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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Óleo de Melaleuca (Tea Tree) pode tratar caspa, seborreia e outros males do couro cabeludo

 A tricologista Viviane Coutinho e a médica Karla Lessa ensinam como usar o produto

 

Ultimamente os óleos essenciais vêm cada vez mais sendo usados para tratar os cabelos e o couro cabeludo.  O Óleo de Melaleuca é um dos destaques dessa seleção. 

Obtido a partir de folhas da conhecida Tea Tree (árvore do chá), o óleo de melaleuca tem origem australiana, mas também cultivada em países da Europa, América do Sul e Ásia.

Segundo a tricologista Viviane Coutinho, o produto pode promover a saúde capilar.  

"Ele é aplicado nos distúrbios de oleosidade, caspa, seborréia e dermatites por ter propriedades antissépticas, impedindo o micróbio infeccioso criar resistência a ele. O óleo possui uma complexidade química tão grande, com mais de 100 componentes, que uma bactéria não consegue modificar seu sistema enzimático para lidar com isso. Sua aplicação mais interessante está na eliminação de bactérias causadoras de infecções", explica a profissional.  

“Ele é conhecido por seu alto poder anti-inflamatório, antioxidante (por ter na composição um álcool monoterpeno : a-terpineol) e pelas propriedades anti bactericida e antisséptica (devido ao fenol terpinen-4-ol ) . Tem também propriedades antifúngicas”, completa Dra. Karla Lessa, médica e proprietária do Instituto Lessa. 

Viviane diz que ele pode ser aplicado junto com um óleo vegetal quinzenalmente, dependendo do caso.  

"Fazer um blend com 5ml de vegetal de semente de uva ou abacate e 2 gotas do melaleuca”. 

“Ele pode ser usado como coadjuvante no tratamento da acne, e também no tratamento da dermatite seborreia, para acalmar a pele após a depilação ou como antisséptico para eliminar alguns odores corporais. Lembrando que o uso de qualquer produto deve ser indicado pelo seu médico”, finaliza Dra. Karla.



Inverno exige mais cuidados com a hidratação e proteção da pele

Tanto a pele do rosto quanto a pele do corpo estão sujeitas ao ressecamento nos dias mais frios. “Com a umidade do ar mais baixa, as temperaturas mais amenas e a diminuição da transpiração, a pele tende a ficar mais seca”, explica a enfermeira estomaterapeuta Michele Neves Brajão Rocha, integrante da Diretoria Nacional da Sobest – Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências. O clima frio e seco pode deixar a pele com um aspecto esbranquiçado, que indica o ressecamento. Para evitar esses sintomas, é importante fazer hidratações mais profundas e, além disso, investir em uma alimentação mais saudável, rica em vitaminas, antioxidantes, que pode trazer benefícios no longo prazo. E, principalmente, garantir a ingestão de líquidos. “É comum que as pessoas bebam menos água e outros líquidos nos dias mais frios, mas é importante manter a hidratação, tanto para a pele como para todo o organismo”, reforça Michele. 

Outro inimigo da saúde da pele no frio é o banho quente. “Ele provoca a remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele”, explica Michele Brajão Rocha. Uma sugestão importante é evitar o uso do sabonete em barra, porque ele geralmente tem um pH muito elevado, e acaba prejudicando a defesa da pele. Dê preferência aos sabonetes líquidos. “Se a pessoa não conseguir tomar banho morno, algo que pode ajudar é tomar uma ducha de água fria logo após o banho quente. É uma dica para recuperar um pouco da hidratação natural com essa ducha fria rápida”, sugere a enfermeira estomaterapeuta. Uma orientação importante é utilizar apenas as mãos para passar o sabonete na pele. Evite ensaboar com buchas, que acabam colaborando para alterar a composição desse manto hidrolipídico, que é o hidratante natural produzido pelo organismo e que protege a pele. 

Um bom hidratante deve ter na sua formulação emolientes, umectantes e substâncias hidratantes. Pode ser aplicado duas vezes ao dia. “Uma boa dica é que uma dessas aplicações seja feita depois do banho, pois isso auxilia a penetração do creme”, explica Michele. 

Para as peles oleosas e com muita acne, o ideal é evitar o uso do hidratante comum no rosto. Os lábios também costumam ficar bastante ressecados no inverno. Então é importante usar hidratantes específicos para eles e evitar as rachaduras. E sempre usar o filtro solar. 

A pele dos idosos merece atenção redobrada, já que são mais sensíveis e normalmente mais ressecadas. A ingestão de líquidos pelos mais idosos costuma ser ainda menor nos dias mais frios. Então, uma boa sugestão nesta época é oferecer chás, que hidratam e aquecem, por exemplo. Para o corpo, a melhor opção é passar loções em vez de cremes, com técnicas de cima para baixa na hora de espalhar, para evitar a fricção da pele.

 

Cláusulas de earn-out minimizam riscos para vendedores e compradores, diz especialista

Sandro Wainstein, advogado especializado em Direito Empresarial, explica os efeitos negociais da cláusula de earn-out e sua aplicação como forma de alocar riscos nos contratos de aquisição de ativos ou de participações societárias. O assunto é tema de um dos artigos do livro “Facticidade do Direito”, publicado recentemente pela editora Pembroke Collins

 

Para entender a importância das cláusulas de earn-out, é preciso avaliar as situações contratuais nas quais elas são usadas. As operações de fusões e aquisições (M&A) envolvem, por ano, em torno de US$ 4.1 trilhões, de acordo com dados do Focus Economics. Entre janeiro e setembro de 2019, o mercado de M&A no Brasil cresceu 31% em relação ao mesmo período de 2018. O advogado especializado em Direito Empresarial, Sandro Wainstein, explica que a alocação de riscos é um dos principais propósitos contratuais na estruturação desse tipo de operação contratual.

O número de variáveis e o alto valor monetário desses contratos fazem que pequenos detalhes possam “causar perdas significativas tanto para a empresa adquirente quanto para a empresa vendedora e, consequentemente, gerar um impacto negativo no retorno esperado por qualquer uma das partes”, afirma.

