e seguir essas tendências. O mercado de comunicação tem sofrido sim por uma transformação, mas tudo é adaptável e precisamos ficar de olho no que as pessoas estão consumindo. Isso vale para qualquer negócio. Consideramos um trabalho de formiguinha que, assim como no formigueiro, na agência o trabalho é planejado, com o desenvolvimento da comunicação corporativa focando todos os níveis: relacionamento com o jornalista/influenciador ou público-final, por meio da divulgação de conteúdo relevante que aperfeiçoam e destacam o trabalho do cliente.

 



Beatriz Destefani Augusto - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas


Itens que podem fazer a diferença na compra de um imóvel

Comprar um imóvel é uma das conquistas mais importantes para os brasileiros, que geralmente se concretiza após um longo período de planejamento e economias.

São diversos os fatores que são levados em consideração no momento da escolha, pois a aquisição é de longo prazo, e irá “afetar” diretamente a qualidade de vida/ modo de vida da família/comprador: localização, metragem, áreas de lazer, entre outros.

De acordo com João Leonardo Castro, diretor de Desenvolvimento e Gestão de Produtos da incorporadora SKR, o primeiro ponto importante a se definir é, qual a função do imóvel?

“É preciso entender quais são os desejos de vida e necessidades do futuro morador para superar suas expectativas e entregar o imóvel ideal. Cada projeto tem seu perfil de público (solteiro, casado, com filhos, com pet, etc.) , mas todos têm em comum o desejo pela privacidade, segurança, mobilidade, qualidade de vida e bem-estar”, ressalta.

Segundo João, a etapa entre a procura pelo imóvel ideal até a sua compra não ocorre sem um planejamento financeiro.

“O planejamento financeiro é fundamental para ter sucesso na obtenção do imóvel que realmente está sendo buscado, tanto na hora da aquisição até o momento da quitação da unidade, uma vez que os financiamentos estão bem longos, chegando a durar até 30 anos”, diz ele.

De acordo com João, a localização do imóvel é um dos grandes influenciadores no fator Valor x Venda x Compra.

“O preço do imóvel varia muito de acordo com a região escolhida e são diversos os fatores que influenciam na sua valorização,  como a mobilidade/ facilidade de ir e vir das pessoas, proximidade com principais modais de transporte, ciclovias, avenidas, comércio, escolas, hospitais, shoppings, parques. Por isso, em bairros mais centrais, onde se encontram todos esses diferenciais,  os valores costumam ser mais altos do que em locais mais periféricos”, afirma João.

Condomínio horizontal ou vertical? Casa de rua ou apartamento? Isso entra também dentro dos planos que envolvem o estilo de morar do comprador.

“Os condomínios hoje proporcionam segurança e qualidade de vida sem perder a conexão com o entorno. As áreas comuns se tornam cada vez mais completas, equipadas e bem resolvidas e isso, num mundo pós-pandemia, será essencial, pois os moradores terão tudo que precisam sem precisar sair de casa”.


Apartamento ou Studio?

Depende do perfil do publico! “Os apartamentos Studio e de um dormitório têm serviços que estimulam a vivência nas áreas comuns, que, consequentemente, acabam se tornando extensão de suas unidades compactas. Já os apartamentos com metragens maiores têm como foco a família e disponibilizam áreas de lazer mais voltadas para crianças, adolescentes e adultos”, destaca o diretor.

Na visão de João Leonardo, os condomínios verticais estão renascendo, tendo como base a tecnologia. “Hoje um prédio é um hub de serviços de moradia, oferecendo comodidade, estrutura, facilidade e um novo estilo de vida para as pessoas”, aponta.

O cardápio de serviços vai muito além do que a presença de uma simples portaria. “Por exemplo, o morador da SKR tem através do aplicativo Compass, a gestão inteligente dentro do condomínio, incluindo o controle de entrada e saída de visitantes, chegada e armazenamento de encomendas, agendamento de manutenção, limpeza até a locação de bicicletas, patinetes, entre outros”.


Avaliar a hora da visita

No entanto, o diretor avalia que alguns aspectos importantes são intangíveis, nem sempre qualificados de imediato pelo cliente. “Na hora da visita ao imóvel ou ao decorado, a SKR procura exceder as especificações do projeto, oferecendo maior flexibilidade da planta, ampliação da sala, dos dormitórios, integração dos espaços e a presença cada vez maior da tecnologia”. João Leonardo destaca o papel importante do arquiteto nesse sentido. “É ele quem consegue traduzir esses aspectos nos ambientes, que acabam se materializando lá na frente”. Ele traz como exemplo o sistema de carregamento de bateria para carros elétricos instalados nas garagens dos condomínios da SKR.  “O carro elétrico ainda não é uma realidade no Brasil. Mas no futuro, quando eles passarem a tomar as ruas, nós já teremos essa estrutura pronta para oferecer aos nossos moradores. Isso representa ainda mais valor para aquela unidade no futuro”.



 

SKR Arquitetura Viva

O desafio de regular leitos do SUS na pandemia

A regulação de leitos na rede pública de saúde brasileira vem ganhando destaque no noticiário à medida em que aumenta a pressão por vagas de enfermaria e UTI (Sistema Único de Saúde) no momento mais crítico da pandemia de COVID-19.

O estresse dos médicos que atuam por trás das telas de computadores também é muito grande, pois eles igualmente atuam na linha de frente, buscando viabilizar o recurso assistencial mais adequado aos doentes e contribuindo para salvar inúmeras vidas. A tecnologia apoia os profissionais, proporcionando mais agilidade e inteligência no suporte e tomada de decisão em relação à distribuição de recursos disponíveis para a assistência à população. 

Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a demanda de transferências para casos de infecção pelo novo coronavírus registradas na Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde) é atualmente o dobro na comparação com a primeira onda da pandemia: cerca de 1,5 mil pedidos por dia, feitos pelos serviços de origem dos pacientes. Desde março do ano passado a central conseguiu viabilizar mais de 180 mil regulações.

Não é papel da regulação criar leitos no sistema, e sim auxiliar na identificação de uma vaga no serviço de saúde mais próximo, conforme o quadro clínico do paciente, e atuar na intermediação dos pedidos. Os médicos reguladores avaliam cada solicitação e verificam o mapa de serviços disponíveis, mantendo contato ininterrupto com os serviços de saúde.

Neste momento, é fundamental reconhecer o avanço dos serviços de regulação ao longo da última década, fortalecidos não somente pela capacitação dos profissionais que neles atuam mas também pelas novas tecnologias que permitem o acompanhamento dos processos e o mapeamento da rede assistencial em tempo real, fatores imprescindíveis para a definição de condutas e melhor tomada de decisão na distribuição dos recursos disponíveis relacionados aos casos de coronavírus.

As melhorias no sistema de regulação também garantem mecanismos de transparência na ordenação dos fluxos de acessos e serviços de saúde, sendo possível acompanhar, por exemplo, a posição dos pacientes em “filas” de atendimentos.

Mas não há mágica: sem leitos disponíveis não há possibilidade de transferência, a não ser nos casos de urgência e emergência em que o recurso de “vaga zero” é acionado, em conformidade com resolução do Conselho Federal de Medicina.

Além dos casos relacionados à COVID-19, a presença da tecnologia no sistema de regulação proporciona mais efetividade na intermediação da marcação de consultas e exames, procedimentos de média e alta complexidade relacionados às outras especialidades.

Para se ter ideia, os números anuais de atendimentos da Cross-SP são expressivos. Somente no estado de São Paulo, o sistema de regulação proporciona a marcação anual de, em média, 10 milhões de consultas médicas, 6,9 milhões de exames, 1 milhão de internações e 700 mil regulações de urgência e emergência. A base de dados é de mais de 28 milhões de pacientes, ou seja, mais da metade da população do Estado.

Iniciativas similares à central paulista também foram adotadas pelos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, onde a Tecnologia da Informação oferece efetivo suporte ao sistema de regulação. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a informatização da central de regulação local permitiu a intermediação de mais de 168,7 mil atendimentos em 2020, ante, 9,4 mil registrados durante todo o ano de 2016, quando a regulação era operada via telefone e fax.

Os recursos tecnológicos nas centrais de regulação já são parte fundamental no cenário atual, trazendo experiências importantes de saúde a quem mais necessita. Fora a celeridade e controle na busca por vagas, a atuação da tecnologia no processo de regulação também representa papel determinante na preservação da vida, especialmente em tempos de pandemia.

 

 

João Paulo Campi - Médico, especialista em gestão em saúde e regulação médica, é diretor-presidente da Duosystem Inteligência e Inovação em Saúde. Foi diretor do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) e diretor da Coordenadoria de Contratos de Gestão dos Serviços de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.


Como criar sua reserva financeira de emergência em um momento de crise

A seguir, você encontra dicas para organizar as suas finanças, poupar dinheiro e investir


Vale a pena começar uma reserva financeira em meio à pandemia de Covid-19? O momento é de conscientização e atitude, inclusive no que diz respeito a dinheiro. Por isso, a Grão, fintech de micro investimentos do Brasil, preparou um pequeno guia para ajudar você a começar agora mesmo a construir sua reserva de emergência. 

São três etapas detalhadas de planejamento, com as melhores sugestões do que fazer em cada uma. Assim, ficará mais fácil você conseguir mudar sua relação com o próprio dinheiro.

Acompanhe as etapas:



Etapa 1: orçamento de guerra

 

Sim, o momento é instável e também ideal para agir de maneira mais incisiva e determinada em relação ao bolso. As táticas usadas no seu orçamento de guerra têm como objetivo reduzir seu custo de vida neste momento, ainda que com alguns sacrifícios.

Para isso, diminua uma despesa fixa. Qual? Comece analisando seu orçamento e escolhendo uma despesa fixa que você pode eliminar totalmente. Não é porque a despesa é fixa, e acontece todo mês, que ela é necessária.

Olhe para todas as despesas e faça a escolha, mesmo sabendo que precisará fazer um sacrifício no dia a dia. Será que você precisa pagar internet, TV por assinatura e celular ao mesmo tempo, por exemplo? Um destes pode sumir, ainda que temporariamente. Talvez você use alguns serviços mensais que podem ser suspensos por algum tempo. Se você tem carro e não vai usá-lo por conta do isolamento, pode conversar com seu corretor e cancelar o seguro por um ou dois meses. De repente você assina alguns aplicativos de celular e que podem ficar de fora das despesas por um tempo.

A ideia é cortar para ajustar seu padrão de vida ao momento e ainda construir sua reserva de emergência.

Desafie-se a acabar com duas despesas variáveis. A ideia, aqui, é a mesma: olhar as despesas variáveis, aqueles gastos que surgem esporadicamente, mas pesam no orçamento. Elimine ou diminua duas dessas despesas.

Organize os gastos variáveis de maneira que você enxergue os maiores primeiro, e depois os que surgem com mais frequência. Focando nelas, você vai conseguir acabar com uma delas e a diferença no orçamento já será significativa. Se não der para eliminá-las, pode diminuir.



Etapa 2: controle financeiro


Para lidar bem com a sua realidade financeira, você precisa saber o que de fato está acontecendo com o seu dinheiro, o que só é possível se você manter seu controle financeiro em dia.

Anote tudo o que você ganha e o que gasta. Veja como você tem administrado o seu salário. Você conhece seu perfil de gastos de verdade? Todo dia a gente manipula o nosso dinheiro ou cartão, comece a reparar nisso e talvez assim fique mais fácil entender porque é tão importante manter o controle financeiro em dia.

Aqui sua missão é realmente registrar tudo que você ganha e gasta, em detalhes e de forma organizada. Para te ajudar nisso, você pode usar o Organizador Financeiro do App Grão ou também a planilha gratuita de controle financeiro.

Renegocie tudo que puder. O momento também requer que você seja o mais sincero possível com todos os seus credores, instituições financeiras, pessoas físicas ou até loja. “Devo e não nego, mas preciso renegociar.” Vá em frente, fale a verdade.

Outra atenção é para compra parcelada. Um dos hábitos mais importantes de quem alcança a paz no bolso é comprar quando tem dinheiro, evitando assim a tentação de parcelar tudo o que se compra, sempre no máximo possível de parcelas. Reveja as suas atitude.

Com menos compras parceladas, seu futuro financeiro fica mais simples e menos comprometido. Ao projetar seus gastos, você vai ver que existe mais folga para guardar e realizar objetivos.



Etapa 3: Guardar dinheiro para a reserva


Depois de baixar seus gastos, cortando despesas e fazendo alguns sacrifícios, você encontrou seu novo padrão de vida. Com o controle, vai cuidar para que as coisas não voltem a ser como antes.


Guarde no dia em que receber seu salário/renda. Nosso especialista em finanças pessoais, Conrado Navarro, criou um bordão que muitos de nossos clientes adoram: “Recebi, Investi”. O dia em que seu salário (ou renda) cai na conta é também o melhor dia para “tirar da sua frente uma parte dele”.

Na prática, é simples: caiu o dinheiro, já guarde imediatamente um pouco aqui no seu porquinho digital. Isso fará com o que diminua o saldo disponível na conta corrente do dia a dia, e a ideia é que você se ajuste para viver com o que ficou lá.

Guarde as economias com as despesas no seu porquinho digital. Aproveite que aqui oferecemos segurança, transparência e o melhor conteúdo de educação financeira do Brasil. Tudo que você conseguir economizar nas despesas reduzidas e a partir do controle financeiro pode virar reserva de paz pensando no hoje (e principalmente amanhã).

E não esqueça: crie sua reserva de emergência na Grão. Você começa com pouco, guarda sempre e alcança seu objetivo de criar sua reserva de emergência. Tudo de forma segura, transparente e com rentabilidade acima da poupança tradicional.

A abertura de conta na Grão é gratuita e simples, você vai fazer tudo pelo celular baixando o App. 

 



Grão


Como criar um programa de diversidade e inclusão para a sua empresa?

Diversidade no recrutamento e seleção é um tema cada vez mais relevante, não é? Por isso, as políticas de R&S que contemplem a diversidade e inclusão são fundamentais para o desenvolvimento da cultura e representatividade dos perfis de colaboradores dentro da organização.

O Brasil é um país diverso em raça, identidade de gêneros, orientação sexual, entre outros fatores, mas ainda precisa avançar quando o assunto é diversidade dentro das empresas. Uma organização só́ consegue entender e engajar esses diferentes públicos e suas particularidades se contar com colaboradores que possam representá-lós da melhor forma.

Então, aqui vão algumas dicas para você implementar na sua empresa e, assim, ter uma equipe mais inclusiva.


  1. Perceba como a diversidade se encaixa na sua empresa

Realize uma pequena auditoria no seu atual processo de contratação para compreender como ele está impactando os níveis de diversidade da empresa. Dessa forma será possível identificar pontos fortes e desafios. A partir de então, trace estratégias para como reforçar as vantagens e trabalhar os desafios. Por exemplo: “aumentar o número de candidatas mulheres em 10% na segunda fase”.


  1. Divulgue a vaga da maneira certa

Tenha atenção para que os títulos dos cargos, a mídia ou expressões dos anúncios não pareçam restringir a vaga apenas a um grupo de pessoas. A linguagem deve ser inclusiva e o anúncio deve manifestar a preocupação em envolver todas as gamas de colaboradores na empresa. O meio pelo qual o processo seletivo será divulgado pode, e muito, contribuir para atrair um público mais diverso.


  1. Faça do R&S um processo humano

Uma opção é a do recrutamento às cegas, na qual informações pessoais como nome, gênero, estado civil, número de filhos, instituição de ensino e outros dados são omitidos. O intuito desta modalidade é de que estas informações não sejam determinantes para a escolha do profissional de RH, tanto nesta fase inicial quanto nas posteriores, quando se tornarem conhecidas. A experiência do candidato acaba se tornando o recurso mais relevante para a seleção.


  1. Adapte o manual de cultura da empresa para alinhar à diversidade

É fundamental que a cultura da empresa esteja sempre presente e muito clara para os candidatos. Ao apresentar aos candidatos uma cultura organizacional bem estabelecida, aquele que for selecionado poderá saber que se identifica com ela, aumentando as chances de ficar mais tempo na empresa e diminuindo o turnover.