Para garantir o sucesso de vendedores e compradores, a alocação de riscos é um dos principais propósitos contratuais na estruturação de uma operação de M&A. A cláusula earn-out é uma das formas previstas para minimizar os problemas nos contratos de aquisição de ativos ou de participação societárias (conhecidos como Stock Purchase Agreement ou SPA).

Mecanismos de earn-out podem e devem ser utilizados como uma forma de auxiliar comprador e vendedor na definição do preço da operação em determinados casos, por permitir um maior equilíbrio entre os riscos e expectativas de cada uma das partes quanto ao negócio em si”, explica o especialista.


Como funciona a cláusula de earn-out

Também conhecida como cláusula de determinação contingente do preço, a cláusula de earn-out é usada para alinhar as expectativas quanto ao valor da empresa a ser vendida e diferir o pagamento de uma parcela do preço de aquisição condicionando-o a eventos que possam ocorrer após o fechamento da operação.

A existência do mecanismo leva em conta uma assimetria de informações entre comprador e vendedor em relação às condições e performance do que está sendo adquirido. Apesar de ser utilizada como uma alocação de riscos, o advogado alerta que ela pode se tornar uma fonte de litígio. Por isso, é importante que a redação da cláusula observe alguns cuidados.

“Dadas as características intrínsecas do earn-out e seu potencial de litigiosidade, nota-se uma clara necessidade de se verificar quais os elementos fundamentais devem constar do texto desta cláusula inserida nos negócios realizados sob a égide do direito brasileiro, de forma a atender à sua natureza, ao seu racional econômico e a atingir os seus objetivos, minimizando ao máximo o potencial de disputa futura entre os contratantes”, alerta Wainstein.

 

Drone que voa sozinho no meio de florestas pode ser aliado contra o desmatamento

Cientistas da USP e da Universidade da Pensilvânia construíram um drone autônomo que desvia de obstáculos e calcula quantidade de árvores em grandes vegetações 

 

Obter informações detalhadas sobre uma floresta é fundamental para orientar o poder público a definir políticas de conservação e a monitorar possíveis crimes ambientais, como queimadas e desmatamentos ilegais. Atualmente, para fazer um levantamento sobre determinada área, especialistas produzem o chamado inventário florestal, estudo que apura o número estimado de árvores de uma floresta, o volume de madeira disponível, a área coberta por vegetação, as características da biodiversidade local, a topografia da região, entre outros dados. 

 

No entanto, realizar esse trabalho manualmente é praticamente inviável tendo em vista a dificuldade de acesso a algumas matas e o longo tempo para execução das tarefas, que podem levar semanas para serem finalizadas, além de exporem os profissionais a diversos riscos, como quedas em buracos e ameaças de animais. Por esses motivos, pesquisadores brasileiros e norte-americanos desenvolveram um sistema computacional capaz de controlar um drone de forma autônoma (sem controle humano) no interior de florestas, permitindo que ele desvie de árvores e mapeie grandes territórios em poucos minutos. 

 

“Além de termos a possibilidade de fazer um inventário florestal em uma área de cobertura muito maior, com a atuação do drone esse processo se torna muito mais rápido, seguro e preciso”, explica Guilherme Nardari, pesquisador do INCT de Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC), sediado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, e um dos autores do trabalho, que foi realizado em parceria com cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. 

 

Para efeito de comparação, com o drone desenvolvido seria possível mapear uma floresta inteira de 400 mil metros quadrados em apenas 30 minutos. Já se o mesmo trabalho fosse realizado por uma equipe de engenheiros florestais, por exemplo, o tempo saltaria para 12 dias e meio, considerando que eles trabalhassem 24 horas por dia, missão impossível para um único grupo. Pela dificuldade da tarefa, os profissionais optam por avaliar pequenos trechos da floresta e fazer uma estimativa dos dados totais, gerando informações muito menos precisas e detalhadas.  


Com peso aproximado de 3kg e autonomia de voo de 20 minutos, o drone, que está sendo testado nos EUA, é composto por quatro hélices, uma câmera, um computador de bordo, um controlador de voo e um sensor a laser, responsável por calcular em tempo real a distância entre o drone e as árvores ao seu redor. Pioneira, a utilização de um veículo aéreo não tripulado (Vant) autônomo para monitorar e mapear florestas possibilitará uma série de aplicações, entre elas, o combate ao desmatamento.

 

“Nós conseguiríamos avaliar o estado de conservação das florestas e detectar locais que precisam de reflorestamento, servindo de alerta para as autoridades ambientais caso alguma região apresente transformações suspeitas ao longo do tempo. Esse tema é muito relevante, principalmente pelo atual cenário que vivemos, de total descaso com a Amazônia”, afirma Roseli A. Francelin Romero, pesquisadora do InSAC e professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Segundo a docente, atualmente o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) realiza alguns levantamentos florestais por imagens de satélite, mas são estimativas que impossibilitam uma análise mais minuciosa da vegetação em áreas específicas.  

 

Segundo relatório divulgado no primeiro semestre deste ano pelo MapBiomas, 99% do desmatamento feito no Brasil em 2019 foi ilegal. Ao todo, mais de 1,2 milhão de hectares (ha) de mata nativa foram devastados, ou 12.187 km², o equivalente a oito municípios de São Paulo. Mais de 60% da área desmatada está na Amazônia, com 770 mil hectares derrubados. O segundo bioma em que mais houve perda foi o Cerrado, com 408,6 mil ha, seguido de Pantanal (16,5 mil ha), Caatinga (12,1 mil ha), Mata Atlântica (10,6 mil ha) e Pampa (642 ha). Já de acordo com pesquisa divulgada na última semana pelo Inpe, entre agosto de 2019 e julho de 2020 foram registrados mais de 45 mil alertas de desmatamento na Floresta Amazônica, um aumento de 34,5% em comparação com o período anterior. 

 

Voando pelas florestas - Para evitar que o drone colida com algum objeto durante o voo, o sensor a laser do veículo aéreo dispara milhares de feixes de luz por segundo que, conforme acertam as árvores, calculam a distância delas para o Vant e estimam a espessura de cada tronco ou galho. Todos esses dados são interpretados por um código de computador (algoritmo) que foi desenvolvido e que utiliza inteligência artificial para detectar árvores, mapear a região e “guiar” o drone na direção correta, fazendo com ele se esquive dos obstáculos. Ao mesmo tempo, o algoritmo gera um mapa em 3D da floresta, revelando o número de árvores do local, o volume de madeira, a área coberta por vegetação, entre outros dados. Segundo os pesquisadores, o drone também é capaz de identificar folhagens no chão, permitindo avisar as autoridades sobre um risco maior de queimadas, que são muito comuns tanto no Brasil como nos EUA. 

 

Para avaliar a eficácia do VANT autônomo, ele foi testado pelos cientistas em uma floresta de pinheiros norte-americana no Estado de Nova Jersey. Os resultados foram positivos: o drone conseguiu desviar das árvores e levantar com precisão os dados da área. Durante os trajetos, ele se comunicava em tempo real com operadores em solo, que formavam uma base móvel que recebia imagens da câmera do veículo aéreo, informações do voo, bem como do gasto de bateria. “Foi um desafio enorme do ponto de vista robótico, pois além de fazer um drone voar sozinho no meio das árvores, sem perdermos a comunicação com ele, precisávamos obter um mapa de qualidade, extremamente preciso”, conta Guilherme, que faz doutorado no ICMC e é orientado pela professora Roseli Romero. 

 

O jovem, que desenvolveu o trabalho durante intercâmbio nos EUA e recebe financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), afirma que o algoritmo desenvolvido para controlar o drone permite um mapeamento mais preciso e com informações mais detalhadas sobre a floresta, além de voos menos suscetíveis a interferências em comparação com outros modelos encontrados na literatura da área. Os resultados do trabalho geraram um artigo que foi publicado na IEEE Robotics and Automation Letters, revista científica internacional. A pesquisa também foi apresentada na International Conference on Robotics and Automation (ICRA) 2020, um dos mais renomados eventos científicos da área de robótica do mundo, que teve início no dia 31 de maio e segue até o próximo dia 31 de agosto, com realização 100% online devido à pandemia de Covid-19. 

 

Nos Estados Unidos, os cientistas parceiros no estudo criaram uma empresa e já começaram a oferecer alguns serviços de mapeamento com o drone para a iniciativa privada. Segundo Guilherme, há interesse em trazer a tecnologia para Brasil, mas antes o sistema de controle do Vant precisaria passar por algumas adaptações, afinal, existem diferentes tipos de florestas no país, com obstáculos distintos, que podem dificultar as missões com o veículo aéreo. A estimativa de custo para cada drone autônomo como esse é de R$ 60.000,00. “O valor não é alto se comparado ao retorno que ele pode trazer para a população em geral, com a preservação das florestas e do meio ambiente”, finaliza Roseli. 



 

Vídeo do drone voando em floresta dos EUA:


        https://www.youtube.com/watch?v=8kF1kosEYfE&feature=youtu.be

 

 


Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação do InSAC



Governo Britânico no Brasil quer impulsionar parcerias científicas com o país

 Conversas da Universidade de Oxford e o Governo Britânico no Brasil tornaram possível a vinda da fase 3 de testes da vacina contra o novo coronavírus para o país; o órgão procura expandir esta troca

 

O mundo está confiante numa solução para o coronavírus por meio da vacina da universidade inglesa de Oxford. Os testes estão na fase 3, a última, que determinará se a vacina é realmente eficaz uma vez testada em uma amostragem maior de pessoas. Na última semana, as experiências preliminares foram positivas em relação à resposta imune dos voluntários.

O que muitos se perguntam é como o Reino Unido conseguiu chegar tão rápido a uma das soluções mais promissoras contra a covid-19. A resposta é o investimento governamental em pesquisas e uma rede colaborativa entre Universidade, Governo Indústria, que possibilita o compartilhamento, quase que imediato, de dados preciosos para o desenvolvimento de soluções para a saúde, alinhando as prioridades governamentais com focos em pesquisa e desenvolvimento dos outros atores do sistema.

Detalhes sobre isso foram passados no webinar “A Estratégia Industrial do Reino Unido e o Caminho para a Inovação”, realizado no último dia 22/07 pelo Governo Britânico no Brasil. Um dos pilares desta estratégia de incentivo constante à ciência e à pesquisa em saúde é o investimento crescente do governo que pretende chegar a 4,7 bilhões de libras em quatro anos.

A Dra. Deborah Spencer, Head de Parcerias entre Universidade e Indústria da Universidade de Oxford, relatou que foi a partir do relacionamento da universidade com o Governo Britânico no Brasil que foi possível trazer a pesquisa de Oxford em parceria com o grupo anglo-sueco AstraZeneca para o Brasil.

Ela também falou sobre um fundo de R$ 600 milhões da universidade que permite que diversas empresas spin-offs, ou seja, que trabalham paralelamente ao trabalho acadêmico da universidade, se desenvolvam. “É um ecossistema muito atraente para jovens empreendedores, que saem da própria universidade”, diz Deborah.

Segundo Alison Cave, Diretora do ISCF (Industrial Strategy Challenge Fund) do Reino Unido, na área de Detecção de Doenças e Dados para Diagnóstico Precoce Data e Medicina de Precisão, o investimento que o país vem fazendo na área de Ciências da Vidaao longo dos anos foi a chave para estruturar três dinâmicas que são fundamentais a esse processo: pesquisa interdisciplinar, engajamento crescente entre indústria e academia e colaboração também crescente de empresas jovens e menores com as já estabelecidas.

Outro ponto focal do ICSF é, além de acelerar a pesquisa, conseguir prover medicamentos para a população. “São 197 milhões de libras investidos para desenvolver tecnologias para a produção de remédios e acelerar o acesso a novas drogas e tratamentos. Entre estes investimentos, 66 milhões de libras para o centro de produção de vacinas, 13 milhões para o centro de produção de medicamentos e 12 milhões para o centro de terapia com células e genes”, explicou.