  1. Ofereça treinamentos em diversidade para sua equipe atual

Conversas sobre o tema auxiliam a equipe a estar mais receptiva à pluralidade, sabendo aproveitá-la ao máximo e percebendo o benefício de ter perfis diversificados no ambiente de trabalho. A diversidade na empresa deve ser construída desde o processo de recrutamento e seleção até o funcionamento cotidiano da organização, através da cultura institucional, beneficiando a companhia e até mesmo o cliente.

 



Marcelle Souza - formada em Jornalismo e Cinema, ambos pela PUC-RIO. Pós-graduanda em Marketing Estratégico na ESPM. Trabalhou em diferentes áreas da Comunicação Social como: prospecção de eventos, radiojornalismo, mídias sociais e produção de podcasts. Colaboradora voluntária de blogs relacionados à cultura e diversos cursos concluídos: Estrutura Narrativa Cinematográfica, Mulheres no Cinema, Instagram Marketing, Excel, Adobe Photoshop, Premiere e After Effects, Facebook Blueprint e Como Ser um Youtuber.


Descubra quais são os investimentos mais indicados para quem busca opções mais seguras

Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento


A pandemia do novo coronavírus fez com que as pessoas repensassem os gastos e as prioridades. Muitos perceberam que ter uma reserva ou um investimento em um período como esse faz toda diferença e pode evitar grandes dores de cabeça no futuro, como acúmulo de dívidas e desestabilidade financeira. Entre março e julho de 2020, cresceu o número de brasileiros que investiram na Bolsa de Valores. Somente nesse período, mais de 900 mil investidores individuais registraram o CPF na B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo. Outra curiosidade é o aumento do número de mulheres cadastradas, que teve um crescimento de 25,42%, o maior da história.

"Antigamente, por falta de informação, os brasileiros tinham medo de investir, então acabavam sempre guardando o dinheiro na poupança, porém, com a democratização das informações através da internet e profissionais especializados, muita gente está descobrindo que há opções de risco tão baixo quanto o da poupança e com rentabilidade bem maior”, explica Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos.

Por conta das incertezas impostas pelo momento atual, muitas pessoas ficaram em dúvida sobre quais os investimentos mais seguros durante esse período. Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento, confira:


- Título Público Federal

Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar dívidas e atividades do Governo Federal, os títulos públicos podem ser considerados investimentos seguros e com o menor risco do mercado, já que o governo não possui histórico de não pagar as dívidas acumuladas. Há três tipos de tesouro direto: Selic, IPCA e prefixado. O IPCA e prefixado possuem boas chances de rentabilidade, mas é importante ressaltar que os papéis só devem ser resgatados após do vencimento, de modo a não correr o risco de perder o retorno combinado.


- CDBs

CDB é o Certificado de Depósito Bancário e pode ser uma opção viável durante esse período. Ele é um título de investimento feito pelos bancos com o objetivo de conseguir recursos para financiar operações bancárias. O contrato feito entre o cliente e a instituição tem uma taxa de rendimento acordada. Quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro para o banco oferecer a outras pessoas ou empresas. Em troca, você recebe uma remuneração: os chamados juros do investimento. Cada banco tem uma política diferente para captar e emprestar dinheiro, por isso, a rentabilidade líquida do CDB varia conforme a instituição, sendo importante procurar uma instituição financeira para entender melhor como funciona esse processo e evitar ciladas.


 - Debêntures

Embora o nome assuste um pouco, o conceito é bem simples: Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, seu funcionamento lembra o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Só que em vez de financiar o governo, quem compra debêntures empresta dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações no exterior ou fazer qualquer outro grande investimento. Para não ser prejudicado, é importante pesquisar bastante sobre a empresa, sua reputação e solidez no mercado. Algumas até possuem classificações de risco, o que ajuda bastante na hora de investir.


- LCI e LCA

LCI e LCA são, respectivamente, as siglas para Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Elas são títulos de renda fixa emitidos por bancos e cujos recursos captados – o dinheiro de quem investe nos títulos – são usados para financiar atividades do ramo imobiliário e atividades do agronegócio. Como acontece com todo o investimento, em troca desse empréstimo, o investidor recebe pagamento de juros, que são estabelecidos no momento da compra do título. A data de vencimento também é determinada quando o título é comprado. Ao contrário do Certificado do Depósito Bancário (CDB), as LCI e LCA são isentas de cobrança de Imposto de Renda.


- Fundos de Investimento Imobiliários - FII

Fundos de Investimentos Imobiliários são grupos de investidores que aplicam recursos em diferentes tipos de investimentos imobiliários, desde aqueles já prontos como hospitais e centros comerciais ou até mesmo os que ainda estão em desenvolvimento. A ideia é ter retorno pelo arrendamento e exploração do local. Os fundos imobiliários pagam geralmente 0,6% de dividendos mensais, isentos de imposto de renda. Na categoria de investimentos seguros de longo prazo, esse pode ser uma opção bem interessante.

 



Tiago Cespe - possui especialização no mercado financeiro como Agente Autônomo de Investimentos, Ancord, PQO,  CPA-20 e Analista de Financeiro pela FGV.

https://cespeinvestimentos.com.br/

 

Petrobras lança projeto para promover inclusão digital em escolas públicas

Perspectiva é beneficiar mais de 50 mil estudantes em 230 instituições de ensino com a iniciativa “Janelas para o Amanhã


A Petrobras lançou, nesta quarta-feira (31/3), a iniciativa Janelas para o Amanhã - Programa de Inclusão Digital, que prevê a formação em tecnologia da informação para alunos e professores de escolas da rede pública de ensino nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. O projeto também prevê a doação de mais de nove mil computadores para as escolas e tem potencial para ampliar o acesso digital a mais de 50 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio.

Ao longo de dois anos, serão investidos cerca de R$ 2,5 milhões (o valor não engloba os computadores doados) na formação em tecnologia de dois mil e quinhentos alunos e de dois mil professores de escolas públicas em 35 municípios dos três estados. A primeira etapa do projeto, que contemplará escolas de 19 municípios do Rio Janeiro, terá inscrições abertas entre 31 de março e 23 de abril. Escolas de São Paulo e Espírito Santo poderão se candidatar nas etapas seguintes, previstas para o segundo semestre. Até 2022 serão selecionadas 230 escolas.

Os computadores também serão entregues em etapas, até 2022. De forma alinhada ao conceito de economia circular, os desktops e notebooks já foram utilizados na Petrobras e passaram por recondicionamento em perfeitas condições de uso e com vida útil ampliada. Os equipamentos ficarão nas escolas e contarão com suporte técnico por um período de dois anos.

“A construção de um Brasil depende fundamentalmente da educação. Nesse contexto, é fundamental prover o acesso de crianças e adolescentes ao novo mundo cada vez mais digital. Temos a convicção de que é um investimento com elevado retorno social”, avalia Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras.

Relatório da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) indica que, até 2024, a oferta de empregos na área de TIC será de 70 mil ao ano, enquanto a oferta de formados na área será de apenas 46 mil. Dados do Banco Mundial e do IBGE apontam que 25 milhões de jovens brasileiros não estudam nem trabalham e estão desengajados economicamente.

No âmbito do ensino fundamental, a iniciativa Janelas para o Amanhã trabalha na redução das desigualdades na área da educação pública, que ficaram ainda mais evidentes com a pandemia de Covid-19. Estudos acadêmicos revelaram que 42% dos professores brasileiros da rede pública não passaram por nenhum tipo de treinamento na área digital e 21% deles enfrentam dificuldades na utilização de tecnologias em sala de aula. A necessidade de investimento em inclusão digital nas escolas foi identificada também nos diagnósticos feitos pela Petrobras nas comunidades próximas às suas unidades operacionais.

A formação em tecnologia da informação ficará a cargo da Recode, organização da sociedade civil que utiliza a informática como mecanismo de inclusão e empoderamento digital de comunidades vulneráveis. Conheça mais sobre o projeto acessando o edital no site https://petrobr.as/janelas-amanha



SERVIÇO:

Onde: As inscrições das escolas para a seleção do projeto “Janelas para o Amanhã” pode ser feita no site https://petrobr.as/janelas-amanha

Quando: de 31 de março a 23 de abril para escola no estado Rio de Janeiro


Os 8 erros mais comuns ao declarar o Imposto de Renda

Recolhido anualmente pela Receita Federal entre março e abril, o Imposto de Renda tem o objetivo de acompanhar a evolução patrimonial da população. Por mais que seja uma obrigação aplicada à grande maioria dos trabalhadores, todo ano vemos diversas pessoas terem suas declarações retidas, seja por informações incompletas, erros ou até mesmo uma tentativa de driblar as regras no intuito de reduzir o valor a pagar ou aumentar o que deverá ser restituído.

Em 2020, mais de um milhão de declarantes caíram na malha fina. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, a maioria devido à omissão de rendimentos e problemas de dedução. Neste ano, uma grande novidade deve ser levada em consideração e o cuidado redobrado: pessoas que receberam o auxílio emergencial em 2020 também devem declará-lo, uma vez que é considerado como um rendimento tributável.

Caso as inconsistências não sejam corrigidas antes da notificação da Receita, as consequências são severas. A multa aplicada pode chegar a 75% do imposto retido. Para evitar o famoso “barato que sai caro”, listei aqui os oito erros mais comuns ao fazer a declaração:


#1 Não incluir a renda dos dependentes: É muito comum pais declararem filhos como dependentes e não há nada de errado nisso. No entanto, caso eles tenham algum tipo de renda, ela precisa ser declarada. Um erro clássico é não declarar o valor de uma bolsa de estágio, por exemplo.


#2 Gastos com educação equivocados: Dentre as despesas que podem ser deduzidas do IR, estão os gastos com educação. Contudo, apenas cursos registrados pelo Ministério da Educação (MEC) – como educação infantil, ensino médio e educação superior (graduação e pós-graduação) – são passíveis de dedução. Cursos técnicos ou de línguas são despesas que não se encaixam nessa lista.


#3 Venda de imóveis sem Carne Leão: Toda venda de imóvel que resultar em um ganho de capital gera IR no chamado Carnê Leão, que é pago no momento da transação. Depois, o valor deve ser declarado apenas para fins de ajuste. Caso o imposto não tenha sido pago logo após a venda, o declarante terá que arcar com multa e juros.


#4 Divisão de bens entre casais: Um dos erros mais comuns é a declaração dos mesmos bens nas duas declarações de um casal, seja um carro ou um imóvel. Aqui, a regra é clara: duas declarações não podem conter os mesmos bens. É preciso decidir em qual declaração o bem será citado e sempre incluir o CPF do cônjuge no documento.


#5 Não incluir investimentos: Todos os investimentos financeiros, sejam eles feitos no Brasil ou no exterior, devem constar na declaração. É muito comum deixar de fora algum investimento, especialmente os estrangeiros, o que pode acarretar sérias dificuldades para resgatar o valor futuramente, além de chamar a atenção do Fisco para uma análise mais minuciosa da declaração.