Arly Belas, Gerente Regional de Ciências da Vida para América Latina e Caribe do Reino Unido (https://www.gov.uk/government/organisations/department-for-international-trade) relata que o propósito do Governo Britânico no Brasil é justamente expandir parcerias na área de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico, como a que envolve o estudo para a vacina contra o Sars-CoV-2.

“No Brasil trabalhamos promovendo colaborações institucionais e comerciais entre empresas e instituições brasileiras e britânicas nos segmentos de diagnóstico, farmacêutica, biotecnologia, equipamentos médicos, saúde digital, gestão em saúde, entre muitos outros temas. No atual cenário, nosso grande objetivo é maximizar estas parcerias”, pontua Arly.

 

Pandemia avança na Amazônia ameaçando povos e comunidades tradicionais

 


Famílias enfrentam coronavírus com falta de acessibilidade 

 

A pandemia do novo coronavírus tem causado sérios impactos na vida dos povos tradicionais. De acordo com um estudo da Ecam, realizado em julho, de um total de 60 comunidades analisadas, 46 apresentaram risco alto, muito alto e altíssimo e apenas 18 foram classificadas com risco moderado. 

 

Na avaliação da geógrafa e coordenadora de projetos da Ecam, Meline Machado, evidenciar as realidades das populações tradicionais é de extrema importância. “É importante ressaltar que essas comunidades estão dentro de um grupo vulnerável. As pesquisas realizadas apoiam no direcionamento das ações prioritárias. Diante desse cenário, é fundamental ajudar todas as comunidades, inclusive as que apresentam risco moderado, para evitar que a pandemia tome proporções ainda maiores”, destaca Machado. 

 

Outro obstáculo para as comunidades tradicionais, principalmente em tempos de pandemia, é a falta de acesso à saúde, saneamento básico e mobilidade. Segundo uma pesquisa realizada pelas próprias comunidades quilombolas com o apoio da Ecam,  Conaq, Google Earth Solidário Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a maioria das residências destinam o esgoto para fossa séptica, que são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico.  

 

Para acesso a água, 55% dos entrevistados afirmou usar poço artesiano, enquanto apenas 22% usam a rede pública. “A maioria das comunidades estudadas acessa água via poço artesiano e tem tratamento da água feito com cloro, isso quando disponibilizado”, explica Meline. 

 

No Brasil, mais de 650 mil famílias se declaram povos tradicionais no Brasil, de acordo com um levantamento do Ministério Público Federal. Esse dado abrange quilombolas, indígenas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores, entre outros povos. Dados atuais do movimento CONAQ, demonstram que há, aproximadamente, 16 milhões de quilombolas por todo país. (Fonte: CONAQ).   

 

Para saber mais sobre o impacto da Covid-19 nas comunidades tradicionais, acesse o estudo completo aqui.

 




Sobre a Ecam 

A Ecam é uma organização que atua pela integração entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio ambiental. Desde 2002, apoia os povos e comunidades tradicionais na implementação de projetos e processos que buscam promover e fortalecer o conhecimento relacionado à gestão territorial e ambiental de seus territórios.


Decreto do governador do Rio libera eventos para até 500 pessoas - Como ficam os casamentos a partir de agora?

Nos últimos meses, casais que planejavam o casamento para este ano ficaram perdidos em relação à realização das cerimônias e festas. Com a flexibilização das normas de isolamento em vários lugares do Brasil que aconteceram no último mês, noivos e fornecedores de casamentos começaram a buscar respostas sobre adiamentos, cancelamentos e a validação dos contratos de acordo com a nova realidade. Entretanto, hoje, o governador do Rio Wilson Witzel liberou a realização de alguns eventos no Estado do Rio. O Decreto, publicado no Diário Oficial, autoriza eventos em salões e casas de festas com até 500 pessoas.

A advogada Bruna Giannecchini, especializada em Direito do Consumidor, responde abaixo as principais dúvidas ligadas a casamentos durante a pandemia e como ficaram os contratos com a Pandemia. Confira:

 

1 - Os noivos podem pedir o dinheiro de volta?

 

Resposta: Não existe uma Lei tratando sobre o tema, mas podemos buscar uma resposta por analogia à MP 948, de 08 abril de 2020, que dispõe sobre as empresas de viagens, pacotes de turismos e grandes eventos, e que determina que estas não serão obrigadas a reembolsar em reais, desde que ofereçam remarcação ou concessão de crédito, ou outra forma à combinar. Porém, diante da impossibilidade, o consumidor deverá ser ressarcido em até 12 meses a contar da data do fim do estado de calamidade pública, ou seja, 31/12/2020. Portanto, seria uma boa solução para ambas as partes partir para uma negociação.

 

2 - As casas de festas e demais fornecedores podem se pautar em alguma Lei para que possam adiar a data sem que precisem devolver o que foi pago?

 

Resposta: A pandemia de COVID-19 atingiu a todos. Partindo desse princípio, os contratos não tiveram sua execução por conta de força maior, que é a decretação do estado de calamidade pública na saúde e o isolamento social. Os contratos são pautados pelo princípio da boa-fé e do equilíbrio entre as partes, portanto, não é crível que apenas uma das partes suporte o ônus sozinho, diante da impossibilidade do cumprimento do contrato pelo caso excepcional. Dessa maneira, reaver a totalidade do pagamento da festa desequilibraria “a balança” e não seria algo justo. O diálogo deve estar aberto para uma negociação pautada no princípio da solidariedade contratual e na teoria da imprevisão para resolução dos contratos.