#6 Não declarar doações: Muitas vezes, as pessoas recorrem à empréstimos familiares para adquirir bens de alto valor agregado. Contudo, esse tipo de transação é passível de ITCM (Imposto de Transação Causa Mortis e Doação), cujo valor varia de um estado para outro. Caso esse imposto não seja pago, a Receita entenderá que o bem é incompatível com a renda do declarante, o que pode trazer problemas.  


#7 Não guardar documentos: A grande maioria das pessoas não gosta de guardar comprovantes em papel, mas eles são fundamentais na hora da declaração. Uma alternativa interessante é digitalizá-los e guardar os arquivos por, no mínimo, cinco anos após o envio da declaração.


#8 Declaração pessoa jurídica x pessoa física: Empresários fazem a retirada de um pro-labore (passível de IR e INSS) e uma quantia maior na forma de distribuição de lucros (isenta de IR). No entanto, empresas que devem impostos à Receita não podem fazer distribuição de lucros aos sócios. Nesses casos, a única opção para o empresário pagar menos impostos é buscar a renegociação da dívida.

Declarar o imposto de renda não é uma tarefa fácil, especialmente com tantas regras envolvendo quem deve declarar, quais documentos enviar e, principalmente, cumprir com tudo isso dentro do prazo. Por isso, o apoio de um contador qualificado e de confiança é fundamental. Só com o auxílio de um profissional é possível garantir uma declaração correta e que não traga problemas futuros.

 



Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital. 

 

Capital Social 
https://capitalsocial.cnt.br/

 

MUDANÇA DE MINDSET TRANSFORMA SIGNIFICADO DO CARRO NA SOCIEDADE

Por muitos anos - especialmente desde a segunda metade da década de 1990, quando o Brasil viu sua economia estabilizada com a implantação do Plano Real - foi registrado o crescimento do consumo de bens móveis, caso dos carros. Em 2014, eram 45,4 milhões de veículos, ou seja, já se contabilizava 1 carro para cada 4,4 habitantes. Em 2019, tínhamos 45,9 milhões de veículos na frota brasileira. É interessante notar, de acordo com dados do Sindipeças, que os veículos em circulação estão envelhecendo. A idade média dos carros foi de 9 anos e 10 meses, em 2019.  

No entanto, há uma mudança de comportamento do brasileiro em curso. Anteriormente, comprar um carro significava que havia um certo descontentamento com as políticas públicas de transporte e a compreensão de que a posse de um automóvel era símbolo de status, ascensão social e poder. Ter um carro era uma conquista e visto por muitos como a chave de acesso para uma classe especial.  

Hoje, vemos uma mudança de mindset acontecendo. Ter um carro é encarado por uma fatia cada vez maior da população como uma forma de “perder” dinheiro, além de ser um custo adicional no orçamento. Isso, porque o veículo é um bem que desvaloriza e que traz outras despesas no “pacote”, como a necessidade de manter um seguro, o pagamento de impostos e de possíveis multas, etc.  

Não por acaso, uma saída muito comum para quem vem mudando de hábitos são os carros por assinatura. Há serviços que oferecem não só a escolha da marca e do modelo do veículo, como a personalização dos acessórios e outros itens. Alguns, inclusive, adicionam entre as alternativas de customização, a possibilidade de blindagem do automóvel.  

Além disso, a empresa fica responsável por realizar a melhor negociação, cuida das burocracias – como emplacamento, documentação, pagamento de impostos e multas, bem como cuida da realização de manutenções e reparos. Tudo que o cliente tem a fazer é, simplesmente, abastecer o veículo para circular pela cidade. Os valores que seriam empregados na compra, manutenção, segurança e outras necessidades com o veículo podem ser investidos pelo cliente, resultando em rendimentos interessantes em vez de ficar imobilizado em um suposto bem, que só desvaloriza com o passar dos anos.  

Esse é um movimento que o mercado automotivo já consolidou nos EUA e na Europa e que, desde 2020, começa a se desenvolver e ganhar força no Brasil, especialmente em capitais como São Paulo. O mercado é amplo e as possibilidades são enormes. Há operações que contemplam desde veículos populares até carros de luxo, de marcas como BMW, Honda, Land Rover, Jaguar, Volvo, Jeep, Mercedes-Benz, Audi e Toyota. Já pensou a respeito? 

 

 


Marcel Ribeiro - gestor do Drive Select, marca que oferece carros premium por assinatura a pessoas físicas e profissionais liberais – www.driveselect.com.br  

O salto da Indústria 4.0 em 2020

Se houve um lado positivo na pandemia, foi a grande aceleração na transformação digital das empresas. Embora já falássemos sobre Indústria 4.0 há muitos anos, só agora ela encontrou mais espaço entre as empresas brasileiras.

O termo, que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é a criação de fábricas inteligentes, que criam uma cooperação mútua entre seres humanos e robôs.

E, num contexto de tantas restrições nas interações humanas, os robôs não poderiam ser mais bem-vindos. Tanto é que uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 54% das indústrias que adotaram de uma a três tecnologias digitais em 2020, registraram um lucro igual ou maior que no período pré-pandemia. Esse resultado é sete pontos percentuais maior que o registrado pela indústria analógica.

Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data, impressoras 3D e simulações computacionais. Essas e outras ferramentas são capazes de interligar o ciclo da empresa, promovendo agilidade na comunicação de modo a aumentar a eficácia do processo, tornar os funcionários mais produtivos e fornecer informações precisas para uma melhor tomada de decisão.