 

Em 23 de março, a Lei 8767 teve seu artigo 3º, parágrafo único, revogado, em que normatizava que bastava o contratante cancelar, remarcar ou solicitar devolução do valor pago 30 dias antes da data do evento. Fato é que a relação ficou deveras desigual, ainda mais em um setor que não raro de pequeno porte econômico. Ocorre que, em 22 de maio, com a Lei 8837, outra Lei foi editada e revogou a previsão desse artigo, devido a forte impacto negativo no setor chamado de “quebradeira”, o que não é salutar. Dessa maneira, o que vigora hoje é a prevalência dos princípios da boa-fé contratual e do dever de negociar, buscando sempre a consensualidade, para que o equilíbrio da relação possa permanecer, vez que todos foram afetados.

 

3 - Havendo a possibilidade de apenas adiar os casamentos para depois do fim da pandemia, os noivos têm livre escolha sobre datas e possíveis mudanças (como diminuir o número de convidados e conseguir um desconto em cima dessa diminuição. Lembrando que muitos perderam a renda esse ano, ou seja, poderão querer casamentos menores por conta disso)?

 

Resposta: O Código de Defesa do Consumidor sempre irá proteger o consumidor - e no caso da pergunta, para não haver enriquecimento ilícito por parte dos fornecedores. No entanto, no caso da pandemia de COVID-19, é evidente que tanto fornecedores quanto consumidores foram gravemente afetados. Ambas as partes precisam repactuar a relação e se esforçar para chegarem a um consenso, usando de boa-fé e transparência. Caso a caso deve ser avaliado: um evento já bem próximo a data para a qual o fornecedor chegou a realizar compras que podem ter vencido os produtos, por exemplo, é diferente de outro evento que o fornecedor não chegou a fazer as compras. O fornecedor deve demonstrar documentalmente com transparência seu prejuízo. E, assim, cada contrato terá suas peculiaridades. Mais uma vez, a consensualidade deve pautar as relações.

 

4 - Para casais que já pagaram uma parte e não têm como honrar, por enquanto, o restante, como ficam os contratos? As empresas devem devolver o que foi pago ou ajustar os pagamentos futuros para quando o casal puder pagar?

 

Resposta: Todos os contratos foram descumpridos por força maior, independentemente se a parte é o fornecedor ou o consumidor. Por esse motivo, não há de ser aplicado multa. Caso os noivos queiram cancelar o evento, o valor pago deve ser restituído de forma a combinar da melhor forma, em crédito, nos termos do contrato, até o limite da execução que tenha sido feita, mas realmente tudo vai depender de cada caso. Na hipótese dos noivos optarem por celebrar o casamento mantendo o evento, caberá uma repactuação do contrato entre as partes contratantes e ajuste da nova forma de pagamento. A negociação é um dever de ambas as partes.

 

5 - Algumas empresas do mercado de casamento quebraram nesse período. Como os casais podem recuperar o valor pago? Devem ingressar na justiça? Ou não há essa opção?

 

Resposta: No caso de não existir nenhuma forma de negociação, os contratantes devem ingressar na Justiça e será analisada a forma da devolução dos valores. Se não houver acordo, virá uma sentença condenatória. E se não houver pagamento espontâneo, as partes contratantes precisarão partir para a Execução.

 

6 - Se tivesse que dar um conselho para empresas do setor nesse período, em relação aos contratos, qual seria?

 

Resposta: A orientação seria buscar a remarcação, a substituição em crédito dentro do período e, mediante a impossibilidade, documentar e demonstrar aos contratantes para negociar a devolução dos valores até o ponto em que foi realizado o serviço. Por exemplo: um serviço que foi 70% executado foi praticamente terminado, o que se difere de um serviço recém contratado. E assim por diante. Lembrando que, em toda negociação, as partes precisam estar preparadas para ceder e abrir mão de alguma coisa, para se chegar a um consenso.

 

7 - E para os casais, qual conselho daria?

 

Resposta: Trocar a data é a melhor opção, pois evita maiores transtornos. Porém, é importante lembrar que o ato de renegociação de data precisa que as partes façam concessões, pois os fornecedores estarão com as agendas mais restritas devido a quantidade de noivos, debutantes e outros remarcando.

 

Empresas devem seguir regras para manter teletrabalho e home office

Especialistas comentam quais são as obrigações e avaliam que modelo veio para ficar


Antes da atual necessidade de isolamento social, o regime de teletrabalho já era definido por lei, mas enfrentava certa resistência por parte das empresas, que temiam baixa produtividade dos funcionários. Tudo mudou com a prolongação da quarentena na pandemia e com grande parte dos trabalhadores atuando remotamente.

As empresas perceberam que, ao contrário do que era esperado, a produtividade dos colaboradores permaneceu no mesmo patamar e, em muitos casos, até aumentou. Algumas dúvidas ainda permanecem e uma delas é se veremos uma consolidação dessa modalidade quando a pandemia acabar, ou se tudo voltará a ser como antes.

A advogada especialista em Direito do Trabalho, Karolen Gualda Beber, explica que teletrabalho e home office são situações diferentes, sendo que o primeiro é previsto pela CLT, enquanto que o segundo é uma situação mais pontual. “E para manter seus funcionários trabalhando em casa agora e posteriormente, é importante que as empresas acionem sua assessoria jurídica, pois ajustes e alinhamentos nos contratos são necessários”.

Com relação aos benefícios e equipamentos essenciais ao trabalhador remoto, com exceção do vale transporte, a justiça entende que todos os demais benefícios devem ser mantidos. Já os equipamentos e custos extras devem constar no contrato de trabalho. “A empresa precisa fazer um aditivo, inserindo quais são as responsabilidades de cada parte. A lei não determina que as empresas paguem por custos extras, mas é uma cláusula que deve constar obrigatoriamente no contrato”, explica.

A sócia do escritório Castro Oliveira Advogados, Cyntia Possídio Lima, acredita que o isolamento social apenas acelerou uma transição que vinha se consolidando. “Essa é uma é uma realidade que veio para ficar. A adoção do home office ou teletrabalho só cresceu desde então, devido ao desenvolvimento da tecnologia, fruto de uma era na qual se impera a lógica digital, tornando as relações de trabalho mais fluidas”.

Ela acredita que essa nova tendência no mercado de trabalho está muito conectada com as ambições das novas gerações, que buscam formas diferentes de focar sua energia, perseguindo valores mais presentes no teletrabalho e no coworking. “O mercado de trabalho está cada vez mais voltado às novas gerações, que buscam a felicidade e não mais a estabilidade e a consolidação de modelos preexistentes, considerados ultrapassados”, pontua.

Para a especialista, nem as obrigações impostas para empresas e funcionários devem afastar essa tendência, mesmo quando estivermos em uma realidade pós pandemia. “As imposições são absolutamente razoáveis e não vejo nelas algum obstáculo capaz de afastar a adoção desse regime na prática das relações de trabalho”, finaliza.

 



FONTES

Karolen Gualda Beber - advogada especialista na área do Direito do Trabalho com experiência em contencioso trabalhista, gerência de equipes, coordenação de pessoal, redação de peças processuais, realizações de audiências e sustentações orais. Formada pela Universidade Metodista de Piracicaba e pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela UNIRP (Universidade de São José do Rio Preto). É coordenadora da área trabalhista do escritório Natal & Manssur.

 

Cyntia Possídio Lima - bacharela em Direito pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-graduada em Direito do Trabalho pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia. Pós-Graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET. Mestranda em Direito pela UFBA. Ex-Diretora Geral da Escola Superior de Advocacia da Bahia. Atualmente exerce o cargo de Conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Bahia, para o triênio 2019/2021, e de primeira Vice-Presidente do IBDT - Instituto Bahiano de Direito do Trabalho. É sócia do escritório Castro Oliveira Advogados.

 

Logotipo: A importância deste na hora de registrar a sua marca

 Confira todos os detalhes necessários para fazer a sua

 

É sabido que na hora de criar uma marca ou até antes mesmo desse processo, os empreendedores já pensam em como o design do seu logotipo será, aquele que representará o negócio, que irá transmitir todos os seus valores num simples olhar e que é super importante para criar a identidade visual desejada com o seu público.


PLANEJANDO O LOGOTIPO

O Logotipo é um dos primeiros passos a ser pensado antes de iniciar um negócio, é por meio deste que o público reconhecerá e distinguirá o produto, marca, instituição ou empresa. 

Mas se você está pensando em utilizar objetos que façam relação com o produto vendido ou que são comuns no reconhecimento geral, por exemplo, uma toga para uma empresa que vende cursos, essa não é a melhor escolha, a gente te conta o porquê.


MONTANDO O SEU LOGO

1. As imagens

O logo não é apenas um conjunto de imagens e ou letras, que formam um padrão característico, fixo e peculiar de imagem dessa marca, produto, empresa e afins. Mas, o cartão postal de todo o seu negócio, e que através deste, o seu público consumidor irá se identificar com o seu produto ou serviço. Por exemplo: uma marca pode ter uma logo única que diferencie seu produto ou serviço do seu concorrente, bem como, pode haver vários logotipos para cada produto ou serviço oferecido.

Entretanto, usar imagens sem diferencial ou que identifique seu produto ou serviço, ou seja, comum, não é a melhor opção. Você precisará criar um logotipo que te represente, que seja fantasioso, mas que seja único, selecione cada detalhe que se relacione com o seu propósito, crie a sua própria imagem. Quanto mais diferenciado for o seu logotipo, mais chances de brilhar ele tem.

Pois ao utilizar elementos que sejam comuns a todos, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), sempre pensando na unicidade da sua marca, entende que você não possui um diferencial de outras que utilizam os mesmos elementos, logo você acaba não podendo impedir que estas empreguem as mesma imagens que compõem a sua logo, e o INPI pode indeferir a sua marca.

A orientação é que TODO logotipo tenha um cunho distintivo, ou seja, uma condição fundamental para que a marca possa se distinguir das outras existentes.


2. A construção

A logo por sí só já constitui uma identidade de marca, ela possui os elementos que são considerados primários, secundários e os terciários, assim, para que esse possa ser efetivamente um registro de imagem do negócio.

Primários: o símbolo que representa a marca, a forma única com que o nome é registrado, e a marca;

Secundários: cores, tipografias e organização dos elementos

Terciários: acessórios, grafismos e elementos complementares. Um mascote da marca por exemplo.

Nossa orientação é que o usuário crie logotipos diferentes para que está possa ser identificada pelos consumidores, e de que em nenhum momento possua alguma incapacidade, sugerindo a importância de contratar uma empresa de design com vasta experiencia para que possa criar algo único para o seu negócio e que juntamente com o seu logotipo e propósito possa criar como a marca se comunicará com os diversos públicos e meios de usá-la de forma adequada.

Conta pra nós, ficou com alguma dúvida? Entre em contato com A Capelatto e agende a sua consultoria agora.

 



A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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O direito autoral na comunicação visual

A primeira coisa que precisamos ter em mente é a diferença entre direitos autorais de imagens x direitos de imagem. O primeiro resulta da criatividade, do esforço intelectual do autor da obra (seja ela artística, científica ou literária) e estão previstos na Lei nº 9.610/98.

Já o segundo assegura a proteção à imagem de alguém, inerente a sua personalidade, e é tão importante que está previsto na Constituição Federal do Brasil.

A comunicação visual, seja ela por meio de fotografia, desenhos, ícones, slogans, dentre outros, está ligada aos direitos do autor, logo, devem ser observados os direitos morais e patrimoniais do criador da obra.

O autor tem direito de reivindicar que o seu nome esteja vinculado a sua obra, então, estamos falando dos direitos morais, mas também, poderá receber benefícios econômicos sobre a utilização da sua criação, resultado dos seus direitos patrimoniais.

É bem importante destacar que os direitos morais são irrenunciáveis e inalienáveis, porém, os direitos patrimoniais podem ser cedidos, transferidos e, quando “cai em domínio público”, podem ser explorados, livremente.

No Brasil, os direitos patrimoniais tem duração por toda a vida do autor e perduram por mais 70 anos após a sua morte, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Isso quer dizer que os profissionais da comunicação visual precisam estar atentos para todos esses direitos, porque pior do que publicar obra sem autorização, é o lucro obtido a partir dela.