As vantagens ficaram ainda mais evidentes diante da necessidade de afastar trabalhadores do grupo de risco e manter o distanciamento social dentro das fábricas e escritórios. As indústrias automatizadas e inteligentes conseguiram manter o ritmo de produção mais próximo do normal, galgando um grande diferencial competitivo em especial em um momento em que começa a faltar matéria-prima no mercado.

Soma-se a isso tendências como o home-office e o paperless – substituição do uso de documentos físicos por digitais – que receberam grande notoriedade durante os últimos meses. As startups que promovem soluções automatizadas para desburocratizar atividades rotineiras em diversos segmentos, também registraram um expressivo desempenho em 2020. A perspectiva é que a adoção dessas facilidades se mantenha e continue crescendo no pós-pandemia.

O fato nos remete a outros acontecimentos históricos que também proporcionaram grandes avanços na história da humanidade. Muitas oportunidades e inovações surgiram logo após épocas de grandes crises humanitárias, como a peste bubônica, em meados do século XIV, que culminou na criação da medicina moderna, ou a pandemia de cólera na Inglaterra, em meados do século XIX, que impulsionou a Revolução Industrial. Isso mostra que passados tempos difíceis, muitas oportunidades tendem a surgir.

Outro mito que cai por terra é o de que a Indústria 4.0 provoca desemprego. A pesquisa da CNI aponta que 30% das indústrias que adotaram até três tecnologias digitais tinham ampliado os quadros de funcionários em relação ao período pré-pandemia. No entanto, cabe destacar que trata-se de uma mão de obra mais qualificada, capaz de operar os sofisticados softwares e hardwares da robotização. Um gargalo com o qual as empresas precisarão lidar por meio de investimentos massivos em educação.

A mesma tendência é observada quando se avaliam dados internacionais da Indústria 4.0 pelo mundo. Não é possível notar uma correlação entre a maior adoção da tecnologia digital com o avanço nas taxas de desemprego. O que se percebe é uma busca por mais qualificação, revelando que quando uma porta se fecha, várias janelas se abrem. Quem tiver empenho para se preparar, certamente irá encontrar melhores oportunidades no mercado de trabalho. Cabe lembrar que, um dia, os carros também ocuparam o lugar de cavalos e cocheiros.

Embora tenhamos dado um salto importante no tema em 2020, esses são apenas os primeiros passos de uma longa maratona. Segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das nossas indústrias estão prontas para a Indústria 4.0. Na China, Estados Unidos e União Europeia estima-se que esse número chegue a 50%. Na Índia e Paquistão são cerca de 25%. Mesmo tendo melhorado quatro posições no Índice Global de Inovação (IGI) entre 2019 e 2020, o Brasil ainda ocupa a 62ª posição do ranking, com uma adesão relativamente baixa à Indústria 4.0.

Apesar de estarmos tão atrás, essa é uma corrida que está apenas começando. Com a chegada do 5G – prevista para 2021 – o processo de automatização das indústrias certamente ganhará um novo patamar. Engana-se quem pensa que teremos apenas uma internet mais veloz. O 5G é a base para termos trilhões de dispositivos conectados à rede, como carros autônomos, eletrodomésticos inteligentes, sensores diversos e manufatura preditiva, com fábricas muito mais eficientes do que é possível hoje.

O lado bom é que temos tempo para avançar. E não são só as indústrias que precisam se modernizar. O conceito de Indústria 4.0 se estende também a empresas dos segmentos de comércio e serviços, que vem adotando tecnologias como o self check-out, estoques autônomos, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e até a adoção de QR Codes e criptomoedas para pagamento de produtos ou serviços.  

Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção à Indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias têm baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A chave está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação. Sair comprando e implementando tecnologias sem um prévio planejamento certamente não é o melhor caminho.

As empresas que desejam melhorar sua competitividade em esfera internacional precisam investir, acima de tudo, em gestão para a inovação. Assim como em toda maratona, o corredor precisa de um bom preparo, como o planejamento da rota, as métricas e as estratégias certas para conseguir o melhor desempenho. Adotar tecnologias da Indústria 4.0 sem um conceito claro de realização de valor, com foco em resultado, é andar para trás.

 



Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

www.gestaopalas.com.br 


Exportação também é negócio para as pequenas empresas

Parcerias do Sebrae com entidades de peso, como CNI, Apex-Brasil e Conampe, reforçam o conteúdo e o ferramental disponível para os empreendedores que almejam a internacionalização

 

Quais são as chances de um típico produto brasileiro como pão de queijo, café e molhos fazer sucesso fora do país? Não importa o tamanho do negócio, o certo é que para exportar qualquer um desses produtos, é preciso pensar em vários detalhes, desde o formato da embalagem (nos Estados Unidos e Europa, por exemplo, os produtos são expostos na vertical), além de aspectos como transporte, adaptação à legislação local, entre outros.   

Orientações como essas fazem parte do apoio do Sebrae para às micro e pequenas empresas que estão começando a pensar na internacionalização até as que já exportam, mas querem ampliar sua presença no exterior. E por que razão o Sebrae como instituição que cuida desse nicho de negócios está envolvido numa pauta como essa? A resposta é que a possibilidade de chegada ao mercado internacional já é por si só um fator de aumento de competitividade, para os empreendimentos e consequentemente para o país, ainda que nem todos cheguem efetivamente a exportar. Quando a pequena empresa envereda por esse caminho precisa repensar toda sua estrutura interna e, ao rever seu modelo de negócio, assegura um salto em sua gestão.

“Ao olhar para dentro, surge nas empresas o desejo de resolver os pontos de falha, antes mesmo de levar adiante a ideia da exportação, que originou a arrumação da casa. E, se nessa caminhada a comercialização para o mercado internacional não se concretizar, os ganhos já poderão ser vistos”, diz Gustavo Reis, analista de competitividade do Sebrae.

Mas, após esse repensar para o mercado doméstico, para aqueles que pretendem seguir adiante ele cita diversos pontos de adequação, com destaque para o fator equipe, lembrando que é preciso ter pessoas que conheçam o mercado em questão, que falem a língua local, que tratem dos trâmites aduaneiros e logísticos, sem falar do câmbio e da possível necessidade de adaptação do processo produtivo. “Para um plano de mercado no Brasil, de um estado para outro o investimento é em Real. Quando falamos em mercados internacionais, por exemplo, Alemanha, ter uma pessoa que conheça esse mercado o investimento ocorrerá, em Euro. Tem que ter gente capacitada para fazer isso”.

Mas além do fomento à competitividade, o incentivo do Sebrae nessa pauta se baseia em um outro aspecto, que é o baixíssimo valor agregado às atividades de exportação de micro e pequenas empresas no Brasil. Dados do DataSebrae (https://datasebrae.com.br/comercioexterior/) mostram que, das quase 22 mil empresas que exportam no país, 41% são pequenos negócios, o que, num olhar pouco atento, pode parecer um bom número, mas que representa menos de 1% do valor total exportado. De acordo com Gustavo, as oito mil micros e pequenas empresas que vendem produtos para o exterior são focadas em madeira, calçados, móveis, produtos manufaturados, o que pode influenciar a questão dos custos, deixando o valor não tão competitivo, por exemplo, numa comparação com a China. Além disso, há uma questão macro, que é a expertise brasileira na exportação de commodities. “Os olhos do comércio exterior estão voltados para os grandes negócios. Com um tíquete médio alto e operações longas, enquanto que o referente aos pequenos empreendimentos é de US$ 150 mil e operação de curto prazo. E ainda que a questão do valor agregado seja gritante, o número de quem exporta também é baixo. Nossa economia é formada por quase 20 milhões de empresas, onde 99% são pequenas, sendo que só 8 mil exportam. É um desafio mudar esse quadro”.

O suporte oferecido pelo Sebrae aos donos de micro e pequenas empresas que pensa na internacionalização passa por consultorias, cursos (atualmente com mais ênfase na modalidade de ensino à distância - EAD), palestras, seminários e mentorias. Também são disponibilizados materiais no site da entidade, como e-books temáticos sobre exportação e alguns com foco em setores como cachaça ou moda, por exemplo. “Claro que o Sebrae não tem 100% dessa expertise e, por isso, além de todo esse ferramental de capacitação, nós lançamos mão de parceiros de peso, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)”, pondera Gustavo. Ele fala ainda que uma outra frente vem sendo formada com a Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais (Conampe), justamente pelo entendimento de que o comércio internacional é possível para qualquer tipo de empresa. “Hoje, trabalhamos basicamente para desmistificar temas relacionados ao comercio exterior”, completa.

Gustavo traz na ponta da língua três pontos básicos do que chama de script para quem almeja a internacionalização: 

1 – Cultura da exportação: desmistificar que para começar a exportar é necessário que a empresa alcance o mercado do bairro, depois da cidade e assim sucessivamente. É possível vender produtos para outros países independentemente do tamanho ou da capilaridade da empresa, e até mesmo criar negócios com foco exclusivo no mercado internacional. É a desmistificação citada por ele mais acima.

2 – Planejamento: preparar o negócio para alcançar a capacidade de levar o produto do ponto A para o ponto B, levando em conta todas as peculiaridades envolvidas. Não adianta achar que é possível exportar de uma hora para outra ou que o produto que faz sucesso aqui vai automaticamente fazer sucesso lá fora. Existe um processo, de médio a longo prazo, e buscar entidades de apoio, como o Sebrae, pode fazer toda a diferença.

3 - Entender qual é a maturidade do negócio para lidar com o mercado internacional: ter consciência do próprio produto e processos para, aí, então, ver o que precisa ser melhorado.

Uma pequena produtora da planta medicinal moringa, no Rio Grande do Norte, sabe bem disso. Iniciou seu processo de internacionalização, por conta do sucesso dos negócios ao vender mensalmente 100 quilos de folha desidratada no mercado interno, mas, com o projeto ainda em andamento, veio a proibição da venda de moringa no Brasil caiu como um balde de água fria e só fez por acelerar a preparação para a exportação, único caminho possível a partir de 2019. Tamar Medeiros conta que o Seridó é a região mais seca do Brasil e que ela e sua família iniciaram em 2014 a cultura da planta que precisa de pouca água e tem boa adaptação ao semiárido, aproveitando a experiência do marido, engenheiro agrícola da Embrapa, e do filho, engenheiro agrônomo. Nascia, aí, a Moringa Seridó. Eles foram para o Canadá estudar aquele mercado e, após contato com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá, foi iniciado estudo sobre o interesse do país nas propriedades da moringa. A resposta não poderia ser melhor e, com a ajuda do Sebrae, a família já iniciou as vendas para o exterior. “O papel do Sebrae foi muito importante no nosso processo de internacionalização e nossa experiência foi a melhor possível. Foram cursos, consultorias e, o mais importante, viabilização rápida das certificações internacionais necessárias, com o financiamento de 30% de cada uma delas”, comemora Tamar.


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