A inobservância dos direitos autorais pode ter consequências para quem vende, expõe à venda, adquiri, distribui a obra com a finalidade de obter vantagem, lucro direto e indireto, proveito, dentre outras formas de ganho.

O fato de haver banco de imagens na internet não significa que pode ser explorada comercialmente, pelo contrário, muitas vezes têm proteção autoral, por isso, já contamos com os robôs (softwares) que trabalham fazendo uma varredura na rede mundial de computadores, capturando eventuais plágios. Mas isso não se aplica as que estão disponibilizadas gratuitamente.

A Lei de Direito Autoral prevê que as obras de desenho, pintura, gravura, fotografia, ilustração, são intelectualmente protegidas, portanto devemos acender um alerta, quanto ao seu uso, sem autorização. Algumas imagens não estão em domínio público, logo, requerem autorização do autor para usá-las.

O profissional da comunicação visual precisa estar atento diante das  suas criações, porque o conteúdo pode estar infringindo os direitos autorais de alguém, e as consequências cíveis podem não agradar ao seu bolso.

 




Roberta Minuzzo - advogada e graduado em direito pela Universidade Luterana do Brasil. Possui especialização em propriedade intelectual pela (PUCRS) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, além de ter cursado Direito PenaI e Processual Penal no IDC – Instituto de Desenvolvimento Cultural. A especialista em patentes também faz parte da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI) e a Associação dos Criminalistas do Rio Grande do Sul (ACRIERGS).  Recentemente, assumiu o encargo de colunista e conselheira no portal de negócios MD1 Lead, projeto fundado por Franco Scornavacca (o Kiko do KLB) e Francine Pantaleão. Atualmente, mora nos Estados Unidos. É advogada da DMARK REGISTROS DE MARCAS E PATENTES, sócia fundadora da DMARK MONTEIRO, LLC e DMK GESTÃO DE MARCAS E PATENTES. Todas as empresas possuem vasta experiência e sucesso na representação de milhares de pessoas, sejam elas, físicas ou jurídicas, que desejam proteger seu patrimônio intelectual.

https://dmk.group/ 


Guia rápido sobre o marketing empreendedor e sua importância

Além da capacidade de superar os desafios diários, um negócio de sucesso exige competência para adaptar-se às mudanças que acontecem no mercado. Nesse contexto, o marketing empreendedor se apresenta como uma resposta à necessidade do marketing tradicional de se reinventar e obter fontes eficientes e menos onerosas para interação com o público.

O que o torna ainda mais interessante é que o termo não reúne apenas características de publicidade — divulgação de produtos ou serviços — , mas também noções de empreendedorismo. 

Para inteirá-lo sobre essa nova realidade, elaboramos este guia sobre a importância do marketing empreendedor para os negócios de um modo geral. Quer garantir o sucesso das suas estratégias de comunicação? Continue a leitura deste post e confira!


O que é marketing empreendedor?

O marketing empreendedor é um conceito que surgiu diante das dificuldades dos pequenos e microempreendedores em ter acesso às noções e ferramentas do marketing tradicional, desenvolvido sob a perspectiva das grande corporações. 

Esse é um cenário formado por pessoas com necessidade de saber de tudo um pouco — liderança, marketing, gestão etc. Para tanto, recorrem a recursos mais intuitivos, de fácil utilização e, sobretudo, que demandem menos tempo e dinheiro.

O objetivo do marketing empreendedor é auxiliar os pequenos negócios a conquistar seu espaço em um mercado tão competitivo, mesmo com um orçamento limitado e menos recursos disponíveis, se comparados aos grandes players.

As campanhas de comunicação do marketing empreendedor são construídas de modo a destacar os maiores pontos fortes e diferenciais da empresa, enfatizando o seu valor para o cliente. Muito desse trabalho foi facilitado com a popularização da internet — hoje, é possível divulgar a sua marca pelas mais variadas mídias:

  • Facebook;
  • Instagram;
  • YouTube;
  • E-mail marketing
  • LinkedIn, entre outras.

Ao contrário do marketing tradicional, que se inicia com a identificação das carência do mercado, o marketing empreendedor atua primeiramente com a inovação — com uma postura proativa e sem medo de correr riscos. O segredo é usar um conjunto de técnicas assertivas e a criatividade para estabelecer um atendimento de excelência para o público-alvo.

No marketing empreendedor, as ações são planejadas em pequenos passos, baseadas em metas, pessoas e estratégias montadas com metodologias de sucesso. Nesse modelo, o que determina a velocidade de cada procedimento são as exigências dos clientes — algumas vezes, a dinâmica precisará de agilidade, enquanto em outras, será necessário um trabalho de longo prazo.


Quais são os princípios do marketing empreendedor?

O marketing empreendedor está associado a empresas buscam melhorias e atualização de posicionamento. Independentemente de qual seja o plano adotado, existem alguns princípios que abrangem todos os tipos de empreendimentos. A seguir, veja quais são eles.


Ter criatividade e inovação

Criatividade e inovação estão entre os principais pilares do marketing empreendedor. É preciso alinhar as suas campanhas com a linguagem do público-alvo, de modo que elas despertem a curiosidade e atraia as pessoas para um envolvimento mais próximo. 

Outro aspecto relevante para esses quesitos é a importância de saber direcionar as ações de marketing para os canais de comunicação certos, desenvolvendo ações inteligentes e apropriadas para a mídia na qual elas serão direcionadas. Por exemplo, as campanhas projetadas para o Facebook têm uma dinâmica diferente daquelas estruturadas para o Instagram. É fundamental se atentar a esses detalhes.


Atingir potenciais clientes

Um projeto de marketing só pode ser desenvolvido depois que uma empresa determina vários aspectos sobre seu modelo de negócios, sobretudo as estratégias mais eficientes para atingir potenciais clientes. É preciso deixar muito claro quais clientes serão o alvo e quem são os seus concorrentes. 

A partir de uma auto-análise criteriosa, as empresas emergentes são capazes de definir o seu lugar no mercado e estabelecer metas realistas. Isso porque o tipo de negócio que a sua companhia busca afetará diretamente as decisões de marketing. Assim, uma companhia que atua no formato B2B não deve investir em vídeos virais e engraçados no Youtube para atrair clientes profissionais, por exemplo.


Usar a rede de relacionamentos

O marketing por meio de redes de relacionamento nada mais é do que entregar experiências únicas de consumo, a fim de que seus clientes se transformem em verdadeiros embaixadores da marca — uma estratégia de extrema relevância para a prosperidade e sobrevivência de qualquer negócio.

Nesse cenário, a ideia principal é desenvolver ações que ajudem na construção de uma identidade para a marca, criando uma percepção de como ela contribui para a vida das pessoas. E a melhor forma de desenvolver esse objetivo é proporcionando boas experiências de consumo. 


Oferecer serviços excepcionais

Nada melhor para promover uma marca do que oferecer serviços excepcionais. Afinal, não adianta ter os melhores recursos de marketing e levar conteúdo de valor à sua audiência, se os produtos ou serviços não refletem a qualidade prometida. Lembre-se de que, em um mercado tão competitivo, os mínimos detalhes podem fazer toda a diferença na fidelização de um consumidor, e o atendimento de qualidade é uma peça-chave para obter sucesso nessa missão.

Quais são os cases de sucesso de empresas que apostaram no marketing empreendedor?


Hubspot

A Hubspot é uma plataforma que ajuda os negócios pelo mundo todo a desenvolverem estratégias de marketing. Fundada em 2006, a empresa oferece recursos valiosos para gerar leads no seu mercado-alvo com ferramentas online.

Dentre as vantagens oferecidas, vale destacar a criação do Website Grader, que fornece uma análise de um site com base em seus recursos de desempenho, SEO e segurança — ou seja, uma espécie de assessoria gratuita para que os empreendimentos tenham uma visão da variedade e qualidade dos serviços que eles fornecem ao seu público.


Paytrail

A Paytrail é uma startup finlandesa que tem como objetivo ajudar os clientes a controlar, de forma eficiente, os seus processos de compra. Para isso, ela trabalha com soluções de software baseadas em nuvem.

O segredo do sucesso do marketing de entrada desenvolvido pela Paytrail está na escolha das ferramentas certas. Oferecer conteúdo de alta qualidade é um ponto essencial para que suas ações sejam bem-sucedidas. Contudo, se você não conseguir distribuí-lo nos canais certos e acompanhá-lo, não será possível medir os resultados e verificar a sua efetividade.

Isso foi exatamente o que aconteceu com a Paytrail: apesar de contar com boas ferramentas, havia um problema de comunicação. Somente depois de alinhar o seu conjunto, foi possível automatizar as estratégias de marketing e expandir o negócio.


Buffer

O salto do Buffer em direção ao marketing empreendedor teve início quando seus fundadores perceberam que podiam transformar a organização por meio das mídias sociais, implementando um programa dedicado ao desenvolvimento de conteúdo e aliado à criação de uma estratégia coesa.

A execução da ideia começou em parceria com publicações influentes e na oferta de postagens de convidados, o que transformou a empresa em uma referência de credibilidade para o seu público. Isso, graças às postagens de blogs convidados, que foram muito compartilhadas em todas as mídias sociais — e especialmente no Twitter.


Warby Parker

A Warby Parker é uma empresa de design de óculos que provou existir uma maneira mais eficiente de crescimento, conseguindo um aumento de 500% nas vendas de seus produtos em um único ano, sem ter gastos com marketing e publicidade durante o seu lançamento.

Para tanto, a marca — que desejava atingir o mundo da elite da moda — começou a publicar o seu conteúdo editorial em revistas de destaque, como Vogue e GQ. Em poucas semanas, foi gerada uma lista de espera de 20.000 pessoas para seus produtos.


Scriver

A Scrive é uma startup sueca que fornece serviços de dados de assinatura eletrônica premium para clientes em 21 países. Seu sucesso de marketing empreendedor foi alcançado depois que ela enxergou a necessidade de manter as coisas simples, criando uma estratégia que eliminasse a necessidade de atender aos requisitos complexos de seus clientes em potencial.

Ao otimizar seus processos e fluxos de trabalho, a Scrive conseguiu fornecer a seus clientes as informações corretas para orientá-los na direção certa. Além da simplificação de seus processos, essa metodologia também ofereceu uma imagem mais clara da jornada dos seus clientes, influenciando na obtenção de resultados positivos.

Como o mercado reage a empresas que investem em marketing?

Empresas que valorizam o planejamento de marketing têm plena consciência do quão relevante as interações bem executadas são para os resultados do seu negócio e posicionamento da marca no mercado. 

O perfil do consumidor está em um processo de constante evolução. Com isso, quanto mais modernos forem os recursos à disposição da empresa e mais flexíveis as metodologias aplicadas às suas campanhas, maiores serão as chances de se manter alinhado com as expectativas da sua audiência e o potencial de crescimento

A cultura do marketing empreendedor se baseia, acima de tudo, em uma comunicação mais simples, intuitiva e próxima ao cliente, que está sempre em busca de recursos inovadores. Por esse motivo, é de grande importância investir em conhecimento e acompanhar as mudanças do mercado — isso vai auxiliá-lo a aplicar melhorias no seu negócio de forma bem-sucedida. Afinal, as ações de marketing devem refletir as circunstâncias reais do cenário enfrentado pela empresa.

 

 


Georgia Roncon - Empresária e empreendedora com mais de 13 anos de experiência em gerenciamento comercial, marketing, desenvolvimento de equipes, criação de produtos e implementação de cultura organizacional e inovação, atualmente é Co- Founder do ECQ Lifelong Learning. É formada em Letras Inglês e possui MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV. Apaixonada por educação, marketing e tecnologias é  co- fundadora da AGE GROUP, que atua em seguimentos como:  Turismo, Investimentos e com Educação em Inovação e Tecnologia com o ECQ Lifelong Learning, que opera tanto no Brasil e nos EUA.

 

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